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- 1. FACULDADE MAURCIO DE NASSAU CURSO DE COMUNICAO SOCIAL -
HABILITAO EM PUBLICIDADE E PROPAGANDA CARLA KARINA DOS SANTOS LOPES
GARDNIA GUEDES DIAS PRISCILA POLLYANA DA SILVA PLANO DE MARKETING E
COMUNICAO DA CIDADE DE TRIUNFO RECIFE 2008
- 2. CARLA KARINA DOS SANTOS LOPES GARDNIA GUEDES DIAS PRISCILA
POLLYANA DA SILVA PLANO DE MARKETING E COMUNICAO DA CIDADE DE
TRIUNFO Trabalho de Concluso de Curso apresentado por Carla Karina
dos Santos Lopes, Gardnia Guedes Dias e Priscila Pollyana da Silva
como requisito para concluso do curso de graduao em Comunicao
Social Habilitao em Publicidade e Propaganda, na Faculdade Maurcio
de Nassau, sob orientao do professor Alan Soares Barbosa Jnior.
RECIFE 2008
- 3. TERMO DE APROVAO Trabalho de Concluso de Curso aprovado como
requisito parcial para concluso da disciplina Tcnicas de Projetos
em Publicidade e Propaganda e obteno do grau de Bacharel em
Publicidade e Propaganda pela Faculdade Maurcio de Nassau, pela
seguinte banca examinadora: Professor-orientador: Alan Soares
Barbosa Jnior Presidente: Alan Soares Barbosa Jnior Examinadora:
Maria Amlia Cunha de Souto Maior Examinadora: Mannuela Ramos da
Costa RECIFE 2008
- 4. Dedicamos este trabalho a nossa famlia, amigos e aos
moradores da cidade de Triunfo.
- 5. AGRADECIMENTOS Agradecemos primeiramente a Deus por ter nos
dado fora e sabedoria para concretizarmos mais uma etapa da nossa
caminhada. Aos nossos pais, que com grande esforo nos ajudaram e
acompanharam nas horas de desespero e nervosismo, nas noites sem
dormir e na parte financeira, nos dando o suporte que precisvamos
para a superao de cada obstculo. Ao nosso professor, orientador e
amigo Alan Soares, que com sua valorosa orientao, nos guiou para o
mundo do conhecimento intelectual. Ao longo do desenvolvimento do
projeto, sempre esteve pronto a ajudarmos nas correes dos textos,
emprestando-nos livros, dando dicas de leitura e conselhos. Aos
amigos que, com muita pacincia, souberam nos entender nos momentos
de dificuldades e ausncia. Em especial a grande amiga Soraya Amorim
(Sol), que esteve presente nos momentos em que mais precisamos,
trocando todo seu conhecimento a respeito do tema escolhido. E ao
nosso amigo Tony, noivo de Priscila, que nos fins de semana sentia
a sua ausncia. Aos nossos chefes, que nos compreenderam nos
momentos em que precisamos ficar ausentes para darmos continuidade
ao nosso projeto. A comunidade de Triunfo e em especial a Secretria
de Turismo da cidade (2008) que nos cedeu sua sala de trabalho para
pesquisarmos sobre a cidade. Ao Sr Agamenon, conhecido como Seu
Teco, que nos acompanhou durante a nossa permanncia na cidade,
indicando-nos para donos de pousadas, hotis, nos fornecendo
subsdios a respeito da cidade de Triunfo, e a historiadora Diana
Rodrigues que nos recebeu muito bem e concedeu uma entrevista
valorosa sobre toda histria e cultural do municpio. Esses so os
votos de agradecimento de Carla, Gardnia e Priscila.
- 6. O nico lugar onde o sucesso vem antes do trabalho no
dicionrio. Albert Einstein
- 7. LISTA DE TABELAS Tab. 1 - Cronograma
.............................................................................................
37 Tab. 2 - Oramento pessoal
..................................................................................
38 Tab. 3 - Oramento
material...................................................................................
38
- 8. LISTA DE SIGLAS CIM Comunicao Integrada de Marketing
EMBRATUR Empresa Brasileira de Turismo EMPETUR Empresa Pernambucana
de Turismo OMT Organizao Mundial do Turismo ONTs Organizaes
Nacionais do Turismo
- 9. RESUMO Este trabalho tem como objetivo de atrair turistas
para a cidade de Triunfo. Para isso foram realizadas pesquisas, que
revelaram a falta de infra-estrutura para recepcionar os turistas e
uma m comunicao da cidade. Assim sero abordadas as teorias sobre
Marketing, Marketing Turstico e Comunicao para a construo do Plano
de Comunicao e Marketing Turstico de Triunfo. PALAVRAS-CHAVES:
Turismo; Marketing; Triunfo.
- 10. ABSTRACT This work has as objective to attract tourists to
the city of Triunfo. For that searches were conducted, which
revealed the lack of infrastructure to welcome tourists and a bad
communication in the city. Theories will be addressed on Marketing,
Marketing Communication and Tourism for the construction of the
Plan of Communication and Marketing Tour of Triunfo. KEY WORKS:
Tourism; Marketing; Triunfo.
- 11. SUMRIO 1 INTRODUO
...................................................................................................
12 1.1 OBJETIVOS
....................................................................................................
14 1.2 JUSTIFICATIVA
..............................................................................................
14 1.3 ESTRUTURA DO TRABALHO
........................................................................
16 2 FUNDAMENTAO TERICA
.........................................................................
17 2.1 TURISMO
........................................................................................................
17 2.1.1 Turismo Sustentvel
.....................................................................................
18 2.1.2 Segmentao
...............................................................................................
19 2.1.2.1 Ecoturismo
................................................................................................
20 2.1.2.2 Turismo cultural
.........................................................................................
21 2.1.2.3 Turismo religioso
.......................................................................................
22 2.1.2.4 Turismo social
...........................................................................................
22 2.1.2.5 Turismo para a terceira idade
....................................................................
23 2.2 MARKETING
...................................................................................................
25 2.3 MARKETING TURSTICO
...............................................................................
27 2.4 ESTRATGIAS
...............................................................................................
29 2.5 COMUNICAO
.............................................................................................
30 2.5.1 O Uso da Internet
.........................................................................................
32 3 METODOLOGIA
................................................................................................
34 3.1 MTODO DE PESQUISA
...............................................................................
34 3.1.1 Universo e Amostra
......................................................................................
34 3.1.2 Procedimento de Coleta
...............................................................................
35 3.2 REVISO BIBLIOGRFICA
............................................................................
36 4 CRONOGRAMA
................................................................................................
37 5 ORAMENTO
....................................................................................................
38 6 CONSIDERAES FINAIS
...............................................................................
39 7 REFERNCIAS
..................................................................................................
40
- 12. 12 1 INTRODUO O turismo a economia que mais cresce no mundo
e a quarta que mais gera renda no Brasil, responsvel por US$ 25,8
bilhes (4% do PIB Nacional) (Jacob Filho et al, 2006, p. 86). A
atividade turstica se caracteriza por ser, tanto econmica, quanto
um fenmeno comportamental e social, ou seja, ela gera renda para
uma determinada localidade, ao mesmo tempo, que promove a interao
entre as pessoas, com culturas e modos de vidas diferentes. Como
uma atividade que gera lucros gradativos para uma regio, o turismo
abrange diversos setores de bens e servios, como hospedagem,
transportes, restaurantes, centros de cultura e lazer, servio de
operadoras e agncias de turismo, entre outros, que trabalham de
forma integrada para complementar o produto turstico oferecido.
