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CCAMPAREDES
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R E L ATOR IOECONTA S
Caixa Agrícola de Paredes Relatório e Contas 2016
Índice
Convocatória ........................................................................................................... 4
Estrutura e Prática de Governo Societário das CCAM`S ......................................... 5
Politica de Remuneração ......................................................................................... 9
Organização da CCAM Paredes ............................................................................. 19
Mensagem do Conselho de Administração .......................................................... 20
Ranking Nacional (universo de 82 caixas) ............................................................. 23
Enquadramento Macroeconómico ....................................................................... 25
1 – Evolução das Áreas de Negócio da CCAM de Paredes .................................... 77
1.1 – Volume de Negócios ................................................................................. 78
1.2 – Plano de Ação Comercial ………………………………………………………………………79
1.3 - Crédito ....................................................................................................... 80
1.4 – Recursos ……………………………………………………….……………………………………..81
1.5 – Atividade Seguradora................................................................................ 82
1.6 – CA Gest ...................................................................................................... 83
1.7 – Fundo Investimento Imobiliário ............................................................... 83
1.8 – Locação Financeira .................................................................................... 84
2 – Indicadores, Eficiência e Rentabilidade da CCAM de Paredes ........................ 85
2.1 – Rácios Normativos da Caixa Central ............................................................. 86
2.2 – Evolução do Rácio de Transformação ……………………………………………….……..86
2.3 – Evolução do ROA e ROE e Rácio de Solvabilidade ........................................ 87
2.4 – Margem Financeira ....................................................................................... 88
2.5 – Recursos Humanos ....................................................................................... 90
2.6 – Evolução dos Resultados Líquidos ................................................................ 93
3 – Situação Financeira e Patrimonial da CCAM de Paredes ................................ 95
3.1 – Evolução do Ativo Líquido ............................................................................ 96
3.2 – Aplicações na Caixa Central .......................................................................... 96
3.3 – Evolução dos Capitais próprios .................................................................... 97
4 – Proposta de distribuição dos resultados da CCAM de Paredes ...................... 99
5 – Nota Final ....................................................................................................... 101
6 - Anexos ............................................................................................................ 107
7 – Certificação Legal de Contas.......................................................................... 167
8 – Relatório Anual do Conselho Fiscal ............................................................... 173
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Caixa Agrícola de Paredes Relatório e Contas 2016 �
Jornal: O Paredense Publicação: Ano 3, Nº 50
CONVOCATÓRIA DA ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA
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ESTRUTURA E PRÁTICA DE GOVERNO SOCIETÁRIO DAS CCAM`S
1. Estrutura de Governo Societário A Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Paredes, CRL adota o modelo de governação vulgarmente
conhecido como “latino reforçado”, constituído pelo Conselho de Administração, Conselho Fiscal
e Revisor Oficial de Contas.
Os membros dos órgãos sociais e da mesa da Assembleia Geral são eleitos pela Assembleia
Geral, para um mandato de três anos.
2. Organograma Geral da Caixa de Crédito Agrícola
Assembleia Geral
Conselho de Administração Conselho Fiscal ROC
3. Assembleia Geral A Mesa da Assembleia Geral é constituída por um Presidente, um Vice-Presidente e um
Secretário
3.1. Composição da Mesa da Assembleia Geral Presidente: Manuel Luís Rocha e Sousa
Vice-Presidente: Sara Clarinda Ferreira Santos
Secretário: António Francisco de Oliveira Ferreira
3.2. Competência da Assembleia Geral A Assembleia Geral delibera sobre todos os assuntos para os quais a Lei e os Estatutos lhe
atribuam competências, competindo-lhe, em especial:
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�� Eleger, suspender e destituir os titulares dos cargos sociais, incluindo os seus
Presidentes;
�� Votar a proposta de plano de atividades e de orçamento da Caixa Agrícola para o
exercício seguinte;
�� Votar o relatório, o balanço e as contas do exercício anterior;
�� Aprovar a fusão, a cisão e a dissolução da Caixa Agrícola;
�� Aprovar a associação e a exoneração da Caixa Agrícola da CAIXA CENTRAL e de
organismos cooperativos de grau superior;
�� Fixar a remuneração dos titulares dos órgãos sociais da Caixa Agrícola;
�� Decidir do exercício do direito de ação cível ou penal contra o revisor oficial de contas,
administradores, gerentes, outros mandatários ou membros do Conselho Fiscal e da
Mesa da Assembleia Geral;
�� Decidir da alteração dos Estatutos.
4. Conselho de Administração Atualmente o Conselho de Administração é composto por 3 membros, com mandato para o
triénio 2016/2018.
4.1. Composição do Conselho de Administração
Presidente: António Francisco Coelho Pinheiro
Vogal: Rui Manuel Moreira Coelho
Vogal: Vítor Manuel Ferreira da Silva
Suplente: Vítor José Alves Carriço
4.2. Competências do Conselho de Administração
As competências do Conselho de Administração decorrem da Lei, competindo-lhe, em
especial e de acordo com os Estatutos:
�� Administrar e representar a Caixa Agrícola;
�� Elaborar, para votação pela Assembleia Geral, uma proposta de plano de
atividades e de orçamento para o exercício seguinte;
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�� Elaborar, para votação pela Assembleia Geral, o relatório e as contas relativos ao
exercício anterior;
�� Adotar as medidas necessárias à garantia da solvabilidade e liquidez da Caixa
Agrícola;
�� Decidir sobre as operações de crédito da Caixa Agrícola;
�� Fiscalizar a aplicação dos capitais mutuados;
�� Promover a cobrança coerciva dos créditos da Caixa Agrícola, vencidos e não
pagos;
�� Organizar, dirigir e disciplinar os serviços.
4.3. Reuniões do Conselho de Administração
O Conselho de Administração reúne, pelo menos, 1 vez por semana, tendo realizado um total de
85 reuniões em 2016.
4.4. Distribuição de Pelouros pelos Membros do Conselho de Administração
O Conselho de Administração deliberou a distribuição de pelouros entre os seus membros da
seguinte forma:
Presidente: António Francisco Coelho Pinheiro
- Presidência e representação da Caixa;
Vogal: Rui Manuel Moreira Coelho
- Sem pelouros atribuídos;
Vogal: Vítor Manuel Ferreira da Silva
- Direção Geral;
5. Órgãos de Fiscalização A fiscalização da Caixa de Crédito Agrícola compete a um Conselho Fiscal e a uma Sociedade de
Revisores Oficiais de Contas.
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As competências dos órgãos de fiscalização são as que decorrem da lei, competindo, ainda, ao
Conselho Fiscal, de acordo com os Estatutos, emitir parecer sobre a proposta de plano de
atividade e de orçamento.
5.1. Conselho Fiscal
O Conselho Fiscal é composto por três membros efetivos e, pelo menos, um suplente.
5.1.1. Composição do Conselho Fiscal
Presidente: Cristina da Conceição Ribeiro Pinto
Vogal: José Manuel Moreira Campos
Vogal: Carla Marina Mendes Silva
Suplente: Marco Alexandre Ribeiro Meireles
Suplente: Bruno Eduardo Ferraz Leal Sarmento
5.1.2. Reuniões do Conselho Fiscal O Conselho Fiscal reúne, por regra, 1 vez por trimestre, tendo realizado, em 2015, um
total de 6 reuniões.
5.2. Revisor Oficial de Contas O mandato atual do Revisor Oficial de Contas é de 2016 a 2018, encontrando-se designado para
o cargo:
Efetivo: Hélder Manuel Martins Pereira
Suplente: Cristina Manuela Raimundo de Almeida
6. POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DA CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DE PAREDES,CRL
6.1. Em 22 de dezembro de 2015 a Assembleia Geral Ordinária da Caixa de Crédito Agrícola
Mútuo de Paredes, CRL apreciou e aprovou a Declaração sobre Política de Remuneração dos
Órgãos de Administração e de Fiscalização da Instituição, em cumprimento do disposto no art.
2º, nº 1, da Lei nº 28/2009, de 19 de Junho.
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6.2. Nos termos e para os efeitos do nº 4 do art. 16º do Aviso do Banco de Portugal nº
10/2011, reproduz-se na presente sede a referida Declaração, nos exatos termos em que foi
aprovada pelos Associados da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo.
Declaração sobre Política de Remuneração relativa ao ano de 2016
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1. Princípios Gerais Em cumprimento das disposições legais e regulamentares aplicáveis, a Política de Remuneração
dos Membros dos Órgãos de Administração e de Fiscalização da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo
de Paredes, CRL, foi definida e elaborada de modo a refletir adequada e proporcionalmente a
dimensão, a organização interna e a natureza da Instituição, o âmbito e a complexidade da
atividade por si desenvolvida, a natureza e a magnitude dos riscos assumidos e a assumir e o
grau de centralização e delegação de poderes estabelecido no seio da mesma Instituição.
A Política de Remuneração reflete, em particular, a natureza jurídica de cooperativa da
Instituição e a dela decorrente ausência de fins lucrativos, a imposição de restrições de natureza
geográfica à atuação da dita Instituição e também o caráter acessório e complementar de outras
atividades económicas de que se reveste, na maioria dos casos, o exercício de funções nos seus
Órgãos de Administração e de Fiscalização, fatores que determinam que a tais funções
correspondam muitas vezes remunerações de valor senão simbólico, pelo menos inferior ao da
média dos Colaboradores da Instituição, sendo por conseguinte tais remunerações insuscetíveis
de qualquer comparação com as que são auferidas no resto do Setor Bancário.
Nesta perspetiva, para além de se terem que considerar inaplicáveis à Caixa de Crédito Agrícola
Mútuo de Paredes, CRL, todas as disposições da Lei nº 28/2009, do Decreto-Lei nº 104/2007 e do
Aviso nº 10/2011 que pressuponham que as entidades às mesmas sujeitas revestem a natureza
jurídica de sociedades anónimas, houve que ponderar a aplicação de muitas das demais normas,
sempre por referência ao princípio da proporcionalidade ínsito no corpo do Ponto 24 do Anexo
ao Decreto-Lei nº 104/2007 e no art. 3º, nº 1, do Aviso nº 10/2011.
2. Considerações Gerais Nos termos e para os efeitos do nº 1 do art. 16º do Aviso nº 10/2011, declara-se que: a) A Política de Remuneração dos Órgãos de Administração e de Fiscalização é definida pela
Assembleia Geral, sem a intervenção de quaisquer consultores externos, cabendo à mesma revê-
la periodicamente, pelo menos uma vez por ano;
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b) A descrição da componente variável da remuneração, incluindo os elementos que a
compõem, quando exista, consta das secções seguintes da presente Declaração; vistas a
natureza e dimensões da Instituição, o valor das remunerações pagas aos Membros dos
respetivos Órgãos de Administração e de Fiscalização e o facto de, não sendo a Instituição uma
sociedade anónima, é-lhe impossível pagar qualquer remuneração sob a forma de ações ou de
opções, decidiu-se não diferir o pagamento de qualquer parte da mesma remuneração;
c) A Política de Remuneração é propícia ao alinhamento dos interesses dos Membros do Órgão
de Administração com os interesses de longo prazo da Instituição e é igualmente consentânea
com o desincentivo de uma assunção excessiva de riscos, na medida em que preconiza a
atribuição de uma remuneração de valor moderado, compatível com as tradições e com a
natureza específica do Crédito Agrícola, e que, sem prejuízo da atribuição de remuneração
acrescida aos Administradores executivos, tem em atenção o caráter economicamente acessório
e complementar de outras atividades económicas de que se reveste habitualmente o exercício
de funções nos Órgãos de Administração e de Fiscalização;
d) Sempre em consonância com a natureza cooperativa da Instituição e com o princípio
cooperativo da gestão democrática, o desempenho do Órgão de Administração é em primeira
linha avaliado pelos Associados em sede de Assembleia Geral, maxime em sede de eleições para
os Órgãos Sociais, não podendo estes manter-se em funções contra a vontade expressa dos
Associados, bem como pelo Órgão de Fiscalização, no exercício das suas competências legais e
estatutárias, refletindo tal avaliação não só o desempenho económico da Instituição, mas
também outros critérios diretamente relacionados com a sobredita natureza cooperativa,
incluindo a qualidade da relação estabelecida entre Administração e Cooperadores e da
informação prestada aos membros sobre o andamento dos negócios sociais.
3. Remuneração do Conselho Fiscal A remuneração dos Membros do Conselho Fiscal, tendo em consideração a natureza da
composição desse Órgão Social, consiste em senhas de presença.
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4. Remuneração do Conselho de Administração 4.1. Remuneração dos Administradores Executivos A remuneração dos Membros executivos do Conselho de Administração consiste num montante
fixo mensal.
Nos termos e para os efeitos do nº 2 do art. 16º do Aviso nº 10/2011, mais se declara que: a) Os órgãos competentes para a avaliação do desempenho individual dos Administradores
Executivos são a Assembleia Geral.
b) Inexistência de Componente Variável
4.2. Remuneração dos Administradores Não Executivos A remuneração dos Membros executivos do Conselho de Administração consiste num montante
fixo mensal.
Mais se declara que: a) Os órgãos competentes para a avaliação do desempenho individual dos Administradores não
Executivos são a Assembleia Geral.
b) Inexistência de Componente Variável
5. Revisor Oficial de Contas A remuneração do Revisor Oficial de Contas é estabelecida com base nas práticas de mercado e
definida no âmbito de contrato de prestação de serviços de revisão de contas.
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6.3. Remunerações Pagas
a) Remunerações auferidas pelo Conselho de Administração e de Fiscalização
Remuneração Agregada
Função Remuneração
Remuneração diferidaNovas
Contratações
Cessação Antecipada de Funções
Nº beneficiáriosMontantes
ainda não pagos
Montantes ainda por
pagar
Conselho de Administração €128.582,72 N/A N/A N/A N/A 3
Conselho Fiscal €5.100,00 N/A� N/A� N/A� N/A� ��
Revisor Oficial de Contas €12.915,00 N/A� N/A� N/A� N/A� ��
Remuneração Individualizada
Nomes Cargo
Remuneração
Fixa Variável
António Francisco Coelho Pinheiro Presidente do Conselho de Administração €20.644,82 €0.00
Rui Manuel Moreira Coelho Vogal do Conselho de Administração €20.644,82 €0.00
Vítor Manuel Ferreira Silva Vogal do Conselho de Administração €87.293,08 €0.00
Cristina Conceição Ribeiro Pinto Presidente do Conselho Fiscal €0.00 €1.800,00
José Manuel Moreira Campos Vogal do Conselho Fiscal €0.00 €1.800,00
Carla Marina Mendes Silva Vogal do Conselho Fiscal €0,00 €1.500,00
Helder Manuel Martins Pereira Revisor Oficial de Contas €12.915,00 €0.00
b ) Politica de Remuneração de Colaboradores
Dando cumprimento ao disposto no nº 3 do artigo 16º do Aviso do Banco de Portugal nº
10/2011, é prestada a seguinte informação, atinente à política de remuneração de
colaboradores:
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1. Os colaboradores abrangidos pelo nº 2 do artigo 1º do Aviso do Banco de Portugal nº
10/2011 auferem uma remuneração fixa paga 14 vezes por ano, de acordo com as
condições dispostas no ACT do Crédito Agrícola, a qual pode ainda integrar um
complemento remuneratório mensal fixo, estabelecido contratualmente ou na sequência
de reajustamento remunerativo casuístico.
2. Também se atribui 1 ou 2 horas de isenção de horário de trabalho às funções cujo nível
de responsabilidade e exigência de disponibilidade assim o justifique.
3. Pode ser atribuída anualmente uma remuneração variável, definida com base num
processo de avaliação de um conjunto de competência críticas para a função, a qual
corresponde apenas a um prémio de desempenho.
4. A metodologia e critérios de avaliação de desempenho, aprovados pelo órgão de
administração, são divulgados internamente, aprovados e aplicados de forma idêntica,
para a generalidade dos colaboradores da instituição. O órgão de administração valida os
resultados finais da avaliação de desempenho efetuada pela hierarquia direta dos
colaboradores.
5. A componente variável é assim atribuída anualmente, considerando os resultados da
avaliação de competências específicas e transversais, que permitem verificar o respeito
pelas regras e procedimentos aplicáveis à atividade, designadamente as regras de
controlo interno e as que são relativas às relações com clientes e investidores. Pretende-
se, deste modo, promover a sustentabilidade da instituição e a criação de valor a longo
prazo.
6. A remuneração variável quando atribuída é sempre paga em numerário tendo por base
o desempenho do ano transato.
7. Não é diferida qualquer parte da componente variável da remuneração, porquanto o
valor desta não tem expressividade para que o seu pagamento imediato e de uma só vez
possa impedir que se atinja qualquer um dos objetivos que o diferimento visaria
prosseguir.
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6.5. Remunerações Pagas
Nº de Beneficiários
Remuneração DiferidaNº de novas contratações
Pagamentos efetuados por
Rescisãoantecipada de
contrato
Remuneração
Remuneração
Montantes ainda não
pagos
Montantes pagos ou objeto
de reduções
Componente Fixa
Componente Variável
20 N/A N/A N/A N/A €556.374,81 €520.339,81 €36.035,00
Atento o disposto no nº 3 do artigo 17º do Aviso do Banco de Portugal nº 10/2011, em 2013 os
colaboradores abrangidos pelo nº 2 do artigo 1º do mesmo Aviso auferiram as seguintes
remunerações:
FIXAS VARIÁVEIS** TOTAIS (€)
REMUNERAÇÕES (2 COLABORADORES) €43.617,29 €3.750,00 €47.367,29
** Prémios de desempenho, auferidos nos mesmos critérios definidos para os restantes trabalhadores
Total de Colaboradores da CCAM Paredes
Nº de Beneficiários
Remuneração DiferidaNº de novas contratações
Pagamentos efetuados por
Rescisão antecipada de
contrato
Remuneração
Remuneração
Montantes ainda não
pagos
Montantes pagos ou objeto
de reduções
Componente Fixa
Componente Variável
22 N/A N/A N/A N/A €603.742,10 €563.957,10 €39.785,00
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ORGANIZAÇÃO DA CCAM PAREDES
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MENSAGEM DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Conforme estabelecido nos estatutos, apresentamos e submetemos á aprovação o Relatório da
Administração, Balanço, Demonstração dos Resultados, Anexo às Demonstrações Financeiras e
Proposta da Aplicação dos Resultados do Exercício de 2016.
Considerando que verificamos, novamente, um ano inserido numa conjuntura adversa para a
nossa atividade, continuamos a operar num ambiente complexo e exigente, que no nosso
entender reforça a necessidade de uma gestão simples, transparente e que tem como prioridade
o rigoroso controlo dos riscos. É neste sentido que dizemos que o bom desempenho em termos
de crescimento e rentabilidade que a Caixa tem verificado nos últimos anos, é fruto da gestão
responsável que sempre implantamos.
Esta Caixa tem patenteado uma trajetória ininterrupta de resultados positivos, em todos os
exercícios, destacando-se muito positivamente o recorde evidenciado no resultado líquido de
2016 que atingiu o valor de €1.079.786,00, correspondendo a um aumento em relação ao ano
anterior de 37,82%.Este apuramento é um lucro jamais atingido na curta história da Caixa, em
todos os seus quase 28 anos da sua atividade bancária e mutualista. De destacar a manutenção
de uma boa margem financeira e um aumento da margem complementar superior a 10% em
relação ao ano anterior. O rácio cost-to-income continua a descer, menos 2,55% em relação ao
exercício anterior, colocando o rácio de eficiência no final do ano em 56,25%, contra os 57,72%
de 2015.
Este alto nível de rendibilidade que observamos é muito importante para o reforço da
solvabilidade da Instituição, visto que praticamente todo o lucro gerado pela nossa atividade se
destina ao reforço do capital da Caixa, melhorando assim a qualidade dos nossos fundos
próprios, preparando-nos ainda melhor para os desafios futuros, podendo satisfazer de forma
competitiva as necessidades dos nossos sócios e clientes. Para avaliar a solidez financeira da
CCAM de Paredes, nada melhor do que referir o rácio mais relevante para a sua avaliação, o
common equity tier 1 (CET1) que se cifrou em 28%.
Assim, permite-nos dizer que a nossa Instituição continuou a exercer a atividade com
rentabilidade e robustez.
Em termos de dimensão o permanente crescimento orgânico da Caixa é uma realidade, tendo o
seu ativo liquido atingido um valor próximo dos noventa e sete milhões e quinhentos mil euros.
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Reconhecemos o cenário de taxas de juros baixas, com a remuneração das poupanças dos
clientes, praticamente a zero, mas devemos salientar que o total dos recursos dos clientes
continua a crescer, 5,14% em relação ao ano anterior.
De forma ainda mais acentuada cresceu a carteira de crédito bruto, 8,50% em relação ao
exercício de 2015. Fazendo assim aumentar o rácio de transformação que ainda se apresenta
infelizmente muito baixo, 70,45%.
Em relação ao crédito em atraso, a Caixa conseguiu não agravar a sua deterioração em relação
ao ano anterior, mantendo o objetivo que era não ultrapassar os 5% em relação ao crédito total,
atingimos um rácio pouco acima dos 3%, ficando o valor deste rácio a dever-se essencialmente
ao abatimento ao ativo de crédito mal parado no valor de €642.000,00, que estava totalmente
provisionado.
Também em termos de ativos não produtivos (imóveis aparcados no balanço para venda), com a
criação de um departamento de desinvestimento nesta área, conseguimos estancar o
crescimento deste saldo e até reduzi-lo, estando já o saldo desta rúbrica do balanço abaixo de
um milhão de euros.
Podemos concluir que o ano de 2016, terá sido o melhor ano de sempre para o desenvolvimento
comercial da Caixa, cumprimos em PLENO com todos os objetivos a que nos propusemos e até
suplantamos o que estava anteriormente previsto para 2016.
As dificuldades com que nos deparamos permanentemente, fazem com que estejamos
conscientes da necessidade de mantermos a atividade desta Caixa com uma rendibilidade
sustentada mas sempre adaptada a novas exigências regulatórias e obviamente assegurando
sempre a sua observância.
Paredes, 22 de fevereiro de 2017 António Francisco Coelho Pinheiro
Presidente do Conselho de Administração
Rui Manuel Moreira Coelho Vogal do Conselho de Administração
Vítor Manuel Ferreira da Silva
Vogal do Conselho de Administração
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RANKING NACIONAL (UNIVERSO DE 82 CCAM`S)
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No universo SICAM, a Caixa encontra-se dentro das 55 Caixas com maior valor do ativo. Subimos
dois lugares em relação ao ano anterior. De realçar que, conforme se pode analisar no mapa
abaixo, a evolução da atividade resultou numa movimentação positiva em todas as rubricas,
tanto em termos absolutos, como em termos relativos.
No quadro seguinte, verificamos os valores gerais orçamentados em finais de 2015 para o ano
2016. De salientar o crescimento exponencial do resultado líquido, mais 79% ao que estava
previsto. De qualquer modo, os valores referidos no quadro confirmam o desenvolvimento da
Caixa, acima do que era expectável e anteriormente orçamentado.
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ENQUADRAMENTO MACROECONÓMICO
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I.� ENQUADRAMENTO MACROECONÓMICO
1.1� ECONOMIA INTERNACIONAL
A estimativa mais recente aponta para que se tenha verificado um crescimento do PIB mundial
de 3,1% em 2016, valor inferior aos 3,2% alcançados em 2015. A confirmar-se esta expectativa,
este será o ritmo de crescimento económico mais fraco desde o ano da recessão mundial de
2009.
Antes da crise financeira (2008), as economias emergentes vinham apresentando ritmos de
crescimento superiores a 7,0%, tendo nos anos mais recentes (2008-2016) apresentado um
crescimento em torno dos 4,0%. Efetivamente, para 2016, o FMI antecipa um crescimento no
conjunto dos países emergentes de 4,2%, valor aquém dos 4,4% registados em 2015. Parte deste
abrandamento perspetivado para a economia global em 2016 é explicado pela evolução da
segunda maior economia do mundo – a China que, com uma variação estimada de 6,7% no PIB
deste ano, regista o mais baixo crescimento desde 1990 (3,9%).
Este valor contrasta, ainda assim, com o ritmo de crescimento dos países desenvolvidos, que se
estima ter sofrido uma desaceleração de 2,1%, em 2015, para 1,6%, em 2016. A quebra no
desempenho dos EUA, cujo crescimento anual reduziu de 2,6% em 2015 para 1,6% em 2016,
encontra explicação na componente das exportações (que foram prejudicadas, entre outros,
pelo fortalecimento do dólar americano) e na componente do investimento (condicionado pelo
comportamento dos preços do petróleo que durante o ano de 2016 se mantiveram baixos).
Fonte: Bloomberg, Janeiro 2017
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A economia da Zona Euro acelerou ligeiramente no final de 2016 (1,6%), mas o crescimento que
se perspetiva é tímido e inferior ao registado em 2015 (2,0%), o que deverá contribuir para a
divergência de posições entre os responsáveis monetários quanto ao fim dos estímulos na região
da moeda única.
Os ataques terroristas tiveram um forte impacto negativo no desempenho do sector do turismo
da França (a 2ª maior economia da Zona Euro). Por outro lado, o FMI assinala que, apesar dos
avanços registados na Grécia, com o PIB a progredir de -0,2% em 2015 para +0,3% em 2016, as
dívidas da Grécia continuam “insustentáveis” a longo prazo (180% do PIB). No médio prazo, os
riscos para o crescimento económico na Zona Euro são legados da crise recente1, o voto do Reino
Unido para deixar a União Europeia, potenciais disrupções ao comércio internacional e um
aperto mais forte da política monetária nos Estados Unidos que poderá ter consequências
negativas nas economias emergentes (algumas das quais com fortes relações comerciais com a
Europa).
A taxa de desemprego na Zona Euro foi diminuindo paulatinamente ao longo do ano, atingindo
no final de 2016 uma taxa prevista de 10,5%, valor mais baixo desde 2011 e que compara com os
11,0% registados no final de 2015. Não obstante a redução do nível de desemprego nos últimos
anos, esta continua ainda em níveis historicamente elevados.
