Representações sociais de “ riscos no trabalho” por · (JODELET, 2005; MOSCOVICI, 2003)....

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Representações sociais de “ riscos no trabalho” por

alunos dos cursos de Segurança do Trabalho, Edificações

e Eletrotécnica

Eliane A.N. Chagas Rita C. P. Lima Linha de pesquisa: RSPE

INTRODUÇÃO

OBJETIVOS

• Investigar representações sociais de “Riscos

no Trabalho” por alunos do 1º período e do

último período dos cursos de Segurança do

trabalho, Edificações e Eletrotécnica.

• Verificar as matrizes curriculares do curso de

Segurança do Trabalho, Edificações e

Eletrotécnica das instituições pesquisadas;

• Investigar a relação entre os conhecimentos

aprendidos pelos estudantes dos cursos e

suas práticas no trabalho;

• Verificar as expectativas dos alunos em

relação à inserção no mercado de trabalho;

• Contrastar representações sociais de “ Riscos

no Trabalho” elaboradas pelos alunos nos três

cursos nos períodos citados.

A pesquisa se fundamentará em estudos sobre

“riscos” ( AEROSA, 2003; BECK, 2010;

WILDE, 2005; SUNSTEIN, 2002) e na teoria

moscoviciana das representações sociais

(JODELET, 2005; MOSCOVICI, 2003).

REFERÊNCIAS

AREOSA, João (2003), “Riscos e acidentes de trabalho: inevitável fatalidade ou

gestão negligente?”, Sociedade e Trabalho, 19/20, 31-44.

BARDIN, Laurence. Análise de Conteúdo. Lisboa: Edições Setenta, 1994

BECK, U. Sociedade de Risco: Rumo a uma outra modernidade. Editora 34, 2010.

JODELET, D. Experiência e Representações Sociais. In: MENIN, M.S. S; SHIMZU,

A.M(Org.) Experiência e Representação Social: questões teóricas e metodológicas.

São Paulo: Casa do Psicólogo, p. 23-56, 2005.

MOSCOVICI, S. Representações sociais: investigações em psicologia social, 5.ed.

Petrópolis: Vozes, 2003.

SUNSTEIN, Cass R. Risk and reason: safety, law and the environment. Published by

the press syndicate of the University of Cambridge, 2002.

WILDE. Gerald J.S. O Limite Aceitável de Risco: uma nova Psicologia de Segurança

e de Saúde: o que funciona? O que não funciona? E por quê? São Paulo: Casa do

Psicólogo, 2005.

METODOLOGIA

A pesquisa será desenvolvida em duas instituições do Rio de Janeiro, uma estadual e

outra federal, que ofertam cursos técnicos de nível médio nas áreas de Segurança do

Trabalho, Edificações e Eletrotécnica.

Os sujeitos serão as turmas do primeiro e do ultimo ano dos três cursos. Eles

responderão a um questionário com foco no modo como avaliam situações de riscos

no trabalho.Serão também realizadas entrevistas semidirigidas, elaboradas em forma

de dilemas envolvendo situações de riscos no trabalho.

Os dados dos questionários serão tratados estatisticamente e as entrevitas analisadas

com base na análise de conteúdo temática (BARDIN, 1994).

Com fundamentação na análise desse material serão investigados os processos de

objetivação e de ancoragem na perspectiva moscoviciana, buscando-se o modelo

figurativo da representação social de “riscos no trabalho” para os grupos participantes

do estudo.

REFERENCIAL TEÓRICO

O projeto de pesquisa está na fase de

elaboração dos instrumentos metodológicos

para o Exame de Qualificação.

STATUS DA PESQUISA

1ª JORNADA DE PESQUISA DO PPGE/UNESA

28-29 DE JUNHO DE 2017

Estudar grupos de pessoas inseridas no campo da Educação Profissional, de diferentes

cursos e de diferentes instituições, compreendendo as representações sociais sobre

“Riscos no Trabalho” será objeto desta tese de doutorado. As novas demandas

produtivas, os novos modelos de gestão e de produção, e ainda os avanços científicos e

tecnológicos demandam uma reflexão sobre o tipo de Educação Profissional ofertada e

uma análise de como está sendo ofertada. Nesse panorama se inserem os cursos de

Segurança do Trabalho, Edificações e Eletrotécnica, ofertados na modalidade pós-

médio. Em tais cursos o tema “Riscos no Trabalho” faz parte da grade curricular, sendo

abordado em algumas disciplinas. Partimos de algumas questões: como os estudantes

se apropriam dos conhecimentos teóricos transmitidos em tais disciplinas? Que

significados atribuem a “Riscos no Trabalho”? Como essas significações são construídas

durante esses cursos? Como associam os conhecimentos adquiridos nos cursos às

suas práticas cotidianas? Quais são os conhecimentos prévios que eles trazem de suas

experiências de vida para o curso?

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