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REVISÃO PARA PROVA BIMESTRAL DE GEOGRAFIA 2º BIMESTRE/14 3º ano
Mód. 30 Geografia regional do Brasil, Norte, Nordeste e Centro
Oeste, Mód. 31 sul e Sudeste
Maior Região do Brasil, o Norte é formado pelos estados do Acre,
Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins. Sua grande
extensão territorial, além da localização, proporciona fronteiras
com seis países sul-americanos (Bolívia, Peru, Colômbia,
Venezuela, Guiana e Suriname, além do território da Guiana
Francesa).
A Região Norte possui extensão territorial de 3.853.322,2 quilômetros quadrados,
correspondendo a, aproximadamente, 45% da área total do Brasil. A floresta Amazônica
cobre a maioria do território dos estados que integram o Norte, com predominância do clima equatorial e temperatura elevada,
além dos altos índices pluviométricos (chuvas). A hidrografia é composta pelos
grandes rios que formam as bacias hidrográficas Amazônica e do Tocantins.
Apesar de ser a maior Região do país, o Norte é o segundo menos habitado, somente o
Centro-Oeste possui quantidade de habitantes inferior. Conforme contagem populacional
realizada em 2010 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população
nortista soma 15.864.454 habitantes, sendo a densidade demográfica (população relativa) de
4,1 habitantes por quilometro quadrado; o crescimento demográfico é de 2,1% ao ano,
considerada a maior média do país.
Há uma grande heterogeneidade na composição dos habitantes da Região
Norte: cerca de 128.149 índios de diversas etnias; nos estados do Pará,
Amazonas e Tocantins é significativo o número de imigrantes nordestinos,
em especial do Ceará e do Maranhão; no Acre e em Rondônia há grande
concentração de imigrantes paranaenses e gaúchos.
Com participação de apenas 5% no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro,
sendo a menor contribuição entre todas as regiões do país, a Região Norte tem sua
economia impulsionada pelo extrativismo (látex, açaí, madeira, castanha, etc.) e pela mineração, com destaque para a Serra dos
Carajás (Pará), de onde se extrai a maior quantidade de minério de ferro no país, além da Serra do Navio (Amapá), grande
produtora de manganês.
A indústria também exerce grande importância na capitação de receitas
financeiras. O Polo Industrial de Manaus, composto por mais de 500 indústrias de variados segmentos (eletroeletrônico,
químico, informática, fabricação de motos, bicicletas, alimentício, etc.), é um dos grandes
destaques desse setor da economia. A Superintendência da Zona Franca de Manaus
(SUFRAMA), que se expandiu através de políticas de incentivos ficais, é outro destaque
na Região Norte.
Um dos grandes problemas dos estados nortistas é o déficit de
saneamento ambiental nas residências, fato que reflete
diretamente nas taxas de mortalidade infantil, que,
atualmente, é de 23,5 óbitos a cada mil nascidos vivos, sendo a segunda
maior média do país.
A Floresta Amazônica, com toda a sua imensidão, não vai estar aí para
sempre. Foi preciso alcançar toda essa taxa de desmatamento de quase 20
mil quilômetros quadrados ao ano, na última década do século XX, para que uma pequena parcela de brasileiros se
desse conta de que o maior patrimônio natural do país está sendo
torrado.
A Floresta Amazônica é a maior formação original de floresta tropical
úmida contínua no planeta. Sua localização expõe grandes extensões de terra em contato com áreas de cerrado, onde a expansão agropecuária (arco de
desmatamento) exerce forte pressão sobre a floresta. Principalmente
lavouras mecanizadas de cultivo de soja.
O processo de ocupação da Amazônia teve início com
a criação do forte de Belém, em 1616. A partir dessa
cidade, a ocupação amazônica se interiorizou utilizando os vales fluviais
como eixo de penetração eassentamento, ato que caracteriza a
distribuiçãopopulacional da região até hoje.
