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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃOSECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE PERNAMBUCO – Campus Recife
Diretoria de Ensino
Projeto Político-Pedagógico do Curso deLicenciatura Plena em Geografia
Recife – PEMarço de 2011
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE PERNAMBUCO
Campus Recife
Projeto Político-Pedagógico do Curso deLicenciatura Plena em Geografia
Recife – PEMarço de 2011
Reitor
Prof. Msc. Sérgio Gaudêncio Portela de Melo
Pro-Reitor de EnsinoProf. Dr. Iran José Oliveira da Silva
Pro-Reitora de Pesquisa e InovaçãoProf.ª Dra. Ana Patrícia Siqueira Tavares Falcão
Pro-Reitora de ExtensãoProf.ª Msc. Claudia da Silva Santos
Pro-Reitor de Administração e PlanejamentoProf. Xistófanes Pessoa de Luna
Pro-Reitora de Articulação e Desenvolvimento InstitucionalProf.ª Maria José Amaral
Diretor Geral do Campus RecifeProf. Msc. Francisco de Melo Granata
Diretor de Ensino do Campus RecifeProf. Dr. Valbérico de Albuquerque Cardoso
Chefe do Departamento de Ambiente, Saúde e SegurançaProf. Msc. Sivaldo Souza Silva
Assessora PedagógicaAna Alice Freire Agostinho
Comissão de Implantação do Curso de Licenciatura Plena em GeografiaProf. Msc. Adauto Gomes BarbosaProf. Msc. Wedmo Teixeira Rosa
Professores ColaboradoresProfª Dra. Edlamar Oliveira dos Santos – Campus Belo Jardim / PRODENProf. Dr. José Henrique Duarte Neto – Campus Belo Jardim / PROPESQ
Profª Msc. Emely Albuquerque de Souza / PRODENProf. Msc. Jessé de Andrade Sena – Campus Recife / DAFG
Revisão TextualProfª. Dra. Ana Regina Vieira Ferraz
SUMÁRIO
1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO........................................................................................052. HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO......................................................................................073. JUSTIFICATIVA.............................................................................................................114. OBJETIVOS...................................................................................................................15 4.1. Objetivo geral......................................................................................................15 4.2. Objetivos Específicos.........................................................................................155. REQUISITOS E FORMAS DE ACESSO........................................................................16 5.1. Público alvo........................................................................................................16 5.2. Formas de Acesso.............................................................................................16 5.2.1. Processo de seleção..................................................................................16 5.2.2. Outra forma de acesso...............................................................................166. PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO.......................................................................18 Saberes docentes.........................................................................................................197. CAMPO DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL......................................................................218. FUNDAMENTOS LEGAIS..............................................................................................239. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR....................................................................................27 9.1. Princípios Norteadores da Organização Curricular........................................28 9.2. Estrutura Curricular...........................................................................................29 9.2.1. Núcleos de Formação que Estruturam o Curso............................................30
9.2.1.1. Núcleo Comum........................................................................................309.2.1.2. Núcleo Específico....................................................................................339.2.1.3. Núcleo Complementar.............................................................................359.2.1.4. Prática Profissional..................................................................................36
9.3. Fluxograma.........................................................................................................38 9.4. Sistema Acadêmico, Duração, Número de Vagas – dimensão
das turmas teóricas e práticas.........................................................................39 9.5. Matriz Curricular.................................................................................................40 9.6. Distribuição Percentual da Carga Horária do Desenho Curricular................41 9.7. Componentes e Cargas Horárias por Período Letivo......................................43 9.8. Prática Profissional............................................................................................44 9.8.1. Trabalho de Conclusão de Curso...............................................................45 9.8.2. Estágio Curricular Supervisionado.............................................................46
9.8.3. Atividades Acadêmico-Científico-Culturais................................................48
10. AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM.............................................................................5111. INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS...........................................................................54
11.1. Sala de Professores............................................................................................5511.2. Gabinetes de Trabalho para Professores.........................................................5511.3. Laboratórios........................................................................................................5511.4. Sala(s) de Aula(s)................................................................................................5711.5. Biblioteca.............................................................................................................57
12. PESSOAL DOCENTE E TÉCNICO ADMINISTRATIVO.............................................74 12.1. Coordenação do Curso......................................................................................74 12.2. Colegiado do Curso...........................................................................................74 12.2.1. Constituição.............................................................................................74 12.2.2. Atribuições..............................................................................................74
12.3. Corpo Docente e Núcleo Docente Estruturante – NDE....................................7512.3.1. Corpo Docente Geral..............................................................................7612.3.2. Núcleo Docente Estruturante – NDE.......................................................76
12.4. Pessoal Técnico e Administrativo.....................................................................7613. DIPLOMAS...................................................................................................................7714. AVALIAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO..........................................78 14.1. Proposta de Avaliação Institucional.................................................................78 14.2. Avaliação Externa..............................................................................................7915. ACOMPANHAMENTO DOS EGRESSOS....................................................................81
REFERÊNCIAS..................................................................................................................82
ANEXO I – Do Ementário..................................................................................................85
ANEXO II – Dos Programas dos Componentes Curriculares......................................136
1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
Mantenedora Ministério da EducaçãoNome de Fantasia MECCNPJ 00.394.445/0124-52
Instituição Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco
CNPJ 10.475.689/0001-64Razão Social Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de
PernambucoNome de Fantasia IFPECampus RecifeEsfera Administrativa
Federal
Categoria Pública FederalEndereço Avenida Professor Luiz Freire, 500, Cidade UniversitáriaCidade/UF/CEP Recife / PE / 50740-540Telefone / Fax (81) 2125 - 1706E-mail de contato geografia_lic@recife.ifpe.edu.brSítio do Campus http://www.recife.ifpe.edu.br/
DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO CURSO1 Denominação Licenciatura em Geografia2 Área de conhecimento Ciências Exatas e da Terra3 Subárea Geografia4 Nível Graduação - Licenciatura5 Modalidade Curso Presencial6 Habilitação ou ênfase Licenciatura7 Titulação Graduação8 Carga Horária total (CH) 2.900 h/r9 Total Horas-Aula 3.866,6 h/a10 CH Prática como componente
curricular405 h/r
11 CH Atividade acadêmico-científico-culturais
200 h/r
12 Estágio Curricular Supervisionado 405 h/r13 Período de Integralização (mínima
e máxima)Mínima: oito (08) semestres;Máxima: quatorze (14) semestres.
14 Forma de Acesso Processo Seletivo – SiSU e outros previstos no IFPE.
15 Número de vagas por turno de oferta
40 (quarenta) vagas.
16 Turno Noturno.17 Regime de Matrícula Período18 Periodicidade Letiva Semestral.19 Dimensão das turmas teóricas e
práticasTurmas teóricas até 40 alunosTurmas práticas até 20 alunos
20 Início do curso Semestre 2011.2
5
Trata-se de: ( x ) Apresentação Inicial PPC( ) Reestruturação do PPC
STATUS DO CURSO( X ) Aguardando autorização do Conselho Superior( ) Autorizado pelo Conselho Superior (Citar o Ato legal)( ) Aguardando reconhecimento do MEC( ) Reconhecido pelo MEC( ) Aguardando renovação de reconhecimento
OUTROS CURSOS DE EDUCAÇÃO SUPERIOR NO IFPE / Campus RecifeCurso Superior de Tecnologia em Gestão AmbientalCurso Superior de Tecnologia em Design GráficoCurso Superior de Tecnologia em RadiologiaCurso Superior Tecnológico em Gestão em TurismoCurso Superior de Engenharia da Produção Civil
6
2. HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO
Por meio da Lei 11.892, publicada em 29/12/2008, o Ministério da Educação
instituiu a rede federal de educação profissional e tecnológica. Os Institutos Federais de
Educação, Ciência e Tecnologia aglutinam os Centros Federais de Educação Tecnológica
(CEFETs), as Escolas Técnicas e Agrotécnicas Federais e escolas vinculadas às
universidades federais.
O processo de constituição do Instituto Federal de Educação, Ciência e
Tecnologia de Pernambuco (IFPE) ocorreu no ano de 2008, com a adesão das antigas
Escolas Agrotécnicas Federais de Barreiros, Belo Jardim e Vitória de Santo Antão e a
construção dos campi de Afogados da Ingazeira, Caruaru e Garanhuns, que se uniram com
o antigo CEFET-PE, unidades de Recife, Ipojuca e Pesqueira.
Cumprindo as finalidades estabelecidas pela política pública que instituiu a rede
federal de educação tecnológica e profissional, o IFPE tem a função social/missão de
promover a educação profissional, científica e tecnológica, em todos os seus níveis e modalidade, com base na indissociabilidade das ações de Ensino, Pesquisa e Extensão, comprometida com uma prática cidadã e inclusiva, de modo a contribuir para a formação integral do ser humano e o desenvolvimento sustentável da sociedade (INSTITUTO FEDERAL DE PERNAMBUCO / PDI, 2009, p. 20).
Desta feita, o IFPE tem por objetivo fundamental contribuir com o
desenvolvimento educacional e socioeconômico do conjunto dos municípios
pernambucanos onde está difundindo o conhecimento a um público historicamente colocado
à margem das políticas de formação para o trabalho, da pesquisa e da democratização do
conhecimento, considerando a comunidade em todas as suas representações. Nesses
termos, o IFPE se coloca como um instrumento do governo federal para promover a
educação pública, gratuita e de qualidade, com vistas a contribuir para o desenvolvimento
local apoiado numa melhor qualidade de vida e na autonomia intelectual dos seus
estudantes.
No que concerne ao Campus Recife, o marco inicial é o decreto nº 7566, que
criou as Escolas de Aprendizes e Artífices, em 23 de setembro de 1909. Essas escolas
destinavam-se a ministrar o ensino profissional primário gratuito, formando operários e
contramestres, com a proposta de atender aos interesses sociais. A Escola de Pernambuco
iniciou suas atividades no dia 16 de fevereiro de 1910, no Edifício da Escola de Aprendizes
Artífices, situada no bairro do Derby. Durante décadas, o Ensino Industrial constituiu o
principal foco dessa instituição de ensino de Pernambuco.
7
De 1910 a 1923 esta instituição de ensino teve como sede o Antigo Mercado
Delmiro Gouveia, no bairro do Derby, local onde atualmente funciona o Quartel da Polícia
Militar de Pernambuco. A segunda sede da Escola foi a parte posterior do Antigo Ginásio
Pernambucano, na Rua da Aurora. A partir de 1933, passou a funcionar na Rua Henrique
Dias, no bairro do Derby, sendo a sede oficialmente inaugurada em 18 de maio de 1934.
Somente a partir de 17 de janeiro de 1983 é que a Escola Técnica Federal de Pernambuco
passou a funcionar na atual sede. Em 18 de janeiro de 1999, a Escola Técnica Federal de
Pernambuco foi transformada em CEFET-PE.
Durante esse longo período, a Escola do Recife teve várias denominações:
“Escola de Aprendizes Artífices”, “Liceu Industrial de Pernambuco”, “Escola Técnica do
Recife”, “Escola Técnica Federal de Pernambuco”, “Centro Federal de Educação
Tecnológica de Pernambuco” e, por fim, Instituto Federal de Educação, Ciência e
Tecnologia de Pernambuco. Mais do que a mudança de nomes, o IFPE passou a oferecer
cursos tecnológicos, tais como os de Design Gráfico, Gestão Ambiental, Sistema de
Informação, Radiologia e Gestão em Turismo. Há ainda o bacharelado em Engenharia da
Produção Civil. Tudo isso contribui para o desenvolvimento socioeconômico do Estado de
Pernambuco, da Região Nordeste e do País.
O IFPE também possui experiência na oferta de cursos de Licenciatura na
modalidade de Educação à Distância (EaD). Atualmente, estão em funcionamento os cursos
de Geografia e Matemática. Essa experiência de oferta de cursos de formação de
professores reforça ainda mais a missão deste Instituto em oferecer educação pública,
gratuita e de excelência, conforme consta no PDI (2009).
Ademais, a crescente preocupação com a gestão do meio ambiente decorrente
de problemas referentes ao esgotamento e rarefação dos recursos naturais e os possíveis
impactos ambientais negativos causados pela ação antrópica na produção do espaço
geográfico, faz da Geografia uma ciência fundamental para auxiliar na compreensão dos
inúmeros problemas socioambientais que ocorrem no mundo ou no lugar onde se vive.
Assim, considerando a Geografia como uma ciência humana que tem nas relações sociais
que se estabelecem através do trabalho humano e que se apropria da natureza e de seus
recursos para se reproduzir, vislumbra-se a contribuição do conhecimento geográfico para
temas referentes à relação sociedade – natureza, à crescente inserção da tecnologia na
vida cotidiana, à busca da sustentabilidade e à promoção da cidadania.
Nessa perspectiva, o Curso Tecnológico em Gestão Ambiental, bastante
consolidado e com número expressivo de pesquisas concluídas e em andamento, constitui
uma das forças propulsoras para a criação da Licenciatura em Geografia, podendo
apresentar várias interfaces na tríade ensino-pesquisa-extensão. Atualmente, professores
de Geografia ministram aulas no Curso Tecnológico de Gestão Ambiental e, nos
8
componentes curriculares que apresentam complementaridade e/ou superposição com a
Licenciatura aqui proposta. Por sua vez, os professores do Curso de Gestão Ambiental
também poderão ministrar aulas e estabelecer outras parcerias acadêmicas com a
Licenciatura em Geografia, o que deverá fomentar ainda mais a realização de estudos e
pesquisas em áreas como a geografia da saúde, educação ambiental, problemas ambientais
urbanos, dentre outras. Fato comum também poderá ocorrer em relação ao Curso
Tecnológico de Gestão em Turismo, dado o fato de professores de Geografia também
ministrarem aulas nesse curso.
Além dessa experiência na oferta de cursos de graduação, atualmente, o IFPE vem
procurando consolidar sua atuação na pós-graduação. Nesse sentido, os três primeiros
cursos de pós-graduação lato senso lançados por esta instituição são os seguintes:
Especialização em Educação Profissional Integrada à Educação Básica na Modalidade
Educação de Jovens e Adultos, concluído em 2010; Especialização em Gestão Pública na
modalidade de Ensino à Distância, que se encontra em andamento; e Especialização em
Gestão Pedagógica em Educação Profissional, resultante de um convênio de cooperação
técnica, entre o IFPE e o Instituto de Tecnologia de Pernambuco (ITEP).
Há ainda os cursos de pós-graduação ofertados em parcerias com outras instituições
na forma de Mestrado Interinstitucional (MINTER) e Doutorado Interinstitucional (DINTER),
com destacadas instituições públicas brasileiras, como se pode observar a seguir: MINTER:
IFPE/UFAL - Mestrado em Educação – 20 alunos (Previsão de Conclusão: setembro de
2011); MINTER: IFPE/UFCG - Mestrado em Engenharia Agrícola - 24 alunos (Previsão de
Conclusão: setembro de 2011); Minter: IFPE/UFCG - Mestrado em Engenharia Elétrica - 09
alunos - (o qual foi concluído: novembro de 2010).
Haverá ainda a oferta de Mestrado em parceria com a Fundação Joaquim Nabuco
(FUNDAJ) - Mestrado em Meio Ambiente, Sociedade e Tecnologia - 15 vagas serão
oferecidas, o qual se encontra em avaliação e, portanto, esperando posicionamento da
Comissão de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior do Ministério da Educação
(CAPES) e um DINTER – IFPE/UFSC (Doutorado Interdisciplinar em Ciências Humanas) - 15 Alunos -, o qual já está aprovado pela CAPES e já se encontra em funcionamento.
No que concerne à pesquisa, atualmente, estão cadastrados no IFPE 37 Grupos de
Pesquisa no CNPq, sendo que todos estão certificados pela Instituição, nas seguintes
grandes áreas: Ciências Agrárias (02), Ciências Exatas e da Terra (04), Ciências Humanas
(08), Engenharias (14), Ciências Sociais Aplicadas (03), Ciências Biológicas (04),
Linguística, Letras e Artes (01) e Ciências da Saúde (01). Com a oficialização da pesquisa, a
Instituição passou a ser vista pela comunidade científica, o que tem possibilitado ampliar
parcerias com instituições de fomento como o Conselho Nacional de Desenvolvimento
9
Científico e Tecnológico (CNPq) e a Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado
de Pernambuco (FACEPE).
