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RELATÓRIO DE GESTÃO TEMÁTICO
AÇÕES DE 2012
DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES
Presidenta da República
DILMA VANA ROUSSEFF
Ministro de Estado dos Transportes
PAULO SÉRGIO PASSOS
____________________________________________________________________________
Diretor Geral do DNIT
JORGE ERNESTO PINTO FRAXE
Diretor Executivo TARCÍSIO GOMES DE FREITAS
Diretor de Infraestrutura Rodoviária ROGER DA SILVA PÊGAS
Diretor de Infraestrutura Aquaviária ADÃO MAGNUS MARCONDES PROENÇA
Diretor de Infraestrutura Ferroviária MÁRIO DIRANI
Diretor de Administração e Finanças PAULO DE TARSO CANCELA CAMPOLINA DE OLIVEIRA
Diretor de Planejamento e Pesquisa JOSÉ FLORENTINO CAIXETA
Coordenador Geral de Planejamento e Programação de Investimentos ADAILTON CARDOSO DIAS
Coordenador de Avaliação de Viabilidade e Desempenho SIDNEY BOARETTO DA SILVA
Coordenadora de Programação e Investimentos FERNANDA GIMENEZES MACHADO FAE
Coordenador de Planejamento OLÍMPIO LUIZ PACHECO DE MORAES
____________________________________________________________________________
Organização e Texto
ALLAN MELO RIBEIRO
CAMILA BELLAGUARDA DA COSTA DE CARVALHO
CRISTIANE MESQUITA DOS SANTOS SANDOVAL
GIORDANO CAMPOS BAZZO
IANA BELLI REIS SILVA
RODRIGO CARDOSO PARANHOS
ROSICLER VON BORSTEL DA SILVA
Créditos das Imagens:
As imagens utilizadas neste relatório foram
produzidas pelo DNIT e pelo Programa de
Aceleração do Crescimento – PAC.
©2013. DNIT – Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes.
Qualquer parte desta obra poderá ser reproduzida, desde que citada a fonte.
Diretoria de Planejamento e Pesquisa – DPP.
Coordenação Geral de Planejamento e Programação de Investimentos –
CGPLAN/DPP.
SAN – Setor de Autarquias Norte
Quadra 3 – Lote A
Edifício Núcleo dos Transportes
70.040-902 – Brasília-DF
Tel.: 61 3315-4000
Fax: (61) 3315-4050
http://www.dnit.gov.br
E-mail: ouvidoria@dnit.gov.br
SUMÁRIO
Mensagem do Diretor Geral _______________________________________ 7
Apresentação _________________________________________________ 11
O DNIT ______________________________________________________ 12
SNV- Sistema Nacional de Viação _________________________________ 13
Painel Estratégico _____________________________________________ 16
DNIT em Números _____________________________________________ 18
Sede e suas Superintendências ___________________________________ 19
Força de Trabalho _____________________________________________ 20
Rodovias – Malha Federal _______________________________________ 21
Gestão Orçamentária ___________________________________________ 22
Evolução Orçamentária _________________________________________ 23
Dotação Orçamentária __________________________________________ 24
Execução Orçamentária _________________________________________ 25
Programa de Aceleração do Crescimento - PAC ______________________ 26
O PAC ______________________________________________________ 27
Principais Ações de Infraestrutura Rodoviária ________________________ 28
Região Norte _________________________________________________ 30
Região Nordeste ______________________________________________ 36
Região Sudeste _______________________________________________ 45
Região Sul ___________________________________________________ 54
Região Centro-Oeste ___________________________________________ 60
Manutenção da Malha Rodoviária Federal ___________________________ 65
Operações Rodoviárias e Segurança _______________________________ 67
BR Legal - Programa Nacional de Segurança e Sinalização Rodoviária ____ 69
PNP - Plano Nacional de Pesagem ________________________________ 72
Principais Ações de Infraestrutura Ferroviária ________________________ 75
Principais Ações de Infraestrutura Aquaviária ________________________ 78
Planejamento e Pesquisa ________________________________________ 81
Plano de Avaliação Socioeconômica de Projetos - PAS ________________ 82
Geotecnologias Aplicadas _______________________________________ 83
Sistema de Gerência de Pavimentos - SGP__________________________ 93
Condição da Malha Rodoviária Federal _____________________________ 94
Registro em Vídeo _____________________________________________ 95
Highway Development and Management – HDM - 4 ___________________ 96
SGO – Mobile – Sistema de Gerenciamento de Obras de Arte Especiais ___ 99
Plano Nacional de Contagem de Tráfego - PNCT ____________________ 100
Estudos e Projetos ____________________________________________ 103
Sustentabilidade Ambiental _____________________________________ 106
Sistema de Custos Referenciais de Obras - SICRO __________________ 108
Boletim Eletrônico de Medição - BEM _____________________________ 110
Instituto de Pesquisas Rodoviárias - IPR ___________________________ 111
Ciclo de Desenvolvimento ______________________________________ 112
Pesquisas e Estudos Realizados pelo IPR _________________________ 113
Ensaios e Testes Laboratoriais __________________________________ 115
Ações Institucionais ___________________________________________ 116
Turnover de Servidores ________________________________________ 117
Concurso Público _____________________________________________ 119
Sistema de Correição __________________________________________ 120
Tecnologia da Informação ______________________________________ 122
Modernização Tecnológica______________________________________ 123
Principais Parceiros do DNIT ____________________________________ 125
7
MENSAGEM DO DIRETOR GERAL
Inovação – esta é a palavra que melhor define o processo em curso no DNIT,
Autarquia vinculada ao Ministério dos Transportes que está implantando na
administração pública novos modelos de gestão em busca de mais eficiência na
oferta de serviços aos cidadãos brasileiros. Com base nestas novas práticas, ao
longo de 2012 o DNIT executou R$ 9,9 bilhões em obras e serviços na
infraestrutura rodoviária, aquaviária e ferroviária. O DNIT lançou, em 2012, a
maior quantidade de licitações de manutenção estruturada da malha rodoviária
já registrada, executou o maior percentual do orçamento em relação à carteira
de contratos e construiu as bases daquela que será a maior carteira de obras da
Autarquia. Praticamente toda a malha federal sob sua responsabilidade – 55.000
km – possui contratos de manutenção.
Uma importante inovação em 2012 foi a migração dos procedimentos licitatórios
de serviços de engenharia das concorrências ou tomadas de preços, do tipo
técnica e preço, para o Pregão Eletrônico, diminuindo o tempo de processamento
externo da licitação em pelo menos 70%. O DNIT já realizou pregões com
duração da fase externa de 11 dias.
Desde agosto de 2012, a Autarquia começou a utilizar uma nova modalidade de
licitação – O Regime Diferenciado de Contratações – RDC – para obras do
Programa de Aceleração do Crescimento - PAC e tornou-se referência na
administração federal nesta área. Até o final do ano publicou 742 processos
licitatórios por esta modalidade, alcançando uma redução de tempo de pelo
menos 50% em relação às modalidades ‘concorrência’ e ‘tomada de preços’ e
uma substancial economia de recursos públicos. Com essa experiência, a
Autarquia foi pioneira na realização do RDC Eletrônico, que aumenta a
competitividade nas licitações, possibilitando a participação de empresas de todo
o país.
8
O DNIT está reestruturando os seus processos de gestão, buscando o
gerenciamento e a operação baseados em Tecnologia da Informação em tempo
real. Neste sentido, o Sistema de Gestão de Documentos Técnicos – SIGTEC é
uma iniciativa estratégica que está sendo implantada para dar maior celeridade
ao processo de análise dos estudos e projetos contratados pela Autarquia. Este
sistema permite controlar a documentação de engenharia proveniente das
empresas projetistas, composta por desenhos de engenharia (formato CAD),
planilhas eletrônicas, relatórios, memoriais descritivos, dentre outros.
Também foi alterada configuração dos contratos de supervisão firmados pelo
DNIT, que agora têm os pagamentos vinculados ao andamento da obra, impondo
a participação efetiva do contratado na solução dos problemas verificados na
execução do empreendimento. A Autarquia passou a notificar e punir as
empresas projetistas por atrasos de entrega ou por erros de projeto, e a exigir
seguros de risco de engenharia e de “performance” aos contratados,
compartilhando os riscos que antes eram assumidos exclusivamente pela
administração pública.
Depois de dois anos de contratação das barreiras eletrônicas, o ano de 2012
marcou a efetiva operacionalização do Programa Nacional de Controle de
Velocidade – PNCV, quando o DNIT passou a realizar o processamento das
infrações de trânsito. Com o PNCV, serão 2.700 equipamentos eletrônicos
instalados até dezembro de 2013, em todos os Estados e no Distrito Federal.
Em 2012 foi lançado o Plano Nacional de Segurança e Sinalização Rodoviária,
o BR Legal, que será implantado a partir de 2013 em todas as rodovias federais
sob a jurisdição do DNIT. O investimento programado é de R$ 4,2 bilhões.
Também foi lançado, em 2012, o Plano Nacional de Contagem de Tráfego, que
consiste em uma etapa fundamental do processo de planejamento de ações
estratégicas para ampliação, adequação e segurança da infraestrutura. A
contagem de tráfego será realizada no período de 2013 a 2015.
9
O ano de 2012 marcou a realização de vistorias técnicas em mais de 5.000 Obras
de Arte Especiais (pontes, viadutos e pontilhões). Pela primeira vez, o DNIT
conta com dados em 3D para subsidiar a elaboração dos estudos e projetos.
Aerofotogrametria e modelos digitais de terreno fornecem dados de mais de
10.000 km de rodovias.
Em paralelo à execução das obras, o DNIT realiza a gestão ambiental dos
empreendimentos, que tem sido reconhecida por sua excelência. A Gestão
Ambiental da BR-448, no Rio Grande do Sul/RS, por exemplo, recebeu o Prêmio
Top de Sustentabilidade com o projeto “A semente que plantamos, os frutos que
colhemos”.
Na área ferroviária, com a conclusão das obras de rebaixamento da linha férrea
de Maringá/PR e a transposição sobre a linha férrea em Campos Altos/MG,
foram promovidas adequações no fluxo de trens em áreas urbanas o que
possibilitou a redução do risco de acidentes.
