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RELATOS DE VIDA: O REGISTRO DE HISTÓRIAS SINGULARES
CRISTIELE ALINE KUHN TERHORST
Mestranda PPGH-UPF
kcristielealine@yahoo.com.br
LOCALIZANDO O AMBIENTE
Ibirubá: Pitangueira do Mato
Com uma população de 19312 habitantes, o município do planalto médio detentor de
um território de 607456 km² se caracteriza pela agricultura em expansão, beneficiada
com um solo propício para a produção de soja, milho, trigo, canola, entre outras culturas
que costumam fazer parte da paisagem; outrora repleta de pitangueiras e pinheirais,
quando da chegada dos imigrantes alemães.
A história da comunidade1 que iniciou logo após o loteamento de terras que a Empresa
Colonizadora Dias e Fagundes, em 1898, adquiriu do Poder Público Estadual aparece
registrada de maneira a apequenar quem aqui estivesse antes da chegada dos europeus
e/ou seus descendentes, já que os últimos vinham com a intenção de, além de ocuparem
o território, realizar o “branqueamento” da população do sul brasileiro e trazer o
progresso por meio do trabalho.
Em 1895 inaugurou-se o trecho da estrada de ferro Santa Maria
– Passo Fundo. Foi assim que se cogitou povoar a Colônia
General Osório. Precisamente no ano de 1898 o advogado Dinis
Dias e o intendente de Cruz Alta, Serafim Fagundes, com o
objetivo de colonizar uma área de 143354728 m² de terras
adquiridas de posseiros (índios, jesuítas, escravos...) e do
Estado.2
1 Inicialmente denominada de Barão de São Jacob, depois de Colônia General Osório. Para evitar
confusões com o município de Osório, mudou-se a denominação em 1937 para General Câmara. Mesmo
assim, persistiram os transtornos, forçando uma nova mudança, que resultaram, em 1937, na atual
nomenclatura: Ibirubá, de origem tupi-guarani, que significa “Pitangueira do Mato”. 2 Revista Ibirubá: Um Século de História, 1999, p.6.
2
Os primeiros colonos das famílias Krammes, Sturzbecker, Loppe, Werner e Meier,
que vieram a se instalar nas terras adquiridas (lotes que variavam de 25 a 50 hectares),
enfrentaram enormes dificuldades com suas famílias até chegarem ao local devido e
depois, para sobreviver em meio à mata.
A maioria das famílias vinha de trem até Cruz Alta, donde
partia em carroças conduzidas a cavalos ou, em último caso,
vinham a pé. [...] Os colonos viveram algum tempo no meio da
mata virgem, cujas comunicações para os centros mais
importantes eram feitas por “picadas”, no meio do mato. Os
gêneros de primeira necessidade conduzia-se sobre lombos de
animais3.
Mesmo assim, a colônia foi crescendo e agregando algumas melhorias, como a
instalação da primeira marcenaria, a ligação telefônica com Cruz Alta, a fundação da
Comunidade Evangélica, a inauguração da Capela Católica, a organização da
Cooperativa General Osório, a instalação da agência dos Correios e de escolas.
Com o passar dos anos, o desenvolvimento econômico foi impulsionado pelo
crescimento das pequenas indústrias (em virtude da eletrificação proporcionada pela
construção da Usina do Pinheirinho, em 1949). Sentindo o descaso do município de
Cruz Alta, os líderes do então 7º Distrito organizaram-se num movimento a envolver
toda a população em prol da emancipação, que ocorreu em 1955.
O educandário
Num contexto de crescente mecanização agrícola e, por consequência, aumento
significativo do êxodo rural, foi criado o hoje denominado Instituto Estadual de
Educação Edmundo Roewer, no município de Ibirubá, em meados da década de setenta,
mais precisamente no dia 20 de maio de 1975, através do Decreto nº 23.869/75.
3 SEC, 1990, p.7.
3
Inicialmente, o ensino era voltado para atender as necessidades de qualificação de mão
de obra nas séries finais do ensino fundamental através das áreas técnicas: Técnicas
Agrícolas, Técnicas Comerciais, Técnicas Domésticas e Técnicas Industriais. No 2º
Grau (atual Ensino Médio), funcionava os cursos Auxiliar de Contabilidade e Auxiliar
de Adubação.
