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Poder Judiciário da União TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL E DOS TERRITÓRIOS
RELATÓRIO DAS ATIVIDADES DO PROGRAMA
JUSTIÇA COMUNITÁRIA
PERÍODO
Janeiro-Dezembro/2018
Brasília-DF
Dezembro/2018
Poder Judiciário da União TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL E DOS TERRITÓRIOS
Apresentação:
O presente Relatório tem por objetivo apresentar os trabalhos desenvolvidos pelo
Programa Justiça Comunitária, no período de janeiro a dezembro de 2018.
Serão apresentados os principais destaques do ano; as ações desenvolvidas pelo
Núcleo de Formação (Escola do PJC); as atividades relacionadas aos três eixos do Programa:
Animação de Redes, Educação para os Direitos e Mediação Comunitária; detalhamento dos
projetos Vozes da Paz e Ubuntu; dados estatísticos; além de quadro resumido evidenciando o
cumprimento das metas estipuladas.
1- Principais destaques de 2018
1.1 - O Programa Justiça Comunitária - PJC, do TJDFT, recebeu em 18/5, a visita da
2ª Vice-Presidente da Casa, desembargadora Ana Maria Amarante Brito, na sede do PJC,
Fórum de Ceilândia. O encontro contou com a participação da juíza assistente Luciana Yuki e
do juiz Franco Piccolo, titular do Juizado Especial Criminal de Ceilândia e diretor substituto
daquele fórum. A juíza Gláucia Falsarella Foley, coordenadora do Justiça Comunitária,
recebeu os visitantes juntamente com os agentes comunitários de Justiça e cidadania em
atuação na Ceilândia e em São Sebastião, bem como os servidores que compõem a equipe
interdisciplinar do Programa.
A apresentação de todos, na ocasião, foi realizada por meio de um Círculo
Comunitário - metodologia que atualmente vem sendo aprimorada e desenvolvida nas
práticas do PJC, pela qual, antecedendo à abordagem de um conflito específico, as relações e
o diálogo são trabalhados com humanidade e respeito, favorecendo a horizontalidade e a
percepção do outro com mais empatia.
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1.2 - A juíza Coordenadora do PJC Gláucia Foley foi convidada a expor sobre a
atuação do Programa Justiça Comunitária, do TJDFT, no XIV Congresso Mundial de Mediação
e Cultura de Paz, realizado em Buenos Aires, no período de 17 a 22/9/2018.
A magistrada compôs a mesa temática “Coletivos vulneráveis: democratização das
relações interpessoais”, e no dia 20/9 proferiu a palestra “Justiça Comunitária: por
uma justiça da emancipação”.
Durante o evento, foi lançado o livro “Mediación Comunitária - recorridos, sentires
y voces en tiempo de cambio”, organizado por Alejandro Marcelo Natò, Lola Montejo
Cunilleras e Oscar Negredo Carrillo. A obra inclui artigo do qual a juíza do TJDFT é uma das
autoras: “La mediación comunitária - Una práctica social transformadora”.
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1.3 - O Programa Justiça Comunitária apresentou suas práticas circulares no
Congresso Internacional de Justiça Restaurativa: uma justiça para as vítimas, realizado em
Madri, Espanha, no período de 19 a 21/09/18.
O convite foi uma iniciativa do EUROsociAL+, um programa de cooperação entre a
América Latina e a União Europeia, que busca contribuir para a melhoria da coesão social
nos países latino-americanos, bem como para o fortalecimento institucional, apoiando seus
processos de desenho, reforma e implementação de políticas públicas. Sua atuação está
voltada especialmente para as áreas de gênero, governança e políticas sociais.
A supervisora do PJC, Thais Andreozzi, integrou a mesa "La Justicia Restaurativa en
America Latina". Em sua explanação, Thaís abordou a técnica dos círculos comunitários,
utilizada pelo PJC na Mediação Comunitária envolvendo coletivos escolares e de mulheres.
1.4 Dando continuidade à parceria pactuada com o Ministério Púbico do Distrito Federal, o PJC iniciou as suas atividades em prol da comunidade de São Sebastião e Sobradinho.