Para beneficiar o transporte hidroviário, em 2012 foram executadas ações
visando garantir a navegabilidade em mais de seis mil quilômetros das hidrovias
federais. Destacam-se as obras de dragagem pontual no rio Taquari (corredor
do MERCOSUL), dragagem no tramo norte do rio Paraguai, bem como a
sinalização nos trechos I a IV do rio Paraná. Foram concluídos cinco terminais
hidroviários na região amazônica, de grande alcance socioeconômico uma vez
que esses empreendimentos permitem a circulação regional da população,
melhoram o transporte de mercadorias e promovem melhorias na qualidade de
vida.
Todas as ações em prol da infraestrutura nacional são realizadas de forma
transparente. O DNIT publica em seu site a ata das reuniões da Diretoria
contendo as decisões sobre as ações que serão executadas em todo o país. A
Autarquia foi a primeira da Administração a disponibilizar em seu site, para
10
consulta de qualquer cidadão, o Boletim Eletrônico de Medição – BEM, que
mostra a execução física e financeira de uma obra.
As inovações nos procedimentos são acompanhadas por uma política de
recursos humanos que busca valorizar a qualificação dos servidores, a exemplo
dos convênios firmados com instituições conhecidas no Brasil e no exterior,
como a Fundação Getúlio Vargas - FGV, para realização de cursos de
especialização, MBA, mestrado e doutorado. No ano de 2012, foi autorizado o
concurso para 1.200 novos servidores. O ano também marcou a regulamentação
da Portaria nº 240/2012, que estabelece os critérios para a progressão funcional
e promoção nas carreiras da Autarquia.
Com essas iniciativas em busca de maior eficiência, o DNIT pavimenta caminhos
seguros rumo à vanguarda da administração pública.
JORGE ERNESTO PINTO FRAXE
Diretor Geral do DNIT
11
APRESENTAÇÃO
O DNIT é uma Autarquia, vinculada ao Ministério dos Transportes, que tem por
finalidade implementar as políticas de infraestrutura do Sistema Federal de
Viação, as quais compreendem a construção de novas vias, manutenção,
adequação de capacidade e operação das vias existentes.
Os significativos avanços realizados na política de transporte do país, ao longo
dos últimos anos, refletem a determinação do DNIT em executar as ações de
infraestrutura de transporte contribuindo para o melhor escoamento da produção
e crescimento da economia brasileira.
Para execução das obras e serviços sob sua competência, priorizados pelo
Programa de Aceleração do Crescimento - PAC, o Departamento utiliza-se de
contratações de empresas especializadas, via processo licitatório, ou formaliza
convênios e/ou termos de cooperação com entes públicos das esferas federal,
distrital, estadual e municipal.
O andamento dessas contratações pode ser monitorado e fiscalizado por todos
os brasileiros, por meio do Boletim Eletrônico de Medição – BEM, publicado no
sítio do DNIT.
No exercício de 2012, importantes resultados foram obtidos pela Entidade na
execução dessas ações. Tais resultados são frutos da reformulação da gestão
do Departamento que priorizou a competência técnica dos seus profissionais,
otimizou processos internos e proveu melhor infraestrutura de TI.
Assim, este Relatório de Gestão Temático tem como objetivo apresentar as
principais ações executadas ao longo de 2012, bem como as iniciativas definidas
pelo Departamento que traduzem o seu compromisso pela busca incessante
para a racionalização de processos, otimização dos gastos públicos e melhoria
contínua da qualidade das obras e serviços ofertados à sociedade brasileira.
12
O DNIT
O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes - DNIT é uma
Autarquia Federal vinculada ao Ministério dos Transportes, criada pela Lei nº
10.233, de 5 de junho de 2001. A legislação reestruturou o sistema de
transportes rodoviário, aquaviário e ferroviário do Brasil, extinguindo o antigo
Departamento Nacional de Estradas de Rodagem - DNER. A sede do DNIT é em
Brasília, no Distrito Federal. Atualmente, possui 23 unidades administrativas
regionais – as superintendências.
A Autarquia tem por objetivo implementar a política de infraestrutura do Sistema
Federal de Viação, compreendendo sua operação, manutenção, restauração ou
reposição, adequação de capacidade e ampliação mediante construção de
novas vias e terminais. Os recursos para a execução das obras são da União.
Ou seja, o órgão é gestor e executor, sob a jurisdição do Ministério dos
Transportes, das vias navegáveis, ferrovias e rodovias federais, instalações de
vias de transbordo e de interface intermodal e instalações portuárias fluviais e
lacustres.
Além disso, o DNIT, é a Entidade da União competente para exercer as
atribuições elencadas no art. 21 do Código de Trânsito Brasileiro: nas rodovias
federais, ele é responsável pela aplicação de multas por excesso de peso e ou
de velocidade, por meio dos postos de pesagem e das lombadas eletrônicas.
O DNIT é administrado pelo diretor geral e por mais seis diretores setoriais
nomeados pelo Presidente da República, que integram a Diretoria Colegiada. As
deliberações ocorrem por meio desta Diretoria e do Conselho Administrativo, que
é composto por seis membros: secretário executivo do Ministério dos
Transportes, diretor geral do DNIT, dois representantes do Ministério dos
Transportes, um representante do Ministério do Planejamento, Orçamento e
Gestão e um representante do Ministério da Fazenda.
13
SNV- SISTEMA NACIONAL DE VIAÇÃO
O primeiro fato marcante do sistema de transportes do Brasil colônia foi a
abertura dos portos em 1808. A organização de transporte nesse período se
dava de modo eminentemente empírico objetivando a expansão de território.
A necessidade de organização da malha viária brasileira surgiu com o Império
priorizando a integração territorial por meio de ferrovias e hidrovias, acarretando
em iniciativas isoladas para a organização da malha viária brasileira (Plano
Rebelo 1838, Plano Moraes 1869, entre outros). Já com o advento da República,
foi elaborado o Plano da Comissão de 1890, nos modais ferroviário e fluvial.
O Plano Geral Nacional de Viação de 1934, criado no Governo Getúlio Vargas,
foi o primeiro projeto nacional para os transportes aprovado oficialmente de
natureza multimodal.
No ano de 1937, foi criado o Departamento Nacional de Estradas e Rodagens -
DNER, responsável pela criação do Plano Rodoviário Nacional – PRN (1944),
que pretendia ligar o país de norte a sul e cortá-lo em outras direções.
Já em 1956, no Governo Juscelino Kubitscheck, foi promulgada lei com as
relações descritivas de um Plano Rodoviário Nacional e de Plano Ferroviário
Nacional.
Em 1964, o governo militar instituiu o Plano Nacional de Viação – PNV, com as
prioridades de integração do país a partir de Brasília e com a garantia do
escoamento da produção. Através da Lei nº 5917/1973, foi concebido e aprovado
um novo PNV. Nele estão conceituados os sistemas nacionais rodoviários,
ferroviários, aquaviários, portuários e aeroviários.
A Lei nº 12.379/2011 instituiu o Sistema Nacional de Viação – SNV.
14
ABRANGÊNCIA DO SNV
O SNV representa o entendimento quanto à infraestrutura de transportes
necessária para satisfazer as demandas nacionais de circulação de cargas e
passageiros para fins de escoamento de produção, turismo, segurança nacional,
entre outras.
Esse entendimento foi uma evolução de conceitos periodicamente aferidos e
adaptados por verificações empíricas dos planos anteriores.
Visa o atendimento prioritário ao tráfego internacional, inter-regional e
interestadual (grandes eixos), não necessariamente federais, mas determinadas
prioritariamente, segundo estudos globais de classificação funcional.
0
20.000
40.000
60.000
80.000
100.000
120.000
Rodoviário Ferroviário Hidroviário
119.701
56.044
41.795
77.529
06.800
Malha Viária
Malha Viária Total Sob Responsabilidade do DNIT
Fonte
: S
NV
2012
.
15
A malha rodoviária federal inclui as rodovias planejadas, não pavimentadas e
pavimentadas, sendo que sob responsabilidade do DNIT está a malha rodoviária
federal, excetuando, a rede concedida, delegada, planejada e estadual
coincidente.
No que tange o sistema ferroviário é de competência desta Autarquia os conflitos
urbanos: anéis, contornos e ramais ferroviários.
O Brasil totaliza 220 portos, os quais estão sob responsabilidade da Secretaria
Especial de Portos da Presidência da República e, conta ainda com 410
aeródromos.
0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
Portuário Aeroviário
220
410
Malha Viária
Fonte
: S
NV
2012
.
16
PAINEL ESTRATÉGICO
A estratégia de uma organização pública descreve como ela pretende criar valor
para os cidadãos. A formulação e a execução da estratégia devem tratar
explicitamente da mobilização e alinhamento dos ativos intangíveis.
O DNIT adotou o modelo do Balanced Scorecard para definir a estratégia de
criação de valor, definindo indicadores estratégicos em três perspectivas
(resultados, foco de atuação e organização interna). As relações causa e efeito
entre os componentes da estratégia são representadas graficamente por meio
de um mapa estratégico, proporcionando maior foco aos gestores.
Foram estabelecidos 20 (vinte) objetivos estratégicos e 44 (quarenta e quatro)
iniciativas que contribuirão para o aprimoramento dos processos operacionais,
gerando resultados já no curto prazo.
O desenvolvimento de competências humanas e o alinhamento da capacidade
do capital humano nas funções estratégicas, as aplicações estratégicas de
Tecnologia da Informação, a cultura, o alinhamento e o trabalho em equipe
contribuirão para o desenvolvimento dos temas estratégicos. A excelência na
gestão operacional tem conexão direta com os temas das outras perspectivas,
notadamente, com o foco de atuação.
A tecnologia da informação desempenhará papel crítico na melhoria operacional.
Processos repetitivos e intensivos de trabalho estão sendo automatizados, de
modo a prover qualidade e possibilitar menores prazos de processamento.
17
Destaque para a base do mapa estratégico, que diz respeito à organização
interna.
18
DNIT EM NÚMEROS
19
SEDE E SUAS SUPERINTENDÊNCIAS
23
Superintendências
Regionais
54
Terminais
Portuários
122
Unidades Locais
SEDE
Brasília-DF
8
Administrações
Hidroviárias
20
FORÇA DE TRABALHO
Fonte: DW – SIAPE.
0
500
1.000
1.500
2.000
2.500
3.000
3.500
4.000
4.500
5.000
Autorizada Efetiva
4.740
2.497
Quadro Pessoal
0 50 100 150 200 250 300 350 400
SEDE
AM/RR
CE
BA
RJ
PR
MT
PB
MA
ES
MS
SE
TO
3849392
14383
6477
217298
43109111
7088
5653
66101
575358
4027
8628
Servidores Ativos por UFF
onte
: D
W –
SIA
PE
.
