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20/11
Festas e shows celebram Dia da Consciência Negra
Atrações culturais ligadas às manifestações afro-brasileiras compõem o roteiro para
comemorar a data em São Paulo
O Dia Nacional da Consciência Negra é comemorado neste 20 de novembro. Mas as
atrações culturais que reverenciam a data ocorrem não apenas nesta sexta-feira (20),
mas durante todo o feriado prolongado na cidade. Há shows de artistas consagrados,
como Elza Soares, Jorge Aragão e Criolo; espetáculos de teatro e dança, com ritmos
tradicionais; exposição com obras de artistas africanos contemporâneos; mostras de
cinema; baladas, debates e oficinas; e até contação de histórias para as crianças. As
opções tomam conta de centros culturais, teatros, unidades do SESC, parques – e boa
parte delas tem entrada gratuita.
O Museu Afro Brasil tem dois dias de comemorações. Entre as atrações, nesta sexta-
feira (20), tem a abertura de uma mostra sobre o historiador Joel Rufino dos Santos, e
a Fundação Pierre Verger lança o livro ‘Cozinhando História. Receitas, Histórias e Mitos
de Pratos Afro-brasileiros’ com uma oficina de culinária, às 11h30. No sábado (21), há
a inauguração de outras três mostras, além de apresentações dos grupos Ilú Obá de
Min, às 13h30, e Maracatu Bloco de Pedra, às 14h30. Pq. Ibirapuera. Av. Pedro Álvares
Cabral, s/nº, portão 10, 3320-8900. 6ª (20) e sáb. (21), 10h/17h. Grátis.
No Auditório Ibirapuera, o Ponto Br, com mestres da cultura brasileira tradicional,
convida artistas do Benin para show nesta sexta-feira (20), às 20h. Antes, às 18h30, os
artistas fazem um cortejo gratuito pelo parque. Auditório Ibirapuera (800 lug.). Pq.
Ibirapuera. Av. Pedro Álvares Cabral, s/nº, portão 2, 3629-1075. R$ 20.
21/11
Prefeitura abre espaço para financiamento de jardins verticais em São
Paulo
Ouça, aqui.
22/11
Flora Amazônica corre o risco de extinção, diz estudo
Novo estudo aponta que mais da metade da flora brasileira pode estar extinta até
2050
Segundo um novo estudo feito pela União Internacional para a conservação da
natureza (IUCN), mais da metade das espécies de plantas e árvores da Amazônia
correm risco de extinção até 2050, caso as taxas atuais de desmatamento não
diminuam.
Com 40 mil espécies de plantas, segundo a organização Greenpeace, o pulmão do
mundo corre sérios riscos. O desmatamento acontece de forma intensa. Só o Brasil
engloba 60% da bacia amazônica, o bioma engloba no total 4,2 milhões de quilômetros
quadrados.
De acordo com os autores da pesquisa, entre 36% até 57% das 15 mil espécies de
árvores foram classificadas como ameaçadas de extinção mundialmente. A extinção
destas espécies representa um aumento de 20% nos números globais. Segundo um
dos pesquisadores, Nigel Pitman, eles não estão falando que a situação na Amazônia
piorou, só estão mostrando uma estimativa de como o desmatamento pode afetar a
falta da floresta no futuro.
Além de possuir milhões de atributos, a Amazônia é peça fundamental para o
equilíbrio climático global. A seca e os incêndios são dois problemas que andam
preocupando os pesquisadores, eles afirmam que os incêndios nas florestas e as secas
matam muito árvores do que as motosserras. A cobertura vegetal da floresta estoca
entre 80 a 120 bilhões de carbono, cada árvore derrubada uma parcela vai para o céu.
A Amazônia influência o regime das chuvas no Brasil e na América Latina.
Os pesquisadores aguardam agora o que o El Niño reserva para a Amazônia. Segundo
eles, ainda existem esperanças para o problema das espécies da flora amazônica, a
sugestão deles é uma boa gestão das reservas, parques e áreas indígenas, onde estas
espécies existem. Isto pode fazer com que elas sejam protegidas, caindo a
probabilidade de extinção. Estas áreas abrangem mais da metade da bacia hidrográfica
do rio onde estas espécies se concentram.
Não é de hoje que o homem vem devastando a Amazônia, tudo isso teve início em
1970, quando o governo militar incentivou a população para tentar integrar a região a
economia do país. Com este incentivo, veio a grilagem de terra, os problemas com a
agropecuária e o desmatamento.
