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MUNICÍPIO DE VILA VERDE RELATÓRIO SOBRE O ESTADO DO ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO
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Ficha Técnica do Documento
Título: Relatório Sobre o Estado do Ordenamento do Território
Descrição:
Relatório que visa traduzir o balanço da execução do Plano Diretor
Municipal de Vila Verde, assim como os níveis de coordenação interna e
externa alcançados, fundamentando uma eventual necessidade de
revisão.
Data de produção: 28 de setembro de 2018
Data da última atualização: 30 de novembro de 2018
Versão: Versão 07
Desenvolvimento e produção: Planum, Assessorias e Projetos Lda
Código de documento: 003
Estado do documento Para apresentação ao Executivo Municipal e posterior Consulta Pública.
Código do Projeto: 041031001
Nome do ficheiro digital: REOT_Vila Verde_V07
MUNICÍPIO DE VILA VERDE RELATÓRIO SOBRE O ESTADO DO ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO
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ÍNDICE
Índice ............................................................................................................................................................ 5
Índice de Figuras .......................................................................................................................................... 7
Índice de Gráficos ......................................................................................................................................... 8
Índice de Mapas .......................................................................................................................................... 10
Índice de Quadros ....................................................................................................................................... 11
Introdução ................................................................................................................................................... 13
1 Instrumentos de Gestão Territorial ...................................................................................................... 16
1.1 Objetivos do Plano Diretor Municipal ........................................................................................ 18
2 Enquadramento Administrativo ........................................................................................................... 20
2.1 Enquadramento Administrativo e Extensão Territorial............................................................... 20
3 Dinâmicas Demográficas e Sociais ..................................................................................................... 24
3.1 Demografia ................................................................................................................................ 24
3.2 Níveis de Instrução .................................................................................................................... 29
3.3 Trabalho e Rendimentos ........................................................................................................... 31
3.4 Atividades Económicas ............................................................................................................. 36
4 Dinâmicas Territoriais ......................................................................................................................... 41
4.1 Ocupação do Solo ..................................................................................................................... 41
4.2 Valores Territoriais .................................................................................................................... 48
4.2.1 REN ...................................................................................................................................... 48
4.2.2 Rede Natura 2000 ................................................................................................................. 49
4.2.3 Património Edificado e Arqueológico .................................................................................... 50
4.3 Recursos Geológicos e Energéticos.......................................................................................... 51
4.3.1 Áreas de Concessões Mineiras ............................................................................................ 51
4.4 Agricultura, Pecuária e Silvicultura ............................................................................................ 52
4.4.1 RAN ...................................................................................................................................... 52
4.4.2 Áreas de Regadio ................................................................................................................. 52
4.5 Edificado .................................................................................................................................... 54
4.5.1 Edificação ............................................................................................................................. 54
4.6 Alojamentos ............................................................................................................................... 59
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4.6.1 Alojamentos .......................................................................................................................... 59
4.7 Licenciamentos Agrícolas, Industriais e Turísticos .................................................................... 63
4.8 Infraestruturas ........................................................................................................................... 66
4.9 Equipamentos Coletivos ............................................................................................................ 70
4.9.1 Pessoal ao serviço e número de utentes .............................................................................. 71
4.10 Transportes e Comunicações .................................................................................................... 74
4.10.1 Rede Rodoviária ............................................................................................................... 74
4.10.2 Transportes Públicos ........................................................................................................ 75
5 Gestão de Riscos e Incidências Ambientais ....................................................................................... 76
6 Tendências Verificadas ....................................................................................................................... 77
7 Execução do PDM .............................................................................................................................. 80
7.1 Avaliação do Programa de Execução........................................................................................ 80
7.2 Avaliação da Execução das UOPG ........................................................................................... 82
8 Análise SWOT .................................................................................................................................... 83
9 Desafios para Futuras Revisões dos PMOT ....................................................................................... 85
10 Bibliografia ..................................................................................................................................... 86
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ÍNDICE DE FIGURAS
Figura 1. Instrumentos de ordem superior e PMOT que vigoram no município de Vila Verde ................... 16
Figura 2. Instrumentos estratégicos e de planeamento do município de Vila Verde .................................. 17
Figura 3. Instrumentos de financiamento comunitário que incidem no território de Vila Verde ................... 17
Figura 4. Objetivos da 1ª Revisão do PDM de Vila Verde (2014) ............................................................... 18
Figura 5. Objetivos estratégicos dos relatórios das Grandes Opções do Plano e Orçamento de 2013/2016
e de 2017/2020 ........................................................................................................................................... 19
Figura 6. Esquema comparativo do enquadramento administrativo e extensão territorial .......................... 23
Figura 7. Índice de Juventude e de Envelhecimento no concelho de Vila Verde, em 2014 e 2017 ............ 28
Figura 8. Evolução da área excluída da REN aquando da revisão do PDM ............................................... 48
Figura 9. Evolução da identificação do Património arrolado no PDM de Vila Verde (2014) e listado no
website da DGPC à data de elaboração do REOT (2018) .......................................................................... 50
Figura 10. Estabelecimentos turísticos localizados no município de Vila Verde, em 2018 ......................... 64
Figura 11. Indicadores de ocupação turística, no concelho de Vila Verde (2014) ...................................... 65
Figura 12. Variação do número de empresas de transporte de passageiros que operam no concelho de
Vila Verde, entre os estudos de caracterização do PDM (2008) e a elaboração do REOT (2018) ............. 75
Figura 13. Evolução da abordagem ao risco no contexto do planeamento municipal ................................ 76
Figura 14. Outros projetos / ações setoriais que ocorreram desde 2014, no concelho de Vila Verde ....... 81
Figura 15. Avaliação da concretização das UOPG delineadas no PDM de Vila Verde .............................. 82
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ÍNDICE DE GRÁFICOS
Gráfico 1. Variação relativa da população residente, entre 2011 e 2017 .................................................... 24
Gráfico 2. Pirâmide etária da população residente no concelho de Vila Verde, entre 2014 e 2017 ........... 26
Gráfico 3. Taxa Bruta de Mortalidade (‰), entre 2011 e 2017 ................................................................... 27
Gráfico 4. Taxa Bruta de Natalidade (‰), entre 2011 e 2017 ..................................................................... 27
Gráfico 5. Proporção de população residente por grau de escolaridade, em 2001 e 2011 ........................ 30
Gráfico 6. Ganho Médio Mensal, entre 2011 e 2016 .................................................................................. 31
Gráfico 7. Evolução do Ganho Médio Mensal nos concelhos da CIM Cávado, entre 2011 e 2016 ............ 31
Gráfico 8. Variação do número de desempregados, entre 2011 e 2018 (índice de base 100 em 2011) .... 32
Gráfico 9. Beneficiários do Rendimento Social de Inserção e Pensionistas da Segurança Social, no
concelho de Vila Verde, entre 2011 e 2017 ................................................................................................ 33
Gráfico 10. Variação da população ativa, entre 2001 e 2011 (índice de base 100 em 2001) ..................... 34
Gráfico 11. Evolução da taxa de atividade, entre 2001 e 2011 ................................................................... 34
Gráfico 12. População empregada por setor de atividade, entre 2001 e 2011 ........................................... 35
Gráfico 13. Variação do número de empresas, entre 2011 e 2016 (índice de base 100 em 2011) ............ 37
Gráfico 14. Pessoal ao serviço dos estabelecimentos por atividade económica no concelho de Vila Verde,
entre 2011 e 2016 ....................................................................................................................................... 38
Gráfico 15. Variação da proporção do volume de negócios, entre 2011 e 2016 (índice de base 100 em
2011) ........................................................................................................................................................... 40
Gráfico 16. Ocupação do Solo no concelho de Vila Verde (PDM) .............................................................. 41
Gráfico 17. Ocupação do Solo no concelho de Vila Verde (REOT) ............................................................ 41
Gráfico 18. Áreas Agrícolas e Agroflorestais no concelho de Vila Verde (PDM) ........................................ 43
Gráfico 19. Áreas Agrícolas e Agroflorestais no concelho de Vila Verde (REOT) ...................................... 43
Gráfico 20. Florestas e Meios Naturais e Seminaturais do concelho de Vila Verde (PDM) ........................ 45
Gráfico 21. Florestas e Meios Naturais e Seminaturais do concelho de Vila Verde (REOT) ...................... 45
Gráfico 22. Evolução da proporção de áreas agrícolas integradas em área de RAN, no concelho de Vila
Verde .......................................................................................................................................................... 47
Gráfico 23. Variação no número de edifícios, entre 2001 e 2011 (índice de base 100 em 2001) ............... 54
Gráfico 24. Edifícios por época de construção, em 2011 ............................................................................ 55
Gráfico 25. Licenças de construção emitidas entre 2014 e 2017................................................................ 56
Gráfico 26. Classificação do solo onde se localizam os licenciamentos, entre 2014 e 2017 ...................... 57
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Gráfico 27. Tipo de obra das licenças emitidas entre 2014 e 2017 ............................................................ 57
Gráfico 28. Destino da obra dos licenciamentos entre 2014 e 2017 ........................................................... 58
Gráfico 29. Evolução do número de alojamentos familiares clássicos, entre 2011 e 2017 ......................... 59
Gráfico 30. Variação dos alojamentos familiares clássicos, entre 2011 e 2017 (índice de base 100 em
2011) ........................................................................................................................................................... 59
Gráfico 31. Taxa de ocupação dos alojamentos, em 2001 e 2011 ............................................................. 61
Gráfico 32. Licencias emitidas para Agricultura, Industria Transformadora e Estabelecimentos Hoteleiros e
Turismo no Espaço Rural, no concelho de Vila Verde, entre 2011 e 2017 ................................................. 63
Gráfico 33. Proporção de população servida por abastecimento de água, entre 2011 e 2016 ................... 66
Gráfico 34. Consumo de água por habitante, entre 2011 e 2016 ............................................................... 66
Gráfico 35. Proporção de água segura para consumo humano, entre 2011 e 2016 .................................. 67
Gráfico 36. Proporção de população servida por sistema de drenagem de águas residuais, entre 2011 e
2016 ............................................................................................................................................................ 68
Gráfico 37. Evolução prevista da proporção de população servida por sistema de drenagem de águas
residuais, entre 2011 e 2019 ...................................................................................................................... 68
Gráfico 38. Resíduos produzidos por habitante, entre 2011 e 2016 ........................................................... 69
Gráfico 39. Número de enfermeiros por 1000 habitantes, entre 2011 e 2017 ............................................ 71
Gráfico 40. Número de médicos por 1000 habitantes entre 2011 e 2017 ................................................... 72
Gráfico 41. Evolução do número de alunos nos estabelecimentos escolares do concelho de Vila Verde,
entre o ano letivo 2010/11 e 2016/17 .......................................................................................................... 72
Gráfico 42. Evolução do número de estabelecimentos escolares no concelho de Vila Verde, entre os anos
letivos 2010/11 e 2016/17 ........................................................................................................................... 73
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ÍNDICE DE MAPAS
Mapa 1. Enquadramento Regional do município de Vila Verde no PDM .................................................... 20
Mapa 2. Enquadramento Regional do município de Vila Verde à data de elaboração do REOT ............... 20
Mapa 3. Enquadramento Administrativo do município de Vila Verde no PDM ........................................... 21
Mapa 4. Tendência evolutiva da população residente nas freguesias do concelho de Vila Verde, entre
1981 e 2011 ................................................................................................................................................ 25
Mapa 5. Uso e Ocupação do Solo no concelho de Vila Verde ................................................................... 42
Mapa 6. Áreas Agrícolas e Agroflorestais no concelho de Vila Verde ........................................................ 44
Mapa 7. Florestas e Meios Naturais e Seminaturais do concelho de Vila Verde ........................................ 46
Mapa 8. Florestas e Meios Naturais e Seminaturais do concelho de Vila Verde ........................................ 48
Mapa 9. Rede Natura 2000 do concelho de Vila Verde .............................................................................. 49
Mapa 10. Áreas de exploração de recursos geológicos (pedreiras) no concelho de Vila Verde ................ 51
Mapa 11. Reserva Agrícola Nacional, no concelho de Vila Verde .............................................................. 52
Mapa 12. Rede Viária à data da publicação do PDM (2014) ...................................................................... 74
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ÍNDICE DE QUADROS
Quadro 1: Elementos e indicadores considerados no REOT ...................................................................... 13
Quadro 2. Freguesias do município de Vila Verde (área em km² e percentagem em relação à área total do
concelho) .................................................................................................................................................... 22
Quadro 3. Evolução da população residente, entre 2014 e 2017 ............................................................... 24
Quadro 4. Evolução das famílias no concelho de Vila Verde, em 2001 e 2011 .......................................... 26
Quadro 5. Taxa de Analfabetismo, entre 2001 e 2011 ............................................................................... 29
Quadro 6. Evolução do número de desempregados entre 2014 e 2018..................................................... 32
Quadro 7. Evolução do número de empresas, entre 2011 e 2016 ............................................................. 36
Quadro 8. Pessoal ao serviço dos estabelecimentos, entre 2011 e 2016 .................................................. 39
Quadro 9. Evolução do volume de negócios (euros), entre 2011 e 2016 ................................................... 39
Quadro 10. Pedreiras ativas no município de Vila Verde em 2015 ............................................................. 51
Quadro 11. Regadios tradicionais no concelho de Vila Verde (2015) ......................................................... 52
Quadro 12. Aproveitamentos hidroagrícolas, no concelho de Vila Verde (2015) ........................................ 53
Quadro 13. Evolução do número de edifícios, entre 2001 e 2011 .............................................................. 54
Quadro 14. Freguesias do concelho de Vila Verde com maior e menor número de edifícios em 2011 ...... 55
Quadro 15. Freguesias do concelho de Vila Verde com maior e menor proporção de edifícios construídos
entre 1991 e 2011 ....................................................................................................................................... 56
Quadro 16. Freguesias do concelho de Vila Verde com maior e menor proporção de alojamentos
familiares clássicos em 2011 ...................................................................................................................... 60
Quadro 17. Freguesias do município de Vila Verde com maior e menor densidade de alojamentos, em
2011 ............................................................................................................................................................ 60
Quadro 18. Freguesias do município de Vila Verde com maior e menor taxa de ocupação dos alojamentos
.................................................................................................................................................................... 61
Quadro 19. Quadro comparativo relativo à evolução dos equipamentos coletivos entre os estudos de
caracterização do PDM (2008) e a elaboração do REOT (2018) ............................................................... 70
Quadro 20. Medidas e Ações estabelecidas no Programa de Execução .................................................. 80
MUNICÍPIO DE VILA VERDE RELATÓRIO SOBRE O ESTADO DO ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO
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INTRODUÇÃO
De forma a responder às disposições legais previstas na Lei de Bases da Política de Ordenamento do
Território e Urbanismo (LBPOTU) (Lei nº 31/2014, de 30 de maio) e ao Regime Jurídico dos Instrumentos
de Gestão Territorial (RJIGT) (Decreto-Lei nº 80/2015, de 14 de Maio), o município de Vila Verde procede
à redação do Relatório de Estado do Ordenamento do Território (REOT).
