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Sustentabilidade e aventura se encontraram no 1º Rally de Uso e Conservação do Solo e da Água, promovido no dia 19 de fevereiro. Ao todo, 35 veículos e 102 participantes participaram da disputa, que combinou rally de regularidade com a realização de provas de cunho educativo, que reforçaram as boas práticas em agricultura.

revista EDIÇÃO 803.2016

RESULTADOS DA PESQUISA DE SATISFAÇÃO DO COOPERADO

RUAS DE ENTRE RIOS GANHAM NOMES OFICIAIS

SETE MIL LITROS DE CERVEJA, E MUITOS CLIENTES SATISFEITOS

MALTARIA III INICIA FASE DE TESTESEM MARÇO

Setores mostram medidasadotadas como resposta aosapontamentos de cooperados

Antiga demanda, problema de endereçamento dascolônias foi solucionado

Estrutura inovadora, acervejaria experimentalda Agrária completa 1º ano

Estrutura em obras desde 2014 começa produção emcaráter de experiência

UM ANO DE CERVEJARIA EXPERIMENTAL

ESPECIAL: RALLY PROMOVE SUSTENTABILIDADE NO CAMPO

PESQUISA DE SATISFAÇÃO DO COOPERADO

Misturando aventura e educação ambiental, o 1º Rally de Uso e Conservação do Solo e da Água mostrou a importância das boas práticas de agricultura.

Demandas de cooperados transformadas em ações. A Revista Agrária traz a partir desta edição os resultados práticos da pesquisa feita com os cooperados em 2014.

Conceito inovador no Brasil, e um grande diferencial oferecido aos clientes, a cervejaria experimental da Agrária completa um ano em março.

PROJETO EXCELÊNCIA: TREINAMENTO DE USUÁRIOS FINAIS Na etapa de treinamento dos colaboradores que serão impactados pela transição ao sistema SAP, os usuários chave tornam-se multiplicadores de conhecimento.

DIA DE CAMPO DE VERÃO Mais de 1.600 pessoas passaram pelo evento técnico anual promovido pela Agrária.

RUAS DE ENTRE RIOS GANHAM NOMES OFICIAIS Uma antiga demanda da comunidade enfim foi resolvida, com a nomeação das ruas e a solução de outras questões relacionadas ao endereçamento no distrito

STARTUP DA MALTARIA III A terceira maltaria entre em fase de testes em março. A unidade acrescentará 125 mil toneladas/ano à capacidade produtiva da Agrária Malte.

ÍNDICE

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REVISTA AGRÁRIA

ANO II | Edição 8 | Março de 2016

ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO E IMPRENSA AGRÁRIAA Revista Agrária tem por objetivo divulgar fatos relevantes pertinentes à Cooperativa Agrária Agroindustrial. É produzida e publicada mensalmente pela equipe de jornalistas da assessoria de comunicação e imprensa da Cooperativa.

Jornalista responsável e editor-chefe:Klaus PettingerMatérias e fotos:Harald Essert e Klaus Pettinger

Diagramação e Direção de Arte:Roberto Niczay - Arkétipo Agrocomunicaçãowww.arketipo.com.brImpressão: Gráfica Positiva e EditoraCascavel - PR.Contato Publicitário: Guerreiro Agromarketing: (44) 3026-4457

Tiragem: 2.000 Exemplares.Distribuição gratuita.

Os pontos de vista expressos por pessoas entrevistadas e/ou artigos assinados não refletem necessariamente a opinião da Agrária.

COOPERATIVA AGRÁRIA AGROINDUSTRIAL

Fundação: 5 de maio de 1951Endereço: Praça Nova PátriaColônia Vitória | Entre RiosGuarapuava (PR) | CEP 85.139-400 Contato: klaus@agraria.com.br (42) 3625-8008

Visite o nosso site: www.agraria.com.br

revista

Trata-se de um grande investimento. Custa trabalho, estudo e dinheiro, mas cer-tamente vale a pena – os frutos serão colhidos durante muito tempo. É um fato provavelmente nunca antes tão reconhecido, que ao preservar os recursos natu-rais hoje, daremos mais condições às gerações futuras de se sustentar também.

Essa noção é particularmente explícita no agronegócio, onde o maior pa-trimônio é justamente aquilo que vem da natureza: o solo e a água. E bem se sabe, eles não são eternos. Em especial, se forem explorados sem cuidado.

O conceito de sustentabilidade – no sentido amplo – sempre esteve pre-sente na Agrária. Por essa razão, investe-se tanto em pesquisa na Cooperativa: a fim de conhecer as técnicas de manejo que mais se adaptam às necessidades econômicas, mas que ao mesmo tempo conservem a estrutura e as qualidades do solo. Não só para evitar perdas desnecessárias de nutrientes do solo, aumentando o custo de produção, mas prin-cipalmente para que esse patrimônio possa ser usufruído ainda por muitas gerações.

É verdade que os esforços governamentais no sentido de fazer cumprir a legislação am-biental vêm obrigando a agricultura como um todo a adequar suas atividades – sob o risco de multas e sanções legais. Contudo, para a Cooperativa Agrária essa é uma necessidade consciente; faz parte do seu jeito de ser.

Essa forma de pensar é que gera iniciativas como o 1º Rally de Uso e Conservação do Solo e da Água (matéria especial desta edição), que teve como objetivo esclarecer e difundir os conhecimentos técnicos mais reconhecidos no tocante às boas práticas agrícolas. É essa consciência que faz aumentar entre os cooperados a demanda por cer-tificações rurais. E é sua capacidade de colocar em prática as convicções de sustentabili-dade que torna a Agrária – com seus cooperados, colaboradores e indústrias – referência para seus stakeholders.

Assessoria de Comunicação e ImprensaDepartamento de MarketingCooperativa Agrária Agroindustrial

Para as geraçõesfuturas

EDITORIAL

4 Revista Agrária

Pesquisa de satisfação:Agrária cria iniciativas para atender demandas de cooperados

QQual é o nível de satis-fação do cooperado com os diversos setores da Agrária? O que dá para aprimorar? Como prestar um serviço ain-da melhor? A Pesquisa

de Satisfação do Cooperado de 2014 visou responder a essas perguntas com um obje-tivo em vista: transformar as principais de-mandas em ações, dentro de cada área.

“A pesquisa é a voz do cooperado, no sen-tido de que, através dela, o cooperado pode manifestar seus desejos, anseios e até sua

HARALD ESSERT

insatisfação em relação a determinado setor da Cooperativa”, destacou o diretor secretário da Agrária, Norbert Geier. “Entretanto, a pes-quisa não serve apenas para avaliar como o cooperado vê a Cooperativa ou determinado setor. Mas para orientar os nossos trabalhos com vistas a atender às suas expectativas”.

