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Secretaria Municipal da Educação de Marília - SP
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Reunião de professores coordenadores e diretores de EMEF e EMEFEI
Tema: A função das Provas do
SARESP
LP ESCOLAS MAT ESCOLAS
3.7667 01 3.6280 01
4.1800
4.981705
4.1030
4.920307
5.1283
5.555305
5.0007
5.990007
6.0160
6.585307
6.0080
6.205003
TOTAL 18 18
2012
LP ESCOLAS MAT ESCOLAS
3.7667 5% 3.6280 5%
4.1800
4.981728%
4.1030
4.920339%
5.1283
5.555328%
5.0007
5.990039%
6.0160
6.585339%
6.0080
6.205017%
TOTAL 100% 100%
2012
IDESP
2010
2011 2012
15
03 06
12
IDESP
2010
2011 2012
83% 67%
17% 33%
IDESP DE MARÍLIA
2010 = 4.72
2011 = 5.26
2012 = 5.13Competências
Observar
Realizar
Compreender
Nos anos iniciais do Ensino Fundamental, houve aumentonos percentuais de alunos que se encontram nos níveisadequado e avançado em língua portuguesa.
Houve um pequeno aumento do percentual de alunos quealcançaram o nível de proficiência avançado no 5º ano doEnsino Fundamental, assim como uma queda nos níveisbásico e adequado.
Atenção!!!
O objetivo desta análise NÃO é de modo algumlevar as escolas a pensarem que nosso objetivoseja pura e simplesmente elevar o desempenhodos alunos nas avaliações externas (SAREM,SARESP e Prova Brasil), pelo contrário,entendemos que um ensino de qualidade deveser a nossa meta e um bom desempenho seráconsequência disso, sem que haja necessidadealguma de realizar “treinos” para essas provas.
Reflexões:Todo ensino leva à aprendizagem?
Para Vygotsky, só há aprendizagem quando o ensino incidir na
zona de desenvolvimento próximo do sujeito que aprende. Se
ensinarmos para o sujeito aquilo que ele já sabe, não haverá nem
aprendizagem e nem desenvolvimento
Destaca a importância da interferência intencional do adulto, do
planejamento competente do educador com base na avaliação
também competente do nível de desenvolvimento já alcançado
pelo aluno sem que esta interferência implique em realizar pelo
aluno aquilo que cabe a ele realizar, e destaca, também, a
importância da atividade em grupos de alunos de diferentes
idades e níveis de desenvolvimento, onde quem sabe ensina quem
não sabe.
Em que condições o sujeito mergulha com o corpo, opensamento e as emoções na tarefa que realiza? Quandoo resultado a ser alcançado ao final da tarefa responde aomotivo que faz o sujeito agir. Profundamente interessadono resultado, o sujeito envolve-se inteiramente naatividade. Nessa condição, todas as funções, como aatenção, a memória, o pensamento, os órgãos dossentidos exercidas nesse processo, desenvolvem-se.Assim, quando o fazer escolar assume a forma deatividade, o sujeito apropria-se das aptidões, habilidadese capacidades envolvidas nesse fazer.
Será que precisamos mudar?
Qual o conceito de atividade?
A atividade se constitui, pois, quando a tarefa tem um
sentido para o sujeito que a realiza. Este conceito de
atividade coloca sob suspeita as tarefas escolares
realizadas na escola em que, na seleção de conteúdo ou
metodologia, no planejamento ou na organização das
tarefas diárias, os alunos não têm o menor grau de
participação direta ou indireta, seus desejos e
necessidades de conhecimento e mesmo as formas mais
adequadas de garantir a apropriação do conhecimento
não são consideradas.