Nos EUA, 2016 foi um bom ano para o mercado de trabalho, com o desemprego americano a
situar-se nos 4,8%, apresentando níveis mínimos semelhantes aos registados em 2007. No que
���������������������������������������������������Com os sectores público e privado a apresentarem níveis de endividamentos elevados e com processos de desalavancagem em curso, os problemas no sector bancário não completamente resolvidos e os níveis de desemprego a permanecerem persistentemente elevados.�
Fonte: Bloomberg, Janeiro 2017
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toca à remuneração média por hora, esta aumentou 2,9% face a Dezembro de 2015, o que
traduz o maior aumento desde 2009.
Em termos agregados da Zona Euro, a inflação perspetivada para 2016 foi de 0,2%, que compara
com os 0,0% registados em 2015. Esta recuperação, ainda assim para um nível inferior ao
objetivo de 2,0% definido pelo BCE, muito contribuiu a combinação dos aumentos no preço da
energia e uma modesta recuperação económica.
A autoridade monetária europeia estendeu até final do ano o plano de compra de ativos no
sector público como forma de dar força à inflação através de incentivos à economia. Mas com a
subida dos preços a encaminhar-se progressivamente para um ritmo que o BCE considera
adequado para assegurar a estabilidade económica, alguns responsáveis avaliam a hipótese de
antecipar o fim do programa de quantitative easing.
Também a inflação nos EUA foi subindo ao longo de 2016, principalmente na segunda metade do
ano, estimando-se que fique nos 1,3%, acima dos 0,1% registados em 2015. Este aumento foi
suportado pelo fim do ciclo de quedas nos preços do petróleo, ditando que o sector energético
deixasse de ter uma contribuição negativa em 2016 e começasse mesmo a contribuir
positivamente para o aumento dos preços ao consumidor.
O ano de 2016 ficou ainda marcado pela ocorrência de diversos eventos políticos de
consequências potencialmente muito disruptivas.
Na Europa, o ano de 2016 ficou decisivamente marcado pela vitória do Brexit no Reino Unido,
evento que poderá condicionar a situação económica e a evolução dos mercados em função dos
recuos e avanços que se venham a verificar no desenrolar do processo negocial de saída do
Reino Unido da União Europeia. Theresa May, a chefe do governo britânico, prometeu ativar o
Fonte: Bloomberg, Janeiro 2017
28
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Caixa Agrícola de Paredes Relatório e Contas 2016 �
Artigo 50 antes do final de Março de 2017, pelo que esta questão será um tema importante no
debate político associado à realização de eleições em França e na Alemanha e condicionará o
futuro da União Europeia nos próximos anos.
Nos EUA, Donald Trump venceu as eleições presidenciais constituindo uma incógnita o rumo
esperado da política americana, sendo certo que o atual discurso político é marcadamente
protecionista (limitações à livre circulação de pessoas e bens) e de confronto com a política
convencional (rutura com o status quo).
�1.2. ECONOMIA NACIONAL
A economia portuguesa, penalizada por um crescimento fraco do investimento e por fragilidades
ao nível das exportações, no primeiro semestre de 2016, manteve a tendência de desaceleração
iniciada no último trimestre de 2015, tendo crescido apenas 0,9% em termos homólogos. A
aceleração registada no segundo semestre de 2016, muito por conta da evolução da atividade
turística e do consumo privado, permitiu que o crescimento anual se situasse nos 1,3% em
20162, valor 3 p.p. abaixo do crescimento registado em 2015 (1,6%).
O comportamento das exportações nacionais foi condicionado pela ocorrência de diversos
fatores, de entre os quais se destacam a persistente precariedade da situação económica em
Angola (em termos homólogos, entre Janeiro e Outubro, as exportações de bens para Angola
diminuíram 41,9%), muito afetada pelo baixo preço de petróleo e pelo facto de uma refinaria ter
���������������������������������������������������Neste enquadramento, a Comissão Europeia melhorou as estimativas para 2017 e 2018, esperando agora que a economia cresça 1,6% e 1,5%, respetivamente (em contraste com as previsões de Outono para o crescimento do PIB de 1,2% em 2017 e 1,4% em 2018).�
Fonte: Bloomberg, Janeiro 2017
29
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Caixa Agrícola de Paredes Relatório e Contas 2016 �
estado temporariamente parada no início do ano (o que fez com que as exportações de
combustíveis diminuíssem 29,1% até Outubro).
Em sentido inverso, o sector do turismo mostrou um crescimento nas exportações de serviços de
9,2%.
� !"# $%&'�(#"%$&"$�)(!"$'�*���+,����-2014 2015 2016
Procura Externa tav 4,6 3,8 2,0EUR/USD Taxa de Câmbio (%) tav -11,97 -10,22 -3,18Preço do Petróleo (%) tav -41,0 -27,6 57,0
Produto Interno Bruto tav 0,9 1,6 1,3Consumo Privado tav 2,1 2,6 2,1Consumo Público tav -0,7 0,8 1,0Formação Bruta de Capital Fixo tav 2,3 4,5 -1,7Exportações tav 3,4 6,1 3,7Importações tav 6,2 8,2 3,5
Índice Harmonizado de Preços no Consumidor tav 0,7 0,5 0,8Taxa de Poupança (%) vma 6,9 7,0 5,0Taxa de Emprego % 50,7 51,3 52,0Taxa de Desemprego % 13,9 12,4 11,0Remunerações por Trabalhador (sector privado) tav -1,3 0,0 1,5Balança Corrente e de Capital (%PIB) tav 2,1 1,7 1,1Balança de Bens e Serviços (%PIB) tav 1,1 1,8 2,2
Taxa de referência do BCE (média) % 0,16 0,05 0,00Euribor 3 meses (média) % 0,21 0,00 -0,30 Yield das OT Alemãs 10 anos (média) % 0,54 0,63 0,20Yield das OT Portuguesas 10 anos (média) % 2,69 2,52 3,76
Fonte: Banco de Portugal (Dezembro 2016), Banco Central Europeu (Dezembro 2016) e Bloomberg (Janeiro 2017)
tav: Taxa anual de variação; vma: variação média anual O consumo privado cresceu 2,1% em 2016 i.e. 5 p.p. abaixo do verificado em 2015. Por seu lado,
o investimento interrompeu em 2016 uma tendência de recuperação gradual, mas constante,
iniciada no final de 2013. A formação bruta de capital fixo registou ainda assim decréscimos
homólogos sucessivamente menores nos 3 primeiros trimestres (-2,7%, -2,4% e -1,5%). Os
fatores que mais contribuíram para este cenário foram as incertezas externas (volatilidade dos
mercados no início do ano e incertezas políticas) e incertezas internas (viabilidade da solução
política e problemas na banca portuguesa) que afastaram os investidores. Para além disso,
observou-se também uma descida do investimento público para níveis historicamente baixos
(até Setembro registou-se uma quebra de 27,6% na formação bruta de capital fixo por parte das
administrações públicas).
30
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Caixa Agrícola de Paredes Relatório e Contas 2016 �
No mercado laboral, depois de um período entre Junho de 2015 e Março de 2016 em que a taxa
de desemprego aumentou de 11,9% para 12,4%, o 2º e 3º trimestres de 2016 mostraram uma
tendência de melhoria, com a taxa a descer para os 10,5% entre Julho e Setembro, o valor mais
baixo desde o final de 2009, o que permitiu fechar o ano com uma taxa de desemprego de
11,0%.
Em termos da evolução dos preços, em 2016 verificou-se praticamente uma manutenção do
nível registado no ano anterior já que a inflação média para 2016 deverá rondar os 0,8%,
ligeiramente acima dos 0,5% registados em 2015.
Em 2016, a dívida pública portuguesa somou 241,1 mil M€, o que representa um aumento de 9,5
mil M€ face a 2015. Para o aumento de 4,1% contribuíram as emissões líquidas de títulos, com
destaque para as emissões de Tesouro de rendimento variável (um novo instrumento que
permitiu captar cerca de 3,3 mil M€ de aplicações das famílias) e para as emissões de certificados
do Tesouro (que aumentaram 3,4 mil M€). Por seu lado, os empréstimos caíram 5,6 mil M€, com
o contributo do reembolso antecipado de 4,5 mil M€ concedidos pelo FMI no âmbito do
Programa de Assistência Económica e Financeira.
A Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO) estima que a dívida pública tenha subido para
130,2% do PIB no conjunto de 2016. Esta estimativa, a confirmar-se, significa um decréscimo
face ao valor registado no final do terceiro trimestre de 2016, de 133,4% do PIB, mas significa
igualmente um aumento em relação a 2015 e um desvio face ao previsto para o final do ano pelo
Ministério das Finanças no âmbito do Orçamento do Estado para 2017 (129,7%). Para este desvio
Fonte: Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública, Janeiro 2017
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Caixa Agrícola de Paredes Relatório e Contas 2016 �
terá contribuído o acréscimo de depósitos da administração central de 13,3 mil M€ no final de
2015 para 17,3 mil M€, quando se encontrava prevista no OE2017 uma estabilização.
A UTAO estima que a dívida pública líquida (i.e. excluindo os depósitos da administração central)
poderá atingir 120,8% do PIB no final de 2016, o que representa um decréscimo de 0,8 p.p. face
a 2015. A Comissão Europeia, nas previsões económicas de Inverno, estima que a dívida pública
portuguesa, na ótica de Maastricht, tenha subido para 130,5% do PIB em 2016.
A Comissão Europeia, nas previsões económicas de Inverno, estima ainda que o défice
orçamental português tenha descido para 2,3% do PIB em 2016, ficando abaixo da meta definida
para o fim do processo de sanções (2,5%) mas ainda revelando a fragilidade das finanças públicas
nacionais. A arrecadação de receita foi inferior ao orçamentado em 2016, tendo esse efeito sido
parcialmente compensado por receitas adicionais (que valeram 0,25% do PIB, através do
Programa Especial de Redução do Endividamento ao Estado) e pela contenção de despesa,
estimando-se que, sem as medidas extraordinárias, o défice orçamental português ficaria nos
2,6% do PIB.
�1.3. MERCADO BANCÁRIO NACIONAL
O ano de 2016 e o início de 2017 foram marcados por uma reestruturação significativa dos
principais bancos portugueses e, em alguns casos, com mudanças na gestão e nas estruturas de
controlo acionista. Em termos sucintos, temos: o plano de recapitalização e a nomeação de uma
nova equipa de gestão para a CGD (o banco de capitais públicos); a entrada e reforço de um
novo acionista (fundo chinês Fosun) no BCP e o pagamento da última fatia de 700M€ do
empréstimo obrigacionista de ações convertíveis (que chegou a totalizar 3.000M€); a oferta
pública de aquisição lançada pelo grupo catalão CaixaBank sobre o capital do BPI que lhe
permitiu adquirir uma posição de 84,52% (participação que compara com os anteriores 45,5%); o
veto do Parlamento às propostas PCP/BE de nacionalização do Novo Banco, a entrada do BES em
processo de liquidação e o reforço das negociações entre Banco de Portugal e o Fundo de
Resolução e os candidatos à aquisição do Novo Banco (ex. fundo Lone Star) para conclusão deste
processo.
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Caixa Agrícola de Paredes Relatório e Contas 2016 �
1.3.1.� Evolução do mercado nacional de depósitos (Dezembro 2011 – Dezembro 2016)
�Segundo a informação mais recente disponibilizada pelo Banco de Portugal referente a
Dezembro de 2016, o volume de depósitos aumentou 2,3% em Dezembro de 2016 face ao
período homólogo de 2015. Para essa evolução contribuíram o acentuado crescimento dos
depósitos de empresas em 8,4% (+8,2 p.p. que em 2015) e um ligeiro crescimento nos depósitos
de particulares em 1,0% (-2,8 p.p. que em 2015).
1.3.2.� Evolução do mercado nacional de crédito (Dezembro 2011 – Dezembro 2016)
�Ao invés, o crédito bruto total concedido a clientes registou um decréscimo de 3,2% em
Dezembro de 2016 face ao registado no final de 2015. A quebra mais significativa verificou-se no
crédito a empresas (-5,5%), mas também foi assinalada uma redução no crédito a particulares (-
1,6%), ambos face a Dezembro de 2015.
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Caixa Agrícola de Paredes Relatório e Contas 2016 �
De acordo com a informação divulgada pelo Banco de Portugal, entre Dez.2015 e Dez.2016, o
crédito total reduziu 3,2% com uma quebra percentual mais expressiva (de dois dígitos) no
segmento das empresas nas regiões autónomas e nos distritos de Viana do Castelo, Setúbal e
Portalegre. Em Lisboa, o crédito a empresas caiu 2,6 mil milhões de euros, o que explica mais de
55% da quebra registada no país. Valores em milhares de euros
Evolução do crédito total por região - Dez.2016
Particulares Empresas Total Particulares Empresas Total
Aveiro 5.598 2.834 8.432 4,3% -3,9% -5,1% -4,3%
Beja 1.290 442 1.732 0,9% -2,5% -0,7% -2,0%
Braga 6.293 3.467 9.760 5,0% -2,8% -8,9% -5,1%
Bragança 903 264 1.167 0,6% -2,3% 10,9% 0,4%
Castelo Branco 1.437 404 1.841 0,9% -3,7% -1,5% -3,2%
Coimbra 3.833 1.291 5.124 2,6% -3,6% 1,2% -2,4%
Évora 1.676 897 2.573 1,3% -4,1% 26,7% 4,8%
Faro 4.661 1.747 6.408 3,3% -6,9% 1,5% -4,7%
Guarda 879 272 1.151 0,6% -2,9% -5,2% -3,4%
Leiria 4.121 2.489 6.610 3,4% -4,4% -1,5% -3,3%
Lisboa 44.162 43.090 87.252 44,9% 1,7% -5,8% -2,1%
Portalegre 869 276 1.145 0,6% -3,8% -16,1% -7,1%
Porto 17.168 12.246 29.414 15,1% -3,0% -4,1% -3,4%
Santarém 4.024 1.507 5.531 2,8% -3,7% -0,4% -2,8%
Setúbal 9.337 1.769 11.106 5,7% -2,9% -15,2% -5,1%
Viana do Castelo 1.641 488 2.129 1,1% -3,3% -24,2% -9,1%
Vila Real 1.337 346 1.683 0,9% -2,5% 4,2% -1,2%
Viseu 2.531 1.084 3.615 1,9% -1,7% 6,3% 0,5%
Reg. Autónoma Açores 2.607 796 3.403 1,8% -4,4% -31,4% -12,5%
Reg. Autónoma Madeira 2.931 1.328 4.259 2,2% -3,8% -14,4% -7,4%
Total 117.296 77.037 194.335 100% -1,6% -5,5% -3,2%Fonte: Banco de Portugal
Crédito Peso total %
Var. Homóloga
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Caixa Agrícola de Paredes Relatório e Contas 2016 �
Analisando detalhadamente o crédito a particulares, verifica-se que o decréscimo deveu-se
essencialmente à diminuição do crédito à habitação (-3,0% em Dezembro de 2016 face ao
período homólogo de 2015) que representa 80,8% do total do crédito a particulares.
Relativamente ao crédito vencido de clientes particulares, esse situou-se nos 3,9%, agravado,
principalmente, pelo crédito a outros fins que, ainda assim, tem vindo a perder peso no agregado
de crédito.
Evolução do mercado de crédito a particulares por tipologia - Dez.2016
Tipologia Volume de crédito (M€) Var. Homóloga Peso total % Crédito vencido %Habitação 94.780 -3,0% 80,8% 2,5%Consumo 13.725 12,7% 11,7% 6,2%Outros fins 8.792 -5,8% 7,5% 15,4%Total 117.297 -1,6% 100% 3,9%Fonte: Banco de Portugal
No caso do crédito a empresas, o decréscimo de 5,5% deveu-se principalmente à redução do
crédito a empresas do sector da construção, atividades imobiliárias e água e saneamento.
Apenas nos sectores da agricultura e pescas, alojamento e restauração, saúde e apoio social e
indústrias extrativas foi possível verificar um aumento do crédito concedido (5,0%, 2,7%, 1,4% e
0,8%, respetivamente).
Relativamente ao crédito vencido a empresas, este situou-se nos 15,7%, sendo que os sectores
com maior incumprimento continuam a ser o da construção, do comércio, das atividades
imobiliárias e das indústrias extrativas, que mantêm elevada representatividade no total do
crédito a empresas.
Actividade económica Var. Homóloga Total Crédito Peso % % Crédito Vencido
Agricultura e Pescas 5,0% 2.294 3,0% 5,9%
Indústrias Extractivas 0,8% 256 0,3% 10,5%Indústrias Transformadoras -0,3% 12.844 16,7% 10,1%Energia -8,1% 2.313 3,0% 0,7%Água e Saneamento -12,3% 1.358 1,8% 2,0%Construção -11,8% 11.343 14,7% 35,8%Comércio -0,9% 12.127 15,7% 14,6%Transporte e Armazenagem -5,3% 6.837 8,9% 7,5%
Alojamento e Restauração 2,7% 4.567 5,9% 10,4%
Actividades Imobiliárias -15,2% 9.508 12,3% 25,6%
Saúde e Apoio Social 1,4% 1.291 1,7% 4,7%Outros -4,7% 12.298 16,0% 10,4%Total -5,5% 77.037 100% 15,7%Fonte: Banco de Portugal
Valores em milhões de euros
Evolução do mercado de crédito a empresas por CAE - Dez.2016
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Caixa Agrícola de Paredes Relatório e Contas 2016 �
1.4.� MERCADOS FINANCEIROS
Mercados acionistas No final do primeiro trimestre de 2016, o sentimento global de aversão ao risco perdeu força. O
BCE reforçou a sua política monetária acomodatícia. A China apresentou uma nova série de
medidas de estímulos e controlo do valor da sua moeda. Os EUA divulgaram dados económicos
prometedores e a Reserva Federal Americana indicou que iria adiar uma subida das taxas de
juro. Ainda assim, excluindo os índices americanos e britânicos, a quase totalidade dos principais
índices acionistas registou perdas superiores a 10%, particularmente relevantes nos mercados
asiáticos. Com desvalorizações desta magnitude, este acabou por ser o pior arranque de ano
para as bolsas desde 2008.
�
0,62
0,95
1,28
1,781,66
1,87
0,00
0,20
0,40
0,60
0,80
1,00
1,20
1,40
1,60
1,80
2,00
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
Índices Accionistas (base 2010)
PSI 20 IBEX 35 CAC 40 SP 500 DAX NIKKEI � A finalizar a primeira metade do ano, o resultado do referendo realizado no Reino Unido retirou
um valor recorde de $3 biliões dos mercados globais em apenas dois dias, levando a uma queda
abrupta dos índices acionistas. Em contraposição, as perspetivas de políticas mais expansionistas
nos EUA com a vitória de Trump nas eleições americanas, a recuperação dos preços do petróleo
e uma atividade económica resiliente levaram os índices americanos a atingirem novos máximos
históricos no final de 2016, com o Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq a registarem valorizações anuais
de 15%, 12% e 9%, respetivamente.
Os fatores que foram afetando a Europa ao longo do ano, combinados com os dados económicos
pouco surpreendentes, embora positivos, levaram as bolsas da Europa a terem um desempenho
mais contido. Em termos anuais o Stoxx 600 registou uma perda de 1,2%, mas o DAX alemão
teve uma evolução bastante positiva (+6,87%). Os países da periferia foram os mais vulneráveis
aos desenvolvimentos na Europa, com o PSI 20 e o índice de referência italiano a registarem
perdas de 11,9% e 10,2%, respetivamente. Em Espanha a descida não foi tão acentuada (-2%).
Fonte: Bloomberg, Janeiro 2017
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Caixa Agrícola de Paredes Relatório e Contas 2016 �
Mercados monetários - Taxas de câmbio e taxas de juro de referência
Em 2016, foram registadas quedas do euro (EUR) face ao dólar (USD), pelo terceiro ano
consecutivo, algo que não acontecia desde finais de 2001. Num período marcado pela
disparidade entre as políticas monetárias do BCE e da FED, o Euro recuou 2,9% para os 1,0539
USD no final do ano, tendo chegado a negociar em mínimos de Dezembro de 2002.
� O resultado do Brexit afetou significativamente a libra esterlina, tendo esta tido um dos piores
desempenhos em 2016, tendo-se fixado a cotação nos 1,2340 USD. Num contexto de elevada
incerteza, o Iene continuou a representar o seu papel de moeda refúgio e, em 2016, o USD
perdeu terreno face ao Iene, caindo 2,97% e com cada USD a valer 116,96 Ienes no final do ano.
Não obstante a desvalorização face ao Iene, o USD, em relação ao índice de referência das
principais moedas mundiais (DXY), ultrapassou os 103 pontos em Dezembro, valor que não era
registado desde final de 2002 (dando a 2016 a denominação de “o ano da nota verde”).
�
-0,32
0,00
0,75
0,25
-0,6
-0,4
-0,2
0,0
0,2
0,4
0,6
0,8
1,0
1,2
1,4
1,6
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
Taxas de referência nos Mercados Monetários
Euribor 3M Taxa BCE Taxa FED Taxa BOE � No que se refere ao mercado monetário na Zona Euro, verificou-se ao longo de todo o ano a
progressiva descida das taxas Euribor. No final do ano, a taxa Euribor a um mês estava a -0,368%
e a Euribor a 1 ano apresentava o valor de -0,082%. Nos EUA, as taxas LIBOR do USD até um ano
Fonte: Bloomberg, Janeiro 2017
Fonte: Bloomberg, Janeiro 2017
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Caixa Agrícola de Paredes Relatório e Contas 2016 �
acabaram por subir ao longo do ano, tendo apresentado o valor de 1,686% no final do ano de
2016.
Matérias-primas
Os primeiros seis meses do ano foram marcados por uma subida dos preços à vista (“spot”) nos
mercados das matérias-primas (commodities) que reacenderam o interesse dos investidores. O
ouro, em particular, liderou o caminho, a ganhar quase 20% nos primeiros 6 meses do ano. Os
preços do petróleo subiram de US$39 por barril no final de Março para quase US$50 por barril
no final de Junho. Os produtos agrícolas, como a soja, o açúcar, o milho e o algodão, também
apresentaram ganhos no segundo trimestre.
�
Na segunda metade de 2016 verificou-se uma evolução mais moderada dos preços das matérias
primas. O Brexit enviou ondas de choque para todos os mercados do mundo, tendo os
investidores convergido para o ouro, como ativo de refúgio, o que permitiu uma valorização de
8,2% nas semanas seguintes à votação. Após as eleições presidenciais americanas o ouro acabou
por perder parte do seu valor, tendo encerrado o ano a valorizar 9,33% em 2016.
No final do 3º trimestre, a OPEP decidiu que a produção de crude seria cortada a partir de
Janeiro de 2017, conduzindo a uma subida dos preços do petróleo. O Brent do Mar do Norte
registou um ganho de 52% nos 12 meses do ano, fechando com uma cotação de US$56,82 por
barril. Já o West Texas Intermediate observou um rendimento anual de 45%, encerrando o ano a
US$53,72 por barril.
Fonte: Bloomberg, Janeiro 2017
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Caixa Agrícola de Paredes Relatório e Contas 2016 �
Mercado obrigacionista
A dívida portuguesa teve um dos piores desempenhos na Zona Euro. Em 2016, a taxa da dívida
soberana a dez anos aumentou 1,25 p.p., de 2,516% para 3,764%. A subida do prémio de risco
foi ainda mais acentuada, exigindo o mercado um prémio de 356 pontos base face à dívida
alemã, referência na Zona Euro.
As obrigações italianas sofreram também uma subida anual das suas yields, a primeira desde a
crise da dívida em 2011. No prazo de 10 anos a dívida soberana italiana subiu de 1,592% no início
do ano para os 1,812% no final do ano (+ 22 pontos base), ao contrário da dívida espanhola que,
para a mesma maturidade, registou uma descida de 1,766% no início do ano para os 1,380% no
final do ano (-38,6 p.b.).
A dívida alemã foi um dos ativos com melhor desempenho em 2016, pois, para uma maturidade
a 10 anos, os títulos começaram o ano com uma yield de 0,629% e acabaram o ano com uma
yield de 0,208%, registando uma variação de -42,1 pontos base. A meio do ano, o rendimento da
dívida alemã entrou mesmo em terreno negativo, chegando a yield a 10 anos a atingir o valor de
-0,190%. Do outro lado do Atlântico, nos EUA, a yield das obrigações da dívida soberana
americana a 10 anos iniciou o ano com uma yield de 2,273% e encerrou o ano com os 2,446%
(+17,3 pontos base).
Fonte: Bloomberg, Janeiro 2017
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Caixa Agrícola de Paredes Relatório e Contas 2016 �
1.5.� PRINCIPAIS RISCOS E INCERTEZAS PARA 2017
A evolução das economias europeias e a instabilidade política e económica, fruto das futuras
eleições em França e na Holanda e da implementação do Brexit, constituem os grandes focos de
preocupação para 2017. A eleição de governos extremistas e antieuropeístas nos países referidos
juntamente com a concretização da saída do Reino Unido da União Europeia podem significar,
segundo analistas internacionais, o fim da União Europeia, com riscos incalculáveis nas
economias dos países que dela fazem parte. A este fator externo, junta-se outro relacionado com
a eleição de Donald Trump como Presidente dos EUA, que criou uma tensão internacional e
instabilidade geopolítica que poderá trazer maior incerteza quanto à evolução económica
mundial para os próximos anos.
O ano de 2017 será mais um ano marcado pela regulamentação e diversas exigências impostas
ao sector financeiro, tanto para a banca europeia, através do Banco Central Europeu (BCE), como
para a banca nacional por intermédio do Banco de Portugal (BdP).
No início de 2017, o Banco de Portugal apontou quatro grandes desafios com que o sistema
bancário nacional se defronta atualmente, são eles:
i.� melhorar de forma sustentada a sua rendibilidade;
ii.� adaptar-se às novas exigências regulatórias e assegurar a sua observância;
iii.� introduzir alterações no modelo de governo e na cultura organizacional que permitam recuperar a
confiança dos stakeholders; e
iv.� investir em inovação em termos operacionais e ao nível da prestação de serviços aos clientes.