De acordo com informações do histórico publicado na agenda 2013 do colégio, a
unificação de três instituições educacionais: a Escola Técnica de Comércio, a Escola
Técnica Polivalente – PREMEN (Programa de Expansão e Melhoria de Ensino) e a
Escola Presidente Kennedy (com atendimento de 1ª até 4ª série) é que deu origem ao
quadro maior de ex-alunos; isso vindo a ocorrer em 1983, depois da reivindicação da
comunidade. Em 1991, passou a ter aprovação para atender também crianças da
Educação Infantil, no pré- escolar.
Atualmente, o educandário possui mais de 950 alunos matriculados nos três turnos de
atividades estudantis, distribuídos nas modalidades: Educação Infantil (em convênio
com o município), Educação Básica (Ensino Fundamental, Médio, Médio - EJA), Curso
Normal, Curso Técnico em Segurança do Trabalho e Curso Técnico em Contabilidade.
A CLIENTELA ATINGIDA
O Ensino Médio
O Ensino Médio (última etapa da educação básica) que funciona pelo turno da manhã,
ao qual a presente atividade foi apresentada, é composto por três turmas de primeiro
ano, assim chamadas: 2.1.1, 2.1.2, 2.1.3 (o nº 2 representa o Ensino Médio, o nº 1 faz
referência ao nível e o último algarismo à turma); duas turmas de segundo anos: 2.2.1 e
2.2.2; e apenas uma de terceiranistas: 2.3.1; os concluintes.
Conforme a legislação vigente, o Ensino Médio tem como uma de suas finalidades: “o
aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o
desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico” 4. Considerando a
4 Lei de Diretrizes e Bases, Art.35.
4
filosofia da escola que versa: “Formar um sujeito dialógico e pesquisador; que
reconstrua o conhecimento sistematizado, que respeite a si, ao outro, e ao meio em que
vive, com consciência crítica, comprometido e feliz” 5 é que a proposta da atividade foi
justificada.
Ainda levando em conta o estudo dos Cadernos de Formação de Professores de Ensino
Médio (Etapa I – Caderno I) do Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino Médio,
que propicia o entendimento da importância de se relacionar os conteúdos didáticos com
o cotidiano discente, a análise sobre si mesmo e posterior produção textual encontra
respaldo:
O projeto de formação humana integral propõe-se a superar a
dualidade presente na organização do ensino médio,
promovendo o encontro sistemático entre “cultura e trabalho”,
fornecendo aos alunos uma educação integrada ou unitária
capaz de propiciar-lhes a compreensão da vida social (...) 6
Quem são os discentes
Os alunos atendidos nas aulas de História, pertencentes às seis turmas anteriormente
citadas, são jovens e adolescentes entre 14 e 19 anos de idade, de baixa renda financeira.
A maioria habita bairros próximos ao Instituto (Bairro Floresta, Bairro Chácara, Bairro
Santa Helena) e alguns vem da zona rural do município de Ibirubá e do vizinho, Quinze
de Novembro.
Pela faixa etária em que se encontram, pode-se dizer que são educandos que não estão
na mesma fase da adolescência, uma vez que alguns estão na fase inicial, enquanto
outros se encontram na fase final (ou na juventude), de acordo com estudos de Helen
Bee:
A adolescência inicial, quase por definição, é uma época de
mudanças significativas em quase todos os aspectos do
funcionamento da criança. A adolescência final é mais uma
época de consolidação, na qual o jovem estabelece uma nova
identidade coesa, com objetivos e compromissos de papel bem
claros. Norma Haan (1981), tomando emprestados os conceitos
de Piaget, sugere que a adolescência inicial seja uma época
5 Agenda, 2013.
6 Brasil. SEB, 2013, p.23.
5
dominada pela assimilação, enquanto a final talvez seja um
momento de acomodação.7
Nora Newcombe concorda que a fase da adolescência consiste entre a etapa da
infância e a da vida adulta e complementa que, em virtude da sociedade que o
adolescente vive, a etapa pode se alongar ou ser diminuída:
Como as sociedades variam em termos de quando os indivíduos
são considerados habilitados e maduros para assumir
responsabilidades adultas, o período chamado de adolescência
varia em extensão. Pode ser breve, como em algumas
sociedades mais simples, ou relativamente prolongado, como é
o caso de nossa sociedade relativamente complexa8.
