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1 Semana Acadêmica Revista Científica.
UTILIZAÇÃO DO MÉTODO DOS FATORES PARA PRIORIZAÇÃO DE
INCIDÊNCIAS PATOLÓGICAS NA PONTE BARÃO DE JUNDIÁ, 48
ANOS DE CONSTRUÇÃO NO MUNICÍPIO DE ESCADA-PE
Carlos Fernando Gomes do Nascimento1*, Paulo Marcelo Cavalcanti de Oliveira Souza2, Thaís
Marques da Silva3, Manueli Suêni Costa dos Santos4, Débora Cristina Pereira Valões5, Amanda
de Morais Alves Figueira6, Lucas Rodrigues Cavalcanti7, George da Mota Passos Neto8, Eliana
Cristina Barreto Monteiro9
RESUMO A Ponte Barão de Jundiá é a principal locomoção na cidade de Escada/PE e sofre com a falta de manutenção corretiva e/ou preventiva, ocasionando a redução da vida útil dessa importante obra. O
objetivo deste trabalho é identificar as principais manifestações patológicas encontradas na estrutura que
compromete a capacidade funcional, mecânica e estética da mesma tais quais: acúmulo de detritos em juntas de dilatação, sistema de drenagem deficiente, presença de umidade, infiltração, deterioração
das peças em concreto, exposição de armaduras e corrosão. Assim, elaborou-se um diagnóstico
realizado com inspeção visual e utilizando o métodos dos fatores para priorização dessas incidências
nas regiões inferior e superior da estrutura da ponte, identificando as manifestações patológicas e informando as devidas recuperações.
Palavras chave: Ponte Barão de Jundiá; vida útil; durabilidade; manifestações patológicas; método dos
fatores.
ABSTRACT The Barão de Jundiá Bridge is the main locomotion in the city of Escada/PE and suffers from a lack of
corrective and/or preventive maintenance, reducing the useful life of this important work. The objective of
this work is to identify the main pathological manifestations found in the structure that compromise the functional, mechanical and aesthetic capacity of the same such as: accumulation of debris in expansion
joints, poor drainage system, presence of moisture, infiltration, concrete, armor exposure and corrosion.
Thus, a diagnosis was made with visual inspection and using the methods of the factors to prioritize these incidences in the lower and upper regions of the bridge structure, identifying the pathological
manifestations and reporting the appropriate recoveries.
Key-words: Barão de Jundiá Bridge; lifespan; durability; pathological manifestations; factor method.
1 Graduando em Engenharia Civil - Univ. Católica de Pernambuco, Recife/PE - carlosfernando.gn@gmail.com
2 Mestrando em Engenharia Civil - Univ. Católica de Pernambuco, Recife/PE - paulomc14@hotmail.com
3 Mestranda em Engenharia Civil - Univ. de Pernambuco, Recife/PE - thaism21@ymail.com
4 Mestranda em Engenharia Civil - Univ. Católica de Pernambuco, Recife/PE - manuelisueni@hotmail.com
5 Mestranda em Engenharia Civil - Universidade de Pernambuco, Recife/PE - dcpv_pec@poli.br
6 Pós-graduanda em Eng. Seg. do Trabalho - Univ. de Pernambuco, Recife/PE - amandamoraisaf@gmail.com
7 Pós-graduando em Eng. Seg. do Trabalho - Univ. de Pernambuco, Recife/PE - lucas.r.cavalcanti@hotmail.com
8 Mestrando em Engenharia Civil - Univ. de Pernambuco, Recife/PE - georgepassos@gmail.com
9 Profª Drª em Engenharia Civil - Univ. Católica de Pernambuco e Univ. de Pernambuco, Recife/PE - eliana@poli.br
Revista Científica Semana Acadêmica
ISSN: 2236-6717
REVISTA CIENTÍFICA – Semana Acadêmica, Ceará, Fortaleza, 2019.
Utilização do método dos fatores para priorização de incidências patológicas na ponte
Barão de Jundiá, 48 anos de construção no município de Escada/PE.