Os documentos legais supracitados demonstram a relevância de monitorizar os instrumentos de gestão
territorial e de avaliar a sua execução/ concretização, de forma a compreender o grau de cumprimento
dos mesmos e analisar a execução dos objetivos delineados no PDM de Vila Verde, tendo o intuito de
realizar "o balanço da execução dos programas e dos planos territoriais, objeto de avaliação, bem como
dos níveis de coordenação interna e externa obtidos, fundamentando uma eventual necessidade de
revisão" (nº 4, artigo 189, Decreto-Lei nº 80/2015, de 14 de Maio).
De quatro em quatro anos, é da competência da Câmara Municipal de Vila Verde a elaboração do REOT
(nº 3 do artigo 189º do Decreto-Lei nº 80/2015, de 14 de Maio), devendo o mesmo ser submetido a
discussão pública, por um período igual ou superior a 30 dias, a apreciação da Assembleia Municipal e
divulgado no sítio da internet da Câmara Municipal de Vila Verde.
Na sequência do referido anteriormente, pretende-se com o presente relatório, averiguar a necessidade
de proceder ao ajustamento e adaptação do PDM de Vila Verde, procedendo, para tal, à avaliação da
execução dos objetivos e das ações subjacentes ao mesmo.
Em termos metodológicos, procedeu-se à análise de um conjunto de elementos e indicadores
considerados essenciais, designadamente:
Quadro 1: Elementos e indicadores considerados no REOT
Domínio Área Temática Indicador
Dinâmicas Demográficas, Sociais
e Económicas
Demografia
População Residente
Estrutura Etária da População
Famílias
Taxa de Natalidade e Mortalidade
Níveis de Instrução Taxa de Analfabetismo
Grau de Escolaridade
Trabalho e Rendimentos
Rendimentos do Trabalho
Taxa de Desemprego
Número de Desempregados (valores mensais)
População Ativa
População Empregada por Setor de Atividade
Atividades Económicas Número de Empresas
Volume de Negócios
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Domínio Área Temática Indicador
Dinâmicas Territoriais
Ocupação do Solo
Ocupação do Solo
Características da Ocupação Agrícola
Características da Ocupação Florestal
Valores Territoriais
REN
Rede Natura 2000
Património Edificado e Arqueológico
Exploração dos Recursos Geológicos e Energéticos
Áreas de Concessões Mineiras
Agricultura, Pecuária e Silvicultura
RAN
Edificado Edificação
Licenciamentos e Obras de Reabilitação
Alojamentos Alojamentos
Licenciamentos Agrícolas, Industriais e Turísticos
Licenciamentos Agrícolas, Industriais e Turísticos
Infraestruturas Abastecimento de Água
Drenagem de Águas Residuais
Equipamentos Coletivos
Equipamentos de Saúde
Equipamentos de Educação
Equipamentos de Apoio Social
Equipamentos Culturais e Turísticos
Equipamentos Desportivos e de Lazer
Equipamentos Religiosos
Equipamentos de Administração Pública
Transportes e Comunicações
Rede Rodoviária
Transportes Públicos
Gestão de Riscos e Incidências Ambientais Riscos com Incidência no concelho de Vila
Verde
No que concerne ao período temporal dos indicadores analisados, importa destacar que os diversos
indicadores foram analisados tendo em consideração a sua evolução entre 2014 (ano de publicação da 1ª
Revisão do PDM de Vila Verde) e 2018 (ano da realização do REOT de Vila Verde), tentando, desta
forma, aferir as alterações e evoluções ocorridas neste período. De referir que, em alguns casos, a
análise efetuada abrange um período mais alargado para uma melhor compreensão da sua evolução.
Sempre que necessário (por inexistência de informação atual) recua-se ao período compreendido entre
2001 e 2011 (Recenseamentos da População e da Habitação) para os descritores referentes à população
e habitação, e o período compreendido entre 1999 e 2009 (relativo aos dois Recenseamentos Agrícolas),
para os descritores referentes à estrutura das explorações agrícolas e dos sistemas produtivos. Em
termos de nível geográfico de análise, os vários indicadores foram analisados ao nível do concelho e,
sempre que possível, ao nível da freguesia. Para alguns indicadores apresenta-se, ainda, uma
comparação do concelho de Vila Verde com outros níveis geográficos, nomeadamente com a região
Norte e com a sub-região Cávado e respetivos municípios.
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A matriz das tendências considerada é a seguinte:
Efeito da tendência
Ocorrência de alterações
!!
!
Sem alterações
Assim, com esta avaliação procurou-se compreender se, no período em análise, os valores dos
indicadores se mantiveram relativamente constantes (sem alterações relevantes), se estamos perante
alterações significativas (!) ou alterações potencialmente muito significativas (!!). Note-se que por
ausência de alterações entendem-se as situações em que os indicadores se mantiveram relativamente
constantes no período de análise, isto é, apresentaram uma variação nula ou uma variação desprezível (à
luz das ordens de grandeza que caracterizam cada um dos indicadores) e/ou não apresentaram uma
alteração do sentido e ritmo evolutivo anteriormente observado.
Em termos do efeito das tendências, o objetivo passa por inferir se as alterações verificadas tiveram
efeitos neutros (cinzento), positivos (verde) ou negativos (vermelho) para o município de Vila Verde.
Para efeitos de classificação das alterações registadas em cada indicador, proceder-se-á, em termos
gráficos, à representação de uma etiqueta colorida e, cumulativamente, textual. Esta classificação efetuar-
se-á somente para os indicadores para os quais estejam disponíveis dados referentes ao intervalo
relevante para análise (2014 a 2018), sendo as restantes variáveis apresentadas para efeitos de
contextualização e enquadramento histórico.
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1 INSTRUMENTOS DE GESTÃO TERRITORIAL
No Município de Vila Verde, em termos de dinâmica de ordenamento do território, para além dos planos
municipais de ordenamento do território, vigoram atualmente Instrumentos de gestão territorial de ordem
superior de âmbito nacional e regional. Existe, portanto, um vasto conjunto de instrumentos de gestão
territoriais em vigor no território concelhio, encontrando-se os mesmos devidamente identificados na
Figura 1, onde constam igualmente as respetivas datas de aprovação / entrada em vigor.
Figura 1. Instrumentos de ordem superior e PMOT que vigoram no município de Vila Verde
Fonte: DGT (2018).
Para além dos instrumentos de gestão territorial anteriormente elencados, importa ainda identificar um
conjunto de instrumentos estratégicos e de planeamento municipal, que se encontram também em vigor
no território concelhio e que constituem documentos de gestão orientados para a definição das principais
prioridades de atuação do município, em diferentes áreas (e.g. ordenamento do território, floresta,
proteção civil, educação, ação social e urbanismo). Tais instrumentos encontram-se identificados e
devidamente enquadrados temporalmente na Figura 2.
Instrumentos
Plano Diretor Municipal
2014 PGRH do Cávado, Ave e
Leça (RH2)
2016
PGRH do Minho e Lima
(RH1)
2016
Plano Nacional da Água
2016
Programa Nacional da Política de
Ordenamento do Território
2007
Plano de Pormenor da
Zona Envolvente da Igreja Matriz de Vila Verde
2018
Plano de Pormenor para a Av. Professor Machado Vilela
e áreas envolventes
2004
Plano Rodoviário Nacional
2003
Plano Regional de
Ordenamento Florestal do Baixo Minho
2007
Plano Setorial da Rede
Natura 2000
2008
MUNICÍPIO DE VILA VERDE RELATÓRIO SOBRE O ESTADO DO ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO
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Figura 2. Instrumentos estratégicos e de planeamento do município de Vila Verde
Por fim, reconhecendo-se que os Fundos Estruturais e de Investimento (FEEI) constituem uma
contribuição fundamental para a recuperação económica e estrutural do país e, consequentemente, para
a concretização das medidas e ações consagradas nos IGT, importa identificar os instrumentos de
financiamento comunitário com incidência no território concelhio (Figura 3).
Figura 3. Instrumentos de financiamento comunitário que incidem no território de Vila Verde
A este nível, importa destacar o Portugal 2020 (2014-2020), enquanto acordo de parceria adotado entre
Portugal e a Comissão Europeia, no qual se definem os princípios de programação que consagram a
política de desenvolvimento económico, social e territorial para promover, em Portugal, entre 2014 e 2020.
Em concreto, este acordo, que se operacionaliza através de 16 Programas Operacionais, propõe, para o
período 2014-2020, como referência territorial para a concretização de investimentos territoriais
integrados a escala NUTS III, através de Pactos para o Desenvolvimento e Coesão Territorial. Enquanto
integrante da NUT III Cávado, no concelho de Vila Verde vigora o PDCT da CIM do Cávado, no qual o
município consagrou investimentos e compromissos em termos de metas e resultados.
MUNICÍPIO DE VILA VERDE RELATÓRIO SOBRE O ESTADO DO ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO
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1.1 OBJETIVOS DO PLANO DIRETOR MUNICIPAL
O Plano Diretor Municipal define o quadro estratégico de desenvolvimento territorial local, sendo o instrumento de referência para a elaboração dos demais planos municipais.
Para conhecer o nível de sucesso do plano e a coerência das suas ações, é fundamental ter presente os objetivos pretendidos na 1ª Revisão do PDM de Vi la Verde e a sua
articulação com as estratégias de atuação nos diferentes domínios (Figura 4).
Figura 4. Objetivos da 1ª Revisão do PDM de Vila Verde (2014)
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Coesão Territorial
Reforçar os Polos de Desenvolvimento
Equidade Territorial
Promover Setores Produtivos
Reorganizar os Perímetros Extrativos de Caulinos
Sustentabilidade do Solo Rural
Promover o Turismo
Reforçar a coesão territorial através da eleição de Polos de Desenvolvimento ao longo do território concelhio, onde se possam
concentrar equipamentos e áreas de apoio funcional e empresarial.
Reforçar os Polos de Desenvolvimento localizados na sede de concelho e na Vila de Prado, de forma a concorrer contra a
centralidade do concelho de Braga, concretizando as variantes às EN 101 e 205.
Promover a equidade territorial através de acessibilidades e níveis de serviço qualificados, de forma a contrariar o isolamento dos aglomerados mais rurais.
Promover setores produtivos, salientando-se a criação de parques empresariais e o reforço dos existentes, com o intuito de se
alcançar um território polivalente, sustentável e com novas e capazes acessibilidades.
Reorganizar os perímetros extrativos de caulinos, promovendo um ajuste da área de exploração, das acessibilidades, condicionando o enquadramento paisagístico e os conflitos entre as áreas urbanas que se localizam em áreas contíguas, de forma
a criarem-se condições de requalificação urbanística no futuro.
Promover a sustentabilidade do solo rural, conjugado com a revitalização económica e social, aumentando assim a competitividade
dos setores agrícola e florestal.
Promover o turismo de montanha e fluvial, ligados ao vale do Rio Homem e do Rio Cávado.