E é nesse cenário, de faces juvenis do Instituto Estadual de Educação Edmundo
Roewer, repleto de complexidades de pensamentos e costumes, que a atividade, enfim,
se realiza.
PRODUZINDO OS RELATOS
A intencionalidade
Antes do início das aulas, na reunião inicial, os professores receberam as listas de
conteúdos programáticos previstos para cada disciplina e cada série, com a possibilidade
de mudanças, conforme a necessidade de ajustes. A partir de então, começaram as
preparações para as aulas.
Surgiu o dilema da diversidade de conteúdos trabalhados pelos alunos que hoje estão
no 1º ano do ensino médio, já que os mesmos advêm de escolas diversas tendo,
portando, formação diferenciada entre si também; o que aguçou a curiosidade de
conhecer os educandos e seus colégios de origem.
Em todas as turmas foi realizada a mesma abordagem na aula inaugural de História.
Porém, ainda durante o planejamento, a idéia inicial foi reformulada: por que não falar
7 Bee, Helen. 2003, p.513.
8 Newcombe, Nora. 1999, p.404.
6
de si, de sua vida, de sua história? Segue abaixo o anexo do plano de aula, que foi
aplicado na última semana de fevereiro e primeira semana de março do presente ano:
A prática:o registro
Considerando ser o primeiro encontro, primeiramente foi necessária uma apresentação
da educadora, falando de sua formação, sua família, atividades profissionais passadas e
projeções para o futuro... Após, iniciavam as exposições das alunas e alunos ao grande
grupo, alguns adolescentes envergonhados falam apenas o nome e o local de origem, o
que se tornou uma possibilidade inicial de criação de vínculos.
De acordo com o conteúdo programático, os estudos iniciar-se-iam a partir do que
haviam estudado anteriormente, tendo o livro didático9 como uma ferramenta de apoio
pedagógico. Porém, o discurso utilizado pela docente foi de que antes de conhecer a
história dos inúmeros povos e a “divisão” da história em períodos e toda a sua
9 A coleção adotada pela escola é História - Ensino Médio v.1,2 e 3 da Editora Saraiva, 2010.
7
caracterização (se é que isso é mesmo tão imprescindível), o desafio seria o de produzir
um texto sobre a sua vida. Então, ao som dos primeiros povos do Rio Grande do Sul, a
escrita individual iniciava. Vale ressaltar aqui o sobressalto do alunado que até então
não havia apreciado o fazer musical indígena.
A música tem sido, através da história, uma forma de integração
entre pessoas e grupos. Para a civilização Guarani, a música
sempre teve um significado sagrado e social muito forte. Foi
por isso que, durante todo o período em que ocorreu o
desenvolvimento dos Sete Povos das Missões pelos jesuítas e
guaranis, a música foi um elemento essencial de integração
entre culturas tão diversas.10
Aos que primeiramente concluíam a escrita, incentivou-se o desenho de si mesmo,
através de caricatura ou outra técnica pertinente. Quando a maioria da turma terminava
a atividade, era lida a adaptação da mensagem “Os três irmãos”, que dava base para
breve discussão sobre perspectivas para o futuro.
11
10
Citação da contra-capa do CD Viver Guarani – Tekoa Kô ênju, Aldeia Alvorecer. Associação
Consciência Guarani. 11
Mensagem utilizada para leitura, com troca da palavra “Deus” por “você”, retirada da Edição
comemorativa da Revista Rainha dos Apóstolos, 2014, p.16 e 17.
8
Findando isso, cada estudante registrava suas metas para o ano em fichas coloridas,
anexadas em cartolina, formando um cartaz com o título “Vou experimentar e sonhar”,
fixado então na parede da sala de aula, ao alcance do olhar diário.