No imediato, o reforço da rendibilidade dos bancos é o desafio primordial para gerar capital
interno e para atrair capital externo e, desse modo, criar as condições que permitam pôr em
prática estratégias de:
i.� redução do peso dos ativos improdutivos (crédito e imóveis) nos balanços;
ii.� reavaliação dos modelos de negócio com vista a torná-los mais eficientes (eliminação do “overbanking”) e
ajustados ao novo paradigma de banca digital; e
iii.� mudança cultural e de comportamentos com vista a recuperar a confiança e a estabilidade de todos os
stakeholders.
40
�
Caixa Agrícola de Paredes Relatório e Contas 2016 �
Para além dos dois reguladores acima mencionados, as instituições de crédito e as sociedades
financeiras estão também abrangidas pela regulamentação emitida pelas autoridades
reguladoras do mercado de capitais e das atividades de investimento (e.g. ESMA3, CMVM),
estando neste âmbito abrangidas por novos requisitos e regulamentos, em implementação
nacional e em consulta, o que naturalmente inclui o Grupo Crédito Agrícola.
II.�CREDITO AGRICOLA: EVOLUÇÃO RECENTE 2.1.� RESULTADO E BALANÇO �2.1.1. Análise Financeira do SICAM (Negócio Bancário do Grupo CA)
���� ��� ��� ��������������������� ������� ��� ��� �� ������ ����� ������� �� ����������� � !�������������������"���� ���#�$!��������%���&���������&�����������'��% �� ��(�
�
Balanço
Em milhares de eurosAbs. %
ActivoDisponibilidades 421.057 415.824 -5.233 -1,2%Aplicações em Instituições de Crédito 94.827 6.035 -88.792 -93,6%Crédito a Clientes (líquido) 7.577.775 7.997.636 419.860 5,5%
Crédito a Clientes (bruto) 8.429.644 8.713.284 283.640 3,4%Provisões / Imparidades Acumuladas 851.869 715.648 -136.221 -16,0%
Aplicações em Títulos (líquido) 3.729.604 5.311.976 1.582.371 42,4%Activos não correntes detidos para venda 445.441 395.045 -50.396 -11,3%Invest. Filiais, Tangíveis e Intangíveis 330.958 320.780 -10.178 -3,1%Outros Activos 460.129 433.319 -26.810 -5,8%
Total Activo 13.059.792 14.880.614 1.820.822 13,9%
PassivoRecursos de bancos centrais e OIC 625.817 1.578.903 953.086 152,3%Recursos de Clientes 10.969.821 11.770.738 800.917 7,3%Passivos Subordinados 120.409 116.534 -3.876 -3,2%Outros Passivos 171.118 187.064 15.946 9,3%
Total Passivo 11.887.166 13.653.239 1.766.073 14,9%Capitais Próprios 1.172.626 1.227.375 54.749 4,7%Total do Capital Próprio + Passivo 13.059.792 14.880.614 1.820.822 13,9%
2015 2016Variação
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41
��
Caixa Agrícola de Paredes Relatório e Contas 2016
Demonstração de ResultadosEm milhares de euros
Abs. %
Juros e rendimentos similares 400.181 396.270 -3.912 -1,0%Juros e encargos similares 155.052 120.256 -34.795 -22,4%
Margem Financeira 245.129 276.013 30.884 12,6%
Comissões líquidas 130.193 138.192 7.999 6,1%Result. de operações financeiras 98.912 38.561 -60.351 -61,0%Outros resultados de exploração (*) 28.523 21.766 -6.756 -23,7%
Produto Bancário 502.756 474.532 -28.225 -5,6%
Custos de Estrutura 300.838 313.331 12.493 4,2%Custos de pessoal 166.516 175.410 8.895 5,3%Gastos gerais administrativos 121.152 124.682 3.530 2,9%Amortizações 13.170 13.238 68 0,5%
Provisões e imparidades 126.902 56.123 -70.778 -55,8%
Resultado antes de impostos 75.017 105.078 30.060 40,1%Impostos, após correc. e diferidos 18.706 33.020 14.314 76,5%
Resultado Líquido 56.311 72.057 15.746 28,0%
Variação2015 2016
(*) Inclui rendimentos de instrumentos de capital, resultados de reavaliação cambial, resultados de alienação de outros activos e outros resultados de exploração. �Após 2 anos de recuperação económica moderada em Portugal, o ano de 2016 veio
abrandar ligeiramente a trajetória iniciada em 2014 com o Banco de Portugal, no Boletim
Económico de Dezembro, a apontar para um crescimento do PIB de 1,2%4, valor aquém dos
1,6% registados em 2015. A ausência de convergência real face à área do euro vem
refletindo a persistência de constrangimentos estruturais ao crescimento da economia
portuguesa, no qual assumem uma relevância especial os elevados níveis de
endividamento dos sectores público e privado, uma evolução demográfica desfavorável e a
persistência de ineficiências nos mercados do trabalho e do produto que requerem a
continuação do processo de reformas estruturais. O forte dinamismo do consumo
registado nos últimos anos esteve associado à despesa em bens duradouros, resultante em
parte da concretização de decisões adiadas durante a recessão de 2011-2013. Apesar do
aumento da procura interna em 2016, assistiu-se à redução do nível de alavancagem da
economia (famílias, SNF5 e sector público) e à redução homóloga do crédito concedido (-
2,7%).
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42
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Caixa Agrícola de Paredes Relatório e Contas 2016
1,5
24,5
56,3
72,1
2013 2014 2015 2016
�.$/012$� $��&'0/3# $�/450! $*&(�(!/67&'� &�&0%$'-
�Em 2016, o Crédito Agrícola apresentou um resultado líquido proveniente do negócio
bancário (SICAM) de cerca de 72,1 milhões de euros que representa um aumento de 16
milhões de euros face aos 56,3 milhões de euros alcançados em 2015.
�#/$%&'�&(�(!/67&'� &�&0%$'31-mar-16 30-jun-16 30-set-16 31-dez-16
Caixas Associadas 25,5 36,2 56,1 80,6Caixa Central 5,3 -13,8 -13,7 -9,3SICAM (Consolidado) 30,9 22,9 42,8 72,1
�.$/012$� $��&'0/3# $��450! $
��
Apesar do resultado líquido do SICAM em 2016 ser significativamente superior ao do ano
anterior, o produto bancário registou, em sentido inverso, uma quebra de 5,6%. Esta
quebra resulta sobretudo de uma redução significativa dos resultados de ativos financeiros
disponíveis para venda (-61,0%) e foi parcialmente compensada através do aumento da
margem financeira e das comissões líquidas em 12,6% e 6,1%, respetivamente.
�
�#/$%&'�&(�(!/67&'� &�&0%$'8�&9"&:3$�:&%"&�3#;&�'2014 2015 2016 Δ Abs. Δ %
Margem Financeira 248 245 276 31 12,6%Margem Complementar, da qual: 306 258 199 -59 -22,9%
Comissões líquidas 129 130 138 8 6,1%Resultado de operações financeiras 171 98,9 38,6 -60 -61,0%Outros resultados de exploração 7 29 22 -7 -23,7%
Produto Bancário 554 503 475 -28 -5,6%
&"$(:$'!12$� $��%$ 03$��#�"<%!$�,�� ���
��
A margem financeira do SICAM aumentou de 12,6%, passando de 245 milhões de euros em
2015 para 276 milhões de euros em 2016, e esta variação positiva resultou do efeito da
43
�
Caixa Agrícola de Paredes Relatório e Contas 2016
redução das taxas de remuneração (dos novos depósitos e das renovações) ainda que
aplicado a um volume de depósitos superior ao registado no período homólogo. É ainda de realçar que a Caixa Central em 2016 efetuou um esforço de redução
remuneração dos recursos das Caixas Associadas com vista a reduzir a pressão sobre a
margem financeira da Caixa Central, ainda assim acima dos níveis praticados no mercado,
sacrificando a sua margem financeira. Contudo, as remunerações têm vindo a reduzir,
convergindo para taxas semelhantes às praticadas no mercado. De qualquer forma é
inevitável que este processo de convergência com o mercado se mantenha em 2017, o que
implicará desafios acrescidos de rentabilidade para as Caixas Associadas.
�
��
�
�#/$%&'�&(�(!/67&'� &�&0%$'Margem
FinanceiraComissões
LíquidasRes. Op.
FinanceirasMargem
ComplementarProduto Bancário
Caixas Associadas 256 117 0 138 394Caixa Central 20 21 35 37 78SICAM (Consolidado) 276 138 39 199 475
�%$ 03$��#�"<%!$�,�� ���
�Quanto aos custos de estrutura do SICAM, verificou-se um aumento de 4,2% (12,4 milhões
de euros). Este agravamento justifica-se pelo aumento dos custos com o pessoal em 8,9
milhões de euros (+5,3%) e dos gastos gerais administrativos em 3,5 milhões de euros
(+2,9%).
44
��
Caixa Agrícola de Paredes Relatório e Contas 2016
�
�#/$%&'�&(�(!/67&'� &�&0%$'8�&9"&:3$�:&%"&�3#;&�'
2014 2015 2016 Δ Abs. Δ %
Custos de Estrutura 300 301 313 12 4,2%Custos de Pessoal 165 167 175 9 5,3%Gastos Gerais Administativos 121 121 125 4 2,9%Amortizações 14 13 13 0 0,5%
�.$/012$� $'��0'3$'� &��'3%030%#�,�� ���
�
Numa análise à variação homóloga com referência aos 12 meses de 2016, verifica-se:
i.� no agregado das 82 Caixas Associadas, um agravamento de 5,9% nos custos com
pessoal (de 140,7 milhões de euros para 149,0 milhões de euros), explicado pela
entrada em vigor dos novos mandatos (2016-2018) e da associada promoção de
quadros qualificados a titulares de funções em órgão sociais e de fiscalização, e de
1,6% nos gastos gerais administrativos (de 103,6 milhões de euros para 105,3
milhões de euros); e
ii.� na Caixa Central, um agravamento de 0,1% nos custos com pessoal (de 25,8 milhões
de euros para 25,8 milhões de euros) e de 11,0% nos gastos gerais administrativos
(de 19,0 milhões de euros para 21,1 milhões de euros).
Numa análise mais detalhada, é possível verificar que as rubricas que mais contribuíram
para o agravamento dos custos com pessoal nas Caixas Associadas, no valor de 8,3 milhões
de euros, respeitam ao fundo de pensões (+4,0 milhões de euros), às remunerações com os
órgãos sociais de gestão e de fiscalização (+3,0 milhões de euros) e encargos associados. Na
Caixa Central, os gastos com pessoal mantiveram-se em linha com o período homólogo,
ainda que se tenha registado um agravamento na rubrica de indemnizações contratuais.
As rubricas que mais contribuíram para o agravamento dos gastos gerais administrativos
foram:
-� na Caixa Central, o acréscimo de 2,1 milhões de euros respeita essencialmente aos
serviços da SIBS (ex. cartões), aos custos judiciais, de contencioso e de notariado, às
avenças e honorários (ex. recuperação de crédito, alienação de créditos não
produtivos) e aos custos com formação; e
45
��
Caixa Agrícola de Paredes Relatório e Contas 2016
-� nas Caixas Associadas, o acréscimo de 1,7 milhões de euros respeita essencialmente
à publicidade, aos serviços de auditoria, aos serviços da SIBS (ex. meios de
pagamento e outros serviços), às comunicações obrigatórias para clientes
(expedição) e aos seguros (ex. imóveis em dação).
�
O crédito a clientes aumentou 3,4% com o crédito a empresas e administração pública a
crescer 5,0% e o crédito a particulares a crescer 1,4% face a 2015.
�
�#/$%&'�&(�(!/67&'� &�&0%$'8�&9"&:3$�:&%"&�3#;&�'2014 2015 2016 Δ Abs. Δ %
Crédito bruto 8.147 8.430 8.713 284 3,4%Provisões / Imparidades 838 852 716 -136 -16,0%Crédito líquido 7.310 7.578 7.998 420 5,5%
�.$/012$� $��%= !3$�#��/!&�3&'
��
A carteira de crédito do Grupo Crédito Agrícola regista, desde 2014, uma assinalável
melhoria ao nível do seu perfil de risco, em particular no segundo semestre de 2016, ao
verificar uma redução muito significativa do crédito vencido em cerca de 121 milhões de
euros (o que representa um decréscimo de cerca de 18%) relativamente ao final de 2015,
com o segmento da habitação e o crédito empresarial a serem os principais responsáveis
pelo desagravamento dos níveis de sinistralidade da carteira, tendo para tal contribuído
uma atuação ainda mais eficaz na abordagem do Grupo CA às atividades de
acompanhamento e recuperação de crédito e nos procedimentos de abate ao ativo (write-
offs).
�
�#/$%&'�&(�(!/67&'� &�&0%$'8�&9"&:3$�:&%"&�3#;&�'2014 2015 2016 Δ Abs. Δ %
Crédito total sobre clientes 8.147 8.430 8.713 284 3,4%Crédito e juros vencidos (total) 672 668 547 -121 -18,1%
Crédito e juros vencidos < 90d 28 18 14 -4 -21,9%Crédito e juros vencidos > 90d 644 650 533 -117 -18,0%
Rácio de CV > 90d 8,0% 7,8% 6,2% -1,6 p.p. n.a.
�.$/012$� $��<"!$� &��%= !3$��&�"! $
��Em 2016 verificou-se uma substancial redução das necessidades de provisionamento /
reforço das imparidades da carteira de crédito. Em relação ao rácio de cobertura do crédito�
46
�
Caixa Agrícola de Paredes Relatório e Contas 2016
vencido registou-se um aumento, passando de 128% em 2015 para 131% em 2016,
prosseguindo o Crédito Agrícola com uma gestão sã e prudente no que respeita a esta
matéria.
�
�#/$%&'�&(�(!/67&'� &�&0%$'8�&9"&:3$�:&%"&�3#;&�'2014 2015 2016 Δ Abs. Δ %
Correcção de valor em crédito de clientes 160 82 -8 -89 -109,3%Imparidade de outros activos 40 45 64 19 41,5%Provisões e imparidades do exercício 201 127 56 -71 -55,8%
Provisões e imparidades (stock) 838 852 716 -136 -16,0%Rácio de cobertura do crédito vencido 125% 128% 131% 3,30 p.p. -
�.$/012$� #'��%$.!'7&'> (:#%! # &'
��
Relativamente à estrutura de balanço, registou-se um aumento de 13,9% no ativo total do
SICAM que passou de 13.060 milhões de euros em 2015 para 14.881 milhões de euros em
2016, contribuindo para este crescimento do ativo líquido o aumento do crédito a clientes
de 3,4% (284 milhões de euros) e o aumento das aplicações em títulos (+1,6 mil milhões de
euros).
�
��
O passivo total do SICAM aumentou cerca de 1,8 mil milhões de euros, por conta do
aumento de recursos em bancos centrais (953 milhões de euros, i.e. +152%) e por via de
aumento de recursos de clientes (801 milhões de euros, i.e. +7,3%).
�#/$%&'�&(�(!/67&'� &�&0%$'
Activo Passivo Capitais Próprios
Caixas Associadas 13.837 12.539 1.297Caixa Central 7.964 7.735 229SICAM (Consolidado) 14.881 13.653 1.227 �
47
�
Caixa Agrícola de Paredes Relatório e Contas 2016
Salienta-se a evolução negativa do rácio de transformação que, em 2016 face a 2015,
registou um decréscimo de 1,1 p.p. (de 69,1% para 67,9%). Este nível de transformação fica
muito aquém da média do sistema bancário e dos limites regulamentares, sendo apenas
justificado pelo facto do mercado procurar o Crédito Agrícola enquanto banco-refúgio para
aforro.
��
�#/$%&'�&(�(!/67&'� &�&0%$'8�&9"&:3$�:&%"&�3#;&�'
2014 2015 2016 Δ Abs. Δ %
Crédito a Clientes (l íquido) 7.310 7.578 7.998 420 5,5%Recursos de Clientes 10.620 10.970 11.771 801 7,3%Rácio de Transformação 68,8% 69,1% 67,9% -1,1 p.p. -
�.$/012$� $�"%= !3$�&�%&"0%'$'� &�"/!&�3&'
�
�2.1.2.� Outros Factos Relevantes
O reconhecimento da Marca CA por parte do público, como sendo forte, credível e de
confiança; os prémios obtidos, no ano 2016, enquanto “Melhor Banco no Serviço de
Atendimento ao Cliente” e “O Banco Mais Recomendado e com os Clientes Mais
Satisfeitos”; e o facto do SICAM se encontrar entre as instituições menos reclamadas no
sistema bancário6, permitem afirmar o bom desempenho do Crédito Agrícola em 2016.
Este reconhecimento não se restringe ao negócio bancário, estendendo-se às Seguradoras
e à Gestora de Ativos do Grupo. Pelo sexto ano consecutivo, a CA Seguros foi reconhecida
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48
��
Caixa Agrícola de Paredes Relatório e Contas 2016
como “A Melhor Seguradora Não Vida do seu segmento de dimensão”7. Por seu lado, a CA
Vida foi premiada como “A Melhor Grande Seguradora do Ramo Vida”8. A CA Vida ainda os
rankings de Lealdade do Cliente e de Imagem, duas classificações obtidas no Índice
Nacional de Satisfação do Cliente do ECSI Portugal 2016.
O Crédito Agrícola tem participado e desenvolvido ações de promoção junto de empresas,
donde se destacam:
�� O ciclo de seminários sobre o tema empreendedorismo, enquadrado na 3ª edição
do “Prémio Empreendedorismo e Inovação”, acentuando o posicionamento de
grupo financeiro que aposta e reconhece o tecido empresarial português;
�� O workshop “Cooperar para Exportar” dirigido a empresários e produtores do sector
hortofrutícola;
�� A homenagem às empresas clientes CA com o estatuto de PME Líder e PME
Excelência em 2015, realizada pelo terceiro ano consecutivo, num evento que
sublinha o contributo das Empresas, Clientes do Grupo, para a competitividade e
crescimento da economia portuguesa;
�� O concurso de Vinhos do Crédito Agrícola, que decorreu pelo terceiro ano
consecutivo, realizado juntamente com a Associação dos Escanções de Portugal,
destinado a Produtores e Cooperativas de todas as regiões vitivinícolas do país. As
cerimónias de entrega de prémios decorreram na Estufa-Fria, em Lisboa.
Inauguração da 1ª Agência na Madeira
No âmbito da sua estratégia de cobertura total do território nacional, foi inaugurada uma
agência no Funchal, dando início à atividade de retalho na Região Autónoma da Madeira
pelo Crédito Agrícola.
�A cerimónia de inauguração da
Agência, realizada em Outubro de
2016, contou com a presença de�
�������������������������������������������������/�.�;�������@%" ��������&����)�������������������7�����������������7A5(�0�)��% ����@�� ������)B�����6������� �&%�6 �������������,!�%��� �<'���������� ��C�����7��+�����D�&�!� �����@%" �������7�E���� �����"��������F����� �����"���(�
49
��
Caixa Agrícola de Paredes Relatório e Contas 2016
diversas entidades locais, entre elas o Presidente do Governo Regional da Madeira, Miguel
Albuquerque.
Dada a importância que a nova Agência representa para o Grupo CA, foi desenvolvida uma
Campanha Publicitária com o claim “Nunca Estivemos Tão Próximos”. A campanha
presente em TV, Rádio, Imprensa e Mupis da Região, revelava Sílvia Alberto a retirar o
Canotier, num gesto de cumprimento à chegada à Madeira.
No domínio da gestão de ativos, o Crédito Agrícola conseguiu obter a melhor rendibilidade
em três dos seus Fundos de Investimento Mobiliários nas respetivas categorias, um deles
pelo oitavo ano consecutivo segundo rendibilidades divulgadas pela Associação Portuguesa
de Fundos de Investimento, Pensões e Património. O CA Monetário, Fundo de
Investimento Mobiliário Aberto do Mercado Monetário, com um nível de risco um (numa
escala de um a sete) e uma rendibilidade de 0,10% em 2016, consegue, pelo oitavo ano
consecutivo, o primeiro lugar na categoria Fundos do Mercado Monetário Euro. O CA
Rendimento, Fundo de Investimento Mobiliário Aberto de Obrigações, com um nível de
risco dois e uma rendibilidade de 2,25% em 2016, foi o vencedor da categoria Fundos do
Obrigações de Taxa Indexada Euro pelo quarto ano consecutivo. Em 2016, pela primeira
vez, o CA Alternativo, Fundo de Investimento Alternativo Aberto Flexível, foi o vencedor da
categoria Fundos Alternativos Flexíveis, ISRR 3. Trata-se de um fundo de investimento com
um nível de risco de três e uma rendibilidade de 4,20% em 2016.
O serviço Balcão 24 (B24) terminou o ano 2016 com 258 serviços em funcionamento,
representando um crescimento homólogo de 4% nos serviços inicializados. O número de
transações nos B24 registou um crescimento de 7% face ao período homólogo. A taxa
média de transferência das transações encontra-se acima dos 37% (mais 3,41 p.p. face a
2015). A evolução semestral do volume de transações – operações e consultas – realizadas
no serviço B24, registou em 2016, um crescimento de 8% e 6% respetivamente, em
comparação com iguais períodos de 2015.
No ano 2016, o parque de ATM do Crédito Agrícola registou um aumento de 2%, passando
de 1.497 para 1.520 (valores em final de período). Esta situação permitiu reforçar a quota
50
��
Caixa Agrícola de Paredes Relatório e Contas 2016
de mercado do Grupo CA na rede SIBS em 0,45 p.p.. No que se refere ao número de
transações em ATM do Crédito Agrícola registou-se uma subida de 6%, registando-se mais
de 86 milhões de transações.
Em 2016, o parque de TPA do Crédito Agrícola cresceu 11%, totalizando os 20.749 TPA
ativos. O número de transações subiu 18% face a 2015, tendo-se registado cerca de 44
milhões de transações.
Em termos homólogos, em 2016, verificou-se um aumento da carteira de cartões de
pagamento a débito do Crédito Agrícola de 4,4% e uma redução da carteira de cartões de
pagamento a crédito do Crédito Agrícola de 7,5%. Esta evolução originou um incremento
da quota de mercado do Crédito Agrícola de 0,6 p.p. nos cartões de débito e uma perda de
0,3 p.p. nos cartões crédito.
No sentido de dinamizar a atividade comercial das CCAM, estabeleceram-se protocolos e
parcerias comerciais e de colaboração, tendo sido concretizados acordos e realizadas
iniciativas conjuntas com várias entidades privadas e institucionais, entre as quais se
destacam:
�� ANDC - Associação Nacional Direito ao Crédito;
�� ENERGIE – Energia solar termodinâmica;
�� CPPME - Confederação Portuguesa das Micro, Pequenas e Médias Empresas;
�� ARAN - Associação Nacional do Ramo Automóvel;
�� Minha Terra - Federação Portuguesa de Associações de Desenvolvimento Local;
�� ACBM - Associação de Criadores de Bovinos Mertolengos;
�� AGROPORTAL – a porta do mundo rural; e
�� Telemédia – Para destaque na Loja CA para vinhos, azeites e outros produtos de Associado.
No ano de 2016 incentivou-se o acompanhamento e dinamização de campanhas, com o
objetivo de contribuir para um crescente envolvimento de todos os colaboradores com
funções comerciais na comercialização de produtos estratégicos e dirigidos aos segmentos
alvo.
�
51
�
Caixa Agrícola de Paredes Relatório e Contas 2016
Com a utilização das redes sociais “facebook” e “instagram” o Crédito Agrícola tem vindo a
reforçar a sua presença junto de um público mais jovem, tendo atingido cerca de 90.000
fãs no facebook no final de 2016.
Decorridos 7 anos de transmissão do programa de atualidade
financeira, constatámos que este patrocínio permitiu impactar mais de
1.300.000 telespectadores por ano, alavancando assim a notoriedade
da marca CA.
� Em 2016 o Grupo Crédito Agrícola manteve a sua política de continuidade estratégica de
patrocínios a alguns desportistas, modalidades e eventos, como sejam:
�� Teresa Almeida, Campeã do Mundo de Bodyboard em 2014;
�� Mário Patrão, Campeão Nacional de TT e da classe
“Maratona” no Rali Dakar 2016, em motociclismo;
�� João Ruivo, Vice-Campeão Nacional de Rali na Categoria I;
�� Alcobaça Club de Ciclismo, com destaque para o Ciclista
Pedro Lopes por ter alcançado o título de Campeão
Nacional de Contra-relógio, na categoria de cadetes;
�� 34ª Volta ao Alentejo em Bicicleta.
�A longo do ano o Crédito Agrícola marcou presença em diversas feiras e eventos, entre os
quais, o Salão Imobiliário de Portugal (SIL), Salão Internacional do Sector Alimentar e
Bebidas (SISAB), PORTUGAL AGRO, Fruit Logística e Fruit Attraction.
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Caixa Agrícola de Paredes Relatório e Contas 2016
3.1.� Marketing de Segmentos
3.1.1� SEGMENTOS E CAMPANHAS
3.1.1.1� Planeamento de Marketing
O Planeamento de Marketing de 2016 garantiu que as campanhas, ações e diferentes
iniciativas fossem implementadas e desenvolvidas de acordo com o calendário previsto o
que permitiu, através das vendas realizadas e do posicionamento que se atingiu, alcançar a
maior parte dos objetivos comerciais previsto para o ano.
As diferentes iniciativas foram planeadas de forma detalhada no que se refere aos
principais aspetos da sua operacionalização. As iniciativas partilhadas com as diferentes
Unidades de Negócio foram planeadas e devidamente articuladas por forma a ocorrerem
na data prevista.
Noutra vertente do planeamento foram definidos os objetivos comerciais para o Grupo,
apresentados na IGC, com base nos macro-objetivos estratégicos. Estes objetivos foram
ainda repartidos por Caixa e por Agência nos negócios de Banca, Investimento e Segurador
a partir de um único modelo que caracteriza as Agências em função de variáveis como a
dimensão, capacidade comercial, produtividade, margem e potencial de mercado.
3.1.1.2�Marketing Analítico
Na preparação e implementação de campanhas, em articulação com as Áreas de
Segmentos Empresas e Particulares, foi produzida informação relevante para análise dos
segmentos-alvo, por forma a desenvolver, para cada uma das campanhas, a segmentação
dos Clientes alvo e a identificação de um conjunto de oportunidades a serem
disponibilizadas no CA GPS.