Em relação à extensão, o IFPE pauta sua ação no Plano Nacional de Extensão
Universitária (PNE), aprovado em 1999 pelo Fórum de Pró-Reitores de Extensão das
Universidades Públicas Brasileiras, criado em 1987, e que se configura como o principal
documento sobre a Extensão Universitária Brasileira.
Em consonância com esse novo quadro de referência em que se insere o IFPE e
diante da atual política do governo federal que atribui aos Institutos Federais a
responsabilidade de oferecer cursos de formação de professores, o IFPE tem criado cursos
de licenciatura em vários campi. Nesse sentido, já estão em funcionamento no Campus
Pesqueira a Licenciatura em Física e a Licenciatura em Matemática. O Campus Belo Jardim
oferece a Licenciatura em Música, com duas habilitações: Canto e Instrumento. Nos Campi
Vitória de Santo Antão, Barreiros e Ipojuca, funcionarão já no período 2011.1 os cursos de
Licenciatura em Química, ao passo que o curso de Licenciatura em Geografia aqui proposto
constituirá a primeira licenciatura presencial ofertada no Campus Recife, a qual terá início no
período 2011.2.
Pelo exposto acima, depreende-se que a Licenciatura em Geografia na
modalidade presencial do Campus Recife é mais uma ação no intuito de ampliar os
horizontes acadêmicos do IFPE enquanto instituição educacional e ao mesmo tempo
contribui para cumprir sua função social e missão institucional junto à sociedade.
10
3. JUSTIFICATIVA
A criação da Licenciatura em Geografia representa um aumento da importância
acadêmica do ensino superior no IFPE, contribuindo, inclusive, para o cumprimento de meta
estabelecida na Lei Federal nº 11.892, de 29/12/2008, a qual instituiu a rede federal de
educação tecnológica e profissional (e criou o IFPE), e determina que 20 % do total das
vagas ofertadas sejam destinadas aos cursos de licenciatura. A Licenciatura em Geografia
se propõe a contribuir para a formação de professores, através de uma escolarização de
qualidade, que ora é assumido como pressuposto de que o IFPE se constitui em um
verdadeiro diferencial no quadro de referência em que se insere.
A Região Metropolitana do Recife (RMR) é constituída por quatorze municípios e
tem uma população estimada de três milhões e meio de habitantes. Entretanto, toda essa
região conta com apenas um curso gratuito de Licenciatura em Geografia, oferecido pela
Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Em relação ao ensino pago, há apenas um
curso, oferecido por uma instituição particular de ensino, a Fundação de Ensino Superior de
Olinda (FUNESO). Na UFPE, o curso de Licenciatura em Geografia oferece cem (100)
vagas distribuídas equitativamente nos turnos da manhã e noite, com uma única entrada por
ano. Já na FUNESO o número de ingressos tem sido bem inferior, pois o custo da
mensalidade e os problemas decorrentes da carência de estrutura do curso são os fatores
responsáveis pelas dificuldades enfrentadas.
A proliferação de cursos superiores nos últimos anos tem ocorrido muito mais no
âmbito das instituições privadas, o que limita o acesso de grande parcela da população que
não tem respaldo financeiro para arcar com as mensalidades. Para a maioria dos
trabalhadores brasileiros, o custo da mensalidade é relativamente alto. Por outro lado, há,
por parte das instituições de ensino privado, preferência pela abertura de cursos nas áreas
de Ciências Administrativas, Jurídicas, Econômicas e, recentemente, também na área de
Turismo. Além disso, outros cursos de licenciatura têm sido mais ofertados na RMR do que
o de Geografia, isto tanto no que se refere às instituições públicas, quanto às instituições
privadas.
Essa realidade chama a atenção para a necessidade de o IFPE oferecer a
Licenciatura em Geografia, pois há uma notória carência de professores desta disciplina na
RMR. Ademais, grande parcela dos alunos que frequentam a Licenciatura em Geografia na
Faculdade de Formação de Professores de Nazaré da Mata (FFPNM), pertencente à
Universidade de Pernambuco (UPE), é formada por moradores da RMR, os quais,
diariamente, têm que se deslocar até Nazaré da Mata, pois a oferta da UFPE tem se
mostrado insuficiente.
11
Outro aspecto a ser destacado como importante para justificar a abertura da
Licenciatura em Geografia no Campus Recife do IFPE refere-se à titulação do corpo
docente. Do total de 08 (oito) professores de Geografia com habilitação e titulação
compatíveis com as necessidades do curso, um é portador do título de doutor e sete são
mestres, sendo que, destes, quatro estão em processo de doutoramento. No que concerne
a outras formações que contribuem para a formação do Licenciado em Geografia, o
Campus Recife conta com vários docentes com titulação de Mestre e Doutor, os quais,
juntamente com os professores geógrafos constam no item 12.3 deste documento, referente
ao corpo docente.
Considerando a matriz curricular proposta, o atual quadro garante o
funcionamento do curso no primeiro ano ou nos dois primeiros semestres letivos sem a
necessidade de contratação de novos professores da área de Geografia. Para os semestres
seguintes, é necessário que a Direção Geral do Campus Recife assegure o aumento do
quantitativo do quadro docente voltado para as necessidades da Licenciatura em Geografia.
As licenciaturas são determinantes para a formação de uma futura geração de
educadores qualificados e com grande competência para exercerem as atividades
relacionadas às suas escolhas, sobretudo no contexto atual em que, cada vez mais, são
valorizados novos conhecimentos para respostas positivas exigidas pela sociedade. Além
disso, as transformações atuais são cada vez mais interdependentes e ocorrem no mundo e
no lugar onde se vive, abarcando dessa maneira distintas escalas de análise do espaço
geográfico, com realidades e contextos econômicos, sociais, ambientais, políticos e culturais
diversos e multifacetados.
A celeridade dos processos produtivos tem sido acompanhada por novos
desafios para se compreender a relação sociedade – natureza, bem como uma constante
reestruturação tecnológica dos lugares à luz dos fenômenos contemporâneos de
globalização e revolução técnico-científica e informacional, nos termos propostos por Santos
(1997), os quais criam e recriam novos mercados, novos arranjos produtivos e, assim, novas
territorialidades.
Considerando tal quadro de referência, o Fundo das Nações Unidas para a
Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), em vários documentos, adverte para o modelo de
educação vigente no mundo atual, conclamando o educador para a reconstrução do mundo
sob uma perspectiva complexa e multidimensional, principalmente apoiada nos recentes
avanços científicos e tecnológicos. Desse modo, propugna-se um ser humano integrado,
não desvinculado do mundo. Essa visão certamente contribuirá para a organização de uma
nova sociedade em que haja a redução do individualismo e a garantia de uma relação
integradora e cooperativa, que se contraponha ao modelo separatista, fragmentado e
competitivo que ora se vive.
12
O aporte de conhecimento geográfico representa um importante instrumento
para compreender os problemas que emergem no mundo e no lugar em transformação.
Nesse sentido, é urgente revisar as práticas pedagógicas que norteiam o Ensino de
Geografia, primando-se cada vez mais pela análise, interpretação e reflexão acerca dos
problemas que se manifestam no espaço geográfico em diversas escalas. Nessa
perspectiva, entende-se que o lugar e o mundo configuram totalidades indissociáveis.
Nesses termos, a inserção do Curso de Licenciatura em Geografia do Campus
Recife do IFPE deve justamente se pautar na formação dos estudantes enquanto sujeitos
sociais críticos, tanto por sua inserção no mundo do trabalho, quanto pela conquista da
autonomia intelectual.
O licenciado em Geografia pode atuar na Educação Básica em escolas públicas
e privadas, atuando nas séries finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio; em centros de
formação não-formais e espaços de produção do conhecimento, como: museus e
organizações não-governamentais em projetos de educação ambiental.
O campo de investigação da Geografia também abarca o desenvolvimento das
novas geotecnologias, as quais são ferramentas cada vez mais indispensáveis para o
estudo do espaço geográfico. A realidade virtual analisada geograficamente a partir do
espaço cibernético, abrangendo redes e nós, gera novos modelos teórico-conceituais que
têm como lastro a ideia de compressão espaço-tempo discutida por Harvey (1992). Nos dias
de hoje, emerge também uma nova concepção holística de Meio Ambiente em consonância
com o conceito de Desenvolvimento Sustentável e de Sujeito Ecológico (CARVALHO,
2004), o que coloca o Ensino de Geografia em permanente intercâmbio com os estudos
socioambientais.
Nas últimas décadas, novos horizontes abriram-se para a Geografia e ampliaram
o seu alcance em várias atividades humanas. A formação da economia-mundo ou o que
muitos autores chamam de globalização gera repercussões diretas e indiretas no dia a dia
das pessoas. Compreender como tal fenômeno se processa no contexto espacial em que se
vive é um dos objetivos da Educação geográfica. Além disso, a crescente inserção do
Estado de Pernambuco na economia nacional e internacional resultará no aumento da
necessidade de profissionais no campo da Educação geográfica para trabalhar não apenas
na sala de aula, espaço primordial da atuação profissional licenciado, como também em
projetos de Educação Ambiental e Patrimonial, projetos de consultoria educacional nos
municípios diretamente afetados pela modernização produtiva, os quais necessitarão de
profissionais qualificados não somente na área específica de Tecnologia, como também das
Ciências Humanas, particularmente os que se voltam para o estudo da relação sociedade –
meio ambiente.
13
Ademais, a problematização da realidade regional em que se insere o IFPE e o
Estado de Pernambuco, tão rica e diversa em recursos da natureza, patrimônio ambiental,
diversidade cultural, patrimônio histórico, contradições urbanas e agrárias decorrentes da
desigualdade e da segregação socioespacial, revelam um território complexo que enseja
estudos e pesquisas do ponto de vista da ciência geográfica e do Ensino de Geografia.
14
4. OBJETIVOS
4.1. Objetivo geral
• Formar professores para a Educação Básica e suas modalidades com vistas a
produzir conhecimento geográfico crítico e reflexivo numa perspectiva da
indissociabilidade da tríade ensino-pesquisa-extensão, promovendo a incorporação, na
prática educativa desses profissionais, de abordagens e posturas ético-políticas
compatíveis com a justiça social, com uma educação humanista e com uma formação
para a cidadania ativa.
4.2. Objetivos Específicos
• Contribuir para a formação de profissionais competentes, aptos a atuarem no
processo de ensino-aprendizagem em Geografia, no âmbito da Educação Básica e
modalidades em que essa ciência está inserida.
• Proporcionar ao estudante da Licenciatura em Geografia a construção de saberes
docentes, científicos e humanísticos, atrelados à produção de conhecimentos e ao
aprendizado permanente de inovações didáticas e pedagógicas necessários para a sua
inclusão e permanência no campo profissional da docência.
• Propiciar uma formação profissional que possibilite o desenvolvimento de pesquisas
e reflexões sobre o ensino de Geografia tendo por base dos desafios educacionais do
mundo contemporâneo, concebendo ensino, pesquisa e extensão como componentes
indissociáveis da formação e da atuação profissional.
• Capacitar o licenciando no sentido de se apropriar do arcabouço teórico e
metodológico da ciência geográfica para uma compreensão crítica da realidade do
mundo e do lugar onde vive e atua e como condição indispensável para o
desenvolvimento competente da profissão docente.
• Promover uma formação que estimule o espírito crítico e reflexivo do futuro professor
de Geografia para temas do campo da investigação da ciência geográfica, como os
estudos urbanos e agrários, econômicos, territoriais, socioambientais, demográficos e
culturais.
15
5. REQUISITOS E FORMAS DE ACESSO
5.1. Público - alvoEstudante que tenha concluído o Ensino Médio ou equivalente, conforme
determinações legais. Dessa maneira, o ingresso deverá estar em plena conformidade com
as exigências da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), Lei Federal n.º
9394/96.
5.2. Formas de acessoO acesso ao Curso de Licenciatura em Geografia do IFPE, no Campus Recife,
dar-se-á mediante o Sistema de Seleção Unificado (SiSU), do Ministério da Educação
(MEC), tendo como ferramenta para o processo seletivo o Exame Nacional do Ensino Médio
(ENEM).
5.2.1. Processo de seleçãoHaverá uma entrada por ano, para a qual será utilizada a nota do ENEM,
conforme Resolução nº 21/2010/Conselho Superior, que, por meio da qual ficou
estabelecido que o processo seletivo para ingresso nos cursos de graduação do IFPE será o
ENEM/SiSU.
5.2.2. Outras formas de acessoConsiderando as normas estabelecidas no edital de seleção, tem direito à
admissão ao Curso de Licenciatura em Geografia do Campus Recife do IFPE, fora do
processo seletivo ENEM/SiSU:
1. Estudante desvinculado do curso e que pretenda reintegração até 01 (um) ano após
a desvinculação, nos termos da Organização Acadêmica em vigor;
2. Ao portador de diploma de cursos de graduação de qualquer instituição de ensino
superior, conforme as normas internas do IFPE;
3. Estudantes de outras instituições de ensino superior que pretendam transferência
externa para o mesmo curso.
A admissão citada no item 3 acima, poderá ocorrer mediante as seguintes
condições, conforme previsto na Organização Acadêmica do IFPE:
a. Existência de vagas;
16
b. Solicitação na época definida pelo Calendário Acadêmico do Campus Recife do
IFPE;
c. Média geral não inferior à mínima exigida na instituição de origem para ser
considerado aprovado;
d. Possibilidade de conclusão do curso dentro do prazo máximo de integralização,
conforme definido neste PPC.
O preenchimento das vagas ocorrerá em conformidade com a ordem de
prioridade constante no Art. 24 da Organização Acadêmica do IFPE:Art. 24 As vagas serão preenchidas de acordo com a seguinte ordem de prioridade:I – estudantes que pretendam a reintegração, nos termos desta Organização Acadêmica;II – estudantes de outra Instituição Pública de Ensino Superior, candidatos à transferência externa, nos termos desta Organização Acadêmica;III – portadores de diploma em Curso de Graduação, reconhecido pelo Conselho Nacional de Educação, de qualquer Instituição de Educação Superior. (INSTITUTO FEDERAL DE PERNAMBUCO, 2010.)
A figura apresentada abaixo esquematiza as formas de acesso e os pré-
requisitos para o ingresso no curso.
Figura 1: Requisitos e formas de acesso ao Curso de Licenciatura Plena em Geografia do Campus Recife do IFPE
17
6. PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO
O profissional da Licenciatura em Geografia do Campus Recife do IFPE deve ter
sua formação de acordo com os princípios e desafios propostos para a Educação no século
XXI, quais sejam: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a conviver e aprender a
ser (DELORS, 2000).
Ante tal realidade, são destacados dois perfis para a formação do Licenciado em
Geografia:
a) Perfil comum: atuação ética, crítica, autônoma e criativa; autonomia intelectual; respeito à
pluralidade inerente aos ambientes profissionais; atuação propositiva na busca de soluções
de questões colocadas pela sociedade.
b) Perfil específico: compreensão dos elementos e processos concernentes ao meio natural
e ao construído, com base nos fundamentos filosóficos, teóricos e metodológicos da
Geografia e a aplicação desse conhecimento na busca do desenvolvimento social; domínio
e permanente aprimoramento das abordagens científicas pertinentes ao processo de
produção e aplicação do conhecimento geográfico, quer no contexto da Educação, quer em
outros ramos da produção intelectual da ciência geográfica.
Em consonância com o exposto acima, o Licenciado em Geografia a ser
formado pelo IFPE, Campus Recife, é o do profissional especialmente preparado para
desempenhar as funções docentes da Educação Básica, tanto no Ensino Fundamental (3º e
4º ciclos) quanto no Ensino Médio. Também poderá realizar assessoria pedagógica na área
de Geografia, desenvolvendo a capacidade de ministrar cursos de curta duração sobre
temas pertinentes às áreas de estudo e afins à Geografia, bem como desenvolver atividades
amparadas na tríade ensino-pesquisa-extensão em Educação e Ensino de Geografia e
Educação brasileira.
O Licenciado em Geografia atua ainda no reconhecimento, levantamento
planejamento e pesquisa nas áreas da geografia física e humana, considerando o ambiente
urbano e rural, as distintas escalas em que se manifestam os problemas de interesse da
Geografia, mapeamento e gerenciamento de informações geográficas, além de também se
preparar solidamente em conteúdos de Geografia para continuar seus estudos e lecionar em
nível superior. Promove ações de planejamento e gestão escolar, bem como de atividades
de Educação Ambiental e Patrimonial, na perspectiva da formação de sujeitos sociais
críticos e reflexivos frente ao mundo e ao lugar.