Antes de tocar o sinal, avisando o final do período e também das aulas da manhã, todos
depositaram seus textos confidenciais (pois esta foi uma das condições para a entrega)
na mesa da professora.
Histórias singulares
Nas últimas semanas de aula antes do recesso escolar, entre os dias sete e dezoito de
julho, realizou-se a segunda etapa da atividade, quando os jovens receberam seus textos
produzidos em março para leitura, possibilitando auxílio à memória no anexo de novos
dados e novas informações que julgam importantes e que, por algum lapso, haviam
ficado de fora da primeira fase. Com a condição de devolverem o primeiro texto junto
do segundo, efetivou-se o proposto em todas as turmas.
Ao descrever lugares, gostos e aromas, certamente o registro se fez a partir de situações
significativas ao indivíduo, essas que de alguma forma foram trazidas a tona no ato de
rememorar. Diz Certeau, ao relacionar a memória com o cotidiano, que:
Os lugares são histórias fragmentárias e isoladas em si, dos
passados roubados à legibilidade por outro, tempos empilhados
que podem se desdobrar, mas que estão ali antes como histórias
à espera e permanecem no estado de quebra-cabeças, enigmas,
enfim simbolizações enquistadas na dor ou no prazer do
corpo.12
Vários estudantes que mudaram de turno ou de escola foram lembrados, porque seus
relatos permaneceram guardados; ou seja, do passado se fizeram presente naquele
momento em que seus nomes foram lidos na sala de aula. Assim como os novatos
reclamaram explicações, já que não tinham conhecimento da fase inicial da produção,
mas logo se familiarizaram com ela.
12
Certeau, Michel de. 2007, p. 189.
9
Toda a história é bem contemporânea, na medida em que o
passado é apreendido no presente e responde, portanto, a seus
interesses, o que não é inevitável como legítimo. Pois que a
história é duração, o passado é ao mesmo tempo passado e
presente.13
Relatar suas vivências e transcrevê-las pra o papel, fazendo-o testemunha dos fatos
importantes que pessoas queridas ou odiadas participaram, não é uma tarefa fácil.
Porém, quando desafiados a pensar sobre a própria jornada de vida e de como se
constituíram até o momento, os discentes têm a possibilidade de compreender que são
seres sociais e se constituem nas relações com o meio. Assim, o meio passa a ser objeto
de questionamentos e análises.
Embora a vida social esteja em permanente mudança e a
mobilidade seja considerável, essas mudanças ainda não
atingiram o ponto em que cada geração sucessiva terá um
horizonte diferente. E a educação formal, esse motor da
aceleração (e do distanciamento) cultural, ainda não se interpôs
de forma significativa nesse processo de transmissão de geração
em geração.14
Já dizia Anísio Teixeira, em sua luta pela escola pública de qualidade, que:
(...) a democratização no processo educacional, valorizando a
escola pública (como lugar democratizante, de ensino ativo e
participativo), desfazendo a linha de separação entre ensino
qualificado para a elite nacional e ensino “utilitário”
(socialmente desqualificado) para a classe pobre.15
Os alunos tornam-se sujeitos de fato, quando compreendem sua trajetória de existência,
e a registram de acordo com seu pensamento esse percurso. E só tornar-se-ão
historiográficos quando tiverem consciência plena, sem condicionamentos.
Os homens fazem, pois sua história procurando satisfazer suas
necessidades. Evidentemente, essas necessidades são
determinadas em sua origem pela natureza; logo, porém,
transformam-se de modo considerável, quantitativa e
qualitativamente, por influência das propriedades do meio
13
LE GOFF, Jacques. 2003, p. 51. 14
Thompson, E. P. 1998, p. 18. 15
SODRÉ, Muniz. 2002, p. 88.