Os processos de aquisição da escrita baseados em tarefas artificiaiscriadas apenas para ensinar a criança a ler e escrever – e que nãoutilizam a leitura e a escrita para o fim verdadeiro para o qual foramcriadas, constituem um exemplo dos processos que não contemplamnem criam necessidades de leitura e escrita no aluno. Por isso, nãofazem sentido para o aluno: não levam ao aprendizado nem garantemdesenvolvimento. Ler apenas para aprender a ler e escrever apenaspara aprender a escrever tornam-se tarefas que podem fazer sentidopara o adulto que ensina, mas não para o aluno que se inicia nomundo da escrita.A informação será apropriada apenas se a criança puder interpretá-la eexpressa-la sob a forma de uma linguagem que torne objetiva a suacompreensão.Outro equívoco – desejo de garantir que as crianças aprendam o maiscedo possível a ler e escrever (...) que quanto mais cedo a criança sealfabetizar, mais sucesso ela terá na escola e na vida.Trabalho com letras e sílabas dificulta a concentração da criança (aoinvés de ajudá-las)
Matriz de Referência para Avaliação do SARESP
Língua Portuguesa
Competências para observar
A leitura do objeto (a prova) supõe,como mínimo, o domínio e,portanto, o uso das seguinteshabilidades: observar, identificar,descrever, localizar, diferenciar oudiscriminar, constatar, reconhecer,indicar, apontar.
Competências para realizar
Caracterizam-se pelas capacidades de o alunorealizar os procedimentos necessários às suastomadas de decisão em relação às questões outarefas propostas na prova. Ou seja, saberobservar, identificar, diferenciar e, portanto,considerar todas as habilidades relativas àscompetências para representar que, na prática,implicam traduzir estas ações emprocedimentos relativos ao conteúdo e aocontexto de cada questão em sua singularidade.
Competências para compreender
Estas competências implicam o uso deesquemas operatórios. Referem-se,assim, a operações mentais maiscomplexas, que envolvem pensamentoproposicional ou combinatório, graçasao qual o raciocínio pode ser agorahipotético-dedutivo.
Competências para observar
Reconstrução das condições de produção e recepção de textos.
Está diretamente relacionada à percepção de suascondições de produção, que permite ao leitor situá-lo adequadamente como um evento discursivo.Nesse sentido, identificar elementos como osprotagonistas do discurso, os objetivos do texto, osuporte utilizado, o gênero (e seus componentes) eos espaços de circulação envolvidos no discurso, osvalores sociais associados às variantes linguísticasutilizadas é parte essencial da compreensão dotexto.
Competências para observar
Competências para realizar
Competências para compreender
Reconstrução dos sentidos do texto.
Tais procedimentos envolvem a recuperação de informações,
tanto locais (no limite, itens de informação ou informações
pontuais) quanto globais, de tal forma que o conteúdo de um
texto possa ser representado, como propõe a linguística textual,
em macroestruturas que se articulam em níveis crescentes de
informação.
Estão incluídos os seguintes conteúdos: Mecanismos de coesão
lexical (sinônimos, hiperônimos, repetição, reiteração). Fatores
de coerência. Estrutura e organização do texto. Construção de
sentido e significado. Processos de leitura. Teorias e métodos de
leitura. Funções da leitura. Modalidades de leitura. Leitura
compreensiva e interpretativa.
Competências para observar
Competências para realizar
Reconstrução da textualidade.
Os conteúdos se organizam, num texto, com base em
processos de coerência e coesão que se expressam por
meio de recursos linguísticos específicos, responsáveis por
apresentar informações novas e resgatar as antigas, de
forma a garantir a continuidade textual nas formas previstas
pelo gênero e pela tipologia em questão. Por isso mesmo,
uma das competências fundamentais do leitor, em qualquer
nível de proficiência, consiste num conjunto de habilidades
relacionadas à correta apreensão da organização textual,
por meio das marcas linguísticas que a manifestam.
Conteúdos:Neste bloco estão incluídos os seguintes conteúdos: Mecanismos
coesivos – coesão referencial; coesão lexical (sinônimos,
hiperônimos, repetição, reiteração); e coesão gramatical (uso de
conectivos, tempos verbais, pontuação, sequência temporal,
relações anafóricas, conectores intersentenciais interparágrafos,
intervocabulares). Fatores de coerência. Estrutura e organização
do texto. Aspectos semânticos, pragmáticos, estilísticos e
discursivos da argumentação. Operadores discursivos. Operadores
argumentativos. Processos persuasivos. Argumentação.
Interlocução e interação. As categorias da enunciação: pessoa,
tempo e espaço. Sistema temporal da enunciação e sistema
temporal do enunciado. Construção de sentido e significado. O tom
do discurso: valor expressivo das formas linguísticas.
Trata dos elementos que constituem a textualidade, ou seja,
aqueles elementos que constroem a articulação entre as
diversas partes de um texto: a coerência e a coesão.