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INTRODUÇÃO
A importância da degradação das pontes está a gerar grande preocupação nos organismos
governamentais, já que os custos envolvidos na manutenção e de funcionalidade das pontes
existentes são cada vez maiores (BRANCO, 2018). As razões da degradação resultam
basicamente de um deficiente projeto, da falta de controlo de qualidade durante a construção e
ainda da falta de realização de inspeções e de manutenção periódicas durante a fase de serviço
(BRANCO, 2018).
A falta de políticas e estratégias voltadas para a manutenção das obras públicas ao longo
das últimas décadas gerou um processo de desgaste e deterioração das rodovias, atingindo
diretamente as Obras de Arte Especiais que, de modo geral, apresentam diversas manifestações
patológicas e danos estruturais (SILVA, 2018). A norma de desempenho que trata da vida útil de
projeto mínima recomendada pela EN 206 - 1 (2007), estabelece uma vida útil de projeto (VUP)
para estruturas de obras especiais é de no mínimo 120 anos.
Alguns fatores agravantes também contribuíram para a situação atual, como é o caso das
normas brasileiras mais antigas que vigoravam à época em que as obras foram projetadas e
construídas, que não previam os carregamentos nem a intensidade de tráfego atualmente
existentes nas rodovias e nos centros urbanos do País; também não consideravam a agressividade
ambiental dos locais onde as pontes foram construídas, tendo esse tema sido abordado por vários
estudiosos que realizaram pesquisas a esse respeito como (VITÓRIO; BARROS, 2013; MILANI;
KRIPKA; PRAVIA, 2011).
Além disso, a carência de estratégias públicas voltadas à manutenção também gerou uma
grande lacuna no que se refere às informações sobre o real estado das obras de infraestrutura do
Brasil, em especial das Obras de Arte Especiais tornando, portanto, imprescindível a realização
de inspeções que permitissem a obtenção dos dados mais importantes sobre as condições de
segurança e de funcionalidade dessas obras (SILVA, 2018).
Este trabalho tem como objetivo realizar um levantamento das manifestações patológicas
que afetam a capacidade funcional da Ponte em estudo mostrado na Figura 1, além disso, elaborar
um diagnóstico fundamentado pela inspeção visual e pela utilização dos métodos dos fatores
para priorização dessas incidências nas regiões inferior e superior da estrutura. Foi nesse
contexto que este trabalho analisou as condições estruturais, funcionais, durabilidade e quais as
justificativas para esses aspectos em estudo de acordo com a norma EN 206-1:2007.
REVISTA CIENTÍFICA – Semana Acadêmica, Ceará, Fortaleza, 2019.
Utilização do método dos fatores para priorização de incidências patológicas na ponte Barão de Jundiá, 48 anos de
construção no município de Escada/PE.
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Figura 1. Ponte Barão de Jundiá, sobre o rio Ipojuca, Escada/PE.
REFERENCIAL TEÓRICO
Um retrato das manifestações patológicas da estrutura
A Ponte Barão de Jundiá é uma obra denominada como “arte especial” feita em
concreto armado, classificada segundo seu material estrutural como ponte de concreto
(PFEIL, 2014).
Essa obra sofre com a variação dos níveis de vazão do rio Ipojuca nos períodos de
cheia com aumento de sua correnteza. Além disso as agressões pelas intemperes do meio,
estando a mesma em uma área de agressividade moderada segundo as classes de
agressividade ambiental conforme a NBR 6118 (ABNT, 2014).
A falta de manutenção preventiva ou corretiva dessa ponte, com objetivo de garantir o
desempenho na qual a estrutura foi projetada e até mesmo prolongar sua vida útil, é
inexistente, sendo estes principais fatores que ocasionam para redução da vida útil dessa
importante obra de arte especial, além do aparecimento de manifestações patológicas
(HELENE, 2007).
Conforme Andrade e Silva (2005), a patologia das estruturas deve comprometer
algumas das exigências de construção, de capacidade mecânica, funcional ou estética,
fazendo com que se crie uma forte relação entre a patologia e o desempenho da edificação. A
análise dessa patologia também é função de dois aspectos essenciais, o tempo e as condições
de exposição.