Para isso necessrio ter disponvel uma estrutura bsica para
desenvolver a atividade turstica na regio; assim, essencial a
existncia de recursos como: transportes, segurana, sade, saneamento
bsico. O mercado turstico mutvel, pois sofre vrias influncias
econmicas, polticas, demogrficas, culturais e do clima. um mercado
que est em constante mudana, adequando-se as novas necessidades.
Com isso, a segmentao dessa atividade importante para a criao do
produto turstico. De acordo com os autores Jacob Filho et al (2006,
p. 86) at 1995, o Brasil tinhas sessenta destinos tursticos
consolidados; em apenas oito anos, esse nmero passou para
trezentos: so 250 novos roteiros. Com o apoio do Governo Federal,
programas de incentivo turstico tm estimulado o mercado para a
criao de novos segmentos, que atendam novas demandas, como as
classes C e D e os idosos. O interesse pblico voltado para turismo
de uma cidade de grande valia, afinal atravs da renda distribuda
que ser feito o marketing turstico do local, visando atender s
necessidades dos visitantes com uma relao de troca (satisfao) de
ambas as partes, construindo uma imagem positiva da regio. Em
Pernambuco, os principais destinos tursticos, como Porto de
Galinhas, Recife, Olinda e Fernando de Noronha, esto superlotados.
Segundo a Empresa Pernambucana de Turismo (Empetur)1: 1 EMPETUR.
Pernambuco para o mundo: Planejamento estratgico de turismo de
Pernambuco verso pblica. Disponvel em: . Acesso em: 25 fev 2008. p.
3
- 13. 13 ntido que o turismo no estado encontra-se concentrado
numa determinada rea do estado, prxima da capital Recife, e que
abrange sua faixa litornea, principalmente o Litoral Sul. O
interior do estado nada ou pouco atingido pelo turismo. A cidade de
Triunfo est localizada no interior pernambucano, serto do estado.
Nesse destino podem-se encontrar grandes atrativos que favorecem ao
turismo. Mas o que existe uma deficincia nessa interiorizao, e a
falta de infra- estrutura um dos grandes problemas encontrados para
que isso ocorra. O turista, ao visitar uma cidade, alm de belas
paisagens, deseja uma infra-estrutura de qualidade no local. O
serto de Pernambuco tem uma imagem desvalorizada e muitas vezes
visto como uma regio pobre e de misria, o que no condiz com a
realidade das cidades pertencentes a essa regio. A comunicao
influncia na construo da imagem de um lugar, ela tanto pode
valorizar como tambm pode prejudicar a cidade, j que, muitas vezes,
o turista toma como verdade as referncias informais de parentes e
amigos, ou as informaes passadas, atravs da mdia, para visitar
determinado destino. Triunfo sofre pela falta de uma
infra-estrutura adequada para receber os visitantes, alm de no
divulgar seus atrativos naturais e culturais, no h a valorizao do
turismo como fonte de renda. Como revela a pesquisa feita pela
Empetur, que avalia o potencial turstico das cidades pernambucanas,
Triunfo ficou no Nvel de desenvolvimento IV. Esse nvel, segundo a
Empetur2, para regies: Com restrito desenvolvimento e/ou estruturao
do turismo, mas que possuem uma atratividade considervel para um
pblico majoritariamente regional e local. So reas com necessidades
bsicas de infra-estrutura e tambm de estrutura de apoio para o
desenvolvimento do turismo. A cidade necessita de um plano de
marketing e comunicao, voltado para a criao de produto turstico que
atenda as necessidades do pblico desejado. Para isso, foram
realizadas duas pesquisas, a primeira em Recife, para saber se as
pessoas conheciam o municpio de Triunfo e seu comportamento em
relao atividade turstica; a segunda foi realizada em Triunfo, com
turistas, comerciantes e 2 (op. cit, p.9)
- 14. 14 hoteleiros, com objetivo de traar o perfil do visitante,
suas preferncias, conhecer os atrativos mais visitados e sua opinio
sobre a cidade. Assim para motivar a vinda do turista a Triunfo
essencial elaborar um plano de marketing turstico que valorize seus
atrativos, mais procurados, e oferea uma infra-estrutura adequada
para os visitantes. Com isso ser possvel criar uma imagem positiva
da cidade. Para complementar esse planejamento, sero feitas aes de
comunicao voltadas para a divulgao de Triunfo, em meios dirigidos
para o turismo, como matrias em programas especializados e jornais,
do estado, divulgao dos atrativos e eventos. Tudo isso para
consolidar a imagem da cidade como um plo turstico. 1.1 OBJETIVOS
Nesse intuito, o trabalho em tela foi realizado no sentido de
alardear a cidade de Triunfo e seus atrativos, posicionando-a como
um importante ponto turstico do estado. Para tanto sero avaliadas:
a estrutura da cidade para recepcionar os turistas, as condies dos
atrativos, colher informaes sobre os visitantes de Triunfo,
analisar as estratgias e a comunicao j realizada sobre a cidade,
sugerir solues de Marketing Turstico e construir um plano de
comunicao para Triunfo. 1.2 JUSTIFICATIVA A iniciativa deste
projeto se deu a partir da observao de que o ano de 2008 est sendo
considerado o ano do Turismo em Pernambuco, nesse sentido foi
elaborado um plano estratgico pelo governo, chamado: Pernambuco
Para o Mundo, que pretende aumentar o nmero de visitantes no
estado. Aproveitando essa conjuntura favorvel, o trabalho em tela
desenvolve um plano de Marketing Turstico da cidade de Triunfo,
viabilizando para a populao local benefcios econmicos e sociais que
tornaro a atividade turstica rentvel para a cidade, alm de gerar
uma conscientizao maior sobre a importncia da preservao da cultura
e histria do estado.
- 15. 15 O turismo em Pernambuco tem uma deficincia na distribuio
de demanda, a qual mais concentrada nos destinos: Recife, Olinda,
Porto de Galinhas e Fernando de Noronha. O turismo interno sofre
com esta deficincia. A maioria das cidades s so divulgadas em datas
comemorativas, algo sazonal, como o caso de Caruaru, na poca do So
Joo, e Gravat, na Semana Santa; outras cidades, apesar de
oferecerem atrativos tursticos, recebem poucos investimentos. Como
o caso da cidade de Triunfo, localizada a 400 Km da cidade de
Recife, no serto pernambucano, conhecida como o Osis do Serto,
privilegiada por seu clima ameno e uma cultura rica. Em razo dessas
caractersticas, Triunfo torna-se bastante visitada em pocas como o
carnaval e em meses de temperaturas amenas, como em Julho e Agosto.
As pessoas que vo a Triunfo buscam um clima mais frio, bem
diferente do que encontram em Recife e noutros destinos do litoral.
O plano pretende criar um diferencial competitivo para Triunfo,
segundo o que foi constatado atravs de pesquisas realizadas em
Recife e Triunfo, fortalecendo a imagem de plo turstico para o
pblico interno e trazendo benefcios para o turismo da cidade, posto
que visa estimular a sua procura. Este projeto trar contribuio
tanto no campo social, valorizando ainda mais a cidade e seus
atrativos tursticos, seu povo, sua cultura e sua terra, como tambm
ir estimular a visita de turistas para cidade, o que,
conseqentemente, influenciar na economia local. Para o mbito
acadmico, contribu para o aumento do conhecimento sobre as
principais aes para o desenvolvimento turstico de uma regio,
utilizando-se de tcnicas de publicidade e propaganda, baseadas num
planejamento de marketing turstico. Isso poder auxiliar nas
pesquisas futuras de estudantes dos cursos de Marketing,
Publicidade e Propaganda e de Turismo, fazendo uma convergncia de
conhecimentos desses cursos. O projeto ajudou a por em prtica os
ensinamentos adquiridos ao longo do curso e, atravs dele, tambm,
foi possvel aprender e utilizar estratgias e conceitos do marketing
turstico. Portanto, com a sua realizao foi gratificante, pois por
meio do projeto a cidade de Triunfo poder desenvolver uma estrutura
turstica e aumentar a renda da sua populao atravs do Turismo e
melhor divulgar as belezas de sua terra e de seu povo.