Considerando que a coerência é a lógica entre as ideias
expostas no texto, para que exista coerência é necessário que
a ideia apresentada se relacione ao todo textual dentro de
uma sequência e progressão de ideias.
Para que as ideias estejam bem relacionadas, também é
preciso que estejam bem interligadas, bem “unidas” por meio
de conectivos adequados, ou seja, com vocábulos que têm a
finalidade de ligar palavras, locuções, orações e períodos.
Dessa forma, as peças que interligam o texto, como
pronomes, conjunções e preposições, promovendo o sentido
entre as ideias são chamadas coesão textual.
COESÃO TEXTUAL.
• Observe o texto abaixo:
• Responda:
• Este texto tem coesão?
• Como se dá a textualidade?
COESÃO TEXTUAL.
• Observe este outro texto:
• Responda:
1-Este texto tem coesão?
2-E coerência?
Concluindo...Pode-se afirmar que o conceito de coesão textualdiz respeito a todos os processos desequencialização que asseguram (ou tornamrecuperável) uma ligação linguística significativaentre os elementos que ocorrem na superfícietextual.Em relação aos textos narrativos, o leitor necessitaidentificar os elementos que compõem o texto –narrador, ponto de vista, personagens, enredo,tempo, espaço – e quais são as relações entre elesna construção da narrativa.•Qual a diferença básica entre os textos a seguir?
Analisando:A coesão textual, mas não só ela, revela aimportância do conhecimento linguístico (doselementos da língua, seus valores e usos) para aprodução do texto e sua compreensão e,portanto, para o estabelecimento da coerência.O conhecimento dos elementos linguísticos esua relação, por exemplo, com o contexto desituação também é importante para o cálculo desentido e a percepção de um texto comocoerente. Assim o texto abaixo só éperfeitamente inteligível se houverconhecimento do uso dos elementos linguísticoseu, ela e aqui, em relação com a situação decomunicação.
Para refletir:O cálculo de sentido de um texto pode serauxiliado pela coesão, mas esta não é umacondição necessária. É o que pode se observarnos textos acima.No primeiro texto praticamente não háelementos coesivos entre as frases (talvez oúnico seja o fato de todas, a partir da segunda,terem sujeito indeterminado), mas o sentidoglobal do texto fica garantido.No segundo, a sequência é coesiva, mas não évista como coerente, porque não é possívelestabelecer para ela uma continuidade / unidadede sentido.
Competências para observar
Competências para compreender
Reconstrução da intertextualidade e relação entre textos.
Um texto se constitui e se individualiza como tal numa complexa
rede de relações que ele estabelece com outros textos, no que diz
respeito à forma, ao conteúdo e/ou às suas funções sociais. É nas
semelhanças e diferenças com os demais, por exemplo, assim como
na forma como se refere direta ou indiretamente a outros textos,
que ele ganha identidade. Assim, a leitura de um texto envolve, por
parte do leitor, uma adequada apreensão dessa rede de relações,
sempre mais ou menos marcadas no próprio texto. É por meio da
apreensão de marcas como a citação, a referência, a alusão etc. que
o leitor pode perceber um texto como paródia de outro, plágio,
comentário, adendo, explicação, resposta etc.
Conteúdos
O discurso no texto – “vozes” implícitas e memória
discursiva. Texto, contexto, hipertexto e intertexto.
Intertextualidade em diferentes linguagens.
Intertextualidade, citação, paráfrase e paródia.
Amplitude de repertório e decodificação da
intertextualidade. Intertextualidade e originalidade.
Enunciação e construção do sentido. O outro no
discurso e no texto. O discurso metafórico e irônico.
Dialogismo cultural e textual. O auditório universal.
Diálogo, dialogismo, polifonia e alteridade.
A intertextualidade também se reveste departicularidades, de características próprias.Dessa forma, pode ser que você ainda não tenhaatentado para algumas “afinidades” que existementre uma pintura e um anúncio publicitário,entre um poema e outro, entre uma realidadecotidiana e uma charge, essas “afinidades”materializam-se tanto pela imitação, mantendoa ideia-base do objeto tomado por referência,quanto primando-se por um outro aspecto: oque trabalha o lado subversivo, o lado crítico.
Mona Lisa, Leonardo da Vinci. Óleo sobre tela, 1503.
Mona Lisa, de Marcel Duchamp, 1919.
Mona Lisa, Fernando Botero, 1978.