As áreas retratadas nesta reportagem são o Colégio Imperatriz, a diretoria e o co-mercial de grãos. Em edições posteriores, a Revista Agrária trará a situação em que se encontram os planos de ação relacionados à Pesquisa de Satisfação do Cooperado em outros setores.

IMPERATRIZO Colégio Imperatriz é o setor que de-

tém o maior volume, até agora, de ações já realizadas como resposta à pesquisa de satisfação do cooperado. São elas: garantir a fluência escrita e falada em língua alemã; reavaliar o sistema de língua alemã na edu-cação infantil (jardim de infância); retornar o estudo da história dos suábios (alemão cultural ou Heimatkunde); reestudar o horá-rio de início das aulas na educação infantil e no ensino básico; e solucionar as questões de acesso ao colégio.

No Colégio Imperatriz o acesso principalrecebeu uma cobertura, como resposta à pesquisa

5Revista Agrária

Segundo o diretor Luciano Egewarth, a fim de garantir os bons resultados no tocante ao idioma alemão, aconteceram revisões de material didá-tico e a formação continuada dos professores de língua alemã. “Esses processos já nos levaram a ter excelentes resultados, como os 100% de aprova-ção no ano passado nas provas de proficiência de nível avançado”, avaliou.

Luciano Egwearth: Os planos de ação já nos levaram a ter excelentes resultados no último ano

Norbert Geier: a pesquisa é a voz do cooperado, através da qual pode manifestar seus desejos e insatisfações

Marina Stoetzer Echeverria: as ações tiveram o caráter de estreitar o relacionamento com o cooperado

Fernando Stoetzer: nosso objetivo, além de informar melhor, foi chamar o cooperado a pensar diferente sobre o mercado

realizado o cercamento do pátio interno do colégio, com o objetivo de controlar o acesso ao local. “Para que se saiba exatamente quem entra e sai da esco-la. Evitamos assim o trânsito de pessoas desconhe-cidas e a passagem de veículos estranhos”.

Uma última iniciativa, mas que já vinha sen-do buscada desde 2013, era a implantação de um novo sistema didático no Imperatriz, que se adequasse à proposta pedagógica do colégio: de formação cidadã e do estudo do idioma alemão. Após anos de avaliação, foi escolhido o sistema Poliedro. “É um método de ensino que concilia o melhor de dois mundos: é um sistema, que conta com uma editora e uma rede de suporte, mas ao mesmo tempo não é apostila”, concluiu Egewarth.

COMERCIAL DE GRÃOS

O atendimento às expectativas dos coopera-dos no comercial de grãos se concentrou em torno de um grande plano de ação: melhorar a divulga-ção das informações de mercado e a comunicação com os cooperados.

Para tal, duas iniciativas foram realizadas. A primeira foi a revisão do Portal do Cooperado, no site da Agrária, de maneira que a interface ficou mais amigável, intuitiva e organizada, facilitando o acesso às informações. “Ficou mais limpo e fácil de usar”, destacou o especialista de mercado Fer-nando Stoetzer. “Se o cooperado quer somente informações de soja, ele clica em ‘soja’. Os dados não ficam mais amontoados”.

Mesmo após a alteração no número de ho-ras-aula geral (de 30 aulas de 45 minutos para 25 de 50 minutos), o colégio decidiu manter os 33% de conteúdo em língua alemã – proposta que se estende aos grupos de educação infantil. No jar-dim de infância a introdução à língua alemã já é feita de forma lúdica e espontânea, iniciando uma pré-alfabetização no idioma.

Em relação ao retorno das aulas de história dos suábios, o desafio foi criar um meio que levasse em conta o fato de que, atualmente, menos de 40% dos alunos falam alemão em casa. Com isso, o con-teúdo de Heimatkunde foi incorporado à disciplina de história – com 40 horas anuais voltadas a esse conceito, sendo metade em língua alemã e meta-de em português. O objetivo é tornar a história dos suábios, da Agrária e de Entre Rios de conhecimen-to geral dos alunos. “Dessa forma, todos os alunos têm um crescimento linguístico no idioma alemão, um desenvolvimento cultural e científico em histó-ria, e o conteúdo ainda cabe de forma adequada na grade curricular”, disse o diretor.

Outro ajuste demandado pelos pais de alunos era a mudança de horário do jardim de infância, que se iniciava às 7h20, o que alguns considera-vam muito cedo. Além disso, o horário era diferen-te do início das aulas no colégio, o que atrapalhava o cotidiano de pais que tinham alunos na educa-ção infantil e no colégio. Com a reorganização dos horários do colégio, foi também possível reorgani-zar a programação do jardim de infância: ambas passaram a iniciar-se às 7h30. “Assim os alunos da educação básica têm um melhor aproveitamento das aulas, e não existe mais conflito de horário com a educação infantil”, ressaltou Egewarth.

Uma demanda de muitos anos, mas que apa-receu novamente na pesquisa de satisfação do cooperado foi de um acesso coberto ao prédio do colégio. A cobertura foi construída, e também foi

DIRETORIAÚltimo a ser aprovado pelo conselho de admi-

nistração, o plano de ação da diretoria também já conta com alguns itens concluídos. Uma delas é o estreitamento da relação com o cooperado e a intensificação da comunicação. Por exemplo, pela pesquisa se percebeu que o cooperado muitas vezes desconhece o planejamento estratégico da Agrária, assim como os investimentos realizados.

Para isso, ficou definido que se fariam duas reuniões anuais em cada colônia, a fim de apre-sentar e discutir esses aspectos e outras preocu-pações dos associados. As primeiras ocorreram no final de fevereiro de 2016, antes das assembleias gerais. “Ali foi mostrado todo o propósito estraté-gico da Agrária, o SER [Segurança, Ebitda, Renta-bilidade], os investimentos que foram realizados nos últimos anos, o fluxo de caixa. Tudo para que o relacionamento com o cooperado seja estreitado”, destacou a coordenadora da secretaria executiva, Marina Stoetzer Echeverria.

O segundo item concerne à construção de um centro de eventos em Entre Rios. Para tal, foi cons-tituída uma comissão, que ficou responsável por coletar informações para um projeto preliminar. Com base nos levantamentos, foi contratada uma empresa para fazer o anteprojeto. O esboço foi apresentado aos cooperados na assembleia geral, no início de março. O prosseguimento do projeto foi aprovado pelos cooperados.

A segunda ação foi a contratação de um serviço via aplicativo de celular, em parceria com a Agência Estado, que fornece informações de mercado em tempo real ao cooperado. “Nosso objetivo, além de informar melhor o cooperado, foi chamar o produtor a pensar um pouco dife-rente sobre formação de preço e mercado”, des-tacou. Atualmente, há cerca de 50 cooperados que acessam o sistema.