Nos Data Marts foram desenhadas as segmentações sobre a base de dados, selecionados
os Clientes dos segmentos-alvo, calculados os objetivos e desenvolvidos os modelos de
acompanhamento das diversas iniciativas, através da produção de informação para
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Caixa Agrícola de Paredes Relatório e Contas 2016
rankings, relatórios de produção por contrato e respetivos angariadores para todas as
campanhas, programas de vinculação, ações de recuperação de objetivos e 3 ações de
colocação de Cartões de Crédito através da Linha Direta.
No âmbito do processo de definição dos objetivos comerciais anuais foi extraída a
informação necessária para popular a metodologia de distribuição dos objetivos por
Agência.
Na implementação do projeto dos Gestores de Clientes Empresa foi preparada toda a
informação para o encarteiramento de Clientes nos Gestores e para a definição dos
objetivos comerciais anuais.
Ao longo do ano foi produzida informação para diferentes Direções da Caixa Central,
destacando-se, por ser mais regular, a informação de Clientes disponibilizada à DBD, a
informação para a DNI relativa a Clientes importadores e para os escritórios de
representação no exterior.
No âmbito do Projeto CA Target foi assegurada a participação do Marketing Analítico em
todas as atividades que foram realizadas desde a fase conceptual, passando pela fase de
desenvolvimento e pela fase de validação dos eventos já desenvolvidos para o piloto, que
decorreu no último trimestre de 2016.
Ainda no âmbito do Projeto CA Target releva-se também a participação do Marketing
Analítico em temas importantes e estruturais como a definição do modelo conceptual, a
análise do catálogo de eventos, a construção do novo Data Mart de Clientes e a definição
dos modelos analíticos de propensão de produto e churn de Cliente que vão permitir
identificar as melhores ofertas.
3.1.1.3� SEGMENTOS E PRODUTOS
No decorrer do ano de 2016 foi dada continuidade à diferenciação e melhoria das
propostas de valor dirigidas aos macro segmentos de Particulares e de Empresas,
destacando-se as iniciativas concretizadas no âmbito de cada segmento, com particular
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Caixa Agrícola de Paredes Relatório e Contas 2016
relevo para aqueles que se identificam como prioritários para a estratégia e
posicionamento do Grupo Crédito Agrícola
Segmento ENI, Micro e Pequenas Empresas
No segmento ENI, Micro e Pequenas Empresas foi implementado um preçário específico de
taxas e spreads para Empresários em Nome Individual, devido ao maior risco deste
segmento, diferenciando-o das empresas.
Segmento Médias Empresas
Este ano foi desenvolvido um particular esforço na elevação do nível de serviço proposto
pelo crédito Agrícola a estes clientes, nomeadamente através da concretização das fases I e
II do projeto de Gestor de Clientes Empresa.
O protocolo estatal de adesão à “Linha de Crédito com Garantia Mútua, IFD 2016 – 2020”
entre a IFD – Instituição Financeira de Desenvolvimento, as Sociedades Portuguesas de
Garantia Mútua (SGM) e o CA reforçou a proposta de valor para o segmento com as
soluções de capacitação empresarial e de desenvolvimento de bens e serviços dirigidos à
exportação, assim como de manutenção e criação de emprego.
Segmento Agricultura
Este segmento define a matriz de identidade do
Crédito Agrícola e em 2016. De modo a reforçar a
abordagem ao mercado e tornar mais eficaz a
comunicação para o Agro-negócio, manteve-se uma
continuidade no posicionamento, imagem e
comunicação em relação aos últimos 2 anos, que se
focalizaram primeiro na produção e depois na transformação e evoluiu para o tema da
modernização do sector com base na inovação, expresso no conceito “Presentes no Futuro
da Agricultura”.
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Caixa Agrícola de Paredes Relatório e Contas 2016
No sentido de dinamizar a atividade comercial das CCAM e para continuar a criar uma
maior fidelização e incrementar a angariação de Clientes para o Crédito Agrícola, deu-se o
apoio necessário às parcerias estabelecidas com diversas entidades e implementaram-se
novas parcerias.
O Crédito Agrícola esteve presente em sessões técnicas de divulgação / formação sobre o
novo PDR 2020, aproveitando-se a presença para apresentar a oferta comercial do CA para
o Sector Agrícola.
Para a divulgação de cada Protocolo e dos benefícios oferecidos, foram produzidos
materiais publicitários específicos que foram disponibilizados às CCAM e aos parceiros.
Segmento Comércio e Serviços
A atuação no segmento visou o aumento do grau de fidelização dos Clientes CA e a
captação de novos Clientes, incrementando a vinculação em produtos essenciais ao
negócio do Segmento de ENI, Micro e Pequenas Empresas do Sector cujo Código de
Atividade Económica (CAE) seja o do Comércio e Serviços e os sub-setores
Turismo/Alojamento, Saúde e Restauração.
A carteira de Clientes Empresa do Crédito Agrícola continua a ter um peso crescente nos
sectores de atividades acima mencionados, sendo que a estratégia comercial passou pela
concretização de iniciativas que criaram um maior envolvimento creditício nestes sectores.
Segmento Internacional
No âmbito da dinamização do segmento Negócio Internacional, foi definida uma proposta
de valor para o mesmo. Foram desenvolvidos produtos e estabelecidas parcerias
estratégicas que complementam a oferta integrada para as Empresas com atividade
internacional. Destacam-se, entre outras, as parecerias estabelecidas pela DNI com a
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Caixa Agrícola de Paredes Relatório e Contas 2016
Transitex, empresa de transportes internacionais, e com a Crédito y Caucion, que
disponibiliza seguros de crédito.
Segmento Institucional
A atuação e interação do Crédito Agrícola neste segmento tem-se focado essencialmente
na concretização de protocolos e parcerias junto de organismos federativos e associativos
com o intuito de, através das suas estruturas de associação, proporcionar condições
favoráveis à concretização dos seus objetivos e políticas associativas que, tal como o
próprio Crédito Agrícola, pretendem ter através dos seus associados uma forte intervenção
social, empresarial e ambiental, consoante a natureza de cada uma das entidades.
Segmento Associados
Reforçou-se a diferenciação positiva do estatuto de cliente Associados
através da implementação de condições diferenciadas para este segmento
em todas as campanhas de marketing realizadas.
Macro-Segmento Particulares
Foi feita a reorganização da oferta relativa a alguns segmentos, o que determinou, entre
outras alterações, que as Poupanças Cristas, Futuro e Geração Jovem passaram a estar
disponíveis nos subsegmentos Juniores, Jovens e Jovem Adulto, respetivamente.
Segmento Jovem
Subsegmento CA Jovens
O objetivo estratégico para o macro-segmento Particulares continua a
ser o rejuvenescimento da carteira de Clientes, tendo o Crédito
Agrícola vindo a investir nos segmentos mais jovens com o intuito de
vincular os Clientes atuais e, acima de tudo, aumentar a captação de
novos Clientes.
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Caixa Agrícola de Paredes Relatório e Contas 2016
Neste sentido, em 2016 deu-se continuidade ao Programa CA Nota 20, que premeia os
melhores alunos a nível nacional entre o 7º e o 12º ano. Foi preparada uma cerimónia tipo
igual para todas as CCAM com o intuito de lhe dar um carácter nacional, por forma a
melhor posicionar o Crédito Agrícola no segmento Jovem. Ainda no sub-segmento dos 13
aos 17 anos foi criado um Programa de Fidelização, CA Faz Por Ti, em que os jovens
ganham vouchers no valor de €50 para concertos, espetáculos ou exposições através de
aberturas e reforços na conta Poupança Futuro. Para gerir este Programa foi utilizado o
microsite CA Jovens (desenvolvido em 2015), que permite aos jovens acompanhar o
resultado das suas poupanças e saber a posição em que se encontram no ranking que
apura os elegíveis para atribuição de prémios.
Foi lançado o cartão pré-pago com nova imagem “GR8” no período
da Campanha CA Jovens. Este cartão substitui o anterior BeFree,
tendo o produto as mesmas características e benefícios, em que se
destaca a isenção da anuidades e a possibilidade de os jovens dos 13
aos 17 anos poderem gerir a sua mesada com segurança e facilidade.
Foi finalizado o período de implementação do Programa de Fidelização CA Destino, lançado
em 2015 e que terminou em Setembro de 2016, com a entrega dos prémios: 50 passagens
aéreas duplas.
Subsegmento CA Juniores
Dando continuidade à promoção da mascote “Cristas”, foram distribuídos este ano, como
contrapartida de reforços efetuados no produto Poupança
Cristas, os óculos e a prancha do Cristas, acessórios desenvolvidos
e criados em 2015 para o mealheiro “Cristas”.
Com o objetivo de se continuar a reforçar a notoriedade do CA
junto dos mais novos e de se mostrar modernidade e dinamismo
do Grupo, foi criado o “Clube do Cristas”, uma comunidade digital
infanto-juvenil com diversas funcionalidades lúdicas, mas com a principal função de ensinar
estes jovens a poupar de forma divertida e continua.
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Caixa Agrícola de Paredes Relatório e Contas 2016
Este clube foi lançado na campanha dos Juniores em 2016, com um jogo “As Aventuras do
Cristas”, para 2 versões em tablet: iOS e Android.
Segmento Jovem Adulto
Tendo como objetivo reter os Clientes deste segmento e tendo em consideração que uma
parte dos mesmos sai do seu local de residência quando entra para a universidade, foi
iniciado este ano um programa de iniciativas com o intuito de manter a ligação destes
Clientes ao Crédito Agrícola e que será lançado no decurso do ano de 2017 – “CA
Universitário +”. Este programa de fidelização visa o aumento do vínculo com os Clientes
Jovens em idade universitária e pretende premiá-los pela sua permanência e
relacionamento com o Crédito Agrícola.
Segmentos Portugueses no Mundo e Residentes não habituais
Foi criada uma página na rede social Facebook dedicada aos
“portugueses no mundo”, que pretende aproximar esses portugueses
do Crédito Agrícola e ser a génese de uma comunidade virtual
dedicada à emigração portuguesa.
Já no âmbito nacional foi feita uma ação de comunicação nas
Agências do Crédito Agrícola que promoveu a oferta
para este segmento.
Foi igualmente lançada uma oferta bilingue para os residentes Não
habituais que visa atrair negócio para o Crédito Agrícola, sobretudo no
estrangeiro e especialmente no ramo imobiliário.
Segmento CA Vida Ativa
Pretendeu-se continuar a apostar numa oferta competitiva para este segmento, tendo em
conta as suas necessidades principais e os produtos que são mais valorizados. Foi
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Caixa Agrícola de Paredes Relatório e Contas 2016
assegurada a continuidade dos produtos de Crédito Habitação e Crédito ao Consumo entre
os que têm os pricings mais competitivos do mercado.
Complementarmente, tem vindo a ser desenvolvida uma comunicação digital regular
focada nestes Clientes através das redes sociais.
Tendo em conta que estes Clientes esperam cada vez mais eficiência, rapidez e facilidade
na subscrição de produtos, especialmente nos canais digitais, foi desenvolvido um novo
produto de Crédito ao Consumo com um montante pré-aprovado e de contratação
imediata através do Online que será disponibilizado no início de 2017.
Segmento CA Dedicado
Foi dada continuidade à utilização de uma linha de comunicação diferenciada que expressa
os valores mais relevantes para os Clientes do
segmento e à sua utilização no canal digital, através
das redes sociais, para a realização de ações de
comunicação.
Foram criados dois Fundos de Investimento específicos
para este segmento, o CA Dedicado Valorização e o CA
Dedicado Acumulação. Para apoiar a dinamização destes produtos, em articulação com a
CA Gest, foram também desenvolvidos materiais de comunicação específicos, que as CCAM
podem oferecer aos seus Clientes.
3.1.2 Preçário
O ano de 2016 regista uma recuperação dos valores cobrados em comissões com um
crescimento de 14% face ao ano anterior.
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Caixa Agrícola de Paredes Relatório e Contas 2016
O crescimento da concessão de crédito, a inclusão de novas comissões e a atualização parcial do
preçário, que ocorreu entre Junho e Novembro de 2016, constituíram os factos mais relevantes
que contribuíram para o acréscimo verificado.
A atualização e as novas comissões criadas praticamente só tiveram impacto no último trimestre
de 2016, mas contribuíram para um acréscimo de 690.000 euros.
Em 2016 efetuaram-se 18 atualizações ao folheto de comissões e despesas e 19 ao folheto de
taxas de juro, destacando-se, entre outras, as seguintes:
- Foram criadas as comissões de alteração de titularidade para o segmento de Particulares e de
gestão de descoberto para o segmento de Empresas e ENI;
- A cobrança da comissão de gestão das contas correntes caucionadas para “Outros Clientes”
passou a ser cobrada mensalmente, em vez de ser cobrada no momento da prestação. Desta
forma, em vez de se assumir como uma comissão de processamento passou a representar o
custo do serviço de gestão do contrato de crédito.
- A comissão de imobilização, que sempre esteve no sistema IBS, foi migrada para a Ferramenta
de Gestão de Preçário, permitindo uma maior flexibilidade na gestão do preçário de cada uma
das Caixas e facilitando em processos futuros a atualização desta comissão;
- Ao longo do ano foram efetuadas atualizações às taxas de juro passivas e ativas refletindo as
tendências evidenciadas pelo mercado, mas procurando sempre posicionar o crédito Agrícola
como um dos preçários mais atrativos:
Comissões de Preçário de Produtos e Serviços Bancários Cobradas no SICAM�
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Caixa Agrícola de Paredes Relatório e Contas 2016
�� As taxas passivas foram atualizadas ao longo do ano, por forma a refletir uma tendência
de baixas taxas passivas no mercado, para melhorar o desempenho da margem
financeira, mas procurando manter a atratividade das taxas, nomeadamente no
segmento jovem, no sentido de prosseguir com a captação de Clientes Jovens e
melhorar o indicador de rejuvenescimento da carteira;
�� Nas taxas ativas foram atualizadas as taxas do Crédito Pessoal e do Crédito à Habitação,
mantendo o posicionamento mais recente, que é estar entre os melhores do mercado
para maior captação do segmento jovem. Esta estratégia tem contribuído de forma
decisiva para melhorar o desempenho comercial e consequente ganho de quota de
mercado;
�� Foi criada uma tabela específica para descontos comerciais em taxa variável com base
em taxas diferenciadas por rating.
No que se refere a novas comissões automatizadas destacam-se as seguintes:
�� Comissão de alteração de titularidade;
�� Comissão de créditos sindicados;
�� Comissão de garantias;
�� Comissões de ordens de pagamento recebidas;
�� Comissão de extratos TPA;
�� Comissão de gestão de descobertos.
Foram efetuadas melhorias no sistema e alterados os processos de cobrança de modo a
permitir uma melhoria de cobrança da:
�� Comissão de imobilização;
�� E da comissão de gestão das contas correntes.
As comissões de avaliação e autos de medição foram desagregadas no folheto de comissões e
despesas para passarem a ser cobradas em função da área bruta dos terrenos ou imóveis em
vez de serem cobradas em função do valor da respetiva avaliação.
Na atualização anual do preçário, com prestação de deveres de informação, foram aprovadas
alterações que se estimam poderem contribuir para um acréscimo de 7,5 milhões de euros,
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Caixa Agrícola de Paredes Relatório e Contas 2016
refletidos entre o último semestre de 2016 e ao longo do ano de 2017, partindo do
pressuposto que todas as CCAM atualizam o preçário em sintonia com o preçário do SICAM.
Na sequência deste processo de atualização do preçário, com deveres de informação, foram
efetuadas as devidas parametrizações a nível do SICAM e preparada toda a documentação
de apoio às CCAM, para efetuarem as suas próprias parametrizações, assim como toda a
preparação de envio da informação nos extratos em papel, informação digital no On Line e
cartas mailing para os Clientes sem extrato no mês em que a informação é comunicada aos
Clientes.
Ao longo do ano foi dado o apoio às Caixas em diversas parametrizações próprias e específicas
de cada uma e dados os necessários esclarecimentos às diferentes questões colocadas.
No âmbito da gestão do preçário é ainda assegurada a disponibilização de ficheiros mensais de
reporte para as Caixas, com detalhe por Agência das cobranças mensais de todas as comissões
efetuadas nos vários sistemas
3.1.3� Campanhas de Marketing
Macrosegmento Empresas
No âmbito do plano de Marketing de 2016, realizaram-se quatro campanhas de marketing
dirigidas aos segmentos prioritários da Agricultura, Pequenas e Médias Empresas,
Empreendedores e Comércio e Serviços, cada uma com uma duração de 10 semanas.
Estas campanhas tiveram como objetivo principal a captação de crédito, a subscrição de
capital e angariação de novos Clientes e Associados e o incremento da oferta
complementar, nomeadamente, produtos de Seguros Vida e Não Vida direcionados para os
segmentos em foco, o que contribuiu para a vinculação e fidelização de Clientes atuais e
novos.
Estas campanhas contribuíram de forma significativa para o aumento do Crédito de boa
qualidade, ajudando a ampliar o produto bancário do Grupo.
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Caixa Agrícola de Paredes Relatório e Contas 2016
Segmento Agricultura
A campanha da Agricultura atingiu no Crédito a Empresas um Grau de Realização do
Objetivo (GRO) de 132%, correspondendo a cerca de 335 milhões de euros. Nos produtos
complementares da oferta atingiram-se GRO de 271% e 107%, correspondendo a 242 mil e
a 226 mil euros, em produtos de Seguros Não Vida e em produtos de Seguros Vida.
Segmento Pequenas e Médias Empresas
Sendo prioritário e estratégico o crescimento do negócio com
Clientes Empresa, a campanha de Marketing para o segmento de
Pequenas e Médias Empresas decorreu sobre o mote “Connosco,
tem tudo para crescer”, fazendo apelo á identificação do CA
como o banco capaz de responder às necessidades de suporte à
atividade e ao crescimento das Empresas.
Esta campanha foi lançada em paralelo com a implementação da
função de Gestores de Clientes Empresa, posicionando o CA no
mercado com um amplo e competitivo leque de soluções e com um nível de serviço de
maior especialização, proximidade e dedicação.
Apesar de o grau de concretização global não ter alcançado os resultados esperados, os
objetivos de crédito e de capital registaram um forte contributo para o crescimento da
rúbrica de crédito às Empresas e ainda para a captação de novos Associados e Capital
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Caixa Agrícola de Paredes Relatório e Contas 2016
Social das Caixas de Crédito Agrícola, cumprindo assim alguns dos principais objetivos da
campanha.
Segmento Empreendedores
Os Empreendedores são um segmento estratégico para o Crédito Agrícola e para o qual a
instituição desenvolveu ações comerciais com o objetivo de promover o reconhecimento
como Banco de apoio ao Empreendedor, com particular preocupação no apoio ao Jovem
Empreendedor.
A campanha desenrolou-se sob o mote “Se a vida te dá limões…”
reconhecendo as dificuldades com que os Empreendedores se
deparam e às quais o Crédito Agrícola se propõe responder com
soluções focadas nas necessidades financeiras de quem pretende
concretizar projetos de negócio.
No âmbito da campanha foram reforçadas as soluções disponíveis
no CA Espaço 2020, continuando os Empreendedores a contar
com um vasto leque de opções os auxiliam desde a fase inicial de
projeto ao início e gestão corrente da sua atividade.
Com um grau de concretização próximo dos 100% face aos objetivos propostos, esta
campanha contribuiu de forma substancial para o crescimento da concessão de crédito às
Pequenas e Micro Empresas e aos ENI e ainda para a captação de novos Associados e
Capital Social das Caixas de Crédito Agrícola, atingindo assim os principais objetivos.
Segmento Comércio e Serviços
A Campanha dirigida ao segmento do Comércio e Serviços, que é o
sector de atividade com maior representatividade de Clientes, só
termina em 2017 e mostra uma tendência em que se perspetiva
que os objetivos sejam atingidos ou superados, com um volume de
crédito a atingir 208 milhões de euros. Nos produtos
complementares os TPA atingiram o objetivo, o Seguro Não Vida
Comércio e Serviços alcançou os 77% de GRO e o Seguro Vida CA
Negócios cerca de 52% de GRO.
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Caixa Agrícola de Paredes Relatório e Contas 2016
Macrosegmento Particulares
No âmbito do Plano de Marketing de 2016, realizaram-se oito campanhas de marketing
destinadas ao macro segmento de Clientes Particulares, cada uma com uma duração de 6
semanas.
Segmento Jovem
A campanha para o subsegmento dos Jovens entre os 13 e os 17 anos teve como oferta a
Poupança Futuro, o Cartão GR8 e os Seguros CA Acidentes
Pessoais Proteção Jovem e o CA Proteção Universitário (nas
vertentes Proteção e Capital), utilizou na comunicação a imagem
da jovem Teresa Almeida, Campeã Mundial de Bodyboard de
2014.
A campanha contou ainda com a inovação criada na proposta de
valor do Programa de Fidelização designado CA Faz Por ti e deu-
se continuidade a mais uma edição do Programa CA Nota 20.
Em termos de resultados a Poupança Futuro alcançou um volume de depósitos de 5,5
milhões de euros, com um GRO de 115%. O Seguro Não Vida CA Acidentes Pessoais atingiu
um GRO de 130% e o Seguro Vida CA Universitário um GRO de 75%.
Esta campanha contribuiu de forma significativa para a melhorar o objetivo estratégico do
rejuvenescimento da carteira de Clientes através da captação de novos Clientes neste
segmento.
A campanha dos Juniores, subsegmento para Clientes até aos 12
anos, deu sequência à promoção da mascote Cristas e à oferta do
mealheiro Cristas e, por cada reforço adicional nas novas ou nas
atuais Poupanças Cristas, foi oferecido como acessório os óculos ou a
prancha do Cristas.
Na campanha foi feito o lançamento do “Clube do Cristas”, uma
aplicação digital onde os representantes legais e os nossos Clientes mais novos (até aos 12
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Caixa Agrícola de Paredes Relatório e Contas 2016
anos) podem registar-se para acederem a um conjunto de áreas com diferentes temas de
interesse como, por exemplo, jogos do Cristas, agenda cultural de eventos, espetáculos e
outras iniciativas para os mais jovens, galerias/álbuns personalizáveis com imagens, criação
de convites para festas de aniversário e outras funcionalidades específicas para os mais
jovens.
Os representantes legais dos Clientes CA também podem convidar outros jovens (Clientes
CA ou não), através dos pais, para participarem no “Clube do Cristas” e desta forma
incentivar os pais dos jovens que ainda não sejam Clientes CA a passarem a sê-lo. Os não
Clientes só têm algumas funcionalidades disponíveis, de forma a ganharem interesse e a
quererem tornar-se Clientes.
Nesta campanha a Poupança Cristas alcançou um volume de depósitos de 9,4 milhões de
euros, obtendo um GRO de 153%. Abriram-se 4.209 novas contas de Poupança Cristas, o
que corresponde a um GRO de 117%. O Seguro Não Vida CA Acidentes Pessoais atingiu um
GRO de 118% e o Seguro Vida CA Universitário um GRO de 35%.
Segmento Jovem Adulto, Vida Ativa, Dedicado e CA 55+
A campanha de angariação de novas ativações do serviço Online
Particulares com comunicação digital foi dirigida ao macrosegmento
particulares, mas com enfoque nos segmentos CA Jovem Adulto e CA
Vida Ativa, uma vez que são os Clientes mais propensos à utilização
deste serviço. Foi promovida a oferta aos Clientes da primeira
anuidade de uma apólice do Seguro de Responsabilidade Civil Familiar
e de um novo seguro de Proteção Hospitalar. Para dinamizar esta oferta foram feitos 6
sorteios publicitários semanais de iphones.
Os objetivos da campanha foram atingidos em todos os produtos e serviços com um GRO
de 190% no On-Line, com mais 15.330 adesões, um GRO de 190% na Responsabilidade Civil
Familiar e um GRO de 131% no seguro vida Proteção Hospitalar.
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Caixa Agrícola de Paredes Relatório e Contas 2016
A primeira campanha de crédito pessoal, destinou-se aos
segmentos CA Jovem Adulto, CA Vida Ativa e CA Dedicado.
Apresentou como oferta o Crédito Pessoal, os Seguros Não Vida
CA Automóvel e CA Habitação e os Seguros Vida de Proteção ao
Crédito Pessoal.
Nesta campanha foram concedidos cerca de 34 milhões de euros
de crédito, que corresponderam a um GRO de 328%, no Seguro de
Vida Proteção Crédito Pessoal foi atingido um GRO de 126% e no Seguro Automóvel um
GRO de 93%.
A campanha de Crédito Habitação destinou-se aos segmentos CA
Jovem Adulto e CA Vida Ativa. Teve como oferta o Crédito
Habitação e os Seguros Proteção Crédito Habitação, CA
Habitação e CA proteção Financeira Credor Hipotecário.
Em termos de resultados o Crédito à Habitação obteve um GRO
de 127%, com cerca de 46 milhões de euros concedidos e o
Seguro Vida Proteção Crédito à Habitação e o Seguro Não Vida
CA Habitação atingiram 58% e 57% de GRO, respetivamente.
A campanha CA Proteção Família, destinada aos segmentos CA
Jovem Adulto, CA Vida Ativa e CA 55+, teve lugar em Julho e
Agosto, e teve como oferta 3 Seguros de proteção (CA Vida
Plena, CA Mulher e CA Saúde) e um Fundo de Investimento
Imobiliário (CA Curto Prazo).
O CA Vida Plena e o CA Mulher atingiram um GRO de 102%, com
167 mil euros, o CA Saúde alcançou 386 mil euros e 75% de GRO
e os Fundos de Investimento um GRO de 93%, com 22 milhões
de euros.
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Caixa Agrícola de Paredes Relatório e Contas 2016
A campanha de Crédito Pessoal realizada em Setembro e Outubro teve também como
oferta o Crédito Pessoal, os Seguros de Vida de proteção ao
crédito e os Seguros Não Vida CA Automóvel e CA Habitação,
igualmente com condições especiais de subscrição para os
Clientes.
Para os resultados da campanha em muito contribuiu o pricing
muito atrativo do Crédito Agrícola na oferta de crédito.