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Método dos fatores
O método dos fatores é um método utilizado para estimar a vida útil de produtos, baseado
em uma vida útil de referência e um número de fatores modificantes que dependerão das
diferenças de condições entre o projeto específico e as condições de uso de referência (ZARZAR
JÚNIOR, 2007). O método dos fatores estabelece sete condições, onde cada fator representa o
desvio das condições assumidas em projeto.
O fator A representa a qualidade dos componentes, o fator B representa o nível de projeto,
o fator C representa o nível de execução do trabalho, o fator D representa o ambiente interno, o
fator E representa o ambiente externo, o fator F representa as condições de uso e o fator G
representa o nível de manutenção (NASCIMENTO et al., 2018). O Quadro 1 fornece os valores
das variáveis que podem afetar a vida útil.
Quadro 1. Descrição das classes de fatores considerados
De acordo com os valores das variáveis encontrados no Quadro 2, é possível calcular a
vida útil estimada através da Equação 1, onde os pesos variam, nesse caso, entre 0.8 a 1.2 e é
definido conforme a inspeção visual realizada na visita técnica frente suas condições estruturais.
CLASSE DOS FATORES CONDIÇÕES EM USO
Para considerar Pobre Normal Bom
Características
de qualidade
inerentes
A
Nível de
desempenho
inerente
Tipo de material e/ou grau
- características de
durabilidade, exemplo:
grau da resistência à
compressão
0,8 1,0 1,2
B Nível de projeto Detalhes da Construção 0,8 1,0 1,2
C Nível de execução
do trabalho Local de trabalho 0,8 1,0 1,2
Meio
Ambiente
D Ambiente interno Características especiais,
exemplo: condensação 0,8 1,0 1,2
E Ambiente externo
Características especiais,
exemplo: ambiente
marinho
0,8 1,0 1,2
Condições das
operações
F Condições em uso Características especiais,
exemplo: vandalismo 0,8 1,0 1,2
G
Nível de
manutenção dos
elementos de
fundação
Cíclico, incluindo
qualidade 0,8 1,0 1,2
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construção no município de Escada/PE.
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(1)
Sendo, portanto:
VUE= Vida útil estimada;
VUR= Vida útil de referência, neste trabalho será adotado o valor mínimo recomendado
pela norma Europeia EN 206 - 1 (2007) - Normas de artes especiais;
METODOLOGIA
Foram realizadas visitas técnicas na Ponte em estudo com o objetivo de desenvolver os
levantamentos destes problemas, utilizando-se de recursos fotográficos, questionamento aos
moradores e inspeção visual como referências para as avaliações.
A obra está localizada no município de Escada, com população estimada 68.281 mil
habitantes (IBGE, 2017). Inaugurada no ano 1972, esta estrutura feita em concreto armado
com uma extensão de (80 m de comprimento e 11 m de largura), sendo 4,15 m por pista com
2 fachas de rolamento, sem vazios entre as pista e 1,4 m de largura para passeio em ambos os
lados.
Através da análise das fotografias e das características destas manifestações patológicas
encontradas na construção, foi possível buscar apoio nas bases teóricas como artigos científicos,
monografias, dissertações, teses, entre outras fontes bibliográficas sobre o tema estudado, a fim
de identificar a manifestações patológicas, além de sua origem e causa.
Para estimar a vida útil dos elementos estruturais utilizou-se o método dos fatores como
referência levando em consideração os aspectos estruturais previstos na inspeção visual.
A estrutura da Ponte foi dividida em três sistemas - estrutura, vedação vertical interna e
vedação vertical externa - conforme propõe a norma de desempenho COE - Construção de Obras
Especiais conforme a EN 206 - 1 (2007), com o objetivo de facilitar a aplicação do método dos
fatores.
O método dos fatores foi aplicado aos sistemas estudados na construção da obra,
conforme os valores definidos na tabela 2 e utilizando a equação 1 para encontrar a vida útil
estimada em cada sistema definido anteriormente. 7
A partir destes resultados, foi possível calcular o percentual da vida útil de projeto (VUP)
mínima que corresponde à vida útil estimada (VUE) e desenvolver uma lista de priorização para
resolução destas manifestações patológicas que afetam a estrutura e seu desempenho.
