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2016 - 2020
PLANOLOCAL DESAÚDE
BAIXO VOUGA
TÍTULO
Plano Local de Saúde do Baixo Vouga 2016-2020
EDIÇÃO
Agrupamento de Centros de Saúde do Baixo Vouga (ACES BV)
COORDENAÇÃO TÉCNICA
Diretor Executivo do ACES BVCoordenadora da Unidade de Saúde Pública – ACES BV
RE
VIS
ÃO
20
19
Ficha Técnica
AUTORIA:Observatório Local de SaúdeUnidade de Saúde Pública
usp.bv@arscentro.min-saude.pt
01
ÍndiceNota Introdutória / Enquadramento Geral
VisãoMissãoValores e PrincípiosObjetivos Gerais do PLS
Caraterização Sociodemográfica
Mortalidade
Morbilidade
Recursos
Problemas de Saúde - Identificação e priorização
Estratégias transversais
Problemas Priorizados
Doenças do Aparelho CirculatórioTumores MalignosDiabetesObesidade e Excesso de PesoPerturbações Depressivas
Indicadores adicionais de monitorização
Gestão e Governação do PLS
MonitorizaçãoAvaliaçãoRecursos
Considerações Finais
Referências Bibliográficas
Plano Local de SaúdeBaixo Vouga[2016-2020]
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05
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31
32
33
34
02
Listade
SiglasACES – Agrupamento de Centos de Saúde
ACES BV – Agrupamento de Centos de Saúde Baixo Vouga
ARS - Administração Regional de Saúde
ARS Centro – Administração Regional de Saúde do Centro
AVPP - Anos de Vida Potencialmente Perdidos
CC – Conselho da Comunidade
CCS – Conselho Clínico e de Saúde
DE – Diretor Executivo
DGS – Direção Geral de Saúde
EAM - Equipa de Acompanhamento e Monitorização
ICPC-2 - Classificação Internacional de Cuidados de Saúde
Primários
IMC – Índice de Massa Corporal
INE – Instituto Nacional de Estatística
HTA – Hipertensão Arterial
NUTS - Nomenclatura das Unidades Territoriais para Fins
Estatísticos
OMS – Organização Mundial de Saúde
OLS – Observatório Local de Saúde
PLS – Plano Local de Saúde
PRS - Plano Regional de Saúde
UAG – Unidade de Apoio à Gestão
UCC – Unidade de Cuidados na Comunidade
UCSP – Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados
UF – Unidade Funcional
ULSP – Unidade Local de Saúde Pública
URAP – Unidade de Recursos Assistenciais Partilhados
USP – Unidade de Saúde Pública
USF – Unidade de Saúde Familiar
SIARS – Sistema de Informação das ARS
TA – Tensão Arterial
TMP - Taxa de Mortalidade Padronizada
Plano Local de SaúdeBaixo Vouga[2016-2020]
En
qu
adra
men
toO Plano Local de Saúde (PLS) é um instrumento de gestão estratégica no apoio à tomada dedecisão de unidades prestadoras de cuidados de saúde e de entidades externas cominteresses na área da saúde (público ou privado). Pretende assegurar que o processo deplaneamento e tomada de decisão em saúde responda aos principais problemas enecessidades de saúde específicas da população, orientados para potenciais ganhos emsaúde.
O PLS teve por base as orientações estratégicas definidas pelo Plano Nacional de Saúde(PNS), com revisão e extensão a 2020, o Plano Regional de Saúde, o Perfil de Saúde daAdministração Regional de Saúde do Centro I.P. (ARS Centro), Diagnóstico de Saúde daRegião de Aveiro, e os Perfis de Saúde da População do Agrupamento de Centros de Saúde doBaixo Vouga (ACES BV). Assenta num planeamento de base populacional ajustado aosrecursos disponíveis, através do seu alinhamento com os objetivos nacionais e regionaistendo por base os quatro eixos estratégicos: Cidadania em Saúde; Equidade e Acessoadequado aos Cuidados de Saúde; Qualidade em Saúde; e Políticas Saudáveis.
O PLS pretende enfatizar o envolvimento e participação de todos os indivíduos, famílias ecomunidade, contribuir para aumentar os ganhos em saúde, através da prossecução deobjetivos comuns, da integração de esforços sustentados de todos os setores da sociedade,contribuindo para uma utilização mais eficiente e integrada dos recursos da sociedade nosentido de melhoria do nível de saúde das suas populações, tendo em conta as suasnecessidades de saúde e através de uma abordagem participativa de “Saúde em Todas asPolíticas”.
As Unidades de Saúde Pública (USP) são o serviço de saúde de proximidade que detém amelhor capacidade técnica neste domínio pelo que devem assegurar a coordenação eacompanhamento deste processo, incluindo a conceção, execução e avaliação dos PLS (PRSARS Centro 2018-2020).
A presente Revisão do PLS do ACES BV constituiu uma oportunidade de melhoria,contribuindo para um maior envolvimento e compromisso de todos os parceiros, permitindouma governação do PLS inclusivo e sustentável.
03
VisãoO PLS pretende maximizar ganhos em saúde e reduzir o impacte da doença napopulação, através do alinhamento em torno de objetivos comuns dos diferentessetores da sociedade e da integração de esforços e valorização dos agentes,potenciando a capacitação do indivíduo, da família e da comunidade, numa filosofiade Saúde em Todas as Políticas.
Missão
Identificar problemas e necessidades de saúde da população;Ser um instrumento de gestão com vista à tomada de decisão nas políticas desaúde locais;Integrar, articular e potenciar esforços dos parceiros, numa abordagemintersectorial e de Saúde em Todas as Políticas;Comunicar o estado de saúde da população, quer a nível interno quer com acomunidade;Promover uma maior participação e capacitação dos cidadãos nodesenvolvimento do seu capital individual e social de saúde, na coprodução depolíticas de saúde;Contribuir para a operacionalização das estratégias nacionais, regionais e locaispropostas;Permitir a monitorização e avaliação do desempenho.
Plano Local de Saúde do Baixo Vouga
Plano Local de SaúdeBaixo Vouga[2016-2020]
Valorese
Princípios
Reduzir a mortalidadeprematura
Aumentar a esperança devida saudável
Diminuir os anos de vidapotencialmente perdidos
04
Os valores e princípios baseiam-se no envolvimento e participação de todos osstakeholders nos processos de criação e desenvolvimento de saúde – Saúde emTodas as Políticas, na redução das desigualdades em saúde, integração econtinuidade de cuidados, otimização de recursos disponíveis e suasustentabilidade.
Reduzir os fatores de riscorelacionados com os problemas
de saúde priorizados
Objetivos Geraisdo PLS
Plano Local de SaúdeBaixo Vouga[2016-2020]
CaracterizaçãoSociodemográfica I
A urbanização crescente, as alterações climáticas, oenvelhecimento demográfico, o aumento dasdesigualdades no acesso aos cuidados de saúde, sãoalguns temas que têm motivado o despertar de umanova consciencialização da importância do Territórioe da Geografia para a definição de políticas de saúde.Assim, considerando que o planeamento territoriallocal pode contribuir para a melhoria do nível desaúde das populações e para a redução dasdesigualdades em saúde é importante oconhecimento do território (perceber onde e comoas pessoas da área de influência do ACES BV vivem)para potenciar ganhos em saúde.
Compreende a área geográfica de onze concelhos: Águeda,Albergaria-a-Velha, Anadia, Aveiro, Estarreja, Ílhavo, Murtosa,Oliveira do Bairro, Ovar, Sever do Vouga e Vagos. Estes 11concelhos integram a Unidade Territorial Estatística de Nível III- NUT III - Região de Aveiro, apresentando uma área total de1692,86 km.
Figura 1. Localização do ACES BV na Região Centro.Fonte: Observatório Local de Saúde ACES BV, 2018
Figura 2. Mapa da Região de Aveiro (NUTS III).Fonte: Perfil de Saúde – Fatores de risco ambientais,ACES BV, OLS/USP, 2018
O ACES BV é um dos 6 ACES que integra a ARS Centro e temcomo limites, a Norte o Grande Porto e Entre Douro e Vouga, aEste Dão Lafões, a Sul o Baixo Mondego e a Oeste o OceanoAtlântico (Figura 1).
05
2
Plano Local de SaúdeBaixo Vouga[2016-2020]
06
CaracterizaçãoSociodemográfica II
População Residente
332152
364973 370394362100
1991 2001 2011.
2018 (estimativa)
300000
350000
400000
Ano
N.º
Hab
itant
es
Plano Local de SaúdeBaixo Vouga[2016-2020]
Figura 3. Pirâmide etária da população residente na área geográfica do ACES BV, no ano 2018 (estimativas)Fonte: INE, 2018
De acordo com as estimativasdo INE, no final de 2018, apopulação residente para osconcelhos da área geográficado ACES BV atingiu os362100 habitantes. Na figura3 é possível observar apirâmide etária destapopulação, com destaquepara o crescenteenvelhecimento da nossapopulação. Na figura 4 estárepresentada a evolução dapopulação residente na áreageográfica do ACES BV desde1991 até 2018.