Outras melhorias no setor acontecerão com a implantação do sistema SAP na Agrária.

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ESPECIAL

Um misto de aventura com educação ambiental, o 1º Rally do Uso e Conservação do Solo e da Água, realiza-do em 19 de fevereiro, teve significativa adesão. Ao todo, 35 veículos disputa-ram o rally de regularidade, somando 102 participan-tes inscritos, entre pilotos,

navegadores e caronas.

HARALD ESSERT

O evento foi promovido por Agrária, FAPA (Fundação Agrária de Pesquisa Agropecuária), Adama, MacPonta Agro, Sementes Agroceres e Sindicato Rural de Guarapuava, com o apoio do Sistema Faep.

A largada se deu logo pela manhã, em fren-te à sede administrativa da Cooperativa Agrária, em Entre Rios. De lá, o trajeto seguiu para es-tradas rurais da região, passando por lavouras, florestas, rios, cachoeiras, pontes e pastagens. O percurso totalizou 280 km, dentro dos municípios

1º RALLY DO USO E CONSERVAÇÃO DO SOLO E DA ÁGUA:AVENTURA E SUSTENTABILIDADENO AGRONEGÓCIO

de Guarapuava, Pinhão e Candói, encerrando-se novamente no distrito de Entre Rios.

Os participantes receberam aparelhos de GPS, que registraram todo o deslocamento de cada veículo, além um roteiro que indicava a rota a seguir. O objetivo era manter a regulari-dade, encontrar os caminhos corretos e localizar as provas de conscientização da FAPA. Antes de seguir viagem, era preciso cumprir as tarefas de cada prova, que incluíam coletar água em rios, pegar amostras de solos, medir corredores ve-

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ESPECIAL

getais e copiar o texto de banners educativos, entre outras. O objetivo, portanto era dual: con-ciliar a aventura do rally – que incluía o risco de se perder durante os trajetos, e a adrenalina de manter a concentração e a regularidade entre tantos obstáculos naturais e paisagens deslum-brantes – com a difusão das boas práticas de conservação do solo e da água.

“O rally atingiu plenamente esse obje-tivo, de difundir as boas técnicas, aliado a toda a brincadeira que foi o rally em si, a aventura”, destacou o coordenador da FAPA e da assistência técnica da Agrária, Leandro Bren. “Pelo comentário dos participantes, todos ficaram satisfeitos e acharam inte-ressante a proposta do rally. E já estão me cobrando um próximo evento”.

Além de cooperados da Agrária, toma-ram parte outros produtores rurais da região de Guarapuava e representantes da Ocepar (Organização das Cooperativas do Estado do Paraná) e do governo estadual, por meio da Emater e da Seab (Secretaria Estadual da Agri-cultura e do Abastecimento).

PROVAS

Todas as provas tinham cunho didático – algumas mais dinâmicas, outras mais de ob-servação e leitura. O piloto deveria parar no ponto da prova, e um dos ocupantes (fosse o navegador ou algum carona) descia para realizar a atividade. A equipe só poderia continuar quando houvesse completado a tarefa.

Após a largada, os veículos seguiram para a FAPA, onde ocorreram as primeiras pro-vas. De lá, o comboio se deslocou por estradas rurais entre as colônias até uma trilha (o trecho mais tortuoso) que passava pelas serras dos rios São Jerônimo e Pinhão, até chegar à cidade de Pinhão, onde o roteiro acompanhava outro emaranhado de estradas de chão. Um verdadeiro desafio não se perder, por bifurcações, rios, campos e áreas de mata. Se uma equipe se perdesse e não passasse por um dos pontos de prova, valiosos pontos seriam perdidos.

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ESPECIAL

As provas incluíam: medir a profun-didade de um mulching vertical (técni-ca de manejo de enxurradas em siste-ma de plantio direto), medir a largura de um canal vegetado, coletar água (e verificar a qualidade da água com base na situação do solo), anotar textos dos banners informativos, verificar qual o problema de conservação de solo em determinados pontos e pegar amostras de solo.

Ao longo do trajeto, foram vistos diversos métodos e técnicas de conser-vação do solo e da água, e também situ-ações de degradação devido à falta de manejo correto.

PARTICIPANTESO objetivo das provas de coleta de amos-

tras de solo e água foi mostrar o manejo cor-reto do solo, além de evidenciar os benefícios que técnicas como o plantio direto, terraços e outras formas de prevenir a erosão e a perda de nutrientes do solo.

“Durante as provas vimos a clareza da água nos locais em que o solo era bem mane-jado, além do canal vegetado e outras técni-cas. Tudo muito válido. Claro que o rally é bas-tante corrido, e não permitia prestar atenção em tudo, mas certamente aprendemos muito”, disse o cooperado Ricardo Leh, cuja equipe fi-cou em quarto lugar na competição.

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ESPECIAL

Em sua opinião, além de tudo o passeio valeu a pena por dar a possibilidade de co-nhecer melhor a região. “Tinha vários tipos de obstáculos, deu para ver bastante paisagens, bastante lavoura, que normalmente não verí-amos, porque no dia a dia fazemos sempre os mesmos trajetos. A gente chegou a se perder umas duas vezes. O roteiro estava difícil, e ti-nha bastante pegadinhas, uns cotovelos, bifur-cações. Foi ótimo”.

Equipe mais bem colocada entre os co-operados da Agrária, o grupo de Maximillian Karl ficou na segunda posição geral. Para ele, o evento foi uma oportunidade de mostrar aos demais produtores e também aos repre-sentantes de outros órgãos o quanto a Agrária se preocupa com as questões de conservação

do solo e da água. “Tem pessoas que participaram do rally e que nem imaginavam que a Agrária está tão preocupada com a sustentabilidade. Afinal, o agronegócio tem que ser comprometido com o futuro, com a sustentabilidade do negócio”.

O rally foi vencido pela equipe de Roberto Cunha e Renê Bandeira, e em terceiro lugar ficou a dupla Rosni Vicentin Ferreira e Cícero Kuntz. Fo-ram premiadas as equipes do primei-ro ao terceiro lugar.

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DIA DE CAMPODE VERÃOtrouxe assuntos relevantes sobreculturas da época e hortaliças

NHARALD ESSERT

em o tempo instável foi capaz de afetar o interesse de cooperados, estudantes, pesquisadores e produtores de região pelas palestras e exposições do Dia de Campo 2016. O evento foi realizado nos dias 24 e 25

de fevereiro nos campos da FAPA (Fundação Agrária de Pesquisa Agropecuária). Mais de 1.600 pessoas passaram pelo evento, incluin-do visitantes estrangeiros, como produtores argentinos e do corn belt americano.