10
artificial. As forças produtivas que os homens têm à sua
disposição condicionam todas as suas relações sociais.16
Portanto, como educadores, é urgente que se busque a significação do conhecimento
para as classes populares, e não somente a transmissão de conteúdos informativos (já
que estes estão à disposição em diversos meios, inclusive na Internet). Creio que aí
reside um dos problemas contemporâneos (e antigos) da educação brasileira. Bordieu
explica:
(...) o legado de bens culturais acumulados e transmitidos pelas
gerações anteriores, pertence realmente (embora seja
formalmente oferecido a todos) aos que detêm os meios para
dele se apropriarem, quer dizer, que os bens culturais enquanto
bens simbólicos só podem ser apreendidos e possuídos como
tais (ao lado das satisfações simbólicas que acompanham tal
posse) por aqueles que detêm o código que permite decifrá-los.
Em outros termos, a apropriação destes bens supõe a posse
prévia dos instrumentos de apropriação.17
Se a escola pública rompe com o ciclo da mera reprodução da cultura, e torna possível
a apreensão da mesma (aqui na questão dos conteúdos, com métodos pedagógicos que
instiguem a clientela estudantil), possibilitando aos educandos a instrumentalização
cognitiva efetiva, já que o conhecimento passa a agregar valor ao sujeito e a toda a
comunidade onde o sujeito está inserido, as histórias singulares tomarão rumos cada vez
mais libertadores, pois seus agentes, com consciência da realidade do meio onde vivem,
tomarão em suas mãos as decisões que lhe cabem.
Com relação à atividade de produção textual e desenho, pretende-se, ainda, realizar
mais uma etapa ao findar o ano letivo. Certamente não há, aqui, a pretensão de mudar
vidas somente a partir de uma atividade pedagógica diferenciada; mas a de provocar
questionamentos e impulsionar, talvez, uma caminhada rumo a uma educação crítica,
que venha a contribuir nas relações dos alunos consigo, entre colegas e com a
comunidade onde estão inseridos.
16
PLEKHANOV, Guiorgui. 2008, p. 69. 17
BOURDIEU, Pierre. 2007, p.297.
12
BIBLIOGRAFIA UTILIZADA
BOURDIEU, Pierre. A economia das trocas simbólicas. Introdução, organização e
seleção Sergio Miceli. São Paulo: Perspectiva, 2007.
BRASIL. Secretaria de Educação Básica. Formação de professores do ensino médio,
etapa I – caderno I: ensino de médio e formação humana integral. Curitiba: UFPR/Setor
de Educação, 2013.
CERTEAU, Michel de. A invenção do cotidiano: 1. Artes de fazer. 13. Ed. Tradução de
Ephraim Ferreira Alves. Petrópolis, RJ: Vozes, 2007.
IBIRUBÁ. Secretaria Municipal de Educação e Cultura. Projeto Especial de Resgate da
Cultura Local. IBIRUBÁ - SUA HISTÓRIA E SUA GENTE. Editora GESA S.A, 1990.
INSTITUTO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO EDMUNDO ROEWER. Construindo
História. Agenda Escolar. Ibirubá: Gráfica Born, 2013.
LE GOFF, JACQUES. História e Memória. Tradução de Bernardo Leitão... 5ª ed.
Campinas, SP: Editora da UNICAMP, 2003.
Lei Federal nº 9394, de 20/12/96 - Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação
Nacional.
PLEKHANOV, Guiorgui Valentinovitch. O papel do indivíduo na história. São Paulo:
Expressão Popular, 2008.
REVISTA IBIRUBÁ: UM SÉCULO DE HISTÓRIA. Dias e Fagundes: como tudo
começou. J.L Publicidades Ltda.(volume único). Editora Visão Regional, 1999, p.6.
REVISTA RAINHA DOS APÓSTOLOS. Encantos de histórias II. São Leopoldo:
Gráfica Editora Pallotti, 2014.
SEBRAE. Acervo Projeto Rota Missões. CD Viver Guarani – Tekoa Kô ênju, Aldeia
Alvorecer. Associação Consciência Guarani.
SODRÉ, Muniz. Antropológica do Espelho: uma teoria da comunicação linear e em
rede. Petrópolis, RJ: Vozes, 2002.
THOMPSON, E. P. Costumes em Comum. Estudos sobre a cultura popular tradicional.
Revisão técnica Antônio Negro, Cristina Meneguello, Paulo Fontes. São Paulo:
Companhia das Letras, 1998.
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