- 16. 16 1.3 ESTRUTURA DO TRABALHO O Trabalho foi desenvolvido a
partir das necessidades geradas na cidade de Triunfo, seus
problemas em relao ao turismo. Na fundamentao terica so aplicados
vrios conceitos do turismo, marketing, marketing turstico e
comunicao, para melhor esclarecer o que esta sendo abordado. Para
isso se fez pesquisas bibliogrficas com diversos autores, o que
fundamental para a elaborao de um trabalho de carter cientfico, e
por fim, as consideraes finais.
- 17. 17 2 FUNDAMENTAO TERICA 2.1 TURISMO De acordo com a
Organizao Mundial do Turismo (OMT) (1994), citado por Petrocchi
(2004, p. 20) o Turismo significa: As atividades que as pessoas
realizam durante suas viagens e estadas em lugares diferentes do
seu local de residncia, por um perodo consecutivo inferior a um
ano, com propsitos de lazer, descanso, negcios e outros. Segundo
pesquisas junto s Organizaes Nacionais de Turismo (ONTs), mais de
um tero delas afirmam que, nos seus pases, o turismo representa
mais de 5% do Produto Interno Bruto (PIB). Em mdia este porcentual
de 12% do PIB (TRIGUEIRO,2001, p. 6). O turismo visto como uma
atividade sustentvel em constante crescimento, no se limitando
apenas a um nico segmento. de extrema importncia que haja um estudo
de capacidade da demanda, para poder identificar qual ser a
atividade turstica que proporcionar maior rentabilidade,
desenvolvendo a economia local. Para que uma pessoa se desloque do
seu domiclio habitual e permanea, por algum tempo, em um outro
local, faz-se necessrio que haja uma motivao, como o lazer,
eventos, negcios, tratamento de sade, religio, entre outros. O
conjunto desses fatores o que Petrocchi (2004, P.24) define como
produto turstico, algo que satisfaa a necessidade ou o desejo
existente no mercado. O lazer se destaca por ser o principal motivo
para as viagens, uma a vez que, agrega os atrativos tursticos que
representam valor para as pessoas; e, devidamente estruturados como
produtos e servios, so promovidos para serem comercializados com
aqueles que visitam a localidade. Uma regio que possui atrativos
diferenciados ser inserida na rota daqueles que buscam a satisfao
atravs da realizao de visitas em determinadas localidades, gerando
movimentao por parte de todos os envolvidos no sistema turstico,
proporcionando no apenas o aumento na renda, como tambm a
sustentabilidade dos seus autctones que se colocam a atender s
necessidades da demanda.
- 18. 18 O turista deve ser visto como prioridade, j que o
principal fator que movimenta a economia de um local. Cada produto
oferecido parte de suas necessidades, que vai se aprimorando, com o
intuito de satisfaz-los a cada visita. Para Petrocchi (2004, p.24),
demanda constituda por todos aqueles turistas que, individual ou
coletivamente, realizam uma viagem. No entanto, a demanda no est
concentrada em um nico grupo de pessoas, sendo bastante heterognea;
por isso, faz-se a elaborao de uma estratgia de marketing para
atingir um pblico especfico, como afirma Mota (2001, p.82): 3
Destaque-se que estudos sobre a sazonalidade turstica e
caractersticas da demanda so de fundamental importncia para o
planejamento estratgico do turismo de uma localidade, uma vez que,
para atender s necessidades dos consumidores, preciso primeiro,
conhec-lo profundamente. Para facilitar a anlise da demanda
primordial que seja feita uma segmentao de mercado. Desta forma,
sero verificados aqueles mercados de maior poder e a adaptao da
oferta a esta realidade. Assim, a oferta coloca disposio o produto
turstico, sendo representada pelos atrativos, equipamentos, servios
e infra-estrutura do destino (PETROCCHI, 2001, p. 24). Para que a
localidade possa oferecer uma boa oferta para seus demandantes,
necessrio fazer um planejamento da infra-estrutura turstica,
desenvolvendo um produto turstico com um diferencial, que atenda as
necessidades da demanda. 2.1.1 Turismo Sustentvel O Turismo
Sustentvel promove o turismo sem desrespeitar a cultura, o
patrimnio e os direitos da populao local, agindo com
responsabilidade na gesto dessa atividade para obter o
desenvolvimento econmico e social da regio. Alm da preocupao com as
pessoas, o turismo sustentvel tambm objetiva a preservao do
ambiente natural, como parte integrante da vida dos autctones.
Assim, quando trabalhado o turismo sustentvel auxilia na atrao uma
demanda. 3 A sazonalidade no turismo: alta temporada, maior procura
por destinos tursticos (janeiro a fevereiro e julho) e baixa
temporada, menor procura (maro a junho e agosto a dezembro).
- 19. 19 No h uma definio nica para o termo turismo sustentvel,
porm, h um consenso em aceitar o desenvolvimento dessa atividade
como aquele que satisfaz s necessidades atuais, sem comprometer a
capacidade das pessoas satisfazerem- nas no futuro. Para Swrbrooke
(2000), tal turismo estimula uma compreenso dos impactos das
atividades tursticas nos ambientes naturais, culturais e humanos;
incorpora planejamento e zoneamento; assegura seu desenvolvimento
em conformidade com a capacidade de carga do ecossistema; evidencia
a importncia dos recursos existentes. Swrbrooke (2000, p.49) ainda
afirma que: Um dos princpios largamente aceitos do turismo
sustentvel parece ser a idia de que turismo s pode ser sustentvel
se a comunidade estiver envolvida em seu planejamento e em sua
administrao. A divulgao do turismo sustentvel, juntamente com o
planejamento sistemtico dos espaos dos equipamentos e das
atividades tursticas, pode gerar renda para a rea, contribuindo
assim para a preservao de seus recursos naturais relevantes e
garantindo a conservao e proteo dos mesmos atravs do controle dos
turistas. A sustentabilidade no meio turstico algo bsico para se
manter a atividade de forma que no degrade a natureza, que inclua
ativamente a populao e que traga vantagens econmicas para a
localidade. 2.1.2 Segmentao A segmentao primordial para que seja
feita uma anlise estrutural do turismo com o intuito de identificar
o mercado que se pretende atingir. Atravs do estudo desse mercado,
identifica-se qual demanda ser mais rentvel para que seja oferecida
a oferta especifica, visando sempre o desenvolvimento econmico
atravs da sustentabilidade da localidade. Diante da anlise
estrutural da segmentao, so identificados os tipos de turismo de
acordo com a necessidade da demanda. Segundo pesquisa de campo
realizada no municpio de Triunfo, notrio saber que a localidade tem
grandes potencialidades diante toda sua riqueza cultural histrica,
somada s suas belezas naturais, formam um complexo turstico ainda
no muito explorado pelos
- 20. 20 pernambucanos, devido de ausncia da sua divulgao,
fazendo com que os mesmo procurem outros destinos, sendo at mesmo
mais distantes, porm que foram atrados pelo diferencial ofertado.