21
RODOVIAS – MALHA FEDERAL
0,0%
10,0%
20,0%
30,0%
40,0%
50,0%
60,0%
Pavimentada Não Pavimentada Planejada
54,2%
10,5%
35,3%
Fonte
:S
NV
2012.
-500,0
1.500,0
3.500,0
5.500,0
7.500,0
9.500,0
11.500,0
RO AC AM RR PA AP TO MA PI CE RN PB PE AL SE BA MG ES RJ SP PR SC RS MT MS GO DF
Não Pavimentada e Pavimentada (km)
Não Pavimentada Pavimentada
Fonte: SNV 2012.
22
GESTÃO ORÇAMENTÁRIA
A programação orçamentária do DNIT, desde o ano de 2008 (para a Proposta
Orçamentária de 2009), é elaborada seguindo um cronograma publicado anualmente
no DOU, por recomendação da Controladora Geral da União. O referido cronograma
estabelece prazos para elaboração da programação orçamentária, de acordo com as
etapas a seguir descritas:
Etapa I: Consiste no envio das propostas das Superintendências Regionais do DNIT à
Coordenação-Geral de Planejamento e Programação de Investimentos/CGPLAN/DPP;
Etapa II: Consolidação das propostas das Superintendências Regionais do DNIT pela
CGPLAN/DPP e Diretorias Setoriais;
Etapa III: Encaminhamento da proposta consolidada, em sequência, à Diretoria
Colegiada e ao Ministério dos Transportes;
Etapa IV: Readequação da proposta ao limite orçamentário definido pelo Ministério dos
Transportes, com submissão à Diretoria Colegiada, ao Conselho de Administração e ao
Ministério dos Transportes; e
Etapa V: Encaminhamento da proposta adequada ao limite ao Ministério dos
Transportes para elaboração do PLOA.
Para a elaboração orçamentária do DNIT são realizadas duas programações: uma
contendo as reais necessidades levantadas pelas áreas técnicas da Autarquia, incluindo
as 23 Superintendências Regionais, e outra adequada ao referencial monetário (limite)
estabelecido pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão e repassado pelo
Ministério dos Transportes.
23
Para o ano de 2012, a Dotação Inicial do DNIT foi de R$ 15,41 bilhões, e a Dotação
Atualizada (lei mais créditos adicionais) foi de R$ 20,39 bilhões, representando um
aumento significativo de R$ 4,98 bilhões ou 32,30%. Porém, quase a totalidade desse
acréscimo refere-se aos créditos abertos por meio da Medida Provisória nº. 598, de 27
de dezembro de 2012, no valor de R$ 4,78 bilhões, ou 96,02% de toda a dotação de
crédito aberta e reaberta em 2012.
EVOLUÇÃO ORÇAMENTÁRIA
0,00
2,00
4,00
6,00
8,00
10,00
12,00
14,00
16,00
1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
3
4 3
7
8
5
7 7
10 10
12
14
16 15
Bilh
ões
Fonte: SIAFI Gerencial.
24
DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA
0,00
2.000,00
4.000,00
6.000,00
8.000,00
10.000,00
12.000,00
14.000,00
16.000,00
18.000,00
20.000,00
TransporteFerroviário
TransporteHidroviário
TransporteRodoviário
363
Milhões
409
Milhões
18.090
Bilhões
Fonte: SIAFI Gerencial.
25
EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA
O Plano Plurianual - PPA organiza os principais programas, objetivos, metas e
iniciativas da Administração Pública Federal para o período de quatro anos e
orienta os demais planos e programas nacionais, regionais e setoriais.
Dessa forma, o PPA é instrumento mediador entre o planejamento de longo
prazo e os orçamentos anuais que consolidam a alocação dos recursos públicos
a cada exercício.
Em infraestrutura de transportes, no que tange aos programas temáticos:
rodoviário, ferroviário e aquaviário, foram executados R$ 9,0 bilhões. Sendo
ainda investido em programas de gestão um montante de R$ 1,1 bilhão.
A execução orçamentária para os programas temáticos atingiu R$ 3,60 bilhões
que acrescido da execução de RAP de R$ 5, 4 bilhões demonstra que o DNIT
executou, em 2012, R$ 9,0 bilhões.
1
10
100
1.000
10.000
100.000
Empenhado Liquidado Pago
11.467
3.561 3.533
61,12
21,29 21,29
95,93
19,37 19,37
Execução Financeira dos Programas (R$ em milhões)
Rodoviário Ferroviário Aquaviário
Fon
te: S
IAFI
Ger
enci
al.
26
PROGRAMA DE ACELERAÇÃO DO CRESCIMENTO - PAC
27
O PAC
O Programa de Aceleração do Crescimento – PAC,
instituído pelo Decreto nº 6.025, de 22/01/2007, é um
programa que envolve um conjunto de políticas, cujo
objetivo é acelerar o crescimento econômico do Brasil.
Um dos pilares de sustentação do programa está na ampliação dos
investimentos públicos em infraestrutura, incluindo a infraestrutura de
transportes, por meio da consolidação e ampliação da rede logística, interligando
os diversos modais e garantindo qualidade e segurança aos empreendimentos.
As diretrizes do PAC 2, lançado em 2010, preveem a construção de quase 8.000
km de rodovias e 55.000 km em obras de manutenção, que para o DNIT
traduzem-se em atividades de implantação/manutenção de 159
empreendimentos nos modais ferroviário, hidroviário e rodoviário, que,
acrescidos aos demais empreendimentos em execução no país, culminam num
total de 61 emissões de licenças ambientais e 175 empreendimentos em
processos de gestão ambiental.
Para execução das ações do PAC está previsto um investimento da ordem de
R$ 140 bilhões.
0
20
40
60
80
100
120
140
160
Rodovias Ferrovias Portos Hidrovias MarinhaMercante
TOTAL
48,4 43,9
4,8 2,6
36,7
2 2,1 0,3 0,1 0
140,9
2011-2014 PÓS 2014 TOTAL
Fonte
: M
PO
G.
28
PRINCIPAIS AÇÕES DE INFRAESTRUTURA
RODOVIÁRIA
29
No primeiro ano do PPA - 2012/2015, a execução das ações de infraestrutura
rodoviária contribuiu para integrar as diferentes regiões do Brasil, eliminar
gargalos logísticos e garantir o escoamento da produção nacional com custos
baixos para os mercados internos e externos.
Essas ações são estruturadas e dotam o país de um sistema de transporte
adequado, tendo em vista que busca a interligação entre os modais: rodoviário,
ferroviário e aquaviário.
As ações de infraestrutura rodoviária têm como prioridade assegurar condições
permanentes de trafegabilidade, segurança e conforto aos usuários das rodovias
federais; promover a expansão da malha rodoviária buscando a interligação
regional e interestadual, rompendo o isolamento regional e o atendimento aos
fluxos de transportes de grande relevância econômica.
No que tange as ações de adequação de capacidade e construção rodoviária,
no período de 2012, foram executados 392,1 km de duplicação e adequação
rodoviária e 525,6 km de construção, e toda a malha rodoviária federal, com
extensão de 55.000 km, está coberta com serviços de manutenção. Nesse
contexto, dentre as ações de infraestrutura rodoviária de maior relevância cabe
apresentar as seguintes.
30
INFRAESTRUTURA RODOVIÁRIA
REGIÃO NORTE
EXECUÇÃO: 305,1 KM DE CONSTRUÇÃO
31
BR-153/TO, TRAVESSIA DE MIRANORTE
32
BR-153/TO, TRAVESSIA DE COLINAS E GUARAÍ
33
BR-319/RO, PONTE SOBRE RIO MADEIRA
34
BR-163/PA, CONSTRUÇÃO TRECHO SANTARÉM DIVISA MT/PA
35
BR-364/AC, CONSTRUÇÃO TRECHO SENA MADUREIRA–FEIJÓ
36
INFRAESTRUTURA RODOVIÁRIA
REGIÃO NORDESTE
EXECUÇÃO: 188,9 KM DE DUPLICAÇÃO/
ADEQUAÇÃO – 85,19 KM DE CONSTRUÇÃO
37
BR-101/PE, DUPLICAÇÃO TRECHO PB/PE – DIVISA PE/AL
38
BR-101/RN, DUPLICAÇÃO TRECHO NATAL – DIVISA RN/PB
39
BR-101/SE, DUPLICAÇÃO DIVISA AL/SE – DIVISA SE/BA
40
BR-235/BA, CONSTRUÇÃO DIVISA SE/BA – DIVISA BA/PI
41
BR-235/PI, CONSTRUÇÃO TRECHO GILBUÉS – PI/MA
42
BR-408/PE, DUPLICAÇÃO CARPINA – ENTR. BR-232/PE
43
BR-324/BA, VIA EXPRESSA AO PORTO DE SALVADOR
44
BR-304/RN, CONTORNO DE MOSSORÓ
45
INFRAESTRUTURA RODOVIÁRIA
REGIÃO SUDESTE
EXECUÇÃO: 52,4 KM DE ADEQUAÇÃO/
DUPLICAÇÃO; 41,5 KM DE CONSTRUÇÃO
46
BR-050/MG, DUPLICAÇÃO TRECHO UBERLÂNDIA – ARAGUARI
47
BR-365/MG, DUPLICAÇÃO TREVÃO - UBERLÂNDIA
49
BR-364/MG, CONSTRUÇÃO ENTR. BR-153/MG – CAMPINA VERDE-
GURINHATÃ
50
BR-040/MG, ADEQUAÇÃO DE CAPACIDADE DO ANEL RODOVIÁRIO DE
BELO HORIZONTE
51
BR-101/ES, DUPLICAÇÃO CONTORNO RODOVIÁRIO DE VITÓRIA
52
BR-158/SP, PONTE SOBRE O RIO PARANÁ EM PAULICÉIA
53
BR-493/RJ, CONSTRUÇÃO DO ARCO RODOVIÁRIO DO RIO DE JANEIRO
54
INFRAESTRUTURA RODOVIÁRIA
REGIÃO SUL
EXECUÇÃO: 78,3 KM DE DUPLICAÇÃO/
ADEQUAÇÃO; 22,1 KM DE CONSTRUÇÃO
55
BR-376/PR, CONTORNO RODOVIÁRIO DE MARINGÁ
56
BR-448/RS, CONSTRUÇÃO TRECHO SAPUCAIA – PORTO ALEGRE
57
BR-392/RS, DUPLICAÇÃO PELOTAS – RIO GRANDE
58
BR-116/RS, TRECHO DOIS IRMÃOS – GRAVATAÍ – VIADUTO DA UNISINOS
59
BR-101/SC, DUPLICAÇÃO PALHOÇA DIVISA SC/RS
60
INFRAESTRUTURA RODOVIÁRIA
REGIÃO CENTRO-OESTE
EXECUÇÃO: 72,5 KM DE ADEQUAÇÃO/
DUPLICAÇÃO; 71,7 KM DE CONSTRUÇÃO
61
BR-242/MT, CONSTRUÇÃO TRECHO QUERÊNCIA - SORRISO
62
BR-060/DF, DUPLICAÇÃO BRASÍLIA - DIVISA DF/GO
63
BR-153/GO, ADEQUAÇÃO APARECIDA DE GOIÂNIA – ITUMBIARA
64
BR-359/MS, CONSTRUÇÃO TRECHO ALCINÓPOLIS - DIVISA MS/GO
65
MANUTENÇÃO DA MALHA RODOVIÁRIA
FEDERAL
As ações de manutenção da malha rodoviária tiveram seu foco no aumento da
cobertura dos programas implementados. Por meio do Programa de
Contratação, Restauração e Manutenção por Resultados de Rodovias Federais
Pavimentadas – PROCREMA fica assegurada a manutenção das boas
condições da rodovia por um prazo de dois anos com intervenções de caráter
funcional - CREMA 1ª etapa, ou de cinco anos com possibilidade de realização
de intervenções mais substantivas em grandes extensões, associadas à
manutenção das vias, o que garante a qualidade do pavimento por um prazo
maior - CREMA 2ª etapa.