Figura 4. Evolução temporal da população residente na área geográfica do ACES BV, no ano 2018 (estimativas)Fonte: INE, 2018
362100 habitantes
AC
ES
Bai
xo V
ou
gaEm 2018, representava 21,9% dapopulação da Região Centro
213,9 hab/km
Crescimentopopulacional
1,5%
Índice deEnvelhecimento
165,8
Taxa deNatalidade
7,9‰
84,4 anos
Dependência dejovens
19,7Dependência de
idosos32,6
2,7 elementos
4,2%
Entre os censos de 2001 e 2011 apopulação da região de Aveiro aumentou1,5%. Decresceu nos grupos etários dos 0aos 14 anos (de 16,57% para 14,71%) e nodos 15 aos 24 anos (de 14,44%, para10,93%); cresceu nos grupos etários dos 25aos 64 anos (de 53,58% para 55,69%) e dos65 e mais anos (de 15,41% para 18,67%)
Em 2018, a taxa de natalidade temacompanhado a tendência decrescente daRegião Centro e do Continente, emboracontinue a registar valores superiores aosda ARS Centro (7,2 ‰ ) e próximos doContinente (8,5‰)
Em 2018, o Índice de dependência dejovens foi superior ao da ARS Centro (18,9)e inferior ao do Continente (21,3)
Evolução da dimensão média das famíliasde 3,8 elementos, em 1960, para 2,7elementos, em 2011
Em 2018, o Índice de dependência deidosos foi inferior ao da ARS Centro (39,2)e ao do Continente (34,5)
A esperança média de vida à nascença temaumentado em ambos os sexos e no triénio2014-2016 esteve próxima do valor daregião (84,6) e igual ao do Continente(84,4)
Em 2018, o índice de envelhecimento foiinferior ao da ARS Centro (207,0) epróximo do Continente (162,2)
Densidade Populacional (2017)
A taxa de analfabetismo, em 2011 foiinferior à da Região Centro (6,5%) e doContinente (6,5%)
Font
es: O
bser
vató
rios
reg
iona
is d
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úde
das
ARS
, Per
fil L
ocal
de
Saúd
e 20
17, I
NE,
Est
imat
ivas
20
16
07
2
Plano Local de SaúdeBaixo Vouga[2016-2020]
0-14 anos 15-24 anos 25-64 anos 65-74 anos
75+ anos
4680538958
198753
40574 37010
0
100000
200000
Grupo Etário
Popu
laçã
o re
side
nte
(n)
População Residente (%)
0-14 anos (12.90%) 15-24 anos (10.80%)
25-64 anos (54.90%) 65-74 anos (11.20%)
75+ anos (10.20%)
12,9%
10,8%
54,9%
11,2%
10,2%
Segundo a última estimativa do INE, para o ano 2018, a população residente na área geográfica do ACES BV éde 362 100 habitantes (INE, 2019). Na figura 5 é possível verificar a sua distribuição por grandes gruposetários.
Figura 5. População residente por grupo etário (em números absolutos e percentagem), na área geográfica do ACES BV – 2018.Fonte: INE 2019
Figura 6. Evolução da esperança de vida à nascença, na área geográfica do ACES BV, entre os triénios 1996-1998 e 2015-2017.Fonte: Observatório Regional de Saúde da ARS Centro.
08Plano Local de Saúde
Baixo Vouga[2016-2020]
Homens Mulheres
96-98 97-99 98-00 99-01 00-02 01-03 02-04 03-05 04-06 05-07 06-08 07-09 08-10 09-11 10-12 11-13 12-14 13-15 14-16 15-1770
78
85
No que diz respeito à esperança média de vida à nascença, tem vindo a aumentar progressivamente ao longodos últimos anos (figura 6). No triénio de 1996-1998, era de 73,3 anos para os homens e 79,3 anos para asmulheres, aumentando no triénio 2015-2017 para 78,6 anos nos homens e 84,2 anos nas mulheres.
20
18
CaracterizaçãoSociodemográfica III
Proporção (%) de nascimentos emmulheres com idade inferior a 20 anos 2,3 2,0Proporção (%) de nascimentos em mulheres
com idade superior ou igual a 35 anos 32,2 33,8Proporção (%) de crianças com
baixo peso à nascença 8,9 8,7Taxa bruta de mortalidade 10,4 12,8Taxa de mortalidade infantil 2,1 2,3
Taxa de mortalidade neonatal 1,5 1,7Taxa de mortalidade neonatal
precoce 0,9 1,1Taxa de mortalidade pós
neonatal 0,6 0,7Taxa de mortalidade
perinatal 2,9 3,5
ACES BV ARSCentro
Font
e: O
bser
vató
rios
reg
iona
is d
e sa
úde
das
ARS
Continente
2,432,38,811,03,12,11,41,03,7
Plano Local de SaúdeBaixo Vouga[2016-2020]
Poder de Compra per capita[2015] 91,90 88,75 100,7
Beneficiários do rendimento social deinserção da segurança social /1000habitantes da população ativa >15a 22,13 23,80 29,95
Índice de Envelhecimento 165,8 207,0Índice de Dependência de
jovens 19,7 18,9Índice de Dependência de
idosos 32,6 39,2
Número de Nados vivos 2870 11891Taxa bruta de natalidade 7,9 7,2
Índice sintético deNatalidade 1,43 1,28
Esperança de vida à nascença(HM 2015-2017) 81,5 81,7
162,221,334,5
828488,51,4381,5
Índice de dependência total 52,3 58,1 55,8
09
30%
Doe
nças
do
apar
elho
circ
ulat
ório
23%
Tum
ores
mal
igno
s
13%
Doe
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10
Mortalidade I
Plano Local de SaúdeBaixo Vouga[2016-2020]
Tx mortalidade infantil Tx mortalidade neonatal Tx mortalidade neonatal pre.. Tx mortalidade pós neonatal Tx mortalidade perinatal
96-98 97-99 98-00 99-01 00-02 01-03 02-04 03-05 04-06 05-07 06-08 07-09 08-10 09-11 10-12 11-13 12-14 13-15 14-16 15-17 16-180
10
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30
40
50
60
70
Triénio
Figura 7. Evolução das taxas de mortalidade infantil, neonatal, neonatal precoce, pós-neonatal e perinatal, na área geográfica do ACES BV, entre os triénios 1996-1998 e 2016-2018.Fonte: Observatório Regional de Saúde da ARS Centro.
A taxa de mortalidade infantil tem vindo a diminuir progressivamente nas últimas décadas (figura 7). O mesmopode ser afirmado relativamente às restante taxas de mortalidade apresentadas.Na figura 8 verifica-se que as doenças do aparelho circulatório foram responsáveis por cerca de 30% dasmortes na população da área geográfica do ACES BV, no triénio 2012-2014.
Figura 8. Mortalidade Proporcional por grandesgrupos de causas de morte, para todas as idades, naárea geográfica do ACES BV, no triénio 2012-2014.Fonte: Observatório Regional de Saúde da ARSCentro.
TR
IÉN
IO
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12
-20
14
Mortalidade II
Todas as causas de morte 332,4 331,0Tumores malignos 128,2 125,1
Tumor maligno do lábio,cavidade bucal e faringe 6,3 6,0
Tumor maligno do esófago 5,2 3,9Tumor maligno do estômago 12,0 10,4Tumor maligno do cólon 13,0 12,3
Tumor maligno da junçãoRetsig, reto, ânus e canal anal 4,5 5,3
Tumor maligno do fígado evias biliares intra-hepáticas 5,6 6,2
Tumor maligno do pâncreas 6,7 6,8Tumor maligno da laringe,
traqueia, brônquios e pulmões 23,0 21,1Melanoma maligno da pele 1,3 1,1
Tumor maligno do rim,exceto pelve renal 1,5 1,6
Tumor maligno da bexiga 2,8 2,9Tumor maligno do tecido
linfático e hematopoiético 10,9 10,0Doenças do sangue e órgãos
hematopoiéticos 0,6 1,4Doenças endócrinas,
nutricionais e metabólicas 15,4 13,9 Diabetes mellitus 11,2 9,7Doenças do sistema nervoso
e dos órgãos dos sentidos 9,1 10,0
Font
e: IN
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rios
reg
iona
is d
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das
ARS
)
Plano Local de SaúdeBaixo Vouga[2016-2020]
ACES BV ARSCentro
Continente
5,56,37,0
28,41,62,03,310,41,1
14,410,99,6
344,7
5,44,112,112,2
137,0
11
Taxa de mortalidade padronizada (<75 anos)n.º de óbitos / 100.000 habitantes
Mortalidade III
Doenças do aparelhocirculatório 63,7 59,4
Doenças isquémicas docoração 17,2 15,8
Outras doenças cardíacas 9,2 10,6Doenças cerebrovasculares 26,5 23,0
Doenças do aparelhorespiratório 18,3 18,6
Pneumonia 8,8 8,7Doenças crónicas das vias
aéreas inferiores 3,5 4,2Doenças do aparelho
digestivo 19,9 21,7Doenças crónicas do fígado
(inclui cirrose) 11,0 12,7Doenças do sist. osteomuscular
ou tecido conjuntivo 1,2 1,6Doenças do aparelho
genitourinário 4,2 4,2Doenças do rim e ureter 3,0 2,8Algumas afeções originadas
no período perinatal 1,7 2,0Sintomas, sinais e achados
anormais não classif. 30,3 28,4 Causas externas 26,3 31,0 Acidentes de transporte 6,7 8,4 Quedas acidentais 2,9 2,4
Suicídios e lesõesautoprovocadas 7,0 8,8
Lesões (ignora-se se foramacidentais ou intenc. infligidas) 4,7 5,4
TR
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14
ACES BV ARSCentro
Continente
10,01,64,12,52,027,125,66,31,78,53,8
66,621,99,0
19,47,65,519,8
24,1
Font
e: IN
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ARS
)
12Plano Local de Saúde
Baixo Vouga[2016-2020]
Taxa de mortalidade padronizada (<75 anos)n.º de óbitos / 100.000 habitantes
Mortalidade IVProporcional
13Plano Local de SaúdeACES Baixo Vouga
[2016-2020]
AC
ES
BV
AR
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tin
ente
1-4anos
5-9anos
10-14anos
15-19anos
20-24anos
25-29anos
30-34anos
35-39anos
40-44anos
45-49anos
50-54anos
55-59anos
60-64anos
65-69anos
70-74anos
75-79anos
80-84anos
85+anos
<1ano
1-4anos
5-9anos
10-14anos
15-19anos
20-24anos
25-29anos
30-34anos
35-39anos
40-44anos
45-49anos
50-54anos
55-59anos
60-64anos
65-69anos
70-74anos
75-79anos
80-84anos
85+anos
<1ano
Figura 9. Representação gráfica da mortalidadeproporcional por grandes grupos de causas demorte, por grupo etário, ambos os sexos, notriénio 2012-2014, na área geográfica do ACESBV, ARS Centro e Continente.Fonte: Observatório Regional de Saúde da ARSCentro.
Triénio2012-2014
Morbilidade ICuidados de Saúde Primários
Figura 10. Comparação da proporção dos 10diagnósticos ativos (ICPC-2) mais frequentesno ACES BV, em 2018, e comparação com ARSCentro e Continente.Fonte: SIARS (Observatório Regional de Saúdeda ARS Centro)
20
18
14Plano Local de Saúde
Baixo Vouga[2016-2020]
Alteração do met..
Hipertensão sem ..