Além das estações da própria FAPA, nas quais pesquisadores falaram sobre estudos e inovações na área de culturas de verão, horta-liças, maquinário e técnicas de manejo, houve 36 empresas expositoras.

As estações da FAPA eram de entomo-

logia, fitopatologia, mecanização agrícola, milho e fertilidade do solo, feijão e a estação soja. Além dos pesquisadores da FAPA, houve colaboração de técnicos e pesquisadores da Embrapa, de universidades e de empresas do ramo agrícola.

O Dia de Campo contou com três palestras especiais de convidados, sendo duas no primei-ro dia – a pesquisadora Claudia de Mori, da Em-brapa, e o consultor tributário Ênio Paiva – e um no segundo: o médico geriatra Marcos Cabrera falou sobre envelhecer com qualidade de vida.

Na tarde do dia 25 houve ainda uma aula sobre sustentabilidade na agricultura – econô-mica, social e ambiental – ministrada pela ge-rente geral da SAI Platform (Sustainable Agri-culture Initiative), companhia que difunde as boas práticas na agricultura em todo o mundo, Peter-Erik Ywema.

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DIA DE CAMPO DE VERÃO

PALESTRASEm sua aula sobre a sucessão trigo-soja, a

pesquisadora Claudia de Mori mostrou, atra-vés dos resultados obtidos em dois anos de acompanhamento da safra na região de atu-ação da Agrária, que a sucessão das culturas de inverno com a soja é benéfica em vários sentidos: dilui os custos de produção, aumenta a renda anual, diversifica as atividades (redu-zindo os riscos) e ainda favorece o desenvolvi-mento regional ao abastecer as indústrias da Cooperativa Agrária.

“A cultura de inverno contribui para a ques-tão dos custos fixos. E outra questão importante é a diversificação. Temos que olhar a agricultura como parte integrante de uma região, que está calcada nela. Tem toda uma rede de economia que se apoia nela”, explicou Claudia.

Claudia explicou que, para que esse sis-tema seja bem sucedido e não gere conflito entre as janelas de semeadura das culturas, é preciso fazer uma “sintonia fina”. Ou seja, pla-nejar com antecedência quais categorias de cultura (precoce, ciclo médio ou tardio) serão cultivadas nas safras de inverno e de verão.

Na palestra sobre tributação rural, o con-sultor Ênio Paiva explicou as diversas formas de tributação em cada modalidade de produção (sociedade, parceria, etc.), e deu dicas sobre

como organizar a atividade rural de maneira profissional, a fim de evitar problemas com o Fisco. Ele também mostrou que, ao fazer uma gestão inteligente e organizada, é possível re-duzir consideravelmente a carga tributária.

“O produtor rural se tornou um alvo para a Receita. Ano passado, em torno de 43% do PIB [produto interno bruto] brasileiro veio do agrone-gócio. E nós sabemos que o produtor não está preparado administrativa ou tributariamente com tudo aquilo que uma empresa ou uma so-ciedade demanda”, destacou.

De acordo com ele, uma propriedade bem organizada e gerida como uma empresa con-segue ser muito mais eficiente na questão fis-cal e tributária. “Então estamos propondo uma reestruturação, de forma que não atrapalhe o dia a dia operacional do produtor, mas que lhe dê condições de reduzir a carga tributária”.

A última palestra foi do médico Marcos Ca-brera, que falou sobre como ter (e envelhecer com) mais qualidade de vida. Em clima bem humorado e, em vários momentos, até cômico, o geriatra falou sobre relações interpessoais (conjugal, de amizade e de família em geral), e como elas influenciam a felicidade individu-al. Cabrera inclusive arrancou gargalhadas do público com comentários sobre sexualidade e o comportamento diverso de homens e mulhe-res em relação ao assunto.

Ele trouxe ainda a mensagem de que o cui-dado com a própria saúde – o que inclui não só tratar e prevenir doenças e cuidar do corpo em geral, mas também viver com qualidade e com boas amizades – mais do que do trabalho e da atividade econômica.

DIVERSIFICAÇÃOCada vez mais o Dia de Campo de Verão

se expande na direção de outras culturas, que não apenas os grãos mais típicos – milho, soja e feijão – justamente como resposta ao crescente interesse dos cooperados em di-versificar as atividades e rentabilizar mais as propriedades.

Uma estação da FAPA, inclusive, tinha como temática as hortaliças. Nesse estande, foram apresentadas várias culturas alterna-tivas, como batata, tomate e cebola, assim como as diferentes técnicas de manejo.

Na estação feijão, os pesquisadores mos-traram como a cultura tem ganhado espaço na região, expuseram as peculiaridades e cuidados no manejo – que é mais sensível à compactação e à falta de nutrientes do solo – e apresentaram as diferentes variedades que disponíveis no mercado, incluindo algumas novidades, com cultivares mais precoces e sem perda de produtividade.

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CERVEJARIA EXPERIMENTAL:um ano de muitas criações

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CERVEJARIA EXPERIMENTAL:um ano de muitas criações

CHARALD ESSERT

onceito inovador no Brasil, a cervejaria experimental da Agrária completa um ano em março. Com o propósito prin-cipal de auxiliar os clientes da Agrária Malte – em especial as médias, pequenas e microcervejarias – a desenvolver novos produtos e a testar receitas, a estrutura também as-sumiu outras funções: experimentar o comportamento no copo de novas variedades de cevada, e produzir cervejas comemorativas para os cooperados.

O sucesso foi instantâneo. Em pouco tempo, os clientes ha-viam esgotado a agenda para criar suas novas receitas, e a lista de espera passou a ser de meses. A satisfação também foi gran-de. Segundo o mestre cervejeiro da unidade, Alexander Schwarz, grande parte dos clientes que usaram a cervejaria experimental fez novos agendamentos em seguida.

“A situação das cervejarias hoje é a seguinte: a capacidade produtiva delas está no máximo, então não há espaço ou tem-po para produção de novas receitas. Além disso, como eles têm equipamentos muito grandes, testes acabam necessitando de grande quantidade de insumos, o que representa um custo ele-vado”, explicou Schwarz.

“É para isso que investimos na cervejaria experimental”, acrescentou. “Para disponibilizar nosso equipamento, nosso know-how e as matérias primas de primeira qualidade que a Agrária Malte oferece. Aqui ajudamos a cervejaria a produzir sua receita, sem que ele tenha que ocupar a própria estrutura física”.

Esse modelo é comum na Europa, de onde saiu a ideia de fazer uma cervejaria experimental na Agrária. A maltaria alemã Weyer-mann®, por exemplo, também abre um espaço para seus clientes testarem novas receitas – promovendo, claro, os próprios insumos.

