ROMANTISMO SÉC XIX...Certamente, suas obras fizeram sucesso durante sua vida e continuam...

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ROMANTISMO SÉC XIX

CONCEITO

O Romance Regionalista é marcado pela busca do redescobrimento do Brasil e sua diversidade regional e cultural. Constitui uma das mais importantes e frequentes na

literatura brasileira, tem no vínculo direto com o real expressões utilizadas ainda hoje. É fruto da tomada de consciência dos valores específicos

da cultura brasileira, está ligado às particularidades de grupos sociais em suas diferentes regiões. Essa corrente do romantismo apresenta as

especificidades de clima, costumes e língua diferentes entre si em um país que, por ter dimensões continentais, tem impressa a diversidade.

As obras que marcam o Romance Regionalista são apresentadas em folhetins, que eram capítulos apresentados de maneira periódica, quase sempre semanais, em jornais. Em comum têm a tentativa de fixar o que

os autores consideram de verdadeiro no Brasil, o sertão e a paisagem intacta.

TERRITÓRIO NACIONAL

REGIONALISMO Regionalista é o marco do redescobrimento do

Brasil na literatura a partir de suas características sociais, culturais e regionais. A diversidade existente no país passa a ser a

fonte de inspiração para a criação de obras no período. a partir da observação das diferenças culturais

do país. As reais expressões de cunho regional, o

vocabulário local e a necessidade pela representação pelo espaço de nascimento.

REGIONALISTAS

BERNARDO GUIMARÃES Bernardo Guimarães (1825-1884) foi

magistrado, jornalista, professor e um dos grandes nomes do Romantismo brasileiro. Além disso, o autor de A Escrava Isaura é patrono da Cadeira nº 5 da Academia Brasileira de Letras. Bernardo Joaquim da Silva Guimarães, mais

conhecido como Bernardo Guimarães ou o autor de A Escrava Isaura, nasceu em Ouro Preto, Minas Gerais, no dia 15 de agosto de 1825.

Bernardo assumiu o cargo de Juiz Municipal e de órfãos de Catalão, emGoiás, por duas vezes. Na ocasião, assumiu o cargo logo após se formar,permanecendo no posto de juiz por um período de 2 anos.

O romance abolicionista A Escrava Isaura, publicado em 1875, é a obra maispopular e de maior sucesso de Bernardo Guimarães, desde o seulançamento.

Em suma, o romance conta a história de uma escrava branca que sofreperseguições de seu senhor. No final, Isaura é salva por Álvaro, um jovemabolicionista e republicano.

O sucesso da obra foi tão grande que, como resultado, foi adaptada para atelevisão, e chegou a mais de 150 países. Inclusive, quando Dom PedroII visitou Minas Gerais, em 1881, fez questão de homenagear o autor de AEscrava Isaura, a quem admirava.

Embora Bernardo tenha morrido em 1884, com 58 anos, em Ouro Preto, emseu tempo de vida exerceu várias atividades e escreveu diversos poemas,romances e coletâneas de versos. Certamente, suas obras fizeram sucessodurante sua vida e continuam fazendo sucesso até os dias atuais.

Os pais de Eugênio, capitão Antunes e sua mulher, fazendeiros em Minas, obrigam o filho a ser padre. Eugênio passou a infância ao lado de Margarida, filha de uma agregada da fazenda. Dessa convivência nasceu o amor, e os pais do menino, para impedir o avanço dessa paixão, colocaram o filho num seminário, obrigando-o a seguir a carreira eclesiástica.

Capa do livro de O Seminarista . Mesmo no seminário, Eugênio não esquece Margarida. Seus pais, então, juntamente com os sacerdotes do Seminário de Congonhas do Campo, inventam a notícia do casamento da moça, o que desilude o rapaz e o faz aceitar a carreira que lhe fora imposta.

VISCONDE DE TAUNAY:(ALFRED D’ESCRAGNOLLE TAUNAY)

Foi engenheiro militar, historiador, sociólogo, romancista, também dava aulas e se dedicava à política. Nasceu no dia 22 de fevereiro de 1843 Rio de Janeiro e faleceu no mesmo estado em 1899.

Obra

ACONTECE NO SERTÃO DO

MATO GROSSO.

O cenário, as paisagens e os personagensreproduzem exatamente o sertãobrasileiro, sem contar a linguagem oralcolocada no texto.

Segundo o narrador, na região onde"confinam os territórios de São Paulo,Minas Gerais e Mato Grosso", na "partesul-oriental da vastíssima província deMato Grosso". Taunay, p. 1

ESTILO

Inocência é considerado um livro do regionalismo porque valoriza os costumes típicos do mundo rural e as particularidades do meio natural.

Alguns autores consideram que Taunay escreveu o livro sob os parâmetros do regionalismo empregando em seus enredos e principalmente em seus personagens algumas características muito claras desse estilo literário:

como a hospitalidade que o sertanejo dá aos viajantes que pedem pousada,

a preservação de honra que precisa assegurar a família,

o casamento como acordo entre famílias,

o analfabetismo, o comportamento vingativo,

a crendice e os juramentos à santos.

UM POUCO DE REALISMO Taunay introduziu dois personagens

no enredo que não faziam partedesse ambiente, ou seja, Cirino eMeyer, e é por meio de ambos que osleitores irão compreender a famíliado sertão.O personagem Meyer, naturalista

alemão, às vezes é descrito comouma pessoa que tem grandesconhecimentos científicos

Cirino espera ansiosamente ver Cesário quando depara com Manecão. Este lhe dirige algumas palavras desaforadas e, em seguida, pega sua arma e atira

impiedosamente no rival. Cesário aparece. Cirino ainda tem tempo de perdoar seu algoz ede agradecer Cesário. Morre murmurando o nome de Inocência.

O destino de Inocência é revelado no último momento da história, quando Meyerapresenta sua coleção com a espécie rara de borboleta à sociedade científica de seu país. Enquanto o naturalista alemão fala euforicamente da jovem que dera o nome a seu

achado, o narrador comenta ironicamente que, havia dois anos, Inocência não existia mais.

Papilo Innocentia

REFERÊNCIAS

MASSAUD Moisés História da literatura brasileira: Das origens ao romantismo.

EDNA ELOIprofessoraednaeloi@gmail.com

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