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RESULTADOS E DISCUSSÕES
Manifestações patológicas na estrutura da Ponte
Os estudos relativos à durabilidade e comportamento das estruturas estão sendo objetos de
muitas pesquisas nos moldes de hoje, mas também uma preocupação frente aos agentes
agressivos externos que comprometem a funcionalidade dessas estruturas possibilitando
surgimentos das “doenças da construção civil”, mas conhecida como patologias estruturais.
Dentre tantas manifestações e levando em consideração a situação da estrutura
observada na visita “in loco” observa-se patologias consideráveis nessa pesquisa tais quais:
tabuleiro (pavimentação), juntas de dilatação, sistema de drenagem, presença de umidade e
infiltração, barreiras de proteção, deterioração e das peças em concreto, exposição de
armaduras e corrosão.
Patologias em juntas de dilatação
A função das juntas de dilatação é permitir os movimentos relativos entre as partes da
estrutura, devendo assegurar total funcionamento livre e sem acumulo de detritos (DNIT,
2014). Segundo Thomaz (1989), Júnior e Gonçalves (2017), os elementos estruturais que
compõem uma construção estão expostos à variação de temperatura tanto sazonais como diárias,
o que leva a uma variação dimensional dos mesmos (dilatação ou contração), sendo muitas vezes
restringidos por vínculos que os envolvem e por consequência geram tensões que podem
provocar fissuração. A manutenção da selagem das juntas tem papel indispensável para a
durabilidade do pavimento. Nos detalhes da Figura 2 pode-se intensificar o acúmulo de
detritos nas juntas de dilatação e na Figura 3 o desgaste das juntas indicadas com seta.
Figura 2. Acúmulo de detritos na
junta de dilatação.
Figura 3. Desgastes das juntas de
dilatação.
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Sistema de drenagem deficiente
A drenagem é destinada a coletar as águas superficiais em terrenos com baixa
permeabilidade, conduzindo-as ao sistema de esgoto pluvial. Pode ser efetuada através de uma
rede de tubos porosos ou valas periféricas (SOCOLOSKI, 2015). Citando o trabalho de Júnior e
Gonçalves (2017), observa-se que a deficiência na drenagem devido ao acúmulo de lixo eleva a
carga sobre a contenção.
Além disso a presença e acumulo de água na plataforma é um dos fatores mais
relevantes para reações dielétricas no concreto, além de possíveis infiltrações, aumento do
processo de corrosão em amaduras, ataque a sulfatos, perda de massa e lixiviação de sais de
hidratação mostrado na Figura 4 indicada com seta e atuação de vandalismo mostrado na
Figura 5.
Eflorescência
As eflorescências são formações de depósitos salinos na superfície dos revestimentos,
alvenarias, concretos e argamassas, como resultado da sua exposição à água resultante de
infiltrações ou intempéries associadas ao conceito de durabilidade estrutural (RIBEIRO et al.,
2018; QUADROS; KROETZ, 2017).
De acordo com Mazer (2016), as eflorescências são um processo natural, onde a água,
tendo entrado pelos poros capilares, dissolve o hidróxido de cálcio da pasta de cimento tendo
uma zona mais úmida mostrado na Figura 6.
Figura 4. Lixiviação dos sais de
hidratação.
Figura 5. Vandalismo nos tubos
de drenagem
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Figura 6. Eflorescência superficial e manchas devido a umidade e infiltração.
Assim Linhares (2012), define umidade como a quantidade de vapor de água presente na
atmosfera e afirma que, pelo fato de existirem vários tipos de umidade, nem sempre está se
expressa da mesma maneira.
Segundo Verçoza (1991) a umidade não é apenas uma causa de patologias, ela age
também como um meio necessário para que grande parte das patologias em construções ocorra.
Ela é fator essencial para o aparecimento de eflorescências, ferrugens, mofo, bolores, perda de
pinturas, de rebocos e até a causa de acidentes estruturais.
Conforme Henriques (1995) apud Gewehr (2004), há seis grupos de origem da umidade
sendo estas vindas da construção, do terreno, de precipitação, de condensação, devido a
fenômenos de higroscopia e causas acidentais.