No período, foram realizadas diversas atividades naquelas comunidades, dentre elas animações de redes sociais, encontros de supervisão e divulgação do Programa:
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Animação de rede no Centro de Ensino Bosque de São Sebastião 14-04
Reunião de Animação de Redes em São Sebastião - 23-04-18
Divulgação do PJC no restaurante comunitário de São Sebastião
Encontro de supervisão
1.5 Interlocuções Institucionais:
O Programa Justiça Comunitária – PJC recebeu a visita de servidoras do Gabinete
de Mediação Comunitária, do Ministério Público do Estado do Maranhão (GABMC/MPMA),
por 3 semanas consecutivas, entre fevereiro e os primeiros dias de março. Claudett Ribeiro,
Patrícia Santiago e Aládia Chaves vieram conhecer como o PJC desenvolve suas atividades
em mediação comunitária de conflitos. Entre os objetivos estratégicos do MPMA que
motivaram a visita está o fortalecimento da atuação extrajudicial e a mediação comunitária
naquele Estado.
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Visita de servidoras do MPMA ao PJC
1.6 Em 25/10/18 foi realizada a cerimônia em comemoração aos 18 anos do Programa Justiça Comunitária - PJC.
Na ocasião, foi prestada homenagem aos Agentes Comunitários, que atuam de forma voluntária no programa; e ainda, o credenciamento dos novos Agentes, capacitados pelo PJC em 2018, que irão atuar em Ceilândia e Samambaia. Essas pessoas fazem parte da 14ª turma de Agentes e atuarão em suas comunidades na mediação de conflitos, na educação para os direitos e na animação de redes sociais.
A cerimônia foi finalizada com apresentações que contaram, em versos, a história e evolução do Programa Justiça Comunitária. Dois poemas em forma de Literatura de Cordel resumiram o trabalho e as conquistas do PJC.
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2. Dados Estatísticos 2018
Os três pilares de sustentação do Programa Justiça Comunitária são: a) mediação
comunitária; b) educação para os direitos e; c) animação de redes sociais.
a) Mediação:
O processo de mediação engloba três fases: a pré-mediação 1, a pré-mediação 2 e a
sessão de mediação propriamente dita, na qual os participantes se encontram em uma ou
mais oportunidades. Como se trata de uma atividade complexa (envolvendo inúmeros
contatos, diálogos e reflexões sobre o caso), considera-se iniciado e contabilizado o processo
desde a sua primeira fase. Nesse sentido, o número de processos de mediação equivale ao
número de pré-mediação 1, eis que a ocorrência ou não das próximas etapas depende
exclusivamente da vontade dos participantes. Os quadros a seguir demonstram a
quantidade de atendimentos em mediação que aconteceram no PJC em 2018:
Tipos de sessões de mediação Total
Sessões de pré-mediação 1 268
Sessões de pré-mediação 2 32
Sessões conjuntas de mediação 31
Total 331
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Para o Programa Justiça Comunitária, ainda que não haja acordo, a mediação não
será considerada necessariamente falha. Isso porque o objetivo do Programa é o
aperfeiçoamento da comunicação e da participação da comunidade. A ideia subjacente é a
de que a participação nas mediações comunitárias empodera os protagonistas do conflito e
proporciona meios para administrá-lo pacificamente.
Na mediação, somente os mediandos são legítimos para saber qual é o melhor
desfecho para o conflito. A liberdade de criar soluções confere aos mediandos a autonomia
de constituir suas próprias alternativas, não somente para enfrentar aquele conflito
específico, como também para lidar melhor nas adversidades futuras.
b) Educação para os Direitos
A Justiça Comunitária, em 2018, conseguiu levar informação a 3.682 pessoas
através de palestras, encaminhamentos, cursos e outros eventos.
c) Animação de Redes Sociais
Em 2018 foram realizadas 67 atividades comunitárias, dentre elas reuniões da Rede
Social de Ceilândia, São Sebastião e Sobradinho e reuniões em ONGs para discussão de
problemas comunitários e divulgações das atividades do Programa. Foram atendidas com
esta atividade 4.706 pessoas.
Número de pessoas atendidas pelo Programa
O quadro abaixo demonstra o número total de pessoas atendidas pelo Programa
em 2018.
No processo de mediação, esse número equivale à soma do número de solicitantes
que se submeteram a pré-mediação 1 mais o número de solicitados que participaram da
pré-mediação 2. Sendo assim, para efeito de cálculo do número de pessoas atendidas, as
sessões de mediação conjunta não são consideradas para que não haja o cômputo em dobro
de seus participantes.
O cálculo do número de pessoas atendidas nas atividades comunitárias leva em
conta a quantidade de pessoas presentes em cada atividade que o Programa realizou na
comunidade.