Para se ter uma ideia, uma área devastada demora muitos anos para se recuperar dos
estragos. Cada árvore que cai gera consequências negativas para todo o planeta.
23/11
Pavilhão Japonês no Parque Ibirapuera será restaurado em
comemoração dos 120 anos do Tratado de Amizade Brasil-Japão
A partir de hoje (23) o Pavilhão Japonês do Parque Ibirapuera será fechado para
restauração, com previsão de reabertura no dia 6 de Janeiro do ano que vem.
A restauração faz parte dos projetos em comemoração dos 120 anos do Tratado de
Amizade Brasil-Japão, completados este ano.
O Pavilhão Japonês, construído pelo governo do Japão e pela comunidade nipo-
brasileira, foi doado para a cidade de São Paulo em 1954 e no mês passado foi visitado
pelo Príncipe Akishino e Princesa Kiko.
Para a restauração quase seis toneladas de madeira serão utilizadas, vindas do Japão.
As madeiras são de duas espécies nativas do Japão, o sugi (conhecido no Brasil como
criptoméria ou cedro japonês) e ohinoki (conhecido como cipreste anão ou cipreste
japonês).
23/11
Combate a mudanças climáticas deve envolver cidades, diz Suzana Kahn
"As cidades sempre ficam esquecidas nas negociações, no entanto, são as principais
fontes de gases de efeito estufa. A maior parte da população no Brasil vive nas
cidades, e com o tempo tende a se agravar a demanda por energia, transporte,
residência. Se falamos em reduzir as emissões de gases, não tem como não tratar
como elas podem contribuir."
O recado, às vésperas da 21ª Conferência do Clima da ONU, em Paris, que começa no
dia 30, é da engenheira Suzana Kahn. Coordenadora do Fundo Verde da Universidade
Federal do Rio - polo de projetos de desenvolvimento sustentável, para melhorar a
mobilidade urbana e tornar mais eficiente o uso de energia e água -, Suzana é membro
do IPCC (painel da ONU sobre clima) e presidente do Painel Brasileiro de Mudança
Climática. Na entrevista, ela conta sobre um estudo encomendado pela Bloomberg
Association, no qual analisa como ações para reduzir as emissões de carbono nas
cidades podem ajudar o Brasil a aumentar suas ambições climáticas.
Suzana afirma que são as cidades que vão sofrer os maiores danos das mudanças
climáticas. "Daí a importância de elas serem as protagonistas nessa questão, mas no
caso da INDC nacional (o conjunto de metas que os países apresentaram com as
contribuições que podem adotar para reduzir emissões) isso ainda não tem
acontecido. Ela coloca metas de emissão de carbono nos anos 2025 e 2030, mas não
define quais serão os instrumentos econômicos e políticos que as viabilizarão. A
estratégia adotada deve contemplar a parceria com as cidades. A população delas é
mais sensível à questão, está mais próxima das medidas de prefeitos e tendem a
responder melhor à política local do que as de âmbito nacional. Mas algumas políticas,
no caso no Brasil, estão centralizadas no poder federal, como é o caso dos
combustíveis, da geração de energia elétrica", diz.
Para a engenheira, se há intenção de aumentar a participação de renováveis na matriz
energética, "que sejam dados instrumentos para as cidades participarem da geração
de energia". Ela acredita que vale incentivar a população para que tenha telhados
solares, por exemplo. "Isso diminui a pressão sobre a rede, por novas termoelétricas.
Toda forma de geração de energia centralizada que temos no País está longe do centro
consumidor, há uma enorme perda de distribuição. A produção local não tem custo
das linhas de transmissão nem as perdas desse processo. Como o sistema nacional de
energia é interligado, tendo uma fonte renovável no meu telhado, eu deixo de pegar
energia da rede.Quando não tem sol, volta a usá-la, mas se tenho excedente de
produção, posso injetar na rede. A meta de eficiência energética pode ser facilmente
atingida se as edificações começarem a se ajustar a padrões eficientes de iluminação e
refrigeração. Os prédios poderão ser obrigados a usar telhados brancos ou com
vegetação, aumentando a refletividade da cidade. Pode se dar incentivo para que
frotas municipais de veículos usem eletricidade", diz.
Questionada sobre alguma estimativa de com quanto ações de mitigação nas cidades
brasileiras contribuam em termos de redução nas emissões brasileiras, Suzana afirma
que, "num cenário otimista, com ações nas áreas de consumo de energia, mobilidade e
resíduos, é possível que as cidades brasileiras deixem de emitir até 1 bilhão de
toneladas de CO2 equivalente em 2050".