Corrosão
Uma das principais causas de redução da vida útil de estruturas de concreto armado é a
corrosão, uma vez que essa envolve a perda de material da superfície do aço como resultado de
uma ação química e a perda material leva a redução de área efetiva na seção transversal e,
consequentemente, a diminuição da capacidade de suportar cargas (FELIX et al., 2018).
Entretanto, a corrosão pode ser retardada, adotando um concreto de média ou alta
durabilidade (a depender do ambiente de exposição) ou, considerando uma espessura adequada
para o concreto de cobrimento (BROOMFIELD, 2007; DYER, 2015). Para Mendes et al.,
(2010) nas pontes, por serem obras de arte especiais, alguns fatores assumem um papel
especial para a determinação do motivo da ocorrência da corrosão e sua intensidade.
Eles podem ser o ambiente onde a estrutura se encontra, os agentes agressivos
presentes no meio e a capacidade de resistência da estrutura. Conforme Helene (1986) apud
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Pellizzer (2015), a corrosão acontece quando é formada uma película de eletrólito sobre a
superfície dos fios ou barras de aço.
Esta película é formada pela presença de umidade no concreto, salvo situações especiais e
muito raras, tais como dentro de estufas ou sob a ação de elevadas temperaturas (>80˚C) e em
ambientes de baixa umidade relativa (UR<50%) mostrados nas Figuras 7 e 8.
Bolor e Mofo
Os revestimentos frequentemente estão sujeitos à ação da umidade e de microrganismo, os
quais provocam o surgimento de algas e mofo, e o consequente aparecimento de manchas pretas
ou verdes (PAZ et al., 2016). Segundo Kießl e Sedlbauer (2001), é muito comum na atualidade,
junto a processos judiciais, as causas estarem vinculadas ao surgimento de mofo nas edificações.
As chuvas quando incidem sobre materiais porosos como tijolo, argamassa e concreto
podem ser absorvidas, não escorrendo pela superfície. Uma vez aprisionada no interior do
substrato a água permanece por longo período devido à baixa velocidade de evaporação da
umidade penetrada no substrato, causando a formação de manchas na película (CONTI, 2009;
FONSECA, 2015).
Fissuras e trincas
As fissuras são comuns nas estruturas e são resultantes da fragilidade do concreto,
material não resistente à tração e que colapsa repentina e explosivamente. Entretanto, seu
número, localização e abertura são fatores decisivos para degradação das estruturas (BASTOS;
MIRANDA, 2017). Segundo (SOUZA et al., 1998) as fissuras por deficiências de projeto são
Figura 7. Exposição da armadura
pelo processo de corrosão. Figura 8. Exposição da armadura pelo
processo de corrosão na infraestrutura.
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aquelas decorrentes de erros em dimensionamento de elementos estruturais ou, então, por falta de
detalhamento destes projetos para a orientação da execução. São erros que, normalmente,
resultam na manifestação de fissuras nas estruturas (BASTOS; MIRANDA, 2017).
De acordo com Carmona Filho (2005), a manifestação por fissuras é indício de que a
estrutura perde sua durabilidade e o nível de segurança, comprometendo sua utilização tanto na
redução de sua vida útil quanto no prejuízo ao seu funcionamento e estética, podendo causar a
corrosão da armadura, quando estas se encontram em ambiente agressivo indicado com a seta
visto na Figura 9.
Figura 9. Aparecimento de fissuras.
Aplicação do método dos fatores
Durante a visita a Ponte Barão de Jundiá, foram encontradas manifestações patológicas
originadas desde a fase de projeto até a fase de utilização. Não realizar manutenção frequente
gera um acumulo de deficiências e custo, que a certo ponto torna-se inviável.
Deve-se também pensar em soluções que facilitem as atividades de manutenção, pois
essas estruturas apresentam dificuldades de acesso.
Os ônus causados pela falta de manutenção da ponte mostram um retrato da
deterioração de elementos dessa obra de artes especial, que consigo traz problemas que
inferem na vida útil apresentados nas Figuras 10 e 11.