Dados da Embratur apontam que possvel nomear os tipos de turismo
que se podem oferecer em Triunfo, devido suas riquezas naturais,
culturais e histricas, dando aos visitantes opes de lazer atravs de
sua ampla rea preservada para a pratica do ecoturismo, turismo
cultural, religioso, nutico, de aventura, de negcios e eventos,
rural4 e o da terceira idade. 2.1.2.1 Ecoturismo Esse tipo de
turismo foi inserido desde os anos 80 no Brasil, quando o motivo
principal da sua existncia era a preservao do meio ambiente como
forma de valorizao da rea. Essa atividade turstica valorizada pela
sustentao ao patrimnio natural e cultural, uma vez que sua
conservao oferece incentivos para aqueles que buscam uma conscincia
ambiental de tudo aquilo com que se depara. A Empresa Brasileira de
Turismo (op. cit) define ecoturismo como: Um segmento da atividade
turstica que utiliza, de forma sustentvel, o patrimnio natural e
cultural, incentiva sua conservao e busca a formao de uma
conscincia ambientalista atravs da interpretao do ambiente, 5
promovendo o bem-estar das populaes . A prtica do ecoturismo,
muitas vezes, preocupam as secretarias envolvidas com o meio
ambiente, uma vez que muitos dos que visitam, admiram-se pelo fato
que a natureza oferece como atrativo, porm de uma certa forma
acabam degradando pela insuficincia de informao, que cada um
possui, fazendo com que, ao invs de agregar riquezas atravs de uma
conscientizao ambiental, eles acabem causando um impacto negativo
ao ecosistema visitado. Em suma, esse tipo de turismo visto pela
sua caracterizao do contato com ambientes naturais e pela realizao
de atividades que possam proporcionar a 4 EMBRATUR. Segmentao do
turismo - marcos conceituais. Disponvel em: . Acesso em: 13 set
2008. 5 (op. cit, p. 9).
- 21. 21 vivncia e conhecimento da natureza e pela proteo das
reas onde se ocorre, ou seja, o ecoturismo pode ser entendido como
atividades que so baseadas de forma sustentvel com a natureza,
interligadas pela conservao e educao ambiental. 2.1.2.2 Turismo
cultural A Embratur define turismo cultural como sendo aquele que
se pratica para satisfazer o desejo por emoes artsticas e informaes
culturais, por meio da visitao a monumentos histricos ou
relacionado a obras de arte, relquias, antiguidades, concertos,
musicais, museus, pinacotecas, etc. Assim, o turismo cultural:
Compreende as atividades tursticas relacionadas vivncia do conjunto
de elementos significativos do patrimnio histrico e cultural e dos
eventos culturais, valorizando e promovendo os bens materiais e
imateriais da 6 cultura . importante se fomentar a identidade
cultural de uma localidade, uma vez que muitos turistas procuram
determinados destinos para vivenciar a tradio e interagir com a
cultura local, no ficando o visitante apenas como observador
passivo, envolvendo-se de tal forma com o meio, tornando-se parte
integrante, levando consigo uma experincia na bagagem e
enriquecendo sua cultura. A cidade de Triunfo tem basicamente sua
sustentabilidade atravs de sua riqueza histrica e cultural que
desperta a curiosidade daqueles visitantes que vo em busca de todos
esses conhecimentos que a localidade oferece. Esse tipo de turismo
est baseado na motivao do turista por vivenciar toda a historia e
toda a cultura de determinados eventos de modo a preservar a
integridade desses bens. Falando em eventos culturais, so tidos
como essa nomenclatura, segundo a Embratur, as manifestaes
temporrias enquadradas ou no na definio de patrimnio. Tambm so
inseridos nessa categoria os eventos religiosos, msica, dana,
teatro, cinema, exposio de arte, artesanato e outros. O municpio de
Triunfo muito conhecido pelas suas festividades, lendas e mitos e
por todo o acervo histrico, ela valoriza cada aspecto como aliado
para o 6 (op. cit, p. 13).
- 22. 22 grande desenvolvimento do turismo local. Valoriza e
promover significa difundir o conhecimento sobre esses bens,
facilitando o acesso, respeitando sua memria e sua identidade.
2.1.2.3 Turismo religioso Conhecido como o turismo capaz de
proporcionar uma melhor espiritualidade e uma prtica religiosa para
os seus romeiros. O turismo religioso vem se destacando pela grande
massa de visitantes que gostam de partilhar e fortalecer sua f
somado-a a de pessoas com interesses em comum. Tal turismo se
configura pelas atividades tursticas decorrentes da busca
espiritual e da prtica religiosa em espaos e eventos relacionados s
religies institucionalizadas7. O municpio de Triunfo oferece um
amplo legado artstico e arquitetnico das religies que partilham
interesses sagrados com os turistas. Essas pessoas se deslocarem do
seu local de origem, atravs da romaria, realizando peregrinaes,
participando de retiros espirituais, festas e ou comemoraes
religiosas, visitaes a espaos e edificaes religiosas, entre outros.
Esse tipo de turismo tornou-se um dos mais procurados, uma vez que
so motivados pela f. 2.1.2.4 Turismo social A Embratur define
turismo social como a forma de conduzir e praticar a atividade
turstica promovendo a igualdade de oportunidades, a eqidade, a
solidariedade e o exerccio da cidadania na perspectiva da incluso8.
Segundo a OMT, citado por Jacob Filho et al (2006), pode ser
observado um aumento na participao da populao no turismo interno,
que confirmado com programas do Governo Federal e Estadual que
estimulam esse tipo de turismo, atravs da criao de novos roteiros e
divulgao de novos destinos. No caso do turismo em Pernambuco, h o
programa elaborado pela Secretaria de Turismo do Estado, o PE
conhece PE, que indica 10 rotas tursticas do 7 (op. cit, p. 16). 8
(op. cit, p. 6).
- 23. 23 estado para serem visitas. O pblico-alvo desse programa
o pernambucano que, segundo pesquisa da Secretaria de Turismo9,
conhece poucos atrativos de seu estado. O turismo interno tem como
caracterstica proporcionar viagens curtas, tanto na distncia,
quanto na durao. H uma tendncia atual no mercado, um maior nmero de
viagens de curta durao, em substituio s tradicionais viagens anuais
de longa durao, deve prosseguir nos prximos anos (JACOB FILHO et
al, 2006, p. 88). Isso significa que as pessoas viajam mais durante
ano, mas permanecem pouco tempo no local de destino, o que pde ser
observado na pesquisa10 realizada com turistas em Triunfo, na qual
54% dos entrevistados informaram que ficariam na cidade de 1 a 2
dias e 46%, de 3 a 5 dias. E segundo Jacob Filho et al, as viagens
internas so cada vez mais procuradas pelos idosos. Assim, a
tendncia do mercado de oferecer mais opes de pacotes com poucos
dias, para destinos de curta distncia, com atrativos direcionados
para cada tipo de pblico. Portanto, o Turismo Social objetiva
promover a igualdade de oportunidades, do acesso a todos, sem
discriminao, como forma de se promover a incluso pela atividade
turstica. 2.1.2.5 Turismo para a terceira idade Atualmente, em
geral, as pessoas tm chegado terceira idade com uma melhor
qualidade de vida do que antigamente. Muitos indivduos com mais de
sessenta anos conseguem manter a mesma vitalidade que possuam aos
quarenta anos. A populao est mais consciente da necessidade de ter
uma vida mais saudvel e da importncia de praticar atividades
fsicas. O turismo uma das formas de lazer que pode ser praticada
por todos, satisfazendo necessidades humanas de aventuras,
descobertas e de apreciao da natureza; por isso o turismo
importante para a sociedade, pois ajuda no crescimento econmico do
pas e promove o bem estar das pessoas. 9 EMPETUR. Pernambuco para o
mundo: Planejamento estratgico de turismo de Pernambuco verso
pblica. Disponvel em: . Acesso em: 25 fev 2008. 10 Pesquisa
realizada em setembro de 2008, na cidade de Triunfo, nos dias 19 e
20.