Perturbações dep..
Excesso de peso
Obesidade
Abuso de tabaco
Diabetes tipo 2
Doença dos dente..
Osteartrose do j..
Osteartrose da anca
22.922.5
11.212.9
10.711.5
7.37.7
5.32.6
27.424.7
13.211.1
10.29.2
8.07.8
6.53.5
28.622.7
13.112.9
12.311.6
7.77.4
6.64.2
ACES
BV
ARS
Cen
troC
ontin
ente
0 10 20 30
Proporção de inscritos
Alteração do metabolismo dos lípidos
Hipertensão sem ou com complicações
Perturbações depressivas
Excesso de Peso
Obesidade
Abuso de tabaco
Diabetes tipo 2
Doenças dos dentes / gengivas
Osteoartrose do joelho
Osteoartrose da anca
20
16
Morbilidade IICuidados de Saúde Primários
% de inscritos c/ diag.Diabetes 8,3 8,5
% de inscritos c/ diag.Perturbações depressivas 12,9 12,4
% de inscritos c/ diag. Doençasdos dentes e gengivas (7 anos) 4,4 7,2% de inscritos com diag. de
HTA 23,1 24,2% de inscritos diag. de excesso
de peso 6,0 5,1 Tx incidência de Tuberculose
(/100 000 pessoas) 11,8 8,4Tx incidência de infeção VIH
(/100 000 pessoas) 11,0 7,0% de inscritos com diag. de
abuso do tabaco 10,5 7,8% de inscritos com diagnóstico
de abuso crónico do álcool 1,5 1,5
ACES BV RegiãoCentro
Font
e: O
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vató
rios
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is d
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úde
das
ARS
, Per
fil d
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2017
Plano Local de SaúdeBaixo Vouga[2016-2020] 15
A USP do ACES BV lança trimestralmente Perfis de Saúde cominformações mais detalhadas relacionadas com os concelhos da suaárea de abrangência. Estes documentos podem ser acedidos atravésdos seguintes endereços:
Perfil de Saúde n.º4 - Fatores de risco ambientais IIPerfil de Saúde n.º5 - Demografia
Perfil de Saúde n.º2 - Fatores de risco ambientais IPerfil de Saúde n.º3 - Morbilidades I
Perfil de Saúde n.º1 - Causas de morte
Perfil de Saúde n.º7 - Efeitos de fatores ambientais na saúdePerfil de Saúde n.º6 - Socioeconómico
Perfil de Saúde n.º8 - Morbilidades II
Quanto à população inscritano ACES BV, a pirâmide etáriacorrespondente (Figura 11), àsemelhança da pirâmideetária da população residentena Região de Aveiro, reflete oenvelhecimento populacionalque se tem verificado no paísnos últimos anos. O númerototal de inscritos no ACES BVé de 387270, ultrapassando apopulação residente naRegião de Aveiro (362100pessoas) (INE 2019).
Figura 11. Pirâmide etária da população inscrita,no ACES BV, no ano 2017Fonte: SIARS, 2018
16Plano Local de Saúde
Baixo Vouga[2016-2020]
Recursos humanos ACES BV (2018)
Enfermagem (30.75%) Medicina (25.33%) Assistente Técnico (21.61%) Assistente Operacional (10.25%)
Medicina (Internato) (7.04%) Tec. Sup. Diagn. e Terap. (2.41%) Tec. Superior (1.41%) Outros (1.21%)
Figura 12. Distribuição dos recursos humanos do ACES BV em dezembro de 2018.Fonte: Mapa de Pessoal do ACES BV 2019.
Recursos ICuidados de Saúde Primários
23
16
11
1 1
Plano Local de SaúdeBaixo Vouga[2016-2020]
C/ Médico Família
S/ Médico Família
S/ Médico por opção374757
10152
2361
Ute
ntes
0 100000 200000 300000 400000
Figura 14. Distribuição dos utentes inscritos no ACES BV, de acordo com a atribuição de médico de família, em 2018.Fonte: SIARS 2019
Figura 13. Distribuição das unidadesfuncionais do ACES BVFonte: Observatório Local de Saúde,2019
17
Recursos IICuidados de Saúde Primários
•Magnitude (dimensão do problema utilizando indicadores de mortalidade e de morbilidade);•Transcendência (mede o nível de afetação social em termos de grupos populacionais e/ou sócio económicos);•Vulnerabilidade (baseada numa perspetiva de avaliação do potencial e/ou possibilidade de prevenção) - (método OPS-CENDE•Para a priorização dos problemas na USP foi usada a técnica do multivoto secreto, em que a cada participante foramdistribuídos 3 conjuntos de 5 cartões numerados de 1 a 5 (1 corresponde o menos prioritário e 5 o mais prioritário). Cadaconjunto de cartões tinha 3 cores: verde, para a magnitude; vermelho, para a transcendência e; branco, para a vulnerabilidade.Assim, cada problema foi votado individualmente para cada um dos 3 critérios. Os participantes votaram sob o regime de votosecreto. No final somaram-se os resultados dos 3 critérios e ordenaram-se os 7 problemas de saúde.•No final desta fase, foi decidido selecionar os 5 problemas mais priorizados: doenças do aparelho circulatório, tumoresmalignos, obesidade e excesso de peso, acidentes e perturbações depressivas.
Identificação e PriorizaçãoO Processo de priorização dos problemas desenvolveu-se em 2 fases (duas consultas) - priorização dosProblemas de Saúde pela USP e pelas outras UF (consulta interna) e Conselho da Comunidade (CC) (consultaexterna).
Doenças do aparelho circulatório,Tumores malignos,Doenças do aparelho respiratório,Alterações do metabolismo dos lípidos,Hipertensão arterial,Perturbações depressivas,Diabetes;
Obesidade e excesso de peso,Acidentes,Comportamentos aditivos,Infeções sexualmente transmissíveis,Violência doméstica,Problemas músculo esqueléticos.
1ª fase: Priorização dos Problemas de Saúde pela USP, de acordo com oscritérios:
2ª Fase: Priorização dos problemas pelas UF e CC
•Considerou-se fundamental o envolvimento de todos os profissionais do ACES, órgãos de gestão e Conselho da Comunidade(CC), de forma a integrar diferentes perspetivas.•A estratégia selecionada para promover e possibilitar estas participações foi a realização de dois tipos de consulta – interna eexterna:
•A consulta interna refere-se à consulta aos profissionais de saúde do ACES, e foi dinamizada pelas equipas das UnidadesLocais de Saúde Pública (ULSP). Assim, foram realizadas reuniões com os profissionais das Unidades Funcionais do ACES (UCC,UCSP, URAP, USF, UAG), nas quais foi apresentada a metodologia de elaboração do PLS, bem como os problemas de saúdeidentificados pela USP, possibilitando a validação dos mesmos e/ou identificação doutros.•Para a priorização dos problemas, na consulta interna, às unidades funcionais do ACES, utilizou-se a metodologia do multivotosecreto. Assim, a cada participante, de cada unidade funcional, foi entregue um conjunto de 5 cartões numerados de 1 a 5 (1corresponde o menos prioritário e 5 o mais prioritário). Cada problema foi votado individualmente sob o regime de voto secreto.No final somaram-se os resultados e ordenaram-se os 7 problemas de saúde.
•Na consulta externa, o Observatório Local de Saúde (OLS) apresentou ao CC os 5 principais problemas de saúde identificadospela USP (na 1ª fase), solicitando que os analisasse e/ou identificasse outros. O CC validou os problemas apresentados
•Da consulta interna e externa, resultou uma lista com a identificação dos 5 problemas de saúde prioritários sujeitos aintervenção em saúde.
Com base em instrumentos de Gestão do ACES (Diagnóstico de Situação de Saúde, Perfil de Saúde do BaixoVouga, Planos de Desempenho e Relatórios de Atividades), a USP identificou 13 problemas de saúde dapopulação da Região de Aveiro:
Posteriormente as UF do ACES hierarquizaram, de entre estes 13 problemas (com possibilidade deadicionarem outros que considerassem relevantes), os 7 problemas de saúde mais importantes a nível local.
Plano Local de SaúdeBaixo Vouga[2016-2020]
18
Problemas deSaúde
1 - Doenças do aparelhocirculatório
2 - Tumores Malignos
3 - Diabetes
4 - Obesidade e Excesso dePeso
5 - PerturbaçõesDepressivas
Os 5 problemas prioritários
Plano Local de SaúdeBaixo Vouga[2016-2020] 19
20
Estratégias Transversais aosProblemas de Saúde
EIX
OS
EST
RA
TÉ
GIC
OS
Conceção e desenvolvimento de programas e projetos de promoção e proteção da saúde que vise acapacitação dos cidadãos para uma maior cidadania em saúde
Colaboração intersectorial para o fortalecimento de políticas de maior responsabilização individual ecoletiva na adoção de comportamentos protetores de saúde
Capacitação dos profissionais de saúde para uma abordagem colaborativa e participativa, centrada nocidadão individual e coletivo, na construção do(s) seu(s) projeto(s) de saúde
Cidadania em Saúde
Recolha de dados epidemiológicos para a identificação de assimetrias locais, numa perspetiva de equidadee acesso
Monitorização de indicadores de acesso aos CSP
Ajuste da capacidade de resposta a nível do ACES (adequação de horários e carteira de serviços) àsnecessidades de saúde do cidadão
Divulgação de serviços de saúde disponíveis
Promoção da uniformização dos resultados dos indicadores das diferentes UF
Equidade e Acesso
Vigilância e intervenção atempada na prevenção e controlo de doenças transmissíveis e não transmissíveiscom vista a reduzir a carga de doença
Formação e Promoção de competências dos recursos humanos da saúde e divulgação de boas práticas
Monitorização da utilização da melhor evidência cumprimento das normas de orientação clínica da DGS,guidelines, manuais de qualidade e boas práticas (auditorias)
Elaboração de protocolos, parcerias e atividades intersectoriais
Promoção de uma cultura organizacional de qualidade, sustentabilidade, humanização e rigor científico
Estimulo à realização de estudos de Investigação
Prestação de cuidados de saúde multidisciplinares, integrados e personalizados com resposta atempadaàs necessidades dos utentes a elaboração de protocolos, parcerias, projetos e atividades intersectoriais
Qualidade na Saúde
Envolvimento dos media para a implementação de estratégias de médio e longo prazo decomunicação e de marketing social
Estabelecimento de compromissos intersectoriais: Saúde, Educação, Autarquias e EmpresasIntervenção sob os determinantes através da Implementação de projetos geradores de ganhos emsaúde
Promoção de ambientes e escolhas saudáveis e comunidades mais resilientes
Modelação das políticas locais para uma ação mais centrada na saúde das populações
Políticas Saudáveis
21
Doenças do Aparelho Circulatório
ACESBV
ARSCentroPT
% de óbitos (emrelação ao total na
localização geográfica)25,3 30,0 20,7 28,9 26,0 31,8 29,5 27,9 31,2
144,7 168,6 124,4 141,9 166,9 120,9 140,2 166,6 119,1
26,6 41,1 13,6 24,2 37,0 12,4 23,2 32,0 15,3
10,8 10,9 10,4 10,4 10,4 10,3 11,5 10,7 13,1
433,6 656,6 230,7 385,7 590,3 196,5 384,0 516,5 264,2
Tx MortalidadePadronizada (/100000)
Tx de mortalidadepadronizada commenos de 65 anos
(/100000)N.º médio de anospotenciais de vida
perdidosTx padronizada deanos potenciais de
vida perdidos(/100000)
Legenda de cores
As doenças do aparelho circulatório constituem um grave problema de saúde pública, sendo a principal causade mortalidade na população portuguesa até 2017 e segunda causa de morte em 2018. Além disso, têm umimportante impacte económico, decorrente da incapacidade provocada e crescentes custos relacionados como seu tratamento. Apresentam uma natureza multifatorial com interação de diversos fatores de risco(modificáveis e não modificáveis), por vezes de forma exponencial. Os fatores de risco associados potenciam-se mutuamente levando a um aumento do risco total superior à soma individual de cada um.