Os jazimentos de minerais metálicos, sobretudo a
Hematita (Fe) e Pirolusita (Mn), estão associados a terrenos metamórficos do Proterozoico, em intrusões graníticas do
Pré-cambriano. São três as áreas de plataforma de crátons no Brasil: a das
Guianas, a Sul-Amazônica e a São Francisco
As regiões cratônicas das Guianas (no norte do território nacional) e a
sul amazônica destacam-se pele presença de ricas jazidas minerais,
como o manganês explorado na Serra do Navio (AP) e o ferro na
Serra dos Carajás (PA) dentre outras províncias mineralógicas da região.
O Brasil apresenta uma grande contradição no seu espaço agrário.
Enquanto ano após ano as safras batem recordes de produção, ainda há uma
grande parcela da população com subnutrição. Os avanços na
biotecnologia ajudaram na expansão das terras agricultáveis, mas não
apagaram os problemas de desigualdade social no campo.
A adoção de transgênicos possibilitou a expansão da agricultura da soja, por
exemplo, por áreas tropicais. De modo geral, a adoção de técnicas modernas
permitiu a expansão das áreas agrícolas, mas essa evolução técnica não se
preocupou com os problemas sociais relacionados à produção, como a má
distribuição de terras, a proletarização do trabalhador rural e as desigualdades sociais
no campo.
As transformações que ocorrem no setor agrícola relacionadas com o desenvolvimento tecnológico de
produção, como no campo da biotecnologia (transgênicos), embora
resultem em expansão das terras agricultáveis e
na elevação da produtividade, não contribuem de forma direta para a
diminuição das desigualdades sociais.
A desconcentração industrial, tayotismo ou a Terceira Revolução Industrial, ganhou maior intensidade através da globalização, pois através dos meios de comunicação
(infovias) e da tecnologia de ponta, permitiu que o empresário mesmo distante do sistema de produção
tenha o controle de gestão da empresa. Esse momento de descentralização industrial, levou as empresas as
localidades mais vantajosas do ponto de vista operacional (incentivos fiscais, legislações flexíveis, mão de obra
salarial mais baixa), deslocando suas unidades produtivas a partir das grandes cidades do sudeste em direção as
demais regiões brasileiras, principalmente o nordeste e o norte, refletindo no crescimento dos municípios
interioranos.
o desenvolvimento dos meios de comunicação permite que o empresário,
mesmo distante do sistema de produção, controle a empresa
remotamente. Essa condição ganhou maior intensidade com o advento da
globalização, reforçando uma das características marcantes do chamado
Toyotismo ou Terceira Revolução Industrial, a desconcentração industrial.
O principal fator que levou ao processo de desconcentração industrial no Brasil foi o aumento dos custos de produção nas áreas mais concentradas da Região
Sudeste. Foi graças a ampliação da disponibilidade dos meios de
comunicação, aliado aos incentivos fiscais e à mão de obra barata e disponível, que
houve uma maior proliferação dos parques industriais no país.
A Região Nordeste do território brasileiro é composta por nove estados: Alagoas, Bahia,
Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe. Sua extensão
territorial é de 1.554.257,0 quilômetros quadrados, sendo o terceiro maior complexo
regional do Brasil, ocupando 18,2% da área do país. O território nordestino limita-se com as
regiões Norte (a oeste), Centro-Oeste (a sudoeste), Sudoeste (ao sul), além de ser
banhado pelo oceano Atlântico (ao norte e leste).
O Nordeste apresenta características físicas e
socioeconômicas que variam de acordo com a região, fato que criou as sub-regiões do Nordeste: Meio-
Norte, Zona da Mata, Agreste e Sertão.
A economia nordestina está em constante processo de desenvolvimento.
A Região vem recebendo várias indústrias, um dos motivos é a concessão
de benefícios fiscais pelos governos estaduais (isenção de impostos, doação de terrenos, etc.), além de mão de obra
mais barata; um dos exemplos foi a instalação da Ford, na Bahia, e diversas
empresas têxteis, no Ceará.
Outro elemento essencial para a economia do Nordeste é a
exploração de petróleo: a região é a segunda produtora de petróleo do
país e a maior na extração de petróleo em terra. Possui também
um dos principais polos petroquímicos do Brasil – Camaçari,
na Bahia.