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Eixos Pessoas
atendidas
Animação de Redes Sociais 4.706
Pessoas atendidas no processo de mediação 300
Educação para os Direitos (pessoas encaminhadas à rede social do
DF) 56
Educação para os Direitos (Projeto Ubuntu-pessoas atingidas) 857
Educação para os Direitos (Projeto Vozes da Paz-pessoas atingidas) 2.237
Educação para os Direitos (Núcleo de Formação – pessoas atingidas) 532
Total de pessoas atendidas diretamente 8.688
NÚCLEO DE FORMAÇÃO E PESQUISA EM JUSTIÇA COMUNITÁRIA
São atribuições do Núcleo de Formação e Pesquisa em Justiça Comunitária/Escola
de Justiça Comunitária e Cidadania:
I coordenar as atividades pedagógicas e administrativas da área;
II coordenar, orientar e acompanhar as atividades do corpo discente e do corpo
docente;
III - planejar e executar o recrutamento e seleção de Agentes Comunitários
de Justiça e Cidadania;
IV - planejar e executar ações educativas para a formação dos agentes
comunitários e da equipe técnica;
V - planejar e executar ações educativas decorrentes dos projetos desenvolvidos
pelo Programa e em parceria com instituições sociais ou estatais;
VI - assessorar o PJC na formação continuada do Agente Comunitário de Justiça e
Cidadania.
As ações do Núcleo de Formação são realizadas em sala de aula própria, localizada
no Programa Justiça Comunitária do Fórum de Ceilândia, ou em espaços comunitários,
conforme necessidade específica de cada curso.
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Principais atividades de 2018
Recrutamento e seleção de Agentes Comunitários de Justiça e Cidadania (módulo 01 do
processo seletivo)
Onde? Ceilândia e Samambaia
Quando? Abril/2018
Quantos alunos? 245
Quantas horas aula? 4
Neste ano de 2018, o processo de seleção e capacitação de novos Agentes
Comunitários foi dividido em três módulos.
No primeiro módulo foi ministrado o curso “Uma Justiça para, pela e na
comunidade” que teve como objetivo divulgar o PJC nas cidades de Ceilândia e Samambaia e
com isso recrutar candidatos ao processo seletivo. Foram abordados os seguintes temas:
apresentação inicial e vivência comunitária; apresentação do PJC e dos três pilares; aplicação
dos pilares a casos concretos; e simulação de atividade de divulgação do PJC.
Esse módulo foi realizado por membros da equipe do PJC (servidores e voluntários),
dentre os quais se destacaram como docentes os Agentes Comunitários, que demonstraram
a sua capacidade de atingir o público alvo, conforme se verificou durante as aulas e
posteriormente pela sua avaliação.
Dessa forma, o módulo 01 foi realizado em 6 turmas diferentes e contou com a
inscrição de 245 candidatos e 104 pessoas concluíram a capacitação.
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Mini Curso para Agentes Comunitários -2018
Capacitação Inicial de Agentes Comunitários de Justiça e Cidadania (módulo 02 do
processo seletivo)
Onde? Ceilândia
Quando? Maio e junho /2016
Quantos alunos? 46
Quantas horas aula? 24
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Em continuidade ao processo de seleção e capacitação de novos Agentes
Comunitários, foi realizado o módulo 02, com o Curso “Capacitação inicial em Justiça
Comunitária”, com carga horária de 24 horas.
Neste módulo participaram 46 candidatos, divididos em duas turmas, que
aconteceram sempre às segundas-feiras e aos sábados; 29 pessoas passaram para a 3ª etapa
do processo seletivo. O local de realização do Curso foi a Escola de Justiça e Cidadania do PJC
em Ceilândia.
Esse módulo também foi planejado e executado pela equipe de servidores e
voluntários do PJC. É importante destacar a atuação dos voluntários do PJC como docentes,
pois essa atuação implica em um maior desenvolvimento pessoal e maior empoderamento
dos agentes comunitários e, consequentemente, maior apreensão do Programa por esses
voluntários. Esse é um fator fundamental para garantir a sustentabilidade da prática de
mediação comunitária visto que a incumbência da formação de novos mediadores pode ficar
a carga dos próprios mediadores voluntários.
O conteúdo abordado no segundo módulo foi mais aprofundado, pois o seu
objetivo era que os alunos não apenas tivessem compreensão do que é o PJC, mas que
aprendessem o básico para iniciar a sua prática.