Enquadramento
Promover estilos de vida saudáveis Promover a vigilância regular do estado de saúdePromover o controlo dos determinantes (fatores de risco de protetores) modificáveisPrivilegiar uma ação combinada das medidas preventivas com a vertente assistencial, aproveitando assinergias com outros programas de promoção de estilos de vida saudáveis
Estratégias
Programa Nacional para as Doenças Cérebro-Cardiovasculares.Programa Nacional para a Promoção da Alimentação SaudávelEstratégia MINOR SAL: a) Projeto Sopa.come b) Projeto Pão.come. Programa Nacional para a Prevenção e Controlo do Tabagismo; Consulta de Cessação Tabágica Programa Nacional de Prevenção e Controlo da Diabetes Programa Nacional de Saúde Escolar: Projecto "Conta, Peso e Medida" ; Projeto “Na Medida Certa” ; " Lanchessaudáveis". Programa Nacional para a Promoção da Atividade Física
Programas Envolvidos
Plano Local de SaúdeBaixo Vouga[2016-2020]
Fon
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Doenças do Aparelho Circulatório
PadariasAgrupamentos de escolasEAS/IPSSAutarquias
Parceiros
Ind
icad
ore
s
Proporção de utentes comHTA 22,29 20,0
Índice de acompanhamentoadequado a utentes com HTA 0,7 0,8
2018 Meta2020
Proporção de hipertensoscom IMC (12 meses) 74,43 77,0
Proporção hipertensos < 65A, com PA < 150/90 51,86 55,0
Índice médio NaCl por 100 ml desopa nas cantinas das Escolas e EAS 0,34 0,34
mo
nit
ori
zaçã
o s
emes
tral Mortalidade prematura (AVPP) por
doenças cerebrovasculares 182,4 135,9
Proporção de utentes com HTA (sem doençaCV nem diabetes) com determinação do risco
CV nos últimos 3 anos 69,46 75,0
Mortalidade prematura (AVPP)por doença isquémica do coração 151,1 121,0
Diminuição da taxa de mortalidade e morbilidade por problemas doaparelho circulatórioMelhoria da autogestão da doençaDiminuição da taxa de internamentos por problemas do aparelhocirculatórioMelhorar e alargar os protocolos de intervenção e referenciação
Objetivos gerais
Fatores de Risco
SedentarismoHipertensão arterialStress·TabagismoConsumo abusivo de bebidasalcoólicas
Consumo excessivo de açúcarese salExcesso de peso e obesidadeDiabetesAlimentação inadequadaDislipidémia
Fatores Protetores
Prática de exercício físicoAlimentação saudávelLiteracia em saúdeVigilância regular do estado de saúdeControlo da doença crónica
Plano Local de SaúdeBaixo Vouga[2016-2020]
Triénio2012-2014
Triénio2012-2014
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23
Tumores Malignos
Legenda de cores
% de óbitos (emrelação ao total na
localização geográfica)24,8 29,4 20,2 22,7 26,8 18,6 23,6 27,5 19,7
152,4 212,6 106,2 144,9 199,3 103,3 140,3 187,0 104,5
66,3 87,7 47,3 60,1 76,5 45,0 62,8 80,5 46,8
11,0 10,4 12,1 10,7 9,9 12,0 11,6 11,3 12,0
1045,6 1320,4 798,1 951,0 1156,7 761,7 1010,6 1258,0 801,2
Tx MortalidadePadronizada (/100000)
Tx de mortalidadepadronizada commenos de 65 anos
(/100000)N.º médio de anospotenciais de vida
perdidosTx padronizada deanos potenciais de
vida perdidos(/100000)
ACESBV
ARSCentroPT
Mundialmente, os tumores malignos estão entre as principais causas de morbilidade e mortalidade,prevendo-se um aumento de cerca de 70% do número de novos casos, ao longo dos próximos vinte anos(OMS, 2015). Na Europa, são a segunda causa de morte e morbilidade, a seguir às doenças cardiovasculares(OMS, 2016), sendo a primeira causa de morte prematura; mais de 40% das mortes por cancro são evitáveis(OMS, 2016). Em Portugal, em 2012, a taxa de incidência padronizada para a idade de tumores malignos foi de246,2/100.000 habitantes. O risco de ter cancro antes dos 75 anos, em 2012, era de 24,4% (OMS, 2012). A taxa demortalidade padronizada para a idade de tumores malignos foi de 99,0/100.000 habitantes. O risco de morrerde tumor maligno antes dos 75 anos era, em 2012, de 10,1% (OMS, 2012). Nos homens, em 2018, os 5 tipos decancro mais frequentes (n.º de novos casos) foram o cancro da próstata, cólon e reto, pulmão, bexiga eestômago. Nas mulheres, os 5 tipos de cancro mais frequentes foram o cancro da mama, cólon e reto, tiróide,pulmão e estômago (OMS, 2018).
Promoção da literacia em saúde, medidas de promoção da saúde e de prevenção da doença, nomeadamentenas áreas da vacinação, rastreios, utilização dos serviços e fatores de risco. Desenvolvimento de programas deeducação para a saúde e de autogestão da doença. Garantir acesso equitativo a cuidados de saúde, aoprograma nacional de vacinação, programas de rastreios e outros programas de prevenção da doençarelacionados com fatores de risco, especificamente tabaco e obesidade infantil. Reduzir a amplitude devariação dos indicadores entre as diferentes UF. Promover estilos de vida saudável (comunicação e marketing).
Estratégias
Programa Nacional de VacinaçãoPrograma Nacional para as Doenças OncológicasPrograma Nacional de Saúde EscolarPrograma Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável Programa Nacional para a Prevenção e Controlo do Tabagismo (Consulta de Cessação Tabágica)Programa Nacional para a Promoção da Atividade Física
Programas Envolvidos
Enquadramento
Plano Local de SaúdeBaixo Vouga[2016-2020]
Fon
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Tumores Malignos
Mortalidade prematura (AVPP) portumor maligno do estômago 107,4 81,8
Proporção de utentes entre 50 e 74anos c/ rastreio cancro colorretal 50,68 65,0
Proporção de mulheres entre 25 e 59anos c/ rastreio cancro colo útero 48,28 65,0
Proporção de mulheres entre 50 e 69anos com mamografia nos últimos 2 anos 67,01 70,0
Agrupamentos de EscolasAutarquias locaisPadarias
Parceiros
Mortalidade prematura (AVPP) portumor maligno da mama 86,3 -----
Mortalidade prematura (AVPP) por tumor maligno do cólon 101,3 80,9
Mortalidade prematura (AVPP) por tumormaligno do colo do útero 16,6 -----
Mortalidade prematura (AVPP) por tumormaligno da laringe, traqueia, brônquios e
pulmão 197,4 186,0
Ind
icad
ore
sm
on
ito
riza
ção
sem
estr
al
Diminuição da incidência dos tumores malignosObjetivo geral
Fatores de Risco
TabagismoExcesso de peso e obesidadeBaixo consumo de frutas elegumesConsumo de carnes vermelhas eprocessadasConsumo de sal e alimentossalgadosConsumo de álcool
Toma de suplementosalimentares que contenhambeta-caroteno em dosagemelevada (>20 mg/dia)Inatividade físicaInfecção pelo vírus HPVInfecção pelo vírus HBVRadiações ionizantes e nãoionizantesPoluição do ar
Fatores Protetores
Manutenção de peso corporalequilibradoAtividade físicaConsumo de alimentos ricos emfibras (frutas e legumes – 5porções/dia, cereais completos)Amamentação
Vacinação contra HPV, HBVParticipação nos rastreiosEducação SexualLiteracia em Saúde
Plano Local de SaúdeBaixo Vouga[2016-2020]
Triénio20122014
Meta2020
2018
2018
2018
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25
Diabetes
Legenda de cores
A Diabetes é definida pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como um estado de hiperglicemia crónica,com distúrbios no metabolismo dos hidratos de carbono, lípidos e proteínas, devido a um défice deinsulinosecreção e/ou deficiente ação da mesma a nível celular, por defeito a nível dos recetores e/ou pós-recetores. É uma doença sistémica que tem várias implicações ao nível dos vários órgãos e sistemas, as quaispodem ser graves e muito incapacitantes. Destaca-se dentro das complicações a retinopatia diabética quepode conduzir à cegueira, a insuficiência renal terminal, a vasculopatia e neuropatia periféricas e as doençascardiovasculares. Atualmente, a diabetes é uma das doenças não-transmissiveis mais comuns a nível mundial, constituindo a 4ªou 5ª causa de morte na maioria dos países desenvolvidos.
