Regionalização econômica

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REGIONALIZAÇÃO ECONÔMICA

PAÍSES E COMÉRCIO INTERNACIONAL

Há dois conjuntos de países no comércio internacional:

Países do norte: participam com 75% desse comércio

Países do sul: detém 25% do comércio

PAÍSES E COMÉRCIO INTERNACIONAL

55% entre os países ricos

9% entre países pobres

20% vão dos ricos para os pobres

16% dos pobres para os ricos

De 100% das mercadorias comercializadas no mundo

DESIGUAL PARTICIPAÇÃO... FMI e Banco Mundial: peças-chave na condução de

uma política econômica mundial, reproduz hierarquia que tem como centro o G8, é criticado por movimentos “antiglobalização”, pois decidem as políticas econômicas globais sem transparência.

G5:são países como Brasil, México, Índia, África do Sul e China, querem maior participação nas negociações comerciais.

FMI e B. Mundial: liderados pelos EUA através de acordos como Bretton Woods, que passou a ser o novo lastro da economia mundial através do dólar, trazendo sucesso econômico aos países ricos e aumentando a dívida externa da América Latina.

PARTICIPAÇÃO NO COMÉRCIO INTERNACIONAL

Os EUA, Alemanha e Japão são países cujo comércio corresponde a 23% das exportações e 27,5 das importações mundiais.

China: modelo ZEE, continua fabricando quinquilharias, mas a BYD é a 2ª maior fabricante de baterias para celulares, abastece a Motorola e a Nokia. Mão de obra barata, baixos salários, partido único..., por outro lado meio milhão de cientistas e engenheiros..., tem a seu lado os EUA, tudo isso resultou numa participação de 3,3% para 6% na economia mundial.

PARTICIPAÇÃO NO COMÉRCIO INTERNACIONAL

Os produtos que apresentam maior valor comercial são os manufaturados- comercializados pelas nações ricas, levam inúmeras vantagens àqueles países cujo valor é menor.

Assim a DIT determina condição diferenciada de cada país no comércio mundial. Não é o volume de mercadorias negociadas que determina a condição de um país no comércio mundial, mas o valor que suas mercadorias adquirem no MI.

Porto de Itaqui (MA) x Porto de Roterdã

GASBOL- GASODUTO Via de transporte de gás entre Bolívia e Brasil, com 3 150Km de

extensão. Inicia-se em Santa Cruz de La Sierra e segue até Campinas, onde se divide em dois dutos. Atravessa o MS, SP, PR, SC e RS.

Utilizado em usinas termelétricas, combustível veicular e residencial, matéria-prima nas indústrias petroquímicas e de fertilizantes, nas siderúrgicas para a redução do ferro.

A Alemanha recebe gás da Sibéria e os EUA dos campos do Canadá e do México.

GASBOL- GASODUTO Na Bolívia a maior parte desse gasoduto se localiza

em comunidades indígenas, onde já há impactos: migração de trabalhadores, conflitos fundiários, intensificação do desmatamento. As empresas e o Estado além de desconsiderar as comunidades locais, afetam também os diferentes biomas das regiões por onde passam.

BIOMAS- Grandes formações de fauna e flora, determinada pelo clima ( radiação solar, temperatura e pluviosidade), topografia, solo, recursos hídricos e ação humana.

BIOMAS BRASILEIROS

Observe no mapa quais são os biomas atravessados pelo gasoduto.

ANAMORFOSE

É uma representação cartográfica em que a forma dos países aparece distorcida, pois o objetivo é mostrar a intensidade de determinado fenômeno estatístico.

REDEFINIÇÃO DAS FRONTEIRAS DO CAPITAL

Descentralização relativa: IBM- 13 unidades - 7 (EUA) + 6 (Europa).

Setores industriais com mão de obra em grande quantidade e pouco qualificada, como calçados e brinquedos: descentralizam a sua produção pelo mundo.

Estado = agente facilitador, porque a estabilidade econômica, a infraestrutura, a matéria prima de baixo custo, isenção de impostos ... são atraentes às transnacionais.

Países que conseguiram industrializar-se no pós - 2ª Guerra: Brasil, Argentina, México, África do Sul, Egito, Índia, Coreia do Sul, Malásia, Cingapura e Taiwan. Investimento do Estado = rompimento com a antiga DIT.

A indústria “descentralizada” pelo norte industrializado é de tecnologia convencional, algumas poluentes.

Rearranjos: servem aos interesses de organismos supranacionais.

INDÚSTRIA X SUBDESENVOLVIDOS

BLOCOS ECONÔMICOS Organização formada por um grupo de países cujo objetivo é

facilitar o comércio de mercado entre as empresas transnacionais, que visam favorecer a sua produção.

Ex: MERCOSUL x McDonald’s = proporciona a livre circulação de mercadorias, o que leva a redução de custos pela empresa .

Transnacionais: vistas pelo Estado como pessoas jurídicas e como “qualquer outra pessoa”, o Estado não pode negar proteção.

A formação desses blocos data de 1950, intensificando-se após os anos de 1990, como estratégia de sobrevivência ao mundo globalizado, onde as grandes corporações, como Nike, Dupont, Sony, Exxon, estão em busca de maior rentabilidade.

BLOCOS ECONÔMICOS

ZONA DE LIVRE COMÉRCIO

NAFTA - MÉXICO, EUA E CANADÁ:

livre circulação de mercadorias redução de tarifas alfandegárias NÃO há livre circulação de pessoas Entrou em vigor em 1994, está aberto para a formação da ALCA. Até

2010 talvez sejam suprimidas totalmente as barreiras alfandegárias entre esses países, onde mercadorias e dinheiro deverão circular livremente.

ZONA DE LIVRE COMÉRCIO APEC - Cooperação econômica da Ásia e do Pacífico, é outro exemplo

de ZLC que engloba 22 economias asiáticas, das Américas e da Oceania, caso se concretize, será o maior bloco = 1/3 da população mundial. Os caracteres são os mesmos do NAFTA:

livre circulação de mercadorias redução de tarifas alfandegárias NÃO há livre circulação de pessoas

ALCA - Área de Livre Comércio das Américas, que tem como um dos seus objetivos agregar os 33 países do continente americano, com exceção de Cuba. É nos mesmos moldes do APEC/NAFTA, visa a livre circulação de mercadorias, mas não de pessoas e nem criação de um parlamento e uma moeda comum como ocorreu com a U.E. Estava previsto para iniciar em 2006, divergências alfandegárias e protecionistas, adiaram o começo.

UNIÃO ADUANEIRA MERCOSUL -

Países membros: Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai Países associados: Chile, Bolívia, Peru, Colômbia e Equador Venezuela: está em processo de adesão e se tornará membro

efetivo quando entrar em vigor o Protocolo de adesão ao MERCOSUL

A União Aduaneira segue padrões diferentes da ZLC: Zona de livre comércio sem cobrança de tarifas alfandegárias TEC(taxa externa comum) no MERCOSUL de países que não

fazem parte da integração econômica Abertura na concorrência pública Moeda Única

MERCADO COMUM

UNIÃO EUROPEIA –

Livre circulação de mercadorias Livre circulação de pessoas e capital A constituição da UE, é feita pelo tratado

de Lisboa Equalização Econômica Tem 27 membros Moeda Única, Euro Quem não aderiu ao Euro: Reino Unido, Suécia e Dinamarca

UNIÃO EUROPEIA

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