18
Saberes docentes
O pressuposto maior aqui considerado é o de que o professor é o mediador do
processo educativo, tendo envergadura intelectual para articular as questões ensejadas no
cotidiano com as que compõem o quadro de referência da sua área do conhecimento.
Nesse sentido, o saber é concebido como algo diverso, heterogêneo e plural. Sob este
prisma, deve o professor considerar os conhecimentos dos educandos oriundos da
experiência do cotidiano, relacionadas ao mundo do trabalho, às relações sociais em geral,
como forma de valorizar as distintas maneiras de apreensão da realidade e, ao mesmo
tempo, respeitando a diversidade social, política e cultural.
No processo de produção do conhecimento, é preciso partir dos saberes locais
para então buscar alcançar saberes gerais instituídos. Ao discutir sobre a organização do
conhecimento, Morin (2003) propõe uma reforma no pensamento no sentido de procurar
estabelecer as interrelações entre os fenômenos e, nesse sentido, critica a produção
científica que ocorre, em sua maioria, de maneira fragmentária e parcelada. “A partir daí, o
desenvolvimento da aptidão para contextualizar e globalizar os saberes torna-se um
imperativo da educação.” (MORIN, 2003, p. 24, grifo do autor) Sob tal ponto de vista, a
formação profissional deve agir e refletir a própria formação do magistério na prática
cotidiana do ser professor.
Ao término do curso, espera-se que o Licenciado em Geografia pelo IFPE,
Campus Recife, tenha construído os seguintes saberes:
a) Ministrar aulas de Geografia no Ensino Fundamental e Ensino Médio, Educação de
Jovens e Adultos, cursos técnicos e demais modalidades da Educação Básica;
b) Elaborar, acompanhar e avaliar o projeto pedagógico da instituição de ensino em que for
atuar profissionalmente;
c) Dominar o conhecimento epistemológico da Geografia e as suas relações com outras
ciências, planejando, desenvolvendo e avaliando os processos de ensino-aprendizagem em
Geografia;
d) Planejar, avaliar, elaborar e implementar projetos didáticos interdisciplinares;
19
e) Abordar espaço, região, lugar, território e paisagem como conceitos fundantes da ciência
geográfica;
f) Conhecer as formações socioespaciais, isto é, as diferentes geografias do mundo
contemporâneo, tomando por base abordagens econômica, política, regional, cultural,
urbana, agrária, biogeográfica, climatológica e geomorfológica;
g) Utilizar as ferramentas atuais da Cartografia para o conhecimento e o desenvolvimento de
técnicas de representação e interpretação geográficas;
h) Elaborar e executar projetos de pesquisa na área de Geografia e Ensino de Geografia;
I) Desenvolver metodologias e materiais didáticos específicos para o Ensino de Geografia,
inclusive considerando as novas mídias educacionais;
j) Dialogar com as demais áreas do conhecimento na perspectiva de um trabalho
pedagógico interdisciplinar.
20
7. CAMPO DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL
O campo de atuação do Licenciado em Geografia é, primordialmente, a carreira
docente na Educação Básica e suas modalidades, incluindo o Ensino Fundamental (3º e 4º
ciclos) e o Ensino Médio. O Licenciado em Geografia pode atuar em escolas federais,
estaduais, municipais e distritais; em escolas privadas; em centros de formação não-formais
e espaços de produção de conhecimento, como: museus e organizações não-
governamentais em projetos de educação ambiental e patrimonial.
Nesse âmbito, os referenciais nacionais do MEC para os cursos de Licenciatura
em Geografia estabelecem que o referido profissional também é habilitado a realizar
assessoria pedagógica na área de Geografia, bem como desenvolver projetos de pesquisas
em educação e ensino de Geografia. Além disso, o licenciado em Geografia
atua no reconhecimento, levantamento, planejamento e pesquisa nas áreas da geografia física e geografia humana, considerando o ambiente urbano e rural nas caracterizações das unidades de estudos geográficos em escala nacional, regional e local, atinentes às questões ambientais; condições hidrológicas e fluviais; estudos de impactos ambientais e relatórios de impactos ao meio ambiente; mapeamento e gerenciamento de informações geográficas. (MEC, 2009, p. 9.)
Nesse sentido, o aumento da preocupação com os problemas ambientais
causados pela ação do homem no processo de produção do espaço geográfico, faz da
Geografia uma ciência cada vez mais relevante para auxiliar no entendimento da dimensão
social desses problemas em relação direta com os fenômenos da natureza. Vale
acrescentar que há ainda demandas pelo profissional Licenciado em Geografia para atuar
em atividades de planejamento e gestão de políticas públicas de ensino e gestão
educacional.
O referido profissional poderá desempenhar cargos administrativos bem como
atuar em comissões de processos seletivos e avaliativos de acordo com suas respectivas
atribuições, além de atuar na assistência, assessoria, consultoria, elaboração de
orçamentos, divulgação, comercialização e no desenvolvimento de materiais didáticos e
metodologias de diferentes naturezas, identificando e avaliando seus objetivos educacionais
em Editoras e/ou Instituições de Ensino.
21
8. FUNDAMENTOS LEGAIS
Neste tópico, serão apresentadas as diretrizes legais que regulamentam a
implantação e o funcionamento do Curso de Licenciatura em Geografia. Esse ordenamento
expressa tanto exigências formais no tocante à estrutura e duração do curso, como o
objetivo de propiciar uma sólida formação acadêmica. Além disso, corrobora com os
princípios fundamentais de construção de uma sociedade democrática e pautada nos
princípios da cidadania, primando pela afirmação dos direitos da pessoa humana, a exemplo
do respeito à diversidade e a valorização do idoso.
Os dispositivos legais que amparam a criação e a implantação do Curso de
Licenciatura em Geografia no Campus Recife do IFPE serão considerados e examinados a
seguir, com ênfase sobre as orientações que envolvem a estrutura curricular:
a) Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), Lei nº 9394/96
A LDB em seu artigo 87 § 4º institui a Década da Educação e assim dispõe:
“Até o fim da Década da Educação (20 de dezembro de 2007) somente serão admitidos
professores habilitados em nível superior ou formados por treinamento em serviço.”
O art. 61da LDB dispõe que, “a formação de profissionais da educação, de modo
a atender aos objetivos dos diferentes níveis e modalidades de ensino e as características
de cada fase do desenvolvimento do educando, terá como fundamentos”:
I - a associação entre teorias e práticas, inclusive mediante a capacitação em serviço;
II - aproveitamento da formação e experiências anteriores em instituições de ensino e outras
atividades”.
b) Decreto nº 3276 de 06 de dezembro de 1999
Dispõe sobre a formação em nível superior de professores para atuar na
educação básica e dá outras providências.
c) Parecer CNE/CP nº 27, de 2 de outubro de 2001
22
Dá nova redação ao Parecer CNE/CP 9/2001, que dispõe sobre as Diretrizes
Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em Cursos de
Nível Superior.
d) Parecer CNE/CP nº 01, de 18 de fevereiro de 2002
Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da
Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena.
e) Parecer CNE nº 27, de 02 de outubro de 2001
Dá nova redação ao item 3.6, alínea c, do Parecer do CNE / CP nº 09, de 08 de
maio de 2001, que dispõe sobre as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de
Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação
plena.
f) Parecer CNE nº 28, de 02 de outubro de 2001
Dá nova redação ao Parecer nº 21, de 06 de agosto de 2001 do CNE / CP
Estabelece a duração e a carga horária dos cursos de Formação de Professores da
Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena.
g) Resolução CNE (CP) nº 2, de 19 de fevereiro de 2002
Institui a duração e a carga horária dos cursos de licenciatura, de graduação
plena, de formação de professores da Educação Básica em nível Superior.
h) Resolução CNE / CES nº 13, de 13 de março de 2002
Trata da aprovação das Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de
Filosofia, História, Geografia, Serviço Social, Comunicação Social, Ciências Sociais, Letras,
Biblioteconomia, Arquivologia e Museologia.
i) Resolução CNE / CES 14, de 13 de março de 2002
Estabelece as Diretrizes Curriculares para os cursos de Geografia.
23
j) Lei nº 10.861, de 14 de abril de 2004
Institui o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES) e dá
outras providências.
k) Lei nº 11788 / 2008
Dispõe sobre o estágio de estudantes e dá outras providências.
l) Decreto nº 5296 / 2004
Regulamenta as Leis nº 10.048, de 8 de novembro de 2000, que dá prioridade de
atendimento às pessoas que especifica, e nº 10.098, de 19 de dezembro de 2000, que
estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das
pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras providências.
m) Decreto nº 5.773, de 9 de maio de 2006
Dispõe sobre o exercício das funções de regulação, supervisão e avaliação de
instituições de educação superior e cursos superiores de graduação e seqüenciais no
sistema federal de ensino.
n) Decreto nº 5626 / 2005
Regulamenta a Lei no 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua
Brasileira de Sinais - Libras, e o art. 18 da Lei no 10.098, de 19 de dezembro de 2000.
o) Decreto nº 5622 / 2005
Regulamenta o art. 80 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que
estabelece as diretrizes e bases da educação nacional.
p) Portaria MEC nº 4059 / 2004
Regulamenta a oferta de carga horária a distância em componentes curriculares
presenciais.
24
q) Portaria MEC nº 40 / 2007
Institui o e-MEC.
r) Resolução nº 21/2010/Conselho Superior do IFPE - ENEM/SiSU
Estabelece o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) como sistema único de
acesso ao ensino superior do IFPE e adota o Sistema de Seleção Unificado (SiSU).
s) Resolução CNDI nº 16 / 2008
Dispõe sobre a inserção nos currículos mínimos dos diversos níveis de ensino
formal de conteúdos voltados ao processo de envelhecimento, ao respeito e à valorização
do idoso.
25
9. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
Conforme já foi destacado neste documento, os cursos de formação de
professores devem contribuir para a consolidação de uma sociedade democrática, pautada
nos preceitos da cidadania plena, além de uma sólida formação acadêmica para o mundo
do trabalho. Nesse sentido, é de fundamental importância que o currículo contemple não
apenas a formação em termos de saber acadêmico em si mesmo, mas que também seja
pautado na perspectiva pedagógica da transposição didática. Os conteúdos acadêmicos da
ciência geográfica precisam ser trabalhados, acima de tudo, como conteúdos didáticos e
dessa maneira contribuir para a formação do estudante como sujeito social, que busca
compreender criticamente o Mundo e o Lugar onde vive como realidades inseparáveis.
Transformações que afetam o mundo contemporâneo trazem consideráveis
repercussões no âmbito da ciência geográfica e nas questões atinentes ao Ensino de
Geografia. Nesse sentido, de forma semelhante ao que ocorreu na Geografia acadêmica,
emergiram novos caminhos de investigação sobre o Ensino de Geografia. Portanto, a
compreensão de como se estruturam os conhecimentos escolares envolve o conceito de
conhecimento didático do conteúdo, que “representa a combinação adequada entre o
conhecimento da matéria a ensinar e o conhecimento pedagógico e didático referido a como
ensiná-la.” (CAVALCANTI, 2008, p. 25)
A autora em contexto também destaca a importância da tese da transposição
didática nos termos propostos por Y. Chevallard1. Fundamentalmente, ela ressalta que a
questão de fundo que permeia a transposição didática é a preocupação em termos didático-
pedagógicos de como tornar os conteúdos acadêmicos em conteúdos escolares. Ou seja,
[...] a transposição (didática) é um processo amplo, de ‘passagem’ do saber acadêmico ao saber ensinado, que não se restringe ao ato de preparar didaticamente um curso, mas que envolve toda reflexão pedagógico-didática e epistemológica sobre os saberes, em vários níveis, desde a que é realizada por aqueles que se dedicam a sistematizar teoricamente esse processo, os estudiosos da didática, passando pela que é feita pelos elaboradores de propostas e diretrizes curriculares e pelos autores de livros didáticos, até a reflexão efetuada pelo professor que prepara seu curso, que faz suas opções de conteúdo. (CAVALCANTI, 2008, p. 25)
A perspectiva da transposição didática constitui um mecanismo teórico-
metodológico de encaminhamento do processo de ensinar. Não se pode perder de vista que
o Ensino de Geografia como um dos processos formativos do ser humano tem o objetivo
essencial de criar possibilidades concretas para o estabelecimento da capacidade de religar
e integrar os saberes, compreendendo o mundo por meio do lugar onde vive e, ao mesmo 1 CHEVALLARD, Y. La transposición didactica, del saber sabio al saber enseñado. Buenos Aires: Aique, 1997.
26
tempo, projetando no mundo as transformações que se dão no âmbito local. Isso se torna
possível a partir de um processo de ensino – aprendizagem crítico e reflexivo, consciente
das transformações pelas quais o mundo atual vem passando.
9.1. Princípios Norteadores da Organização Curricular
A organização curricular toma por base alguns pressupostos fundamentais para
balizar as ações pedagógicas do curso, no sentido de buscar uma formação acadêmica em
consonância com os princípios democráticos, de observância da cidadania e do mundo do
trabalho, tudo isso convergindo para a atuação do profissional Licenciado em Geografia.
Nesse sentido, procura estabelecer uma relação entre a teoria e a prática de forma reflexiva
entre o campo de formação e a atuação profissional.
Tomando como referência a Resolução CNE/CP nº 01/2002 de 09/04/2002, que
“institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação
Básica, em Nível Superior, curso de licenciatura, de graduação plena”, bem como outros
dispositivos legais, o Curso de Licenciatura Plena em Geografia no Campus Recife do IFPE
se pauta nos princípios norteadores da organização curricular mencionados a seguir:
1. Articulação das esferas do ensino, da pesquisa e da extensão;
2. Exercício da docência em Geografia como elemento identificador da atuação profissional;
3. Articulação dos conteúdos ministrados de modo a possibilitar o aprofundamento das
especificidades de seu respectivo campo de conhecimento e, ao mesmo tempo, propiciar o
encontro de saberes, procedimentos e atitudes de outros campos do conhecimento, sem
perder de vista os objetivos e delineamentos teórico-metodológicos contemplados em cada
componente;
4. Incorporação de práticas didático-pedagógicas que apontam para a autonomia
profissional e intelectual, postura crítica e emancipação do formando, repercutindo assim de
forma global e integradora na formação do Licenciado em Geografia com base nos preceitos
da cidadania, como o respeito à diversidade, com vistas à permanente consolidação de uma
sociedade democrática.
5. Sólida formação científico-pedagógica-humanística e na articulação do binômio teoria –
prática na sua atuação profissional;
27
6. Construção da consciência crítico-propositiva;
7. Formação do sujeito histórico, ético, social e ambientalmente comprometido;
8. Contextualização, interdisciplinaridade e a transdisciplinaridade do conhecimento como
princípios pedagógicos que conduzem à aprendizagem significativa;
9. Perspectiva sociointeracionista da aprendizagem como subsídio para a práxis
pedagógica;
10. Investigação voltada para a solução de problemas pedagógico, particularmente no que
se refere ao ensino de Geografia.
9.2. Estrutura Curricular
A estrutura curricular do Curso de Licenciatura em Geografia, à luz da legislação
atual, deve ser dinâmica e flexível, e seus componentes curriculares serão trabalhados de
forma integrada, devendo o aluno concluir o curso em, no mínimo, 08 (oito) períodos
(semestres) letivos. Embora apresentados em áreas diferenciadas, os conteúdos devem ser
abordados de maneira articulada, proporcionando ao aluno uma formação integral e crítica,
de maneira a estabelecer as devidas interrelações dos diferentes aspectos que compõem a
realidade.
Os componentes curriculares devem também propiciar uma sólida formação nos
quatro (04) núcleos que compõem a matriz curricular. Assim, contempla componentes do
núcleo comum; do núcleo específico da ciência geográfica; do complementar; da prática
profissional; e, por fim, também envolve atividades acadêmico-científico-culturais. Dessa
forma, propõe-se um currículo constituído por componentes que contribuam para uma
formação integrada em termos de conhecimentos específicos da Geografia e da área
pedagógica, vislumbrando a formação de sujeitos ética, política e ambientalmente
responsáveis.