Desenvolvimento de projetos de educação para a saúde que promovam a literacia a adoção de estilos de vidasaudáveis e de autogestão da doença; Informação de saúde na área da promoção, prevenção, intervenção,tratamento ou reabilitação, dirigida ao público em geral; Capacitação dos doentes, família e cuidadores informais na gestão da doença; Promoção do acesso adequado aos recursos e da alteração de estilos de vida e comportamentos de risco;Utilização e desenvolvimento de sistemas de informação e monitorização do acesso, de forma a compreendero problema e possibilitar a intervenção eficaz; Melhoria da articulação dentro e entre os níveis de cuidados;Divulgação da linha de “saúde 24”, como uma via de entrada; Promoção da formação dos profissionais desaúde na área da Diabetes; Aumento da oferta de cuidados em saúde; Realização de estudos de investigação edesenvolvimento; Trabalho em rede com outras instituições e organizações; Envolvimento dos media para aimplementação de estratégias de médio e longo prazo de comunicação e marketing social.
Estratégias
Programa Nacional de Prevenção e Controlo da Diabetes Programa Nacional para a Promoção da Alimentação SaudávelPrograma Nacional para a Promoção da Atividade FísicaPrograma Nacional de Saúde Escolar: Projecto "Conta, Peso e Medida" ; Projeto “Na Medida Certa” ; Projeto"Lanches saudáveis"
Programas Envolvidos
Enquadramento
ACESBV
ARSCentroPT
% de óbitos (emrelação ao total na
localização geográfica)3,9 3,4 4,4 4,2 3,6 4,8 3,5 2,9 4,0
19,1 21,2 17,4 20,3 22,4 18,5 16,5 17,1 15,9
2,7 3,4 2,1 2,3 3,0 1,7 1,8 1,6 2,0
8,1 7,7 8,6 7,4 7,0 8,0 6,3 4,0 10,0
39,3 48,4 31,4 33,3 40,4 26,9 24,3 18,7 29,7
Tx MortalidadePadronizada (/100000)
Tx de mortalidadepadronizada commenos de 65 anos
(/100000)N.º médio de anospotenciais de vida
perdidosTx padronizada deanos potenciais de
vida perdidos(/100000)
Plano Local de SaúdeBaixo Vouga[2016-2020]
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Diabetes
Agrupamentos de Escolas;Serviços de Pediatria, Oftalmologia, Nefrologia, Cirurgia Vascular e Endocrinologia dos hospitais dereferênciaUCF Diabetes;Autarquias;Associações de Diabéticos Nacionais, Regionais e Locais
Parceiros
Ind
icad
ore
s
% de inscritos com diagnóstico ativo deDiabetes; % de utentes com diabetes, com
pelo menos 2HgbA1c no último ano 72,8 73,0Índice de acompanhamento
adequado a utentes com diabetes 0,75 1,2% de utentes com diabetes, com idade <65a,com o último registo de HgbA1c inferior ou
igual a 6,5% 35,6 40,0Proporção de utentes com diabetes
com último registo HbA1c <=8% 70,0 75,0
mo
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zaçã
o s
emes
tral
% de utentes com diabetes comPA >= 140/90 mmHg 15,7 14
% de utentes com diabetes ec/ avaliação de risco úlcera pé 82,69 85,0
Diminuição morbimortalidade prematura, por diabetesDiminuição os anos potenciais de vida perdidosDiagnosticar os utentes com diabetes precocementeDiminuição as taxas de internamento por diabetes e suascomplicaçõesDiminuição ou atraso das complicações nomeadamente a cegueira, asamputações e a insuficiência renal
Objetivos gerais
Fatores de Risco
ObesidadeExcesso de pesoSedentarismoTabacoÁlcool
Alimentação inadequadaDesempregoIliteraciaCo-morbilidades
Fatores Protetores
Alimentação saudávelAtividade físicaCapacitação do utente para ocontrolo adequado dos valoresda glicémia: aliança terapêutica/adesão à terapêutica
Literacia em saúde sobre adiabetesGestão da doença crónica
Diabetes
Plano Local de SaúdeBaixo Vouga[2016-2020]
2018 Meta2020
26
27
Obesidade e Excesso de Peso
0 - 9 anos 0,54 0,72
1,78 1,92
2,02 2,28
3,73 4,23
5,87 9,15
ACESBV
ARSCentro
10 - 19 anos
20 - 34 anos
35 - 49 anos
50 - 64 anos
7,76 9,9965 e mais anos
Excesso
de p
eso (%
de in
scritos)
0,87 1,58
2,66 3,40
2,98 4,04
5,86 7,95
9,28 8,29
ACESBV
ARSCentro
9,61 14,04
Ob
esidad
e (% d
e inscrito
s)
O excesso de peso e obesidade são definidos pela Organização Mundial de Saúde, como a acumulação degordura corporal que resulta em risco para a saúde. Além de estarem relacionados com múltiplos distúrbiosfísicos e psicológicos, o excesso de peso e obesidade aumentam o risco de desenvolver inúmeras doençascrónicas como doenças cardiovasculares, diabetes e cancro. Em 2016, o excesso de peso afetava cerca de 1,9mil milhões de pessoas - 39% da população mundial; dessas, 650 milhões (13%) eram obesas. Na Europa, osnúmeros têm também crescido a um ritmo alarmante: segundo a OMS, mais de 50% dos adultos na Europatêm excesso de peso e cerca de 30% são obesos. Em Portugal, cerca de 57% dos adultos apresentam excessode peso e cerca de 21% são obesos; 32,4% das crianças e jovens com idades entre os 5 e os 19 anos têm excessode peso e cerca de 10% são obesas, o que coloca Portugal acima da média europeia no que respeita a excessode peso, tanto em adultos como em crianças e jovens.
Constituição e reforço de parcerias entre as Unidades Funcionais, Estabelecimentos de Educação e Ensino eConselho da Comunidade; Planeamento de ambientes saudáveis com as estruturas autárquicas;Desenvolvimento de projetos de educação para a saúde que promovam a literacia a adoção de estilos de vidasaudáveis; Informação de saúde na área da promoção, prevenção, intervenção, tratamento ou reabilitação,dirigida ao público em geral; Implementação de projetos de alimentação saudável e estímulo da prática daatividade física na comunidade e em contexto escolar; Integração de ações na área do excesso de peso eobesidade nos planos de formação para profissionais de saúde; Aumento da capacidade de resposta do ACESno acesso a consultas de nutrição e psicologia; Elaboração e implementação de protocolos de referenciaçãoentre Unidades Funcionais e Hospitais de Referência.
Estratégias
Programa Nacional para a Promoção da Alimentação SaudávelEstratégia MINOR SAL: a) Projeto Sopa.come b) Projeto Pão.come.Programa Nacional para a Promoção da Atividade FísicaPrograma Nacional de Saúde Escolar: Projecto "Conta, Peso e Medida" ; Projeto “Na Medida Certa” ; " Lanchessaudáveis"
Programas Envolvidos
Enquadramento
Plano Local de SaúdeBaixo Vouga[2016-2020]
Fon
te:S
IAR
SD
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Obesidade e Excesso de Peso
mo
nit
ori
zaçã
o s
emes
tral
Ind
icad
ore
s
Agrupamentos de Escolas,EAS/IPSSAutarquiasAssociações de Pais.
Parceiros
Proporção de utentes utilizadores dos CSPcom registo de atividade física habitual - 15,0
Taxa de cobertura do Projeto pão.comenas cantinas cadastradas no ACES Bb 100 100
Proporção de utentes com idade igual ousuperior a 14 anos com IMC registado nos
últimos 3 anos 63,5 68,0
Proporção de alunos abrangidos por ações deEducação para a Saúde na área temática da
Alimentação Saudável e Atividade Física 31,0 40,0
Proporção de utentes obesos e com idade = ou>14a, a quem foi realizada consulta de
vigilância de obesidade nos últimos 2 anos 68,9 70,0
Taxa de cobertura do Projeto sopa.come nasescolas do 1.º, 2.º e 3.º ciclo do ensino básico
do ACES BV 100 100
Diminuição da prevalência de obesidade e excesso de pesoMelhoria da autogestão da doençaDiminuição das comorbilidades associadas
Objetivos gerais
Fatores de Risco
StressBaixa autoestimaAlterações metabólicasassociadas ao ciclo vitalPerturbações do sonoAlimentação desadequada
Dieta hipercalóricaSedentarismoBaixo nível socioeconómicoIdadeDiabetes
Fatores Protetores
Bons níveis de autoestimaRecursos sociais de apoioResiliênciaPrática de exercício físicoHigiene do sono
Alimentação saudávelEstabilidade económicaGestão das doenças crónicasVigilância periódica de saúdeLiteracia em saúde
Plano Local de SaúdeBaixo Vouga[2016-2020]
2018 Meta2020
28
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Perturbações Depressivas
Legenda de cores
A doença mental comporta um alto grau de sobrecarga para o doente, familiares e cuidadores. A depressão éum problema de saúde com uma prevalência que varia entre os 3 e os 11%, de curso habitualmente crónico erecorrente, associando-se a incapacidade funcional. Esta condição afeta negativamente a atividade de vidadiária a nível pessoal, profissional e bem-estar, refletindo-se numa maior utilização dos serviços de saúde. Adoença encontra-se subdiagnosticada e subtratada ao nível dos cuidados de saúde primários verificando-setaxas de 30 a 60%. Esta situação origina uma desadequação de tratamento com consequências a médio e alongo prazo para a pessoa, família e meio envolvente. Sabe-se ainda que a morbi-mortalidade associada àdepressão pode ser prevenida em cerca de 70% com tratamento adequado (Fleck et al., 2009). Segundo o INE(2015), em 2014, na população portuguesa registou-se um aumento da prevalência dos sintomas depressivosassociados a: idade avançada, reforma, desemprego, inatividade e baixo nível de escolaridade.