- 24. 24 Os grupos de terceira idade esto mais conscientes de que
a busca de novas atividades, como fazer viagens, ter novas
experincias, extremamente saudvel; e que o isolamento e o
sedentarismo so fatores de riscos para a sade e principalmente para
aqueles que tm problemas de depresso. Quando o idoso decide efetuar
uma viagem turstica, por que j esto cansados da vida rotineira, dos
aborrecimentos e das preocupaes, por isso aproveitam o mximo da
viagem para se divertir com sade. E ai se v a importncia do turismo
para o pblico da terceira idade. Assim, faz-se necessrio investir
mais no turismo para idosos, atender s necessidades deles,
aumentando o nmero de projetos e roteiros para que eles sempre
busquem viajar para destinos diferentes daqueles geralmente
convencionados as pessoas da boa idade. O desenvolvimento do
turismo para essa faixa etria tem de ser feito de forma que o idoso
tenha seu tempo preenchido com atividades agradveis e nas quais
possam desenvolver suas aptides. Isso contribuir para melhoria as
sade fsica e mental. Segundo Jacob Filho et al, em programas como
os Clubes da Melhor Idade, so planejadas atividades
artstico-culturais, de lazer e recreao, bem como viagens,
preparadas por agncias credenciadas pela Embratur, a custos
reduzidos (2006, p. 84). Isso permite um acesso maior dos idosos ao
turismo. Ainda de acordo com Jacob Filho et al, at 1995, o Brasil
tinhas sessenta destinos tursticos consolidados; em apenas oito
anos, esse nmero passou para trezentos: so 250 novos roteiros
(2006, p. 86). E muitos desses novos destinos fazem parte de
segmentos especiais que rompem com a sazonalidade do mercado
turstico, pois estimula o turismo mesmo em poca de baixa temporada.
O pblico idoso poderia diminuir problemas causados pela baixa
temporada para os promotores de turismo, ocupando os hotis, indo a
destinos pouco visitados, e assim gerar renda para o mercado.
Segundo Jacob Filho et al (2006), os grupos de terceira idade
buscam viagens que incluam descanso, visitas a pontos tursticos e
programas noturnos com msica e dana. Eles no gostam de serem vistos
como um grupo especial de turista. Contudo, pontos como, segurana,
limpeza, ambiente, acessibilidade, proteo ao consumidor, educao e
treinamento, so muito importantes para o turista idoso. No mnimo,
para no trazer-lhes frustraes. Por isso, haver de se ter
- 25. 25 muito cuidado e esmero nas atividades planejadas.
Conforme Jacob Filho et al (2006), turistas da terceira idade no
gostam de ficar trocando de hotel, nem de carregar bagagens. Eles
gostam de se sentirem seguros e bem tratados, sem que isso tire a
independncia de cada um. O idoso possui uma nova mentalidade, mais
ativa e atuante, segundo os autores, ele quer continuar a
participar do processo socioeconmico do pas e continuar a progredir
como pessoa (JACOB FILHO et al: 2006, p. 80). E o turismo visto com
grande interesse por esse novo idoso, que estimulado por veculos de
comunicao sobre destinos tursticos, aguando a curiosidade de
conhecer novos lugares e culturas. Para o turista idoso a mensagem
transmitida rompe com antigas formas de tratamento. Para Jacob
Filho et al: (2006, p. 79), o termo a terceira idade substitui a
velhice; a aposentadoria ativa ope-se aposentadoria; o asilo passa
a ser denominado centro residencial; o assistente social
reconhecido como animador social. E signos do envelhecimento e
aposentadoria, do lugar nova juventude, idade do lazer e perodo de
atividade, respectivamente. 2.2 MARKETING Segundo Pertrocchi (2004,
p.19) a principal funo do marketing de promover e facilitar trocas;
com isso, tornando a venda do produto ou servio suprflua, o mais
natural possvel para o consumidor. Assim, no necessrio que haja um
esforo para as vendas, mas sim faz com que o produto se venda por
si s. Baseando-se na afirmao acima, o marketing definido como o
processo social e gerencial por meio do qual os indivduos e grupos
obtenham aquilo de que necessita pela criao e troca de produtos e
valores. De acordo com Kotler; Keller (2006, p. 4) o marketing
envolve a identificao e a satisfao das necessidades humanas e
sociais. Para defini-lo de uma maneira bem simples, podemos dizer
que ele supre necessidades lucrativamente. Portanto, o marketing
uma pratica social destinada a analisar e a identificar os anseios
de consumo de uma comunidade, visando satisfazer suas necessidades,
tanto pessoal como social com a finalidade de oferecer-lhe produtos
e servios para, com isso, gerar lucro.
- 26. 26 O marketing hoje, um instrumento de gesto indispensvel
na rea de turismo. A ao de marketing, por parte de uma empresa
turstica, envolve diversos componentes estratgicos comprometidos
para alcanar melhores vendas, lucros, imagens ou demais resultados
desejados. Desta forma, diante de todos esses desafios citados, as
empresas no tm alternativas, seno utilizarem as ferramentas para
conquistar as preferncias dos consumidores. Nenhuma empresa pode
atuar em todos os mercados, como conseqncia, no pode satisfazer
todos os desejos dos clientes, para que se tenha um controle
melhor; precisa-se eleger um foco. Isso quer dizer que no basta
apenas saber qual mercado-alvo, mas preciso conhecer e se antecipar
nas suas necessidades, o que nem sempre fcil, pois s vezes o prprio
consumidor no sabe que precisa. Para facilitar a aplicao das
estratgias e tticas, Kotler; Keller (2006) apresente o composto de
marketing ou o mix de marketing como uma forma de obter os melhores
resultados, sendo este formado pelos 4Ps (Produto, Preo, Praa e
Promoo), que dizem respeito a atividade de uma empresa, sendo
passiveis de mudanas de acordo com os objetivos organizacionais. O
produto representa a soluo das necessidades e desejos dos clientes.
O preo o valor, o custo dessa soluo. A praa ou ponto-de-venda onde
o produto ser comercializado, o canal de distribuio. E a promoo a
comunicao, a divulgao, tambm chamada de Propaganda. Robert
Lauterborn, citado por Kotler; Keller (2006), sugere uma aproximao
do conceito dos 4Ps com os 4Cs (Cliente, Custo, Convenincia e
Comunicao). Para ele os 4Ps correspondem percepo das ferramentas de
marketing pela empresa e os 4Cs seriam a percepo dos clientes.
Outro conceito que Kotler; Keller apresenta a anlise de SWOT,
verificao do ambiente externo (oportunidades e ameaas) e interno de
uma empresa (pontos fortes e fracos). As polticas do marketing
ajudam no conhecimento do produto ou servio, dessa forma, uma
organizao turstica de qualquer segmento ou at mesmo um destino
turstico poder definir estratgias e tticas de desempenho no mercado
dentro do contexto de marketing.
- 27. 27 2.3 MARKETING TURSTICO O turismo uma atividade de troca
que consiste existem ofertas de produtos tursticos e uma demanda,
formada por pessoas dispostas a visitar os destinos oferecidos.
Assim, Trigueiro (2001, p. 15) afirma que: A funo do marketing
turstico , em ltima instncia descobrir o que os turistas querem,
desenvolvendo servios tursticos adequados s necessidades e desejos
deles, comunicando-o sobre os produtos e servios disponveis,
fornecendo informaes sobre onde podem ser comprados e encontrados
esses servios, de modo que o processo de troca entre a organizao
por ele dirigida, fazendo com que os turistas sejam um bom negcio.