Em consonância com as Diretrizes Curriculares Nacionais apresentadas na
Resolução CNE/CP nº 1/2002, a construção do currículo do curso de Licenciatura em
Geografia do Campus Recife do IFPE toma por princípio o desenvolvimento de
competências específicas da formação, com vistas a um exercício profissional pleno no
campo da Educação geográfica. Para tanto, os conteúdos são colocados como meio e base
28
para a constituição das competências e a aprendizagem é trabalhada como “processo de
construção de conhecimentos, habilidades e valores no processo de permanente interação
com a realidade e com os demais indivíduos” (MEC, 2002). Dessa forma, a avaliação é vista
como parte constituinte do processo de formação, e, conforme estabelece a resolução
supracitada, deve possibilitar o diagnóstico de lacunas e a aferição dos resultados
alcançados, consideradas as competências a serem constituídas e a identificação das
mudanças de percurso eventualmente necessárias.
Para promover a autonomia do estudante em termos de capacidade de
construção do conhecimento, a estrutura curricular propõe a perspectiva inter e
transdisciplinar. A produção de conhecimento sob tal perspectiva requer uma estrutura
curricular com componentes que envolvem atividades de prática profissional e trabalhos de
campo, os quais ensejam a compreensão de distintos aspectos da realidade que compõe o
espaço geográfico como objeto de estudo da Educação geográfica. Além disso, a adoção da
inter e transdisciplinaridade são claramente trabalhadas por meio do componente Seminário
Interdisciplinar, que articula as atividades e práticas desenvolvidas pelos estudantes ao
longo da sua formação envolvendo os três pilares: ensino, pesquisa e extensão, e ainda por
meio da elaboração dos trabalhos monográficos do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC).
Dessa forma, a articulação do tripé ensino, pesquisa e extensão, e a construção
de conhecimento de maneira integrada entre os diversos componentes curriculares deverá
ser uma prática recorrente e de forma contínua, ao longo da integralização dos créditos para
a graduação na Licenciatura em Geografia. Nesse processo, procura-se privilegiar a
transposição didática dos conteúdos e a transversalidade dos diversos campos dos saberes
e da realidade em que os estudantes estão inseridos.
9.2.1. Núcleos de Formação que Estruturam o Curso
Os componentes curriculares que integram a matriz do curso de Licenciatura em
Geografia do Campus Recife do IFPE estão distribuídos em quatro (04) núcleos. São eles:
comum; específico; complementar e profissional. A seguir, cada núcleo está agrupado dos
respectivos componentes curriculares.
9.2.1.1. Núcleo ComumSubdivide-se em componentes curriculares obrigatórios do tronco Básico e do
tronco Pedagógico.
29
a) Do tronco básico:
Metodologia Científica – Aquisição dos conhecimentos teóricos fundamentais em
metodologia da pesquisa científica, possibilitando a elaboração, de modo sistemático e com
rigor metodológico, de projetos de pesquisa e trabalhos científicos.
Introdução à Filosofia – Desenvolvimento de uma abordagem crítica sobre o papel da
ciência e seu impacto na sociedade, por meio da apresentação da história da Filosofia, da
história da Ciência e dos problemas atuais, sobretudo no âmbito da relação sociedade -
natureza.
Antropologia Cultural – Fundamentos da Antropologia Cultural. Abordagem sobre
diversidade cultural e formas de pensar. A figura das crianças, dos adolescentes, do idoso, o
papel da mulher e do homem no contexto familiar e social. Globalização cultural e
democracia. Multiculturalismo.
Formação Econômica e Territorial do Brasil – Estudo da formação econômica e territorial
do Brasil, do federalismo e fragmentação territorial e do desenvolvimento das forças
produtivas e dinâmicas territoriais. O Brasil atual: relações internacionais, problemas
regionais e globalização.
Geoprocessamento – Estudo e interpretação dos Sistemas de Informação Geográfica
(SIG) e Cartografia Digital. Aplicações dos SIG na cartografia escolar.
Estatística Aplicada à Geografia – Aplicação e uso de métodos e técnicas da Estatística
nos estudos geográficos.
Mundialização e Sociedade de Consumo – Análise do processo de mundialização e de
aceleração contemporânea, com a consolidação das redes no espaço e os rebatimentos
socioespaciais da sociedade de consumo.
Seminário Interdisciplinar – Abordagem e debate da interdisciplinaridade, acompanhando
e analisando projetos, métodos e técnicas de trabalho integrado entre distintos componentes
curriculares do curso, com articulação ensino – pesquisa – extensão.
30
Estratégias de Educação Ambiental – Formação do sujeito ecológico com vistas ao
desenvolvimento da consciência crítica sobre as questões socioambientais e conhecimento
de novas formas de conduta dos indivíduos e da sociedade a respeito do meio ambiente.
b) Do tronco pedagógico
Organização e Gestão da Educação Brasileira – Abordagem da história da educação no
Brasil, bem como do sistema escolar e da estrutura administrativa da Educação Básica.
Legislação, estrutura e problemas da Educação Básica no Brasil. A reforma do ensino
brasileiro: a educação básica e o ensino profissional em suas diversas modalidades.
Fundamentos Sociológicos de Educação - Reflexão sobre os fundamentos sociológicos e
epistemológicos das diferentes práticas pedagógicas e os possíveis articuladores de uma
prática que construa uma comunidade de aprendizagem colaborativa.
Didática – Identificação da especificidade da Pedagogia e da Didática. Aborda a relação
professor/aluno, bem como as principais matrizes teóricas do pensamento pedagógico
contemporâneo e de suas relações com os processos de ensino e aprendizagem da
Geografia.
Fundamentos Históricos e Filosóficos da Educação – Discussão da relação entre
sociedade e educação na produção do conhecimento. Análise das principais contribuições
das grandes civilizações para a educação. A Filosofia da essência no ideário educacional da
modernidade à contemporaneidade.
Fundamentos Psicológicos da Educação – Reflexão sobre as principais teorias do
desenvolvimento e da aprendizagem, suas relações e aplicabilidade ao entendimento do
fenômeno psicológico no âmbito educacional. Abordagem da articulação e desenvolvimento
da aprendizagem no tocante aos problemas mais frequentes envolvendo concepções
teóricas contemporâneas.
Avaliação Educacional – A avaliação da aprendizagem escolar enfocando os diversos
aspectos relacionados ao contexto educacional. Níveis, tipos e modalidades de avaliação de
sistemas, organizações, programas e projetos educacionais. Análise de experiências e
práticas vigentes em avaliação educacional na Educação Básica e na Educação Superior.
31
Metodologia do Ensino de Educação de Jovens e Adultos – Estudo das práticas
pedagógicas com vistas ao desenvolvimento da Educação de Jovens e Adultos (EJA) no
contexto das políticas públicas, da Educação Inclusiva e de outros fundamentos que
permeiam toda a ação educativa.
Libras - Preparação para melhor suprir a demanda e cumprir as exigências da legislação
nacional, na área de atendimento às pessoas com necessidades especiais, no tocante à
comunicação com alunos surdos.
9.2.1.2. Núcleo Específico
Este núcleo é composto por componentes curriculares obrigatórios do campo
específico da formação em Geografia.
Fundamentos de Geologia – Promoção de conhecimentos básicos sobre as rochas, a
dinâmica da superfície terrestre e suas relações com os ambientes e os recursos naturais,
reconhecendo a importância dos conhecimentos geológicos para os estudos morfoclimáticos
e biogeográficos, e a importância econômica e estratégica dos principais minerais
encontrados no Brasil.
Fundamentos da Ciência Geográfica – Estudo dos conhecimentos fundamentais da
Geografia, entendidos em uma especificidade espacial, como resultado de explícita relação
interdisciplinar.
Geomorfologia – Estudo dos aspectos morfoestruturais e climáticos, com vistas à
compreensão da dinâmica natural do espaço geográfico sob o ponto de vista dos processos
geomorfológicos.
Climatologia – Estudo da dinâmica da atmosfera: fenômenos e efeitos associados;
interações entre atmosfera-superfície; da diversidade de climas no espaço geográfico; dos
impactos da ação antrópica e da importância do estudo da Climatologia no âmbito da gestão
ambiental.
Geografia Econômica – Estudo das várias formas de organização econômica no espaço
geográfico mundial, tomando por base os distintos modos de produção e as relações dos
32
sistemas produtivos vigentes em suas dimensões tecnológica, política e social, bem como
os fatores relacionados com a dinâmica natural.
Cartografia Básica – Interpretação e construção de mapas e cartas, bem como o uso de
ferramentas ligadas ao sistema de informações geográficas.
Geografia da População – Estudo dos fundamentos teóricos da Geografia da População e
análise das abordagens históricas das teorias demográficas e dos processos da dinâmica
populacional.
Biogeografia – Estudo dos fatores que interferem na distribuição atual das formações
vegetais e dos diversos complexos faunísticos do globo, bem como as principais mudanças
sofridas na Terra desde tempos geológicos, fornecendo subsídios para o estabelecimento
de práticas alternativas de desenvolvimento para os principais biomas do país, através de
uma atitude crítica sobre a problemática ambiental que vêm sofrendo os distintos
ecossistemas existentes.
Geografia e Cultura – Estudo sobre a dimensão espacial da cultura, analisando elementos
relacionados às categorias cultura, território e paisagem, tomando-se por base o
desenvolvimento de uma abordagem cultural na Geografia, com seus desdobramentos nas
distintas visões de mundo que se estabelecem em diversos níveis escalares.
Geografia Política – Estudo dos processos fundamentais da concepção e desenvolvimento
do Estado e políticas territoriais, reconhecendo e analisando a relação entre Estado, política
e território para compreensão da realidade social e econômica do Brasil e do mundo.
Geografia Agrária - Estudo dos aspectos inerentes à questão agrária e os consequentes
rebatimentos regionais, abrangendo o fortalecimento e as contradições da agricultura
científica e da agricultura familiar. Análise das determinações econômicas, sociais e
históricas da estrutura fundiária e da agricultura brasileira.
Geografia Regional do Mundo - Estudo dos aspectos socioambientais e econômicos, bem
como da organização político-territorial e dos conflitos étnicos e políticos do mundo atual.
Geografia Urbana – Estudo dos agentes que produzem o espaço urbano; identificação dos
processos e das formas espaciais dos agrupamentos urbanos; relação cidade-campo;
33
processo de estruturação da rede urbana; contextualização das práticas e dos instrumentos
de planejamento urbano; tendências atuais da urbanização brasileira.
Geografia Regional do Brasil – estudo da regionalização do Brasil, identificando os
processos atuantes na organização espacial; analisando as regiões brasileiras, suas
características físicas, humanas e econômicas e as relações intra e inter-regiões e com o
todo nacional.
Métodos e Técnicas da Pesquisa em Geografia – Construção da base operacional para
desenvolver e apresentar um trabalho de pesquisa, tomando-se por base as distintas
concepções teórico-metodológicas da ciência geográfica. Identificação de diferentes campos
de estudo, escalas e recortes temáticos de interesse da pesquisa geográfica.
Hidrogeografia – Análise dos fatores que intervêm no balanço hídrico, estudos da bacia
hidrográfica como unidade de gestão, bem como das principais consequências da ocupação
do espaço e dos aspectos econômicos do uso da água.
9.2.1.3. Núcleo Complementar
Este núcleo é composto por componentes curriculares que dão importante suporte
teórico e conceitual à formação específica, sendo de grande importância para um
aprofundamento de alguns temas que interessam diretamente para o profissional Licenciado
em Geografia. Constitui-se de componentes curriculares obrigatórios, conforme está
apresentado a seguir.
História do Pensamento Geográfico – Estudo da história do pensamento geográfico
levando em consideração as correntes filosóficas contemporâneas no âmbito da Geografia,
com seus desdobramentos teórico-metodológicos na produção do conhecimento geográfico
no Brasil.
Pedologia e Edafologia – Análise dos processos de formação, evolução e características
diferenciais dos solos, seu mapeamento, estudos das propriedades físicas e químicas, além
das relações entre distribuição espacial e a configuração de unidades de paisagem.
34
Geografia das Indústrias e dos Serviços – Estudo da produção e organização do espaço
geográfico a partir do desenvolvimento da atividade industrial e dos serviços, tomando por
base o papel do Estado e das corporações capitalistas, de acordo com o contexto histórico
das transformações políticas e econômicas do Brasil e do mundo atual.
Geografia do Nordeste Brasileiro - Análise do processo de organização do espaço
geográfico, com ênfase na formação territorial e socioeconômica da Região Nordeste do
Brasil, do desenvolvimento e integração no cenário atual do país.
Desenvolvimento e Meio Ambiente – Analisa os principais desafios, controvérsias e
perspectivas da questão ambiental no mundo atual, tomando por referência os aportes
teóricos do desenvolvimento sustentável e as dimensões da sustentabilidade, em distintas
escalas geográficas.
9.2.1.4. Prática Profissional
Este núcleo está subdividido em dois troncos assim intitulados na Matriz Curricular:
Prática como Componente Curricular e Estágio Curricular. Esse núcleo engloba, ainda, as
Atividades Acadêmico-Científico-Culturais. A seguir, estão apresentados os respectivos
componentes, que são todos obrigatórios para a integralização do curso.
a) Prática como Componente Curricular
Metodologia do Ensino da Geografia – Reflexão crítica a respeito do currículo,
conhecimento e ideologia no processo de ensino-aprendizagem de Geografia, além da
interrelação professor/aluno/conhecimento.
Laboratório e Prática de Ensino de Geografia I e II – Ressalta a importância da relação
das novas tecnologias e a educação e dos elementos teóricos e empíricos no processo de
ensino-aprendizagem em Geografia, analisando as metodologias, a importância do trabalho
de campo, das técnicas de ensino e materiais de apoio mais adequados para a realização
de trabalhos práticos nos conteúdos geográficos (incluindo as novas mídias), de acordo com
o desenvolvimento cognitivo dos estudantes, com o objetivo de elaborar trabalhos práticos e
materiais de apoio para serem utilizados em sala de aula.
35
Pesquisa em Ensino de Geografia – Planejamento e desenvolvimento da pesquisa em
Educação. Compreensão da pesquisa como processo de formação do educador.
Desenvolvimento e discussão de perspectivas metodológicas de pesquisa no ensino da
Geografia.
Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) – Processo de elaboração do Trabalho de
Conclusão de Curso, sob a supervisão direta do respectivo professor orientador e da
coordenação do curso.
Conforme foi apresentado acima, a Prática como Componente Curricular é parte
integrante do Núcleo de Prática Profissional. Porém, é preciso frisar que a carga-horária de
aulas práticas de componentes curriculares dos outros núcleos também se insere na Prática
como Componente Curricular. Pretende-se com isto reforçar o princípio pedagógico da
indissociabilidade teoria – prática, além de ampliar as condições para que, por meio de
trabalhos de campo envolvendo mais de um componente curricular, haja um maior estímulo
para se relacionar distintos saberes. Como se sabe, a paisagem é um dos laboratórios da
investigação geográfica.
b) Estágio Curricular
Estágio Supervisionado I, II, III e IV – A função e duração do estágio são regidas pela
Legislação Educacional e devem possibilitar ao aluno a interligação entre os conhecimentos
de natureza teórica e prática do curso proposto, desde o conhecimento da realidade escolar
à regência e desenvolvimento de projetos na escola.
c) Atividades Acadêmico-Científico-Culturais
Participação do discente em eventos de natureza acadêmico-científica e/ou cultural, a
exemplo de congressos, encontros, simpósios e seminários, realizados pelo IFPE ou outra
instituição, no intuito de propiciar enriquecimento do conhecimento científico e cultural.