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Considerando os objetivos da 1.ª revisão do PDM de Vila Verde, enquanto referenciais estratégicos e vetores de desenvolvimento local, revela-se oportuno aferir acerca da
eventual relação dos mesmos com as Grandes Opções do Plano e Orçamento (GOP) do município, quer para o período 2013/2016, quer para o período 2017/2020 (Figura 5).
Figura 5. Objetivos estratégicos dos relatórios das Grandes Opções do Plano e Orçamento de 2013/2016 e de 2017/2020
Em termos gerais, é possível constatar que o GOP 2017/2020, por ter sido desenvolvido após a publicação da RPDM de Vila Verde, responde com maior clareza aos objetivos
por este definidos.
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2 ENQUADRAMENTO ADMINISTRATIVO
2.1 ENQUADRAMENTO ADMINISTRATIVO E EXTENSÃO TERRITORIAL
Mapa 1. Enquadramento Regional do município de Vila Verde no PDM
Mapa 2. Enquadramento Regional do município de Vila Verde à data de elaboração do REOT
Sem alterações
O enquadramento regional do concelho de Vila Verde não regista qualquer alteração no período em análise.
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Mapa 3. Enquadramento Administrativo do município de Vila Verde no PDM
Mapa 4. Enquadramento Administrativo do município de Vila Verde à data de elaboração do REOT
!!
O enquadramento administrativo do concelho de Vila Verde regista alterações bastantes significativas no período em análise, fruto da reorganização administrativa do
território das freguesias, ocorrida no ano de 2013 (Lei n.º 11-A/2013).
O concelho era constituído por um total de 58 freguesias, passando a integrar 33.
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Quadro 2. Freguesias do município de Vila Verde (área em km² e percentagem em relação à área total do concelho)
Freguesia Área (km²)
Área (%)
Freguesia (cont.) Área (km²)
Área (%)
Atiães 4,04 1,77 Prado (São Miguel) 5,51 2,41
Cabanelas 6,74 2,95 Soutelo 4,17 1,82
Cervães 10,89 4,76 Turiz 3,62 1,58
Coucieiro 4,22 1,84 Valdreu 17,96 7,85
Dossãos 3,35 1,46 Aboim da Nóbrega e
Gondomar 14,41 6,30
Freiriz 5,84 2,56 U. F. da Ribeira do Neiva 33,76 14,77
Gême 1,60 0,70 U. F. de Carreiras (São
Miguel) e Carreiras (Santiago) 4,40 1,93
Lage 4,67 2,04 U. F. de Escariz (São
Mamede) e Escariz (São Martinho)
5,78 2,53
Lanhas 1,83 0,80 U. F. de Esqueiros, Nevogilde
e Travassós 5,02 2,20
Loureira 1,76 0,77 U. F. de Marrancos e Arcozelo 6,49 2,84
Moure 4,50 1,97 U. F. de Oriz (Santa Marinha)
e Oriz (São Miguel) 6,06 2,65
Oleiros 3,78 1,65 U. F. de Pico de Regalados,
Gondiães e Mós 9,53 4,17
Parada de Gatim 3,22 1,41 U. F. de Sande, Vilarinho,
Barros e Gomide 12,38 5,42
Pico 2,80 1,23 U. F. de Valbom (São Pedro),
Passô e Valbom (São Martinho)
6,19 2,70
Ponte 3,41 1,49 U. F. do Vade 15,64 6,84
Sabariz 2,07 0,91 Vila Verde e Barbudo 7,52 3,29
Vila de Prado 5,52 2,41 Concelho de Vila Verde 228,67 100
Fonte: CAOP 2017, DGT (2018).
O território concelhio apresenta uma área total de 228,67 km2, com uma distribuição heterogénea
pelas diferentes freguesias que o constituem.
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Figura 6. Esquema comparativo do enquadramento administrativo e extensão territorial
Fonte: DGT (2018); INE (2018).
Decorrente da reorganização administrativa, o concelho passou a ser constituído por 33
freguesias, aumentando a área média das freguesias de 3,94 km2 para 6,93 km2.
Freguesias = 58
Área média das freguesias = 3,94 km²
CAOP 2008.0
2014
Tendo em consideração a CAOP utilizada na 1ª Revisão do PDM
2018
Tendo em consideração a última versão da CAOP
Freguesias = 33
Área média das freguesias = 6,93 km²
CAOP 2017.0
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3 DINÂMICAS DEMOGRÁFICAS E SOCIAIS
3.1 DEMOGRAFIA
Quadro 3. Evolução da população residente, entre 2014 e 2017
Unidade Territorial População residente (n.º)
Variação relativa (%)
Sem alterações
2014 2017
NUT II - Norte 3.632.990 3.580.390 -1,45
NUT III - Cávado 408.136 404.309 -0,94
Vila Verde 47.660 47.032 -1,32
Fonte: INE (2018).
As unidades territoriais em análise apresentam uma ténue tendência de decréscimo do número
de população residente no período em análise, não se considerando a mesma significativa.
Gráfico 1. Variação relativa da população residente, entre 2011 e 2017
Fonte: INE (2018).
Sem alterações
A população residente no concelho de Vila Verde apresenta uma ténue tendência de decréscimo
no período entre 2011 e 2017, não se observando, contudo, uma variação significativa a partir do
ano de 2014.
99,398
80,0
82,0
84,0
86,0
88,0
90,0
92,0
94,0
96,0
98,0
100,0
2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
%
Amares Barcelos Braga
Esposende Terras de Bouro Vila Verde
Região Norte
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Mapa 4. Tendência evolutiva da população residente nas freguesias do concelho de Vila Verde, entre 1981 e 2011
A evolução da população residente nas freguesias do concelho de Vila Verde reflete, em termos
gerais, um contínuo decréscimo populacional no setor norte do território, enquanto as freguesias
a sudeste, com maior proximidade ao concelho de Braga e Amares, assistem a uma tendência
de crescimento.
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Gráfico 2. Pirâmide etária da população residente no concelho de Vila Verde, entre 2014 e 2017
Fonte: INE (2018).
!
No período em análise evidencia-se uma tendência de envelhecimento populacional no
concelho.
O território regista, em termos globais, um aumento do número de residentes com mais de 45
anos e um decréscimo considerável nas classes etárias mais jovens.
Quadro 4. Evolução das famílias no concelho de Vila Verde, em 2001 e 2011
Indicador 2001 2011
Número de Famílias 13.706 15.576
População Residente 46.579 47.888
Média de Indivíduos por Família 3,4 3,1
Variação do Nº de Famílias (2001 - 2011) 13,64%
Fonte: INE (2018).
No período intercensitário assistiu-se a um aumento considerável do número de famílias no
concelho, tendendo as mesmas a ser de menor dimensão.
2 500 1 500 500 500 1 500 2 500
0-4
5-9
10-14
15-19
20-24
25-29
30-34
35-39
40-44
45-49
50-54
55-59
60-64
65-69
70-74
75-79
80-84
85 ou mais anos
Nº
Feminino (2017) Masculino (2017) Feminino (2014) Masculino (2014)
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Gráfico 3. Taxa Bruta de Mortalidade (‰), entre 2011 e 2017
Fonte: INE (2018).
Sem alterações
A taxa de mortalidade não registou alterações relevantes no período em análise, fixando-se, no
ano de 2017, num valor superior ao observado na NUT III Cávado, mas inferior ao registado na
NUT II Norte.
Gráfico 4. Taxa Bruta de Natalidade (‰), entre 2011 e 2017
Fonte: INE (2018).
!
Ainda que se tenha assistido a um acréscimo da taxa de natalidade entre os anos de 2014 e
2017, esta mantém-se aquém dos valores registados no contexto regional e sub-regional.
9 8,9
0
2
4
6
8
10
12
2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Taxa B
ruta
de
Mo
rtali
da
de (‰)
Região Norte Sub-região Cávado Vila Verde
6,97,4
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Taxa B
ruta
de
Nata
lid
ad
e (‰)
Região Norte Sub-região Cávado Vila Verde
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Figura 7. Índice de Juventude e de Envelhecimento no concelho de Vila Verde, em 2014 e 2017
Fonte: INE (2018).
!
Em termos globais, estas taxas demonstram que a o número de residentes com idade igual ou
superior a 65 anos no concelho prevalece expressivamente sobre a população entre os 0 e os 14
anos.
A evolução dos índices de juventude e de envelhecimento no concelho, entre os anos 2014 e
2018, reiteram a intensificação da tendência de envelhecimento populacional.
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3.2 NÍVEIS DE INSTRUÇÃO
Quadro 5. Taxa de Analfabetismo, entre 2001 e 2011
Famílias 2001 2011 Variação (2001-2011)
Região Norte 8,34 5,00 -40,05%
Sub-região Cávado 7,61 4,49 -41,00%
Amares 10,79 6,15 -43,00%
Barcelos 7,55 4,59 -39,21%
Braga 5,75 3,35 -41,74%
Esposende 7,29 4,28 -41,29%
Terras de Bouro 15,55 9,34 -39,94%
Vila Verde 11,86 7,32 -38,28%
Fonte: INE (2018).
O concelho de Vila Verde apresenta a segunda maior taxa de analfabetismo, no contexto sub-
regional, no ano de 2011, superando os valores observados na NUT II Norte e na NUT III
Cávado.
Ainda que o concelho observe um decréscimo desta taxa no período intercensitário, esta
variação é inferior à observada nas restantes unidades territoriais em análise, ficando aquém do
desejável.
Em suma, para além de continuar a registar uma elevada taxa de analfabetismo em 2011, o
concelho regista um reduzido decréscimo desta taxa, comparativamente com o contexto regional
e sub-regional.
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Gráfico 5. Proporção de população residente por grau de escolaridade, em 2001 e 2011
Fonte: INE (2018).
!
O território concelhio assiste a uma melhoria significativa dos níveis de qualificação da população
residente, no período intercensitário.
Ainda que se tenha assistido a um expressivo incremento da proporção de residentes com graus
de escolaridade mais elevados no concelho de Vila Verde, os valores percentuais permanecem
aquém dos observados no contexto regional e sub-regional.
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
2001
2011
2001
2011
2001
2011
Regiã
oN
ort
eS
ub-r
egiã
oC
ávado
Concelh
o d
eV
ila V
erd
e
Nenhum Ensino Básico - 1º Ciclo Ensino Básico - 2º Ciclo
Ensino Básico - 3º Ciclo Ensino Secundário Ensino Pós-Secundário
Ensino Superior
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797,1798,5
0
200
400
600
800
1000
1200
2011 2012 2013 2014 2015 2016
Eu
ros
Região Norte Sub-região Cávado Vila Verde
3.3 TRABALHO E RENDIMENTOS
Gráfico 6. Ganho Médio Mensal, entre 2011 e 2016
Fonte: INE (2018).
Sem alterações
No concelho de vila Verde, o ganho médio mensal da população não revela uma tendência
evolutiva significativa, não acompanhando a tendência crescente observada no contexto regional
e sub-regional.
No período em análise, os valores médios registados para o território concelhio são sempre
inferiores aos das unidades territoriais em que se insere.
Gráfico 7. Evolução do Ganho Médio Mensal nos concelhos da CIM Cávado, entre 2011 e 2016
Fonte: INE (2018).
Sem alterações
102,7102,9
85
90
95
100
105
110
2011 2012 2013 2014 2015 2016
%
Amares Barcelos Braga
Esposende Terras de Bouro Vila Verde
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O concelho regista um desempenho mais modesto em termos evolutivos, no que respeita ao
ganho médio mensal, particularmente quando comparado com os concelhos de Esposende,
Barcelos e Terras de Bouro.
Quadro 6. Evolução do número de desempregados entre 2014 e 2018
Unidade Territorial Desempregados (n.º)
Variação relativa (%)
!!
2014 2018
NUT II - Norte 296816 172949 -41,73
NUT III - Cávado 27982 14394 -48,56
Vila Verde 3066 1594 -48,01
Fonte: IEFP (2018).
A evolução do número de desempregados denota uma tendência evolutiva expressivamente
decrescente, de tal modo que o número de desempregados no ano de 2018 perfaz cerca de
metade dos contabilizados em 2014.
O decréscimo contabilizado é, em termos relativos, superior ao observado no contexto regional e
ligeiramente inferior ao registado no contexto sub-regional.
Gráfico 8. Variação do número de desempregados, entre 2011 e 2018 (índice de base 100 em 2011)
Fonte: IEFP (2018).
!!
A tendência evolutiva registada no concelho é, em termos gerais, semelhante à registada no
contexto regional e sub-regional.
135,5
70,4
50,0
60,0
70,0
80,0
90,0
100,0
110,0
120,0
130,0
140,0
150,0
2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
%
Região Norte Sub-região Cávado Vila Verde
MUNICÍPIO DE VILA VERDE RELATÓRIO SOBRE O ESTADO DO ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO
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A variação relativa do número de desempregados no concelho, entre 2011 e 2018, denota um
acréscimo significativo até ao ano de 2013, a que segue um progressivo decréscimo até ao ano
2018.
Em suma, assiste-se a uma progressiva melhoria deste indicador entre o ano de publicação do
PDM de Vila Verde (2014) e o ano de elaboração do REOT (2018).
