RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL Biól. Tamara Falavigna

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RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL

Biól. Tamara Falavigna

Demanda ambientalista:

Saneamento ambiental:

Abastecimento de água;

Esgotamento sanitário;

Manejo das águas pluviais urbanas;

Gestão dos resíduos sólidos;

Redução da geração de resíduos;

Minimização do uso de insumos e matérias-primas, como meio de poupar energia e recursos naturais;

Descarte adequado dos resíduos inevitáveis.

CENÁRIO

Os resíduos da construção e demolição (RCD):

Gerados em volumes expressivos;

Não recebem solução adequada;

Impactam o ambiente urbano;

Constituem local propício à proliferação de vetores de doenças;

Desconhecimento dos custos sociais envolvidos;

Desconhecimento das possibilidades de seu aproveitamento.

CENÁRIO

Composição Típica dos Resíduos Sólidos Urbanos (média 11 municípios)

CENÁRIO

RCD61%

DOM28%

Outros11%

Reformas, Ampliações e Demolições

59%

Residências Novas20%

P rédios Novos21%

Caracterização dos geradores (média 03 municípios)

CENÁRIO

Descarte inadequado dos RCD:

Prejuízos às condições de tráfego de pedestres e veículos;

Obstrução da rede de esgoto pluvial;

Aterramento e degradação de banhados e corpos d’água;

Contaminação do solo e da água;

Descarte de outros tipos de resíduos, por exemplo, domésticos;

Propicia a proliferação de vetores, sendo comum a presença de roedores, insetos peçonhentos e transmissores de doenças perigosas.

CENÁRIO

CENÁRIO – DEPOSIÇÕES IRREGULARES

CENÁRIO – DEPOSIÇÕES IRREGULARES

CENÁRIO – DEPOSIÇÕES IRREGULARES

PBPG – H

Programa Brasileiro de Produtividade e Qualidade do Habitat

Lei Federal nº 9605, dos Crimes Ambientais, 12/02/98

LEGISLAÇÃO GERAL

Lei Estadual nº 9.921, 27/7/1993

Dispõe sobre a gestão dos resíduos sólidos.

Decreto Estadual nº 38.356, 01/04/1998

Aprova o Regulamento da Lei nº 9.921, que dispões sobre a gestão dos resíduos sólidos no RS.

Resolução CONSEMA nº 017/01

Estabelece diretrizes para a elaboração e apresentação de Plano de Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos.

LEGISLAÇÃO RESÍDUOS SÓLIDOS

Resolução CONAMA nº 307, 05/072002

Estabelece diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão dos resíduos da construção civil.

Resolução CONSEMA nº 109, 22/9/2005

Estabelece diretrizes para elaboração do Plano Integrado de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil, a ser elaborado pelos Municípios.

LEGISLAÇÃO RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL

Os municípios e o Distrito Federal devem desenvolver e implementar políticas estruturadas e dimensionadas a partir de cada realidade.

Plano Integrado de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil.

RESOLUÇÃO CONAMA 307

Programa Municipal de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil, estabelece as diretrizes técnicas e procedimentos para o exercício das responsabilidades dos pequenos geradores e transportadores.

Projetos de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil que orientem, disciplinem e expressem o compromisso de ação correta por parte dos grandes geradores de resíduos, tanto públicos quanto privados.

RESOLUÇÃO CONAMA 307

Ao município cabe a solução para os pequenos volumes e o disciplinamento da ação dos agentes envolvidos com o manejo dos grandes volumes de resíduos.

Definir e licenciar áreas para o manejo dos resíduos, cadastrando e formalizando a presença dos transportadores de resíduos, cobrando responsabilidades dos geradores, inclusive no tocante ao desenvolvimento de Projetos de Gerenciamento.