36
Fluxograma curricular do Curso de Licenciatura Plena em Geografia do IFPE - Campus Recife
MetodologiaCientífica
MTC101 4
Laboratório e Prática do Ensino
de Geografia ILEG401 5
Laboratório e Prática do Ensinode Geografia II
LEG502 5
Hidrogeografia
HGE700 3
Metodologia doEnsino de
Jovens e Adultos
EJA800 4
Geomorfologia
GMF202 4
CartografiaBásica
CAB301 4
Geoprocessamento
GPC402 4
Geografia Regional do
Mundo
GRM500 3
Mundializaçãoe Sociedade de
Consumo
MSC700 3
LIBRAS
LIB800 4
Metodologia doEnsino daGeografia
MEG302 4
GeografiaRegional do
Brasil
GRB601 3
Geografia do NordesteBrasileiro
GNB702 3
Estratégiasde EducaçãoAmbiental
GeografiaEconômica
GEE200 4
Geografia da População
GEP300 4
Estágio Supervisionado I
ESS501 7
Estágio Supervisionado II
ESS602 7
EstágioSupervisionado III
ESS703 8
Estágio Supervisionado IV
ESS804 8
FormaçãoEconômica e
Territ. do Brasil
FET300 4
Geografia eCultura
GEC400 4
Avaliação Educacional
AVL600 4
Organização eGestão da Educação
B rasile ira
OEB100 4
Fundamentos deGeologia
FGL101 5
Estratégiasde EducaçãoAmbiental
EEA800 3
Pesquisa em Ensinode Geografia
PEG703 4
Trabalho deConclusão de
Curso
TCC804 6
P E R Í O DO I P E RÍ O DO I I P E R Í O D O I I I P E RÍ O DO I V P E RÍ O D O V P E RÍ O D O VI P E RÍ O D O V I I P E RÍ O D O V I I I
Núcleo C omum
Núcleo Específico
Núcleo C om plementar
Prática Profissional
LegendaAntropologia
C ultural
ANC300 4
Introdução à Filosofia
FIL100 3
Componente Curricular
Código Créditos
Fundamentos Sociológicosda Educação
FSE100 4
Didática
DID201 4
GeografiaAgrária
GEA500 4
Métodos e Técnicasda Pesquisa em
Geografia
MPG602 4
Geografia Urbana
GEU600 4
FFS200 4
SeminárioInterdisciplinar
SIN700 4
FundamentosHist. e Filos.da Educação
GeografiaPolítica
GPL400 4
Desenvolvimenoe Meio Ambiente
DMA600 3
Estatística Aplicadaà Geografia
EST500 3
FundamentosPsicológicosda Educação
FPE300 5
Geografia dasIndústrias e
Serviços
GIS500 3
Fundamentosda CiênciaGeográfica
FCG101 5
História do PensamentoGeográfico
HPG202 4
Climatologia
CLM200 5
Biogeografia
BGE400 4
Pedologia e Edafologia
PED400 4
389.3. Fluxograma
9.4. Sistema Acadêmico, Duração, Número de Vagas – dimensão das turmas teóricas e práticas
O sistema acadêmico adotado será o de créditos cursados
semestralmente, sendo oferecidas 40 (quarenta) vagas anualmente no horário
noturno, sendo que o número máximo de discentes para as aulas teóricas são de 40
(quarenta) discentes e para as aulas práticas são de 20 (vinte). O Curso de
Licenciatura em Geografia será estruturado em 08 (oito) períodos acadêmicos (ou
semestres letivos), portanto com duração mínima de 04 (quatro) anos. A duração
máxima para a integralização do curso será de 07 (sete) anos (ou quatorze semestres
letivos) em conformidade com a Organização Acadêmica do IFPE.
39
9.5. Matriz Curricular
Componentes Curriculares
Cód
igo
Aulas por período do curso
Car
ga H
orár
ia (h
/a)
Car
ga H
orár
ia (h
/r)
CH
de
Prát
ica
com
o C
ompo
nent
e C
urri
cula
r (h
/r)
Cré
dito
s
Pré-
Req
uisit
os
1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º
Núc
leo
Com
um
Obr
igat
ória
s
Bás
ico
Metodologia Científica MTC101 x 72 54 04Introdução à Filosofia FIL100 x 54 40,5 03Antropologia Cultural ANC300 x 72 54 04Formação Econômica e Territorial do Brasil FET300 x 72 54 04
Geoprocessamento GPC402 x 72 54 04 CAB301Estatística Aplicada à Geografia EST500 x 54 40,5 03Mundialização e Sociedade de Consumo MSC700 x 54 40,5 03Seminário Interdisciplinar SIN700 x 72 54 04Estratégias de Educação Ambiental EEA800 x 54 40,5 03
Peda
gógi
co
Organização e Gestão da Educação Brasileira OEB100 x 72 40,5 13,5 04
Fundamentos Sociológicos da Educação FSE100 x 72 54 04Didática DID201 x 72 40,5 13,5 04Fundamentos Históricos e Filosóficos da Educação FHF200 x 72 54 04
Fundamentos Psicológicos da Educação FPE300 x 90 54 13,5 05Avaliação Educacional AVL600 x 72 40,5 13,5 04Metodologia do Ensino da Educação de Jovens e Adultos EJA800 x 72 40,5 13,5 04
LIBRAS LIB800 x 72 40,5 13,5 04Total da Carga Horária do Núcleo Comum 1170 877,5 65
Núc
leo
Espe
cífic
o
Obr
igat
ória
s
Fundamentos de Geologia FGL101 x 90 67,5 05Fundamentos da Ciência Geográfica FCG101 x 90 67,5 05Geomorfologia GMF202 x 72 54 04 FGL101Climatologia CLM201 x 90 67,5 05Geografia Econômica GEE200 x 72 54 04Cartografia Básica CAB301 x 72 54 04Geografia da População GEP300 x 72 54 04Biogeografia BGE400 x 72 54 04Geografia e Cultura GEC400 x 72 54 04Geografia Política GPL400 x 72 54 04Geografia Agrária GEA500 x 72 54 04Geografia Regional do Mundo GRM500 x 54 40,5 03Geografia Urbana GEU600 x 72 54 04Geografia Regional do Brasil GRB601 x 54 40,5 03Métodos e Técnicas da Pesquisa em Geografia MPG602 x 72 54 04 MTC101
Hidrogeografia HGE701 x 54 40,5 03Total da Carga Horária do Núcleo Específico 1152 864 64
Núc
leo
Com
plem
enta
r
Obr
iga
tória
s
História do Pensamento Geográfico HPG202 x 72 54 04 FCG101
Pedologia e Edafologia PED302 x 72 54 04
Geografia das Indústrias e Serviços GIS500 x 54 40,5 03
Desenvolvimento e Meio Ambiente DMA600 x 54 40,5 03
Geografia do Nordeste Brasileiro GNB702 x 54 40,5 03 GRB601
Total da Carga Horária do Núcleo Complementar 306 229,5 17
Prát
ica
Prof
issi
onal
Prát
ica
com
o C
ompo
nent
e C
urric
ular Metodologia do Ensino de Geografia MEG302 x 72 54 04 DID201
Laboratório e Prática do Ensino de Geografia I LEG401 x 90 67,5 05
Laboratório e Prática do Ensino de Geografia II LEG502 x 90 67,5 05 LEG401
Pesquisa em Ensino de Geografia PEG703 x 72 54 04 MPG602Trabalho de Conclusão de Curso
TCC804 x 108 81 06 PEG703
Estágio Supervisionado I ESS501 x 126 94,5 07
40
Está
gio
Cur
ricul
ar Estágio Supervisionado II ESS602 x 126 94,5 07 ESS501Estágio Supervisionado III ESS703 x 144 108 08 ESS602Estágio Supervisionado IV
ESS804 x 144 108 08 ESS703
Subtotal da Carga Horária de Prática Profissional * 972 729 81 54Atividades Acadêmico-Científico-Culturais 266,6 200
Total da Carga Horária de Prática Profissional 1.346,6 1.010
Carga Horária Total do Curso 3.866,6 2.900
*Incluindo CH (81 h/r = 108 h/a) da prática como componente curricular do núcleo pedagógico
9.6. Distribuição Percentual da Carga Horária do Desenho Curricular
A estrutura curricular do Curso de Licenciatura Plena em Geografia do
IFPE – Campus Recife segue recomendações da Resolução CNE/CP n.º 02/2002 que
estabelece um mínimo de 2.800 horas para integralização dos cursos de Licenciatura
de Graduação. Assim, o curso tem uma carga horária total de 2.900 horas,
assegurando-se 1.971 horas para os conteúdos curriculares de natureza científico-
cultural. Esse subtotal está distribuído de forma equitativa entre os núcleos comum
(877,5 h/r, das quais 81 h/r são dedicadas à carga horária de prática educacional) e
específico (864 h/r), além do núcleo complementar (229,5 h/r) que traz conteúdos para
aprofundamento de temas de interesse dos dois núcleos anteriores.
Estão asseguradas, ainda, 1.010 horas para a Prática Profissional, das
quais 324 horas correspondem à prática como componente curricular e 81 horas estão
distribuídas nos programas de seis (6) componentes curriculares do núcleo comum,
relacionados à formação pedagógica, totalizando 405 horas. O Estágio
Supervisionado, por sua vez, contabiliza outras 405 horas e as atividades acadêmico-
científico-culturais, 200 horas.
Sobre a distribuição da carga horária, respeitou-se aqui o mínimo de um
quinto (1/5) da carga horária total para o desenvolvimento dos conteúdos relativos aos
componentes didático-pedagógicos, conforme determina a Resolução CNE/CP n.º
1/2002. Foram contemplados 15,4% desse conteúdo no núcleo comum e 8,3% no
núcleo de Prática Profissional, nos componentes curriculares de Metodologia do
Ensino de Geografia, Laboratório e Prática do Ensino de Geografia I e II, Pesquisa em
Ensino de Geografia, sem contar, para este caso, o Estágio Supervisionado e as
atividades acadêmico-científico-culturais.
41
Percentual da Carga Horária Prevista no Desenho Curricular
32,0%
7,9% 29,8%
30,3%
Núcleo Comum Núcleo EspecíficoNúcleo Complementar Prática Profissional
O quadro a seguir apresenta a distribuição da carga horária entre os
núcleos comum, específico e complementar e os componentes e atividades que
constituem a prática profissional. Na última coluna são mostrados os valores
percentuais de cada uma dessas áreas do currículo.
CONTEÚDOS CURRICULARES CARGA HORÁRIA
CARGA HORÁRIATOTAL %
Núcleo Comum
Formação Pedagógica 364,5 12,7
Formação Básica 432 14,9
Núcleo Específico Formação Específica 864 29,8
Núcleo Complementar Formação Complementar 229,5 7,9
Prática Profissional
Prática Profissional (Componente Curricular) 405 13,9
Estágio Supervisionado 405 13,9
Atividades Acadêmico-Científico-Culturais 200 6,9
Carga Horária Total 2900 h/r 100,0
42
9.7. Componentes e Cargas Horárias por Período Letivo
Convenções:CHT – Carga Horária Total AP – Aula Prática (h/a)h/a – hora aula AT – Aula Teórica (h/a)h/r – hora relógio CR – CréditosPC – Carga Horária de Prática como Componente Curricular (h/a)
43
PERÍODO CÓDIGO COMPONENTES CURRICULARES CARGA HORÁRIA Pré-
RequisitoCHT AT(h/a)
AP(h/a)
PC(h/a) CRh/a h/r
I
337,5 h/r
FCG101 Fundamentos da Ciência Geográfica 90 67,5 78 12 - 05FGL101 Fundamentos de Geologia 90 67,5 74 16 - 05FIL100 Introdução à Filosofia 54 40,5 54 - - 03FSE100 Fundamentos Sociológicos da Educação 72 54 72 - 04OEB100 Organização e Gestão da Educação Brasileira 72 54 54 - 18 04MTC101 Metodologia Científica 72 54 60 12 04
Subtotal por Carga Horária 450 337,5 392 40 18 25
II
337,5 h/r
GMF202 Geomorfologia 72 54 60 12 04 FGL101CLM200 Climatologia 90 67,5 72 18 05GEE200 Geografia Econômica 72 54 60 12 04
FFS200 Fundamentos Históricos e Filosóficos da Educação 72 54 72 - 04
HPG202 História do Pensamento Geográfico 72 54 72 - 04 FCG101DID201 Didática 72 54 54 18 04
Subtotal por Carga Horária 450 337,5 390 42 18 25
III
337,5 h/r
CAB301 Cartografia Básica 72 54 60 12 04FET300 Formação Econômica e Territorial do Brasil 72 54 60 12 04GEP300 Geografia da População 72 54 72 - 04MEG302 Metodologia do Ensino de Geografia 72 54 52 20 04 DID201ANC300 Antropologia Cultural 72 54 72 - 04FPE300 Fundamentos Psicológicos da Educação 90 67,5 72 18 05
Subtotal por Carga Horária 450 337,5 388 44 18 25IV
337,5 h/r
GPL400 Geografia Política 72 54 72 - 04BGE400 Biogeografia 72 54 60 12 04PED400 Pedologia e Edafologia 72 54 60 12 04GPC402 Geoprocessamento 72 54 60 12 04 CAB301GEC400 Geografia e Cultura 72 54 72 - 04LEG401 Laboratório e Prática de Ensino de Geografia I 90 67,5 60 30 05
Subtotal por Carga Horária 450 337,5 384 66 25
V
337,5 h/r
GIS500 Geografia das Indústrias e dos Serviços 54 40,5 45 09 03GEA500 Geografia Agrária 72 54 60 12 04EST500 Estatística Aplicada à Geografia 54 40,5 45 09 03GRM500 Geografia Regional do Mundo 54 40,5 54 - 03ESS501 Estágio Supervisionado I 126 94,5 63 63 07
LEG502 Laboratório e Prática de Ensino de Geografia II 90 67,5 30 60 05 LEG401
Subtotal por Carga Horária 450 337,5 297 153 25
VI
337,5 h/r
GEA600 Geografia Urbana 72 54 60 12 04GRB601 Geografia Regional do Brasil 54 40,5 45 09 03MPG602 Métodos e Técnicas da Pesquisa em Geografia 72 54 60 12 04 MTC101AVL600 Avaliação Educacional 72 54 54 - 18 04DMA600 Desenvolvimento e Meio Ambiente 54 40,5 45 09 03ESS602 Estágio Supervisionado II 126 94,5 42 84 07 ESS501
Subtotal por Carga Horária 450 337,5 306 126 18 25
VII
337,5 h/r
MSC700 Mundialização e Sociedade de Consumo 54 40,5 54 - 03HGE700 Hidrogeografia 54 40,5 45 09 03SIN700 Seminário Interdisciplinar 72 54 - 72 04GNB702 Geografia do Nordeste Brasileiro 54 40,5 45 09 03 GRB601PEG703 Pesquisa em Ensino de Geografia 72 54 54 18 04 MPG402ESS703 Estágio Supervisionado III 144 108 48 96 08 ESS602
Subtotal por Carga Horária 450 337,5 246 204 25
VIII
337,5 h/r
EEA800 Estratégias de Educação Ambiental 54 40,5 45 9 03LIB800 LIBRAS 72 54 54 - 18 04
EJA800 Metodologia do Ensino de Educação de Jovens e Adultos 72 54 54 - 18 04
TCC804 Trabalho de Conclusão de Curso 108 81 54 54 06 PEG703ESS804 Estágio Supervisionado IV 144 108 48 96 08 ESS703
Subtotal por Carga Horária 450 337,5 255 159 36 25
Atividades Acadêmico-Científico-Culturais 266,6 200 - 266,6
TOTAL POR CARGA HORÁRIA 3.866,6 2.900 2.658 1.100,6 108
9.8. Prática Profissional
A prática como componente curricular envolve as atividades de ensino, pesquisa
e extensão voltadas para a formação docente em Geografia, devendo ser contempladas
durante todo o Curso, estando diretamente vinculada aos componentes específicos que
correspondem ao último núcleo da Matriz Curricular, intitulado “Prática Profissional”, como
também, de forma menos direta, se faz presente nos demais núcleos, por meio de ações,
metodologias e atividades que buscam investigar a prática docente.
É importante destacar que a aquisição e a construção de uma postura crítica e
reflexiva sobre a realidade envolvem uma ação contínua que contempla tanto a utilização de
conhecimentos de natureza teórica e prática, quanto a elaboração de novos saberes,
desencadeados da própria prática docente. Desse modo,
A articulação da relação entre teoria e prática é um processo definidor da qualidade da formação inicial e continuada do professor, como sujeito autônomo na construção de sua profissionalização docente, porque lhe permite uma permanente investigação e a busca de respostas aos fenômenos e às contradições vivenciadas. São os paradigmas de formação que promovem e instigam práticas reflexivas nos professores; dificilmente o aluno conseguirá articular teoria e prática, por si só, quando estiver atuando como professor. (BARREIRO; GEBRAN, 2006, p. 22)
Portanto, é preciso que a estrutura curricular possibilite o desenvolvimento de
práticas de ensino pautadas na reflexão e na crítica da realidade em que estão inseridos os
estudantes como sujeitos sociais. É necessário também que haja articulação de aspectos
teóricos e práticos dos conhecimentos geográficos, bem como ensejar a prática investigativa
tendo a pesquisa como princípio investigativo, as atividades de extensão como forma de
atuar e se inteirar dos problemas que abarcam a realidade.