Gráfico 9. Beneficiários do Rendimento Social de Inserção e Pensionistas da Segurança Social, no concelho de Vila Verde, entre 2011 e 2017
Fonte: INE (2018).
!
O número de beneficiários do Rendimento Social de Inserção (RSI) apresenta uma variação
significativa no período em análise, observando-se um decréscimo entre os anos 2011 e 2014, a
que sucede uma tendência crescente até ao ano de 2017;
Em 2017 contabilizaram-se um total de 307 beneficiários do RSI, mais 84 comparativamente com
o ano de 2014;
O número de pensionistas no concelho exibe uma tendência geral de quebra, contabilizando-se
12709 beneficiários no ano de 2017, menos 252 face a 2014.
223
307
12961 12709
0
2000
4000
6000
8000
10000
12000
14000
0
50
100
150
200
250
300
350
2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017N
º d
e P
en
sio
nis
tas
Nº
de
Ben
efi
ciá
rio
s d
e R
SI
Beneficiários de RSI Pensionistas da Segurança Social
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Gráfico 10. Variação da população ativa, entre 2001 e 2011 (índice de base 100 em 2001)
Fonte: INE (2018).
O concelho de Vila Verde apresenta uma evolução favorável da proporção de população ativa no
período intercensitário, sendo apenas superado, no contexto sub-regional, pelo concelho de
Braga.
Gráfico 11. Evolução da taxa de atividade, entre 2001 e 2011
Fonte: INE (2018).
Não obstante o significativo aumento da população ativa entre 2001 e 2011, o território concelhio
continua a apresentar taxas de atividade inferiores às observadas na região Norte e na sub-
região Cávado.
60
70
80
90
100
110
120
2001 2011
%
Região Norte Sub-região Cávado Amares
Barcelos Braga Esposende
Terras de Bouro Vila Verde
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
RegiãoNorte
Sub-regiãoCávado
Amares Barcelos Braga Esposende Terras deBouro
Vila Verde
%
2001 2011
MUNICÍPIO DE VILA VERDE RELATÓRIO SOBRE O ESTADO DO ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO
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Comparativamente com os restantes concelhos da na sub-região Cávado, o concelho de Vila
Verde apresenta a segunda taxa de atividade mais baixa, sendo apenas superado pelo concelho
de Terras de Bouro.
Gráfico 12. População empregada por setor de atividade, entre 2001 e 2011
Fonte: INE (2018).
No período intercensitário, o setor terciário foi o único a registar um aumento da população
empregada no concelho de Vila Verde, tendência idêntica à observada no contexto regional e
sub-regional;
O setor secundário registou uma quebra significativa em termos de representatividade, passando
dos 50,3% registados em 2001, para os 40,4% contabilizados em 2011;
O setor primário perdeu expressividade no concelho, passando a representar apenas 3,5% da
população empregada em 2011, face aos 7,3% referentes ao ano de 2001.
0% 20% 40% 60% 80% 100%
2001
2011
2001
2011
2001
2011
Regiã
oN
ort
eS
ub-r
egiã
oC
ávado
Concelh
ode V
ilaV
erd
e
%
Setor Primário Setor Secundário Setor Terciário (social) Setor Terciário (económico)
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3.4 ATIVIDADES ECONÓMICAS
Quadro 7. Evolução do número de empresas, entre 2011 e 2016
Número de Empresas 2011 2012 2013 2014 2015 2016 Variação (2014-2016)
!
Região Norte 361159 348819 374475 386677 396653 405518 4,87 %
Sub-região Cávado 41078 39702 41023 41906 43125 44484 6,15 %
Amares 1602 1531 1564 1701 1783 1851 8,82 %
Barcelos 11827 11404 12064 12304 12502 12866 4,57 %
Braga 19060 18414 18621 18710 19428 20072 7,28 %
Esposende 3929 3799 3872 3992 4071 4211 5,49 %
Terras de Bouro 574 550 673 729 785 816 11,93 %
Vila Verde 4086 4004 4229 4470 4556 4668 4,43 %
Fonte: INE (2018).
O território concelhio assistiu a uma tendência de aumento do número de empresas entre os anos 2011 e 2016, com uma variação positiva de 4,43% a partir do ano
de 2014;
Não obstante a tendência crescente, o concelho apresentou, em termos evolutivos, o desempenho menos favorável, comparativamente com os restantes concelhos
da sub-região Cávado e com a região Norte.
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Gráfico 13. Variação do número de empresas, entre 2011 e 2016 (índice de base 100 em 2011)
Fonte: INE (2018).
!
A análise da variação do número de empresas a um horizonte temporal mais alargado permite
constatar uma tendência de quebra na transição entre os anos 2011 e 2012, a que seguiu um
aumento progressivo até ao ano de 2016;
A partir do ano de 2014 a tendência crescente atenua-se, justificando um desempenho menos
favorável desde então.
109,4114,2
40
60
80
100
120
140
160
2011 2012 2013 2014 2015 2016
%
Região Norte Sub-região Cávado Amares
Barcelos Braga Esposende
Terras de Bouro Vila Verde
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Gráfico 14. Pessoal ao serviço dos estabelecimentos por atividade económica no concelho de Vila Verde, entre 2011 e 2016
Fonte: INE (2018).
!
Em termos globais, é possível aferir um aumento do número total de pessoal ao serviço dos estabelecimentos no concelho de Vila Verde, traduzido por um acréscimo
de 1017 indivíduos entre 2011 e 2016;
As atividades económicas com maior expressividade no concelho de Vila Verde correspondem à “construção”, “indústrias transformadoras”, “comércio por grosso e a
retalho; reparação de veículos automóveis e motociclos”, “agricultura, produção animal, caça, floresta e pesca” e “alojamento, restauração e similares”, as quais
representam, em 2016, um total de 9.674 pessoas ao serviço. O conjunto das restantes atividades económicas contabiliza, em 2016, 2.597 pessoas ao serviço.
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
3500
4000
Agricultura,produção animal,caça, floresta e
pesca
Indústriastransformadoras
Construção Comércio por grossoe a retalho;
reparação deveículos automóveis
e motociclos
Alojamento,restauração e
similares
Outras atividadeseconómicas
Nº
2011 2012 2013 2014 2015 2016
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Quadro 8. Pessoal ao serviço dos estabelecimentos, entre 2011 e 2016
Pessoal ao serviço dos estabelecimentos
2011 2012 2013 2014 2015 2016 Variação
(2014-2016)
! Região Norte 1233550 1166635 1174453 1213857 1256184 1309039 7,84%
Sub-região Cávado 143349 135525 134455 141524 148169 156294 10,44%
Concelho de Vila Verde 11508 10755 10730 11293 11819 12271 8,66%
Fonte: INE (2018).
A partir do ano de 2014, registou-se uma variação positiva da proporção de pessoal ao serviço, traduzida por um créscimo de 8,66%, valor superior ao registado no
contexto regional (7,84%), mas inferior ao observado na sub-região Cávado (10,44%).
Quadro 9. Evolução do volume de negócios (euros), entre 2011 e 2016
Volume de Negócios (Euros)
2011 2012 2013 2014 2015 2016 Variação
(2014-2016)
! Região Norte 93 845 340 174 87 778 850 782 87 241 336 955 92 861 690 340 93 871 590 206 97 992 279 593 5,52%
Sub-região Cávado 10 141 224 094 9 237 002 915 9 199 918 346 10 161 601 651 9 665 616 223 10 380 707 124 2,16%
Concelho de Vila Verde 675 029 807 589 680 587 576 784 964 600 809 439 570 525 623 591 855 086 -1,49%
Fonte: INE (2018).
Contrariamente ao observado nas unidades territoriais onde se encontra inserido, o concelho assistiu, entre 2014 e 2016, a uma evolução desfavorável do volume de
negócios, registando uma quebra de 1,49%.
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Gráfico 15. Variação da proporção do volume de negócios, entre 2011 e 2016 (índice de base 100 em 2011)
Fonte: INE (2018).
!
Comparativamente com o desempenho médio observado na região Norte e na sub-região
Cávado, entre 2011 e 2016, foi no concelho de Vila Verde que se registou a evolução mais
desfavorável da proporção do volume de negócios;
Assumindo como referência o ano de 2011, a variação ocorrida desde então é sempre negativa,
de tal modo que em 2016, a proporção do volume de negócios no concelho de Vila Verde
apresenta uma quebra de 12,32% face ao primeiro ano em análise.
87,6889,00
0
20
40
60
80
100
120
2011 2012 2013 2014 2015 2016
%
Região Norte Sub-região Cávado Braga Vila Verde
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4 DINÂMICAS TERRITORIAIS
4.1 OCUPAÇÃO DO SOLO
Gráfico 16. Ocupação do Solo no concelho de Vila Verde (PDM) Gráfico 17. Ocupação do Solo no concelho de Vila Verde (REOT)
Fonte: COS 2010 (DGT, 2018).
Fonte: COS 2015 (DGT, 2018).
Sem alterações
A ocupação do solo no concelho de Vila Verde não regista alterações significativas no período em análise.
13,93
33,1252,61
0,35Territórios Artificializados
Áreas Agrícolas eAgroflorestais
Florestas e MeiosNaturais e Seminaturais
Corpos de Água
14,17
33,3252,16
0,36Territórios Artificializados
Áreas Agrícolas eAgroflorestais
Florestas e MeiosNaturais e Seminaturais
Corpos de Água
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Mapa 5. Uso e Ocupação do Solo no concelho de Vila Verde
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Gráfico 18. Áreas Agrícolas e Agroflorestais no concelho de Vila Verde (PDM)
Gráfico 19. Áreas Agrícolas e Agroflorestais no concelho de Vila Verde (REOT)
Fonte: COS 2010 (DGT, 2018).
Fonte: COS 2015 (DGT, 2018).
Sem alterações
A proporção das áreas agrícolas e agroflorestais no concelho de Vila Verde não regista alterações significativas no período em análise.
40,21
5,122,66
52,02
Cuturas Temporárias
Culturas Permanentes
Paisagens Permanentes
Áreas Agrícolas Heterogéneas
37,66
6,36
2,64
53,34
Culturas Temporárias
Culturas Permanentes
Pastagens Permanentes
Áreas Agrícolas Heterogéneas
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Mapa 6. Áreas Agrícolas e Agroflorestais no concelho de Vila Verde
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Gráfico 20. Florestas e Meios Naturais e Seminaturais do concelho de Vila Verde (PDM)
Gráfico 21. Florestas e Meios Naturais e Seminaturais do concelho de Vila Verde (REOT)
Fonte: COS 2010 (DGT, 2018).
Fonte: COS 2015 (DGT, 2018).
!
As alterações registadas na proporção de florestas e meios naturais e seminaturais no concelho de Vila Verde, no período em análise, decorreram de uma revisão da
classificação, resultante da alteração dos critérios de classificação da ocupação florestal. Com efeito, e ainda que se assuma as alterações ocorridas, as mesmas
consideram-se como tendo um efeito neutro sobre o concelho.
53,5135,62
10,87
Florestas
Florestas Abertas e VegetaçãoArbustiva e Herbácea
Zonas Descobertas e comPouca Vegetação
66,54
33,25
0,21
Florestas
Florestas Abertas e VegetaçãoArbustiva e Herbácea
Zonas Descobertas e comPouca Vegetação
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Mapa 7. Florestas e Meios Naturais e Seminaturais do concelho de Vila Verde
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Gráfico 22. Evolução da proporção de áreas agrícolas integradas em área de RAN, no concelho de Vila Verde
Fonte: COS 2010 (DGT, 2018); COS 2015 (DGT, 2018).
Sem alterações
A análise comparativa da proporção de áreas agrícolas integradas em área de RAN no concelho
de Vila Verde, no período em análise, evidencia a inexistência de alterações significativas.
54,15 54,06
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
2014 2018
%
Proporção de áreas agrícolas em área de RAN (%)
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4.2 VALORES TERRITORIAIS
4.2.1 REN
Mapa 8. Florestas e Meios Naturais e Seminaturais do concelho de Vila Verde
Figura 8. Evolução da área excluída da REN aquando da revisão do PDM
Sem alterações
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A evolução da área excluída da REN aquando do PDM até ao à data de elaboração do REOT,
permite constatar a existência de 1,7ha que não sofreram intervenção. Caso esta situação se
confirme à data da revisão do plano, deverá ser ponderada a sua reintegração.
4.2.2 Rede Natura 2000
Mapa 9. Rede Natura 2000 do concelho de Vila Verde
A rede natura 2000 do concelho de Vila Verde não regista alterações no período em análise.
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4.2.3 Património Edificado e Arqueológico
Figura 9. Evolução da identificação do Património arrolado no PDM de Vila Verde (2014) e listado no website da DGPC à data de elaboração do REOT (2018)
Fonte: Município de Vila Verde (2014); DGPC (2018)
Sem alterações
Ao nível do património edificado e arqueológico, em termos evolutivos, tendo por base a lista de
elementos patrimoniais arrolados no PDM e a disponibilizada em 2018 pela DGPC, observou-se
que o imóvel que se encontrava em vias de classificação (Torre e Casa de Gomariz), dispõe já
de projeto de decisão para classificação como monumento de interesse público (MIP) (Anúncio
n.º 86/2018, de 30 de abril de 2018).