Foram tratados os seguintes temas:
1. Fluxograma de atendimento e triagem;
2. Direito à cidade;
3. Educação para os direitos e animação de redes sociais,
4. Mediação Comunitária;
5. Direitos Humanos, Princípios do PJC e ética; e
6. Projetos vinculados ao Justiça Comunitária.
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Curso de Formação
A partir da prática bem sucedida implementada em 2015, o processo seletivo
passou a contar com um estágio supervisionado em Justiça Comunitária. Os candidatos
foram supervisionados pela equipe do PJC (servidores e voluntários), por 3 meses,
precedendo ao seu credenciamento. Após esse período, os interessados foram avaliados
para o credenciamento conforme o número de vagas disponíveis.
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Encerramento da Capacitação inicial - 2018 Encontros de Formação
Onde? Ceilândia
Quando? Janeiro a Dezembro/18
Quantos encontros? 20
Quantas horas aula? 60
Foram realizados Encontros de Formação para a equipe de servidores e a equipe de
Agentes Comunitários, com os seguintes objetivos: 1) garantir a formação continuada, por
meio de aulas expositivas e debates; 2) abordar questões relacionadas a coesão do grupo e
tomada de decisões coletivas, prevenindo ou gerindo conflitos; 3) estudar e debater temas
específicos que tenham surgido no decorrer dos atendimentos como demandas da
comunidade.
Dentre as aulas ministradas em 2018, destacamos: Roda de Conversa sobre racismo,
um minicurso em Educação Popular, a atuação do “CRAS”, atuação do CEJUSC
Superendividados, oficina de CNV.
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Foram realizados ainda, 11 encontros de formação – 3 horas cada, utilizando a
metodologia dos Círculos Comunitários, com a finalidade de trabalhar questões específicas
da atuação do Agente Comunitário e os relacionamentos interpessoais.
Encontros de supervisão
Onde? Ceilândia
Quando? Janeiro a dezembro/18
Quantos alunos? variável
Quantas horas aula? 135,33
Todos os atendimentos prestados no PJC são sucedidos de encontros de supervisão.
Esses encontros envolvem reuniões com servidores da equipe técnica e Agentes
Comunitários para discutir os casos que estão em atendimento. São discutidos aspectos
relacionados às áreas de conhecimento que se aplicam aos atendimentos do PJC (Psicologia,
Serviço Social e Direito), bem como aspectos relacionados a questões comunitárias. Nesses
encontros são definidos em quais pilares do programa (educação para os direitos, animação
de redes sociais e mediação de conflitos) cada caso será atendido, bem como são
formuladas possíveis estratégias de ação de acordo com a especificidade de cada
atendimento.
Os encontros de supervisão promovem ricas discussões sobre os casos, em que
todos os participantes aprendem e compartilham conhecimentos e experiências.
Onde? São Sebastião e Sobradinho
Quando? Fevereiro a dezembro/18
Quantos alunos? variável
Quantas horas aula? 105 horas
Foram realizados 35 encontros de supervisão em Sobradinho e São Sebastião, onde
foram realizadas discussões dos casos atendidos pelos Agentes Comunitários, além de serem
trabalhados aspectos da formação continuada dos agentes e planejamento das atividades
comunitárias.
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Curso “Mediação Comunitária”
Onde? Ceilândia
Quando? 29/10 a 06/12
Quantos alunos? 22
Quantas horas aula? 40
O Programa Justiça Comunitária promoveu entre 29 de outubro a 06 de dezembro o
curso de Mediação Comunitária de 2018, destinado aos Agentes Comunitários e membros
da Rede Social de Ceilândia. O curso teve duração de 40 horas e foram abordados os
seguintes temas: 1. Conflito: Posturas em relação aos conflitos; Formas de resolução de
conflito; Regulação x emancipação 2. Surgimento do conflito: Necessidades e Identidades 3
Mediação e CNV: Romper com a lógica do bom x mau / certo x errado; Culpa x
responsabilidade; Violência: uma forma de expressar necessidades; Conexão por
sentimentos e necessidades 4 Escuta ativa 5 Fases da mediação: Abertura; Compreensão e
Tomada de decisões 6 Exercícios de simulação; 7 Ética e 8 Mediação em comunidades: uma
prática transformativa.
Por meio de aulas interativas, também foram exibidos vídeos e realizadas dinâmicas
de grupo e simulações, gerando debates e reflexões sobre a mediação.
O curso foi realizado por meio de aulas presenciais que aconteceram às segundas e
quintas-feiras. 15 agentes comunitários e uma servidora do MPDFT concluíram a
capacitação.