A prática de ensino como parte integrante da prática profissional deve ser
compreendida como o espaço em que os estudantes na condição de futuros profissionais da
Educação devem vivenciar e refletir sobre sua ação. Fazendo referência a Schön2, Barreiro
e Gebran ressaltam que após a aula o professor deve refletir sobre o que aconteceu. Que
sentidos e significados da sua própria prática e como ela contribuiu para a formação dos
estudantes. É proposto assim que se trabalhe na perspectiva da reflexão-na-ação. Sem
dúvida, o estágio é uma oportunidade ímpar para que o estudante vivencie, na prática, tal
postura profissional. Nos subitens que se seguem essa questão continuará a ser apreciada.
Os componentes curriculares que compõem a prática profissional são:
Metodologia do Ensino de Geografia (3º Período), Laboratório e Prática do Ensino de
2 SCHÖN, D. Formar professores como profissionais reflexivos. In: NÓVOA, A. (org.). Os professores e sua formação. 3ª ed. Lisboa: Dom Quixote, 1997.
44
Geografia I e II (4º e 5º período, respectivamente), Pesquisa em Ensino de Geografia (7º
período) e o Trabalho de Conclusão de Curso – TCC (8º período) os quais visam construir
junto aos discentes o conhecimento pedagógico do conteúdo, estando tais componentes
curriculares inseridos em três dimensões fundamentais: (I) o contexto social, o qual, além de
outras questões, sugere-se abordar a discussão da relação Educação – mundo do trabalho;
(II) o contexto da escola, o qual possibilita compreender a relação escola – sociedade, assim
como os arranjos institucionais e organizacionais internos, e (III) o contexto da aula, que
trabalha os ambientes de aprendizagem e culmina no estágio curricular supervisionado
propriamente dito.
Em conformidade com a Resolução CNE/CP nº 01/2002, na organização
curricular da Licenciatura em Geografia do Campus Recife do IFPE, a prática profissional é
trabalhada como componente curricular e/ou como aula prática desde o início do curso, ou
seja, ela permeia todo o processo formativo do estudante, quer através de componentes
curriculares pertencentes ao núcleo de prática pedagógica e/ou por meio de aulas práticas
(CH Prática como Componente Curricular) colocadas como exigência para integralização
dos créditos dos componentes curriculares de Organização e Gestão da Educação
Brasileira (1º período), Didática (2º período), Fundamentos Psicológicos da Educação (3º
período), Avaliação Educacional (6º período), Metodologia do Ensino da Educação de
Jovens e Adultos (8º período) e LIBRAS (8º período). A prática profissional deve articular o
conhecimento geográfico produzido ao longo do curso com os condicionantes,
particularidades e objetivos desse conhecimento na Educação Básica Formal e em outros
espaços educativos não-escolares. Trata-se, pois, de ações integradoras do conhecimento
formal sistematizado ao longo do curso, com o convívio diário e permanente com outras
modalidades e vivências de saberes.
9.8.1. Trabalho de Conclusão de Curso
Para a conclusão da graduação, o estudante elaborará um TCC, na forma de
monografia, de natureza científica abordando questões que contemplem o conteúdo
específico e pedagógico, sendo etapa obrigatória para a finalização do Curso de
Licenciatura em Geografia e produzido individualmente no 8º período na disciplina de TCC,
com contribuições de todos os componentes curriculares do curso, mas, principalmente, de
Métodos e Técnicas da Geografia e Pesquisa em Ensino de Geografia. Para tanto, os
critérios avaliativos que nortearão o processo de elaboração do TCC serão:
a) valor acadêmico, inovações apresentadas, utilidade prática do Projeto ou Projeto de
Pesquisa com natureza de intervenção;
45
b) cronograma de execução;
c) custos, condições e materiais disponíveis.
Além disso, o TCC deve ter como objetivo principal o desenvolvimento da
capacidade de articulação entre teoria e prática na área de conhecimento da ciência
geográfica e áreas afins e a capacidade de desenvolver planejamento de pesquisa, a fim de
apontar soluções para os problemas na área de formação específica.
O TCC deverá ser orientado por um professor designado pelo Chefe de
Departamento/Coordenador do Curso e poderá expressar as atividades executadas nas
práticas pedagógicas que enfatizam a reflexão das situações-problema enfrentadas no
cotidiano das escolas e das salas de aula, bem como o estudo de fenômenos espaciais de
interesse investigativo da Ciência Geográfica na perspectiva de produção do conhecimento
para o ensino de Geografia. Nos dois casos, a construção da monografia dar-se-á segundo
abordagem teórico-metodológica da ciência geográfica. Os alunos devem ser orientados na
construção de sua pesquisa, inseridos em uma dimensão de ensino que considera a tríade
ensino-pesquisa-extensão como fundamentais para o exercício da docência.
A monografia será apresentada a uma banca examinadora composta pelo
professor orientador mais dois componentes, devendo ainda ser convidado, para compor a
banca, um profissional externo, de reconhecida experiência acadêmico-científica na área de
desenvolvimento do objeto de estudo. Para ser componente da banca como membro interno
e externo, o examinador terá que ter titulação mínima de especialista, em Geografia ou em
áreas afins, com competência para avaliação do trabalho em seus aspectos científicos.
O trabalho deverá ser escrito de acordo com as normas da ABNT, seguindo as
demais normalizações e regulamentações internas do TCC, que devem seguir as
orientações da Organização Acadêmica do IFPE vigente. Após a avaliação, correções e
proposições da banca examinadora, o trabalho fará parte do acervo bibliográfico da
Instituição.
9.8.2. Estágio Curricular Supervisionado
Os Estágios Supervisionados I, II, III e IV são componentes obrigatórios
cursados a partir do quinto (5º) até o oitavo (8º) período, configurando-se em culminância do
processo de integralização do curso, sob o ponto de vista da prática profissional. O estágio
curricular supervisionado é entendido como o tempo de aprendizagem no qual o discente do
curso de Licenciatura em Geografia exerce in loco atividades específicas da sua área
profissional sob a responsabilidade e orientação de um professor do curso. O Parecer
CNE/CP nº 28/2001 de 02/10/2008 destaca que “o estágio supervisionado é um modo de
46
capacitação em serviço e que só deve ocorrer em unidades escolares onde o estagiário
assuma efetivamente o papel de professor”.
O componente curricular Estágio Supervisionado busca fazer um levantamento e
análise do campo de estágio, bem como uma dos processos de ensino-aprendizagem, com
a elaboração de um plano de ação a ser executado no espaço formal da Educação Básica.
O estágio supervisionado se constitui num “espaço de aprendizagens e de saberes,
envolvendo atividades como observação, participação e regência, redimensionadas numa
perspectiva reflexiva e investigativa” (BARREIRO; GEBRAN, 2006, p. 87).
A avaliação do estágio abrangerá, em princípio, frequência, pontualidade,
iniciativa, organização, criatividade, desempenhos. Para acompanhar e avaliar o estágio, o
professor-supervisor contará com os seguintes instrumentos: fichas de avaliação e relatório
de estágio.
Vale salientar que o Campus Recife do IFPE será um dos campos de estágio no
Ensino Médio Integrado e na Educação de Jovens e Adultos. Para o Ensino Fundamental
(3º e 4º ciclos), a Coordenação do Curso de Licenciatura em Geografia fará parceria com
uma escola da rede pública, a qual funcionará como campo de estágio. Além disso, tal
parceria deve propiciar a formação de núcleo de pesquisa em Geografia e Ensino,
envolvendo os docentes da Licenciatura e da escola, com vistas a propor aprimoramento
das metodologias e estabelecer reflexões sobre o processo ensino – aprendizagem.
As atividade de extensão, de monitoria e de iniciação científica desenvolvidas pelos
estudantes durante o Curso de Licenciatura em Geografia poderão ser equiparadas ao
Estágio, mediante aprovação da Coordenação do Curso e desde que respeite-se o limite
máximo de 20% (vinte por cento) da carga horária do componente curricular Estágio
Supervisionado e que o desenvolvimento dessas atividades estejam relacionadas a uma
abordagem pedagógica e ao ensino de Geografia.
A carga horária deste componente curricular será de 405 (quatrocentos e cinco)
horas, tendo início a partir do 5º período do curso. As atividades programadas para o
Estágio devem manter uma correspondência com os conhecimentos teórico-práticos
adquiridos pelo discente no decorrer do curso. São mecanismos de acompanhamento e
avaliação de estágio:
a) plano de estágio aprovado pelo professor orientador e pelo professor da disciplina no
campo de estágio (desenvolvimento de um projeto no campo de estágio);
b) reuniões sistemáticas do aluno com o professor orientador;
47
c) visitas técnicas à escola que funcionará como campo de estágio por parte do professor
orientador, sempre que necessário, tendo em vista a articulação com os professores de
Geografia e equipe pedagógica da escola;
d) relatório do estágio supervisionado, de acordo com normas internas da instituição;
e) socialização das experiências de estágio por meio de seminários, colóquios, encontros,
dentre outros.
O componente curricular Estágio Supervisionado deverá ser ministrado por dois
professores, sendo de responsabilidade do docente a supervisão direta de, no máximo, 20
(vinte) discentes. Um dos professores que ministrar uma ou mais dos quatro componentes
curriculares relativos ao estágio supervisionado deverá assumir o papel de Coordenador de
Estágios, auxiliado por outros professores, a depender da carga horária dos demais
docentes. Antes da regência, haverá um período preparatório em que o discente da
Licenciatura em Geografia fará observações com vistas a uma integração participativa ao
cotidiano da escola, para que possa familiarizar-se com o processo pedagógico real, desde
instalações, projeto político-pedagógico e atividades didáticas dos professores e alunos.
A regência compreende atividades específicas de sala de aula em que o
estagiário poderá desenvolver habilidades inerentes à profissão docente, sob supervisão do
professor da turma onde ocorrer o campo de estágio. Dessa forma, entende-se que o
estágio não significa a mera substituição do professor responsável pelo estagiário, uma vez
que deve atuar sob a supervisão direta daquele. Após a realização do estágio, o discente
deverá apresentar um relatório final para ser avaliado pelo professor do componente
curricular. O cumprimento de todas essas etapas do estágio supervisionado, juntamente
com a construção da monografia nos termos apresentados anteriormente, é condição
indispensável para que o discente possa concluir o curso e receber o diploma de Licenciado
em Geografia.
9.8.3. Atividades Acadêmico-Científico-Culturais
As atividades acadêmico-científico-culturais (presenciais ou à distância) são de
caráter obrigatório para a integralização curricular e envolvem as áreas de ensino, pesquisa
e extensão. Essas atividades deverão ser desenvolvidas pelos discentes do curso de
Licenciatura em Geografia ao longo de sua formação, como forma de incentivá-los a uma
48
maior inserção em outros espaços acadêmicos, bem como a aquisição de saberes e
habilidades necessárias à sua formação como professor pesquisador de sua prática.
Essas atividades visam complementar e enriquecer a prática profissional e o
estágio supervisionado de ensino. Para isso, o licenciando deverá cumprir, no mínimo, 200
(duzentas) horas em outras formas de atividades acadêmico-científico-culturais, de acordo
com a Resolução CNE/CP nº 02/2002.
Os componentes curriculares são parte crucial para os alunos integralizarem os
créditos do curso. Para propiciar uma formação de excelência no âmbito acadêmico, serão
consideradas as seguintes atividades, que devem estar relacionadas com o perfil de
formação do curso, para fins de somatório da carga horária mínima exigida:
- Iniciação Científica (com ou sem bolsa);
- Participação em projetos de extensão (com ou sem bolsa);
- Publicações (acadêmicas ou de outra natureza);
- Apresentação de trabalhos em eventos;
- Cursos de aperfeiçoamento;
- Organização e assistência em eventos acadêmicos;
- Bolsa de Incentivo Acadêmico (BIA);
- Bolsa Monitoria;
- Participação em grupo de estudos e pesquisa;
- Participação na comissão organizadora, apoio e suporte a eventos acadêmicos e
científicos;
- Assessoria e suporte em trabalhos, pesquisas de campo e visitas técnicas;
- Participação em trabalhos de campo e visitas técnicas.
49
As atividades de extensão, monitoria e iniciação científica que foram equiparadas
ao Estágio pela Coordenação do Curso de Licenciatura em Geografia e serviram como
carga horária do componente curricular Estágio Supervisionado, não contarão como carga
horária para as atividades Acadêmico-Científico-Culturais.
No intuito de esclarecer os critérios para o cumprimento da carga horária, segue
quadro com as atividades e os respectivos valores.
Quadro de Atividades Acadêmico-Científico-Culturais
AtividadeCarga Horária
SemestralCarga Horária
Durante o CursoParticipação em conferências e palestras 05 40Participação em cursos, minicursos e oficinas de extensão (presencial ou a distância) na área do Curso ou áreas afins.
20 160
Participação em encontros estudantis na área do Curso ou áreas afins.
05 80
Participação em eventos de iniciação científica. 10 80Realização de monitoria na área do Curso ou participação como bolsista BIA.
20 (10 por trabalho) 160
Participação em atividades não previstas, em outros núcleos na área do Curso ou áreas afins.
15 120
Publicação de trabalhos em revistas científicas. 10 120Publicação de trabalhos científicos em anais de congresso.
05 80
Participação em trabalhos de campo (estudo do meio) na área do Curso ou áreas afins.
10 80
Realização de atividades de extensão ou assistência à comunidade na área do Curso.
10 80
Participação em congressos ou seminários na área do Curso ou áreas afins.
10 40
Exposição de trabalhos em eventos na área do Curso ou áreas afins.
10 (05 por trabalho) 80
Participação em núcleos de estudos ou grupos de discussão na área do Curso ou áreas afins.
10 (05 por trabalho) 80
Participação como membro de coordenação discente ou colegiado acadêmico no IFPE.
10 80
Organização de eventos na área do Curso ou áreas afins.
10 40
Quadro 1: Relação das atividades acadêmico-científico-culturais no Campus Recife do IFPE, 2010.
O registro, acompanhamento e validação dos certificados obtidos na realização
das atividades desenvolvidas pelo estudante será feito pela Coordenação do Curso de
Licenciatura em Geografia, a partir de formulário específico.
10. AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
50
A importância e complexidade do processo de avaliação da aprendizagem são
amplamente discutidas por pensadores da Educação. A propósito, Sacristán e Gómez
(1998) afirmam que a prática de avaliar cumpre “uma função didática que os professores/as
realizam, fundamentada numa forma de entender a educação, de acordo com modos
variados de enfocá-la, proposições e técnicas diversas para realizá-las, etc. [...]” (2000, p.
296). Os referidos autores ressaltam ainda que sob uma perspectiva crítica, a avaliação da
aprendizagem deve ser sensível aos fenômenos e ao contexto escolar em que se realiza,
pois a avaliação induz certas posturas e fenômenos tanto entre os estudantes quanto entre
os professores e a escola enquanto instituição.
Feita essa advertência, a avaliação no curso deverá ser concebida como uma
dimensão contínua do processo de ensino-aprendizagem e não apenas como momentos
isolados desse mesmo processo. Assim, a avaliação da aprendizagem constitui uma
reflexão conjunta sobre a prática pedagógica durante o curso. Tal entendimento não exclui,
no entanto, a utilização de instrumentos usuais de avaliação, tais como trabalhos escritos,
individuais e em grupo, seminários, relatórios, resenhas de livros, testes, etc. durante o
período letivo. O sistema de avaliação tomará por base as normas vigentes para os cursos
superiores na Organização Acadêmica do IFPE.
Atento a isto, no presente projeto, a avaliação é encarada como além de um
processo contínuo e interativo, sendo um instrumento dotado de sentido para o profissional
da Geografia. Esta opção é muito importante no caso do licenciado, pois este deverá ser
multiplicador da visão pedagógica que compreende a avaliação como instrumento de
mediação na construção do conhecimento entre professor e aluno.