Para a Agrária, da mesma forma, o benefício é potencializar as vendas de seus produtos. “Aqui nós desenvolvemos as receitas em cima dos nossos próprios insumos; o que não é nenhuma dificulda-de porque a Agrária Malte tem de tudo e do melhor que um cerve-jeiro precisa”, afirmou Schwarz. “Nós temos a linha completa, en-tão fica fácil trabalhar uma ideia de receita. E a partir do momento em que se faz uma receita campeã, que agrada o cliente, ele não vai se arriscar a mudar de matéria prima. Ele se manterá fiel”.

FUNDAÇÃOA cervejaria experimental da Agrária foi inaugurada em 15 de

março de 2015. A instalação da unidade teve o apoio intensivo da parceira Weyermann®, da qual a Agrária é representante exclusi-va no Brasil para venda de maltes especiais e extratos de malte. A maltaria alemã doou os equipamentos de brassagem e ainda dis-ponibilizou sua expertise na área para ajudar a projetar a unidade.

A Agrária Malte é atualmente a única maltaria na América Latina que conta com a própria cervejaria experimental voltada aos clientes.

O 1º ANO DA CERVEJARIA EXPERIMENTAL EM NÚMEROS:

14 Revista Agrária

“É um grande diferencial”, declarou o ge-rente da Agrária Malte, Frank Nohel. “Tivemos um excelente feedback dos nosso clientes nesse primeiro ano. Afinal, é um serviço adicional mui-to importante que estamos prestando, possibi-litando o teste de novas receitas, experimento de novos produtos e adjuvantes. A resposta dos nossos clientes está sendo muito boa”.

ASSESSORAMENTOMuito além de oferecer estrutura para criar

novas receitas, a equipe da Agrária Malte reali-za um assessoramento especializado aos clien-tes. Após concluir a produção, o cliente recebe um laudo completo da cerveja feita pelo labora-tório, sobre o nível de amargor e concentração de álcool, além de uma avaliação sensorial de degustação feita por três biersommeliers.

“Nós usamos uma metodologia internacio-nalmente reconhecida, que utiliza 50 pontos divididos em diferentes categorias (aromas, sabores, estabilidade, aparência, estabilidade de espuma, etc.). Cada sommelier faz uma ava-liação e aponta ‘essa cerveja está muito boa’ ou ‘poderia melhorar aqui e aqui’. É uma base importante para o cervejeiro fazer os ajustes ne-cessários”, informou Alexander Schwarz.

O cliente pode ainda levar a produção para apresentá-la à própria empresa, para que seja feita toda a avaliação mercadológica se o pro-duto, e de que forma, será lançado. O laudo de

laboratório pode ser usado inclusive para fazer o registro do produto no Ministério da Agricul-tura, caso a cerveja venha a ser produzida co-mercialmente.

CEVADAOutra função importante da cervejaria ex-

perimental são os testes para verificar como novas variedades de cevada se comportam no copo – ou seja, se são adequadas à produção de cerveja. Esses experimentos são relevantes para avaliar se determinadas variedades serão produzidas pelos cooperados da Agrária.

“Nós precisamos saber se o malte feito a partir dessa cevada produzirá uma boa cerveja. Porque experiências do passado mostram que nem sempre uma cevada boa no campo, em termos de produtividade, resulta numa cerveja boa no copo, e vice-versa. Então a Agrária sem-pre busca conciliar e equilibrar as duas coisas – para que seja boa para o cooperado e boa para o cliente”, disse o mestre cervejeiro.

Para isso, as novas cultivares de cevada são primeiramente micromalteadas. A partir desse malte, se produz uma cerveja padrão, que passa por avaliações analíticas e sensoriais, a fim de verificar se ela é boa para a indústria cervejeira.

CERVEJAS COMEMORATIVAS

Quando foi inaugurada, há um ano, a cer-vejaria experimental já havia produzido uma cerveja para celebrar sua abertura: a Siedler Bier – cerveja que homenageou os pioneiros suábios que colonizaram o distrito de Entre Rios e fundaram a Cooperativa Agrária. Desde

então, a Siedler Bier foi entregue como brinde a cooperados, pioneiros e clientes. Agora, uma segunda cerveja comemorativa está sendo lan-çada: a Schwaben Mädl.

MERCADO BRASILEIRO

O gosto do brasileiro por cervejas especiais está em franca ascensão – o que fica claro pelo número de micro e pequenas cervejarias que têm despontado no país. Por essa razão, a cervejaria experimental também surge em um momento oportuno, em que o mercado pede o desenvolvimento de cervejas cada vez mais elaboradas e que correspondam ao paladar do público consumidor.

“O foco principal das receitas produzidas na cervejaria experimental é de cervejas dife-renciadas, com muito malte, maltes especiais e carregadas de especiarias”, afirmou Alexander Schwarz. “Os nossos clientes vêm com vontade de experimentar ideias novas, e isso é muito in-teressante – fugir um pouco do que é comum”.

Em sua opinião, não só houve um intenso desenvolvimento da cultura cervejeira no Brasil, no sentido de que a cada momento surgem no-vos cervejeiros, como também a qualidade dos produtos melhorou consideravelmente. “Esses cervejeiros estão muito mais profissionais hoje do que eram há cinco ou dez anos, quando esse mercado era quase insignificante”, ava-liou. “Tanto que quando começamos a vender os maltes especiais em 2005, mal se conhecia malte defumado no Brasil, por exemplo. Hoje se conhecem todos os tipos de malte, lúpulo e adjuvantes. No país, se produzem centenas de variedades de cerveja atualmente”.

Frank Nohel: é um serviço adicional muito importante que estamos prestando aos clientes

O mercado brasileiro de cervejas especiais está em crescimento, na opinião do mestre cervejeiro Alexander Schwarz

15Revista Agrária

Vilmar Schüssler: a maltaria III vem acompanhada de mais automatismo e de mais controle do processo

TERCEIRA MALTARIA INICIA FASE DE TESTES

AHARALD ESSERT

maltaria III da Agrária Malte entra em startup, ou fase de testes, no mês de março, ingressando em uma das últimas etapas antes de efetivamente começar a operar. Nessa fase, são realizados testes

para avaliar e fazer ajustes nos equipamentos.A expectativa para iniciar de fato as ati-

vidades na terceira maltaria são grandes, na opinião do gerente da Agrária Malte, Frank Nohel. “Aguardamos o início das operações da maltaria III, uma vez que é um investimento importante para a Agrária, a fim de atender-mos a demanda de malte no Brasil”, destacou.