Na campanha foram concedidos 25 milhões de euros de Crédito
Pessoal, atingindo um GRO de 197%. O Seguro de Vida Proteção
Crédito Pessoal realizou um montante de 223 mil euros, com um GRO de 80% e os Seguros
Automóvel e Habitação em conjunto realizaram 994 mil euros com um GRO de 86%.
A campanha exclusiva para o segmento CA Dedicado teve como
foco o Investimento e a Proteção. Na vertente de investimento a
oferta integrava os novos Fundos de Investimento
especificamente criados para este segmento, o CA Dedicado
Valorização e o CA Dedicado Acumulação.
Na vertente de proteção a oferta centrou-se nos Seguros Proteção
Família, CA Mulher e CA Saúde Particulares com atribuição de
descontos, sendo ainda oferecidos vales para viagens.
Os Fundos de Investimento específicos para este segmento atingiram um volume de 2,3
milhões de euros, com um GRO de 117%, o Seguro de Saúde obteve 390 mil euros,
correspondendo a 84% de GRO e os Seguros de Vida risco CA Mulher e Proteção Família
atingiram 144 mil euros e 89% de GRO.
Ações de Recuperação
De forma a apoiar as CCAM que apresentaram um
desvio na concretização dos objetivos comerciais
anuais em famílias de produtos foram implementadas
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Caixa Agrícola de Paredes Relatório e Contas 2016
a partir de Setembro Ações de Recuperação de objetivos.
As três Ações realizadas foram determinantes para os resultados que se alcançaram nos
produtos CA CliniCard e CA Saúde, nos Fundos Mobiliários e principalmente nos produtos
de Vida Risco.
Desafios Comerciais
Foi efetuada a dinamização do Desafio ao Cubo na aplicação do
sistema de incentivos, utilizando os períodos que estavam planeados
ao longo do ano, sempre em paralelo com as campanhas de crédito
que estavam a decorrer.
Estes desafios contribuíram de forma muito relevante para o
resultado alcançado no crédito, principalmente no crédito a
Empresas.
Programas de Vinculação
Estes programas têm como objetivo conseguir um
primeiro grau de vinculação de Clientes quando estes
só têm uma Conta de Depósitos à Ordem,
fomentando a venda dos produtos que integram a oferta CA Express.
Decorreram 4 programas ao longo do ano, com a duração de cerca de 12/13 semanas com
a oferta dos Serviço On-Line e Mobile, um Cartão de Débito, o Seguro de Vida CA Express
Vida e o Seguro Não Vida Acidentes Pessoais CA Vinculação.
3.1.3.1 Outras iniciativas
Além das campanhas de marketing que foram implementadas, foram realizadas um
conjunto de ações e iniciativas de dinamização e promoção de produtos e serviços, assim
como implementados alguns projetos, destacando-se os seguintes:
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Solução CA Empresas Premium
O Crédito Agrícola reforçou a sua aposta na parceria com o Instituto de Apoio às Pequenas
e Médias Empresas e à Inovação (IAPMEI) e com o Turismo de
Portugal na consagração das empresas suas clientes com o estatuto
PME Líder e PME Excelência, acentuando o seu apoio à obtenção
destas certificações. Em resultado, no ano de 2016 o Crédito
Agrícola registou um aumento significativo de Clientes com
certificação PME Líder.
Ainda em 2016 considerou-se ser relevante a atualização dos
diversos suportes de comunicação, para dar maior visibilidade às Soluções CA Empresas
Premium, oferta específica direcionada para as PME Líder e PME Excelência distinguindo-as
com condições preferenciais de acesso à oferta do GCA.
Espaço 2020
O Crédito Agrícola disponibilizou uma área que pretende facilitar o
acesso a informação sobre o Acordo Portugal 2020 a Associados,
Clientes e potenciais Clientes do CA.
As iniciativas relativas ao CA Espaço 2020 realizadas procuraram dar
continuidade aos objetivos “Apoiamos os seus projetos no Portugal
2020” “Em todos os passos” e à divulgação do Crédito Agrícola como
um Banco especializado no acordo com soluções específicas para os empresários.
Projetos
Implementação e Suporte à função de Gestor de Clientes Empresa (GCE)
O crescimento do negócio no segmento de Empresas, em
particular junto das de pequena e média dimensão, é um objetivo
prioritário para o Grupo Crédito Agrícola.
Tendo em conta a competitividade crescente e o nível de
experiência dos concorrentes é preciso dotar o Crédito Agrícola de
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Caixa Agrícola de Paredes Relatório e Contas 2016
uma maior especialização e capacidade para trabalhar o segmento das PME.
Neste sentido, no primeiro trimestre ano de 2016 foi o momento de arranque efetivo da
função de Gestor de Clientes Empresa tendo sido assegurados nesta primeira fase um
conjunto de procedimentos essenciais e disponibilizado um leque de instrumentos de
suporte à função. Destacamos entre estes, aqueles que se revelaram essenciais para o
sucesso da implementação da função:
�� Manual do Gestor de Clientes Empresa;
�� Apresentação Institucional do GCA;
�� Constituição das carteiras de clientes e sua caracterização;
�� Disponibilização de sistemas de informação de suporte à mobilidade da função;
�� Criação da função do Interlocutor Regional com o objetivo de dar suporte aos GCE.
No segundo semestre de 2016 procedeu-se à execução da segunda fase de implementação
da função, assegurando a disponibilização de novas funcionalidades nos Sistemas de
informação existentes, direcionadas em exclusivo para o suporte à atuação dos GCE:
�� Módulo Pipeline de gestão de Clientes
Empresa no CA GPS;
�� Mapas de acompanhamento diário de
incidências;
�� Atualização do Portal de Informação de
Negócio.
Concluído o ano de 2016, a função de Gestor de Clientes Empresas está capacitada para
uma atuação comercial moderna, dinâmica e de proximidade, capaz de corresponder às
expectativas dos Clientes Empresa com as necessidades mais complexas e sofisticadas.
Simplificação do processo de venda
No projeto de simplificação do processo de venda iniciou-se a implementação da primeira
fase, que se focou nas finalidades de Crédito ao Consumo e em que foram definidas as
características de um novo produto de Crédito ao Consumo com aprovação automática, o
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Caixa Agrícola de Paredes Relatório e Contas 2016
CA Crédito Flash. Foi também definido o processo de subscrição do novo produto e
restantes finalidades de Crédito ao Consumo.
CA Target
Este projeto iniciou-se este ano, pretendendo contribuir para uma maior dinâmica
comercial através da implementação de uma infra-estrutura que permite a identificação e
disponibilização de oportunidades às Caixas comerciais baseadas na identificação de
eventos que ocorrem no ciclo de vida do Cliente e no ciclo de relacionamento que este tem
com o Crédito Agrícola. Pretende-se que permita aumentar o grau de contactabilidade com
Clientes e reforçar a relação com os mesmos, gerando mais vendas.
Protocolos
No âmbito da estratégia de estabelecimento de protocolos e parcerias comerciais e de
colaboração, foram concretizados diversos acordos e realizadas iniciativas conjuntas com
várias entidades privadas e institucionais:
�� ANDC - Associação Nacional Direito ao Crédito;
�� ENERGIE – Energia solar termodinâmica;
�� CPPME - Confederação Portuguesa das Micro, Pequenas e Médias Empresas;
�� ARAN - Associação Nacional do Ramo Automóvel;
�� Minha Terra - Federação Portuguesa de Associações de Desenvolvimento Local;
�� ACBM - Associação de Criadores de Bovinos Mertolengos;
�� AGROPORTAL – a porta do mundo rural;
�� Telemédia – Para destaque na Loja CA para vinhos, azeites e outros produtos de
Associado.
Em algumas parcerias
acima referidas foram
realizadas Acão de
Comunicação juntamento
com as CCAM e com as
entidades parceiras,
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Caixa Agrícola de Paredes Relatório e Contas 2016
assim como desenvolvidos suportes de comunicação específicos para assegurar a
divulgação das mesmas.
Participação em seminários ou congressos para o segmento Empresas e ENI
Participação em diversos seminários e conferências dedicadas a temáticas relevantes para
o segmento empresas e empresários:
�� I Feira Nacional da Floresta – Workshop “Oportunidades de
Financiamento para o desenvolvimento florestal”;
�� Academia do Centro de Frutologia Compal;
�� ADRAL - Agência de Desenvolvimento Regional do Alentejo;
�� AJAP - Associação dos Jovens Agricultores de Portugal;
Ações de Comunicação Periódicas e Especializadas
Em 2016, foi dada continuidade às ações de comunicação/dinamização dirigidas ao macro-
segmento empresas e ENI procurando marcar presença através de meios ou suportes
especializados:
�� Newsletter CA Empresas;
�� Newsletter Clube A;
�� Redes Sociais (facebook,
linkedin, Instagram e You
Tube);
�� Revistas e jornais especializados.
Atribuição da Certificação “Prémio 5 Estrelas”
O CA candidatou-se à atribuição do prémio 5 estrelas na categoria de serviço de
atendimento ao cliente. Esta certificação é atribuída com base numa metodologia
suportada em critérios auditados por um comité técnico e também com a realização de
estudos de mercado feitos a Clientes e não Clientes, sendo necessária a obtenção de uma
avaliação positiva superior a 70% para que seja atribuída. Este prémio contribuiu para
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Caixa Agrícola de Paredes Relatório e Contas 2016
reforçar o posicionamento do Crédito Agrícola como instituição bancária de referência no
mercado.
Estudo Basef-Banca Marktest
De acordo com os resultados do BASEF Banca, o Crédito Agrícola foi em 2015 e na primeira
vaga de 2016 do estudo, realizada no primeiro quadrimestre, o
Banco que teve as pontuações mais altas do mercado em quatro
critérios de grande importância para os Clientes:
- A satisfação global com a instituição;
- A satisfação com o atendimento que é prestado;
- A satisfação com a qualidade dos produtos;
- e a recomendação (i.e. disponibilidade dos Clientes para
recomendarem o seu Banco a outros).
Implementação da presença do Crédito Agrícola nas Redes Sociais
Foi realizado o projeto que pretende implementar a presença do Crédito Agrícola nas
Redes Sociais (numa primeira fase no Facebook, Youtube e Instagram), com coordenação
da DBD e participação do GCRI, que implica o envolvimento no planeamento de conteúdos
relativos a segmentos e a produção/validação de conteúdos a divulgar. Foi também
iniciada a criação de uma página para os portugueses no Mundo, que continuará a ser
dinamizada de modo a aproximar o Crédito Agrícola de todas as comunidades de
portugueses.
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Caixa Agrícola de Paredes Relatório e Contas 2016
Desenvolvimento / Implementação de infra-estrutura de comunicação digital
Foi desenvolvida e implementada uma infraestrutura de Marketing Digital que vai permitir
comunicar com os Clientes através de Email Marketing, SMS e através de Newsletters com
o objetivo de dinamizar as campanhas e as diversas ações e iniciativas de Marketing, bem
como o envio de mensagens ou outras comunicações a Clientes.
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Caixa Agrícola de Paredes Relatório e Contas 2016
1 – EVOLUÇÃO DAS ÁREAS DE NEGÓCIO DA CCAM PAREDES, C.R.L.
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Caixa Agrícola de Paredes Relatório e Contas 2016
1.1 - VOLUME DE NEGÓCIOS �
�
Nos quadros seguintes apresentamos o fruto de todo o alinhamento estratégico que a
CCAM leva a cabo com a Caixa Central, no sentido de ir ao encontro do que é importante e
prioritário para a Caixa e os interesses de todo o Grupo Crédito Agrícola. No ano 2016
houve uma concretização plena de todas as 24 variáveis de objetivos acordados, sendo de
destacar o facto de ser a única CCAM (82 Caixas) a conseguir este feito. O total dos
recursos da Caixa teve uma evolução de 6,10%, chegando o seu total muito perto dos 83
milhões de euros (inclui os produtos fora do balanço).
�
Indicador 2013-12-31 2014-12-31 2015-12-31 2016-12-31 Variaçãoperíodo
homólogo Recursos de Clientes e Outros Empréstimos 62.406.298 65.626.765 69.046.576 72.594.541 5,14 % Títulos de Investimento emitidos pela CCAM 0 0 0 0,00 % Fundos de Investimento Mobiliário CA Gest 713.242 1.444.176 1.661.271 1.954.315 17,64 % Fundos de Investimento Imobiliário CA PatrimónioCrescente (Square Asset Management) 191.390 569.832 806.658 1.002.470 24,27 % Seguros de Capitalização CA Vida 4.807.643 5.719.069 6.528.320 7.250.278 11,06 % TOTAL 68.118.573 73.359.842 78.042.825 82.801.604 6,10 % �
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Caixa Agrícola de Paredes Relatório e Contas 2016
��1.2 – PLANO DE AÇÃO COMERCIAL No quadro abaixo, apresentamos o plano que acompanhamos periodicamente, adaptando-
o com a Caixa Central sempre que necessário, conforme as prioridades e estratégias
definidas. De referir, que a Caixa conseguiu fazer o pleno na concretização de todas as
campanhas, feito este só conseguido por três Caixas Agrícolas. Em termos absolutos e grau
de concretização das campanhas (14) a CCAM de Paredes, ficou classificada em primeiro
lugar no ranking nacional.
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Caixa Agrícola de Paredes Relatório e Contas 2016
1.3 – CRÉDITO
1.3.1 - CRÉDITO CONCEDIDO Sem menosprezar o rigoroso cumprimento das regras prudenciais e análise de risco de
crédito, tendo como ponto primeiro de análise a capacidade dos mutuários em gerar
rendimentos para poderem honrar os compromissos que pretendem assumir com a Caixa,
conseguimos manter uma forte dinâmica com processos de captação de mais negócio,
mais e melhores operações, mais baixo valor e de segmentos e atividades mais
diversificadas, mas sempre e se possível devidamente asseguradas com garantias reais e
colaterais bem sustentados. Registamos um crescimento da nossa carteira de crédito de
8,50% em relação ao ano anterior e, se no ano transato fechamos com o crédito coberto
com garantias reais em 77,87%, este ano ainda fomos mais além com crédito total
abrangido em 78,31% com garantias reais. Ao nível do rácio de transformação, denotou-se
aumento em relação ao ano anterior, estando no entanto ainda muito baixo, 70,45%.
�
1.3.2-CRÉDITO VENCIDO
Durante o ano 2016 não assistimos efetivamente a um aumento do crédito em atraso.
Tínhamos como objetivo estar abaixo dos 5% e conseguimos. De referir no entanto, que
para além da pequena descida que se registou, no normal desenrolar da nossa atividade, o
valor espelhado no gráfico, inclui um abatimento que decidimos efetuar de alguns créditos
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Caixa Agrícola de Paredes Relatório e Contas 2016
que estavam totalmente provisionados a fim de libertar o balanço deste peso no valor de
€642.000,00. Obviamente que esta operação impactou no rácio de crédito em atraso que
baixou para 3,38%. Em termos líquidos o rácio cifrou-se em 1,65%.
1.4 – RECURSOS �Não obstante as taxas de remuneração dos depósitos estarem historicamente muito baixas
(taxa média do total da carteira 0,26%), os recursos totais dos clientes subiram acima dos
cinco por cento. A nossa reputação tem sido uma mais-valia influenciando os clientes a
optarem por escolher a CCAM de Paredes como Instituição de preferência, para aparcarem
os seus excedentes.
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Caixa Agrícola de Paredes Relatório e Contas 2016
1.5 - ATIVIDADE SEGURADORA 1.5.1-SEGUROS DE RAMOS REAIS A carteira de seguros de ramos reais, teve um crescimento de quase 20% em relação ao
ano anterior, atingindo um valor total da carteira, de €737.718,00.
1.5.2-SEGUROS DO RAMO VIDA Nesta componente de negócio, também complementar á nossa atividade, tanto ao nível de
captação de recursos, como os seguros de vida risco, a Caixa cumpriu com os objetivos
previstos, atingindo no valor da sua carteira, €7.250.000,00, na capitalização e no risco
€322.347,00. A informação abaixo representada, refere-se exclusivamente á captação ao
nível de aplicações novas em plano poupanças durante 2016, que atingiu um valor
aproximado de €1.360.000,00, valor ligeiramente abaixo do ano anterior, em consequência
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Caixa Agrícola de Paredes Relatório e Contas 2016
de praticamente todos os produtos de capitalização ficarem descontinuados e a Caixa
deixou de ter estes produtos disponíveis para comercializar a partir de Maio de 2016.
1.6 - CA GEST – Fundo Investimento Mobiliário �A comercialização de fundos mobiliários, continua a subir, atingindo no final do ano, um
valor de €1.954.314,00, o que correspondeu a um crescimento de 15% em relação ao
exercício anterior.
� 1.7 - Fundo Investimento Imobiliário
Em relação ao desenvolvimento em termos de comercialização do nosso fundo imobiliário,
CA Património Crescente, aumentamos em relação ao ano anterior 20%, ultrapassando um
€1.000.000,00 no valor total aplicado pelos nossos clientes.
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Caixa Agrícola de Paredes Relatório e Contas 2016
1.8 - LOCAÇÃO FINANCEIRA Continuamos a observar o aumento da procura deste tipo de operações. Esta atividade
creditícia na Caixa, tem vindo a crescer chegando no final do ano com um valor de
€1.763.000,00, o que correspondeu a um aumento de quase 40%. Este aumento deve-se
em grande parte, ao crescimento do leasing imobiliário de aproximadamente 62%.
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2-INDICADORES, EFICIÊNCIA E RENTABILIDADE DA CCAM DE
PAREDES, CRL.
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2.1 – RÁCIOS NORMATIVOS DA CAIXA CENTRAL Seguindo o quadro que representa os rácios normativos da Caixa Central, verificamos que a
Caixa mantém todos os valores dentro dos parâmetros recomendados pela supervisão.
Destacamos a diminuição do rácio de eficiência, num ano de significativo crescimento
orgânico, pois, o rácio cost to income diminuiu 2,5%, atingindo um valor pouco acima dos
56%; o valor do ativo líquido por colaborador, ultrapassa os quatro milhões e quatrocentos
mil euros, representando um aumento em relação ao ano anterior de 13,41%.
Rácios Normativo Caixa CentralUnidade: €uro
Rácio Orientação 31-12-2012 31-12-2013 31-12-2014 31-12-2015 31-12-2016
Variação período
homólogoCrédito Vencido Líquido/Crédito Total Líquido
≤ 3% 4,04% 1,93% 1,21% 1,40% 1,65% 17,86%
Crédito Vencido Bruto há + 90 dias/Crédito Total
≤ 5% 5,67% 4,25% 4,1% 4,53% 2,92% -35,54%
Rácio de Eficiência < 60% 62,35 60,04 61,91 57,72 56,25 -2,55%
Produtividade:
> € 3.000.000 3.334.319€ 3.391.510€ 3.496.427€ 3.907.167€ 4.431.172€ 13,41%� AtivoLíquido/Nº Empregados�� Produto Bancário/Nº Empregados�
> € 110.000€ 128.191€ 139.783€ 141.747€ 155.302€ 165.869€ 6,8%
Comissões Líquidas/Produto Bancário
> 20% 42,76% 36,86% 36,16% 35,98% 37,35% 3,81%
Garantias obtidas para o crédito concedido
Reais > 65% 72,15% 75,7% 76,42% 77,88% 78,31% 0,57%
Rácio de Transformação < 85% 77,09% 73,00% 70,67% 68,31% 70,45% 3,13%
2.2 - EVOLUÇÃO DO RÁCIO DE TRANSFORMAÇÃO Com as novas políticas e dinâmica implementada, 2016 encerrou um ciclo de diminuição do
rácio de transformação que se vinha a verificar nos últimos anos (conforme se pode
constatar no gráfico abaixo apresentado). Conseguimos atingir os 70%, que entendemos
ser um valor, ainda, manifestamente baixo.
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Caixa Agrícola de Paredes Relatório e Contas 2016
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2.3 - EVOLUÇÃO DO ROA, ROE E RÁCIO DE SOLVABILIDADE
No quadro seguinte refere-se e destaca-se o desenvolvimento da rentabilidade e
rendibilidade da Caixa nos últimos anos, assim como o nível de solvabilidade da Instituição.
O rácio da rentabilidade do ativo (ROA) chegou ao final do ano a 1,20%, acima do ano
anterior que foi de 0,98.
O return on equity (ROE), confirma a capacidade da Caixa em termos de rendibilidade dos
seus capitais, atingindo no final do ano 2016 um valor a passar os 10%, contra os registados
no ano anterior de 8,04%. De destacar aqui o valor deste rácio, comparado com a média do
SICAM, que é de 6,6%, no entanto este valor mantém-se muito acima da média da banca
portuguesa que é negativo (-2,5%) e até acima da média dos bancos europeus que
apresentam uma rendibilidade de 5,4%.
Em termos de solvabilidade, a Caixa Agrícola de Paredes apresentou um rácio CET 1
commun equity tier 1 no valor de 25% (sendo este o rácio mais relevante para avaliar a
solidez de uma Instituição, já que mede a relação entre os bons ativos e os ativos
ponderados pelo risco, permitindo de forma simples calcular a almofada que a nossa Caixa
tem para lidar com algum problema ou quebra súbita e inesperada). De referir que o valor
mínimo imposto pelo BCE-Banco Central Europeu é de 8% e, é também de salientar o valor
comparado com o sistema financeiro português que apresenta um valor deste rácio de 11%
contra 14% da média europeia, segundo a ABE-Autoridade Bancária Europeia.
De referir que os valores apresentados abaixo, já estão devidamente calculados e
enquadrados no novo regulamento comunitário (EU) nº.575/2013 de 26 de junho de 2013.
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Caixa Agrícola de Paredes Relatório e Contas 2016
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2.4 – MARGEM FINANCEIRA
O comportamento desta margem teve um crescimento a rondar 1%. Sendo que, depois de
um ano (2015) de crescimento acentuado, 14%, foi uma grande tarefa não deixar perder
esta margem em 2016 e, por isso, consideramos uma evolução francamente positiva,
tendo em conta que a conjuntura atual é nefasta para a boa e sustentada margem
financeira.
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Caixa Agrícola de Paredes Relatório e Contas 2016
2.4.1 – MARGEM COMPLEMENTAR A evolução do saldo de comissões ascendeu acima dos 10% em relação ao ano anterior.
Este acréscimo deveu-se essencialmente ao crescimento da atividade seguradora, que
resultou no recebimento de comissões no valor de mais de 260 mil euros, assim como do
aumento da atividade creditícia da Caixa, que inevitavelmente impacta mais
comissionamento. De referir que esta margem já representa 37% do total do produto
bancário.
2.4.2 – PRODUTO BANCÁRIO O produto da nossa atividade registou um aumento em relação ao ano anterior no valor de
quase 7%. Este comportamento deve-se principalmente ao bom desenvolvimento da
margem complementar, assim como á manutenção da margem financeira.
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2.5 - RECURSOS HUMANOS
2.5.1 - CUSTOS COM O PESSOAL Esta importante rubrica dos custos operacionais, teve um comportamento abaixo do
esperado, dado que mesmo com as habituais subidas de nível dos colaboradores, que
habitualmente são efetuadas pela Administração, tanto por obrigatoriedade legal, assim
como subidas por mérito, o habitual recurso a estágios remunerados que a Caixa recorre e
os prémios de incentivo que habitualmente a Caixa contempla os seus colaboradores
impactou no total dos custos com o pessoal, um aumento de 5,49% em relação ao ano
anterior. Mesmo assim e com algum esforço de contenção conseguimos um valor abaixo
do que estava orçamentado em 1%.
2.5.2 – FORMAÇÃO �Continuamos com o apoio e patrocínio das formações tanto ao nível profissional como
académico. Continuamos com o fomento e incentivo de todos os quadros da CCAM de
Paredes, que não têm formação superior a frequentar um curso, a fim de conseguir uma
licenciatura, que seja importante no exercício das suas funções ao serviço da Caixa. Só com
as políticas de formação que a Caixa tem implementado, se consegue os níveis de
qualidade de serviço e dinâmica comercial e estamos conscientes, que este grupo de
colaboradores é do melhor que existe na banca e é assim que tem que ser. Com o Conselho
de Administração, que também tem usufruído do apoio dado à formação, frequentando
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Caixa Agrícola de Paredes Relatório e Contas 2016
dois elementos o Curso Progredir no âmbito do SICAM e o outro elemento uma pós
graduação de gestão de bancos, no ISGB-Instituto Superior de Gestão Bancária.
Assim, durante o ano de 2016 os colaboradores e administradores participaram nos
seguintes cursos e formações:
- Pós Graduação em Gestão de Bancos no ISGB;
- Licenciatura em Gestão Bancária no ISGB;
- 5ª Ação de divulgação e partilha de conhecimentos – seguros não vida;
- Ação de divulgação e partilha - Auditorias Comuns do SICAM;
- Ações de formação “Imposto de Selo”;
- CA Comercial + - e-learning;
- CA Comercial + presencial – Assistentes e gestores de cliente;
- CA Comercial + presencial – Coordenadores de Agência;
- CA curto prazo, CA dedicado comulação e CA dedicado valorização;
- Conhecimento da moeda metálica do EURO 2016;
- Conhecimento da Nota EURO 2016;
- Contratação na ótica da negociação e formalização do contrato;
- Curso de fundamentos de banca;
- Prevenção do Branqueamento de Capitais e Financiamento do Terrorismo 2016 – A;
- Prevenção do Branqueamento de Capitais e Financiamento do Terrorismo 2016 – B;
- Produtos CA Seguros e aplicação SAVE – Refresh;
- PROGREDIR – Programa especializado de gestão para dirigentes do Crédito Agrícola;
- S.E. “ NIC – Demonstrações Financeiras em Base Individual Aviso nº 5/2015 BdP” –
Administração;
- S.E. “ NIC – Demonstrações Financeiras em Base Individual Aviso nº 5/2015 BdP” –
Contabilidade / Imparidade;
- Segurança Física Bancária – e-learning;
- Sessões de apoio operativo, introdução do produto CA Saúde na aplicação SAVE;
- Sessões de apresentação “ CA Proteção Hospitalar”;
- Sessões de apresentação “Portal de Informação de Negócio (PIN) – Risco”;
- Sessões de apresentação e demonstração do produto automóvel na aplicação SAVE;
- Sessões de apresentação – Seguros de Crédito;
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Caixa Agrícola de Paredes Relatório e Contas 2016
- Sessões de apresentação – “ Novas Funcionalidades DFOA Imóveis”;
- Sessões de esclarecimento sobre funcionalidades da Collections Box;
- Sessões de esclarecimento – CA Express – PROFILE IBS – Aplicação dos processos
documentais EDOC;
- Sessões de esclarecimento – Tramitação Processual e Jurídica no CA Express / PROFILE
IBS;
- Sessões de divulgação “ Ferramenta de Gestão de Deficiências do Sistema de Controlo
Interno”;
- Suporte Básico de Vida Adulto – Associação Humanitária Bombeiros Voluntários Baltar;
- Prática de Combate a Incêndios – Equipas de Primeira Intervenção “ - Associação
Humanitária Bombeiros Voluntários Baltar.