ACESBV
ARSCentroPT
% de óbitos (emrelação ao total na
localização geográfica)3,4 2,6 4,2 2,9 2,1 3,7 2,1 1,8 2,5
15,0 15,2 14,7 12,7 12,1 12,9 9,3 9,7 2,9
1,2 1,8 0,6 1,1 1,8 0,4 0,3 0,6 0,0
10,8 11,6 9,0 13,4 15,0 9,8 7,5 10,0 2,5
19,7 30,9 9,6 22,0 35,6 8,9 5,8 11,0 1,0
Tx MortalidadePadronizada (/100000)
Tx de mortalidadepadronizada commenos de 65 anos
(/100000)N.º médio de anospotenciais de vida
perdidosTx padronizada deanos potenciais de
vida perdidos(/100000)
Aplicação de procedimentos de acompanhamento à pessoa com depressão (medicação, estado emocional,estado nutricional, estado anímico, condições e trabalho, qualidade de sono, co-construção do projeto de vida)Promoção da resiliência, auto-estima e sentimento de pertença em contexto de saúde escolar Acompanhamento de vítimas de trauma ou violência Criação de projetos de preparação para a reforma Promoção de ambientes de trabalho saudáveis Prevenção de comportamentos aditivos com e sem substância em contexto de saúde escolar Alargamento das consultas de cessação tabágica e desabituação alcoólica Acompanhamento das famílias em situação de transição normativa ou não normativa Promoção da higiene do sono em contexto de saúde escolar Estabelecimento de compromissos intersectoriais: saúde, educação, autarquias, empresas
Estratégias
Programas Envolvidos
Programa Nacional de Saúde MentalProjeto +Contigo; Projeto Percursos de AutonomiaPrograma Nacional para a Promoção da Atividade FísicaPrograma Nacional para a Saúde das Pessoas Idosas
Enquadramento
Plano Local de SaúdeBaixo Vouga[2016-2020]
Fon
te: I
NE
20
18
- C
ausa
s d
e M
ort
e 2
01
6D
ado
s re
lati
vos
ao a
no
20
16
Bons níveis de autoestimaRecursos sociais de apoioResiliênciaCapacidade de adaptação à mudançaPrática de exercício físicoHigiene do sonoAlimentação saudávelExistência de boas relações interpessoaisExistência de redes de suporteEmprego e estabilidade económicaControlo de doenças crónicasVigilância periódica de saúdeLiteracia em saúde
Diminuir a incidência de depressãoDiminuir a prevalência da depressãoMelhorar a autogestão da doençaDiminuir a taxa de internamentos por depressãoMelhorar e alargar os protocolos de intervenção e referenciaçãoDiminuir os anos de vida potencialmente perdidos por incapacidadeCapacitar os profissionais de saúde de competência de intervenção nadoença à pessoa e família
Perturbações Depressivas
Fatores de Risco
Fatores Protetores
Objetivos gerais
Parceiros
mo
nit
ori
zaçã
ose
mes
tral % de inscritos c/ diagnóstico ativo
de perturbações depressivas 12,01 10,0% de inscritos c/ diagnóstico
ativo de distúrbio ansioso 7,74 7,0% de idosos s/ prescrição prolongadae ansiolíticos, sedativos e hipnóticos 77,38 79,0In
dic
ado
res
História familiar e antecedentesde doençaStressBullingBaixa autoestimaReformaFalta de perspetivas futurasDesemprego ou instabilidade noempregoPerturbações do sonoAlimentação desadequada
SedentarismoSolidãoDéfice de recursos sociais deapoioDéfice de Recursos FinanceirosIdadeSexo femininoDoenças crónicasCoabitar com um familiarportador de doença grave ecrónicaDependência de consumosnocivos (drogas e álcool)
Equipa de saúde mental comunitáriaServiço de Psiquiatria e de Saúde Mental do hospital de referênciaAutarquiasEAS/IPSSAgrupamentos de escolas
Parceiros
Plano Local de SaúdeBaixo Vouga[2016-2020]
Mortalidade prematura(AVPP) por suicídio 151,3 122,4
2018 Meta2020
30
Indicadores adicionaisde Monitorização
31
Irão ser monitorizados outros indicadores, tendo em conta a orientação e alinhamento com Plano Nacional de Saúde ePlano Regional de Saúde, bem como os objetivos preconizados nos diversos Programas Nacionais da DGS. Assimjustifica-se a monitorização e avaliação de outros indicadores não diretamente relacionados com os problemaspriorizados.
Plano Local de SaúdeBaixo Vouga[2016-2020]
mo
nit
ori
zaçã
o s
emes
tral
Ind
icad
ore
s
Mortalidade prematura pordoenças crónicas do fígado 145,6 75,0
Mortalidade prematura pordoenças respiratórias 105,3 <109,0
% de utentes com DPOC, com pelo menos umregisto de avaliação de FeV1 nos últimos 3
anos ----- 25,32Proporção de utentes com novo diagnóstico
de "osteoartrose do joelho" por 1000 inscritos 5,10 5,0
Mortalidade prematura porquedas acidentais 23,7 20,0
Mortalidade prematura poracidentes de transporte 187,7 127,7
Mortalidade prematura por tumormaligno do lábio, cavidade bucal e faringe 72,9 46,3
Proporção de utentes com novo diagnósticode "osteoartrose da anca" por 1000 inscritos 3,63 3,5% de inscritos com idade igual ou superior a
14 anos, com quantificação dos hábitosalcoólicos nos últimos 3 anos 58,85 65,0
% de inscritos com idade igual ou superior a14 anos, com quantificação dos hábitos
tabágicos nos últimos 3 anos 62,25 70,0
2018 Meta2020
Triénio20122014
Meta2020
Gestão eGovernação do PLS
O PLS é uma proposta para a construção da visão estratégica do ACES, baseada na participação da comunidade, ondetodos, quer “saúde”, quer parceiros, assumem um papel e um compromisso, enquanto partes interessadas, nodesenvolvimento de estratégias de promoção e cooperação intersectorial para as mudanças que, desejavelmente,deverão ocorrer, em termos da melhoria do estado de saúde da população da área de influência do ACES BV.O Plano local de Saúde é um instrumento de planeamento, estratégico e operacional, baseado na evidência técnicocientífica coordenado pela USP, com o apoio dos Órgãos de Gestão do ACES, nomeadamente o Diretor Executivo eConselho Executivo e o Conselho Clínico e da Saúde em colaboração com os Assessores do Conselho Clínico e daSaúde para os Programas de Saúde.Na definição dos indicadores do PLS, seguiram-se as recomendações do PNS, por forma a simplificar a sua leitura epermitir a comparabilidade com a região e o país, através da adoção de indicadores provenientes do INE e da ACSS. OACES definiu indicadores próprios adequados à resposta aos seus problemas de saúde.Os planos de atividades das UF do ACES BV deverão ter em conta as estratégias sugeridas no PLS, nomeadamenteaquando da sua contratualização.Caberá ao Diretor Executivo, o Conselho Clínico e da Saúde, Observatório Local de Saúde e Unidade de Saúde Públicaa divulgação e o envolvimento no PLS pelos profissionais de saúde do ACES e parceiros da comunidade.Quanto à avaliação e monitorização anual do PLS esta pretende avaliar o grau de cumprimento dos indicadores desaúde para cada um dos problemas. A avaliação implica o estabelecimento de um plano de comunicação (interna eexterna), de forma a aferirmos com todos os envolvidos o decurso de todo o processo que, em conjunto, foi construído.
Avaliações Intercalares – EAM (anual);Avaliação Final – ARS (ano 2020).
A divulgação dos resultados será realizada através dos relatórios de Desempenho do ACES, de reuniões(Coordenadores de UF do ACES, Conselho da Comunidade, Municípios) e de formações programadas.
ObservatórioLocal de Saúde
da USP
Monitorização do PLS
Equipa de Acompanhamento e Monitorização (EAM) – Saúde e parceiros, a quem caberá:Supervisionar a operacionalização do PLS, garantindo o envolvimento dos parceiros;Elaborar relatório anual, com verificação do grau de cumprimentos dos indicadores desaúde e das metas previstas, revendo as estratégias de acordo com os desviosidentificados.
Avaliação do PLS
Recursos
Os recursos a utilizar na implementação do PLS seguem a lógica de rentabilização dos recursos existentes localmente ede partilha de recursos e potencialidades com instituições do setor público e sociedade civil.
Plano Local de SaúdeBaixo Vouga[2016-2020]
32
Consideraçõesfinais
A revisão do PLS representa uma oportunidade para os profissionais de saúde, parceiros e cidadãos reuniremconsensos, quanto à definição de estratégias orientadas para a corresponsabilização e coprodução individual e socialpela saúde, de cada um e de todos, traduzida em efetivos ganhos em saúde.
O PLS pretende, constituir-se como instrumento de apoio à decisão política e técnica, capaz de sustentar as opções dosvários parceiros, no pressuposto do princípio da cidadania e da saúde em todas as políticas.
A implementação do PLS constitui-se como um desafio para contribuir para uma participação mais ativa de todos osstakeholders, através do envolvimento dos diversos setores da comunidade, num compromisso comum da comunidadepara a comunidade.