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Pode-se observar na Figura 10 a deterioração das barreiras de proteção, corrosão nas
ferragens decorrente, descascamento da pintura nas laterais, mofos e fissuras devido à falta de
manutenção. Na Figura 11 há desgaste do pavimento pela presença de fissuras e acúmulo de
humidade nessa região causando infiltrações.
O Quadro 2 apresenta as pontuações finais obtidas pelo método dos fatores para cada um
dos elementos em que o edifício foi subdividido - estrutura, vedação vertical externa e vedação
vertical interna e suas vidas úteis estimadas.
Quadro 2. Classificação e pontuação realizadas com método dos fatores.
CLASSE DOS FATORES
Condições em
uso
Vedação
interna
Vedação
externa Estrutura
Considerando Pobre
(0.8)
Normal
(1.0) Bom (1.2)
CARACTERÍSTICAS
DE QUALIDADES
INERENTES
A
Nível
de
desempenho
inerente
Tipo de
material e/ou
grau -
Características
de durabilidade.
exemplo: grau
de resistência a
compressão
0,9 0,8 1
B Nível de
projeto
Detalhes da
Construção 0,9 0,9 0,8
C
Nível de
execução de
trabalho
Local de
trabalho 0,8 0,8 0,8
MEIO AMBIENTE D
Ambiente
interno
(parte
superior)
Características
especiais.
exemplo:
condensação
1 0,8 0,9
Figura 10. Deterioração das
barreiras de proteção.
Figura 11. Desgaste do pavimento
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E
Ambiente
externo
(parte
inferior e
laterais)
Características
especiais.
exemplo:
ambiente
marinho
0,9 0,8 0,9
CONDIÇÕES DAS
OPERAÇÕES
F
Condições
em uso
referente
aos
elementos
de fundação
Características
especiais.
exemplo:
vandalismo
0,9 0,9 0,8
G
Cíclico.
incluindo
qualidade
0,8 0,8 0,8
Média/ Desvio
padrão 0,89 0,83 0,85
VIDA ÚTIL DE PROJETO MÍNIMA (VUP mínima)
segundo a NBR Européia EM 206 - 1 (2007) 100 anos 100 anos 100 anos
VIDA ÚTIL ESTIMADA (VUE) EM ANOS 88,57 82,86 85,00
A partir do Quadro 2, é possível concluir que, pelo método dos fatores, a vedação externa
tem uma vida útil estimada (VUE) em 83% do valor da vida útil de projeto mínima (VUP)
recomendada pela EN 206 – 1 (2007), enquanto a vedação vertical interna apresenta um
percentual de 89% e a estrutura com 85% da VUP mínima.
A idade da construção é de aproximadamente 48 anos, mostrando que a vida útil estimada
(VUE) foi reduzida 17.5 anos para a vedação vertical externa, 11.5 anos para a vedação vertical
interna e 15 anos para a estrutura.
Assim, observa-se a ausência parcial ou total de manutenção nos elementos da estrutura, o
que justifica a diminuição da vida útil da edificação, onde leva-se em consideração as prioridades
das manutenções e das medidas preventivas que devem ser realizadas na ponte definidas no
Quadro 3.
Quadro 3. Ordem de priorização para tomadas de decisão.
Elementos
VUP
correspondente a
VUE
PRIORIDADE
Vedação
(externa) 83% I
Estrutura 85% II
Vedação
(interna) 89% III
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construção no município de Escada/PE.
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Analisando os resultados pelo método dos fatores observa-se que a priorização para
manutenções e cuidados com a estrutura dar-se: Vedação externa (parte externa da ponte),
Estrutura, Vedação interna (parte superior da ponte).
Além disso, observa-se que a classificação em percentagens dos fatores que influenciam
na durabilidade e vida útil da estrutura são equivalentes devido à falta de manutenção e políticas
de obras públicas que possibilitam o desenvolvimento das manifestações patológicas, sendo estas,
não observadas desde a concepção de projeto de obras especiais a sua execução.
Na Figura 12, considerando os resultados obtidos pelo diagnóstico visual na estrutura,
referente as ações antrópicas e ambientais, percebe-se que dentre tantas falhas observadas o nível
de desempenho, do projeto, a região superior da ponte e os elementos de fundação necessitam de
uma recuperação e ações frente as condições características definidas pelas normas de obras de
artes especiais.