As ações de manutenção executadas atingiram 99% de cobertura contratual da
malha rodoviária federal de uma meta estabelecida de 53.465 km.
0
10.000
20.000
30.000
40.000
50.000
60.000
1ª ETAPA 2ª ETAPA RESTAURAÇÃO CONSERVAÇÃO TOTALEXECUTADO
METAPREVISTA
23.669
11.871
2.273
15.567
53.380 53.465
Ações de Manutenção na Malha Rodoviária Federal (km)
Fonte: SIOP
66
SIMPLIFICAÇÃO DOS PROCESSOS DE
CONTRATAÇÃO
O DNIT, no decorrer do ano de 2012, buscou a simplificação dos processos
administrativos de contratação para manutenção da malha rodoviária federal no
sentido de reduzir a contratação de soluções de baixo custo e menor prazo e
aumentar a carteira com contratos de manutenção rodoviária de longa duração,
com metas de desempenho. Assim, foram publicados editais de licitação para
contratação de obras de CREMA 1ª etapa – 19.541,9 km, e CREMA 2ª etapa –
14.258,8 km, sendo investidos R$ 16,3 bilhões de recursos do Programa de
Aceleração do Crescimento - PAC.
67
OPERAÇÕES RODOVIÁRIAS E SEGURANÇA
Para garantir aos usuários mais segurança nas rodovias federais, foi concluído,
em 2012, o Programa PROSINAL, que é o programa de sinalização da malha
rodoviária nacional. Foram executados 12.500 km de sinalização nas rodovias
federais pavimentadas.
Já o Programa PRODEFENSAS, que visa reabilitação, manutenção e
implantação de dispositivos de segurança tipo defensas metálicas, visando à
redução da severidade dos impactos executou 270 km de fornecimento e
substituição de defensas.
Apesar dos bons resultados obtidos através do PROSINAL e PRODEFENSAS,
o DNIT buscou melhorarias e assim elaborou, durante o ano de 2012, o
Programa de Segurança e Sinalização Rodoviária - BR-LEGAL, cujo cronograma
licitatório para os diversos lotes que irão contemplar toda a malha rodoviária
federal jurisdicionada ao DNIT está previsto para 2013.
O Programa Nacional de Controle Eletrônico de Velocidade - PNCV, em
execução desde 2010, consiste na instalação de 2.696 equipamentos eletrônicos
68
de controle de velocidade, para o monitoramento de 5.392 faixas de trânsito. O
programa tem como foco principal a redução do número de acidentes e o
aumento dos níveis de segurança dos usuários das rodovias federais. Ainda
2012, foram autorizadas a instalação de 1.796 equipamentos. Destes, 1.310 já
se encontram em operação.
Ainda no campo da operação rodoviária, o DNIT realiza a fiscalização do
excesso de peso transportado através da operacionalização da 1ª etapa do
Plano Nacional de Pesagem – PNP, sendo que atualmente encontram-se em
operação 73 Postos de Pesagem de Veículos – PPV’s. Nestes PPV’s, todos os
veículos de transporte de carga e de passageiros são submetidos à pesagem de
forma a se coibir o tráfego de veículos com excesso de peso. Desde sua
execução, foram fiscalizados 10 milhões de veículos pelo PNP.
69
BR LEGAL - PROGRAMA NACIONAL DE
SEGURANÇA E SINALIZAÇÃO RODOVIÁRIA
O Programa BR Legal consiste em implantar,
renovar e manter a sinalização horizontal,
vertical e suspensa, dispositivos auxiliares de
segurança viária e serviços relacionados à
área de engenharia de trânsito em toda a
malha rodoviária federal.
PRINCIPAIS SEGMENTOS DO PROGRAMA BR
LEGAL
Sinalização Ostensiva: utilizada em segmentos concentradores de
acidentes de trânsito; em segmentos que cruzam conglomerados urbanos; em
segmentos localizados em zonas com potencial incidência de neblina e chuva;
em segmentos cuja geometria da rodovia apresenta excessivo número de
curvas e/ou curvas com raios diminutos, alertando o motorista local ou de longa
distância, que o trecho percorrido requer mais atenção, fazendo-o perceber,
com menor tempo de reação, qualquer risco que se apresente durante seu
percurso.
Sinalização Turística: necessária para informar ao usuário da rodovia
por onde ele está passando, as distâncias em relação aos próximos destinos,
as opções de direção para chegar ao seu destino, as zonas de potencial
turístico, a existência de pontos de abastecimento e alojamento ao longo da
rodovia, além da indicação dos pontos relevantes em função dos grandes
eventos esportivos que o Brasil receberá a partir de 2013.
70
Sinalização Rotineira: consiste na sinalização de trânsito que permite
ao usuário da rodovia um deslocamento seguro, na qual são informados os
limites de velocidade para cada segmento, os trechos com permissão ou
proibição de ultrapassagens, os cruzamentos com parada obrigatória, os
segmentos com curvas à frente, trechos sinuosos, trechos em aclives ou
declives, marcações longitudinais, transversais, de canalização, aplicação de
tachas direcionais e instalação e manutenção de dispositivos de segurança do
tipo defensas metálicas.
O programa agrega todos estes conceitos e vai além. Propõe a manutenção
estruturada da sinalização rodoviária por um período de cinco anos, definindo
padrões mínimos de desempenho e introduzindo o conceito de performance na
execução dos serviços, onde somente são medidos os serviços executados,
por grupo, na unidade quilômetro de rodovia.
Com a licitação sendo realizada pelo Regime Diferenciado de Contratação -
RDC, na modalidade da contratação integrada, o próprio executor dos serviços
é responsável pela elaboração do projeto, o que reduz espaço para
questionamentos e estabelece um novo marco para o setor.
A grande quebra de paradigma está nos parâmetros de desempenho que os
serviços executados devem apresentar ao longo do tempo. Durante todo o ciclo
de vida do Programa BR-LEGAL, os materiais e os serviços especificados no
projeto devem responder aos padrões de desempenho estabelecidos no
Programa, cabendo à empresa contratada a responsabilidade de intervir no
trecho quantas vezes forem necessárias para manter os sistemas de
sinalização e segurança em níveis de excelência.
71
IMPACTO DO PROGRAMA BR LEGAL
Abrangência: Toda a malha rodoviária federal sob jurisdição do DNIT;
Licitação: 105 lotes de extensão média de 500 km em 11 editais, divididos em quatro fases;
Cronograma: A duração do Programa é de cinco anos: 2013 a 2018;
Investimento: R$ 4,2 bilhões.
72
PNP - PLANO NACIONAL DE PESAGEM
O Plano Diretor Nacional Estratégico de Pesagem tem como objetivo a
contratação de empresas ou consórcios de empresas para a execução de
serviços inerentes à preservação da integridade da infraestrutura e da segurança
do trânsito das rodovias federais pavimentadas sob a jurisdição do DNIT,
mediante uso de sistemas fixos e portáteis (móveis) de pesagem dinâmica e
sistemas complementares associados.
Postos de Pesagem com Equipamento Fixo
O DNIT está prevendo a instalação de sensores nas pistas de rolamento que
desempenharão o papel da balança de pré-seleção.
Junto aos sensores de pista, serão instalados painéis de mensagem variáveis,
acoplados ao sistema de pesagem e a um sistema de câmeras de fuga e de
leitura automática de placas (OCR).
Por se tratar de tecnologia inédita no Brasil, o DNIT irá proporcionar às empresas
que vierem a operar esses lotes uma assessoria técnica durante a etapa de
instalação e início da operação desses sensores e sistemas.
Postos de Pesagem com Equipamento Móvel
Sistema móvel de pesagem dinâmica;
Subsistema de controle de fluxo (semáforo portátil);
Sistema de registro de imagem (uma câmera);
Sistema de contagem volumétrica e classificatória de tráfego (por
faixa e por sentido – 24 horas/dia);
Sistema com câmera com LAP (para sistema automático de fuga);
Grupo gerador de 3,5 KVA.
73
O PNP desde sua implantação passou por readequações visando melhorias e
redução de custos operacionais, buscando uma nova concepção do programa
previsto para ser implantado em três etapas.
1ª Etapa: Operação e manutenção de 44 (quarenta e quatro) PPV’s fixos
(construídos pelo extinto DNER) e 33 (trinta e três) PPV’s móveis (bases de
pesagem do Programa CREMA), distribuídos em 15 (quinze) estados
federativos;
2ª e 3ª Etapa: Construção, operação, disponibilização de equipamentos e
manutenção de novos Postos de Pesagem de Veículos (em processo licitatório).
Assim, a 1ª Etapa do Plano Nacional de Pesagem, que corresponde à atual
fiscalização do excesso de peso praticada por esta Autarquia, contempla 77
(setenta e sete) PPV´s, sendo 44 (quarenta e quatro) unidades operando com
equipamentos de pesagem fixos e 33 (trinta e três) com equipamentos de
pesagem móveis, distribuídos em 15 (quinze) estados federativos.