Capacitação de servidores do PJC: mediações técnicas
No decorrer do semestre foram realizadas mediações técnicas formalmente
encaminhadas pelo Juizado Criminal de Ceilândia. Essas mediações são realizadas por
servidores em formação em mediação, mediante co-mediação, e supervisão de servidores
habilitados e experientes. Foram realizadas de 09 sessões de mediações técnicas,
totalizando 15 sessões individuais e 6 sessões conjuntas de mediação; envolvendo a
capacitação e aprimoramento de 8 servidores. Todas as sessões são precedidas e sucedidas
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de encontros de supervisão, visando a planejar ações, bem como avaliar a atuação dos
mediadores.
Capacitações realizadas pelo Núcleo de Formação
Capacitações realizadas pelo Núcleo de Formação e Pesquisa em
Justiça Comunitária 2018
TIPO (Carga Horária) C/h Nº de
atividades
C/H
Total
Minicurso - Projeto Vozes da Paz 1 3
Curso de Formação Círculo da Paz (C/H 12) 2 24
Curso - Princípios da mediação de conflitos – CEM 12 2 24
Oficina no 3º Encontro de Práticas de Mediação no Âmbito da SEDF
1 3
Minicurso Seleção para Agentes Comunitários 6 26
Curso de capacitação módulo 2 novos agentes 2 48
Esquete "Papo reto sobre racismo" e oficina de abayomis – 4 8
Projeto Ubuntu - Oficina Consciência Negra no Judiciário 1 4
Projeto Ubuntu - Cine Debate - A negação do Brasil 1 4
Encontros de Formação (aulas, círculos, oficinas) 20 60
Encontros de supervisão (C/H 0,40) - Ceilândia 203 135,33
Encontros de supervisão (C/H 3) – Sobradinho e São Sebastião 35 105
Curso de Formação Mensageiros da Paz 10 54
Formação continuada escola Projeto Vozes da Paz 13 26
Curso Mediação comunitária de conflitos 1 40
Mediações Técnicas (C/H 4) 9 36
Total 311 620,33
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Projeto Vozes da Paz
O Projeto Vozes da Paz, inserido no Programa Justiça Comunitária, visa contribuir
para a construção de uma cultura de paz nas escolas por meio da democratização do espaço
escolar, da participação da comunidade escolar nas decisões da escola e do
desenvolvimento de mecanismos autocompositivos de resolução de conflitos.
O referido Projeto é uma parceria entre o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e
Territórios – TJDFT, por meio do Programa Justiça Comunitária e o Governo do Distrito
Federal – GDF, por intermédio da sua Secretaria de Estado de Educação – SEDF.
Atualmente o Projeto Vozes da Paz está presente em 07 escolas, sendo 06 de
Ceilândia: Escola Classe 35, Escola Classe 61, Escola Classe 64, Centro de Ensino Fundamental
07 e Centro de Ensino Fundamental 25 e Centro de Ensino Médio 12; e 1 escola de
Samambaia: Escola Classe 318.
Além disso, O CEF 35, que completou o ciclo de 3 anos no projeto, atualmente é
parceiro do Projeto e continua desenvolvendo atividades voltadas a cultura de paz com o
auxílio do Projeto Vozes da Paz.
O Projeto é articulado pela equipe do PJC, servidores e agentes comunitários, e pelo
Círculo da Paz - composto por representantes dos segmentos da comunidade escolar:
direção, pais, alunos, professores e funcionários - cujo objetivo é desenvolver ações voltadas
para a promoção da cultura de paz na escola.
1. Execução do Projeto em 2018
No ano de 2018 foram abertas inscrições para seleção de 6 novas escolas no Projeto
Vozes da Paz, cujas vagas foram disponibilizadas para as Regionais de Ceilândia, já
participantes do Projeto, e para Samambaia, como forma de expandir o Projeto Vozes da Paz
para outras cidades do Distrito Federal.
A divulgação aconteceu a partir das regionais de ensino de cada cidade satélite, cujo
objetivo foi a inscrição das escolas interessadas no minicurso de 4 horas, a fim de
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conhecerem a proposta do Projeto e os respectivos critérios para sua inclusão. Nessa fase,
10 escolas participaram da formação, totalizando 14 representantes escolares.