O turismo considerado como uma indstria, por isso deve ser tratado
como uma atividade econmica, que exige resultados para a
localidade, num mercado cada vez mais competitivo. Da a necessidade
do que o marketing turstico precisa saber quais os verdadeiros e
possveis turistas de um lugar. Ento, para se obter resultados
favorveis com o turismo preciso dois elementos indispensveis: o
turista e o produto turstico. O turista o cliente, aquele para o
qual o produto foi pensado e estruturado; o produto turstico o
destino, representado pelos atrativos do local e a infra-estrutura,
tal como: atendimento, servios de hospedagem, restaurantes, centros
de lazer, sinalizao, transportes etc. Assim, para planejar aes com
eficinciaTrigueiro (2001) afirma a importncia de se aplicar o
conceito de marketing-mix ou composto de marketing, que formado
por: design urbano, infra-estrutura, servios bsicos, eventos e
atraes, pessoas e imagem. Cada um com caractersticas especficas,
mas que precisam trabalhar de forma integrada. O Design urbano
aborda o carter da cidade, o modo de como ela transmitida, de uma
gerao para outra; ou seja, as informaes sobre sua cultural e
histria que so de conhecimento comum. Mas no adianta um destino ter
diversos atrativos se no tiver uma infra-estrutura para receber os
visitantes, para isso Trigueiro (2001), afirma que a falta de
infra-estrutura representa uma deficincia grave para o local. O
turista gosta de ser bem tratado (e paga pra isso), estar em
segurana, ter um atendimento com qualidade e, sobretudo, ser
respeitado como cidado
- 28. 28 (TRIGUEIRO, 2001, p.19). Assim, o destino precisa
oferecer servios bsicos, para conquistar e manter os turistas. Para
estruturar o planejamento, o marketing deve levar em considerao os
eventos e atraes do destino, fatores que motivam a visita dos
turistas. O evento busca a diverso (shows, manifestaes folclricas,
festivais); j as atraes so representadas pelas caractersticas
fsicas do local (histria, gastronomia, monumentos, belezas
naturais). Os autctones, tambm influenciam na percepo do visitante
em relao ao local, pois o turismo , tambm, uma atividade social.
Por isso, o marketing poder auxiliar na aproximao da populao com as
atividades tursticas, promovendo a conquista do turista. Pode-se
dizer que a percepo do turista em relao ao destino a imagem que ele
tem do local. Trigueiro (2001, p.20) define imagem como: a soma das
crenas, das idias e impresses que pessoas tm do destino. Sendo
assim, os visitantes constroem a imagem do destino atravs de suas
experincias; quando no foram bem tratados ou se aborreceram com os
servios prestados, eles tero uma percepo negativa; mas quando o
visitante respeitado e tem ao seu dispor servios de qualidade, ele
v a viagem, e consequentemente, a localidade de forma positiva.
Portanto, para que uma regio possa conquistar e manter os turistas,
necessrio investir na implantao do marketing-mix, como uma ao do
marketing turstico. Por isso, Trigueiro (2001, p.19-20) afirma que
o marketing turstico abrange quatro atividades: 1. elaborar o
marketing-mix correto; 2. incentivar a criao de atraes e eventos
tursticos com vistas a manter e conquistar turistas; 3. fornecer
produtos e servio que atendam s necessidades e desejos dos
turistas; e 4. promover adequadamente os valores e a imagem
institucional de maneira que os turistas se conscientizem realmente
das vantagens diferenciais dessa localidade. Alm de todos esses
produtos, a cidade tem de contar com maravilhosos atrativos
tursticos para poder divulgar, a fim de agradar e chamar a ateno
dos turistas para o local. Com isso, o marketing turstico ir traar
metas para atrair novos visitantes, prometendo um valor superior e
mantendo os atuais, dando-lhe
- 29. 29 satisfao, deixando na mente dos visitantes cheias de
lembranas e saudades, de modo que ele seja um futuro agente de
venda da localidade. 2.4 ESTRATGIAS O plano estratgico de marketing
prioritrio na administrao de uma localidade. No entanto, a
estratgia como um planejamento administrativo, com mtodos
utilizados para alcanar seus objetivos, visando antecipar o futuro
e os desafios que uma instituio dever enfrentar. Dessa forma, o
primeiro passo para a elaborao do plano de marketing para o
turismo, segundo Trigueiro (2001), consiste na aplicao do conceito
FADO (as Foras da localidade, Ameaas, Deficincia ou pontos fracos e
por ltimo as Oportunidades). O conceito acima tem como funo
analisar a situao do local e do seu meio ambiente, identificando os
pontos fortes e fracos, as ameaas e oportunidades, para se poder
fazer um planejamento estratgico de marketing para o
desenvolvimento turstico do local, facilitando mais a identificao
do mercado-alvo em que se vai atuar. Semelhante ao conceito de
anlise de SWOT, apresentado por Kotler; Keller (2006). Segundo
Petrocchi, as estratgias so subsidiadas pela anlise macroambiental,
que lhe d uma viso do meio ambiente externo, com destaque para os
estudos de mercado, alm de uma anlise interna ao sistema de turismo
(2004, p.234). Para Trigueiro (2001), as estratgias de marketing
para o turismo podem ser classificadas em dois grupos: de
crescimento, voltadas para a expanso do mercado e de
competitividade, que visa competio no mercado em condies de
igualdade. O referido autor aponta vrias estratgias, dentre elas,
pode-se destacar: as estratgias de desenvolvimento de mercado, que
objetivam o aumento da demanda de uma localidade, por meio da
conquista de novos mercados, nas condies atuais do destino. Sendo
muito praticada, nesses casos, a criao de pacotes tursticos para
determinados nichos, como os idosos e as classes C e D. J para
minimizar os efeitos da sazonalidade, desenvolve-se tambm, mesmo
autor, estratgias para a diversificao de mercado, que diferente das
primeiras,
- 30. 30 criam novos produtos e servios para aturarem em um novo
mercado. Um bom exemplo disso so os eventos que podem ser inseridos
em qualquer poca do ano, como festivais de msica, dana; congressos.
Outra estratgia fundamental que Trigueiro (2001) aponta, a melhoria
da qualidade dos produtos e servios, que para o turista a construir
um fator importantssimo para a permanncia no destino. Com o
marketing turstico possvel desenvolver e implementar aes voltadas
para a conscientizao da populao sobre a importncia do turismo para
a cidade, como fator de gerao de emprego e renda, assim como
preservar os monumentos e praas, melhorar os eventos culturais e
artsticos da cidade, visando atender s necessidades e desejos dos
turistas. 2.5 COMUNICAO Para que as aes estabelecidas pelo plano de
marketing dem os melhores resultados necessrio fazer uma integrao
das aes de marketing com as de comunicao, num esforo sinrgico entre
as partes. Ou seja, integrar o marketing- mix com o mix de
comunicao, que segundo Corra (2004) formado pela: propaganda,
promoo de vendas, relaes pblicas e venda pessoal. A propaganda a
divulgao de massa, que utiliza todos os meios de comunicao para
atingir o pblico-alvo. A promoo de vendas tambm divulga, mas o seu
objetivo de gerar a venda, destinada tanto para o canal de
distribuio, quanto para o consumidor final. J as relaes pblicas
procuram atingir objetivos determinados com a comunicao, mantendo
uma relao com o pblico que deseja atingir. E a venda pessoal uma
comunicao empresarial feita de forma direta (Corra, 2004). Corra
(2004, p. 72) afirma que: o sucesso de uma campanha no pode ser
atribudo apenas propaganda ou promoo, mas deve ser considerado em
consonncia com o desempenho das outras trs variveis (produto, preo
e praa). A comunicao por si s no capaz de trazer resultados, ela
parte de um processo, que inicia com anlise do produto e do
mercado, para depois estabelecer objetivos de marketing e comunicao
e, por fim, definir as estratgias para atingir os resultados. Pois
no existe comunicao sem marketing (CORRA, 2004:84).