Já as 2ª e 3ª Etapas foram aglutinadas em apenas uma e está em andamento o
processo licitatório para dar continuidade ao programa, que visa à elaboração de
projeto executivo, construção e manutenção de postos de pesagem. Atualmente,
o DNIT vem trabalhando para implantar um novo modelo, onde se almeja que a
fiscalização seja realizada através de pesagem automática na via de tráfego à
velocidade diretriz (80 a 110 km/h), sem a necessidade de parada do veículo
infrator e com o envio das notificações através dos Correios, à semelhança do
que ocorre com os radares de velocidade no Brasil.
Na sistemática de transição deste novo modelo, os Postos de Pesagens de
Veículos passarão a ser denominados de Posto Integrado Automatizado de
Fiscalização – PIAF.
Um PIAF possui arquitetura projetada para a automação da fiscalização
rodoviária de trânsito e tráfego, destinada a apoiar de forma abrangente a
74
fiscalização do cumprimento à legislação e às normas de trânsito, observando
as medições, verificações e transações, incluindo todas as atividades realizadas
em um posto fiscal tradicional com adaptações e melhorias necessárias para a
automação dos procedimentos operacionais e administrativos.
Em paralelo, estão em desenvolvimento os anteprojetos e também certame
licitatório para contratação do projeto, construção e operação desses 34 (trinta e
quatro) PIAF’s.
0
10
20
30
40
50
60
70
80
Fixo Móvel Total
44
33
77
1ª Etapa do Plano Nacional de Pesagem
Fonte: DNIT
75
PRINCIPAIS AÇÕES DE INFRAESTRUTURA
FERROVIÁRIA
76
A infraestrutura ferroviária tem como objetivo ampliar o sistema em bitola de
maior capacidade, de forma integrada com os demais modais de transporte;
promover a adequação e construção de variantes e acessos ferroviários aos
portos; ordenar o tráfego ferroviário nos perímetros urbanos das cidades, de
forma a reduzir os riscos de acidentes; melhorar a operação ferroviária e reduzir
os impactos socioambientais e aumentar a competitividade no transporte
ferroviário, induzindo a entrada de novos operadores de transporte multimodal,
proporcionando uma redução no custo do frete.
AÇÕES DE ADEQUAÇÃO/CONSTRUÇÃO DE
INFRAESTRUTURA FERROVIÁRIA
Foram concluídas as obras de rebaixamento da linha férrea no município de
Maringá/PR (execução de 1% físico em 2012) e transposição sobre linha férrea
no município de Campos Altos/MG (execução de 1% físico em 2012).
Ainda, foram executados a construção do terminal intermodal de Campo
Grande/MS, a construção do contorno ferroviário e o pátio de Tutóia no município
de Araraquara/SP - 35,5 km (sendo 8,5 km de contorno e 27 km de pátio), com
10% de execução física; a adequação ferroviária e o pátio Anísio Braz no
município de Barra Mansa/RJ (4,9 km de adequação e 4,8 km de pátio) com 10%
de execução; a construção de contorno ferroviário no município de Três
Lagoas/MS (12,4 km) com 12% concluídos; a adequação ferroviária no município
de Paverama/RS com 12% executados; e a obra de construção do contorno
ferroviário de São Francisco do Sul/SC (8,3 km) com 2% executados.
Visando a construção da ferrovia Transnordestina, em 2012, foi providenciada a
desapropriação da faixa de domínio, no estado de Pernambuco, numa área de
585,82 km (lotes SPS-08 e SPS-09), equivalentes a 2,01% do trecho da ferrovia.
No estado do Piauí, foram 354,54 km de desapropriação acumulada, 21,10 %.
77
Já no estado do Ceará, foram 440,84 km de desapropriação acumulada,
perfazendo 26,13% da extensão.
A obra de Camaçari protagoniza o cenário favorável com o avanço das
negociações com a Comunidade Quilombola e consequente a revisão de projeto,
sua ação orçamentária é na ordem de R$ 67.989 milhões.
Outra obra representativa que está em fase de revisão de projeto é a de Mogi
das Cruzes-SP, com dotação de R$ 52.400 milhões. Outras importantes obras
como a de Ourinhos, São Carlos e Serrana, todas no estado de São Paulo,
encontram-se em fase de elaboração de projetos.
78
PRINCIPAIS AÇÕES DE INFRAESTRUTURA
AQUAVIÁRIA
79
Este modal busca fortalecer os corredores hidroviários garantindo condições de
navegabilidade; desenvolver o transporte aquaviário de passageiros e misto
(passageiros e cargas); desenvolver rede de instalações portuárias de
navegação interior para transporte de carga; estruturar o planejamento, a gestão,
a operação e o controle do transporte hidroviário.
AÇÕES DE ADEQUAÇÃO/MANUTENÇÃO DE
INFRAESTRUTURA AQUAVIÁRIA
Neste modal foram contratados, via convênio com a CODOMAR, sete Estudos
de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental – EVTEA, que resultarão no
mapeamento das situações das hidrovias - Madeira, Amazonas, São Francisco,
Paraná-Tietê, Tapajós, Brasil-Uruguai, Parnaíba. Estes produtos serão aplicados
no alcance da meta – garantir a manutenção e melhorias nos corredores
hidroviários em 9.785 km.
Os empreendimentos de Anamã, Alvarães, Anori, Silves, Pauini, Envira
estiveram em fase de contratação da elaboração de projetos, via
Superintendência Regional do Amazonas - SREAM/DNIT.
Destacam-se, nos estados do Amazonas, Pará e Roraima: os empreendimentos
em fase de obras de Augusto Correa, Santarém, Barreirinha, Beruri, Boa Vista
do Ramos, Canutama, Carauari, Caracaraí, Careiro da Várzea, Codajás,
Eirunepé, Guajará, Japurá, Ipixuna, Iranduba, Itamarati, Itapiranga, Tapauá. E
que ainda foi concluído e inaugurado o terminal fluvial de Cai n´Água, em Porto
Velho-RO.
80
Em fase de licitação de obras remanescentes estão os empreendimentos de
Borba, Lábrea, Autazes, Manacapuru que permitirão a conclusão e entrega dos
terminais à sociedade até 2014. Já o terminal de São Raimundo foi concluído e
as medidas administrativas estão avançadas para proceder à entrega do
terminal. Além disso, foi recebido definitivamente o terminal pesqueiro de
Manaus/AM.
81
PLANEJAMENTO E PESQUISA
82
PLANO DE AVALIAÇÃO SOCIOECONÔMICA DE
PROJETOS - PAS
O PAS contempla empreendimentos de infraestrutura de
transportes que, prioritariamente, fazem parte da carteira de
investimentos que compõem o Plano Plurianual - PPA e o
Plano Nacional de Logística e Transportes – PNLT, ou
localizados em áreas de expansão produtiva e com
significativo volume de tráfego, não atendidos pelo Programa de Aceleração do
Crescimento – PAC ou Programa Nacional de Segurança Ferroviária em Áreas
Urbanas - PROSEFER, porém, com forte sinergia com empreendimentos
recentemente concluídos ou em fase de execução.
O PAS possibilita a obtenção de informações imprescindíveis para o
desenvolvimento das atividades técnicas e de gestão desempenhadas pelo DNIT.
São 24.000 km de trechos rodoviários, incluindo pontos de integração multimodal
ferroviário e aquaviário, o que permite uma visão acurada da necessidade de
expansão, adequação e integração de vias de transportes, bem como da respectiva
demanda, além da sistematização do processo de obtenção dos dados, seu
armazenamento e utilização em estudos futuros e integração com as demais áreas
do Departamento.
A execução do PAS foi estabelecida em três Etapas: 1ª Etapa 2012-2013 / 2ª Etapa
2013-2014 / 3ª Etapa 2014 – 2015.
Assim, foi iniciada a contratação da 1ª Etapa do PAS, composto por um conjunto de
estudos para aferir a viabilidade técnica, econômica e ambiental de intervenções
para adequação de capacidade e expansão dos principais corredores rodoviários
estruturantes de transportes, constantes do Plano Nacional de Logística de
Transportes - PNLT e/ou com elevado volume de tráfego. O PAS prevê a realização
de estudos de viabilidade em, aproximadamente, 24.000 km de rodovias federais
até o final do exercício de 2015.
83
GEOTECNOLOGIAS APLICADAS
O processo de inserção efetiva do DNIT no universo dos
usuários de geotecnologias aplicadas teve seu início em
2006, na Coordenação-Geral de Planejamento e
Programação de Investimentos, da Diretoria de
Planejamento de Pesquisa.
A primeira etapa do processo consistia em georreferenciar, com o uso de GPS
de precisão, os traçados das rodovias federais, os pontos notáveis e as obras de
arte especiais, além de desenvolver e implantar um Sistema de Informações
Geográficas - SIG voltado às necessidades do DNIT. Esse sistema contem visão
multimodal e é capaz de elaborar, unificar, padronizar e manter toda base de
dados geográfica, georreferenciada, corporativa e representativa dos
dispositivos integrantes do Sistema Federal de Viação - SFV.
Com a conclusão da etapa iniciada em 2006, foram obtidos dados precisos
referentes aos seguintes elementos de infraestrutura de transportes:
65.392 km de rodovias federais pavimentadas;
2.026 km de terceiras faixas;
12.944 pontos notáveis (OAE, referências de quilometragem, etc.);
25.802 fotos de pontos notáveis;
57.000 exemplares de Mapas Multimodais de todas as unidades da
federação;
3.000 exemplares do Mapa Multimodal do Brasil;
200 exemplares do Atlas Multimodal do Brasil;
100 painéis do Mapa Multimodal do Brasil, versão ampliada.
84
Em 2012, mais uma etapa foi concluída e novos produtos e funcionalidades
foram incorporados à base do Sistema de Informações Geográficas do DNIT,
denominado DNITGeo, acompanhada de eventos de capacitação técnica de
servidores, porém com acesso somente via intranet.
Os principais produtos entregues foram:
Levantamento complementar da rodoviária com tecnologia GPS e cadastro
fotográfico de pontos notáveis;
Atualização e manutenção da malha rodoviária federal e estadual existente
no banco de dados corporativo;
Atualização e modernização do sistema web para publicação e divulgação
do sistema de geoprocessamento - DNITGeo;
Integração de dados do Sistema de Gerência de Pavimentos - SGP com o
DNITGeo;
Cadastro de imagens de satélite e modelos tridimensionais;
Definição de fatores de restrição de rodovias planejadas;
Desenvolvimento do sistema de cadastro do SNV para os modais
rodoviários, ferroviários, aquaviário e portuário;
Cadastramento detalhado de 12.000 km de rodovias federais implantadas e
em pavimentação, por meio de levantamento em campo, com uso de GPS
de precisão.