2.5.3 - GASTOS GERAIS ADMINISTRATIVOS Nesta rubrica de custos operacionais e de funcionamento, temos tentado manter os
valores sem crescimento nos últimos anos, este ano o crescimento foi muito residual 1,67%
(+€16.500,00) em relação ao ano anterior. Continuamos a implantar políticas de contenção
de forma a aligeirar o aumento de custos e se possível até conte-los.
Nota: De salientar o facto de 2016 ter sido um ano de forte crescimento orgânico da Caixa
e não ter nas mesmas proporções o consequente aumento dos custos operacionais e de
funcionamento, pois até conseguimos reduzir os rácios, em relação ao ano anterior: Custos
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com o Pessoal/Ativo Liquido - ano 2015 era de 0.91% em 2016 foi de 0.85%;
F.S.Terceiros/Ativo Líquido – ano 2015 era de 1.14% em 2016 foi de 1.03%.
2.6 - EVOLUÇÃO DOS RESULTADOS LÍQUIDOS Relativamente ao resultado líquido da Caixa, com satisfação registamos o exercício de
2016, como a concretização de um resultado histórico, a ultrapassar um milhão de euros,
mais quase 40% que o ano anterior.
Este facto é muito importante para a nossa Instituição, visto que praticamente todo o
resultado se destina ao reforço dos capitais da Caixa.
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3-SITUAÇÃO FINANCEIRA E PATRIMONIAL DA CCAM PAREDES, CRL. �����������
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3.1 - EVOLUÇÃO DO ATIVO LÍQUIDO O crescimento efetivo da Caixa tem sido uma permanente realidade, estando já muito
perto dos cem milhões de euros. Continuamos a evoluir acima dos dois dígitos, o exercício
de 2016 atingiu um crescimento de 13,41% em relação ao ano anterior. O permanente
apoio, que com a atividade creditícia a Caixa dá á economia local, leva a sermos
contemplados com a linha de financiamento (TLRTO) do Banco Central Europeu, saldo do
ativo que chegou ao final do ano já com valores muito perto dos doze milhões de euros,
influenciando desta forma o crescimento do ativo líquido.
3.2 - APLICAÇÕES NA CAIXA CENTRAL As aplicações dos nossos excedentes na Caixa central, cresceram em relação ao ano
anterior acima dos 20%, atingindo um saldo em fim de ano no valor de €41.231.956,00. Isto
deve-se ao facto de, tendo sido um ano de forte dinâmica em termos de concessão de
crédito, mas não tem sido suficiente para escoar boa parte dos nossos excedentes, visto
que ainda continuamos com níveis de transformação muito baixos.
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3.3 - EVOLUÇÃO DOS CAPITAIS PRÓPRIOS 3.3.1 – EVOLUÇÃO DO CAPITAL SOCIAL O capital social teve um aumento de €532.400,00, o que correspondeu a um crescimento a
rondar os 8%. Atingiu um valor de €7.138.570,00, consequência da incorporação de
reservas livres para reforço de capital, aprovado em Assembleia Geral de 31 de Março de
2016 e de entrada de novos sócios e subscrição de títulos por parte dos mesmos (ver
quadro de movimento dos sócios).
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3.3.2 – EVOLUÇÃO DA SITUAÇÃO LIQUIDA
O exclusivo destino dos lucros gerados pela Caixa é o reforço da sua situação líquida. A
Caixa atingiu no final do ano 2016, uma situação líquida no valor de €11.724.958,00, o que
correspondeu a um aumento em relação ao ano anterior de 11,19%.
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4 – PROPOSTA DE DISTRIBUIÇÃO DE RESULTADOS DA CCAM DE
PAREDES, CRL
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De acordo com os estatutos, o conselho de Administração propõe a seguinte aplicação dos
resultados líquidos do exercício no montante de €1.079.786,39 para:
a)� Reserva Legal…………………………………………………………………………………………€215.957,28
b)� Reserva para Educação e Formação Cooperativa………………………………….….€10.797,86
c)� Reserva para Mutualismo………………………………………………………………………..€10.797,86
d)� Reserva para remuneração dos Títulos de Capital……………………………………€40.000,00
e)� Resultados transitados*…………………………………………………………………………….€6.622,00
f)� Reservas Livres…………………………………………………………………………….…………€795.611,39
O Conselho de Administração propõe á Assembleia, a remuneração do Capital detido pelos
Associados á taxa de 1,5% ao ano, utilizando para o efeito o valor de €36.000,00 das
Reserva Livres e que a remuneração seja convertida em títulos de capital.**
O Conselho de Administração propõe ainda á Assembleia, que nos termos da Alínea d) do
nº.2 do artº.8, dos estatutos desta Caixa, a transferência de €750.000,00 (Setecentos e
cinquenta mil euros) das reservas livres, para reforço de Capital Social.
*Para cobertura do saldo negativo, resultante da alteração de políticas contabilísticas –
IAS19 (encargos com pensões).
**Sujeita a autorização do Banco de Portugal (Recomendação do BCE)
Paredes, 22 de fevereiro de 2017
O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
António Francisco Coelho Pinheiro Rui Manuel Moreira Coelho Vitor Manuel Ferreira Silva
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5 – NOTA FINAL
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O Conselho de Administração, declara aqui o seu apreço a todos os intervenientes, que de
forma direta ou indireta, muito contribuíram para a obtenção dos objetivos propostos e
valorização dos resultados alcançados, destacando-se em especial:
-Todos os colaboradores, pela dedicação e competência demonstrada no exercício das suas
funções;
-Sócios e clientes pela preferência que nos têm concedido;
-Á Federação das Caixas de Crédito Agrícola Mútuo (FENACAM)
-Á Caixa Central;
-CA Seguros, CA Vida, CA Gest, CA Serviços e CA Informática;
-Banco de Portugal;
-Fundo de Garantia do Crédito Agrícola Mútuo;
Paredes, 17 de Fevereiro de 2017
O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
António Francisco Coelho Pinheiro
Rui Manuel Moreira Coelho
Vítor Manuel Ferreira Silva
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6 – ANEXOS ����������������������
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1. NOTA INTRODUTÓRIA�
A Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Paredes, C.R.L. (adiante designada por Caixa ou CCAM Paredes) é uma instituição de crédito constituída em 23 de Janeiro de 1987 sob a forma de Cooperativa de responsabilidade limitada. Constitui objeto da Caixa a concessão de crédito e a prática dos demais atos inerentes à atividade bancária, nos termos previstos na legislação aplicável. A Caixa forma parte do Sistema Integrado do Crédito Agrícola Mútuo (SICAM) o qual é formado pela Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo, C.R.L. (Caixa Central) e pelas Caixas de Crédito Agrícola Mútuo suas associadas. Compete à Caixa Central assegurar a orientação, fiscalização e representação das entidades que fazem parte do Sistema Integrado do Crédito Agrícola Mútuo. Em 31 de Dezembro de 2016, a Caixa opera através da sua sede, situada na Avª Comendador Abílio Seabra n.º 138, em Paredes e através de uma rede de 7 balcões situados nos concelhos de Paredes e Paços de Ferreira. Os eventos mais relevantes que ocorreram na Caixa durante o ano 2016 e que tiveram impacto nas contas da CCAM, foram os seguintes: - Incorporação de reservas no capital próprio - Aumento substancial no ativo e passivo da Caixa na ordem de quase 5 milhões de euros, resultante das Linhas de Refinanciamento (TLTRO) do Banco Central Europeu. -Prestação de Serviços Auditoria Interna prestada pela Caixa Central, até 2015 era assegurada por 1 funcionário da CCAM.
“Nota: Acontecimentos após a data de balanço” As demonstrações financeiras foram aprovadas pelo Conselho de Administração e autorizadas para emissão em 22 de Fevereiro de 2017. A sua aprovação final está ainda sujeita a concordância da Assembleia Geral. Entre a data de balanço e a data de autorização para emissão das demonstrações financeiras não foram recebidas quaisquer informações acerca de condições que existiam à data de balanço, pelo que não foram efetuados ajustamentos das quantias reconhecidas nas presentes demonstrações financeiras”.
2. BASES DE APRESENTAÇÃO, COMPARABILIDADE DA INFORMAÇÃO E PRINCIPAIS POLÍTICAS
CONTABILÍSTICAS 2.1. Bases de apresentação das contas
As demonstrações financeiras da Caixa foram preparadas no pressuposto da continuidade das
operações, com base nos livros e registos contabilísticos mantidos de acordo com os princípios consagrados nas Normas de Contabilidade Ajustadas (NCA), nos termos do Aviso nº 1/2005, de 21 de Fevereiro e das Instruções nº 23/2004 e nº 9/2005, do Banco de Portugal.
As NCA correspondem genericamente às Normas Internacionais de Relato Financeiro (IAS/IFRS),
conforme adotadas pela União Europeia, de acordo com o Regulamento (CE) nº 1606/2002 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de Julho, transposto para o ordenamento nacional pelo Decreto-Lei nº 35/2005, de 17 de Fevereiro e pelo Aviso nº 1/2005, de 21 de Fevereiro, do Banco de Portugal, exceto no que se refere a:
i) Valorimetria do crédito a clientes e valores a receber de outros devedores (Crédito e contas a
receber) – os créditos são registados pelo valor nominal, não podendo ser reclassificados para outras categorias e, como tal, registados pelo justo valor. Os proveitos são reconhecidos segundo a regra pro-rata temporis, quando se tratem de operações que produzam fluxos residuais ao longo de um período superior a um mês, nomeadamente juros e comissões;
ii) Sempre que aplicável, as comissões e custos externos imputáveis à contratação das operações
subjacentes aos ativos classificados como crédito e contas a receber deverão ser, igualmente,
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periodificados ao longo do período de vigência dos créditos, de acordo com o método referido na alínea anterior;
iii) Provisionamento do crédito e contas a receber - mantém-se o anterior regime, sendo definidos
níveis mínimos de provisionamento de acordo com o disposto no Aviso do Banco de Portugal nº 3/95, com as alterações introduzidas pelo Aviso do Banco de Portugal nº 8/03, de 30 de Junho e pelo Aviso do Banco de Portugal nº 3/2005, de 21 de Fevereiro. Este regime abrange ainda as responsabilidades representadas por aceites, garantias e outros instrumentos de natureza análoga;
iv) Os ativos tangíveis são obrigatoriamente mantidos ao custo de aquisição, não sendo deste modo
possível o seu registo pelo justo valor, conforme permitido pelo IAS 16 – Ativos fixos tangíveis. Como excepção, é permitido o registo de reavaliações extraordinárias, legalmente autorizadas, caso em que as mais - valias resultantes são registadas em “Reservas de reavaliação”.
v) Benefícios aos empregados, através do estabelecimento de um período para diferimento do
impacto contabilístico decorrente da transição para os critérios do IAS 19.
De acordo com os Avisos do Banco de Portugal nº 4/2005 de 21 de Fevereiro e nº 12/2005 de 30 de Dezembro, o reconhecimento em resultados transitados do impacto apurado com referência a 31 de Dezembro de 2004, decorrente da transição para os IAS/IFRS pode ser atingido através da aplicação de um plano de amortização de prestações uniformes até 31 de Dezembro de 2009, com exceção da parte referente ao impacto da alteração da tábua de mortalidade e às responsabilidades relativas a cuidados médicos pós-emprego, para a qual esse plano de amortização pode ir até 31 de Dezembro de 2011.
Em 2007 a Caixa apresenta pela primeira vez as suas demonstrações financeiras de acordo com as NCA,
sendo o impacto da introdução destas normas apresentado na Nota 3. As demonstrações financeiras da Caixa em 31 de Dezembro de 2016, estão pendentes de aprovação
pelos correspondentes órgãos sociais. No entanto, é convicção da Administração da Caixa que estas demonstrações financeiras virão a ser aprovadas sem alterações significativas.
2.2. Comparabilidade da informação Conforme permitido pelo Aviso nº 1/2005, a Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo bem como as
caixas de crédito agrícola mútuo do SICAM elaboraram até 31 de Dezembro de 2006 as suas demonstrações financeiras, em base individual, em conformidade com as normas constantes da instrução nº 4/96.
Em 2007 a Caixa apresenta pela primeira vez as suas demonstrações financeiras de acordo com as NCA.
Com o objetivo de assegurar a comparabilidade com o ano anterior, as demonstrações financeiras de 31 de Dezembro de 2006 foram convertidas para NCA (demonstrações financeiras pró-forma).
2.3. Resumo das principais políticas contabilísticas As políticas contabilísticas mais significativas, utilizadas na preparação das demonstrações financeiras
foram as seguintes: a) Especialização dos exercícios
A Caixa adota o princípio contabilístico da especialização de exercícios em relação à generalidade das rubricas das demonstrações financeiras. Assim, os custos e proveitos são registados à medida que são gerados, independentemente do momento do seu pagamento ou recebimento.
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Caixa Agrícola de Paredes Relatório e Contas 2016
b) Transações em moeda estrangeira Os ativos e passivos expressos em moeda estrangeira são convertidos para Euros ao câmbio de
"fixing" da data do balanço, com excepção dos saldos relativos a notas e moedas estrangeiras, os quais são convertidos ao câmbio médio do mês indicado pelo Banco de Portugal.
Os proveitos e custos relativos às transações em moeda estrangeira registam-se no período em
que ocorrem, de acordo com o efeito que as transações em divisas têm na posição cambial. Na data da sua contratação, as compras e vendas de moeda estrangeira à vista e a prazo são
registadas na posição cambial. c) Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos
As empresas filiais são entidades nas quais a Caixa exerce controlo sobre a gestão das mesmas. As empresas associadas são entidades nas quais a Caixa exerce influência significativa, mas não detém o controlo. Como influência significativa entende-se uma participação financeira (direta ou indireta) superior a 20% ou o poder de participar nas decisões sobre as políticas financeiras e operacionais da entidade mas sem existir controlo nem controlo conjunto sobre a mesma.
As empresas filiais e associadas são valorizadas ao custo de aquisição, sendo objeto de análises de perdas por imparidade. As participações em empresas filiais e associadas em moeda estrangeira (ativos não monetários valorizados ao custo histórico) são convertidas à taxa de câmbio histórica da data da transação, conforme previsto no IAS 21.
d) Crédito e outros valores a receber
Conforme descrito na Nota 2.1 estes ativos encontram-se registados ao valor nominal, de acordo com o Aviso nº 1/2005 do Banco de Portugal. A componente de juros, incluindo a referente a eventuais prémios/descontos, é objeto de relevação contabilística autónoma nas respetivas contas de resultados. Os proveitos são reconhecidos quando obtidos e distribuídos por períodos mensais, segundo o método da taxa efetiva, quando se trate de operações que produzam fluxos residuais ao longo de um período superior a um mês. Sempre que aplicável, as comissões e custos externos imputáveis à contratação das operações subjacentes aos ativos incluídos nesta categoria devem ser, igualmente, periodificados ao longo do período de vigência dos créditos, segundo o método da taxa efetiva.
Posteriormente, o crédito e outros valores a receber são submetidos à constituição de provisões, nos termos descritos abaixo. Os juros são reconhecidos de acordo com o princípio da especialização dos exercícios, sendo as comissões e custos associados aos créditos periodificados ao longo da vida das operações, independentemente do momento em que são cobrados ou pagos.
Garantias prestadas e compromissos irrevogáveis
As responsabilidades por garantias prestadas e compromissos irrevogáveis são registadas em rubricas extra-patrimoniais pelo valor em risco, sendo os fluxos de juros, comissões ou outros proveitos registados em resultados ao longo da vida das operações.
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Provisões para crédito e juros vencidos, créditos de cobrança duvidosa, risco país e riscos gerais de crédito
De acordo com o Aviso do Banco de Portugal nº 3/95, de 30 de Junho (com as alterações
introduzidas subsequentemente, nomeadamente pelo Aviso nº 3/2005, de 21 de Fevereiro), e outras disposições emitidas pelo Banco de Portugal, são constituídas as seguintes provisões para riscos de crédito:
i) Provisão para crédito e juros vencidos Destina-se a fazer face aos riscos de realização de créditos concedidos que apresentem
prestações vencidas e não pagas de capital ou juros. As percentagens provisionadas do crédito e juros vencidos dependem do tipo de garantias existentes e são função crescente do período decorrido desde a data de incumprimento.
ii) Provisão para créditos de cobrança duvidosa Destina-se à cobertura dos riscos de realização do capital vincendo relativo a créditos
concedidos que apresentem prestações vencidas e não pagas de capital ou juros, ou que estejam afetos a clientes que tenham outras responsabilidades vencidas. Nos termos do Aviso nº 3/95, são considerados créditos de cobrança duvidosa, os seguintes:
- As prestações vincendas de uma mesma operação de crédito em que se verifique,
relativamente às respetivas prestações em mora de capital e juros, pelo menos uma das seguintes condições:
. Excederem 25% do capital em dívida, acrescido de juros; . Estarem em incumprimento há mais de: . Seis meses, nas operações com prazo inferior a cinco anos; . Doze meses, nas operações com prazo igual ou superior a cinco anos mas
inferior a dez anos; . Vinte e quatro meses, nas operações com prazo igual ou superior a dez anos. Os créditos nestas condições são considerados vencidos apenas para efeitos da
constituição de provisões, sendo provisionados com base nas taxas aplicáveis ao crédito vencido dessas operações.
- Os créditos vincendos sobre um mesmo cliente se, de acordo com a classificação acima
definida, o crédito e juros vencidos de todas as operações relativas a esse cliente excederem 25% do crédito total, acrescido de juros. Os créditos nestas condições são provisionados com base em metade das taxas aplicáveis aos créditos vencidos.
iii) Provisão para risco país Destina-se a fazer face aos problemas de realização dos ativos financeiros e extra-
patrimoniais sobre residentes de países considerados de risco pelo Banco de Portugal, qualquer que seja o instrumento utilizado ou a natureza da contraparte, com excepção:
- Dos domiciliados em sucursal estabelecida nesse país, expressos e pagáveis na moeda
desse país, na medida em que estejam cobertos por recursos denominados nessa moeda;
- Das participações financeiras; - Das operações com sucursais de instituições de crédito de um país considerado de
risco, desde que estabelecidas em Estados membros da União Europeia;
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- Dos que se encontrem garantidos por entidades indicadas no número 1 do artigo 15º do Aviso nº 3/95, desde que a garantia abranja o risco de transferência;
- Das operações de financiamento de comércio externo de curto prazo, que cumpram as
condições definidas pelo Banco de Portugal. As necessidades de provisões são determinadas por aplicação das percentagens fixadas em
Instruções e Cartas Circulares do Banco de Portugal, que classificam os países e territórios segundo grupos de risco.
iv) Provisão para riscos gerais de crédito Encontra-se registada no passivo, na rubrica "Provisões", e destina-se a fazer face a riscos de
cobrança do crédito concedido e garantias e avales prestados. Esta provisão é calculada por aplicação das seguintes percentagens genéricas à totalidade do
crédito não vencido, incluindo as garantias e avales: - 1,5% no que se refere ao crédito ao consumo e às operações de crédito a particulares,
cuja finalidade não possa ser determinada; - 0,5% relativamente ao crédito garantido por hipoteca sobre imóvel, ou operações de
locação financeira imobiliária, em ambos os casos quando o imóvel se destine a habitação do mutuário;
- 1% no que se refere ao restante crédito concedido. Nos exercícios de 2001 e 2002 foram aceites como custo fiscal 50% dos reforços da provisão
para riscos gerais de crédito. A partir de 1 de Janeiro de 2003 os reforços desta provisão deixaram de ser aceites fiscalmente como custo.
A Caixa classifica em crédito vencido as prestações vencidas de capital ou juros decorridos
que sejam 30 dias após o seu vencimento. Os créditos com prestações vencidas são denunciados nos termos definidos no manual de crédito aprovado, sendo nesse momento considerada vencida toda a dívida. Periodicamente, a Caixa abate ao ativo os créditos considerados incobráveis por utilização das provisões constituídas. Em caso de eventual recuperação dos referidos créditos, esta é reconhecida em resultados, na rubrica “Outros resultados de exploração”.
e) Outros ativos e passivos financeiros
Os outros ativos e passivos financeiros são reconhecidos e valorizados de acordo com os IAS 32 e IAS 39, sendo registados na data de contratação pelo justo valor.
i) Ativos financeiros detidos para negociação e ao justo valor através de resultados, passivos
financeiros detidos para negociação Os ativos financeiros detidos para negociação incluem títulos de rendimento variável
transacionados em mercados ativos, adquiridos com o objetivo de venda ou recompra no curto prazo, bem como derivados. Os derivados de negociação com valor líquido a receber (justo valor positivo) são incluídos na rubrica de ativos financeiros detidos para negociação. Os derivados de negociação com valor líquido a pagar (justo valor negativo), são incluídos na rubrica de passivos financeiros detidos para negociação.
Os ativos financeiros ao justo valor através de resultados incluem os títulos de rendimento
fixo transacionados em mercados ativos que a Caixa optou por registar e avaliar ao justo valor através de resultados.
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Os ativos e passivos financeiros detidos para negociação e os ativos financeiros ao justo valor através de resultados são reconhecidos inicialmente ao justo valor. Os ganhos e perdas decorrentes da valorização subsequente ao justo valor são reconhecidos em resultados.
Os juros inerentes aos ativos financeiros e as diferenças entre o custo de aquisição e o valor
nominal (prémio ou desconto) são calculados de acordo com o método da taxa efetiva e reconhecidos em resultados na rubrica de “Juros e rendimentos similares”.
Os dividendos são reconhecidos quando atribuídos ou recebidos. De acordo com este
critério, os dividendos antecipados são registados como proveitos no exercício em que é deliberada a sua distribuição.
O justo valor dos ativos financeiros detidos para negociação e transacionados em mercados
ativos é o seu “bid-price” ou a cotação de fecho à data do balanço. Se um preço de mercado não estiver disponível, o justo valor do instrumento é estimado com base em técnicas de valorização, que incluem modelos de avaliação de preços ou técnicas de “discounted cash-flows”.
Quando são utilizadas técnicas de “discounted cash-flows”, os fluxos financeiros futuros são
estimados de acordo com as expectativas da gestão e a taxa de desconto utilizada corresponde à taxa de mercado para instrumentos financeiros com características semelhantes. Nos modelos de avaliação de preços, os dados utilizados correspondem a informações sobre preços de mercado.
O justo valor dos derivados que não são transacionados em bolsa é estimado com base no
montante que seria recebido ou pago para liquidar o contrato na data em análise, considerando as condições de mercado vigentes bem como a qualidade creditícia das contrapartes.
ii)� Ativos financeiros disponíveis para venda
Os ativos financeiros disponíveis para venda incluem instrumentos de capital e dívida, que
não sejam classificados como ativos financeiros detidos para negociação, ao justo valor através de resultados ou como investimentos a deter até à maturidade ou como crédito ou como empréstimos e contas a receber.
Os ativos financeiros disponíveis para venda são registados ao justo valor, com excepção de
instrumentos de capital não cotados num mercado ativo e cujo justo valor não possa ser mensurado com fiabilidade, os quais permanecem registados ao custo. Os ganhos e perdas relativos à variação subsequente do justo valor são refletidos em rubrica específica do capital próprio “reserva de justo valor” até à sua venda (ou até ao reconhecimento de perdas por imparidade), momento em que são transferidos para resultados. Os ganhos ou perdas cambiais de ativos monetários são reconhecidas diretamente em resultados do período.
Os juros inerentes aos ativos financeiros e o reconhecimento das diferenças entre o custo de
aquisição e o valor nominal (prémio ou desconto) são calculados de acordo com o método da taxa efetiva e registados em resultados na rubrica de “Juros e rendimentos similares”.
Os rendimentos de títulos de rendimento variável são reconhecidos em resultados na data
em que são atribuídos ou recebidos. De acordo com este critério, os dividendos antecipados são registados como proveitos no exercício em que é deliberada a sua distribuição.
iii)� Investimentos a deter até à maturidade
Os investimentos a deter até à maturidade são investimentos que têm um rendimento fixo, com taxa de juro conhecida no momento da emissão e data de reembolso determinada, sendo do interesse da Caixa mantê-los até ao seu reembolso.
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Os investimentos financeiros a deter até à maturidade são registados ao custo de aquisição. Os juros inerentes aos ativos financeiros e o reconhecimento das diferenças entre o custo de aquisição e o valor nominal (prémio ou desconto) são calculados de acordo com o método da taxa efetiva e registados em resultados na rubrica de “Juros e rendimentos similares”.
iv)� Empréstimos e contas a receber
De acordo com a restrição estabelecida pelo Aviso nº 1/2005, nesta rubrica são registados apenas os valores a receber de outras instituições de crédito. São ativos financeiros com pagamentos fixos ou determináveis, não cotados num mercado ativo e não incluídos em qualquer uma das restantes categorias de ativos financeiros. No reconhecimento inicial estes ativos são valorizados pelo justo valor, deduzido de eventuais comissões incluídas na taxa efetiva, e acrescido de todos os custos incrementais diretamente atribuíveis à transação. Subsequentemente, estes ativos são reconhecidos em balanço ao custo amortizado, deduzido de perdas por imparidade e provisões para risco país. Os juros são reconhecidos com base no método da taxa efetiva, que permite calcular o custo amortizado e repartir os juros ao longo do período das operações. A taxa efetiva é aquela que, sendo utilizada para descontar os fluxos de caixa futuros estimados associados ao instrumento financeiro na data do reconhecimento inicial. Operações de venda com acordo de recompra
Os títulos vendidos com acordo de recompra são mantidos na carteira onde estavam originalmente registados. Os fundos recebidos são registados, na data de liquidação, em conta própria do passivo, sendo periodificados os respetivos juros.
v)� Outros passivos financeiros
Os outros passivos financeiros, essencialmente recursos de instituições de crédito, depósitos
de clientes e dívida emitida, são inicialmente valorizados ao justo valor, que corresponde à contraprestação recebida líquida dos custos de transação e são posteriormente valorizados ao custo amortizado.