A região apresenta vários problemas de ordem socioeconômica. Os estados nordestinos ocupam as últimas colocações no ranking nacional de Índice de
Desenvolvimento Humano (IDH). A taxa de mortalidade infantil é a maior do país – 33,2 óbitos a cada mil nascidos vivos. Cerca de 55% das residências não possuem saneamento ambiental. A expectativa de vida do nordestino é a menor do Brasil (70 anos). No entanto, o Nordeste tem apresentado melhoras
significativas nos aspectos sociais. A desnutrição infantil, por exemplo, sofreu redução de 67% num
período de 10 anos (1996 – 2006), conforme dados divulgados pelo Ministério da Saúde.
existe no Brasil uma grande deficiência de infraestrutura nos modais de transporte. O congestionamento no porto de Santos, é
decorrente de uma grande sobrecarga por causa da burocracia estatal e da ausência de mão de
obra para agilizar o processo. Com isso, há uma diminuição da produção, motivada pela ausência
de matérias-primas e máquinas e o comprometimento da exportação de gêneros
agrícolas em função do difícil escoamento. Assim, o país não consegue mais mercados internacionais e acaba perdendo a
competitividade no mercado internacional.
Luiz Gonzaga foi um grande difusor da música sertaneja a partir da década de 1940 e serviu de referência a diversos
cantores, dentre eles, Gilberto Gil e Caetano Veloso. Pode-se dizer que a
música sertaneja de Luiz Gonzaga teve forte influência sobre o que, mais tarde,
foi chamado de música popular brasileira onde retratava sempre com muita poesia o nordeste brasileiro ,sua gente, sua terra,
clima etc.
Retratou o movimento migratório interno, em um país de grandes
proporções territoriais e diversos momentos climáticos. Nessas andanças
ele mostra que o migrante depara-se com ambientes e povos diferentes, cujo contato é, por vezes, traumático e, por
vezes enriquecedor, ressaltando experiência de
deslocamento vivenciada pelo migrante.
Em versos musicais, Luiz Gonzaga aponta as experiências das andanças de um migrante pelo
país, característico dos movimentos populacionais ocorridos no Brasil. Esses
movimentos são gerados por diversos motivos, como o êxodo rural, onde muitas pessoas
necessitam sair das zonas rurais em direção as áreas urbanas em busca de melhores condições vida. Também podemos citar os trabalhadores
rurais – bóia-frias – que se deslocam sazonalmente nas diferentes regiões produtoras
do país.
A Região Centro-Oeste é composta pelos estados de Goiás, Mato
Grosso, Mato Grosso do Sul e o Distrito Federal, onde está situada a
capital do país, Brasília.
Com a mudança da capital do Brasil do Rio de Janeiro para Brasília, em 1960,
houve uma grande mudança na região. O aumento da população e a
construção de estradas e ferrovias foram intensos. Hoje, a taxa de
urbanização da região é de 81,3%. Sua área total é de 1.612.077,2 km², sendo a segunda maior região brasileira em
território.
O relevo da Região Centro-Oeste não possui lugares de
grandes altitudes. Ele é composto por três relevos predominantes:
• Planalto Central: ocupa a maior parte da região e é formado por um grande bloco de
rochas cristalinas que são encobertas por rochas sedimentares. Existem algumas partes em que
as rochas cristalinas aparecem na superfície fazendo com que o relevo apresente
ondulações. Nas áreas onde as rochas sedimentares cobrem todo o relevo são
formadas as chapadas. As principais chapadas são: Chapada dos Parecis, Chapada dos
Veadeiros e Espigão Mestre que divide a Bacia do Tocantins da Bacia do São Francisco;
• Planície do Pantanal: é uma planície que, periodicamente, é inundada pelo rio Paraguai e tem formação recente.