Das atividades previstas para a próxima etapa, considera-se como maior desafio
para a disseminação do emprego de geotecnologias, a disponibilização gratuita
dos dados já adquiridos e a otimização do seu uso em aplicações voltadas às
atividades técnicas da Autarquia e/ou público interessado no tema.
85
Para tal, elaborou-se cronograma das principais atividades relacionadas à
publicação e divulgação dos dados constantes do DNITGeo, com conclusão no
decorrer do ano de 2013, quais sejam:
Publicação dos arquivos tipo shapefiles no sitio do DNIT;
Publicação dos dados vetoriais com respectivos metadados no sitio da
INDE (Infraestrutura Nacional de Dados Espaciais);
Publicação o DNITGeo para acesso via internet;
Realização de treinamento para os usuários internos;
Publicação dos mapas gerados pela Fábrica de Temáticos (Programa
Nacional de Manutenção, PAC, Plano de Avaliação Socioeconômica,
Mapa de Restrições Física se Socioambiental etc.).
Dentre as funcionalidades do DNITGeo está a possibilidade de efetuar consultas
dinâmicas sobre: a localização precisa de todos trechos rodoviários federais
pavimentados; a condição da malha rodoviária dos trechos sob jurisdição do
DNIT, gerada pelo Sistema de Gerência de Pavimentos; a localização de portos,
bem como os dados, fotos de pontes e viadutos localizados nos trechos
constantes do Sistema Nacional de Viação e dos postos da Polícia Rodoviária
Federal.
Pode-se, também, exportar as consultas efetuadas para planilha eletrônica e/ou
gerar arquivos do tipo .kml para visualização direta no Google Earth.
No decorrer de 2012, foram concretizadas importantes iniciativas de ampliação
do uso de geotecnologias. Dentre as mais relevantes, pode ser citada a
contratação de empresa especializada para fornecimento de modelos digitais de
terreno, sob demanda do DNIT, para 10.000 km de rodovias e respectiva
imagem, ambos obtidos com o uso de aerofotogrametria.
De posse desses dados, aliados à base já existente no DNITGeo e às licenças
de softwares do pacote Autodesk, torna-se possível a elaboração de estudos e
86
projetos de engenharia em modelo 3D, bem como a geração de maquetes
eletrônicas que virtualmente representam o projeto após a execução da obra.
Tais ferramentas e tecnologias permitem, ainda, corrigir antecipadamente
eventuais distorções que podem não ser detectadas nos casos de projetos
elaborados e analisados da forma tradicional, ou seja, sem a visão espacial 3D
que estarão disponíveis aos técnicos da Autarquia.
87
DNITGeo - MALHA RODOVIÁRIA
FEDERAL
88
OBRAS DE ARTE ESPECIAIS
Mapa Geral de localização de pontes e viadutos, classificados em função da largura respectiva, onde: P=Ponte com largura adequada, PE=Ponte Estreita, V=Viaduto com largura adequada e VE – Viaduto Estreito.
89
CONSULTA ESPECÍFICA – PONTE
SOBRE O RIO ARARAÍ – BR 101/RN
90
CONSULTA ESPECÍFICA – CONDIÇÃO
DA MALHA RODOVIÁRIA - BR 222/PI –
KM 15 AO KM 20
91
SISTEMA DNITGeo: MUNICÍPIOS
92
SISTEMA DNITGeo – FERROVIA
93
SISTEMA DE GERÊNCIA DE PAVIMENTOS - SGP
A Coordenação Geral de Planejamento e Investimentos - CGPLAN, com o
objetivo de atualizar o banco de dados do Sistema de Gerência de Pavimentos -
SGP, contratou em 2012, por meio de pregão eletrônico, os seguintes
levantamentos: o Levantamento Visual Contínuo de Defeitos - LVC, o Índice de
Irregularidade Longitudinal - IRI, mapeamento das interseções, filmagem em
High Definition - HD das rodovias federais, levantamento de 5.300 Obras de Arte
Especiais - OAE. Além da contratação da calibração do programa Highway
Development and Management – HDM-4, via licitação internacional.
O LVC registra as ocorrências em cada quilômetro de defeitos superficiais
existentes no pavimento, como panelas, trincas, escorregamentos, trilhas de
rodas, etc.
Os levantamentos são realizados com o apoio de um veículo previamente aferido
equipado com os mais diversos equipamentos de precisão: GPS, odômetros,
barômetro, barra com laser e câmeras de alta resolução, que percorrem as
rodovias federais registrando com imagens de alta resolução as faixas de
rolamento da pista.
Na sede do DNIT, os técnicos da Coordenação de Planejamento analisam as
imagens vindas do campo e retiram os dados que servem para alimentação do
banco de dados do Sistema de Gerência de Pavimentos do DNIT.
Esse conjunto de dados permite definir o índice representativo do estado
superficial dos pavimentos baseado no Índice de Gravidade Global - IGG,
intitulado Índice de Defeitos - ID.
Já através do IRI é possível registrar o grau de conforto do usuário que também
é levantado no mesmo veículo em que é feito o LVC com laser.
94
CONDIÇÃO DA MALHA RODOVIÁRIA FEDERAL
Em 2012, o DNIT passou a registrar contabilmente a malha rodoviária federal.
Para definição dos valores patrimoniais a serem contabilizados, a Diretoria de
Planejamento e Pesquisa adotou como critério o valor necessário à construção
de uma rodovia nova, ponderando as condições em que determinados trechos
rodoviários se encontram, os quais necessitam de outros gastos com intuito de
colocá-los em condições ideais de uso. Nos casos de vias não pavimentadas o
critério utilizado foram os gastos necessários à manutenção dos trechos
rodoviários, como serviços de terraplenagem, dentre outros.
95
REGISTRO EM VÍDEO
A técnica do Registro em Vídeo consiste na filmagem das vias e suas áreas
adjacentes e no registro simultâneo de informações em microcomputador,
permitindo a rápida formatação de arquivos de fitas para consultas às imagens
da malha viária e a formação de bancos de dados relativos a seus elementos.
Para a gravação do Registro em Vídeo, um veículo especial percorre a malha
viária filmando continuamente as vias e registrando os dados de interesse ao
gerenciamento. Sobre a imagem da via é superposta uma banda com dados
contendo a identificação da via, a quilometragem com precisão métrica, as
coordenadas geográficas e o azimute de alinhamento horizontal, a data e a hora
de gravação e, na trilha sonora, comentários técnicos sobre os componentes das
vias.
96
HIGHWAY DEVELOPMENT AND MANAGEMENT –
HDM - 4
O HDM é um modelo computacional projetado para fazer estimativas de custo
comparativas e avaliações econômicas, durante o período de análise, de
diversas opções de construção e manutenção, incluindo diferentes alternativas
de estágios de tempo, tanto para o projeto de uma rodovia em um trecho
específico, ou para grupos de rodovias em uma rede inteira.
Os trabalhos de calibração e aferição do modelo HDM-4, para as condições da
rede de rodovias do Brasil, estão em pleno desenvolvimento.
97
FASES DO TRABALHO
Revisão Fase 1: Revisão, validação, atualização e complementação dos
resultados da fase I, níveis 1 e 2 conforme volume 5 da documentação do HDM-
4;
Seleção dos Trechos: Definição, seleção e demarcação de 50 seções de ensaio
que representem a rede de rodovias federais;
Atividades de Campo: Pesquisa e monitoramento das condições das seções
selecionadas;
Análise de Dados: Identificação e validação de segmentos homogêneos,
alimentação do banco de dados do SGP e Proposta e validação de calibração
final resultante para fase II, nível 3, de acordo com o descrito no volume 5 da
documentação do HDM-4;
Treinamentos: Realização de treinamentos em HDM-4.
98
COMO FUNCIONA A INTERAÇÃO ENTRE SGP E
HDM
99
SGO – MOBILE – SISTEMA DE GERENCIAMENTO
DE OBRAS DE ARTE ESPECIAIS
Inspeção de 5600 OAE em todo o Brasil (4 lotes - contratados em 2012);
18 projetos de reabilitação em andamento (9 na sede e 9 nas
superintendências);
125 projetos de reabilitação a serem contratados (56 em licitação – abertura
em maio – e 69 com previsão de publicação em 2013);
Anteprojeto e contratação integrada.
100
PLANO NACIONAL DE CONTAGEM DE TRÁFEGO
- PNCT
O Plano Nacional de Contagem de Tráfego - PNCT é uma etapa fundamental do
processo de planejamento de ações estratégicas para ampliação, adequação e
segurança da infraestrutura federal de transportes. Para realizar a contagem no
período de 2013 a 2015, serão investidos, aproximadamente, R$ 82 milhões.
A partir dos dados do PNCT será possível a realização de outros estudos que
permitirão identificar com segurança o perfil dos usuários das vias, as rotas
turísticas mais demandadas em períodos específicos, bem como os trechos que
deverão ter sua capacidade de trafegabilidade ampliada em razão dos fluxos de
veículos observados.
OBJETIVO DO PNCT
Realizar estudo para representar a sazonalidade na malha rodoviária federal
pavimentada em 3.676 subtrechos homogêneos de tráfego.
Além do DNIT, também participou da elaboração desse estudo o Instituto de
Pesquisas Rodoviárias - IPR e a Universidade Federal de Santa Catariana.
Então, identificou-se a necessidade de implantação de 320 postos de contagem
permanente, atingindo um fator de confiança na amostra da ordem de 98%.
101
FASES DO PNCT
1ª FASE – Conhecer a sazonalidade em postos específicos que representa a
flutuação periódica, de período constante, que pode ser causada por mudanças
nas estações do ano, feriados, eventos regionais, outros, ocasionando
oscilações no tráfego diferenciando mês do ano, semana do mês, dia da
semana, hora do dia, etc.
Durante 365 dias, 24 horas por dia foram levantados dados de:
Volumétrica e Classificatória;
Velocidade de Operação;
Peso Estatístico (PBT e p/Eixo).
Durante 7 dias, sendo 24 horas diárias, verificou-se:
Volumétrica e Classificatória;
Velocidade de Operação.
2ª FASE - Consolidar um modelo de rede para o PNCT que consiste em um
modelo matemático capaz de representar o comportamento do tráfego de uma
malha viária.