O número de sítios arqueológicos inventariados como valores municipais a salvaguardar no
âmbito do PDM mantém-se no presente ano.
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4.3 RECURSOS GEOLÓGICOS E ENERGÉTICOS
4.3.1 Áreas de Concessões Mineiras
Mapa 10. Áreas de exploração de recursos geológicos (pedreiras) no concelho de Vila Verde
Quadro 10. Pedreiras ativas no município de Vila Verde em 2015
Pedreiras Ativas Nº Exploração Freguesia
Bouça da Cerca 4023 Granito Lanhas
Bouça do Menino 4664 Granito Cervães
Coutada de Santa Engrácia 4975 Granito Gême
Ilhô 4837 Granito Cervães
Papagaios 6760 Argila Comum Cabanelas
Penedos Altos 4637 Granito Turiz
Serra da Gatanha 6602 Granito Ornamental Cervães
Valões 6741 Granito Ornamental Valões
Fonte: DGEG (2018)
Em 2015, o território concelhio contava com a existência de um total de oito pedreiras ativas, das
quais cinco se destinavam à exploração de granito, duas de granito ornamental e uma de argila
comum.
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4.4 AGRICULTURA, PECUÁRIA E SILVICULTURA
4.4.1 RAN
Mapa 11. Reserva Agrícola Nacional, no concelho de Vila Verde
4.4.2 Áreas de Regadio
Quadro 11. Regadios tradicionais no concelho de Vila Verde (2015)
Regadios Tradicionais Área (ha) Beneficiários
Bacia Hidrográfica do Cávado 815 46
Bacia Hidrográfica do Lima 204 14
Total do concelho 1.019 60
Fonte: DGADR (2018)
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Quadro 12. Aproveitamentos hidroagrícolas, no concelho de Vila Verde (2015)
Aproveitamentos Hidroagrícolas Área (ha) Beneficiários
Sabariz - Cabanelas 381 611
Fonte: DGADR (2018)
No concelho de Vila Verde, em 2015, verificava-se a existência de dois regadios tradicionais, que
abarcavam uma área toral de 1.019ha e beneficiavam um total de 60 indivíduos;
No mesmo ano, o território contava com a existência de um aproveitamento hidroagrícola, com
uma área total de 361ha e 611 beneficiários.
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4.5 EDIFICADO
4.5.1 Edificação
Quadro 13. Evolução do número de edifícios, entre 2001 e 2011
Unidade Territorial Edifícios (N.º)
Variação (2001-2011) 2001 2011
Região Norte 1 100 329 1 209 911 9,96%
Sub-região Cávado 105 772 124 414 17,62%
Amares 7 110 8 452 18,87%
Barcelos 31 657 37 190 17,48%
Braga 32 668 38 892 19,05%
Esposende 12 935 15 089 16,65%
Terras de Bouro 4 379 4 654 6,28%
Vila Verde 17 023 20 137 18,29%
Fonte: INE (2018)
O concelho de Vila Verde regista um aumento significativo do número de edifícios no último
período intercensitário, traduzido por uma variação relativa de 18,29%. Esta variação é superior
à verificada no contexto regional e sub-regional.
Gráfico 23. Variação no número de edifícios, entre 2001 e 2011 (índice de base 100 em 2001)
Fonte: INE (2018)
90
95
100
105
110
115
120
125
2001 2011
%
Região Norte Sub-região Cávado Amares
Barcelos Braga Esposende
Terras de Bouro Vila Verde
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Comparativamente com os restantes concelhos da sub-região Cávado, Vila Verde apresenta um
desempenho assinalável no período intercensitário, sendo apenas superado pelos concelhos de
Amares e Braga.
Quadro 14. Freguesias do concelho de Vila Verde com maior e menor número de edifícios em 2011
Freguesia N.º de edifícios (2011) Variação (2001-2011)
União das freguesias de Ribeira do Neiva 2 037 9,63%
Vila Verde e Barbudo 1 878 25,2%
Vila de Prado 1 368 12,41%
Dossãos 206 19,1%
Atiães 209 19,4%
Fonte: INE (2018)
Em termos comparativos, ao nível das freguesias do concelho de Vila Verde, é na União das
freguesias de Ribeira do Neiva, em Vila Verde e Barbudo e em Vila de Prado que se registam os
maiores números de edifícios, no ano de 2011. Em acréscimo, estas freguesias assinalam uma
variação positiva no período intercensitário.
Em contrapartida, são as freguesias de Dossãos e Atiães que apresentam o menor número de
edifícios, ainda que registem um acréscimo entre 2001 e 2011.
Gráfico 24. Edifícios por época de construção, em 2011
Fonte: INE (2018)
0% 20% 40% 60% 80% 100%
Região Norte
Sub-região Cávado
Amares
Barcelos
Braga
Esposende
Terras de Bouro
Vila Verde
%
Antes de 1919
1919 - 1945
1946 - 1970
1971 - 1990
1991 - 2011
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Relativamente à proporção dos edifícios existentes por época de construção, no concelho de Vila
Verde predominam os edifícios construídos entre 1991 e 2011 (38,7%) e entre 1971 e 1990
(37,1%), tendência idêntica à observada na sub-região Cávado.
Na sub-região Norte, ainda que as duas épocas de construção referidas também prevaleçam, a
proporção de edifícios construídos antes de 1971 adquire maior representatividade.
Quadro 15. Freguesias do concelho de Vila Verde com maior e menor proporção de edifícios construídos entre 1991 e 2011
Freguesia Edifícios (%)
Moure 56,6%
Dossãos 53,4%
Aboim da Nóbrega e Gondomar 52,8%
Valdreu 13,9%
União das freguesias de Carreiras (São Miguel) e Carreiras (Santiago) 22,9%
Fonte: INE (2018)
É nas freguesias de Moure, Dossãos e Aboim da Nóbrega e Gondomar que se registam as
maiores proporções de edifícios construídos entre 1991 e 2011, face aos respetivos números
totais de edifícios;
As freguesias de Valdreu e União das freguesias de Carreiras (São Miguel) e Carreiras
(Santiago) apresentam as mais reduzidas percentagens de edifícios construídos nesta época.
Gráfico 25. Licenças de construção emitidas entre 2014 e 2017
Fonte: Câmara Municipal de Vila Verde (2018).
!
113
82
0
20
40
60
80
100
120
2014 2015 2016 2017
Nº
Licenças de construção
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O número de licenças de construção emitidas evidencia um aumento significativo entre 2014,
ano em que se contabilizaram 82 licenças, e o ano de 2017, em que se registaram 113 licenças.
Gráfico 26. Classificação do solo onde se localizam os licenciamentos, entre 2014 e 2017
Fonte: Câmara Municipal de Vila Verde (2018).
!
A grande maioria dos licenciamentos emitidos entre 2014 e 2017 localizaram-se em solo urbano /
urbanizado ou urbanizável, apresentando sempre proporções acima dos 90%;
No ano mais recente em análise, não foi emitido qualquer licenciamento localizado em solo rural.
Gráfico 27. Tipo de obra das licenças emitidas entre 2014 e 2017
Fonte: Câmara Municipal de Vila Verde (2018).
!
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
2014
2015
2016
2017
%
Urbano/ Urbanizado ou Urbanizável Rural
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
2014
2015
2016
2017
%
Habitação Familiar Outro
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A maior proporção das licenças emitidas entre 2014 e 2017 destinaram-se a obras do tipo
habitação familiar;
No ano de 2014, apenas 8,5% das licenças emitidas se destinaram a outros tipos de obras, valor
que subiu para 12,4% em 2017.
Gráfico 28. Destino da obra dos licenciamentos entre 2014 e 2017
Fonte: Câmara Municipal de Vila Verde (2018).
!
No que respeita ao destino da obra sujeita a licenciamento, assistiu-se a uma variação
assinalável no período entre 2014 e 2017, tendo as construções novas vindo a assumir
progressivamente uma maior preponderância;
Em 2014, 64,6% dos licenciamentos destinaram-se a construções novas e 35,4% a ampliações,
enquanto em 2017 se registaram proporções de 99,1% e 0,9%, respetivamente.
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
2014
2015
2016
2017
%
Construção nova Ampliação
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4.6 ALOJAMENTOS
4.6.1 Alojamentos
Gráfico 29. Evolução do número de alojamentos familiares clássicos, entre 2011 e 2017
Fonte: INE (2018).
!
O número de alojamentos familiares clássicos registou uma tendência de ligeiro aumento no
concelho de Vila Verde, traduzida por um acréscimo de 219 alojamentos entre 2014 e 2017;
O indicador para o território concelhio supera o valor médio da região Norte, mas fica aquém do
aferido na sub-região Cávado.
Gráfico 30. Variação dos alojamentos familiares clássicos, entre 2011 e 2017 (índice de base 100 em 2011)
Fonte: INE (2018).
!
23 385 23 604
0
10 000
20 000
30 000
40 000
50 000
60 000
70 000
80 000
90 000
2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Nº
Braga Vila Verde
Região Norte (média) Sub-região Cávado (média)
101,2
102,2
98,0
99,0
100,0
101,0
102,0
103,0
2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
%
Amares Barcelos Braga
Esposende Terras de Bouro Vila Verde
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Apesar do indicador concelhio se fixar abaixo da média sub-regional, a análise comparativa da
evolução registada nos diferentes concelhos, entre 2011 e 2017, demonstra que o território
apresentou um desempenho mais favorável do que a maioria dos concelhos, sendo apenas
superado por Braga.
A variação da proporção de alojamentos familiares clássicos é crescente em todos os concelhos
da sub-região Cávado, no período em análise.
Quadro 16. Freguesias do concelho de Vila Verde com maior e menor proporção de alojamentos familiares clássicos em 2011
Freguesia N.º de alojamentos (2011) Variação (2001-2011)
Vila Verde e Barbudo 3 585 40,42%
União das freguesias de Ribeira do Neiva 2 061 7,9%
Vila de Prado 1 933 14,24%
Dossãos 207 18,97%
Atiães 212 20,45%
Fonte: INE (2018)
No ano de 2011, as freguesias do concelho de Vila Verde que apresentam uma maior proporção
de alojamentos familiares clássicos correspondem a Vila Verde e Barbudo, União das freguesias
de Ribeira do Neiva e Vila de Prado, tendo as mesmas registado um acréscimo no período
intercensitário;
Em contrapartida, as freguesias de Dossãos e Atiães registam as menores proporções deste tipo
de alojamentos, apesar de assinalarem também um acréscimo, entre 2001 e 2011.
Quadro 17. Freguesias do município de Vila Verde com maior e menor densidade de alojamentos, em 2011
Freguesia Densidade de alojamentos
(2011)
Variação
(2001-2011)
Vila Verde e Barbudo 478,10 alojamentos/ km² 40,57%
Vila de Prado 351,76 alojamentos/ km² 14,45%
Loureira 273,37 alojamentos/ km² 25,59%
Valdreu 23,28 alojamentos/ km² 12,06%
União das freguesias de Oriz (Santa Marinha) e Oriz (São Miguel)
46,23 alojamentos/ km² -6,67%
Fonte: INE (2018)
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As freguesias do concelho de Vila Verde revelam realidades muito diferenciadas em termos de
densidade de alojamentos, no ano de 2011;
As freguesias com maior densidade de alojamentos correspondem a Vila Verde e Barbudo, Vila
de Prado e Loureira, enquanto as freguesias de Valdreu e União das freguesias de Oriz (Santa
Marinha) e Oriz (São Miguel) apresentam os menores números de alojamentos por unidade de
área.
Gráfico 31. Taxa de ocupação dos alojamentos, em 2001 e 2011
Fonte: INE (2018)
A taxa de ocupação dos alojamentos no território concelhio decresceu no último período
intercensitário, fixando-se abaixo dos valores médios referentes às unidades territoriais onde se
encontra inserido (contexto regional e sub-regional);
A taxa de ocupação dos alojamentos no concelho de Vila Verde é de 67,6% em 2011, superando
as observadas nos concelhos de Terras de Bouro (51,2%), Esposende (52,9%) e Amares
(64,3%), mas ficando abaixo das auferidas por Braga (75,7%) e Barcelos (80,3%).
Quadro 18. Freguesias do município de Vila Verde com maior e menor taxa de ocupação dos alojamentos
Freguesias Taxa de ocupação dos
alojamentos (2011) Variação (2001-2011)
Cabanelas 78% -2,3%
Lanhas 76% 5,7%
Valdreu 47% -23,3%
Aboim da Nóbrega e Gondomar 55% -8,9%
Fonte: INE (2018)
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
RegiãoNorte
(média)
Sub-regiãoCávado(média)
Amares Barcelos Braga Esposende Terras deBouro
Vila Verde
Taxa d
e o
cu
pa
ção
(%
)
2001 2011
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Em 2011, são as freguesias de Cabanelas e Lanhas que exibem as maiores taxas de ocupação
dos alojamentos, enquanto as freguesias de Aboim da Nóbrega e Gondomar e de Valdreu
registam as menores taxas ao nível concelhio.