Quando estiver em operação, a maltaria III possuirá capacidade de produzir 125 mil toneladas de malte por ano. Com isso, a ca-pacidade total de produção da Agrária Malte terá atingido 350 mil toneladas anuais.

Segundo o coordenador da indústria de malte, Vilmar Schüssler, durante a fase de testes a produção serão normal, mas com ca-pacidade e ritmo reduzidos – em outras pala-vras, a produção será feita mais lentamente, a fim de acompanhar com mais acurácia o comportamento da estrutura e dos equipa-mentos em cada etapa.

“A terceira maltaria é uma unidade que vem com algumas melhorias em relação a al-guns pontos do processo”, afirmou. “Ela vem acompanhada de mais automatismo e de um maior nível de controle do processo”.

A expectativa é que a maltaria III entre em operação plena a partir de julho.

Capacidadeda Agrária Maltecom a maltaria III:

350 MIL TONELADAS/

ANO

Capacidadeda maltaria III,

quando concluída:

125 MIL TONELADAS/

ANO

ESPECIAL

16 Revista Agrária

RUAS DEENTRE RIOS GANHAM NOMES OFICIAIS

UHARALD ESSERT

m antigo anseio da comu-nidade de Entre Rios foi enfim atendido. Em uma ação conjunta da Asso-ciação Comunitária Cen-tral de Entre Rios, Coope-rativa Agrária e Fundação Cultural Suábio-Brasileira,

foram definidos os nomes oficiais de todas as ruas das cinco colônias – Vitória, Jordãozinho,

Cachoeira, Socorro e Samambaia. Os projetos foram aprovados pela Câmara Municipal e sancionados pela Prefeitura de Guarapuava no final de 2015.

Desde a criação das colônias, há mais de 60 anos, a maior parte das ruas de Entre Rios – com exceção de avenidas e vias principais – nunca havia sido propriamente nomeada, e era referida apenas pelo seu número de projeto (Rua A, B, Um, Dois, etc.). Da mesma

forma ainda ocorre com o CEP, que é único em cada colônia.

Essa situação causa uma série de proble-mas. Como os nomes de rua não são oficiais, eles não constam do cadastro dos Correios, o que dificulta a entrega de encomendas e cor-respondência. A dificuldade em geral sobra para os carteiros, que se obrigam a conhecer a maioria dos moradores por nome, a fim de encontrar o destinatário.

17Revista Agrária

“Essa é uma antiga necessidade”, desta-cou o coordenador de serviços corporativos da Agrária, Sérgio Cacilho Filho. “Sempre foi um problema para a comunidade e para a Agrária, principalmente para receber corres-pondências, fazer compras pela internet ou mesmo realizar compras, no momento de fa-zer o cadastro na loja”.

Segundo o presidente da Associação Comu-nitária Central, Claudio Marath, esse processo resolve uma série de dificuldades. “Trata-se de

Sérgio Cacilho: o endereçamento sempre foi um problema para Agrária e comunidade

Johann Vollweiter: facilitará a vida de moradores e empresários

Claudio Marath: era uma melhoria aguardada havia muito tempo

Roberto Essert: as denominações das ruas destacam a identidade local

Viviane Schüssler: foram sugeridos nomes ligados à história dos suábios

uma grande mudança para os moradores. Algo que já era aguardado havia muito tempo”.

A questão do CEP atualmente está sendo validada junto aos Correios, de maneira que cada rua receba o devido Código de Endere-çamento Postal.

A etapa seguinte é a retificação dos nú-meros de residências. Outro problema de en-dereço que ocorre em Entre Rios é a falha na numeração das residências: em algumas ruas elas não seguem a sequência correta,

e em certos casos há inclusive a repetição de números. Em breve, uma equipe da Pre-feitura, com o apoio da Agrária, fará essa verificação in loco, conferindo os números definitivos a cada residência. Dessa forma, se encerrará o processo de retificação do en-dereçamento no distrito.

“Isso facilitará muito a vida dos moradores e também dos empresários”, avalizou o repre-sentante da Colônia Cachoeira na Associação Comunitária Central, Johann Vollweiter.

A seleção dos nomes das ruas seguiu uma série de critérios. O objetivo foi gravar nas nomenclaturas a história dos suábios – desde a Europa, partindo da região de origem no Leste europeu, até o início da colonização no Brasil.

Os nomes foram definidos por uma equipe da Fundação Cultural e do Museu Histórico de Entre Rios. Segundo a gerente sociocultural da Agrária, Viviane Schüssler, a listagem dos nomes levou al-gumas semanas para ser concluída, e demandou pesquisa em livros e mapas do museu.

“Temos a permanente preocupação de cultivar a tradição e de manter viva a memória dos bravos pio-neiros que vieram colonizar as terras de Entre Rios”, afirmou. “Portanto, nosso objetivo ao selecionar esses nomes foi passar a história para as gerações futuras. Com isso, resolveu-se sugerir uma lista de nomes que tivessem alguma ligação com a trajetória dos suábios do Danúbio”.

Para um dos pesquisadores envolvidos na sele-ção, o assistente histórico do museu Roberto Essert, esses nomes também ajudam a reafirmar a cultu-ra da população de Entre Rios. “Além de manter

ESCOLHA DOS NOMES

uma ligação entre a história dos nossos pioneiros e as gerações futuras, essas denominações destacam a identidade local”, ressaltou.

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18 Revista Agrária

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19Revista Agrária

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COLÉGIO

IMPERATRIZ VITÓRIA

20 Revista Agrária

21Revista Agrária

PROJETO EXCELÊNCIA DÁ INÍCIO AO TREINAMENTO DOS USUÁRIOS FINAIS

OHARALD ESSERT

Projeto Excelência iniciou no último dia 14 de março a etapa de treinamentos dos usuários finais. Nes-se momento, os usuários chave assumem o papel de multipli-cadores de

conhecimento, disseminando a informação aos colaborado-res que serão impactados pela transição ao sistema SAP.

Na atribuição de instruto-res, os usuários chave passaram por qualificação técnica, com orientação metodológica para multiplicação do conhecimen-to, e instruções sobre os aspec-tos comportamentais em sala de aula, resultados das lições aprendidas, críticas e sugestões das áreas de negócio da 1ª Onda. O treinamen-to dos usuários finais é de grande importância, uma vez que garante a capacitação, o conheci-mento e a inserção do SAP na rotina de traba-lho dos colaboradores.