Nesse sentido, a avaliação passa a ser considerada em suas dimensões:
diagnóstica, processual, formativa e somativa. A avaliação diagnóstica demanda observação
constante e significa a apreciação contínua pelo professor do desempenho que o aluno
apresente. Este processo avaliativo prima pela visão contínua do fluxo de atividades. A
avaliação formativa envolve análises do aproveitamento do discente, realizando-se com
periodicidade curta, o que representa uma visão mais próxima do processo de apropriação
do conhecimento pelo aluno. Necessita estabelecer objetivos a médio prazo, para então se
estruturar em fases iniciais e em níveis crescentes de complexidade.
Por sua vez, a avaliação somativa tem por objetivo a apreciação geral do grau
em que os objetivos amplos foram atingidos, como parte essencial de etapas anteriores do
processo de ensino-aprendizagem, alcançadas no transcorrer do curso do componente
curricular. Vê-se, dessa maneira, que as distintas dimensões da avaliação têm um
importante papel no processo de ensino-aprendizagem e na reorientação da prática
pedagógica do professor.
51
O processo avaliativo tem como princípios norteadores os pontos destacados a
seguir:
• O estabelecimento de critérios claros expostos no Programa do Componente
Curricular e sua divulgação junto aos discentes;
• A consideração da progressão das aprendizagens a cada etapa do processo de
ensino-aprendizagem;
• O necessário respeito à heterogeneidade e ritmo de aprendizagem dos estudantes;
• As possibilidades de intervenção e/ou regulação na aprendizagem, considerando os
diversos saberes;
• A consideração do desenvolvimento integral do estudante e seus diversos contextos
por meio de estratégias e instrumentos avaliativos diversificados que se complementam.
É válido ressaltar que os critérios de avaliação adotados dependerão dos
objetivos de ensino e saberes pretendidos para cada momento. O professor, dessa maneira,
precisará elencar em seu plano os critérios que respondam às expectativas iniciais,
garantindo, dessa forma, a flexibilidade necessária em seu planejamento para que a
avaliação supere momentos pontuais e se configure como um processo de investigação, de
respostas e de regulação tanto do ensino como da aprendizagem, considerando a
educabilidade, onde todo aluno é capaz de aprender, como um dos objetivos a ser atingido.
A avaliação, nessa perspectiva, considera os ritmos e caminhos particulares que
são trilhados pelos alunos, acolhendo as diferenças do processo de ensino e aprendizagem.
Por esse motivo, faz-se necessário uma diversidade de instrumentos que se comuniquem e
se complementem, possibilitando uma visão contínua e ampla das aprendizagens, que
busca dialogar com uma pedagogia diferenciada, em um currículo flexível e contextualizado.
Nessa perspectiva, propõe-se que o professor possa considerar as múltiplas formas de
avaliação, por meio de instrumentos diversificados, os quais lhe possibilitem observar
melhor o desempenho e desenvolvimento do estudante nas atividades desenvolvidas,
dentre eles:
• A autoavaliação;
52
• Realização de exercícios avaliativos de diferentes formatos;
• Participação e interação em atividades de grupo;
• Frequência e assiduidade do estudante;
• Participação em atividades de culminância (projetos, monografias, seminários,
exposições, coletâneas de trabalhos);
• Elaboração de relatório de trabalhos de campo e outras atividades congêneres.
Partindo das considerações mencionadas, no Programa de Ensino de cada
componente curricular deverão constar os instrumentos a serem utilizados, os conteúdos e
objetivos a serem avaliados, sendo ao aluno necessário a obtenção de 70% de
aproveitamento para que o mesmo seja considerado aprovado. Cumprindo requisito legal, a
frequência mínima obrigatória é de 75% (setenta e cinco por cento) para aprovação nas
atividades escolares que comporão cada componente. Será considerado reprovado na
disciplina o estudante que se ausentar por um período superior a 25% da carga horária da
mesma. Os casos omissos serão analisados pelo Colegiado do Curso com base nos
dispositivos legais da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB nº 9.394/96).
11. INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS
53
O Curso de Licenciatura Plena em Geografia funcionará no Bloco C do IFPE,
Campus Recife, pois esse bloco já tem uma infraestrutura mínima necessária de salas de
aula, laboratório, gabinete do coordenador, estrutura administrativa que pode ser
compartilhado com o Curso de Gestão Ambiental, assegurando, assim, uma estrutura
suficiente para o alcance dos objetivos desse Plano de Curso para o primeiro ano.
Atualmente, para o início das atividades do Curso de Licenciatura Plena em
Geografia já está assegurada a infraestrutura relacionada abaixo para o seu funcionamento
no turno da noite:
• 01 sala de aula equipada com recursos de multimídia, condicionador de ar e
mobiliário suficiente para 45 alunos – Sala C64 ou E12;
• 01 laboratório de informática equipado com 20 computadores com acesso à
internet – Sala C55b;
• 01 laboratório de Geoprocessamento equipado com 20 computadores com
acesso à internet e programas livres de Geoprocessamento – Sala C55a;
• 01 gabinete para o coordenador do curso, equipado com 2 computadores, 1
impressora, 2 mesas e 4 armários – Sala C58;
• 01 sala de professores com 4 computadores com acesso à internet, 7 mesas,
20 cadeiras e 1 TV 29”;
• 01 auditório com capacidade para 280 pessoas;
• 01 biblioteca com espaço de estudos individual e em grupo, além de um
acervo bibliográfico que contempla grande parte da bibliografia básica e complementar
dos componentes curriculares propostos nesse plano de curso;
• Infraestrutura administrativa de secretaria e apoio ao estudante.
Essa infraestrutura garante o funcionamento do Curso de Licenciatura em
Geografia no seu primeiro ano, sendo necessário ampliar o número de salas de aula,
equipamentos de multimídia, o acervo bibliográfico específico, implantar um gabinete próprio
54
para a coordenação do curso e do mais um laboratório, conforme será apresentado no
subitem 11.3.
11.1. Sala de Professores SALA DE PROFESSORES (Bloco A)
MobiliárioMesas CadeirasEscaninhosArmárioCondicionadores de ar
07 30130 01 02
EquipamentosComputadores com acesso à internetTV 29”
04 01
11.2. Gabinete de Trabalho para ProfessoresSALA DE COORDENAÇÃO DO CURSO (Sala C-58)
MobiliárioMesa para reuniõesMesa para computadoresCadeirasArmáriosFichárioCondicionador de ar
020210040101
EquipamentosComputadores com acesso a internetImpressora a laserData show
020104
11.3. Sala de ReuniõesSALA DE REUNIÕES (Sala C-46)
MobiliárioMesa para reuniõesMesa para computadoresCadeirasCondicionador de ar
01011001
EquipamentosComputadores com acesso a internet 01
12.3. Laboratórios
Atualmente, no bloco C, existem dois laboratórios ligados ao DASS: um de
Informática e outro de Geoprocessamento. Nesse sentido, será aproveitada a infraestrutura
existente, até mesmo como forma de estabelecer integração e parceria entre ambos os
cursos. O uso desses laboratórios por mais de um curso significa melhor aproveitamento
dos recursos públicos e ao mesmo tempo maiores possibilidades de aquisição de novos
55
equipamentos e mobiliário. A seguir, serão apresentados os equipamentos e mobiliário dos
dois laboratórios.
LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA (Sala C-55b)MobiliárioMesas para computadoresMesaCadeirasCondicionadores de ar
19013002
EquipamentosComputadores com acesso à internetTelãoQuadro Branco
200101
LABORATÓRIO DE GEOPROCESSAMENTO (Sala C-55a)MobiliárioMesas para computadoresMesaCadeirasCondicionadores de ar
19013002
EquipamentosComputadores com acesso à internetTelãoQuadro Branco
200101
Além dos laboratórios supramencionados, já existentes, o Curso de Licenciatura
em Geografia terá um laboratório voltado primordialmente para a área de estudos aplicados
à ciência geográfica e ao ensino. Trata-se do Laboratório de Estudo e Pesquisa em
Geografia e Ensino (LEGEN), do Campus Recife, que funcionará para potencializar as
atividades acadêmicas, reuniões e encontros de grupos de estudo e pesquisa, formados por
professores e estudantes no intuito de dar os devidos encaminhamentos e aprofundar suas
pesquisas, possibilitando a construção do conhecimento nos vários ramos da Geografia e na
área da Educação, envolvendo temas pesquisados no âmbito do curso.
Esse laboratório será suporte para atividades acadêmicas dos componentes
Laboratório e Prática de Ensino em Geografia e Estágio Supervisionado, inclusive
propiciando o desenvolvimento de ações concernentes ao Ensino Médio do Campus Recife
bem como da escola parceira no âmbito do Ensino Fundamental (3º e 4º ciclos) e Ensino
Médio. Na medida em que o curso for se consolidando, deverão se formar grupos de
pesquisa na área de Educação ou na área específica da Geografia, o que demandará a
criação de outros laboratórios, aumentando a produção de conhecimento com base na
articulação ensino – pesquisa – extensão.
Para a implantação inicial do LEGEN, serão necessários dez (10) computadores
em ambiente de rede e com acesso à internet, os quais deverão ser utilizados para auxiliar
56
as atividades de pesquisa e preparação de projetos de grupos de estudos, entre outras
atividades acadêmicas. Um computador ficará ligado a uma impressora multifuncional,
voltada, prioritariamente, para as atividades de pesquisa e trabalhos acadêmicos
desenvolvidos pelos grupos de estudo vinculados ao LEGEN. O laboratório deve contar
ainda com TV LCD 42” e DVD, mesa para reuniões comportando espaço para ao menos
oito pessoas, cadeiras, data show, estante para livros e armários para guardar o material
produzido, além de mapas didáticos, quatro (4) equipamentos de GPS e dois (2) globos. O
quadro abaixo apresenta todos esses itens.
Laboratório de Estudo e Pesquisa em Geografia e Ensino (LEGEN)MobiliárioMesa para reuniõesCadeirasArmáriosEstantes para livrosMapoteca
0120020101
EquipamentosComputadores com acesso à internetImpressora multifuncionalTV LCD 42”DVDData showGPS
100101010204
Horário de FuncionamentoManhã (terça-feira e quinta-feira)Tarde (segunda-feira, quarta-feira e sexta-feira)Noite (de segunda-feira a sexta-feira)
9h – 12h14h –17h19h – 22h
11.4. Sala(s) de Aula(s)
SALA DE AULA (Sala C-64)MobiliárioMesa para professorCadeirasArmárioCondicionadores de ar
01450102
EquipamentosComputadores com acesso à internetTelãoQuadro BrancoTV LCD 42” (ligada ao computador)
01010101
11.5. Biblioteca
A Biblioteca do Campus Recife possui um grande acervo bibliográfico, sendo o
fluxo de empréstimo do acervo, todo informatizado. Apesar disso, esse acervo precisa ser
ampliado para atender a demanda do curso de Licenciatura Plena em Geografia,
57
especialmente, no que se refere à bibliografia básica e complementar dos componentes
curriculares específicos do curso.
Vale salientar que está em andamento o projeto de reforma da biblioteca que
pretende construir e ampliar o prédio e instalar cabines de estudo em grupo e terminais para
estudo individual. Além desse projeto, está em início uma política para novas aquisições
com foco na bibliografia básica e complementar das ementas dos cursos do IFPE. Essa
política está articulada com as coordenações dos cursos existentes e com os novos cursos
de licenciatura em implantação em todos os campi, completando-se com uma etapa
posterior que visa à assinatura de periódicos científicos e outras mídias. No que concerne à
Licenciatura em Geografia, foi encaminhada para o setor de compras do Campus Recife
uma relação de mais de trezentos títulos, sendo em média sete exemplares por título, para a
composição do acervo inicial do curso.
BIBLIOTECA DO IFPE – Campus RecifeÁrea do Acervo (climatizada)Área de Estudos (climatizada)
200 m2
320 m2
MobiliárioEstantes do acervo – dupla faceMesas para estudoCadeiras
77 19114
EquipamentosComputadores com acesso a internetComputadores de uso internoComputadores no balcão de atendimento
120303
Horário de FuncionamentoSegunda-Feira à Sexta-Feira de 8h às 21h
Acervo da Biblioteca relacionado com curso
Os dados do acervo, listados abaixo, foram fornecidos pela própria Biblioteca, que informou
ainda da necessidade de atualizá-los no sistema e que algumas informações ainda não
foram catalogadas.
Antropologia
AUTOR TÍTULO EDITORA ANO N_EX ISBN_OBRAERIKSEN, Thomas Hylland História da antropologia Vozes 2007 3 85-326-3428-3
Ciências Sociais
AUTOR TÍTULO EDITORA ANO N_EX ISBN_OBRADicionário do pensamento social do século XX Jorge Zahar 85-7110-345-3
58
AZEVEDO, Fernando deA cidade e o campo na civil. industrial Melhoramentos
CHIZZOTTI, AntonioPesquisa em ciências humanas e sociais Cortez 85-249-0444-5
DEMO, PedroMetodologia cientifica em ciências sociais Atlas 85-224-1241-3
DESLANDES, Suely Ferreira Pesquisa social Vozes
85-326-1145-1
JUNKER, Buford H.A importância do trabalho de campo Lidador
Cultura
AUTOR TÍTULO EDITORA ANO N_EX ISBN_OBRAANDRADE, Manuel Correia de Nordeste PapirusARANTES, Antonio Augusto O que é cultura popular BrasilienseAUGE, Marc Nao-lugares Papirus 85-308-0291-8BONALD NETO, Olimpio Cultura turismo e tempo José OlympioCAMARGO, Haroldo Leitão
Patrimônio histórico e cultural Aleph 2004 12 8585887729
CHAUI, Marilena Sousa Cultura e democracia Cortez 85-249-0138-1FERNANDES, Alessandra Bezerra Dias Olinda's igrejas Do autor 2009
FREYRE, GilbertoAlem do apenas moderno José Olympio
HORTA, Maria de Lourdes Parreiras
Guia básico de educação patrimonial IPHAN 85-87222-01-5
KEESING, Felix M. Antropologia cultural Fundo de CulturaLARAIA, Roque de Barros Cultura Jorge Zahar 85-7110-438-7
LEMOS, Carlos A. C.O que e patrimônio histórico Brasiliense 85-11-01051-3
LÉVI-STRAUSS, ClaudeO pensamento selvagem Papirus 85-308-0083-4
MONTENEGRO, Antonio Torres História oral e memória Contexto 85-7244-020-8
MOTA, Mauro Geografia literáriaMec.Inst.Nac. do Livro
OLIVEIRA, Roberto Cardoso de
Sobre o pensamento antropológico Tempo Brasileiro
SALDANHA, Nelson Nogueira A tradição humanística
Editora Universitária UFPE 1981
SIMAO, Maria Cristina Rocha
Preservação do patrimônio cultural em cidades Autêntica 85-7526-012-x
SODRE, Nelson Werneck
Síntese de história da cultura brasileira Bertrand Brasil
VALVERDE, OrlandoEstudos de geografia agrária brasileira Vozes
VELHO, Gilberto Individualismo e cultura Jorge Zahar 85-7110-010-1
WHITE, Leslie A.O conceito de sistemas culturais Zahar
WILLEMS, E. Antropologia socialDifusão Europeia do Livro
59
Didática
AUTOR TÍTULO EDITORA ANO N_EX ISBN_OBRAA didática em questão Vozes 2008 85-326-0093-6
HAYDT, Regina Célia Cazaux Curso de didática geral Ática 2006
978-85-08-10600-4
LEBANEO, José Carlos Didática Cortez 1994 85-249-0298-7Repensando a didática Papirus 2004 85-308-0153-9Rumo a uma nova didática Vozes 2008 85-326-0434-7
Economia
AUTOR TÍTULO EDITORA ANO N_EX ISBN_OBRA
CHACON, VanirehEconomia e sociedade no Brasil Museu do Açúcar
FURTADO, CelsoFormação econômica do Brasil Nacional
FURTADO, Milton BragaSíntese da economia brasileira
Livros Técnicos e Científicos
GEORGE, PierreOs grandes mercados do mundo
Difusão Europeia do Livro
GUITTON, Henri Economia política Fundo de CulturaIANNONE, Roberto Antônio A revolução industrial Moderna 1992 85-16-00773-1
LAJUGIE, JosephAs doutrinas econômicas
Difusão Europeia do Livro
LANDAUER, CarlSistemas econômicos contemporâneos Zahar
MINDLIN, Betty Planejamento no Brasil Perspectiva 85-273-0135-0
MUSSUMECI, VictorHistória administrativa e econômica do Brasil, Editora do Brasil
PRADO JR., CaioHistória econômica do Brasil Brasiliense
REIS, Mauricio Rangel.A região Nordeste e o II PND MINTER
RENAULT, DelsoO desenvolvimento da indústria brasileira
Cons. Nacional do Serv. Soc. da Ind.