Figura 12. Percentagem dos problemas observado.
As manifestações patológicas caudadas pelas ações ambientais e antrópicas intensificam o
mal desempenho da estrutura, pois a mesma foi projetada em uma época da qual as cargas
solicitantes de veículos pesados não eram constantes.
Por esse motivo, os elementos que constituem a região superior da ponte estão com
deficiências sendo estas fissuras causadas pelas vibrações dinâmicas, perca de abração do asfalto,
obstrução das vias de drenagem etc.
Nesse estudo observa-se que 17% das manifestações patológicas são referentes ao
conjunto da otimização dos projetos, execução e desempenho, que, no entanto, em alguns casos
não se leva-se em consideração, podendo haver problemas maiores futuramente.
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No que diz respeito ao projeto estrutural e levando em consideração a falta de manutenção
periódica na ponte, observou-se que o processo de lixiviação na infraestrutura é condicionado
pelo aumento do nível da água salobra e pela remoção da pasta do concreto utilizada no
revestimento da mesma.
A baixa alcalinidade, a dispersão dos cloretos livres e CO2 na região superficial da ponte
pode ocasionar corrosão na superestrutura, onde o acesso de pedestre é pelo acostamento e, o
mesmo, está muito degradado.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Este estudo possibilitou obter os valores das vidas úteis estimadas dos elementos
construtivos da ponte em e que apresentam problemas. Além disso foi possível a utilização do
método dos fatores para priorização e possível resolução das manifestações patológicas
observadas na estrutura. Observa-se que a corrosão de armaduras em elemento estrutural, pelos
dois métodos abordados, deve ser primeiramente priorizada.
Em seguida, na ordem de priorização, aparecem os problemas encontrados na vedação
vertical externa, tais como fissuras, drenagem, eflorescência, e por último, a vedação vertical
interna que apresenta problemas nas juntas de dilatação, infiltrações, desgaste de pavimento,
corrosão nas “barreiras”.
Pode-se observar que a utilização do método em estudo visa a redução de custos, melhoria
no uso dos recursos financeiros e segurança da construção de forma simples e direta dependendo
do estado que as estruturas se encontram.
A inspeção visual “in loco” permitiu a identificação das manifestações patológicas que
leva a necessidade de intervenções imediatas de manutenção da ponte Barão de Jundiá, a fim de
reparar os danos consequentes das anomalias existentes e de desacelerar os processos de
degradação, permitindo assim um prolongamento da vida útil da estrutura.
Pode-se notar que a manutenção preventiva nesta obra de artes especial poderia diminuir o
avanço das manifestações dessa estrutura contribuindo para sua conservação.
Com os dados coletados deve ser realizada a devida manutenção e quando necessário à
reabilitação no intuito de alcançar o melhor desempenho que essa estrutura apresenta,
aumentando sua vida útil e garantindo o seu funcionamento por um maior período.
Evitando a intervenção de última hora, devido a problemas mais sérios onde causam
transtornos muito além do imaginável, na infraestrutura do município, uma vez que essa estrutura
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é parte fundamental para o acesso e locomoção na cidade, sendo esta a única via de acesso para o
deslocamento do centro urbano a bairro periféricos.
Com isso, na elaboração de novos projetos devem ser previstas medidas com o objetivo de
aumentar a durabilidade das estruturas e de dotá-las de disposições construtivas que permitam e
facilitem as ações de recuperação e manutenção.
Logo, fica evidente que as medidas voltadas para a manutenção, contemplem vistorias
periódicas, cadastro das obras, implantação de sistemas de gestão e planejamento e previsão
orçamentária para os serviços de manutenção e recuperação, visando maior tempo e qualidade no
uso desses tipos de construções.
AGRADECIMENTOS
O presente artigo é de grande importância para a comunidade científica/acadêmica e não
seria possível sem a colaboração de todos os participantes que se fizeram presentes durante sua
produção e desenvolvimento. Somos imensamente gratos a todos os envolvidos direta e
indiretamente, em especial a Profª. Drª. Eliana Cristina Barreto Monteiro e à Universidade
Católica de Pernambuco.
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