Para o planejamento dos cursos foram elaborados os chamados “kits de treinamen-to”, que consistem na identificação das ne-cessidades de repasse de conhecimento, revi-são de processos e impactos organizacionais e estudo dos perfis de acesso. Este material é elaborado em duas etapas:

1. Elaboração do catálogo de treinamen-to (lista de cursos visando contemplar todas as transações SAP configuradas nesta onda, bem como todos os im-pactos mapeados nos processos);

2. Elaboração do currículo de treinamen-to (identificação dos perfis de treina-mento, mapeamento do usuário final e elaboração da trilha de treinamen-tos para cada um dos perfis).

Finalizado o kit de treinamento, os ana-listas de TI e usuários líderes validaram as informações técnicas, enquanto o dono de

processo validou o mapeamento do usuário final. Com essas validações, a equipe de GMO (Gestão da Mudança Organizacional), em conjunto com os usuários chave, vem cons-truindo a grade de treinamento, definindo data e local para a realização dos cursos.

NAVEGAÇÃO BÁSICANo dia 22 de fevereiro iniciaram-se os trei-

namentos em navegação básica no SAP. Esse curso tem como objetivo repassar conhecimen-tos sobre a visão geral da 2ª Onda de implan-tação, explicar os conceitos do SAP, repassar noções sobre as particularidades do sistema e disponibilizar exercícios práticos de navegação. Nessa fase foram treinados 175 colaboradores.

Esse treinamento é focado nos colabora-dores que ainda não possuem acesso ao sis-tema, de maneira que ele é pré-requisito para os demais cursos.

TESTE DE REGRESSÃO

Com o objetivo de testar as novas funcio-nalidades a serem implantadas na 2ª Onda, integrando-as com os módulos que estão em produção desde janeiro de 2015, está sendo planejado o teste de regressão. Esse ciclo busca evitar o surgimento de problemas nos módulos que já passaram pela implantação.

A liberação de acesso aos módulos se baseará em dois critérios: a

participação integral nos cursos, e o aproveitamento de mínimo 80%

das questões da avaliação que será aplicada ao término de cada

treinamento.

IMPORTÂNCIA DO ENGAJAMENTO

Tendo em vista o Go Live da 2ª Onda do Projeto Excelência, o vice-presidente da Agrária, Manfred Majowski, ressalta a importância do engajamento no dia a dia de todos os colabo-radores envolvidos com a implantação do SAP.

“Esses colaboradores exercem uma fun-ção imprescindível. É importante que todos colaborarem e vejam a importância desse trabalho, porque qualquer falha no sistema pode comprometer o início, trazendo sérias dificuldades às nossas indústrias e aos nossos clientes”, enfatizou.

Sobre a fase de treinamentos dos usuá-rios finais do SAP, Majowski ressalta a serieda-de do momento. “Que cada um se preocupe em compreender o sistema, saber como ele funciona. Afinal, trata-se de uma grande mu-dança. O dia decisivo está chegando, e pe-quenos problemas podem surgir, mas quere-mos realmente começar com o pé direito, de maneira que o Go Live ocorra com o mínimo de problemas possível”.

Manfred Majowski: queremos iniciar o Go Live da 2ª Onda com o pé direito

22 Revista Agrária

Belíssimas fotos – retratando os contrastes do verão da região, entre dias de sol intenso e pancadas de

chuva – chegaram à assessoria de imprensa da Agrária ao longo do último mês. As selecionadas podem ser conferidas a seguir.

Este ano, assim como em 2015, a Revista Agrária promove o concurso Foto Cooperativa. Isso significa que as fotos enviadas para esta seção, e que retratem o dia a dia da Coopera-tiva, seja nas indústrias, prédios administrativos ou em proprie-dades de cooperados, estão automaticamente inscritas no concurso, que será realizado no final do ano. Uma equipe de profissionais da fotografia julgará as imagens.

Mas este ano, o concurso faz uma proposta diferente, como pode ser lido na próxima página. Nesta edição, podem participar também imagens de cachoeiras de Entre Rios. Fotos para a seção Foto Cooperativa podem ser enviadas para:klaus@agraria.com.br ouharald@agraria.com.br.

FOTO COOPERATIVACONVOCA LEITORES A RETRATARCACHOEIRAS DE ENTRE RIOS

Esta cena de colheita foi registrada pela cooperada Verena Weicher Potulski, em sua propriedade no Tocantins. Um final de tarde de tirar o fôlego.

O colaborador Klaus Pettinger (Marketing) enviou essa foto que mostra a obra da terceira maltaria, ao longe. Os campos de soja e as araucárias complementam a composição.

HARALD ESSERT

FOTO COOPERATIVA

23Revista Agrária

Dois pombinhos se arrulham em uma árvore próxima à sede administrativa da Agrária, nesta imagem da colaboradora Mariza Guimarães Pacífico (Gerência de Negócios Óleo e Farelo, Grits e Flakes). Para ela, esse momento retrata o cooperativismo: “A cooperação é a convicção de que só se chega à meta se todos chegam juntos”, escreveu.

O colaborador Robson Noriaki Amano (Assistência Técnica) aproveitou a Noite de Campo, realizada em 4 de março, para fazer essa imagem deslumbrante.

FOTO COOPERATIVA

ENVIE-NOS SUA FOTO DE CACHOEIRAQuem gosta de caminhar pela área rural, ou fazer trilha de moto ou jipe, pode aproveitar para tirar belas fotos das cachoeiras que há nas imediações de Entre Rios. Este ano, essas fotos podem concorrer no concurso Foto Cooperativa. Basta enviá-las para publicar nesta seção.Não precisam ser fotos atuais, e podem ter sido tiradas até dois anos atrás. Mas é preciso identificar a cachoeira e sua localização.Essa iniciativa é para auxiliar a Secretaria de Indústria, Comércio e Turismo de Guarapuava a fazer um banco de imagens das cachoeiras da região. Por isso é importante mandar os dados, sobre a data aproximada em que ela foi tirada, além da localização. Coordenadas de GPS também são bem-vindas.

24 Revista Agrária

FATOS E NOTAS

A Cooperativa Agrária Agroindustrial realizou a 65ª AGO (Assembleia Geral Ordinária), no dia 5 de março. No total participaram 101 cooperados, além de colaboradores e outros participantes.A reunião anual foi realizada no Centro Cultural Mathias Leh, onde foram pres-tadas contas a respeito de 2015 e prospectados os planos para o exercício 2016. Imediatamente em seguida, foi realizada uma Assembleia Geral Extra-ordinária, a fim de discutir e votar aspectos de interesse geral da Cooperativa.