RESOLUÇÃO CONAMA 307

Classificação dos resíduos:

CLASSE A – reutilizáveis ou recicláveis como agregados.(solos, tijolos, blocos, telhas, argamassa, concreto)

CLASSE B – recicláveis para outras destinações.(plásticos, papel/papelão, metais, vidros, madeiras)

CLASSE C – não foram desenvolvidas tecnologias ou aplicações economicamente viáveis.(gesso)

CLASSE D – resíduos perigosos(tintas, solventes, óleos)

RESOLUÇÃO CONAMA 307

Objetivos:

Destinação adequada dos grandes volumes;

Preservação e controle das opções de aterro;

Disposição facilitada de pequenos volumes;

Melhoria da limpeza e da paisagem urbana;

Preservação ambiental;

Incentivo às parcerias;

Incentivo à presença de novos agentes de limpeza;

Incentivo à redução de resíduos na fonte;

Redução dos custos municipais.

RESOLUÇÃO CONAMA 307

As soluções devem seguir as diretrizes:

Facilitar o descarte correto.

Disciplinar atores e fluxo.

Incentivar redução, segregação e reciclagem.

Rede para pequenos volumes: pontos de entrega, via serviço público de coleta.

Rede para grandes volumes: áreas de transbordo, triagem, reciclagem, reservação, via coleta particular.

RESOLUÇÃO CONAMA 307

Políticas Públicas:

Resolução CONAMA

Planos de Gestão Municipal

Atos Estaduais

Normas para manejo correto:

Áreas de transbordo e triagem

Áreas de reciclagem

Aterros de resíduos da construção civil

GESTÃO DO RESÍDUO DA CONSTRUÇÃO CIVIL

Normas para uso:

Uso de agregados reciclados em pavimento

Uso de agregados reciclados em concreto

Incentivo econômico:

Financiamento para investidores públicos e privados

GESTÃO DO RESÍDUO DA CONSTRUÇÃO CIVIL

Belo Horizonte / MG: pioneira, início em 1993

Salvador / BA

Uberlândia / MG

Curitiba / PR

Diadema / SP

Joinville / SC

São Paulo / SP

Guarulhos / SP

São Bernardo do Campo / SP

Rio de Janeiro / RJ

EXEMPLOS

CORREÇÃO DE DEPOSIÇÕES IRREGULARES

PONTO DE ENTREGA DE PEQUENOS VOLUMES

São equipamentos públicos de pequena dimensão (400 m²);

Destinados a atração e triagem dos resíduos de pequenos geradores.

PONTO DE ENTREGA DE PEQUENOS VOLUMES

PONTOS DE ENTREGA DE PEQUENOS VOLUMES

PONTOS DE ENTREGA DE PEQUENOS VOLUMES

PONTOS DE ENTREGA DE PEQUENOS VOLUMES

GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS NO CANTEIRO

GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS NO CANTEIRO

GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS NO CANTEIRO

São equipamentos destinados à captação dos resíduos de grandes geradores e compromissados com a sua total triagem.

ÁREAS DE TRANSBORDO E TRIAGEM

ÁREAS DE TRANSBORDO E TRIAGEM

ÁREAS DE TRANSBORDO E TRIAGEM

ÁREAS DE TRANSBORDO E TRIAGEM

ÁREAS DE RECICLAGEM

Objetivam a trituração dos resíduos classe A e classe B.

ÁREAS DE RECICLAGEM

ÁREAS DE RECICLAGEM

ÁREAS DE RECICLAGEM

ATERROS DE RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL

Com a Resolução CONAMA ficam proibidos os bota-foras e os aterros só poderão ser executados em duas situações:

Em áreas com futuro uso urbano designado;

Em áreas destinadas à reservação dos resíduos classe A para futura reciclagem.

PERSPECTIVAS

Consolidação do procedimento de separação por tipos de resíduos já no canteiro de obras, favorecendo o reuso dos descartados.

Todos os municípios com seus Planos Integrados elaborados e em implantação.

Responsabilização financeira do tipo “usou/pagou pelo descarte”.

Engajamento dos segmentos envolvidos para promover o desenvolvimento sustentável dos recursos naturais.

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