OBJETIVO DA 2ª FASE
Essa fase teve como objetivo específico expandir os resultados obtidos nos 320
postos de contagem permanente (volume, classificação e sazonalidade) para os
demais (3.676 – 320 = 3.356) subtrechos homogêneos da malha rodoviária
federal pavimentada.
102
ADEQUAÇÃO AO MODELO PNLT
Dando continuidade aos investimentos realizados pelo DNIT e Ministério dos
Transportes está em execução a adequação ao modelo Plano Nacional de
Logística de Transporte – PNLT que versa sobre a complementação das
pesquisas realizadas de 120 postos, com o apoio do Exército Brasileiro, para dar
seguimento ao processo de construção do modelo de fluxo de rede, responsável
por representar toda a malha rodoviária federal pavimentada.
Para construção do modelo de rede representativo de toda malha rodoviária
federal pavimentada, será necessário a realização de novas pesquisas em 320
servidores.
O período de maturação do modelo é de três anos, sendo dois anos de
pesquisas e mais um ano de consolidação do estudo, com investimento da
ordem de R$ 23 milhões.
103
ESTUDOS E PROJETOS
104
ESTUDOS E PROJETOS
Ao longo da última década, o DNIT vem trabalhando com diversas modalidades
de contratação de projetos e de obras rodoviárias, sempre com objetivo de
incorporar a modernidade aos seus processos metodológicos, bem como obter
resultados com maior eficiência e qualidade em suas atividades fins. Ainda no
âmbito dessa busca, tem procurado integrar as funções executivas com base em
proposta orçamentária, estabelecida como consequência do planejamento
global da malha rodoviária, condição esta que permite a programação de
projetos, licitações e obras.
Ao longo de 2012, foi realizada campanha de levantamento das condições
estruturais do pavimento por meio de levantamentos deflectométricos com a
utilização do Falling Weight Deflectometer – FWD nas rodovias federais
pavimentadas, tendo a finalidade de atualizar as condições da malha rodoviária
federal e estruturar o banco de dados de seu Sistema de Gerência de
Pavimentos - SGP.
No tocante a projetos rodoviários, o DNIT, em 2012, analisou 16.000 km, dentre
esses, projetos de implantação, restauração, adequação de capacidade e o
programa CREMA 2º Etapa, num total de 286 análises emitidas, incluindo obras
de artes especiais. Destaca-se que cada análise verifica todos os escopos de
engenharia necessários para construção de uma obra rodoviária. Desses, foi
possível aprovar 10.000 km de projetos relativos ao programa CREMA 2ª etapa,
que resultarão em obras.
Em relação ao modal ferroviário foram concluídos os projetos de transposição
sobre via férrea no município de Bauru/SP, contorno ferroviário no município de
Ourinhos/SP, contorno ferroviário no município de Itaúna/MG, terminal
intermodal de cargas de Serrana/SP, transposição de via férrea de
105
Pederneiras/SP, adequação ferroviária em Jaú/SP e adequação ferroviária em
Botucatu/SP.
Atinente aos projetos hidroviários cabe ressaltar que se encontra em contratação
o projeto de modernização operacional do porto de Porto Velho/RO, inclusive
com a aquisição de guindastes próprios para a movimentação de contêineres e
empilhadeiras tipo “top loader”. A demanda de cargas a movimentar prevista
para o estado de Rondônia é tão expressiva que já se iniciaram ações para a
elaboração de um novo terminal público em área descontínua ao porto citado.
A contratação dos Estudos de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental -
EVTEA para as hidrovias Brasil-Uruguai (rios e lagoas do Rio Grande do Sul),
Paraná-Tietê, São Francisco, Parnaíba, Madeira e Tapajós-Teles irá orientar
adequadamente as ações do DNIT nas atividades hidroviárias, compondo assim
a matriz logística de integração multimodal. Permitirá, ainda, determinar a melhor
localização para construção de novos terminais fluviais, atendendo ao prescrito
na lei que instituiu o Sistema Nacional de Viação - SNV.
Quanto ao andamento desses empreendimentos, seguem as devidas
informações:
EVTEA Brasil-Uruguai: Serviços iniciados em dezembro de 2012;
EVTEA Paraná-Tietê: Serviços iniciados em dezembro de 2012;
EVTEA do Parnaíba: Serviços iniciados em agosto de 2012;
EVTEA do Madeira: Serviços iniciados em outubro de 2012;
EVTEA do Tapajós-Teles: Empreendimento em fase de licitação;
EVTEA do São Francisco: Empreendimento em fase de licitação.
Sobre os Estudos de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental referente ao
modal rodoviário, em 2012, estiveram em andamento 14 (quatorze) contratos e
um convênio, com total de extensão aproximada de 2.000 km, onde 998 km
foram concluídos.
106
SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL
O DNIT, por meio da Coordenação de Meio Ambiente – CGMAB, executa
atividades de gestão ambiental dos empreendimentos de infraestrutura e
operação de transporte, zelando para que estejam em estrita observância à
legislação ambiental, por meio da adoção de práticas sustentáveis de controle e
mitigação de impactos ambientais, com vistas à preservação do meio ambiente,
nos aspectos físicos, bióticos e socioeconômicos, realizando constantes
levantamentos da situação ambiental da malha rodoviária federal pavimentada.
A CGMAB é responsável pela contratação e fiscalização dos serviços de gestão
ambiental.
A gestão ambiental é composta por três etapas: supervisão ambiental,
gerenciamento ambiental e execução de programas ambientais.
107
GESTÃO AMBIENTAL DO DNIT É PREMIADA EM
SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL
A Gestão Ambiental do DNIT, responsável pela BR-448, recebeu o prêmio TOP
ADVB/RS-2012 na categoria sustentabilidade. O evento, realizado em Porto
Alegre/ RS, contou com a presença de mais de 1000 pessoas e consagrou as
empresas e instituições que se destacaram em seus segmentos, utilizando
estratégias e ferramentas de marketing para a divulgação de seus produtos e
serviços.
Com a crescente valorização das questões ambientais, a ADVB/RS adicionou
este ano a premiação na categoria sustentabilidade, na qual o case do DNIT,
realizado pela Gestão Ambiental da BR-448, foi o maior destaque. O projeto “A
semente que plantamos, os frutos que colhemos - Gestão Ambiental BR-448”
apresenta uma iniciativa artístico/educativa sobre o descarte irregular de
resíduos sólidos nas rodovias e consiste em uma exposição itinerante de árvores
de ferro cobertas com detritos, acompanhadas de fotografias de locais
impróprios utilizados para o descarte.
Após um ano de itinerância e ainda em atividade, a exposição denominada “Que
árvore você quer para o futuro? Não faça do lixo a semente”, já percorreu
eventos e locais somando a circulação de mais de 3,8 milhões de pessoas
estando presente no estande do Rio Grande do Sul na RIO+20 - Conferência
das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável.
108
SISTEMA DE CUSTOS REFERENCIAIS DE OBRAS
- SICRO
Dentre as diversas atribuições do DNIT, merece destaque a manutenção e
atualização do Sistema de Custos Referenciais de Obras - SICRO, a ser adotado
por todos os modais, além do rodoviário, permitindo assim a contratação de
obras com valores seguros para o erário público, conforme preconizado pela
própria Lei Orçamentária Anual e pelos Órgãos de controle que o utilizam como
referência.
A Coordenação Geral de Custos de Infraestrutura de Transportes – CGCIT é o
setor responsável pela manutenção e atualização do SICRO e pela análise e
aprovação de preços novos advindos de todas as Diretorias e Superintendências
Regionais.
Com intuito de permitir o cumprimento integral de sua missão regimental, a
CGCIT tem demandado esforços objetivando a reestruturação do setor, sendo
tratada atualmente como prioridade, junto com a fundação Getúlio Vargas –
FGV, uma entidade com experiência comprovada na área de custos e pesquisas
de preços, a implantação e operação do novo Sistema de Custos Referenciais
de Obras – SICRO, além da realização da pesquisa de preços de insumos em
todas as unidades da federação e do desenvolvimento de estudos e pesquisas
afetas à área de custos e do apoio técnico.
O SICRO é o valor referencial para insumos e serviços o qual permite
contratação de obras de qualidade por preços competitivos.
Usando o sistema como valor de referência para insumos e também para
serviços a serem considerados em orçamento para licitação de obras, a
contratação pelo governo torna-se mais facilitada no que tange à obtenção do
custo benefício - obras de qualidade com preços mais competitivos. Isso não faz
109
do SICRO uma simples tabela de preços simplificada, mas um estudo de
levantamento dos conjuntos de variáveis.
A metodologia de formação de preços do SICRO considera as variáveis:
variação regional; variação temporal; disponibilidade de insumos; distância dos
centros de produção; fatores econômicos (nível de investimento em obras na
região).
O sistema estabelece uma variável de qualidade e preço para uma melhor
cotação nas licitações das obras, utilizando informações, cotações,
necessidades e distâncias.
110
BOLETIM ELETRÔNICO DE MEDIÇÃO - BEM
Para cumprir sua missão, o DNIT contrata empresas por meio de licitação
pública. A execução desses contratos poderá ser acompanhada e fiscalizada
pelos cidadãos por meio do BEM.
O QUE É E QUAL O SEU OBJETIVO
O BEM é um projeto inovador do DNIT que tem o intuito de
otimizar e proporcionar total transparência ao processo de
medição e pagamento dos serviços de engenharia
executados pelas empresas contratadas pela Autarquia.
VANTAGENS DO BEM
Essa nova sistemática permite o acompanhamento do andamento da obra,
reduzindo o tempo de pagamento dos serviços de engenharia e proporcionando
transparência à gestão de contratos do DNIT. Além disso, haverá a redução do
número de agentes responsáveis e do tempo para efetivação do pagamento dos
serviços, eliminando a circulação de papéis e a criação de processos
burocráticos.
COMO FUNCIONA
111
INSTITUTO DE PESQUISAS RODOVIÁRIAS - IPR
112
CICLO DE DESENVOLVIMENTO
A missão institucional e os objetivos estratégicos do IPR seguem na íntegra os
objetivos do chamado Ciclo de Desenvolvimento Tecnológico - CDT que
compreende, em linhas gerais, a pesquisa, a normalização, a transferência de
tecnologia e, complementarmente, a assistência técnica.
Esse conceito de Ciclo é um consenso internacional no fomento e no
desenvolvimento de qualquer gênero de pesquisa tecnológica, e é adotado por
vários outros órgãos de pesquisa no mundo. O autor proeminente nessa área
que desenvolveu a noção de CDT foi o físico Derek John de Solla Price.