- 31. 31 Esse processo o que Kloter (2006, p. 556) denomina como
CIM Comunicao Integrada de Marketing: Um conceito de planejamento
de comunicao de marketing que reconhece o valor agregado de um
plano abrangente, capaz de avaliar os papis estratgicos de uma srie
de disciplinas da comunicao promoo de vendas e relaes pblicas, por
exemplo e de combin-las para oferecer clareza, coerncia e impacto
mximo por meio de mensagens integradas com coeso. O CIM promove a
integrao das ferramentas do mix de comunicao para obter o mximo
proveito de cada uma. Mas tendo ateno de comunicar a mesma
mensagem, de forma coerente para, assim, ter o maior impacto
possvel. Os meios de comunicao so importantes agentes de influncia
na formao da imagem de um lugar, disseminando informaes a seu
respeito, o que pode atrair ou no turistas para a cidade. Assim,
como os resultados das estratgias abordam pelo CIM, estruturado o
posicionamento do destino, que formado por uma promessa bsica; o
benefcio oferecido, aquilo que tem importncia concreta para o
turista, mas sem esquecer a caracterstica do local, pois como
afirma Kotler, apud Trigueiro (2001, p. 46), a imagem de um local :
A soma das crenas, das idias e impresses que os turistas tm dele.
As imagens de uma localidade devem ser simples e compostas de
associaes e informaes ligadas ao local. Trigueiro afirma ainda a
importncia de se ter um processo integrado e cooperados com os
segmentos envolvidos com o turismo, segundo ele, a comunicao e a
promoo tm mais xito quando as mensagens esto em sintonia com a
mdia, com os objetivos dos rgos oficias de desenvolvimento turstico
da localidade e tambm com o trade11 local (TRIGUEIRO, 2001, p.49).
Assim com no CIM, necessrio a integrao dos setores de turismo para
a promoo da imagem institucional do destino. 11 Segmentos da
sociedade que atuam no negcio do turismo. (Trigueiro, 2001,
p.19).
- 32. 32 2.5.1 O Uso da Internet Vista como uma rede
verdadeiramente aberta e globalizada, a Internet s tem
proporcionado grandes benefcios para os turistas, pois, com uma
simples busca, fornece acesso imediato a informaes relevantes sobre
os destinos em todo mundo, com maior variedade e profundidade do
que era possvel antes (COSTA, 2003, p.215). Devido natureza
intangvel do produto turstico, que s pode ser consumido no local, a
Internet ganha enorme importncia como uma ferramenta para comunicao
e desenvolvimento de relacionamentos com os consumidores. Pois
oferece visita prvia ao destino que se pretende conhecer, fazendo
com que os futuros visitantes tenham seus conhecimentos ampliados
em relao infra- estrutura, paisagens naturais, acervo histrico e
cultural; ainda de pode realizar reservas para hospedagem e
descobrir outras curiosidades do destino escolhido. Assim, Jacob
Filho et al (2006, p. 81), afirma que, a Internet possibilita que
as pessoas: Consultem pacotes de viagens, acessem sites de cidades,
com sugestes de passeios, conheam as praias, os principais pontos
tursticos, os melhores restaurantes, e, se quiserem, podem reservas
viagens, saber o preo e at pagar a viagem via web. O e-business,
conhecido como negcio eletrnico, busca concretizar oportunidades
por meio da Internet, Conectando o fornecedor do produto turstico
ao consumidor ou com seus steack holders. Permitindo a aplicao do
marketing eletrnico ou e-marketing, que de acordo com a OMT (2003,
p. 23): Explora a Internet e outras formas de comunicao eletrnica
para se comunicar, das formas mais eficazes em termos de custo, com
os mercados-alvo, e possibilitar o trabalho conjunto com organizaes
parceiras, com as quais haja interesses comuns. Vale salientar que
para que essa visita seja finalizada como positiva para a cidade,
ou seja, motivando o turista a ir conhecer o destino, necessrio que
exista uma manuteno das informaes postas no site, expondo fotos dos
seus principais atrativos, juntamente com seus roteiros tursticos;
calendrio atualizado das festividades que ocorrem na cidade, etc.
Pois os usurios da Internet esto longe
- 33. 33 de ser uma audincia cativa, perdendo-se facilmente se o
site no atender s suas necessidades e expectativas (COSTA, 2003,
p.215).
- 34. 34 3 METODOLOGIA 3.1 MTODO DE PESQUISA Para elaborar o
projeto foi usado o mtodo hipottico-dedutivo, que segundo Santaella
(2001, p.140): Iniciando-se pela percepo de uma lacuna nos
conhecimentos, o mtodo hipottico-dedutivo levanta uma hiptese
acerca dessa lacuna e atravs da inferncia dedutiva testa a predio
de fenmenos abrangidos pela hiptese. Assim, o projeto se baseia na
percepo de uma deficincia do turismo no interior pernambucano,
gerando hipteses a serem comprovadas ou no pelo processo de
inferncia dedutiva, ou seja, atravs de pesquisas sobre o tema. Isso
mostra que a pesquisa realizada do tipo aplicada, que tem como
objetivo principal resolver um problema. Para isso so utilizados
conhecimentos disponveis, como teorias sobre as caractersticas do
turismo, estratgias de marketing turstico e planejamento de
comunicao. 3.1.1 Universo e Amostra O universo abordado na pesquisa
se baseia na populao do Recife, que segundo dados da Prefeitura do
Recife (2000)12 correspondem a 1.422.905 habitantes (populao
residente). Mas, para a realizao da pesquisa foi definida uma
amostra desse universo a ser estudado. A amostra uma poro ou
parcela, convenientemente selecionada do universo/populao; um
subconjunto do universo (LAKATOS et al, 2007: p. 112). Por isso,
para escolher essa parcela usada amostragem probabilstica, que
basea-se na escolha aleatria doas pesquisados, significando o
aleatrio que a seleo se faz de forma que cada membro da populao
tenha a mesma probabilidade de ser escolhido (LAKATOS et al, 2007,
p. 112). 12 Perfil do Recife. Disponvel em: . Acesso em: 13 set
2008.
- 35. 35 Assim, a escolha do entrevistado foi feita de forma
casual, tendo apenas o local de aplicao da pesquisa como ponto em
comum. Sendo definido uma amostra de 100 pessoas, com 10% de margem
de erro para ser aplicado em Recife13. Em Triunfo foi feita uma
pesquisa qualitativa, pois o objetivo era de saber as preferncias
do visitante e com isso traar um perfil do turista que visita a
cidade. Para isso foram entrevistados os turistas, comerciantes e
hoteleiros. 3.1.2 Procedimento de Coleta No trabalho foi aplicada
uma observao direta extensiva atravs da elaborao de formulrios, que
de acordo com Lakatos et al (2007, p. 111) um roteiro de perguntas
enumeradas pelo entrevistador e preenchidas por ele com as
respostas do pesquisado. O formulrio utilizado para obter informaes
dos entrevistados, tanto de carter quantitativo, quanto
qualitativo. A aplicao dos formulrios foi realizada em duas etapas:
uma em Recife e outra na cidade de Triunfo, aps um ms. Para cada
local, elaborou-se um formulrio com perguntas relacionadas ao tema,
levando em considerao, o problema e as hipteses formulados no
projeto, com perguntas que as respondessem. As questes foram
divididas entre fechadas e abertas. As fechadas resultaram em dados
quantitativos, referentes, principalmente, ao perfil do pblico
pesquisado (em Triunfo). J as questes abertas, originaram dados
qualitativos, no qual a opinio do entrevistado foi requisitada;
pois segundo possibilitam a obteno de dados a partir do ponto de
vista dos pesquisados (GIL, 2007, p. 115). O formulrio aplicado no
Recife tem 21 questes, abertas e fechadas, com a finalidade de
obter dados sobre as motivaes tursticas e grau de conhecimento em
relao cidade. No aplicado em Triunfo, as perguntas foram
relacionadas avaliao do sobre da infra-estrutura turstica, aos
atrativos tursticos que so mais conhecidos, aos motivos da viagem
cidade, e principalmente, traar o perfil do pblico que visita
Triunfo. Os dados desse formulrio serviram para confrontar com as
informaes colhidas em Recife. 13 Segundo modelo do livro de
Lakatos.
