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SECAGEM DE MADEIRAS Profa. Dra. Ghislaine Miranda Bonduelle

SECAGEM

É a perda de água da madeira ou dessecação

Memorizando:

Água livre ou de capilaridade

Água de impregnação

Água de constituição ou química

SECAGEM

TIPOS DE SECAGEM

Secagem natural ou ar

livre Secagem em estufas

FATORES QUE INFLUENCIAM

A SECAGEM

Inerentes a madeira

Estrutura anatômica

Massa específica

Espessura das peças

Inerentes ao ambiente

FATORES INERENTES AO AMBIENTE

Temperatura

•Favorece a circulação da umidade da madeira

•Evapora a umidade

•Aumento da temperatura

URA

•Ar seco absorve mais umidade em forma de vapor

•A URA diminui com o aumento da temperatura

Velocidade do ar

•Transporte de calor para a superfície

•Remover a umidade da superfície

UMIDADE DE EQUILÍBRIO

SECAGEM AO AR LIVRE

Vantagens

Aumenta a resistência mecânica da madeira

Reduz alterações dimensionais

Reduz os riscos de ataques de fungos

O peso diminui, reduzindo os custos de transporte

Melhora as propriedades de impregnação da madeira

por tintas, vernizes, cola e substancias preservantes

DESVANTAGENS

Controle limitado ou inexistente

Tempo de secagem maior

Capital imobilizado devido ao estoque

Manutenção frequente

Não destrói fungos e insetos

Teor de umidade mais alto que secagem artificial

PATIO DE ESTOCAGEM

Inclinação de 8% = plano

Seco, aerado (sem árvores e/ou construções)

Tamanho e posição que permitam a estocagem de

madeiras

Próximo ao centro de usinagem

Vias principais de 4 a 6m de largura orientadas

perpendiculares ao ventos dominantes

EMPILHAMENTO EM PÉ

VERTICAL OBLÍQUA

EMPILHAMENTO HORIZONTAL

CONFECÇÃO DAS PILHAS

Usar preferencialmente pranchas de mesmas dimensões, mesma espécie e teor de umidade inicial

Dimensões da pilha: ideal relação (h : l) = 1 : 3

Apoios : depende da espessura, o espaçamento deve ser menor para madeiras sujeitas a empenamentos. Altura de no mínimo 50cm do solo

Sugere-se dimensões de 30 a 40 cm espaçados de 25 cm a 1,5m

EMPILHAMENTO HORIZONTAL

EMPILHAMENTO HORIZONTAL

CIRCULAÇÃO DO AR Correntes verticais produzidas pelas

diferenças de temperatura: conservar espaço de 2 a cm no interior da pilha entre as fileiras de tábuas ou uma chaminé de 20 a 30 cm no meio da pilha

Correntes horizontais : vento

Fundações

Tabiques Seção retangular, de dimensões entre 20 e 40mm

e espaçados de 1m (coníferas) e menores distâncias para folhosas( 50cm a 1m)

EMPILHAMENTO

TABIQUES

TABIQUES

EMPILHAMENTO HORIZONTAL

ORIENTAÇÃO GEOGRÁFICA DAS PILHAS Perpendicular a movimentação do sol

COBERTURAS Telhas, com ou sem peso para evitar

empenamentos Inclinação: 10 a 15 cm para escoar agua da

chuva Ultrapassar a pilha em 20 a 50 cm

PROTEÇÃO DE TOPOS Revestimentos Grampos metálicos ou plásticos Pranchinhas Pinturas

COBERTURAS

TEMPO DE SECAGEM

Em regra geral, nos primeiros 15 dias a madeira perde quase 50% do seu teor de umidade, porem depende dos seguintes fatores:

Espécie

Espessura das peças

Direção de corte

Clima e sítio

Estação do ano

DEFEITOS PROVOCADOS

PELA SECAGEM AO AR LIVRE

FENDAS E RACHADURAS

Circulação muito rápida do ar

Ação muito intensa do sol

DEFORMAÇÕES

Anisotropia da madeira

Tabiques mal orientados

PODRIDÕES E AZULAMENTOS

Secagem muito lenta

EMPENAMENTOS

EMPENAMENTOS

RACHADURAS

FUNGOS MANCHADORES

FUNGOS EMBOLORADORES

FUNGOS APODRECEDORES – PODRIDÃO

PARDA

FUNGOS APODRECEDORES – PODRIDÃO

BRANCA

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