Após o minicurso, os participantes tinham como tarefa, sensibilizarem os respectivos
membros da comunidade escolar: professores, alunos, pais, servidores da escola e membros
da direção, a fim de participarem do curso de formação dos membros do Círculo da Paz, cuja
duração foi de 12h, divididas em 3 dias, e compreendia temas relacionados à mediação
comunitária, comunicação não violenta e animação de redes. Esse curso foi ministrado nos
dois turnos, para contemplar os integrantes dos dois turnos escolares, e teve a participação
de representantes das Escolas Classes 35 e 61, Centro de Ensino Fundamental 07, 25 e 35 e
Centro de Ensino Médio 12 de Ceilândia e das Escolas Classes 111 e 318 de Samambaia,
totalizando 56 membros formados nos dois turnos de curso.
Esse curso de formação teve como objetivo formar novos membros do Círculo da Paz
em diversos temas relacionados à Mediação Comunitária, com o intuito de contribuir no
desenvolvimento de formas pacíficas de resolução de conflitos, bem como no
desenvolvimento de ações de paz que possam ser incluídas no Projeto Político Pedagógico
da escola. Em 2018, o curso ocorreu no mês de abril e foi planejado e executado na parceria
entre servidores do PJC, membros dos Círculos da Paz das escolas participantes do Projeto e
agentes comunitários de cidadania e justiça.
Outra atividade desenvolvida pelo Projeto Vozes da Paz foi a formação dos
professores, do Centro de Ensino Médio 12 de Ceilândia, nos princípios da mediação de
conflito. Essa formação foi realizada em 4 encontros, totalizando 12h, com a participação de
26 professores e 2 coordenadoras, cujos temas abordaram questões relacionadas à
percepção dos conflitos no ambiente escolar, ao reconhecimento das identidades e
necessidades de cada pessoa, à comunicação não violenta e aos círculos escolares.
Foram realizadas 33 reuniões de acompanhamento das atividades desenvolvidas
pelas 7 escolas participantes do Projeto, cujo objetivo foi sensibilizar os professores e pais
para a implementação do Projeto na escola, como também planejar e acompanhar a
realização de atividade voltadas para a resolução de conflitos de forma pacífica e
desenvolvimento da uma cultura de paz nas relações escolares.
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Curso de formação Círculos da Paz – turma manhã Mini curso de seleção das escolas participantes
Circulo escolar com professores EC 35
Curso de Formação Círculos da Paz
Reunião com os Mensageiros da PAZ Círculo Escolar EC 61 - Ceilândia
Os membros do Círculo da Paz de cada escola, junto com a equipe do PJC,
desenvolveram diversas atividades voltadas para a construção da cultura de paz, entre essas
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atividades estão: reuniões do círculo da paz, reuniões de sensibilização de professores, pais
e alunos, Círculos escolares com professores, Formação em princípios da mediação no
contexto escolar com professores, parceria com a biblioteca pública de Ceilândia, Festa
Junina com o tema Cultura de Paz, reuniões de planejamento das atividades do semestre,
bem como as boas práticas listadas abaixo.
Palestra para a comunidade escolar com parceiros psicólogos no dia letivo
Oficina de irrigação automatizada da horta
Intervalo cultural
Intervalo dirigido
Painel da paz
Oficina de abayomi
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Espaço democrático de voz
Dia do abraço
Oficina de bolha de sabão para o recreio dirigido
Intervalo dirigido – guardiões da liberdade
Dia do abraço
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Atividade de promoção de valores
Projeto Grandes Leitores
Arraiá do CEF 7
Parceria com a biblioteca pública de Ceilândia
Feira de troca de talentos e afetividade
Contação de história com a parceira Dadá sobre o combate ao trabalho infantil
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Círculo escolar com alunos conduzido pelos mensageiros da paz
Círculo escolar com alunos
Círculo escolar com professores
Círculo escolar com professores e mensageiros da paz
Círculo escolar com alunos
Árvore dos sonhos
Atividade de valorização da vida – auto-elogio
Amigo Anjo
Poder Judiciário da União TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL E DOS TERRITÓRIOS
Teatro papo reto
Revitalização do jardim pelos alunos com as mudas adquiridas em parceria com a
NOVACAP
Valorização do trabalho da servidora da sala de leitura
Poder Judiciário da União TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL E DOS TERRITÓRIOS
Todas essas atividades desenvolvidas fizeram parte do planejamento do Programa
Justiça Comunitária para o ano de 2018, tendo sido executadas em sua totalidade, bem
como outras atividades surgidas decorrentes dessas acima citadas, ou das demandas das
escolas, o que contribuiu para um maior alcance da cultura de paz nas escolas.