Mona Lisa, propaganda publicitária.
Competências para observar
Reflexão sobre os usos da língua falada e escrita.
A adequada (re)construção dos sentidos de um texto, e em especial
a sua leitura crítica, pressupõem a capacidade do leitor de perceber
e analisar aspectos linguísticos [e/ou semióticos] próprios de sua
organização, como a seleção lexical, o uso dos modos e tempos
verbais, os recursos sintáticos mobilizados na estruturação das
frases, a pontuação etc.
São nesses aspectos semióticos e linguísticos da organização
textual que se encontram os “modos de dizer” próprios de um
gênero, de um enunciador, de um determinado contexto histórico-
social etc. E na medida em que esses “modos de dizer” fazem parte
dos sentidos do texto, sua apreensão faz parte da compreensão.
ConteúdosGramática da norma-padrão do português escrito (norma gramatical: sintaxe de
concordância, regência, colocação e flexão; convenções da escrita: escrita das
palavras – ortografia, acentuação –, minúsculas/maiúsculas etc.). Gramática
textual (coerência textual, coesão lexical – sinônimo, hiperônimo, repetição etc.
– e coesão gramatical – uso dos conectivos, tempos verbais, pontuação,
sequência temporal, relações anafóricas, conectores intervocabulares,
intersentenciais, interparágrafos etc.). Gramática do estilo (variação linguística,
adequação de registro, variante adequada ao tipo/gênero de texto e à situação
de interlocução). Usos e regras do sistema da escrita (a segmentação de
palavras e frases; os sinais de pontuação – o parágrafo, o ponto-final e as
marcas do discurso direto etc.). Concepção de norma e variante. Relação língua
e cultura. Preconceito linguístico. Norma e ideologia. Interação, interlocução e
contexto. Variante individual, interindividual e social. Variações fonológicas,
morfológicas, sintáticas, semânticas e discursivas. Variação de modalidades: a
fala e a escrita. Variação estilística: graus de formalidade e informalidade.
Diacronia e sincronia.
Competências para observar
Competências para observar
Competências para compreender
Competências para realizar
Compreensão de textos literários.
O texto de valor literário tem características próprias,
(...) Esses modos próprios de ler têm o objetivo básico
de permitir ao leitor apreender e apreciar o que há de
singular num texto cuja intencionalidade não é
imediatamente prática, e sim artística.
Em consequência, o leitor literário caracteriza-se como
tal por uma competência própria, ao mesmo tempo
lúdica (porque o pacto é ficcional) e estética (dada a
intencionalidade artística). Trata-se, portanto, de uma
leitura cujo processo de (re)construção de sentidos
envolve fruição estética, em diferentes níveis.
Conteúdos
As teorias explicativas sobre os gêneros dostextos literários de estrutura narrativa emprosa – personagem, ponto de vista donarrador, descrição, enredo, tempo, espaçoetc.; em versos – poemas – rima, ritmo, figurasde estilo e linguagem etc. Elementosconstitutivos e intertextuais da prosa, dapoesia e do teatro. Gêneros literários.
Autores recomendados
Situações de leitura de gêneros literários:
Autores recomendados para a leitura de textosliterários e gêneros: contos e fábulas tradicionais,mitos e lendas brasileiras, letras de música docancioneiro popular infanto-juvenil, Ângela Lago,Bartolomeu Campos de Queirós, Cecília Meireles,Vinicius de Moraes, Manuel Bandeira, Ruth Rocha,Lia Zatz, Pedro Bandeira, Ziraldo, Marina Colasanti,Ana Maria Machado, Machado de Assis, Artur deAzevedo, Monteiro Lobato, Fernando Sabino,Manoel de Barros, Mario Quintana, AlcântaraMachado.
Competência I – Tema – Desenvolver o texto de acordo com asdeterminações temáticas e situacionais da proposta deredação.28
Competência II – Gênero – Mobilizar, no texto produzido, osconhecimentos relativos aos elementos organizacionais dogênero.
Competência III – Coesão/Coerência – Organizar o texto deforma lógica e produtiva, demonstrando conhecimento dosmecanismos linguísticos e textuais necessários para suaconstrução.
Competência IV – Registro – Aplicar as convenções e normas dosistema da escrita
Competência V – (competência avaliada apenas no EnsinoMédio).
Serão avaliadas as seguintes competências
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