Na freguesia de Valdreu mais de metade dos alojamentos encontravam-se desocupados à data
dos últimos censos.
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4.7 LICENCIAMENTOS AGRÍCOLAS, INDUSTRIAIS E TURÍSTICOS
Gráfico 32. Licenças emitidas para Agricultura, Indústria Transformadora e Estabelecimentos Hoteleiros e Turismo no Espaço Rural, no concelho de Vila Verde, entre 2011 e 2017
Fonte: Câmara Municipal de Vila Verde (2018).
Sem alterações
A evolução do número de licenças emitidas para fins relacionados com a Agricultura, Industria
Transformadora e Estabelecimentos Hoteleiros e Turismo no Espaço Rural, entre 2011 e 2017,
não apresenta uma tendência evolutiva muito definida, verificando-se oscilações inter-anuais
quer em termos quantitativos, quer de tipologia;
A partir do ano de 2014, todavia, observou-se uma propensão crescente, de tal modo que se
contabilizou a emissão de oito licenças em 2017, mais seis do que as registadas no ano de 2014.
0
2
4
6
8
10
12
2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Nº
Agricultura Industria Tranformadora Estabelecimentos Hoteleiros e TER
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Figura 10. Estabelecimentos turísticos localizados no município de Vila Verde, em 2018
Fonte: Turismo de Portugal (2018).
Em termos e estabelecimentos e valências turísticas, o território concelhio conta com a
existência, em 2018, de um total de 24 empreendimentos, 4 projetos de empreendimentos, 25
estabelecimentos e três agentes de animação turística.
Empreendimentos Turísticos (2018)
24 Empreendimentos
(destaca-se Vila de Prado com 4 empreendimentos)
10 Agroturismo
11 Casas de Campo
1 Hotel Rural
2 Hoteis
4 Projetos de Empreendimentos
Turísticos
(projetos de categoria de 3 a 5 estrelas)
3 Hoteis Rurais
1 Hotel
25 Estabelecimentos
(destacam-se Vila Verde e Barbudo e Lage com 4
estabelecimentos em cada freguesia)
23 Moradias
2 Hospedagens
3 Agentes de Animação
(localizadas em Oleiros, Vila Verde e Barbudo e
Lanhas)
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Figura 11. Indicadores de ocupação turística, no concelho de Vila Verde (2014)
Mapa 4. Indicadores de ocupação turística, no concelho de Vila Verde (2018)
Fonte: INE (2018)
Fonte: INE (2018)
!!
Os indicadores de ocupação turística no concelho de Vila Verde revelam uma evolução expressivamente crescente, entre 2014 e 2018, quer em termos de estada
média, número de dormidas, proveitos de aposento e taxa líquida de ocupação, demonstrando um desempenho bastante favorável deste setor.
2014
Estada média
1,8 noites
Dormidas
10.397
Proveitos de aposento
249 milhares de
euros
Taxa líquida de
Ocupação
21,5%
2017
Estada média
1,9 noites
Dormidas
17.070
Proveitos de aposento
880 milhares de
euros
Taxa líquida de
Ocupação
24,5%
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4.8 INFRAESTRUTURAS
Gráfico 33. Proporção de população servida por abastecimento de água, entre 2011 e 2016
Fonte: ERSAR (2018).
!
A proporção de população servida por abastecimento de água no território concelhio apresentou
uma evolução significativamente crescente no período em análise;
Em 2016 a proporção de população servida por abastecimento de água no concelho é de 95,1%,
face aos 74,7% registados no ano de 2014.
Gráfico 34. Consumo de água por habitante, entre 2011 e 2016
Fonte: PORDATA (2018).
Sem alteração
74,7
95,1
0,0
20,0
40,0
60,0
80,0
100,0
2011 2012 2013 2014 2015 2016
%
Vila Verde
27,3 29,4
0
10
20
30
40
50
60
70
2011 2012 2013 2014 2015 2016
(m3)
Região Norte Sub-região Cávado Amares
Barcelos Braga Esposende
Terras de Bouro Vila Verde
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A variação do consumo de água por habitante no concelho de Vila Verde, entre 2011 e 2016,
não se apresenta significativa;
O concelho regista consumos significativamente inferiores aos verificados nas unidades
territoriais em que se encontra inserido.
Gráfico 35. Proporção de água segura para consumo humano, entre 2011 e 2016
Fonte: INE (2018).
!
A proporção de água segura para consumo humano no concelho de Vila Verde evidencia uma
tendência significativamente crescente, no período em análise;
Entre 2014 e 2016 o desempenho deste indicador supera o observado no contexto regional e
sub-regional, de tal como que no último ano em análise o concelho regista um valor de 99,17%,
face aos 98,34% e aos 98,64% auferidos pela região Norte e pela sub-região Cávado,
respetivamente.
97,49
99,17
90
91
92
93
94
95
96
97
98
99
100
2011 2012 2013 2014 2015 2016
%
Região Norte Sub-região Cávado Vila Verde
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Gráfico 36. Proporção de população servida por sistema de drenagem de águas residuais, entre 2011 e 2016
Fonte: INE (2018).
Sem alteração
Para além da informação estatística disponibilizada pelo INE, foram considerados os
investimentos que o município tem em curso e em processo de adjudicação nas localidades de
Vila Verde, Barbudo, Turiz, Loureira, Soutelo, Vila de Prado, Cabanelas e Cervães, assim como
os projetos recentemente executados nas freguesias de Moure, Pico e Escariz S. Mamede,
Escariz S. Martinho e Parada de Gatim, valores que nos permitem estimar a taxa de população
servida para o final do ano de 2019 (ver gráfico seguinte).
Gráfico 37. Evolução prevista da proporção de população servida por sistema de drenagem de águas residuais, entre 2011 e 2019
Fonte: INE (2018); Município (2018).
!
29 31
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
2011 2012 2013 2014 2015 2016
%
Região Norte Sub-região Cávado Braga Vila Verde
55
29 31
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019
%
Vila Verde
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No período entre 2011 e 2016 o território concelhio regista um modesto incremento da proporção
de população servida por drenagem de águas residuais, perspetivando-se um aumento bastante
significativo até 2019, fruto dos investimentos que têm vindo a ser assegurados pelo município;
Em 2016 o concelho apresentava uma proporção de 31,0%, prevendo-se que em 2019 o valor
percentual se fixe nos 55,0%.
Gráfico 38. Resíduos produzidos por habitante, entre 2011 e 2016
Fonte: INE (2018).
!
No período em análise assiste-se a um progressivo acréscimo significativo da quantidade de
resíduos produzidos por habitante no território concelhio, passando dos 318kg contabilizados no
ano de 2014, para os 338kg no ano de 2016.
A quantidade de resíduos produzidos por habitante no concelho é, em todo o período,
significativamente inferior à contabilizada no contexto regional e sub-regional onde se insere;
Não obstante, a partir de 2014, o concelho regista o acréscimo mais significativo (mais 20kg por
habitante).
318
338
0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
500
2011 2012 2013 2014 2015 2016
kg
/ h
ab
itan
te
Região Norte Sub-região Cávado Braga Vila Verde
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4.9 EQUIPAMENTOS COLETIVOS
Quadro 19. Quadro comparativo relativo à evolução dos equipamentos coletivos entre os estudos de caracterização do PDM (2008) e a elaboração do REOT (2018)1
Equipamentos Tipologias Número
Alterações
!
2008 2018
Equipamentos de Saúde
Hospital da Misericórdia
Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados
Extensão de Saúde
Unidades de Saúde Personalizadas;
Unidade de Saúde;
Centro de Saúde
8 8 - Obras de
requalificação.
Equipamentos de Educação
Jardins de Infância
Centros Escolares
Escolas de 1º, 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico
Escola Secundária
Escola Profissional
73 45
- Reordenamento da rede escolar,
pautado por encerramentos e reconversões de equipamentos;
- Obras de requalificação.
Equipamentos de Apoio
Social
Centro de Valências Ocupacionais (APPACDM)
Associação Cultural e Musical
Casas do Povo
Centros Sociais e Paroquiais
Centro Social
ERPI (Lares)
ERPI (Lares Privados)
Santa Casa da Misericórdia
Patronato
22 26
- Novos equipamentos e
valências;
- Obras de requalificação.
Equipamentos Religiosos
Igrejas
Cemitérios 96 96
- Obras de requalificação
Fonte: Câmara Municipal de Vila Verde (2018); DGEstE (2018); Instituto da Segurança Social (2018)
No período em análise registam-se alterações significativas ao nível dos equipamentos coletivos
existentes no concelho de Vila Verde, tendo ocorrido um conjunto de obras de requalificação nos
equipamentos de saúde, de educação, apoio social e religiosos;
Os encerramentos registados nos equipamentos escolares decorrerão do reordenamento da
rede escolar, face à redução generalizada do número de alunos do concelho e à preferência pela
constituição de centros escolares, com percursos sequenciais articulados;
1 Foi tida em consideração a informação disponível no website da Câmara Municipal de Vila Verde.
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No que respeita ao apoio social, por sua vez, assiste-se a um incremento do número de
equipamentos e valências, acompanhando e respondendo à intensificação do fenómeno de
envelhecimento populacional verificado no concelho;
Para além da oferta pública, ao nível dos equipamentos de saúde, educação e apoio social,
merece também destaque a oferta de natureza privada.
4.9.1 Pessoal ao serviço e número de utentes
Gráfico 39. Número de enfermeiros por 1000 habitantes, entre 2011 e 20172
Fonte: INE (2018).
!
O número de enfermeiros por 1000 habitantes, no concelho de Vila Verde, registou um
decréscimo entre os anos de 2011 e 2017, a que não é alheiro o processo de alteração de
registo, promovido pela Ordem dos Enfermeiros junto dos respetivos associados, no ano de
2017;
A proporção referente ao concelho fixa-se claramente aquém da constatada ao nível regional e
sub-regional.
2 Em 2017, a Ordem dos Enfermeiros solicitou a todos os associados que procedessem à atualização da informação
sobre local de trabalho, de modo a evitar situações de informação em falta, substituída pelo local de residência para fins estatísticos. Deste procedimento de atualização resultaram diferenças relevantes no número de enfermeiros de alguns municípios e NUTS III em 2017 face ao ano anterior.
3,3 1,50
5
10
15
20
25
30
2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
N.º
Região Norte Sub-região Cávado Braga Vila Verde
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Gráfico 40. Número de médicos por 1000 habitantes entre 2011 e 2017
Fonte: INE (2018).
Sem alterações
O número de médicos por 1000 habitantes, no concelho de Vila Verde, não apresenta uma
variação significativa no período em análise;
A proporção registada no concelho mantém-se expressivamente abaixo da observada na região
Norte e na sub-região Cávado, tornando-se ainda mais premente quando comparada com a
determinada para o concelho de Braga;
Em 2017 o território conta com uma proporção de 1,4 médicos por 1000 habitantes, face aos 4,6
referentes à sub-região Cávado.
Gráfico 41. Evolução do número de alunos nos estabelecimentos escolares do concelho de Vila Verde, entre o ano letivo 2010/11 e 2016/17
Fonte: INE (2018).
!
1,2 1,4
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
N.º
Região Norte Sub-região Cávado Braga Vila Verde
0
500
1000
1500
2000
2500
2010/11 2011/12 2012/13 2013/14 2014/15 2015/16 2016/17
Nº
Pré-Escolar 1º Ciclo 2º Ciclo 3º Ciclo Ensino Secundário
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O número total de alunos com frequência nos estabelecimentos escolares do concelho de Vila
Verde apresentou uma tendência geral decrescente entre os anos letivos 2010/2011 e
2016/2017;
Registou-se uma quebra total de 1620 alunos no período em análise, particularmente expressiva
entre os anos letivos 2010/2011 e 2013/2014;
Desde o ano letivo 2013/2014 contabiliza-se uma perda de 94 alunos.
Gráfico 42. Evolução do número de estabelecimentos escolares no concelho de Vila Verde, entre os anos letivos 2010/11 e 2016/173
Fonte: INE (2018); Município de Vila Verde (2018).
!
O concelho assistiu a uma tendência geral de redução do número de estabelecimentos
escolares, entre os anos letivos 2010/11 e 2018/19;
A tendência verificada decorrerá quer da redução generalizada do número de alunos no
concelho nos últimos anos, quer do reordenamento da rede escolar local, principalmente ao nível
da educação pré-escolar e 1.º ciclo do ensino básico, privilegiando a constituição de centros
escolares, com percursos sequenciais articulados.
3 Os dados referentes ao ano letivo de 2018/2019 foram disponibilizados pelo Município de Vila Verde, enquanto os
restantes têm por base a informação disponibilizada pelo INE. Na ausência de dados referentes ao ano letivo 2017/2018 consideraram-se os correspondentes ao ano imediatamente transato (2016/2017).