Plano Local de SaúdeBaixo Vouga[2016-2020] 33
Administração Regional de Saúde do Centro I.P. (agosto de 2018), Plano Regional de Saúde do Centro 2018-2020.Ministérios da Saúde - Administração Regional de Saúde do Centro. Perfil Local de Saúde 2017 – Baixo Vouga.http://www.arscentro.min-saude.pt/microsites/psaude2017/PeLS2017_A23.htmCenters for Disease Control and Prevention, nov 2016 - https://www.cdc.gov/cancer/promoting_prevention.htm;Nutrition et prévention primaire des cancers: actualisation des données, collection État des lieux et des connaissances.Direção-Geral da Saúde 2014. Programa Nacional para as Doenças Cérebro-Cardiovasculares (2014).Direção-Geral da Saúde 2017. Manual Orientador dos Planos Locais de Saúde (2017).Direcção-Geral de Saúde (2015), Relatório, Programa Nacional para as Doenças Cérebro-Cardiovasculares DoençasCérebro-Cardiovasculares em números - 2015.Direcção-Geral de Saúde. Portugal Doenças Oncológicas em Números – 2015 Programa Nacional para as DoençasOncológicas. Lisboa: DGS; 2016).Direcção-Geral de Saúde (2013). Plano Nacional de Saúde 2012-2016, Lisboa 2013.Direcção-Geral de Saúde (2015). Plano Nacional de Saúde revisão e Extensão 2020, Lisboa 2015.Direcção-Geral de Saúde (2015) Relatório Anual do Observatório Nacional da Diabetes – “Diabetes: Factos e Números- 2015”, 7.ª edição 2016.Do Carmo, I., et al., Overweight and obesity in Portugal: national prevalence in 2003-2005. Obesity reviews: an officialjournal of the International Association for the Study of Obesity, 2008. 9.Fleck, M.; Berlim, M.; Lafer, B.; Sougey, E.; Porto, J.; Brasil, M.; Juruena, M.; Hetem, L. (2009). Revision of the guidelinesof the Brazilian Medical. Association for the treatment of depression (Complete version). Revista Brasileira dePsiquiatria.; 31(Supl I): p.7-17.Instituto Nacional de Estatística. Anuários Estatístico da Região Centro: 2012. ISSN 0872-5055. ISBN 978-989-25-0217-5. 2013Instituto Nacional de Estatística (2018). Causas de morte Lisboa, 2016.Instituto Nacional de Estatística (2016). Causas de morte, Lisboa, 2014.Instituto Nacional de Estatística (2016) Inquérito Nacional de Saúde - 2014.INCa, juin 2015; Fondation contre le cancer, 2016 - http://www.cancer.be/les-cancers/alimentation-et-cancer.Instituto Nacional de Saúde/Instituto Nacional de Estatística. Inquérito Nacional de Saúde 2014: Destaque INSA/INE,Lisboa, 20015. Disponívelem:http://www.insa.pt/sites/INSA/Portugues/ComInf/Noticias/Documents/2015/Novembro/11INS2014.pdfImperatori E, Giraldes MR. Metodologia do planeamento da saúde: manual para uso em serviços centrais, regionais e locais.3ª edição. Lisboa: Escola Nacional de Saúde Pública. Obras avulsas 2.Oa; 1993.Portugal- Doenças Cérebro-Cardiovasculares em Números-2014.World Health Organization, fev 2015, - http://www.who.int/mediacentre/factsheets/fs297/en/.World Health Organization Regional Office for Europe, 2016 - http://www.euro.who.int/en/health-topics/noncommunicable-diseases/cancer/data-and-statistics).World Health Organization Internacional Agency for Research on Cancer Globocan 2012 -http://globocan.iarc.fr/Pages/fact_sheets_population.aspx.World Health Organization (2015), http://www.who.int/mediacentre/factsheets/fs297/en/.World Health Organization (2016), http://www.who.int/dietphysicalactivity/childhood/en/.World Health Organization (2016), http://www.euro.who.int/en/health-topics/noncommunicable-diseases/cancer.
Referências bibliográficas
Plano Local de SaúdeBaixo Vouga[2016-2020]
34
Anexos
Anexo I - Parceiros I
23Plano Local de Saúde
Baixo Vouga[2016-2020]
Rede hospitalar públicaCentro Hospitalar do Baixo Vouga
Outras Instituições/ Serviços de Saúde relevantesARS CentroDSP CentroERSIPO CoimbraINSAInstituto de Medicina LegalHospital da Luz
Governância RegionalCCDRCDRAP
Governância LocalCâmaras MunicipaisJuntas de Freguesia
Instituições de Solidariedade Social / ONGCruz Vermelha Portuguesa
AcademiaUniversidade de Aveiro
Serviços PúblicosPSPPJTribunaisCNAISEFASAEAPAACT
TransportesCP
OutrosFarmácias (União das Farmácias Portuguesas)
Parque Escolar - Águeda1.º Ciclo Arrancada VougaJardim Infância A-dos-FerreirosEB FermentelosEB Aguada CimaAgrupamento Escolar Valongo VougaEB Fernando CaldeiraEscola Secundária Adolfo PortelaInstituto Duarte LemosEscola Secundária Marques CastilhoAssociação Baptista Águeda ShalomCasa RedolhoEB AssequinsJI GiesteiraJI CastanheiraEB RecardãesEB Aguada BaixoEB EspinhelEB BarrôEB Trofa VougaJI Valongo VougaEB Macinhata VougaEB1 Aguada CimaEB Águeda (Edifício Chãs)EB Borralha
Parque Escolar - Albergaria-a-VelhaEscola Básica S. João LoureColégio AlbergariaEscola Secundária Albergaria-a-VelhaEB Básica da BrancaEB 1/2 Albergaria-a-VelhaJardim Infância SobreiroJardim Infância SouteloEB Albergaria-a- NovaJardim Infância Albergaria-a-NovaJardim Infância S. AntónioEB CruzinhaJardim Infância CampoEB CampoJardim Infância TelhadelaCentro Escolar AngejaJardim Infância FrossosJardim Infância LoureJardim Infância FradelosJardim Infância e EB1 LaginhasCentro Escolar AlquerubimJardim Infância Albergaria-a-VelhaEB Albergaria-a-Velha
Parque Escolar - AnadiaCentro Escolar ArcosCentro Escolar AvelãsCentro Escolar Paredes BairroCentro Escolar SangalhosColégio Nossa Senhora AssunçãoColégio Salesiano S. João BoscoEscola 2.º e 3.º Ciclo Vilarinho BairroEscola Básica e Secundária AnadiaEscola Básica MogoforesEscola Básica PoutenaJardim Infância Ferreiros e EB1 FerreirosJardim Infância Amoreira Gândara e EB1 AmoreiraGândaraJardim Infância Mata CuriaJardim Infância PoutenaJardim Infância SamelJardim Infância TamengosJardim Infância Vilarinho Bairro
Parque Escolar - AveiroEscola Secundária Homem CristoEscola Secundária Mário SacramentoEscola Secundária Magalhães LimaEscola Secundária José EstevãoEB2/3 João AfonsoEB2/3 Aires BarbosaEB2/3 CaciaEB2/3 AradasEB2/3 Castro MatosoEB2/3 São BernardoEB2/3 EixoColégio D. JoséCooperativa Ensino Santa JoanaColégio PortuguêsEscola Profissional Aveiro - SedeEscola Formação e Turismo AveiroVista Alegre AtlantisEB1 e JI SolpostoEB1 e JI SarrazolaEB1 E JI SantiagoEB1 E JI GlóriaEB1 BarrocasJI Barrocas
EB1 e JI Quinta LoureiroEB1 CaciaJI EsgueiraEB1 e JI BomsucessoEB1 S. BernardoEB1 e JI AradasEB1 e JI Póvoa Paço
Parque Escolar - EstarrejaAgrupamento Escolas AvancaEB1 CongostaEB1 MatoEB2,3 Padre Donaciano Abreu FreireAgrupamento Escolas EstarrejaAgrupamento Escolas PardilhóCentro Escolar Salreu
Parque Escolar - ÍlhavoEB 2/3 ÍlhavoEscola Secundária ÍlhavoEB 2/3 Gafanha EncarnaçãoEB 2/3 Gafanha NazaréEscola Secundária Gafanha Nazaré
Parque Escolar - MurtosaCentro Social e Paroquial BunheiroEB 2/3 e Secundária Padre António Morais FonsecaEB 2/3 Básica Integrada TorreiraEB1 CeleiroEB1 MonteEB 1 S. SilvestreCentro Escolar Saldida
Parque Escolar - Oliveira do BairroEB 2/3 Dr. Acácio AzevedoCentro Escolar de Oliveira BairroEscola Secundária Oliveira BairroCentro Escolar de Vila VerdeEscola Dr. Fernando PeixinhoCentro Escolar de MamarrosaCentro Escolar deBustosCentro Escolar de PalhaçaCentro Escolar de Oiã NascenteCentro Escolar de Oiã PoenteCentro Escolar de TroviscalIPSB - Instituto Promoção Social BustosInstituto Profissional Bairrada
Parque Escolar - OvarEB1/Jardim Infância MurteiraEB1/Jardim Infância OuteiralJardim Infância GavinhoEB1 GavinhoEB1/Jardim Infância Campo GrandeEB1/Jardim Infância Praia EsmorizEB1/Jardim Infância TorreEB1/Jardim Infância VinhaEB2/3 Florbela EspancaES/3 EsmorizJardim Infância MatosinhosEB1/Jardim Infância RelvaCentro Escolar Maceda (EB1/JI)EB2/3 MacedaCentro Escolar Combatentes (EB/JI)EB1/Jardim Infância HabitovarEB1 RibeiraES Júlio Dinis
Anexo I - Parceiros II
23Plano Local de Saúde
Baixo Vouga[2016-2020]
Parque Escolar - OvarEB2/3 António Dias SimõesES/3 Dr. José Macedo FragateiroEB1 CarregalEB1 FuradouroEB1 OliveirinhaJardim Infância Torrão LameiroJardim Infância FuradouroJardim Infância OliveirinhaEB1/Jardim Infância Ponte NovaEB1/Jardim Infância S. DonatoEB1/Jardim Infância S. João OvarEB1 CabanõesEB1/2/3 Integrada S. Vicente Pereira JusãJardim Infância PereiraCentro Escolar Regedoura (EB1/JI)EB2/3 Monsenhor Miguel OliveiraEB1 PaçôJardim Infância Carvalho
Parque Escolar - Sever do VougaEscola Básica e Secundária Sever VougaEscola Básica SenhorinhaEscola Básica Paradela VougaEscola Básica CedrimJardim Infância Sever VougaJardim Infância TalhadasJardim Infância Silva EscuraJardim Infância DornelasEscola Básica DornelasEscola Básica Couto EstevesEscola Básica Rocas Vouga
Parque Escolar - VagosAgrupamento Escolas VagosEscola Secundária VagosColégio Diocesano Nossa Senhora ApresentaçãoEscola Profissional Agricultura Desenvolvimento RuralVagos (EPADRV)Centro Escolar Fonte AngeãoEB1 1.º Ciclo QuintãEB1 1.º Ciclo LombomeãoJardim Infância VagosJardim Infância LombaJardim Infância Santo AndréEB 1.º Ciclo Boa Hora