O Ciclo
4-Assistência Técnica: Apoio Tecnológico ,
Inspeção e Qualidade.
1-Pesquisa: Estudos e Inovações
Tecnológicas.
2-Normalização: Normas, Manuais e
Publicações Técnicas.
3-Transferência de Tecnologia:
Cursos, Seminários,
outros.
113
PESQUISAS E ESTUDOS REALIZADOS PELO IPR
No tocante às pesquisas e estudos rodoviários
destacam-se os serviços técnicos especializados
para ampliação de metodologia com tratamento
matemático e cálculo atualizado dos custos de
acidentes de trânsito, para análise econômica de projetos de engenharia,
preventivos e corretivos de segmentos críticos, na malha rodoviária federal.
A pesquisa, dentro da linha que vem sendo seguida nos diversos estudos sobre
custos de acidentes, no Brasil e no exterior, apresentou aspectos inovadores.
Utilizando o banco de dados de acidentes do DNIT e do DPRF, que cobre a
totalidade dos acidentes ocorridos nas rodovias federais, pode caracterizar o
custo específico de cada acidente. Inseridos em rede rodoviária
georreferenciada, essas informações facilitam as avaliações da engenharia de
segurança rodoviária quando das análises de custo/benefício que antecedem as
intervenções na via.
A metodologia adotada define um processo de tratamento de informações de
custo de acidentes fornecidas pelo DPRF, processadas e consolidadas pelo
DNIT num banco de dados de acidentes e, utilizando funções de custos
calculadas e aplicadas por programas de processamento de dados específicos,
do qual são obtidos informações específicas de cada acidente, inclusive com
georreferenciamento.
Um programa para cálculo do custo específico de cada acidente foi desenvolvido
e implementado. Este programa extrai do banco de dados de acidentes as
características de cada acidente necessárias ao cálculo das funções de custo.
Além disso, a pesquisa produziu rede rodoviária georreferenciada que,
alimentando o programa Transcad já utilizado no IPR, recebe os dados dos
bancos de dados de acidentes e do banco de dados de custos de acidentes,
114
produzindo referências gráficas (mapeamento) e permitindo a utilização de
algoritmos de processamento sobre a rede, como por exemplo, agregação de
acidentes do mesmo tipo.
O processamento dos dados pôde gerar dois tipos de produtos: relatórios gerais
e agregados sobre custos de acidentes, como em todas as pesquisas anteriores
efetuadas no país e no exterior; e pesquisas sobre trechos específicos da malha
rodoviária federal.
Assim, a pesquisa é inovadora no tratamento específico de cada acidente,
possível pela disponibilização de um Banco de dados de acidentes pela
CGPERT/DNIT e DPRF. Esse tratamento específico de cada acidente,
devidamente referenciado à rodovia, permite ao engenheiro que avalia
custo/benefício de intervenções a quantificação de custos de acidentes em
trechos da via por ele definidos. O georreferenciamento dos custos permite a
visualização geográfica (com variado grau de aproximação) dessas informações.
Em busca da melhoria contínua das especificações técnicas, ainda foram
realizados as seguintes iniciativas:
Elaboração de Norma, do tipo Especificação de Serviço -ES, para
Reciclagem profunda de pavimento com adição de cimento Portland;
Estudos Bibliográficos sobre a Implantação de um Método Mecanístico
Empírico para Dimensionamento de Pavimentos Asfálticos Novo e de Reforço;
Avaliação das Características do Produto Asfáltico CAP-TLA – Trinidad Lake
Asphat;
Estudos Preliminares do Equipamento de Medida de Deflexões Reversíveis
das Camadas dos Pavimentos: Curviâmetro (Deflectógrafo de Benatov);
Estudos Preliminares de Equipamentos Multifuncionais para Investigação da
Superfície dos Pavimentos e Determinação de Perfis Longitudinais e
Transversais;
115
Relatório Técnico sobre Critérios Comparativos das Alternativas de
Pavimento de Concreto Cimento Portland e Pavimento Asfáltico, levando em
consideração suas Capacidades de Suporte, de Vida Útil e Custo-Benefício;
Estudos e Pesquisa com o Equipamento Deflectógrafo de Lacroix para
Elaboração das Normas de Procedimento de Utilização e Calibração do
Equipamento;
Relatórios Técnicos sobre os seguintes Estabilizantes de Solos: Perma-
Zyme (Aditivo Químico) e Tucujuara (Estabilizante Natural).
ENSAIOS E TESTES LABORATORIAIS
0
200
400
600
800
1000
1200
1400
1600
1800
2000
Geotécnica Sinalização Asfalto Concreto
113106
272
1.986
1.572
656
Nº de amostras Nº de ensaiosFonte: IPR.
116
AÇÕES INSTITUCIONAIS
117
TURNOVER DE SERVIDORES
84
42
Ingressos Egressos
Fonte: DW – SIAPE.
118
0
100
200
300
400
500
600
700
800
900
1000
Até 30 anos De 31 a 40anos
De 41 a 50anos
De 51 a 60 Acima de60 anos
156
516542
998
633
Faixa Etária
Fo
nte
: C
GR
H/D
NIT
.
Alfabetizado em Cursos Regulares
Fundamental Incompleto
Fundamental Completo
Ensino Médio
Superior
Pós-Graduação
Mestrado
Doutorado
3
171
227
885
1.430
1
5
1
Escolaridade
Fonte
: C
GR
H/D
NIT
.
119
CONCURSO PÚBLICO
Foi viabilizada, junto ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão-
MPOG, a autorização para a realização de concurso público para o provimento
de 1.200 cargos, conforme a seguir demonstrado:
179
767
110
144
Analista em Infraestrutura de Transportes
Técnico de Suporte em Infraestrutura de Transportes
Analista Administrativo
Técnico Administrativo
Fonte: D.O.U.
120
SISTEMA DE CORREIÇÃO
Criada por força da Lei nº 10.233/2001, a Corregedoria é um órgão seccional na
estrutura da Autarquia, cuja competência está disposta no art. 26 do Regimento
Interno, que promove e gerencia a atividade correcional do Departamento
Nacional de Infraestrutura de Transportes, de forma a proporcionar às comissões
processantes os meios e as condições técnicas, administrativas e operacionais
necessárias à realização e ao desenvolvimento dos trabalhos disciplinares.
Não obstante, a Corregedoria tem buscado atingir o máximo de qualidade no
desenvolvimento das ações correcionais, atendendo com segurança à legislação
aplicável à espécie, com vistas a evitar nulidades e entendimentos ainda não
pacificados na seara disciplinar, alcançando, assim, a efetividade da missão para
a qual foi criada.
No que tange à execução das atividades de correição efetiva, no exercício de
2012, a Corregedoria efetuou a gestão de 58 (cinquenta e oito) procedimentos
disciplinares.
A Corregedoria, fazendo referência aos julgamentos realizados ao longo de
2012, registrou os seguintes resultados referentes às penalidades disciplinares:
0
5
10
15
20
25
30
35
ProcedimentoAdministrativo
Disciplinar
Comissão deSindicânciaAcusatória
Comissão deSindicânciaInvestigativaAcusatória
ProcedimentosInstaurados em anos
anteriores
15
26
35
Fonte
: C
orr
eg
edori
a/D
NIT
.
121
Cabe destacar que foram cadastrados 301 (trezentos e um) processos no
sistema da Controladoria Geral da União - CGU, referente aos Procedimentos
Administrativos Disciplinares instaurados nesta Autarquia, o que equivale a 44%
da demanda no âmbito do Ministério dos Transportes. Tais registros referem-se
à inclusão de dados relativos aos processos instaurados desde 2003. A meta é
continuar o cadastramento de processos como parte integrante da atividade
disciplinar, consolidando o banco de dados sobre a evolução dos procedimentos
disciplinares neste Departamento.
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
Suspensões aplicadas Advertência Aplicadas Demissões Aplicadas
2
9
4
Fonte
: C
orr
eg
edori
a/D
NIT
.
122
TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
123
MODERNIZAÇÃO TECNOLÓGICA
O processo de modernização tecnológica no âmbito do DNIT está sob a
condução da Coordenação-Geral de Modernização e Informática – CGMI, que,
em 2012, foi transferida para a Diretoria Executiva, com agregação do setor de
telecomunicações. Essa mudança regimental teve como finalidade adequar a
gestão pública para a importância estratégica que a área de tecnologia de
informação e telecomunicações vem assumindo na modernidade.
No ano de 2012, foram investidos R$ 58 milhões em importantes ações de
modernização tecnológica, das quais merecem destaque:
Conclusão do Planejamento Estratégico de Tecnologia da Informação –
PETI;
Desenvolvimento do Plano Diretor de Tecnologia de Informação – PDTI do
DNIT, que gerou o novo Sistema de Gestão Financeira – SGF, com previsão de
implantação em 2013, integrado ao Sistema de Acompanhamento de Contratos
– SIAC;
Desenvolvimento do Sistema de Acompanhamento de Projetos e Obras
Delegadas – SIPROD;
Aquisição de 32.434 licenças de softwares, detalhadas no gráfico abaixo,
com a finalidade de atender às necessidades da Autarquia;
Início do processo de integração dos diversos sistemas de sua plataforma
computacional, priorizando a modernização do seu parque de equipamentos;
Aquisição de 2.381 microcomputadores Personal Computer e 5 servidores
Dell R910, para rede do DNIT;
Publicação de Pregão Eletrônico, para aquisição de mais de 3.600 estações
de trabalho.
124
AQUISIÇÃO DE LICENÇAS DE SOFTWARES
4.500150
200
90
150
5
4.5002
4.5004
4.500
1300
324.500
4.500 4.500
Office professional
Project Professional
Visio Professional
Core Infrastructure Server SuiteDatacenter
Core Infrastructure Server SuiteStandard
Exchange Server - Enterprise
Exchange Server - Standard
Lync Server
Lync Server Standard
Office Sharepoint Server
Office Sharepoint Server Standard
Project Server
Project Server Device Cal
SQL Server Enterprise Core
System Center ConfigurationManager
System Center Endpoint Protection
Windows Server - Device Cal
Fonte: CGMI/DNIT.
125
PRINCIPAIS PARCEIROS DO DNIT
O DNIT tem como principais parceiros que colaboram para a consecução dos
seus objetivos, os seguintes:
EXÉRCITO BRASILEIRO
REALIZAÇÃO:
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