56
45
0
10
20
30
40
50
60
70
80
2010/11 2011/12 2012/13 2013/14 2014/15 2015/16 2016/17 2017/18 2018/19
N.º
Total Total Ensino Público Total Ensino Privado
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4.10 TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES
4.10.1 Rede Rodoviária
Mapa 12. Rede Viária à data da publicação do PDM (2014)
A rede viária do concelho de Vila Verde não regista alterações no período em análise.
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4.10.2 Transportes Públicos
Figura 12. Variação do número de empresas de transporte de passageiros que operam no concelho de Vila Verde, entre os estudos de caracterização do PDM (2008) e a elaboração do REOT (2018)
!
O número de empresas operadoras de transportes públicos no concelho de vila Verde
apresentou uma tendência crescente no período em análise, aumentando de 8 em 2014 para 9
em 2018.
MUNICÍPIO DE VILA VERDE RELATÓRIO SOBRE O ESTADO DO ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO
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5 GESTÃO DE RISCOS E INCIDÊNCIAS AMBIENTAIS
Compreender os riscos que afetam o território concelhio apresenta-se de elevada importância, assim
como compreender qual a sua localização, o seu alcance e os seus efeitos, de modo a que se consiga
compreender se o concelho os tem em consideração nos seus planos municipais ou se a sua
identificação foi posterior à elaboração dos mesmos não se encontrando ainda enquadrados.
Em Vila Verde, a abordagem ao risco no contexto do planeamento municipal tem evoluído
significativamente nos últimos anos, em consequência do próprio progresso do conhecimento científico
nesta temática e do contexto de alterações climáticas com que nos deparamos (Figura 13).
Figura 13. Evolução da abordagem ao risco no contexto do planeamento municipal
No atual contexto, o planeamento municipal deve reger-se pelas orientações e recomendações europeias
e nacionais que têm vindo a ser emanadas, em termos de opções de adaptação e autoproteção, no
sentido de fazer face aos riscos potencialmente agravados pelas alterações climáticas.
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6 TENDÊNCIAS VERIFICADAS
Em suma, em termos de tendências verificadas no concelho de Vila Verde, importa referir o seguinte:
Regista-se um ligeiro decréscimo populacional no período analisado;
A estrutura etária da população revela uma tendência de envelhecimento, uma vez que a
população jovem tem vindo a perder representatividade em prol da população idosa (índice de
juventude apresenta um decréscimo ao longo dos últimos anos e o índice de envelhecimento um
aumento significativo);
A taxa bruta de natalidade regista uma tendência decrescente, demonstrando a diminuição
dos nascimentos e comprovando a perda de representatividade da população mais jovem,
associada à tendência de envelhecimento populacional;
A taxa bruta de mortalidade apresentou um ligeiro decréscimo no período analisado,
impulsionado pela melhoria ao nível de cuidados de saúde prestados;
O concelho apresenta a segunda maior taxa de analfabetismo, no contexto sub-regional,
superando os valores observados nas unidades territoriais onde se insere;
O território concelhio assiste a uma melhoria significativa dos níveis de qualificação da
população residente, constatando-se que a população sem qualquer grau de escolaridade e com
o 1º e 2º Ciclos do Ensino Básico registou um decréscimo, enquanto a população com o 3º Ciclo,
com o Ensino Secundário e com o Ensino Superior registaram um aumento considerável;
Ainda que se tenha assistido a um expressivo incremento da proporção de residentes com graus
de escolaridade mais elevados no concelho, os valores percentuais permanecem aquém dos
observados no contexto regional e sub-regional.
O ganho médio mensal (euros) da população aumentou ao longo dos últimos anos,
apresentando-se, contudo, inferior ao registado na região Norte e na sub-região Cávado;
A evolução do número de desempregados denota uma tendência expressivamente
decrescente,
O número de beneficiários do Rendimento Social de Inserção apresentou um aumento,
tendo o mesmo decorrido de uma mudança de critérios na atribuição de benefícios e não de um
incremento da pobreza em território concelhio;
O número de Pensionistas da Segurança Social exibiu uma tendência decrescente.
O concelho apresenta uma evolução favorável da proporção de população ativa no período
intercensitário, continuando, todavia, a apresentar taxas de atividade inferiores às observadas
na região Norte e na sub-região Cávado.
O setor secundário e o setor terciário destacam-se no que concerne ao número de
empregados, tendo o setor primário perdido expressividade.
O território concelhio regista uma tendência de aumento do número de empresas entre os
anos 2011 e 2016;
Observa-se um aumento generalizado do número total de pessoal ao serviço dos
estabelecimentos no concelho.
As atividades económicas com maior expressividade no concelho de Vila Verde
correspondem à “construção”, “indústrias transformadoras”, “comércio por grosso e a retalho;
reparação de veículos automóveis e motociclos”, “agricultura, produção animal, caça, floresta e
pesca” e “alojamento, restauração e similares”.
MUNICÍPIO DE VILA VERDE RELATÓRIO SOBRE O ESTADO DO ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO
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Comparativamente com o desempenho médio observado na região Norte e na sub-região
Cávado, o concelho registou a evolução mais desfavorável da proporção do volume de
negócios;
Na revisão do PDM de Vila Verde excluiu-se 7,49ha de área de REN, tendo-se constado que, no
ano de 2017, cerca de 1,7ha ainda não tinham sofrido intervenção;
Quanto ao património classificado, ao imóvel que se encontrava em vias de classificação em
2014 foi concedido um projeto de decisão para classificação como monumento de interesse
público (MIP). Quanto aos sítios arqueológicos inventariados como valores municipais a
salvaguardar, não se assinalam alterações;
O concelho de Vila Verde regista um aumento significativo do número de edifícios no último
período intercensitário, superando a variação verificada no contexto regional e sub-regional;
O número de licenças de construção tem aumentado ao longo dos anos, demonstrando a
existência de investimento no concelho, com destaque para as licenças para uso habitacional,
em construções novas;
A grande maioria dos licenciamentos emitidos nos últimos anos localizaram-se em solo urbano
/ urbanizado ou urbanizável;
A taxa de ocupação dos alojamentos no território concelhio decresceu no último período
intercensitário, fixando-se abaixo dos valores médios referentes às unidades territoriais onde
se encontra inserido (contexto regional e sub-regional);
Os indicadores de ocupação turística no concelho revelam uma evolução expressivamente
crescente, quer em termos de estada média, número de dormidas, proveitos de aposento e taxa
líquida de ocupação, demonstrando um desempenho bastante favorável deste setor;
Nas infraestruturas, a proporção de população servida por abastecimento de água tem
vindo a aumentar, assim como a população servida por drenagem de águas residuais,
tendo vindo a ser realizado um investimento significativo do Município nesse sentido;
O consumo de água por habitante é tendencialmente inferior aos dos restantes concelhos da
sub-região Cávado;
As empresas operadoras de transportes públicos no concelho aumentaram de 8 em 2014
para 9 em 2018;
O número e distribuição dos equipamentos no concelho de Vila Verde, permitem que se alcance
uma relativa equidade territorial, uma vez que a sua concentração se distribui ao longo de
diversos aglomerados que assumem uma posição de centralidade;
Constatou-se o esforço realizado na requalificação de diversos equipamentos (de saúde,
educação, administrativos, entre outros), com o intuito de providenciar um serviço de melhor
qualidade para os utentes / clientes;
Aferiu-se uma redução do número de equipamentos escolares nos últimos anos, associada ao
reordenamento da rede escolar, fruto da quebra do número de alunos e da preferência pela
constituição de centros escolares, com percursos sequenciais articulados;
A proporção de pessoal ao serviço nos equipamentos de saúde (enfermeiros e médicos),
face à população residente no concelho, é inferior à registada no contexto regional e sub-
regional;
O número de alunos nos diferentes níveis de edução e ensino tem vindo a assinalar uma
tendência decrescente no período analisado;
MUNICÍPIO DE VILA VERDE RELATÓRIO SOBRE O ESTADO DO ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO
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No período observado foram identificados um conjunto de desafios com a identificação de riscos
em planos específicos que ainda carecem de ter o devido tratamento em sede dos IGT em vigor.
MUNICÍPIO DE VILA VERDE RELATÓRIO SOBRE O ESTADO DO ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO
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7 EXECUÇÃO DO PDM
7.1 AVALIAÇÃO DO PROGRAMA DE EXECUÇÃO
Tendo subjacentes os objetivos do PDM, já apresentados no presente documento, o Programa de
Execução em vigor, elenca diversas ações setoriais, respetiva calendarização e meios de financiamento.
As ações materializadas no Programa de Execução resultaram de um conjunto de evidências, critérios e
fatores que, à data da sua elaboração, correspondiam às necessidades existentes e à estratégia que se
pretendia para o concelho. Todavia, no decurso do período de vigência deste plano, ocorreram
naturalmente progressos, mudanças e uma natural evolução a diversos níveis, os quais, no seu conjunto,
se traduziram em alterações relativamente às necessidades e prioridades sentidas.
Considerando o exposto, no Quadro 20 apresentam-se as medidas e ações estabelecidas no Programa
de Execução, bem como a respetiva avaliação em termos de concretização. Tal como é possível verificar,
das 25 intervenções municipais previstas, 15 foram concretizadas.
Quadro 20. Medidas e Ações estabelecidas no Programa de Execução 4
Medidas e Ações Realizado / em
realização Não Realizado
Centro Escolares
Centro Escolar do Prado
Centro Escolar de Soutelo
Centro Escolar de Lage
Centro Escolar de Moure
Cetro Escolar de Turiz
Centro Escolar de Cervães
Desportivos
Pavilhão do Vade
Pavilhão de Cervães
Pavilhão Multiusos de Vila Verde
Cemitério Cemitério de Carreiras Santiago
Parques Empresariais
Parque de Gême
Parque de Oleiros
Parque de Arcozelo
Parque de Ribeira do Neiva
Park I9
Infraestruturas
Sistema de abastecimento de água
Sistema de Saneamento
ETAR Intermunicipal Homem-Cávado
4 Foi tida em consideração a informação disponível no website da Câmara Municipal de Vila Verde.
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Medidas e Ações Realizado / em
realização Não Realizado
Acessos Rodoviários
Variante EN 101
Variante ER 205
Via Homem-Lima
Ponte de Prado
Ponte de Cabanelas
Caminhos Agrícolas
Cultural Casa do Conhecimento
Fonte: Câmara Municipal de Vila Verde (2018).
Tendo em conta as dinâmicas e necessidades registadas ao longo do período de vigência do PDM, há a
registar um conjunto de outros projetos / ações setoriais, não programadas, que ocorreram no concelho
de Vila Verde (Figura 14).
Figura 14. Outros projetos / ações setoriais que ocorreram desde 2014, no concelho de Vila Verde 5
Fonte: Câmara Municipal de Vila Verde (2018).
5 Foi tida em consideração a informação disponível no website da Câmara Municipal de Vila Verde
Projetos /
Ações a
destacar
Início do projeto da
Adega Cultural Requalificação
de Centros de Saúde
Requalificação e
modernização de Escolas
Inauguração do Parque
Desportivo da Ribeira do
Neiva
Inauguração do Posto
Territorial da GNR
Expansão e reconfiguraçã
o da rede pedonal a
norte da sede concelhia
Ciclovia Urbana e
Sistema de Bicicletas
Partilhadas
Melhoria no serviço de
fornecimento de eletricidade
Inauguração da Biblioteca
Pública Municipal em Vila de Prado
Inauguração do Centro de
Artes e Espetáculos
Inauguração/ requalificação
de casas mortuárias e de adros de
Igrejas
Inauguração do abrigo de animais de Vila Verde
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7.2 AVALIAÇÃO DA EXECUÇÃO DAS UOPG
A 1ª Revisão do PDM de Vila Verde estabeleceu um conjunto de 15 Unidades Operativas de
Planeamento e de Gestão (UOPG), distribuídas pelo território concelhio (Figura 15).
Figura 15. Avaliação da concretização das UOPG delineadas no PDM de Vila Verde
A análise da concretização das referidas UOPG permitiu constatar que nenhuma das 15 foi concretizada.
15
Unidades Operativas de Planeamento e Gestão
2014
0
Concretizadas
2018
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8 ANÁLISE SWOT
Pontos Fortes Pontos Fracos
Inte
rna
Existência de três polos de elevada relevância no concelho (UF de Vila Verde e Barbudo, Vila de Prado e UF de Ribeira de Neiva), onde se concentra população, equipamentos e serviços e atividades;
Decréscimo da taxa de mortalidade;
Melhoria significativa dos níveis de qualificação da população residente;
Decréscimo expressivo do número de desempregados;
Decréscimo do número de pensionistas da segurança social;
Evolução favorável da proporção de população ativa nos últimos anos;
Elevado número de empregados e estabelecimentos no setor secundário e o setor terciário;
Aumento generalizado do número total de pessoal ao serviço dos estabelecimentos no concelho;
Dotação de uma área de regadio tradicional e um aproveitamento hidroagrícola, que se apresentam como uma mais-valia para a instalação de população agrícola;
Aumento significativo do número de edifícios, superando a variação verificada no contexto regional e sub-regional;
Aumento do número de licenças de construção nos últimos anos, demonstrando a existência de investimento no concelho, com destaque para as licenças para uso habitacional, em construções novas;
Relativa equidade territorial no número e distribuição dos equipamentos das mais diversas valências no concelho, permitindo que diversos aglomerados assumam uma posição de centralidade;
Investimento crescente da autarquia em prol do aumento do nível de infraestruturação no território;
Evolução notável dos indicadores de ocupação turística no concelho, demonstrando um desempenho bastante favorável e afirmando o potencial deste setor;
Esforço de modernização / requalificação dos equipamentos coletivos.