Estabelecimentos de Apoio Social - ÁguedaAssociação Recreativa e Cultural Óis RibeiraAssociação Social e Cultural SerémCentro Social Belazaima ChãoAssociação Barroense, Recreio, Cultura e AssistênciaBarrôAssociação Pais Mourisca Vouga "Pioneiros"Centro Social e Paroquial Recardães - Cozinha 1Centro Social e Paroquial Recardães - Cozinha 2Centro Social e Paroquial BorralhaAssociação Fermentelense Assistência Crianças eTerceira IdadeAssociação Nossa Senhora Esperança, Centro Social,Cultural e RecreativoBela Vista Centro Educação IntegradaCentro Apoio Social SegadãesCentro Social Aguada Baixo
Santa Casa Misericórdia - Casa CriançaLar Conde SucenaCentro Bem Estar Social Macinhata VougaParaíso Social Aguada BaixoAssociação Macinhatense, Recreio e CulturaLiga Amigos Aguada CimaCooperativa Educação Reabilitação CriançasInadapatadas ÁguedaFundação Nossa Senhora Conceição Valongo VougaCentro Social Arco IrisCentro Apoio Social, Cultural e Recreativo - O MágicoPatronato Nossa Senhora DoresCentro Social e Paroquial Valongo VougaJardim Social TravassôCasa Repouso Dr. António BredaCruz Vermelha ÁguedaCentro Social AgadãoCentro Social Catraio AssequinsFundação Isabel Domingues
Estabelecimentos de Apoio Social - Albergaria-a-VelhaAssociação Infância D.TeresaAPPACDM de SouteloCentro Social e Paroquial S. VicenteAHMA - Associação Humanitária Mão Amiga - CAT " OAconchego"AHMA - Creche "Lápis e Cor"Centro Social e Paroquial Santa EuláliaCEDIARALar Solar CaméliasCentro Social e Paroquial AngejaFundação Creche Helena Albuquerque QuadrosASSA - Associação Solidariedade Social AlquerubimProbrancaIrmandade Misericórdia Albergaria-a-VelhaLar Sénior Vita OliveirasAssociação Infância D. Teresa "O Cogumelo"Casa Geriátrica Nossa Senhora Rosário FátimaCasa CriançaAHMA Associação Humanitária Mão Amiga Jardim "Lápisde Cor"Probranca BébesAPPCDMAPPCDMCentro Social Santa Eulália - CrecheCentro Social Santa Eulália
Estabelecimentos de Apoio Social - AnadiaAssociação Portuguesa Pais e Amigos Cidadão DeficienteMental (APPACDM) AnadiaAssociação Social Avelãs CaminhoCasa Povo Amoreira Gândara - Cento DiaCentro Apoio Social Vila Nova MonsarrosCentro Bem-Estar Social Freguesia Tamengos - ATLCentro Bem-Estar Social Freguesia Tamengos - CentroDiaCentro Social AnadiaCentro Social e Cultural Nossa Senhora Ó Aguim - JardimInfânciaCentro Social e Cultural Nossa Senhora Ó Aguim - LarCentro Social e Paroquial Moita - Jardim InfânciaCentro Social e Paroquial Moita - LarCentro Social e Recreativo PoutenaCentro Social e Recreativo Poutena - Creche "OsPimpolhos"Centro Social Maria Auxiliadora MogoforesCentro Social S. José Cluny
Centro Social, Cultural e Recreativo Avelãs Cima - JardimInfânciaCentro Social, Cultural e Recreativo Avelãs Cima - LarCentro Social, Cultural e Recreativo Paredes Bairro -Centro DiaCentro Social, Cultural e Recreativo Paredes Bairro -Jardim InfânciaCentro Social, Cultural e Recreativo PedralvaColégio CuriaMisericórdia Freguesia Sangalhos - CATMisericórdia Freguesia Sangalhos - Centro Bem-EstarInfantilMisericórdia Freguesia Sangalhos - LarObra Promoção Social Sagrada FamíliaSanta Casa Misericórdia Anadia - Complexo SeabraCastroSanta Casa Misericórdia Anadia - Lar José Luciano Castro
Estabelecimentos de Apoio Social - AveiroFCPSSSDA - Quinta CasalFCPSSSDA - Engenheiro António PascoalCentro Infantil Casa Povo OliveirinhaCentro Formação Cultura Costa ValadoCentro Social e Paroquial Nossa Senhora FátimaCentro Paroquial S. Bernardo - CriançasCentro Paroquial S. Bernardo - IdososCentro Comunitário S. Pedro Aradas - LarCentro Comunitário S. Pedro Aradas - CriançasCentro Social Santa Joana PrincesaAPPACDM - CAOCentro Social AzurvaAssociação Melhoramento EixoAssociação Assistência Eixo - Centro InfantilCentro Social e Paroquial Santa Eulália EirolCentro Social e Paroquial S. Pedro NarizCentro Social e Paroquial CaciaFlorinhas Vouga - SedeCentro Infância Arte e Qualidade - CrecheCentro Infância Arte e Qualidade - ATLPatronato Nossa Senhora Fátima - Centro DiaCentro Social e Paroquial Vera Cruz - CrecheCentro Social e Paroquial Vera Cruz - Pré-EscolarCentro Comunitário Vera CruzSCMA - Complexo MoitaSCMA - Centro Infantil AveiroSCMA - Casa CruzCentro Social EsgueiraCentro Social e Paroquial Santo André EsgueiraCentro Acolhimento Emergência Infantil CáritasDiocesanaFundação CESDA - SedeAssociação Solidariedade Social Casa Mães AradasASASCERCIAV - CAOAssociação Solidariedade Social ProfessoresLar Idosos Ilda CarvalhoCasa Sol Poente RequeixoPax DomusQuimera e AventurasCentro Social e Paroquial S. Jacinto
Estabelecimentos de Apoio Social - EstarrejaCentro Paroquial e Social Santa Marinha AvancaCentro Paroquial e Social Santa Marinha Avanca - UCCCentro Social Apoio a Toxicodependentes ConvívioFraternos IIFundação Benjamim Dias CostaCentro Social Teixugueira
Anexo I - Parceiros III
23Plano Local de Saúde
Baixo Vouga[2016-2020]
Estabelecimentos de Apoio Social - EstarrejaCerciesta - Cooperativa Educação e Reabilitação CriançasInadaptadas Estarreja, CRLFundação Cónego Filipe FigueiredoCentro Social e Paroquial São Tomé CanelasCentro Social e Paroquial São Miguel FermelãAssociação Quinta RezendeAssociação "Vida Nova" Lar IdososCentro Paroquial de Assistência Freguesia PardilhóAssociação Humanitária SalreuHospital Visconde SalreuSanta Casa Misericórdia EstarrejaAssociação Solidariedade Social - Filantrópica Veirense
Estabelecimentos de Apoio Social - ÍlhavoSanta Casa Misericórdia - Jardim Infantil MalhadaSanta Casa Misericórdia - Unidade Cuidados ContinuadosCASCI - ERI 1CASCI - Colónia AgrícolaLar Nossa Senhora NazaréLar Associação Solidariedade Social Gafanha CarmoLar S. JoséCentro Paroquial ÍlhavoCentro Social Gafanha EncarnaçãoCentro Social José KentenichObra ProvidênciaCERCIAV - Colónia Agrícola
Estabelecimentos de Apoio Social - MurtosaLar Santo EstevãoLar "Solar Nossa Terra"Infantário Santa Casa Misericórdia MurtosaLar Santa Casa Misericórdia MurtosaCentro Social e Paroquial Santa Maria MurtosaASFITA - Associação Filantrópica TorreiraJ. I. Centro Social e Paroquial Santa Maria Murtosa
Estabelecimentos de Apoio Social - Oliveira do BairroSanta Casa Misericordia Oliveira BairroSanta Casa Misericordia Oliveira Bairro (UCC)Solsil - Associação Solidariedade Social SilveiroAmper - Associação Amigos PerrãesCentro Social Oiã - CrecheCentro Social Oiã - LarCentro Ambiente Para TodosCentro Social ABC BustosLar "Sobustos"Centro Social S. Pedro PalhaçaLar "O Recanto Natureza"Creche Frei GilCAO Centro Social S. Pedro PalhaçaCreche "O Recanto Natureza"Creche Centro Social S. Pedro PalhaçaATL Frei Gil
Estabelecimentos de Apoio Social - OvarCentro Social Cortegacense Olívia e Florinda Cantinho(Lar e Centro Dia)Centro Social Cortegacense Olívia e Florinda Cantinho(Creche e JI)A Nossa CasaCentro Assistência Social Esmoriz (Creche e JI)Centro Assistência Social Esmoriz (Centro Dia)Centro Social e Paroquial S. Pedro Maceda (Lar e CentroDia)Centro Social e Paroquial S. Pedro Maceda (Creche e JI)Academia Palmo e Meio
Centro Promoção Social FuradouroCentro Social HabitovarCentro Social Jesus Maria e JoséCercivarExternato S. Miguel (1.º Ciclo)Lar Residêncial Casa S. ThoméSanta Casa Misericórdia Ovar (Lar, Creche e JI)Associação Pais Infantário e JI Escola Preparatória OvarSanta Casa Misericórdia Ovar (Centro Dia)Externato S. Miguel (JI)Centro Social e Paroquial S. João OvarGrupo Ação Social S. Vicente Pereira JusãFundação Padre Manuel Pereira Pinho e Irmã (Creche eJI)Fundação Padre Manuel Pereira Pinho e Irmã (CentroDia)
Estabelecimentos de Apoio Social - Sever do VougaAssociação Pró Cidadão Deficiente Integrado (APCDI)Sever VougaAssociação Pró Cidadão Deficiente Integrado (APCDI)NogueiraEscola Básica Pessegueiro VougaSanta Casa Misericórdia - LarSanta Casa Misericórdia - Jardim InfânciaSanta Casa Misericórdia TalhadasCentro Social Maria Glória Almeida PinhoCentro Social Apoio à Criança e JovemFundação Bernardo Barbosa QuadrosSanta Casa Misericórdia (Creche)
Estabelecimentos de Apoio Social - VagosAssociação Boa HoraAssociação BETEL CriançasCentro Social e Bem Estar OucaCentro Social e Paroquial CalvãoCentro Social Freguesia SosaComissão Apoio Social e Desenvolvimento Santa CatarinaCentro Acção Social Covão LoboAssociação Solidariedade Social e Cultural Santo AndréSanta Casa Miserircórdia VagosCentro Social e Paroquial Fonte AngeãoCentro Social e Paroquial Santo António VagosNeva - Jardim Infância - Zona Industrial VagosCentro Social Freguesia Sosa - Creche
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