Para se inscrever no 1º Rally de Uso e Conservação do Solo e da Água, cada participante deveria entregar 10 kg de alimentos. Essas doações – somando mais de 1.200 kg – fo-ram entregues à Associação Canaã de Proteção aos Menores, institui-ção que fica em Entre Rios e aten-de crianças órfãs ou em situação de risco social.Segundo o coordenador da FAPA e da assistência técnica da Agrária, Le-andro Bren, a entidade foi escolhida devido à sua relevância social e por precisar do apoio da sociedade para manter a qualidade dos serviços. “As ações sociais estão presentes no dia a dia da Agrária”, destacou Bren. “São ações de grande importância, pois fazem com que a estrutura de pessoas da Agrária reflita sobre o seu papel para transformar a socie-dade em um lugar mais justo e com mais oportunidades”.

O Núcleo de Criadores de Cavalos Crioulos de Guara-puava realizou, entre 24 e 27 de fevereiro, a quinta edi-ção da ExpoCrioulo de Verão, no parque de exposições Lacerda Werneck. O evento contou com patrocínio da Agrária Nutrição Animal, que também esteve presente com estande, representantes comerciais, supervisores técnicos e equipe de marketing. Ao todo, participaram mais de 60 criadores, com um montante de 152 ani-mais, dos quais 58 confirmados, 33 incentivos e os de-mais para resenha.

Agrária realiza65ª Assembleia Geral Ordinária

Doações do rally são entregues ao Lar Canaã

Nutrição Animal participa da5ª ExpoCrioulo de Verão

O Jugendcenter promoveu uma Festa a Fan-tasia no dia 27 de fevereiro. A cantora Izado-ra Fernanda e banda animaram a festa com ritmo sertanejo universitário. Como incentivo, os ingressos tinham valor diferenciado para quem compareceu fantasiado.

A Agrária Malte participou do Festival Brasileira da Cerveja, em Blu-menau (SC), maior evento do ramo cervejeiro do país. O festival reú-ne as principais cervejarias e empresas do ramo de insumos do país.A Agrária, mais do que comparecer com a equipe comercial, em um estande de 170 m², exerceu um papel ativo durante o evento. A Cooperativa foi patrocinadora do festival, e teve em seu estande membros de sete parceiros comerciais: Weyermann®, HVG, Lalle-mand, Crisp Malt, Alpine Hops, Prozyn e Bio4. Além disso, a convite da Agrária, alguns desses parceiros realizaram palestras técnicas.A Cooperativa Agrária também entregou prêmios aos vencedores do concurso de cervejas, nas categorias Cervejarias, The Best of Show Experimental e The Best of Show Comercial.

Festa a Fantasia do Jugendcenter

Festival Brasileira da Cerveja em Blumenau

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BRASIL E EUANEGOCIAM ABERTURA DO MERCADO DE CARNE BOVINA

PRODUÇÃO DE GRÃOS CHEGARÁ A 210 MILHÕES DE TONELADAS

PARANÁ LIDERA CRESCIMENTO DAS EXPORTAÇÕES NO SUL

ELEIÇÃODA DIRETORIA DO SINDICATO RURAL

SIMPÓSIODE NOZ PECÃ NO RS

Os governos do Brasil e dos Estados Unidos devem concluir, ainda neste pri-meiro semestre, a abertura recíproca de mercados à carne bovina resfriada e congelada. Segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), ainda restam negociações sobre saúde pública para a habilitação do Brasil à exportação de carne bovina in natura aos EUA. O “boi verde”, como é conhecido o gado brasileiro, produz uma carne saudável, com baixo teor de gordura, interessante para os mercados mais seletivos do mundo.

Fonte: Mapa

A produção brasileira de grãos deve chegar a 210,3 milhões de toneladas na safra 2015/2016. O volume representa 1,3%, ou 2,6 milhões de toneladas a mais do que a safra anterior, que foi de 207,7 milhões. As estimativas es-tão no sexto levantamento da safra divulgado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). A área plantada em todo o país cresceu 1%, e deve alcançar 58,5 milhões de hectares. O principal destaque é a soja, que deverá atingir 101,2 milhões de toneladas, 5 milhões a mais que na safra anterior. O aumento é resultado de ganhos de área plantada de 3,6% e de produtividade de 1,5%. A soja é responsável por mais de 56% da área cultivada do país.

Fonte: Agência Brasil

O Paraná aumentou em 6,7% as exportações no primeiro bimestre de 2016 na comparação com igual período de 2015, de acordo com dados do Minis-tério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio. Os embarques do Paraná somaram US$ 1,87 bilhão no primeiro bimestre, contra US$ 1,76 bilhão no mesmo período do ano passado. Foi o melhor desempenho entre os Estados do Sul e do Sudeste. O Estado ficou à frente de São Paulo, que teve variação de 3,3%, e dos demais estados das duas regiões, que registraram queda nas exportações.

Fonte: Agência Estadual de Notícias

O Sindicato Rural de Guarapuava encer-rou o período previsto em estatuto para o registro de candidatos à diretoria. Foi apresentada uma única chapa. O atual presidente, o agrônomo e agropecuarista Rodolpho Luiz Werneck Botelho, concorre à reeleição.A eleição está marcada para ocorrer durante a Assembleia Geral, no dia 29 de março. O mandato da diretoria eleita valerá pelo triênio 2016-2019. Na ocasião, serão definidos também titulares e suplen-tes de diretores e membros do conselho fiscal. Também se escolherá o delegado representante do conselho da Federa-ção da Agricultura do Estado do Paraná (FAEP), à qual o sindicato é afiliado.

Fonte: Sindicato Rural de Guarapuava

No dia 28 de abril, ocorrerá o 4º Simpósio de Noz Pecã, no município de Anta Gorda (RS). Ao longo do dia, haverá apresenta-ções de palestrantes brasileiros e argenti-nos, seguidas de visitação a pomares de pecã na região. A participação é gratuita.Um dos palestrantes é o agrônomo Júlio Medeiros, dos Viveiros Pitol, empresa parceira do Sindicato Rural de Guara-puava. Ele antecipou que o simpósio tocará em questões como viabilidade, rentabilidade, mercado e perspectivas de curto a longo prazo.

Fonte: Sindicato Rural de Guarapuava

AGRONEGÓCIO

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INGREDIENTES: PREPARO:

Dica:

Rendimento:

Tempo de preparo:

3 xícaras de farinha de trigo Especialíssima 1 colher (chá) rasa de sal1 colher (sopa) de açúcar1 colher (sopa) de fermento de pão1 colher de margarina½ copo de leite2 ovos

Junte todos os ingredientes em uma bacia, com o leite (morno) amasse até obter uma massa lisa e enxuta, deixe fermentar até dobrar de volume. Abra a massa sobre a mesa com o auxílio de um rolo, modele em forma de bolas e abra com o rolo. Leve ao forno por 10 minutos a 200ºC.

Pode ser recheado com bacon, calabresa, queijo, presunto ou com recheio de sua preferência.

3 pães

2 horas

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