Progressiva perda populacional, particularmente no setor norte do território concelhio;
Elevada taxa de analfabetismo, quando observada no contexto sub-regional;
Intensificação da tendência de envelhecimento populacional;
Decréscimo da taxa de natalidade;
Proporção de residentes com graus de escolaridade mais elevados mantém-se aquém das observadas no contexto regional e sub-regional;
Ganho médio mensal da população inferior ao registado no contexto regional e sub-regional;
Taxa de desemprego do género feminino superior à do género masculino, evidenciando a existência de desigualdade de género perante o mercado de trabalho;
Taxa de atividade inferior à observada no contexto regional e sub-regional;
Evolução desfavorável da proporção do volume de negócios;
Taxa de ocupação dos alojamentos no território concelhio decrescente, fixando-se abaixo dos valores médios regionais e sub-regionais;
Baixo nível de infraestruturação comparativamente com a média verificada no contexto regional e sub-regional;
Proporção de pessoal ao serviço nos equipamentos de saúde (enfermeiros e médicos) inferiores aos valores registados no contexto regional e sub-regional.
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Oportunidades Ameaças
Ex
tern
a
Proximidade a importantes polos de desenvolvimento - Braga e Barcelos;
Crescente aposta nacional e regional do setor do turismo;
Desenvolvimento de ações com vista à gestão e animação turística do concelho;
Potencial de criação de novas empresas / atividades relacionadas com o setor agrícola e florestal;
Existência de oportunidades de financiamento, como é exemplo o atual Quadro de Apoio Comunitário, que podem assumir o papel de motores de desenvolvimento do concelho através de investimentos em áreas estratégicas;
Possibilidade de articulação de políticas e estratégias e de estabelecimento de sinergias ao nível da CIM Cávado;
Aposta em atividades de desenvolvimento e inovação, enquanto oportunidades de atração de empresas e consequente geração de emprego;
Possibilidade de reconversão de alguns equipamentos inativos, fruto do encerramento de equipamentos escolares.
Elevada centralidade da cidade de Braga, enquanto polo de atratividade e fixação de população e de empresas;
Desequilíbrios na dotação de investimento, com eventuais repercussões na coesão territorial;
Tendência nacional de emigração de recursos humanos jovens habilitados para o estrangeiro;
Potencial de aumento da vulnerabilidade e agravamento dos riscos em contexto de alterações climáticas;
Risco de perda de produção / funcionalidade de infraestruturas, relacionados com fenómenos meteorológicos extremos, a par com o reduzido e incerto rendimento, constituem ameaças à atração de população ao setor agrícola.
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9 DESAFIOS PARA FUTURAS REVISÕES DOS PMOT
No sentido de identificarmos desafios para futuras revisões dos Planos Municipais de Ordenamento do
Território do concelho de Vila Verde, importa ter presente os principais objetivos associados a estes
instrumentos de planeamento territorial, dos quais destacamos os seguintes:
Relação com programas regionais e nacionais;
Estratégia de desenvolvimento local;
Políticas setoriais;
Gestão e programação do território;
Valorização e qualidade ambiental;
Integridade paisagística e preservação do património;
Critérios e opções para localização de infraestruturas e equipamentos (serviços e funções);
Localização e distribuição das atividades económicas.
Considerando tais objetivos, devemos, em função da leitura e observação crítica dos resultados
apresentados no presente estudo, considerar a hipótese de atuar (desde o nível estratégico ao
operacional) no sentido de responder às seguintes questões nucleares:
Como contrariar ou amenizar a perda de população no norte do território concelhio?
Como reforçar a resposta para as novas realidades associadas ao envelhecimento da população
e à necessidade de promoção da natalidade?
Como promover a qualificação da população e aumentar a proporção de população com níveis
de instrução elevados (ensino superior)?
Como garantir o reforço da promoção da criação de emprego, em particular qualificado e melhor
remunerado?
Como tornar o concelho mais atrativo para famílias jovens e quadros qualificados?
Como tornar o concelho mais competitivo em comparação com polos de atratividade,
nomeadamente Braga?
Como potenciar os diferentes polos existentes no concelho, enquanto centralidades que
contribuem para a equidade territorial?
Como responder estrategicamente para responder ao baixo índice de ocupação de alojamentos
familiares, com a necessária reflexão das políticas de uso e ocupação do solo?
Como continuar a potenciar e maximizar as atividades associadas ao setor primário, enquanto
resposta para áreas de baixa densidade?
Como continuar a potenciar a vocação turística do concelho?
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10 BIBLIOGRAFIA
APA, Agência Portuguesa do Ambiente, disponível em: https://www.apambiente.pt/ (acedido a 10 de
outubro de 2018).
Aviso nº 9478/2016, de 29 de julho, publicado em Diário da Republica, 2ª série, nº 145, de 29 de julho de
2016, onde é aprovada a delimitação da Área de Reabilitação Urbana de Portela do Vade.
Aviso nº 9479/2016, de 29 de julho, publicado em Diário da Republica, 2ª série, nº 145, de 29 de julho de
2016, onde é aprovada a delimitação da Área de Reabilitação Urbana da Vila de Pico de Regalados.
Aviso nº 9480/2016, de 29 de julho, publicado em Diário da Republica, 2ª série, nº 145, de 29 de julho de
2016, onde é aprovada a delimitação da Área de Reabilitação Urbana do Centro Urbano de Vila Verde.
Aviso nº 9481/2016, de 29 de julho, publicado em Diário da Republica, 2ª série, nº 145, de 29 de julho de
2016, onde é aprovada a delimitação da Área de Reabilitação Urbana de Ribeira do Neiva.
Aviso nº 9482/2016, de 29 de julho, publicado em Diário da Republica, 2ª série, nº 145, de 29 de julho de
2016, onde é aprovada a delimitação da Área de Reabilitação Urbana da Vila de Prado.
Aviso nº 9530/2016, de 29 de julho, publicado em Diário da Republica, 2ª série, nº 146, de 1 de agosto de
2016, onde é aprovada a delimitação da Área de Reabilitação Urbana de Moure.
Aviso nº 12954/2014, de 19 de novembro, publicado em Diário da Republica nº 59/2018, série II, de 23 de
março de 2018, onde é aprovada a 1ª Revisão do PDM de Vila Verde.
Câmara Municipal de Vila Verde, disponível em: http://www.cm-vilaverde.pt/ (acedido a 10 de outubro de
2018).
Carta de Uso e Ocupação do Solo de Portugal Continental 2015 e 2010, Direção-Geral do Território,
2018.
Comunidade Intermunicipal - CIM Cávado, disponível em: https://www.cimcavado.pt/ (acedido a 10 de
outubro de 2018).
Declaração de Retificação nº22-B/2016, de 18 de novembro, publicado no Diário da Republica nº
222/2016, 1º Suplemento, série I, de 18 de novembro, que retifica a Resolução do Conselho de Ministros
nº 52/2016, de 20 de setembro, onde aprova os Planos de Gestão das Regiões Hidrográficas do Minho e
Lima e do Cávado, Ave e Leça.
Decreto-Lei nº 76/2016, de 9 de novembro, publicado no Diário da Republica nº 215/2016, série I, de 9 de
novembro de 2009, onde aprova o Plano Nacional da Água.
Decreto-Lei nº 182/2003, de 16 de agosto, publicado em Diário da Republica nº 188/2003, série I-A, de 16
de agosto de 2003, onde altera o Plano Rodoviário Nacional definido pelo Decreto-Lei nº 222/98, de 17 de
julho.
Decreto Regulamentar nº 17/2007, de 28 de março, publicado no Diário da República, 1ª série, nº62, de
28 de março de 2007, que aprova o Plano Regional de Ordenamento Florestal do Baixo Minho.
"Delimitação da Área de Reabilitação Urbana de Moure" (2016), Câmara Municipal de Vila Verde.
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"Delimitação da Área de Reabilitação Urbana de Portela do Vade" (2016), Câmara Municipal de Vila
Verde.
"Delimitação da Área de Reabilitação Urbana de Ribeira do Neiva" (2016), Câmara Municipal de Vila
Verde.
"Delimitação da Área de Reabilitação Urbana da Vila de Pico de Regalados" (2016), Câmara Municipal de
Vila Verde.
"Delimitação da Área de Reabilitação Urbana da Vila de Prado" (2016), Câmara Municipal de Vila Verde.
"Delimitação da Área de Reabilitação Urbana do Centro Urbano de Vila Verde" (2016), Câmara Municipal
de Vila Verde.
"Delimitação da Reserva Ecológica Nacional - Memória Descritiva e Justificativa - da Revisão do Plano
Diretor Municipal de Vila Verde" (2014), Câmara Municipal de Vila Verde.
Direção-Geral de Energia e Geologia, disponível em: http://www.dgeg.gov.pt/ (acedido a 12 de outubro de
2018).
Direção-Geral do Património Cultural, disponível em: http://www.patrimoniocultural.gov.pt/pt/ (acedido a 12
de outubro de 2018).
"Estudos de Caracterização da Revisão do Plano Diretor Municipal de Vila Verde" (s/d), Câmara Municipal
de Vila Verde.
"Grandes Opções do Plano e Orçamento 2013/2016" (2012), Câmara Municipal de Vila Verde, disponível
em: http://www.cm-vilaverde.pt/documents/21484/35303/2013+-
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(Acedido a 19 de outubro de 2018).
"Grandes Opções do Plano e Orçamento 2017/2020" (s/d), Câmara Municipal de Vila Verde, disponível
em: http://www.cm-vilaverde.pt/documents/21484/0/2017+-
+Grandes+Op%C3%A7%C3%B5es+do+Plano/67d2041f-09d6-40fa-a8c6-6eb4ad46240f?version=1.0
(Acedido a 19 de outubro de 2018).
Instituto de Conservação da Natureza e Biodiversidade, 2018, disponível em: https://www.icnf.pt/ (acedido
a 12 de outubro de 2018).
Instituto do Emprego e Formação Profissional, 2018, disponível em: https://www.iefp.pt/ (acedido a 12 de
outubro de 2018).
Instituto Nacional de Estatística, Base de Dados, 2018, disponível em: https://www.ine.pt/ (acedido entre
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"Plano de Ação de Mobilidade Urbana Sustentável na Comunidade Intermunicipal do Cávado" (2016),
Comunidade Intermunicipal do Cávado.
"Plano de Ação de Regeneração Urbana de Vila Verde" (2016), Câmara Municipal de Vila Verde.
"Plano de Gestão da Região Hidrográfica do Cávado, Ave e Leça (RH2) - Relatório Base - Parte 6
Programa de Medidas" (2016), Agência Portuguesa do Ambiente.
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"Plano Municipal da Defesa da Floresta Contra Incêndios 2016-2020 - Caderno I, Diagnóstico" (2013),
Câmara Municipal de Vila Verde.
"Plano Municipal de Emergência de Proteção Civil de Vila Verde " (2016), Câmara Municipal de Vila
Verde.
PORDATA, Base de Dados Portugal Contemporâneo, 2018, disponível em: https://www.pordata.pt/
(acedido a 10 de outubro de 2018).
"Programa das Ciclovias Intraurbanas do Cávado - Rede de Corredores Cicláveis de Vila Verde" (2014),
Comunidade Intermunicipal do Cávado.
"Programa de Execução da Revisão do Plano Diretor Municipal de Vila Verde" (2012), Câmara Municipal
de Vila Verde.
Resolução do Conselho de Ministros nº 152/2004, de 2 de novembro, publicado no Diário da República nº
257/2004, série I-B, de 2 de novembro de 2004, onde ratifica o Plano de Pormenor para a Avenida
Professor Machado Vilela e área envolvente.
Retificação nº 103-A/2007, de 2 de novembro, publicada no Diário da Republica nº 211/2007, 1º
Suplemento, série I, de 2 de novembro de 2007, que retifica a Lei nº 58/2007, de 4 de setembro, onde é
aprovado o Programa Nacional da Política do Ordenamento do Território.
Sistema Nacional de Informação de Recursos Hídricos, https://snirh.apambiente.pt/ (acedido a 12 de
outubro de 2018).
Sistemas de Informação Geográfica de Turismo, disponível em: https://sigtur.turismodeportugal.pt/
(acedido a 10 de outubro de 2018).
Turismo de Portugal, disponível em: http://www.turismodeportugal.pt/pt/Paginas/homepage.aspx (acedido
a 10 de outubro de 2018).
XIV e XV Recenseamentos Gerais da População e da Habitação, Instituto Nacional de Estatística, 2018.
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