Projeto Ubuntu – Combate ao Racismo
O PJC tem inserido nos últimos anos o debate sobre o racismo nas ações de formação
dos agentes comunitários na medida em que a promoção da igualdade racial é função da
sociedade como um todo, aí incluído o Poder Judiciário, sendo essa a base que fundamentou
a elaboração do Projeto Ubuntu. Outro fato que impulsionou essa elaboração foi o relatório
da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre o Genocídio da Juventude Negra (BRASIL,
2015), que recomenda aos Tribunais de Justiça:
73. Para que promovam parcerias com as diversas instituições do
sistema de justiça, os demais poderes e organismos da rede
especializada de atendimento social à juventude em situação de
violência, com vistas ao oferecimento de capacitação permanente e
interdisciplinar aos integrantes da rede.
74. “Para que, no âmbito de suas competências, promova o
enfrentamento do racismo institucional vivenciado pela juventude
negra, entendendo a sua especial situação de vulnerabilidade.”
O objetivo geral do Projeto Ubuntu é promover o debate sobre o racismo e os
possíveis caminhos para seu enfrentamento no âmbito institucional e comunitário, em
especial Ceilândia, por meio dos três eixos de ação do Programa Justiça Comunitária:
educação para os direitos, mediação de conflitos e animação de redes sociais para a
promoção da igualdade racial.
No ano de 2018, a equipe do PJC organizou e participou de debate no Centro de
Ensino Médio de Ceilândia, sobre questões relacionadas ao combate ao racismo. Nesse
Poder Judiciário da União TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL E DOS TERRITÓRIOS
Programa Justiça Comunitária – Dezembro 2018
27
evento foi oferecida a oficina de confecção da boneca Abayomi, bem como foi apresentada
uma peça teatral, cujo tema foi o respeito às diversidades. Essa atividade contou com a
participação de agentes comunitários, servidores do PJC, professores e alunos, com a
presença de 273 alunos, nos dois turnos de apresentação.
Oficina de Abayomi
Teatro – Papo reto sobre racismo
Realização do Curso "O Judiciário e a Promoção da Igualdade Racial”, em parceria
com a Escola de Formação Judiciária Luiz Vicente Cernicchiaro, nos dia 16, 18 e 23 de
outubro. O curso teve carga horária de 9 horas e a participação de 22 servidores. A fim de
debater a temática racial, o curso teve como conteúdo programático: O racismo em nossas
vidas Relatos de experiências e vivências sobre os impactos do racismo nas relações sociais;
A construção do racismo como fato social; Justiça, judiciário e a questão racial no Brasil;
Poder Judiciário da União TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL E DOS TERRITÓRIOS
Programa Justiça Comunitária – Dezembro 2018
28
Racismo institucional; Reflexão sobre as ações institucionais adequadas para a promoção da
igualdade racial e superação do racismo institucional;
Curso "O Judiciário e a Promoção da Igualdade Racial”
Apresentação da esquete “Papo reto sobre o racismo” no CEF (Centro de Ensino
Fundamental) 03 de Taguatinga, no dia 30 de outubro, e debate sobre a temática racial com
120 crianças do 5º ao 7º ano. O evento teve duração de 3 horas e fez parte das
comemorações do Dia da Consciência Negra.
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Fotos: Projeto Ubuntu no CEF 03 de Taguatinga
Realização de Oficina Ubuntu de Contação de História no Projeto Raio de Luz, em
São Sebastião, no dia 20 de novembro, com duração de 3 horas. Participaram da Oficina 25
crianças entre 7 e 14 anos que realizam atividades pedagógicas complementares ao ensino
regular. A oficina abordou a temática racial através da contação da história do livro
“Dandara, seus cachos e caracóis.”, e contextualização histórica do surgimento da boneca
Aboyami, bem como a confecção da boneca pelas crianças. O evento foi realizado em
comemoração ao Dia da Consciência Negra;
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Fotos: Oficina Ubuntu de Contação de História no Projeto Raio de Luz em São Sebastião
Realização do evento “Consciência Negra no Judiciário”, realizado nos dias 29 e
30/11 no TJDFT, a partir da mobilização dos servidores que realizaram o curso de promoção
da igualdade racial promovido pelo PJC. No dia 29, foi realizada a Feira Afro, no 9º andar do
Fórum de Brasília, no hall do restaurante, com a exposição de produtos que valorizam a
cultura africana (como turbante, colares, bolsas, tênis e roupas), além da abordagem dos
servidores do Fórum de Brasília para a conscientização sobre a questão racial no Brasil. O
público alcançado foi em torno de 425 pessoas. No dia 30 de novembro, ocorreu um Cine
debate com a exibição do documentário “A Negação do Brasil”, no Fórum de Ceilândia, na
sala de aula do Programa Justiça Comunitária com a participação de 14 pessoas.