- 36. 36 Na primeira etapa, em Recife, foram usados 100
formulrios, distribudos na entrada no Shopping Boa Vista,
localizado no centro da cidade, um local com grande circulao de
pessoas de diversas classes sociais e a maioria delas da prpria
cidade. Na segunda etapa, em Triunfo, o nmero de formulrios foi de
23, pois a quantidade dependia da demanda turstica no municpio na
poca que foram aplicados; e alm dos turistas, os comerciantes e
hoteleiros, tambm foram alvos da pesquisa. 3.2 REVISO BIBLIOGRFICA
Para uma compreenso maior das ferramentas de marketing e comunicao
foram usados conceitos de Kotler; Keller, que afirma a importncia
de conhecer o cliente e propor estratgias para solucionar seus
desejos e necessidades. Para a utilizao do planejamento marketing
turstico na atrao de turistas para uma determinada localidade foram
utilizadas as teorias de Pertrocchi, que acredita que o uso do
marketing no turismo pode fazer com que se possam entender os
desejos desses turistas e assim tornar a localidade mais atrativa
para eles. Outro autor importante usado foi Trigueiro, que crer em
um processo integrado de tudo que envolve o turismo para uma
construo eficiente da imagem turstica da localidade. E para
estabelecer as estratgicas de comunicao foram usadas as teorias de
Corra, para a implementao do mix de comunicao.
- 37. 37 4 CRONOGRAMA TAB. 1 - CRONOGRAMA ETAPAS DO PR- MESES
PROJETO FEV MAR ABR MAIO JUN 1 Definio do tema Formulao do 2
problema Definio dos 3 objetivos Definio das 4 hipteses Elaborao da
5 metodologia Aplicao do 6 formulario em Recife Interpretao dos 7
dados Apresentao de 8 parte do Pr-projeto Correo do Pr- 9 projeto
Formulao do 10 embasamento terico Apresentao final 11 do Pr-projeto
ETAPAS DO MESES PROJETO AGO SET OUT NOV DEZ 12 Orientao Pesquisa 13
bibliogrfica Alicao dos 14 formularios em Triunfo Interpretao dos
15 dados Elaborao do 16 Relatrio Elaborao do 17 Projeto Apresentao
do 18 Projeto
- 38. 38 5 ORAMENTO TAB. 2 ORAMENTO PESSOAL ORAMENTO PESSOAL V.
ITENS CUSTO QUANT. V. IND. TOTAL Passagem R$ R$ R$ 1 2 Viagem para
Triunfo 62,00 124,00 372,00 a R$ R$ R$ Triunfo 2 Hospedagem 1 30,00
30,00 60,00 R$ R$ R$ 3 Alimentao 2 20,00 40,00 120,00 Passagens R$
R$ R$ 4 15 (nibus) 3,50 52,50 157,50 R$ R$ R$ 5 Lanches 15 3,00
45,00 135,00 R$ TOTAL PARCIAL 844,50 TAB. 3 ORAMENTO MATERIAL
ORAMENTO MATERIAL ITENS CUSTO QUANT. V. TOTAL R$ R$ 1 Impresso 150
3,00 450,00 R$ R$ 2 Xerox 200 0,10 20,00 R$ R$ 3 Encadernao 4 1,00
4,00 R$ TOTAL PARCIAL 474,00 R$ TOTAL GERAL 1.318,50
- 39. 39 6 CONSIDERAES FINAIS Este trabalho se baseia de em
pesquisas que constataram que Triunfo precisa de um grande esforo
de comunicao, para que aumente o nmero de visitantes. A cidade
possui vrios atrativos, possibilitando que uma atividade turstica
possa promover um desenvolvimento socioeconmico e uma valorizao do
ambiente natural e cultural; so reas que devem ser bastante
exploradas, pois seus conhecimentos auxiliam na formao de uma
sociedade digna e tambm em uma formao acadmica, onde ir ajudar nos
grandes problemas existentes para o desenvolvimento do turismo. O
trabalho apresentado possibilitou verificar que as ferramentas do
marketing turstico podem ser utilizadas por uma administrao para
investir no potencial de uma cidade. A aplicao do composto de
marketing, em especial a grande utilizao de promoo, possibilita que
o destino atraa a ateno dos turistas. Verificou-se que para o
turismo se tornar uma atividade econmica e que tenha uma participao
significativa na economia local, deve-se trabalhar com os
principais agentes de desenvolvimento da atividade; com aqueles que
podem se tornar beneficirios do desenvolvimento dele dentro da
cidade como os artesos, proprietrios de estabelecimentos
comerciais, principalmente dos setores de hospedagem e alimentao.
Viu-se que a Administrao Pblica da cidade tem que se preocupar com
o planejamento para impulsionar cada vez mais o desenvolvimento
turstico da cidade. Por fim, este trabalho mostrou a importncia de
um plano de marketing e comunicao para um local, como forma de
obter os melhores resultados com a atividade turstica.
- 40. 40 7 REFERNCIAS Livros CORRA, Roberto Lobato. Planejamento
de propaganda. 9. ed. So Paulo: Global, 2004. GIL, Antonio Carlos.
Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. So Paulo: Atlas, 2002.
ISKANDAR, Jamil Ibrahin. Normas da ABNT: comentadas para trabalhos
cientficos. 3. ed. Curitiba: Juru, 2008. JACOB FILHO, Wilson;
SOUZA, Helosa Maria Rodrigues de; SOUZA, Romeu Rodrigues de.
Turismo e qualidade de vida na terceira idade. Barueri: Manole,
2006. KELLER, Kevin Lane; PHILIP, Kotler. Administrao de Marketing.
12. ed. So Paulo: Pearson Prentice Hall, 2006. LAKATOS, Eva Maria;
MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia do Trabalho Cientfico:
Procedimentos bsicos. Pesquisa bibliogrfica, projeto e relatrio.
Publicaes e trabalhos cientficos. 7. ed. So Paulo: Atlas, 2007
MOTA, Keila Cristina Nicolau. Marketing turstico: promovendo uma
atividade sazonal. So Paulo: Atlas, 2001. PETROCCHI, Mrio.
Marketing para destinos tursticos. So Paulo: Futura, 2004.
SANTAELLA, Lucia. Comunicao e pesquisa: projeto para mestrado e
doutorado. So Paulo: Hacker, 2001. SWARBROOKE, John. Turismo
Sustentvel: conceitos e impacto ambiental, vol. 1. Trad. Margarete
Dias Pulido. So Paulo: Aleph, 2000. TRIGUEIRO, Carlos Meira.
Marketing & Turismo: como planejar e administrar o marketing
turstico para uma localidade. Rio de Janeiro: Quality Mark, 2001.
TURISMO, Organizao Mundial. E-business para turismo. Trad. Roberto
Cataldo Costa. Porto Alegre: Bookman, 2003.
- 41. 41 Internet EMBRATUR. Segmentao do turismo - marcos
conceituais. Disponvel em: . Acesso em: 13 set 2008. EMPETUR.
Pernambuco para o mundo: Planejamento estratgico de turismo de
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Perfil do Recife. Disponvel em: . Acesso em: 13 set 2008. Cd
CARVALHO, Anne Margareth S. de. coord. Inventrio turstico de
Pernambuco. Empetur. Recife: 2001. 1 CD-ROM.