Conforme previsto no Decreto-Lei n.º 182/87, de 21 de Abril, foi criado o Fundo de Garantia
do Crédito Agrícola Mútuo, cujo funcionamento foi regulamentado pelo Decreto-Lei 345/98, de 9 de Novembro. Este último visou reconverter o Fundo de Garantia de Crédito Agrícola Mútuo, por forma a que o mesmo tivesse por objeto (i) garantir o reembolso de depósitos constituídos na Caixa Central e nas Caixas de Crédito Agrícola Mútuo suas associadas e (ii) promover e realizar ações que visem assegurar a solvabilidade e liquidez das referidas instituições, com vista à defesa do Sistema Integrado do Crédito Agrícola Mútuo (SICAM).
Em 2015, a Caixa possuía empréstimos subordinados concedidos pelo Fundo de Garantia de
Crédito Agrícola Mútuo no montante de 0 Euros, descritos na Nota 32.
vi) Imparidade em ativos financeiros
A Caixa efetua análises periódicas de imparidade aos ativos financeiros com excepção de
crédito a clientes e outros valores a receber, conforme referido na alínea d). Quando existe evidência de imparidade num ativo ou grupo de ativos financeiros, as perdas
por imparidade registam-se por contrapartida de resultados. Para títulos cotados, considera-se que existe evidência de imparidade numa situação de
desvalorização continuada ou de valor significativo na cotação dos títulos. Para títulos não cotados, é considerado evidência de imparidade a existência de impacto no valor estimado
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dos fluxos de caixa futuros do ativo financeiro, desde que possa ser estimado com razoabilidade.
Caso num período subsequente se registe uma diminuição no montante das perdas por
imparidade atribuída a um evento, o valor previamente reconhecido é revertido através de ajustamento à conta de perdas por imparidade. O montante da reversão é reconhecido diretamente na demonstração de resultados.
No caso de ativos disponíveis para venda, em caso de evidência objetiva de imparidade,
resultante de diminuição significativa e prolongada do justo valor do título ou de dificuldades financeiras do emitente, a perda acumulada na reserva de reavaliação de justo valor é removida do capital próprio e reconhecida nos resultados. As perdas por imparidade registadas em títulos de rendimento fixo podem ser revertidas através de resultados, caso se verifique uma alteração positiva no justo valor do título resultante de um evento ocorrido após a determinação da imparidade. As perdas por imparidade relativas a títulos de rendimento variável não podem ser revertidas, pelo que eventuais mais valias potenciais originadas após o reconhecimento de perdas por imparidade são refletidas na reserva de justo valor. Quanto a títulos de rendimento variável para os quais tenha sido registada imparidade, posteriores variações negativas no justo valor são sempre reconhecidas em resultados.
No caso de ativos financeiros disponíveis para venda com evidência de imparidade, a perda
potencial acumulada em reservas é transferida para resultados.
f)� Derivados e contabilidade de cobertura
Os instrumentos financeiros derivados são registados pelo seu justo valor na data da sua contratação. Adicionalmente, são refletidos em rubricas extra-patrimoniais pelo respetivo valor nominal. Subsequentemente, os instrumentos financeiros derivados são mensurados pelo respetivo justo valor. O justo valor é apurado:
�� Com base em cotações obtidas em mercados ativos (por exemplo, no que respeita a
futuros transacionados em mercados organizados); �� Com base em modelos que incorporam técnicas de valorização aceites no mercado,
incluindo cash-flows descontados e modelos de valorização de opções.
Derivados embutidos
Os instrumentos financeiros derivados embutidos noutros instrumentos financeiros são destacados do contrato de base e tratados como derivados autónomos no âmbito da Norma IAS 39, sempre que:
�� As caraterísticas económicas e os riscos do derivado embutido não estejam intimamente relacionados com o contrato de base, conforme definido na Norma IAS 39; e
�� A totalidade do instrumento financeiro combinado não esteja registada ao justo valor,
com as variações no justo valor refletidas em resultados.
Derivados de cobertura
Tratam-se de derivados contratados com o objetivo de cobertura da exposição a um determinado risco inerente à atividade da Caixa. A classificação como derivados de cobertura e a utilização do conceito de contabilidade de cobertura, conforme abaixo descrito, está sujeita ao cumprimento das regras definidas na Norma IAS 39.
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Para todas as relações de cobertura, a Caixa prepara no início da operação documentação formal, que inclui os seguintes aspetos:
�� Objetivos de gestão de risco e estratégia associada à realização da operação de
cobertura, de acordo com as políticas de cobertura de risco definidas; �� Descrição do(s) risco(s) coberto(s); �� Identificação e descrição dos instrumentos financeiros cobertos e de cobertura; �� Método de avaliação da eficácia de cobertura e periodicidade da sua realização.
Mensalmente, são efetuados e documentados testes de eficácia das coberturas através da comparação da variação no justo valor do instrumento de cobertura e do elemento coberto (na parcela atribuível ao risco coberto). De forma a possibilitar a utilização de contabilidade de cobertura de acordo com a Norma IAS 39, esta relação deverá situar-se num intervalo entre 80% e 125%. Adicionalmente, são efetuados testes de eficácia prospetivos, de forma a demonstrar a expectativa da eficácia futura da cobertura.
Os derivados de cobertura são registados ao justo valor, sendo os resultados apurados mensalmente reconhecidos em proveitos e custos do exercício. Caso se demonstre que a cobertura é eficaz, a Caixa reflete igualmente no resultado do exercício a variação no justo valor do elemento coberto atribuível ao risco coberto. O impacto destas valorizações é refletido em rubricas de “Resultados em ativos e passivos avaliados ao justo valor através de resultados”. No caso de derivados que tenham associada uma componente de juros (como por exemplo, swaps de taxa de juro) a periodificação de juros relativa ao período em curso e os fluxos liquidados são refletidos em “Juros e rendimentos similares” e “Juros e encargos similares”, da demonstração de resultados.
As reavaliações positivas e negativas de derivados de cobertura são registadas no ativo e passivo, respetivamente, em rubricas específicas. As valorizações dos elementos cobertos são refletidas nas rubricas onde se encontram registados esses ativos e passivos. Derivados de negociação São considerados derivados de negociação todos os instrumentos financeiros derivados que não estejam associados a relações de cobertura eficazes de acordo com a Norma IAS 39, incluindo:
�� Derivados contratados para cobertura de risco em ativos ou passivos registados ao
justo valor através de resultados, tornando assim desnecessária a utilização de contabilidade de cobertura;
�� Derivados contratados para cobertura de risco que não constituem coberturas eficazes
ao abrigo da Norma IAS 39; �� Derivados contratados com o objetivo de “trading”.
Os derivados de negociação são registados ao justo valor, sendo os resultados apurados diariamente reconhecidos em proveitos e custos do exercício, nas rubricas de “Resultados de ativos e passivos avaliados ao justo valor através de resultados”. As reavaliações positivas e negativas são registadas nas rubricas “Ativos financeiros ao justo valor através de resultados” e “Passivos financeiros ao justo valor através de resultados”, respetivamente.
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g)� Propriedades de investimento Correspondem a imóveis detidos pela Caixa com o objetivo de obtenção de rendimentos através do arrendamento e/ou da sua valorização. As propriedades de investimento são registadas ao justo valor, determinado anualmente com base em avaliações de peritos. As variações no justo valor são refletidas em resultados e os imóveis não são sujeitos a amortizações.
h)� Outros ativos tangíveis
Os ativos tangíveis utilizados pela Caixa para o desenvolvimento da sua atividade são contabilisticamente relevados pelo custo de aquisição (incluindo custos diretamente atribuíveis) deduzido das amortizações acumuladas.
A depreciação dos ativos tangíveis é registada numa base sistemática ao longo do período de vida útil estimado do bem:
Anos vida útil Imóveis de serviço próprio 50 Despesas em edifícios arrendados 10 Equipamento informático e de escritório 4 a 10 Mobiliário e instalações interiores 6 a 10 Viaturas 4
As despesas de investimento em obras não passíveis de recuperação, realizadas em edifícios que não sejam propriedade da Caixa, são amortizadas em prazo compatível com o da sua utilidade esperada ou do contrato de arrendamento.
Conforme previsto no IFRS 1, os ativos tangíveis adquiridos até 1 de Janeiro de 2006 foram registados pelo valor contabilístico na data de transição para os IAS/IFRS, que corresponde ao custo ajustado por reavaliações efetuadas nos termos da lei, decorrentes da evolução de índices gerais de preços. Uma parcela correspondente a 40% do aumento das amortizações que resultam dessas reavaliações não é aceite como custo para efeitos fiscais, sendo registados os correspondentes impostos diferidos passivos. Periodicamente são efetuadas avaliações aos imóveis de modo a apurar perdas por imparidade. Ativos intangíveis
Esta rubrica compreende essencialmente custos com a aquisição, desenvolvimento ou preparação para uso de software utilizado no desenvolvimento das atividades da Caixa. Os ativos intangíveis são registados ao custo de aquisição, deduzido de amortizações e perdas por imparidade acumuladas. As amortizações são registadas como custos do exercício numa base sistemática ao longo da vida útil estimada dos ativos, a qual corresponde a um período de 3 anos.
i)� Ativos tangíveis disponíveis para venda
Os ativos não correntes, ou grupos de ativos e passivos a alienar são classificados como detidos para venda sempre que seja expetável que o seu valor de balanço venha a ser recuperado através da venda, e não do seu uso continuado. Para que um ativo (ou grupo de ativos e passivos) seja classificado nesta rubrica é assegurado o cumprimento dos seguintes requisitos:
�� A probabilidade de ocorrência da venda é elevada; �� O ativo está disponível para venda imediata no seu estado atual;
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Caixa Agrícola de Paredes Relatório e Contas 2016
�� Deverá existir a expetativa de que a venda se venha a concretizar até um ano após a classificação do ativo nesta rubrica.
Os ativos registados nesta rubrica são valorizados ao menor entre o custo de aquisição e o justo valor, deduzido dos custos a incorrer na venda. O justo valor destes ativos é determinado com base em avaliações de peritos independentes, não sendo sujeitos a amortizações.
j)� Provisões
Esta rubrica do passivo inclui as provisões constituídas para fazer face a riscos gerais de crédito, riscos fiscais, processos judiciais e outros a riscos específicos decorrentes da atividade da Caixa, de acordo com o IAS 37 (Nota 30).
k)� Benefícios de empregados
A Caixa subscreveu o Acordo Coletivo de Trabalho Vertical (ACTV) para o sector bancário pelo que os seus empregados ou as suas famílias têm direito a pensões de reforma, invalidez e sobrevivência. No entanto, uma vez que os empregados estão inscritos na Segurança Social, as responsabilidades da Caixa com pensões relativamente aos seus colaboradores consistem no pagamento de complementos face aos níveis previstos no ACTV. Para cobertura das suas responsabilidades a Caixa integra o Fundo de Pensões do Grupo Crédito Agrícola, o qual se destina a financiar os complementos de pensões de reforma por velhice ou invalidez e pensões de viuvez e orfandade efetuadas pela Segurança Social. Estes complementos são calculados, por referência ao ACTV, de acordo com (i) a pensão garantida à idade presumível de reforma, (ii) com o coeficiente entre o número de anos de serviço prestados até à data do cálculo e (iii) o número total de anos de serviço à data de reforma. Este Fundo, cujos benefícios a atribuir pelo Plano de Pensões são os definidos no Acordo Coletivo de Trabalho Vertical do Crédito Agrícola Mútuo, assume, assim, a natureza de um Fundo solidário, estando a sua gestão a cargo da Companhia de Seguros CA Vida . De acordo com os estatutos da Caixa, os membros dos seus órgãos sociais não são abrangidos pelos benefícios descritos. Para o cálculo das pensões do ACTV, o tempo de serviço assumido foi calculado a partir das seguintes datas:
�� Para as diuturnidades futuras e respetiva evolução automática na carreira, considerou-se a data de antiguidade para efeito de nível e diuturnidades;
�� Para o cálculo das percentagens do anexo V na atribuição das pensões, assumiu-se a
data de admissão reconhecida para o Fundo de Pensões. Para a repartição das responsabilidades por serviços passados a cargo do Fundo de Pensões do Crédito Agrícola, admitiu-se o seguinte:
�� Quando a data de antiguidade para efeito de nível e diuturnidades é posterior à data de admissão reconhecida para o Fundo de Pensões, é esta última a considerada no cálculo dos tempos de serviço passado e total;
�� Quando a data de antiguidade para efeito de nível e diuturnidades é anterior à data de
admissão reconhecida para o Fundo de Pensões, é esta última a considerada no cálculo do tempo de serviço passado.
Para o tempo de serviço total, a data a considerar é a utilizada no cálculo do nível e diuturnidades, uma vez que esta corresponde à da admissão na Banca.
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Caixa Agrícola de Paredes Relatório e Contas 2016
Os métodos de cálculo utilizados foram o do “Projected Unit Credit” para a reforma por velhice e sobrevivência diferida e o dos Prémios Únicos Sucessivos para a reforma por invalidez e sobrevivência imediata. O cálculo da pensão de sobrevivência aplicou-se somente aos participantes efetivamente casados, admitindo-se como idade do cônjuge a do participante diminuída ou acrescida de três anos, consoante este seja do sexo masculino ou feminino. O cálculo deste benefício encontra-se em função do nível de remuneração do participante, de acordo com o Anexo VI do ACTV. A Caixa regista anualmente como custo a contribuição para o Fundo de Pensões que é estimada pela Companhia de Seguros CA Vida. para cada entidade contribuinte em função do número de trabalhadores inscritos. O Aviso do Banco de Portugal nº 4/2005 determina a obrigatoriedade de financiamento integral pelos fundos de pensões das responsabilidades por pensões em pagamento e de um nível mínimo de financiamento de 95% das responsabilidades com serviços passados de pessoal no ativo. No entanto, estabelece um período transitório entre 5 e 7 anos relativamente à cobertura do aumento de responsabilidades decorrente da adoção da IAS 19.
l)� Impostos sobre os lucros
A Caixa é tributada individualmente e está sujeita ao regime fiscal consignado no Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas (Código do IRC). O total dos impostos sobre lucros registados em resultados engloba os impostos correntes e os impostos diferidos. O imposto corrente é calculado com base no resultado fiscal do exercício, o qual difere do resultado contabilístico devido a ajustamentos ao lucro tributável resultantes de custos ou proveitos não relevantes para efeitos fiscais, ou que apenas serão considerados noutros períodos. Os impostos diferidos correspondem ao impacto no imposto a recuperar / pagar em períodos futuros resultante de diferenças temporárias dedutíveis ou tributáveis entre o valor de balanço dos ativos e passivos e a sua base fiscal, utilizada na determinação do lucro tributável. Os passivos por impostos diferidos são normalmente registados para todas as diferenças temporárias tributáveis, enquanto que os impostos diferidos ativos só são registados até ao montante em que seja provável a existência de lucros tributáveis futuros que permitam a utilização das correspondentes diferenças tributárias dedutíveis ou prejuízos fiscais. No entanto, não são registados impostos diferidos nas seguintes situações:
�� Diferenças temporárias resultantes de goodwill; �� Diferenças temporárias originadas no reconhecimento inicial de ativos e passivos em
transações que não afetem o resultado contabilístico ou o lucro tributável; �� Diferenças tributárias dedutíveis resultantes de lucros não distribuídos por empresas
filiais e associadas, na medida em que a Caixa tenha a possibilidade de controlar a sua reversão e seja provável que a mesma não venha a ocorrer num futuro previsível.
Os impostos diferidos são calculados com base nas taxas de imposto que se antecipa estarem em vigor à data da reversão das diferenças temporárias, que correspondem às taxas aprovadas ou substancialmente aprovadas na data de balanço. Os impostos sobre o rendimento (correntes ou diferidos) são refletidos nos resultados do exercício, exceto nos casos em que as transações que os originaram tenham sido refletidas noutras rubricas de capital próprio (por exemplo, no caso da reavaliação de ativos financeiros disponíveis para venda). Nestes casos, o correspondente imposto é igualmente refletido por contrapartida de capital próprio, não afetando o resultado do exercício.
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Caixa Agrícola de Paredes Relatório e Contas 2016
m)� Locação financeira Os ativos em regime de locação financeira são registados no balanço como crédito concedido, sendo este reembolsado através das amortizações de capital constantes do plano financeiro dos contratos. Os juros incluídos nas rendas são registados como proveitos financeiros.
3. INTRODUÇÃO DAS NORMAS DE CONTABILIDADE AJUSTADAS - Não aplicável 4. RELATO POR SEGMENTOS Nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2015 e 31 de Dezembro de 2016, a totalidade dos elementos do
balanço e da demonstração dos resultados da Caixa resultaram de operações efetuadas em Portugal. Nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2015 e 31 de Dezembro de 2016, a segmentação dos resultados
da Caixa por linhas de negócio é a seguinte:
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Caixa Agrícola de Paredes Relatório e Contas 2016
5. CAIXA E DISPONIBILIDADES EM BANCOS CENTRAIS Esta rubrica tem a seguinte composição:
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@B���C� +DD�?D@ De acordo com o Regulamento nº 2.818/98, de 1 de Dezembro, emitido pelo Banco Central Europeu, a partir de 1 de Janeiro de 1999 as instituições de crédito estabelecidas nos Estados-Membros participantes estão sujeitas à constituição de reservas mínimas em contas junto dos Bancos Centrais Nacionais participantes. A base de incidência compreende todos os depósitos em bancos centrais e em instituições financeiras e monetárias que se situem fora da zona Euro e todos os depósitos de clientes inferiores a dois anos. A esta base é aplicado um coeficiente de 2% e abatido um montante de 100.000 Euros. As reservas mínimas exigidas são remuneradas à média das taxas das operações principais de refinanciamento do Sistema Europeu de Bancos Centrais.
6. DISPONIBILIDADES EM OUTRAS INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO Esta rubrica tem a seguinte composição:
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Caixa Agrícola de Paredes Relatório e Contas 2016
7. ACTIVOS FINANCEIROS DETIDOS PARA NEGOCIAÇÃO – Não aplicável
8. OUTROS ACTIVOS FINANCEIROS AO JUSTO VALOR ATRAVÉS DE RESULTADOS - Não aplicável 9. ACTIVOS FINANCEIROS DISPONÍVEIS PARA VENDA
Esta rubrica tem a seguinte composição:
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+C� ?�+ 10. APLICAÇÕES EM INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO Esta rubrica apresenta a seguinte composição:
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Caixa Agrícola de Paredes Relatório e Contas 2016
Em 31 de Dezembro de 2016 e 31 de Dezembro de 2015, os prazos residuais das aplicações em instituições de crédito apresentavam a seguinte estrutura:
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11. CRÉDITO A CLIENTES Esta rubrica tem a seguinte composição:
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Crédito internoMédio e longo prazos
Empréstimos à habitação bonificado 948.571 1.546.429Empréstimos à habitação regime geral 12.115.197 11.162.613Empréstimos com garantia real 24.044.995 20.777.689Empréstimos sem garantia real 7.577.181 7.534.460Contratos de locação financeira
Clientes-consorcio 446.454 129.949CCAM -Empresas do grupo
Empréstimos não subordinados-Galp Energia 500.000 500.000Curto prazo
Outros créditosCartão crédito 223.064 169.347Outros créditos (desconto s/Gar real) 496.987 183.351
Créditos em conta correnteClientes(com garantia real) 972.350 896.500Clientes (sem garantia real) 1.437.367 1.235.830
Descobertos em depósitos à ordem ����� ������Empresas do grupo - -Outros residentes - -
48.788.594 44.158.092Crédito ao exteriorMédio e longo prazo
Empréstimos 363.564 334.903Curto prazo
Outros créditosDescobertos dep.ordem - não residentes 228Outros créditos a clientes 25.851 1.391
389.643 336.294
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(235.409) (202.051)
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Total crédito não vencido 49.046.763 44.388.867
Crédito e juros vencidosCrédito vencido 1.514.831 2.201.483Juros vencidos 198.465 194.208Total crédito e juros vencidos 1.713.297 2.395.691
50.760.060 46.784.558
ProvisõesPara crédito e juros vencidos .� ����/ (1.772.697)Para crédito de cobrança duvidosa .�������/ (168.919)
(1.334.518) (1.941.616)
49.425.541 44.842.942
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Caixa Agrícola de Paredes Relatório e Contas 2016
Para fazer face aos riscos de realização do crédito concedido, a Caixa dispõe em 31 de Dezembro de 2016 e 31 de Dezembro de 2015 de uma provisão para riscos gerais de crédito no montante de 442.040 Euros e 393.550 Euros, respetivamente, registada na rubrica “Provisões” do passivo (Nota 30). Em 31 de Dezembro de 2016 e 31 de Dezembro de 2015, o prazo residual dos créditos a clientes apresenta a seguinte estrutura:
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12. INVESTIMENTOS DETIDOS ATÉ À MATURIDADE Esta rubrica apresenta a seguinte composição:
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Caixa Agrícola de Paredes Relatório e Contas 2016
13. ACTIVOS COM ACORDO DE RECOMPRA – Não aplicável 14. DERIVADOS DE COBERTURA – Não aplicável
15. ACTIVOS NÃO CORRENTES DETIDOS PARA VENDA Esta rubrica apresenta a seguinte composição:
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O movimento desta rubrica durante os exercícios de 2016 e de 2015 pode ser apresentado da seguinte forma:
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16. PROPRIEDADES DE INVESTIMENTO – Não aplicável
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Caixa Agrícola de Paredes Relatório e Contas 2016
17. OUTROS ACTIVOS TANGÍVEIS
O movimento ocorrido nas rubricas de “Outros ativos tangíveis” durante os exercícios de 2016 e de 2015 foi o seguinte:
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Nota: Durante o ano de 2015, a CCAM decidiu proceder ao abate de bens que se encontravam obsoletos e sem uso, não tendo estes qualquer impacto nas demonstrações financeiras em termos líquidos por se encontrarem totalmente amortizados (Valores brutos € 196.751,16).
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Procedemos também á troca de 3 viaturas, sendo que as viaturas retomadas tinham um valor residual de € 9.000,00, assim como vendemos algumas máquinas que também já não estavam a uso e se encontravam totalmente amortizadas. Ou seja, tivemos uma baixa na conta de ativos tangíveis no montante de € 244.066,47. 18. ACTIVOS INTANGÍVEIS – Não aplicável
19. INVESTIMENTOS EM FILIAIS, ASSOCIADAS E EMPREENDIMENTOS CONJUNTOS Em 31 de Dezembro de 2016 e 31 de Dezembro de 2015, a rubrica “investimentos em filiais” tem a seguinte composição:
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Nota: Há uma imparidade registada no montante de € 7,28 para a participação na CA Seguros não evidenciada no mapa.
Em 31 de Dezembro de 2016, os dados financeiros mais significativos retirados das demonstrações financeiras destas empresas podem ser resumidos da seguinte forma:
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* Valores em euros Nota: Dados em auditoria, podendo ainda ser alterados 20. IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO
Os saldos de ativos e passivos por impostos sobre o rendimento em 31 de Dezembro de 2016 e 31 de Dezembro de 2015 eram os seguintes:
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Caixa Agrícola de Paredes Relatório e Contas 2016
O detalhe e o movimento ocorrido nos impostos diferidos durante os exercícios de 2016 e 31 de Dezembro de 2015 foi o seguinte:
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Caixa Agrícola de Paredes Relatório e Contas 2016
Nota: O imposto diferido relativo ao aumento do prémio de antiguidade do ano 2015 (€ 4.227,98) foi registado em duplicado, no entanto já se encontra refletida a regularização no mês de Janeiro de 2016. Os gastos com impostos sobre lucros registados em resultados, bem como a carga fiscal, medida pela relação entre a dotação para impostos sobre lucros e o lucro do exercício antes de impostos, podem ser apresentados como se segue:
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De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correção por parte das autoridades fiscais durante um período de quatro anos. Deste modo, as declarações fiscais da Caixa relativas aos anos de 2012 a 2016 poderão vir ainda a ser sujeitas a revisão e a matéria coletável a eventuais correções. Contudo, na opinião do Conselho Administração da Caixa, não é previsível que ocorram correções com impacto significativo nas demonstrações financeiras em 31 de Dezembro de 2016. A reconciliação entre a taxa nominal e a taxa efetiva de imposto nos exercícios de 2016 e 31 de Dezembro de 2015 pode ser demonstrada como segue:
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21. OUTROS ATIVOS Esta rubrica apresenta a seguinte composição:
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22. RECURSOS DE BANCOS CENTRAIS - Não aplicável
23. PASSIVOS FINANCEIROS DETIDOS PARA NEGOCIAÇÃO – Não aplicável 24. OUTROS PASSIVOS FINANCEIROS AO JUSTO VALOR ATRAVÉS DE RESULTADOS – Não aplicável
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Caixa Agrícola de Paredes Relatório e Contas 2016
25. RECURSOS DE OUTRAS INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO
Esta rubrica tem a seguinte composição:
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Em 31 de Dezembro de 2016 e 31 de Dezembro de 2015, o prazo residual dos recursos de outras instituições de crédito apresenta a seguinte estrutura:
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Caixa Agrícola de Paredes Relatório e Contas 2016
26. RECURSOS DE CLIENTES E OUTROS EMPRÉSTIMOS Esta rubrica tem a seguinte composição:
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Em 31 de Dezembro de 2016 e 31 de Dezembro de 2015, os prazos residuais dos recursos de clientes e outros
empréstimos, apresentavam a seguinte estrutura:
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D��@B+�@+� �B��+��@D� 27. RESPONSABILIDADES REPRESENTADAS POR TÍTULOS – Não aplicável
28. PASSIVOS FINANCEIROS ASSOCIADOS A ACTIVOS TRANSFERIDOS – Não aplicável
29. PASSIVOS NÃO CORRENTES DETIDOS PARA VENDA – Não aplicável
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30. PROVISÕES E IMPARIDADE O movimento ocorrido nas provisões e na imparidade da Caixa durante os exercícios de 2016 e 31 de
Dezembro de 2015 foi o seguinte:
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31. INSTRUMENTOS REPRESENTATIVOS DE CAPITAL – Não aplicável 32. OUTROS PASSIVOS SUBORDINADOS – Não aplicável
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Caixa Agrícola de Paredes Relatório e Contas 2016
33. OUTROS PASSIVOS Esta rubrica tem a seguinte composição:
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34. PASSIVOS CONTINGENTES E COMPROMISSOS
Os passivos contingentes e compromissos associados à atividade bancária encontram-se registados em rubricas extrapatrimoniais e apresentam o seguinte detalhe:
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35. CAPITAL E PRÉMIOS DE EMISSÃO Em 31 de Dezembro de 2016 e 31 de Dezembro de 2015, a estrutura acionista da Caixa é a seguinte:
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Nos termos da Portaria nº 408/99, de 4 de Junho, publicada no Diário da República – I Série B,
nº 129, os prémios de emissão não podem ser utilizados para a atribuição de dividendos nem para a aquisição de ações próprias.