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Fotos: Cine Debate no evento “Consciência Negra no Judiciário”
Considerações Finais
O Programa Justiça Comunitária pretende, por meio da execução do planejamento e
das metas traçadas, consolidar a sua atuação na comunidade como um programa que
colabora com a democratização do acesso à Justiça, a coesão social e a criação de espaços
de diálogo para a resolução dos conflitos existentes.
Para o ano de 2018 o PJC estipulou as metas listadas abaixo. O status de cada meta
pode ser melhor observado na tabela a seguir:
Indicador físico Duração Especificação Unidade Quantidade Status
Seleção de Agentes Comunitários em Samambaia (minicursos de 4 h)
Agentes Selecionados
15 Concluída
Curso básico em Justiça Comunitária, para os agentes comunitários de Samambaia
Curso – 24h/a 01 Concluído
1- Expansão do Programa Justiça Comunitária para o DF
Curso de mediação comunitária para os agentes comunitários de Samambaia e Ceilândia
Curso – 40h/a 01 Concluído
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Supervisão semanal das atividades executadas após a implantação do Núcleo Comunitário;
Acompanhamento e Supervisão de 5 agentes comunitários em Sobradinho;
Acompanhamento e Supervisão de 15 agentes comunitários em São Sebastião;
Acompanhamento e Supervisão de 15 agentes comunitários em Samambaia;
Núcleo Supervisionado
03 Concluída
Seleção bianual de membros da comunidade de Ceilândia para manutenção do quadro de Agentes Comunitários;
Agentes Selecionados
30 Concluída
Capacitação permanente de 30 agentes comunitários e agentes do cadastro reserva, por meio de cursos, palestras, workshops e visitas a órgãos institucionais pertinentes ao conteúdo do aprendizado teórico-prático.
Agentes Comunitários (as)
30 Concluída
Reunião mensal de articulação com as Redes de Ceilândia
Instituições públicas e ONGs de Ceilândia
01 Concluída
2- Atividades da Escola de Justiça Comunitária e do Centro do PJC em Ceilândia
Supervisão das atividades dos Agentes Comunitários.
Agentes Comunitários
30 Concluída
Roda de Conversa com Agentes Comunitários sobre a questão racial (4hs/aula)
Curso 01 Concluída
Oficina de Contação de Histórias e Confecção de Abayomi durante a semana para vida nas escolas públicas de Ceilândia
Curso
6 Concluída
Aula “Combate ao Racismo” na Sensibilização em JC - seleção de novos agentes (4hs/aula)
Curso 1 Concluída
3 - Projeto Ubuntu
Curso “O Judiciário e o Compromisso com a Igualdade Racial” para servidores do TJDFT em parceria com a Escola de
Curso
1 Concluída
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Formação Judiciária (9hs/aula)
Formação de professores para Oficina de contação de histórias e confecção de Abayomi (4 h/aula em 7 escolas)
Curso
1 Não realizada
Elaboração de vídeos da oficina de Abayomi e da fala de parceiros.
Material audiovisual
04 Não realizada
Seleção de 5 novas escolas Escolas de Ceilândia e Samambaia
5 Meta anual – concluída
Minicurso de divulgação; Curso 4h/a Meta anual –
concluída
Sensibilização em escolas demandantes; Curso 4 h/a
Meta anual – concluída
Curso de formação inicial do Círculo (16hs/aula)
Curso (16 h/aula)
Meta anual – concluída
Acompanhamento EC 61 e EC 64 (3º ano)
Meta anual – Concluída
Projeto Vozes da Paz:
Acompanhamento 3 escolas de Ceilândia e 2 de Samambaia (1º ano do Projeto)
Escolas de Ceilândia e Samambaia
Meta anual – concluída
As parcerias mantidas com a Secretaria Nacional de Justiça/MJ, Governo do Distrito
Federal – Secretaria de Educação, Ministério Público do Distrito Federal e Territórios além da
Rede Social de Ceilândia, têm se mostrado importantes para a concretização desses
objetivos.
Apesar do êxito dessa experiência, alguns desafios precisam ser superados, entre eles
a permanência dos Agentes Comunitários nos quadros do Programa, tendo em vista que o
exercício da atividade depende da voluntariedade dos Agentes. Por todas as limitações de
ordem legal, esse caráter voluntário nem sempre assegura a produtividade e a continuidade
necessárias ao bom desempenho do PJC.
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