Está situada entre os planaltos Central, Meridional e o relevo pré-
andino; • Planalto Meridional: vai da região
Sul até os estados do Mato Grosso do Sul e Goiás, possui as terras mais
férteis da região;
O Brasil se encontra entre os países com maior biodiversidade no mundo. Os
diversos ecossistemas brasileiros estão relacionados à sua posição geográfica,
altitude e climas, principalmente. Saindo do sul em direção morte desloca da Mata de Araucária, passando pelo cerrado região central. Saindo do
nordeste observa a Mata ou Zona dos Cocais, à Caatinga.
A Região Sul é composta por três estados: Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Com 576.409,6 km² de extensão, é a menor região do Brasil fazendo fronteira com a
região sudeste e centro-oeste, além dos países Uruguai, Paraguai e
Argentina.
Com grande influência europeia devido à imigração no século XIX, principalmente alemã e italiana, é
possível notar a marca de seus costumes na arquitetura de
algumas cidades, no idioma e na culinária, além de introduzirem a
policultura e o sistema de pequenas propriedades na região.
O relevo da Região Sul é dominado, em sua maior parte, pelo planalto,
algumas planícies e a campanha gaúcha. O planalto da Região Sul é dividido em Planalto Atlântico ou Cristalino e o Planalto Meridional
que é subdividido em Planalto arenito-basáltico e Depressão
periférica.
O clima da Região Sul é o subtropical, exceto pelo norte do Paraná onde predomina o clima
tropical. Com grandes variações de temperatura, é a região mais fria do país onde, durante o inverno ocorre geadas, e em algumas localidades como a região central do Paraná, e
o planalto serrano do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, pode ocorrer até neve. As estações do
ano são bastante diferenciadas e as chuvas caem sobre toda a região com uma certa
regularidade durante todo o ano, mas no norte do Paraná elas se concentram no verão
Região Sul possui duas importantes bacias hidrográficas: Bacia do Rio Paraná, onde está situada a Usina
Hidroelétrica de Itaipu na divisa do Brasil com o Paraguai, e a Bacia do Rio Uruguai. A hidrografia da Região Sul pode ser dividia em: Região
hidrográfica da bacia do rio Uruguai, Região hidrográfica da bacia do Guaíba e Região hidrográfica das bacias do Litoral
Portanto Os pinheiros são árvores característica das Matas de Araucária no sul do Brasil, o
aspecto de árvores tortuosas e cascas grossas é característico do Cerrado, as palmeiras são
árvores típicas da Zona dos Cocais e a aridez e plantas com espinhos é
característico da Caatinga.
As Araucárias são encontradas principalmente no sul do Brasil (clima subtropical). E esse local, por
volta dos séculos XIX e XX, sofreu com uma grande degradação, a favor da agropecuária e expansão
urbana, e ainda mais tarde esse desmatamento foi a favor da necessidade de madeira para móveis, papel
e celulose.Portanto, a ação humana que influenciou
diretamente na degradação das araucárias foi o avanço da indústria de papel e celulose a partir da exploração da madeira, extraída principalmente no
Sul do Brasil.
A Região Sudeste é a mais rica e populosa do Brasil. Seus estados são: Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo. A região faz divisa com a região Nordeste ao norte, com o oceano Atlântico ao leste, ao
sul com a região Sul, e a oeste com a região Centro-Oeste. Apesar de ser a região mais populosa do país, possui
densidade demográfica de 84,21 hab./km² e ocupa apenas 11% do território nacional.
A vegetação da Região Sudeste varia de acordo com o clima e encontrar-se bastante devastada por causa da
expansão agrícola. A Floresta Tropical é predominante na Região Sudeste. Nas encostas próximas do oceano, a Mata Atlântica é bastante rica em árvores
altas, cipós, etc. Na medida em que ela adentra o continente, devido ao clima
seco, a mata fica menos densa.
A hidrografia da Região Sudeste varia de acordo com o relevo, onde a
predominância é de rios de planaltos e bacias, onde podemos destacar algumas:
• Bacia do Paraná: é formada principalmente, pelos rios Paranaíba e
Grande; • Bacia do São Francisco: seu principal rio
é o São Francisco, que nasce em Minas Gerais;
A população da Região Sudeste é predominantemente urbana. Suas principais cidades são: São Paulo,
Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Guarulhos, Campinas, entre outras
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