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36. RESERVAS, RESULTADOS TRANSITADOS, OUTROS INSTRUMENTOS DE CAPITAL E LUCRO DO EXERCÍCIO
Em 31 de Dezembro de 2016 e 31 de Dezembro de 2015, as rubricas de reservas e resultados transitados têm a seguinte composição:
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Em conformidade com o disposto no Decreto-Lei nº 298/92, de 31 de Dezembro, alterado pelo Decreto-Lei nº 201/2002, de 26 de Setembro, a Caixa constitui um fundo de reserva até à concorrência do capital ou do somatório das reservas livres constituídas e dos resultados transitados, se superior. Para tal, é anualmente transferida para esta reserva uma fração não inferior a 10% do resultado líquido do exercício, até perfazer o referido montante.
Esta reserva só pode ser utilizada para a cobertura de prejuízos acumulados ou para aumentar o capital.
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37. JUROS E RENDIMENTOS SIMILARES Esta rubrica tem a seguinte composição:
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Empresas e administrações públicas 7� ���������!��� ���5���� ����!#��� �"��������� ������ ������=�"�5 ���� ������� ����-�5���� ������������������ ����� � �� 7� ��+���� ������"8 ��� �9������ ������ ������'!��� ���5���� �C!�� �����)����5���� �� �� �� �'"���%&� ����#���%)������������ ����� �����
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Outras finalidades7� ���������!��� ���5���� ����!#��� �"��������� �� �����=�"�5 ���� ��� �� ������-�5���� ������������������ ������ ������7� ��+���� ������"8 ��� �9������ ������ ������
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ParticularesHabitação
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38. JUROS E ENCARGOS SIMILARES Esta rubrica tem a seguinte composição:
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39. RENDIMENTOS DE INSTRUMENTOS DE CAPITAL Esta rubrica tem a seguinte composição:
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40.RENDIMENTOS DE SERVIÇOS E COMISSÕES Esta rubrica tem a seguinte composição:
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41. ENCARGOS COM SERVIÇOS E COMISSÕES Esta rubrica tem a seguinte composição:
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42. RESULTADOS DE ATIVOS E PASSIVOS AVALIADOS AO JUSTO VALOR ATRAVÉS DE
RESULTADOS – Não aplicável 43. RESULTADOS DE ATIVOS FINANCEIROS DISPONÍVEIS PARA VENDA – Não aplicável 44. RESULTADOS DE REAVALIAÇÃO CAMBIAL Esta rubrica tem a seguinte composição:
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45. RESULTADOS DE ALIENAÇÃO DE OUTROS ATIVOS Esta rubrica tem a seguinte composição:
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46. OUTROS RESULTADOS DE EXPLORAÇÃO Estas rubricas têm a seguinte composição:
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L#�6$'�&(�!�.&'3!(&�3$'�&(�H!/!#!'8�#''$"!# #'�&�&(:%&&� !(&�3$'�"$�O0�3$'No país No estrangeiro
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Outros ativos tangíveis '!��� ����$� ��)������������ � �
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47. CUSTOS COM PESSOAL Esta rubrica tem a seguinte composição:
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��"#%;$'�'$"!#!'�$A%!;#3)%!$'Fundos de Pensões (Nota 18)Encargos relativos a remunerações:-��(�����0+�������@��2#��>��!���%��>����# ������� �������>0�>� ��� �� ��� �'!��� �
Outros encargos sociais obrigatórios:>��!�� �0����?��+G���������?��+� ���� ����
��"#%;$'�'$"!#!'�H#"0/3#3!.$'�03%$'�"0'3$'�"$(�:&''$#/J'!��� �.�0����� ���� � !+ ���������� H*����@���� / � � ��
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O número médio de colaboradores da Caixa em 2016 e 2015 apresenta a seguinte composição:
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48. GASTOS GERAIS ADMINISTRATIVOS Esta rubrica tem a seguinte composição:
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�$(�'&%.!1$'JRendas e alugueres������������3� ��#�%&� � � ��� ������������.*�������*!+#��������---0�/ ��� ���Comunicações������>��$�%� �*� ��� ������ ������������?�#����� ����� �� ��������J��;� ���#����� �� )� ������ � ���Deslocações, estadas e representação ���� ��� �Publicidade e edição de publicações������*!+#��������'+�����8��� ����� ��������:����� ����� �����������'!��� �7� "� � �-G*!+#������� ������ � ����Conservação e reparação ������ ������Transportes ����� �� �Formação de pessoal ����� �����Seguros������>��!�� ��� ��#�%&� ����� �� ��������>��!����������� �"� ��� ����� ���� ������>��!���E���!�� ����� �����������>��!���E�#��� ����� �����������'!��� �>��!�� �.�=4!�"�=#���HE���/ ������ �����Serviços especializados:
0$��%� ���;����,��� �� �� ������<!������ ���������� ������������� ���� �����3�����,���� � ����� � ����>��!���%����$���#K����J��"�1� ������ ������'!��� � ��$�%� �� "����#�1��� 6��������������= �!�� ���-�� !#�� �����������������
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49. ENTIDADES RELACIONADAS Para além das empresas coligadas e associadas (Nota 19), a Caixa consolida com as Caixas de Crédito Agrícola
Mútuo associadas, como outras empresas do Grupo. Em 31 de Dezembro de 2016 e 31 de Dezembro de 2015, as demonstrações financeiras da Caixa incluem os seguintes saldos e transações com entidades relacionadas:
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50. PENSÕES DE REFORMA
1) IMPACTO CONTABILÍSTICO
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51-NORMA REGULAMENTAR N.º 15/2009-R, DE 30 DE DEZEMBRO
RELATO FINANCEIRO DOS MEDIADORES DE SEGUROS OU DE RESSEGUROS
Nos termos da alínea f) do artigo 58.º do Decreto-Lei n.º 144/2006, de 31 de Julho, alterado pelo Decreto-Lei n.º 359/2007, de 2 de Novembro, compete ao Instituto de Seguros de Portugal estabelecer as regras de contabilidade aplicáveis à atividade de mediação de seguros ou de resseguros. O Plano Oficial de Contabilidade (POC), que tem vindo a ser aplicado na atividade de mediação, foi revogado pelo Decreto-Lei n.º 158/2009, de 13 de Julho, sendo criado em sua substituição o Sistema de Normalização Contabilística (SNC) que entra em vigor no primeiro exercício que se inicia em ou após 1 de Janeiro de 2010. O SNC incorpora um corpo de regras coerentes com as Normas Internacionais de Contabilidade (NIC), sendo a sua aplicação pela atividade de mediação potenciadora de uma maior transparência e rigor, o que, necessariamente, terá também reflexos positivos ao nível concorrencial no mercado. Contudo, sendo o SNC um plano de aplicação generalizada, o mesmo não atende a algumas especificidades da atividade de mediação de seguros ou de resseguros, pelo que se julga adequado estabelecer alguns requisitos específicos de relato adicionais. Refira-se que tendo sido ponderada a possibilidade de desenvolvimento, em alternativa, de um plano completo e específico de contabilidade para o sector da mediação, considerou-se que tal criaria mais uma sectorização no plano de normalização contabilística nacional, em sentido contrário ao da convergência internacional em sede das NIC. Acerca da aplicação das NIC, sublinha-se que a Norma Regulamentar n.º 5/2005-R, de 18 de Março, veio já prever a possibilidade das sociedades de mediação de seguros poderem adotar essas normas internacionais quer nas contas consolidadas, quer nas individuais, em linha com o processo de aproximação aos princípios de contabilização internacionais. Refira-se também que a presente reformulação, embora decorra diretamente da revogação do POC, era igualmente uma necessidade premente face à evolução da atividade de mediação. Norma Regulamentar n.º 15/2009-R, de 30 de Dezembro 2 Assim, o Instituto de Seguros de Portugal, nos termos da alínea f) do artigo 58.º do Decreto- -Lei n.º 144/2006, de 31 de Julho, alterado pelo Decreto-Lei n.º 359/2007, de 2 de Novembro, e do n.º 3 do artigo 4.º do seu Estatuto, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 289/2001, de 13 de Novembro, emite a seguinte Norma Regulamentar: CAPÍTULO I Disposições gerais Artigo 1.º Objeto A presente Norma Regulamentar tem por objetivo estabelecer os princípios aplicáveis ao relato financeiro dos mediadores de seguros ou de resseguros, designadamente no que se refere ao respetivo regime contabilístico e requisitos de divulgação adicionais, bem como ao reporte ao Instituto de Seguros de Portugal. Artigo 2.º Âmbito A presente Norma Regulamentar aplica-se aos mediadores de seguros ou de resseguros que possuam ou devam possuir contabilidade organizada nos termos legais. CAPÍTULO II Regime Contabilístico Artigo 3.º Princípio geral 1 — Os mediadores de seguros ou de resseguros que não sejam abrangidos pelo artigo 4.º do Regulamento (CE) n.º 1606/2002, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de Julho de 2002, podem optar por elaborar as respetivas
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contas consolidadas em conformidade com as Normas Internacionais de Contabilidade (NIC), desde que estas sejam objeto de certificação legal de contas. 2 — Os mediadores de seguros ou de resseguros incluídos no âmbito da consolidação, quer das entidades abrangidas pelo artigo 4.º do Regulamento (CE) n.º 1606/2002, quer das entidades que optem por elaborar as respetivas contas consolidadas de acordo com as NIC, podem optar por elaborar as respetivas contas individuais em conformidade com as NIC, desde que estas sejam objeto de certificação legal de contas.
3 — Os mediadores de seguros ou de resseguros, que não sejam abrangidos pelo artigo 4.º do Regulamento (CE) n.º 1606/2002 e que não tenham optado pela adoção das NIC nos termos dos números anteriores, com excepção dos sujeitos à supervisão de outras autoridades de supervisão do sector financeiro, devem aplicar o Sistema de Normalização Contabilística (SNC), aprovado pelo Decreto-Lei n.º 158/2009, de 13 de Julho, o qual compreende também a Norma contabilística e de relato financeiro para pequenas entidades (NCRF-PE). CAPÍTULO III Requisitos de divulgação adicionais Artigo 4.º Anexo 1 — Sem prejuízo do regime contabilístico adotado nos termos do artigo anterior, os mediadores de seguros ou de resseguros devem ainda incluir no Anexo uma nota específica e separada das restantes notas, a denominar “Prestação do serviço de mediação de seguros ou de resseguros”, que deve conter, como mínimo, a seguinte informação respeitante à atividade de mediação de seguros ou de resseguros: a) Descrição das políticas contabilísticas adotadas para reconhecimento das remunerações, incluindo os métodos, quando aplicável, utilizados para determinar, nos termos da Norma contabilística e de relato financeiro (NCRF) 20 ou da International Accounting Standard (IAS) 18, consoante o regime aplicável, a fase de acabamento de transações que envolvam a prestação de serviços ao longo do período de vigência do contrato de seguro, exceto se essa informação já se encontrar descrita noutra nota, caso em que deve ser explicitamente identificada;
b) Indicação do total das remunerações recebidas desagregadas por natureza (numerário/espécie) e por tipo (comissões, honorários e outras remunerações); c) Indicação do total das remunerações relativas aos contratos de seguro por si intermediados desagregadas por Ramo “Vida”, Fundos de Pensões e conjunto dos ramos “Não vida”, e por origem (por empresas de seguros, outros mediadores e clientes);
d) Indicação da existência de níveis de concentração, ao nível de empresas de seguros, outros mediadores e clientes, iguais ou superiores a 25% do total das remunerações auferidas pela carteira;
e) Valores das contas “clientes” no início e final do exercício, assim como o volume movimentado no ano, aplicável para os mediadores de seguros que movimentem fundos relativos a contratos de seguros;
f) Contas a receber e a pagar desagregadas por origem (tomadores de seguro, empresas de seguros, outros mediadores e clientes);
g) Indicação dos valores agregados incluídos nas contas a receber e a pagar segregados por: i) Fundos recebidos com vista a serem transferidos para as empresas de seguros para pagamento de prémios de seguro;
ii) Fundos em cobrança com vista a serem transferidos para as empresas de seguros para pagamento de prémios de seguro;
iii) Fundos que lhe foram confiados pelas empresas de seguros com vista a serem transferidos para tomadores de seguro, segurados ou beneficiários;
iv) Remunerações respeitantes a prémios de seguro já cobrados e por cobrar;
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v) Outras quantias com indicação da sua natureza; h) Análise da idade das contas a receber vencidas à data de relato mas sem imparidade e das contas a receber individualmente consideradas com imparidade, bem como os fatores que o mediador de seguros ou de resseguros considerou na determinação dessa imparidade;
i) Informação acerca de eventuais garantias colaterais detidas a título de caução e outros aumentos de crédito e, salvo se impraticável, uma estimativa do seu justo valor;
j) Transmissões de carteiras de seguros em que tenha participado durante o exercício, com indicação dos valores envolvidos; Norma Regulamentar n.º 15/2009-R, de 30 de Dezembro 5 k) Contratos cessados com empresas de seguros nos termos do artigo 45.º do Decreto-Lei n.º 144/2006, de 31 de Julho, alterado pelo Decreto-Lei n.º 359/2007, de 2 de Novembro, e indicação de eventuais indemnizações de clientela;
l) Breve descrição da natureza de obrigações materiais, incluindo passivos contingentes, e quando praticável uma estimativa do seu efeito financeiro, exceto se essa informação já se encontrar descrita noutra nota, caso em que deve ser explicitamente identificada. 2 — No caso dos corretores de seguros, a nota “Prestação do serviço de mediação de seguros ou de resseguros” deve ainda incluir, para além da informação prevista no número anterior, quando aplicável, a seguinte informação: a) Indicação das empresas de seguros cujas remunerações pagas ao corretor de seguros representem, cada uma, pelo menos 5% do total das remunerações auferidas pela sua carteira, com indicação das respetivas percentagens;
b) O valor total dos fundos que recebeu com vista a serem transferidos para as empresas de seguros para pagamento de prémios relativamente aos quais as mesmas não lhe tenham outorgado poderes para o recebimento em seu nome. 3 — No caso dos mediadores de resseguros, a nota “Prestação do serviço de mediação de seguros ou de resseguros” deve ainda incluir, para além da informação prevista no n.º 1, quando aplicável, a seguinte informação: a) O valor total dos fundos que recebeu com vista a serem transferidos para os resseguradores para pagamento de prémios relativamente aos quais não lhe foram outorgados poderes de cobrança;
b) O valor total dos fundos que lhe foram confiados pelos resseguradores com vista a serem transferidos para as empresas de seguros cedentes que não lhe hajam outorgado poderes de quitação das quantias recebidas. CAPÍTULO IV Publicação dos documentos de prestação de contas Artigo 5.º Contas anuais Sem prejuízo da publicação dos documentos de prestação de contas nos termos previstos na legislação comercial, os mediadores de seguros ou resseguros devem proceder à publicação integral dos seguintes documentos de prestação de contas anuais: a) Relatório de gestão;
b) Balanço, conta de ganhos e perdas/demonstração de resultados e anexo às contas;
c) Certificação legal de contas, quando aplicável;
d) Parecer do órgão de fiscalização, quando exista. Artigo 6.º Meios a utilizar 1 — A publicação dos documentos previstos no artigo anterior deve ser efetuada no sítio da Internet do respetivo mediador de seguros ou resseguros.
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2 — Se o mediador de seguros ou resseguros não dispuser de sítio autónomo na Internet, pode efetuar a publicação referida no número anterior em área expressamente reservada e devidamente assinalada em sítio institucional de grupo empresarial do qual faça parte, aplicando-se a essa publicação, com as devidas adaptações, o regime constante do presente capítulo.
3 — No caso de o mediador de seguros ou resseguros não dispor de sítio da Internet nos termos dos números anteriores, deve manter os documentos previstos no artigo anterior nos respetivos estabelecimentos, facultando o acesso imediato e sem custos a qualquer interessado.
4 — Tratando-se de mediador de seguros ou de resseguros sujeito à supervisão de outra autoridade de supervisão do sector financeiro, a publicação dos documentos previstos no artigo anterior deve ser efetuada mediante utilização dos meios exigidos na respetiva legislação ou regulamentação sectorial aplicável. Artigo 7.º Termos da publicação 1 — A publicação dos documentos de prestação de contas anuais no sítio da Internet deve ser efetuada em área devidamente assinalada em local de fácil acessibilidade ao utilizador e de forma que permita a respetiva reprodução em boas condições de legibilidade.
2 — Os documentos de prestação de contas anuais devem manter-se acessíveis no sítio da Internet, ou disponíveis nos estabelecimentos do mediador de seguros ou resseguros, no mínimo durante três anos após a respetiva publicação.
3 — A publicação dos documentos de prestação de contas anuais no sítio da Internet não deve ser efetuada de forma a que esses possam ser confundidos com mensagens de natureza publicitária. Artigo 8.º Prazo O prazo máximo para a publicação integral dos documentos de prestação de contas anuais no sítio da Internet ou para disponibilização nos estabelecimentos do mediador de seguros ou resseguros é de seis meses após o termo do exercício económico. Artigo 9.º Divulgação da publicação 1 — No prazo máximo de quinze dias após a publicação integral dos documentos de prestação de contas anuais ou da disponibilização nos estabelecimentos, o mediador de seguros ou resseguros deve, consoante o caso, informar o Instituto de Seguros de Portugal qual a hiperligação para o sítio da Internet em que se encontram publicados, ou remeter-lhe um ficheiro com os documentos em causa.
2 — No caso de mediadores de seguros ou de resseguros sujeitos à supervisão de outras autoridades de supervisão do sector financeiro, o dever previsto no número anterior restringe-se à nota do Anexo a que se refere o artigo 4.º. 3 — O Instituto de Seguros de Portugal divulga no seu sítio da Internet, consoante o caso, a informação relativa à hiperligação para o sítio da Internet em que podem ser consultados os documentos de prestação de contas, ou o ficheiro com os documentos em causa.
4 — Os deveres previstos nos números anteriores aplicam-se aos corretores de seguros e aos mediadores de resseguros, bem como aos restantes mediadores de seguros que aufiram remunerações anuais de montante igual ou superior a 1 milhão de euros. CAPÍTULO V Reporte Artigo 10.º Reporte para efeitos de supervisão 1 — Os corretores de seguros e mediadores de resseguros devem enviar anualmente ao Instituto de Seguros de Portugal, até 15 dias após a aprovação das contas, em relação à atividade exercida no ano imediatamente anterior, o relatório e contas anuais, o parecer do órgão de fiscalização e o documento de certificação legal de contas
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emitido pelo revisor legal de contas, o mais tardar até 15 de Abril, mesmo que o relatório e contas não se encontrem aprovados.
2 — Os ficheiros utilizados, pelos corretores de seguros e mediadores de resseguros, para efeitos de reporte devem ser remetidos ao Instituto de Seguros de Portugal, através do portal ISPnet residente em www.isp.pt. CAPÍTULO VI Disposições transitórias e finais Artigo 11.º Revogações Com a entrada em vigor da presente Norma Regulamentar são revogadas as seguintes disposições: a) O artigo 41.º da Norma Regulamentar n.º 17/2006-R, de 29 de Dezembro, alterada pelas Normas Regulamentares n.º 8/2007-R, de 31 de Maio, n.º 13/2007-R, de 26 de Julho, n.º 19/2007-R, de 31 de Dezembro e 17/2008-R, de 23 de Dezembro; b) O artigo 4.º da Norma Regulamentar n.º 5/2005-R, de 18 de Março, alterada pela Norma Regulamentar n.º 4/2006-R, de 15 de Maio. Artigo 12.º Aplicação A presente Norma Regulamentar é aplicável a partir do primeiro exercício que se inicia em ou após 1 de Janeiro de 2010. Artigo 13.º Entrada em vigor A presente Norma Regulamentar entra em vigor no dia imediato ao da respetiva publicação.
O CONSELHO DIRECTIVO
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CCAM Paredes Prestação de serviços de mediação de seguros ou de resseguros A Caixa de Crédito Agrícola Mútuo (CCAM) de Paredes está inscrita na Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões, com o estatuto de Mediador de Seguros Ligado, de acordo com o artigo 8º, alínea a), subalínea i), do Decreto-Lei nº 144/2006, de 31 de Julho, desenvolvendo a atividade de intermediação em exclusividade com as Seguradoras do Grupo Crédito Agrícola, designadamente, a Crédito Agrícola Seguros – Companhia de Seguros de Ramos Reais, SA (CA Seguros), que se dedica ao exercício da atividade de seguros para todos os Ramos Não Vida e com a Crédito Agrícola Vida – Companhia de Seguros, SA (CA Vida), que se dedica ao exercício da atividade de seguros para o Ramo Vida e Fundos de Pensões. No âmbito dos serviços de mediação de seguros a CCAM efetua a venda de contratos de seguros e de adesões a Fundos de Pensões, presta apoio pós-venda aos segurados e participa no encaminhamento das participações de sinistros que sejam entregues nos Balcões da CCAM. Como contrapartida dos serviços de mediação de seguros prestados às referidas seguradoras, a CCAM recebe remunerações pela mediação de seguros e pela colocação de adesões em Fundos de Pensões as quais estão definidas em Protocolo estabelecido entre a CCAM e as referidas Seguradoras. As remunerações de mediação de seguros são reconhecidas como um rendimento na Demonstração de Resultados, na rubrica de Rendimentos de Serviços e Comissões. Os valores de remunerações a pagar pelas Seguradoras, à data de 31 de Dezembro de cada ano, estão reconhecidas como um ativo no Balanço, na rubrica de Outros Ativos. À data de emissão das presentes demonstrações financeiras, as remunerações de mediação que estavam por pagar em 31 de Dezembro de 2016, encontram-se já integralmente pagas pelas referidas Seguradoras. O quadro seguinte evidencia o valor total das remunerações de mediação de seguros auferidas pela CCAM nos últimos 3 anos (valores em euros):
Origem Seguradora 2014 2015 2016 % por Origem 2016
Ramos Não Vida CA Seguros 94.481,95 154.904,25 152.697,16 58,0% Ramo Vida CA Vida 76.528,12 85.730,31 107.280,77 40,7% Fundos de Pensões CA Vida 1.808,24 2.518,52 3.325,21 1,3% Total 172.818,31 243.153,08 263.303,14 100,0%
A CCAM não efetua a cobrança de prémios por conta das seguradoras, nem efetua a movimentação de quaisquer tipos de fundos relativos a contratos de seguros. Desta forma, não há qualquer outro ativo, passivo, rendimento ou gasto a reportar, relativo à atividade de mediação de seguros exercida pela CCAM.
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52 - FUNDOS PRÓRIOS
RÁCIOS PRUDENCIAIS
No exercício de 2014, a Instrução 23/2007 foi descontinuada, dado lugar ao cálculo dos requisitos e rácios prudenciais, de acordo com os reportes Corep, aplicando as regras CRD IV / CRR, Regulamento (U.E.) nº 575/2013., tendo-se, obtido os seguintes rácios do reporte de solvabilidade das contas individuais da Caixa Agrícola:
Até 31 de Dezembro de 2013, os valores dos fundos próprios da Caixa Agrícola apresentam-se, de acordo com os requisitos do reporte da Instrução 23/2007 do Banco de Portugal, de forma a permitir alguma comparabilidade na informação:
FUNDOS PRÓPRIOS E RÁCIO DE SOLVABILIDADE - Caixa Agrícola de Paredes
Em euros 2012 2013 2014 2015 2016
Fundos Próprios totais 7.380.515 8.428.775 9.303.502 10.076.068 10.616.619Common equity tier 1* --- --- 8.942.954 9.717.761 10.616.309Tier 1* 7.342.757 8.340.144 8.942.954 9.717.761 10.616.309Tier 2 37.758 98.798 360.548 358.307 318
Posição em risco de activos e equivalentes 70.755.924 75.204.574 77.902.029 93.255.785 98.464.522
Requisitos de fundos próprios 33.889.963 35.202.625 37.488.322 39.192.892 42.210.911Crédito 28.653.163 29.618.388 31.529.066 32.754.057 35.375.274Operacional 5.236.813 5.584.238 5.959.256 6.438.836 6.835.637CVA --- --- ---
Rácios de solvabilidade (a)Common equity tier 1* --- --- 24,0% 25,0% 25,0%Tier 1 * 21,7% 23,7% 24,0% 25,0% 25,0%Tier 2 0,0% 0,3% 0,1% 7,0% 0,0%Total* 21,8% 23,9% 25,0% 26,0% 25,0%
9,2%
0,0%-100,0%
-3,8%
0,0%
-0,6%
5,6%
7,7%8,0%6,2%
Δ 15/16
5,4%9,2%
Paredes, 21 de fevereiro de 2017
O Responsável da Contabilidade O Conselho de Administração Drª Ascensão Barbosa Engº António Francisco Coelho Pinheiro Rui Manuel Moreira Coelho Dr. Vitor Manuel Ferreira Silva
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7 – CERTIFICAÇÃO LEGAL DE CONTAS
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8 – RELATÓRIO ANUAL DO CONSELHO FISCAL
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