Sobre como poderia ser esse incentivo para a geração, a engenheira acredita que o
IPTU é um instrumento municipal poderoso. "Mas a regulação também", diz. Como é a
cidade que fornece o "habite-se", poderia estabelecer um código de obras que
contemplasse medidas de baixa emissão. Materiais mais sustentáveis, arquitetura
adequada, prioridade absoluta para transporte público e não motorizado, além do
controle do uso do solo e exigência de manutenção de áreas verdes por parte de
grandes condomínios.
23/11
‘Não temos medo’, diz Obama sobre presença na cúpula do clima em
Paris
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, reafirmou neste domingo (22) que vai
comparecer à conferência do clima em Paris que começa no dia 30 de novembro e conclamou
outros líderes mundiais a fazerem o mesmo para mostrar aos terroristas que não estão
dispostos a se render. “Não temos medo”, disse.
“Acho absolutamente vital que cada país, cada líder, dê um sinal de que a crueldade de um
punhado de assassinos não impede o mundo de realizar negociações vitais”, disse, durante
visita à Malásia.
Segundo Obama, além de caçar os terroristas e cortar seus meios de financiamento, “o maior
instrumento que temos contra o Estado Islâmico é dizer que não temos medo”.
Na semana passada, enquanto Obama viajava para encontros na Turquia, nas Filipinas e na
Malásia, ataques jihadistas ocorriam em Paris, no Líbano e no Mali.
A cúpula do clima de Paris, que deve ocorrer entre 30 de novembro e 11 de dezembro, tem
como objetivo construir um acordo internacional para redução das emissões de gases do
efeito estufa, como objetivo de frear o aquecimento global.
Para o presidente, o clima de receio que se instaurou após os atentados que deixaram 130
mortos no dia 13 de novembro não pode paralisar as discussões sobre clima. “Não vamos
sucumbir ao medo, esse é o principal poder que os terroristas têm sobre nós”, disse Obama.
23/11
Nível do Sistema Cantareira registra quinta alta seguida no domingo
O nível do Sistema Cantareira subiu pela quinta vez consecutiva no domingo (22) segundo
informações da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). O
manancial opera com 18,4% da sua capacidade.
A alta foi de 0,2 pontos percentuais, já que no sábado (21) o Cantareira estava com 18,2%. O
manancial, que abastece 5,3 milhões de pessoas na Grande São Paulo, recebeu 0,1 milímetros
de chuva nas últimas horas 24 horas. O volume acumulado no mês de novembro está em
155,2 milímetros, mas os reservatórios seguem operando no chamado “volume morto”.
Após ação do Ministério Público (MP), aceita pela Justiça, a companhia passou a divulgar
outros dois índices para o Sistema Cantareira.
O segundo índice leva em consideração a conta do volume armazenado pelo volume total de
água do Cantareira e era de 14,2% neste domingo. O terceiro índice leva em consideração o
volume armazenado menos o volume da reserva técnica pelo volume útil e era de -10,9 % na
manhã de domingo.
Os sistemas Alto Cotia e Rio Grande também registraram pequena ata e passaram a operar
com 73,6% e 96,1%, respectivamente, neste domingo. O rio Claro passou de 56,8% para 56,9%
neste domingo.
O nível da represa Guarapiranga se manteve estável e opera com 88,1% da capacidade.
Já o Alto Tietê teve queda de 0,1 ponto percentual e está com 15% em seus reservatórios.
Volume Morto – A Sabesp acredita que o Cantareira deve sair do volume morto no fim de abril
de 2016. A probabilidade de isso ocorrer é de 97,6%, informou a companhia nesta segunda-
feira (16). A estimativa leva em consideração dados históricos dos últimos 85 anos. Apesar
disso, a empresa reafirma que é importante continuar economizando água.
Balanço de inverno – O Cantareira teve o inverno mais chuvoso desde 2009, segundo
levantamento do G1 feito com base nos dados divulgados diariamente pela Sabesp. A estação,
que começou em 21 de junho, terminou às 5h20 do dia 23 de setembro.
O manancial recebeu 188,9 milímetros de chuva no período, maior marca dos últimos seis
anos.
A precipitação é 82% maior que a do inverno do ano passado, quando choveram 103,5 mm,
mas muito menor que a marca de sete anos atrás: 323,8 mm, em 2009.
Apesar do balanço positivo de chuvas, o sistema seguiu perdendo água durante a estação e
ainda está operando no volume morto.
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