STEIN, StanleyA herança colonial da America Latina Paz e Terra
VELHO, Otavio GuilhermeCapitalismo autoritário e campesinato Difel
Educação
AUTOR TÍTULO EDITORA ANO N_EX ISBN_OBRA
ALLEGRETTI, AlessandroExplicando o meio ambiente Memory
ANDRADE FILHO, José Hermógenes de Juventude verdade Record
ANTUNES, Celso
Manual de técnicas de dinâmica de grupo de sensibilização de ludopedagogia Vozes 2008 85-326-0365-4
60
ARAGAO, João Guilherme de A política educacional MECAZEVEDO, Janete M. Lins de
A educação como política pública
Autores Associados 2004 85-85701-46-8
BELLO, Ruy de Ayres Filosofia pedagógica Globo
BELLONI, Maria Luíza Educação à distânciaAutores Associados 2008 85-85701-77-2
BERTRAND, Yves
Teorias contemporâneas da educação Instituto Piaget c1998 972771398X
BEZERRA, José Enildo Elias
A questão da oralidade na educação de jovens e adultos Livro Rápido 2009
BRANDÃO, Carlos da Fonseca
Estrutura e funcionamento do ensino Avercamp 2004 85-89311-15-5
BRANDÃO, Carlos Rodrigues O que é educação BrasilienseBRASIL - MIN. DA EDUCAÇÃO E CULTURA
Encontros regionais de planejamento MEC
BRASIL - MIN. DA EDUCAÇÃO E CULTURA
Política nacional integrada da Educação MEC
BRASIL, Leis, decretos etc.
Habilitações profis. no ensino do 2ºgrau INL
BRASIL. MINISTERIO DA EDUCAÇÃO
O Nordeste no horizonte de 15 anos SEB
BREJON, Moyses
Estrutura e funcionamento do ensino de 1º e 2º graus Pioneira
BRITO, Teca Alencar deMúsica na educação infantil Petrópolis
978-85-85663-65
CALLENBACH, Ernest Ecologia Petrópolis 85-85663-52-9CASCINO, Fabio Educação ambiental SENAC 85-7359-073-4CHARLOT, Bernard Da relação com o saber Artmed 2000 85-7307-631-8COSTA, Roberto Hermeto Correa da
Habilitações profissionais SENAI
CUNHA, Luiz Antônio
O ensino profissional na irradiação do industrialismo UNESP 2005 85-7139-633-7
DE LAMARE, RINALDO A Educação da criança Vip
DIAS, Genebaldo FreireEducação ambiental princípios e praticas Gaia
EBOLI, TerezinhaUma experiência de Educação integral INEP
EBY, FrederickHistória da educação moderna Globo
FAZENDA, Ivani C. Arantes Interdisciplinaridade Papirus 1994 85-308-0307-8FINKLER, Pedro A arte de educar FTDFINKLER, Pedro O religioso-educador FTD
GADOTTI, MoacirEducação e compromisso Papirus
GADOTTI, Moacir Pedagogia da terra Petrópolis
GADOTTI, MoacirPensamento pedagógico brasileiro Ática
GALACHE, G. et alii Construindo o Brasil Loyola
61
GIUSTINA, Osvaldo DellaReflexões sobre a educação UFSC
HOLT, JohnAprendendo o tempo todo
Verus85-7686-002-3
INST. NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUIS
Nível de escolarização,Educação informal INEP 1980
KELLY, CelsoEscola nova para um tempo novo José Olympio
KUENZER, AcaciaPlanejamento e educação no Brasil Cortez
LIMA, Mirian PereiraEducação tecnológica - experiências de sucesso Do Autor 2003
LOUREIRO, Carlos Frederico B.
Trajetória e fundamentos da educação ambiental Cortez 2009 85-249-1033-X
LUCK, HeloísaPedagogia interdisciplinar Vozes 85-326-1329-2
LUDKE, Menga Pesquisa em educação EPU 1986 8551230370-3
MANFREDI, Silvia MariaEducação profissional no Brasil Cortez 2002 85-249-0899-8
MARITAIN, Jacques Rumos da educação AgirMARQUES, Argenor Neves
Educação integral e Formação crista Paulinas
MARTINS, Pura Lúcia Oliver
Didática teórica / Didática prática Loyola 1991 85-15-00309-9
MAZZOTTA, Marcos José de Silveira
Trabalho docente e formação de professores de educação especial EPU 1993 85-12-30700-5
MIRANDA, Maria do Carmo Tavares Educação no Brasil
Imprensa Universitária
MONTENEGRO, Olívio.Memórias do ginásio pernambucano
Assembleia Legislativa de PE
MOURA, Dácio Guimarães de
Trabalhando com projetos Vozes 2009
978-85-326-3340-8
OLIVEIRA, Elsa Guimarães
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PENTEADO, Heloísa D.
Meio ambiente e formação de professores Cortez 85-249-0539-5
PEREGRINO, Maria Graziela Estudos educacionais CRPEN
PONCE, AníbalEducação e luta de classes Cortez
RAMIREZ, Hugo Educação e tradição MEC
REIGOTA, MarcosMeio ambiente e representação social Cortez 85-249-0552-2
REIGOTA, MarcosO que é educação ambiental Brasiliense 85-11-01292-3
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Da mistificação da escola à escola necessária Cortez
ROMANELLI, Otaíza de Oliveira
História da educação no Brasil Vozes 2008
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ROSINI, Alessandro Marco
As novas tecnologias da informação e a educação à distância Thompson 2007 85-221-0542--1
SARIEGO, Jose Carlos Educação ambiental Scipione85-262-1923-5
SAVIANI, Dermeval Escola e democraciaAutores Associados 85-85701-23-4
SCHIMIDT, Maria Junqueira Educar pela recreação AGIR
SCHÖN, Donald A.Educando o profissional reflexivo Artmed 2000 85-7307-638-7
SCREMIN, Sandra Educação à distância Visual Books 2002 85-7502-066-8
SEM AUTORTrabalho e conhecimento
Cortez
SEVERINO NETO, José
Projeto de implementação da educação profissional técnica de nível médio integrada ao ensino médio na modalidade de educação de jovens e adultos no CEFET/AL Do autor 2007
SNYDERS, Georges Alunos felizes Paz e terra 1993 85-219-0007-4SOARES, Gilda Menezes Rizzo Educação pré-escolar
Francisco Alves Editora
WANDERLEY, Antonio Carlos
A tecnologia e o humanismo na Educação SENAIAlternativas no ensino de didática Papirus 85-308-0444-9As dimensões do projeto político-pedagógico Papirus 2001 85-308-0656-5Avaliação da aprendizagem em educação online Loyola 2006 85-15-03216-3Educação como exercício de diversidades MEC 2007 856073137-7Educação de jovens e adultos Cortez 2007 85-249-0602-2Ensino médio integrado Cortez 2005 85-249-1159-xTeoria crítica e sociologia política da educação
Instituto Paulo Freire 2003 85-249-0925-0
Vamos cuidar do Brasil UNESCO 2007978-85-60731-01-5
História da Educação
AUTOR TÍTULO EDITORA ANO N_EX ISBN_OBRA
EBY, FrederickHistória da educação moderna Globo
PONCE, AnibalEducação e luta de classes Cortez
63
Estatística
AUTOR TÍTULO EDITORA ANO N_EX ISBN_OBRABRASIL - MIN. DA EDUCAÇÃO E CULTURA
Estatística da educação e cultura MEC
BRUNCHAFT, GueniaEstatística sem mistérios v. III Vozes 85-326-2048-5
BUSSAB, Wilton O. Estatística básica Saraiva 85-02-03497-9
COCHRAN, William G.Técnicas de amostragem Fundo de Cultura
CRESPO, Antonio Arnot Estatística fácil Saraiva 8502020560SILVA, Hermes Estatística Atlas 85-224-2236-2
VIEIRA, Sonia Elementos de estatística Atlas 2008978-85-224-3611-8
Filosofia
AUTOR TÍTULO EDITORA ANO N_EX ISBN_OBRAARANHA, Maria Lucia de A. Filosofando ModernaAZEVEDO, Janete M. Lins de
A educação como política pública
Autores Associados 2004 85-85701-46-8
BACHELARD, Gaston A poética do espaço Martins Fontes 85-336-0234-0BELLO, Ruy de Ayres Filosofia pedagógica Globo
BRAGA, MarcoBreve história da ciência moderna Jorge Zahar 2004
978-85-7110-781-6
BUZZI, Arcangelo R. Introdução ao pensar VozesCHAUI, Marilena Sousa Convite à filosofia Ática 2004 85-08-08935-XCHAUI, Marilena Sousa Filosofia Ática 2003 85-08-07648-7
CHAUI, Marilena SousaIntrodução a História da filosofia
Companhia das Letras 85-359-0170-1
COTRIM, Gilberto Fundamentos da filosofia Saraiva 85-02-03173-2
GARDEILL, H. D.Iniciação à filosofia de São Tomás de Aquino Duas Cidades
JAPIASSU, HiltonDicionário básico de filosofia Novatec 85-7110-095-4
LUCK, HeloísaPedagogia interdisciplinar Vozes 85-326-1329-2
MARITAIN, Jacques Rumos da educação Agir
NICOLA, UbaldoAntologia ilustrada de filosofia Globo 85-250-3899-7
RODRIGUES, Neidson
Da mistificação da escola à escola necessária
Cortez
SALDANHA, Nelson Nogueira A tradição humanística
Ed.Universitária UFPE 1981
SAVIANI, Dermeval Escola e democraciaAutores Associados 85-85701-23-4
SCHIMIDT, Maria Junqueira Educar pela recreação AgirVITA, Luis Washington Que e filosofia São Paulo
64
Educação de jovens e adultos Cortez 2007 85-249-0602-2Teoria crítica e sociologia política da educação
Instituto Paulo Freire 2003 85-249-0925-0
Geografia
AUTOR TÍTULO EDITORA ANO N_EX ISBN_OBRAADAS, Melhem A fome Moderna
ADAS, MelhemEstudo de geografia de Brasil Moderna
ADAS, Melhem Estudos de geografia Moderna
ADAS, MelhemEstudos de geografia do Brasil Moderna
ADAS, MelhemPanorama geográfico do Brasil Moderna
ALMEIDA, lucia Marina Alves de Geografia Ática 978-85-0810915ANDRADE, Manoel C & SETTE,Hilton Geografia geral Editora do Brasil
ANDRADE, Manuel Correia de
Espaço, polarização e desenvolvimento
Centro Regional de Administração Municipal
ANDRADE, Manuel Correia de
Estado, capital e industrialização do nordeste Zahar
ANDRADE, Manuel Correia de Geografia dos continentes Editora do BrasilANDRADE, Manuel Correia de Geografia econômica AtlasANDRADE, Manuel Correia de Geografia geral Editora do BrasilANDRADE, Manuel Correia de Geografia geral e do Brasil Editora do BrasilANDRADE, Manuel Correia de
Geografia, região e desenvolvimento Brasiliense
ANDRADE, Manuel Correia de
O processo de ocupação do espaço regional do nordeste SUDENE
ANDRADE, Manuel Correia de
Paisagens e problemas do Brasil Brasiliense
ANDRADE, Manuel Correia de
Poder político e produção do espaço Massangana
ARAUJO LIMA, Jose Francisco
Amazônia, a terra e o homem Nacional
ATHAYDE, Tristão de Pela America do Norte...Departamento de Imprensa Nacional
AYRES DE CASAL, Manoel Corografia brasílica
Imprensa Nacional
AZEVEDO, Aroldo de O Mundo em que vivemos NacionalAZEVEDO, Guiomar Goulart de
Geografia do mundo moderno Novatec
AZEVEDO, G. Goulart de Programa do mundo NovatecBARBOSA, Walter Licinio de Miranda
Analise geográfica do mundo atual Editora Lê
65
BARBOSA, Walter Licinio de Miranda
Geografia regional do Brasil Editora Lê
BELTRAME, Zoraide Victorello Geografia ativa ÁticaBERNARDES, Nilo Geografia Liceu
BERTOQUY, Pierre SociogeografiaEditorial América
BOLIGIAN, Levon Geografia Novatec978-85-357-0544
BRASIL - MIN. DA EDUCAÇÃO E CULTURA
Geografia - ensino fundamental e ensino médio MEC 2006 859-8171-20-4
BRASIL. IBGE.Panorama regional do Brasil 1969 IBGE
BROEK, Jan O. M.Iniciação ao estudo da geografia Zahar
BUNTING, Brian T. Geografia do Solo Labor
BURTON, Richard F.Viagem aos planaltos do Brasil Nacional
CARTAXO, Maria Auxiliadora & Silva Geografia ETFPECARVALHO, Delgado Leituras geográficas IBGECASTRO, Julierme de Abreu e
Geografia para estudos sociais IBEP
CHORLEY, Richard J.Modelos integrados de geografia
Livros Técnicos e Científicos
COELHO, Marcos de Amorim Geografia do Brasil Moderna 1990 8516000583COELHO, Marcos de Amorim Geografia geral Moderna 8516005933COELHO, Marcos de Amorim Geografia geral e do Brasil Moderna 85-16-03825-4
CORRÊA, Roberto LobatoRegião e organização espacial Ática 85-08-01962-9
COUTO DE MAGALHAES Viagem ao Araguaia NacionalESTALL, R. C. & Buchanan, R. Ogilvie
Atividade industrial e geografia econômica Zahar
FREYRE, Gilberto Aventura e rotina José OlympioGARCIA, Hélio Carlos Geografia do Brasil ScipioneGARCIA, Hélio Carlos Geografia geral Scipione 85-262-3624-5
GEORGE, Pierre Geografia do consumo
Difusão Europeia do Livro
HERRMANN, Paul A conquista da África Boa LeituraHERRMANN, Paul A conquista da Ásia Boa Leitura
HERRMANN, PaulA conquista da Oceania e dos polos Boa Leitura
HERRMANN, Paul A conquista das Américas Boa LeituraHERRMANN, Paul As primeiras conquistas Boa leitura
HEYERDAHL, ThorA expedição Kon-ti-ki 8000 km numa ... Melhoramentos
KIDDER, Daniel P.Reminiscências de viag. e perm. no Brasil Martins
KOSTER, HenryViagens ao Nordeste do Brasil Nacional
66
KRAJEWSKI, A Corrêa Geografia Moderna 85-16-04700-8
LEBON, J. H. G.Introdução a geografia humana Zahar
LERY, Jean de Viagens a terra do Brasil MartinsLOON, Hendrick Van O mundo em que vivemos GloboLUCCI, Elian Alabi Geografia do Brasil SaraivaLUCCI, Elian Alabi Geografia geral Saraiva
LUCCOCK, JohnNotas sobre o Rio de Janeiro e partes .. Martins
MAGALHAES, Basilio deExpansão geográfica do Brasil colonial Epasa
MAIA, Carlos Estudos do Nordeste ETFPMANNERS, Gerald Geografia da energia Zahar
MENDONÇA, FranciscoGeografia e meio ambiente Contexto 85-7244-030-5
MILLER, René FuloppOs grandes sonhos da humanidade Globo
MOOG, Clodomir Vianna Bandeirantes e pioneiros GloboMORAES, Paulo Roberto Geografia geral e do Brasil Harbra 2005 85-294-0312-6MORAIS, Raymundo Na planície amazônica NacionalMOREIRA, Igor A.G. Geografia Ática 978-85-0809902MOREIRA, Igor A.G. O espaço geográfico ÁticaMOREIRA, Joao Carlos Geografia geral e do Brasil Scipione
MOREIRA, Joao CarlosGeografia para o ensino médio Scipione 85-262-3979-05
NAKATA, H. & Coelho, M. Geografia geral Moderna
NETTO, SilveiraDo guiara aos saltos do Iguaçu Nacional
NIEUHOF, JoanMemorável viagem marítima e terrestre .. Martins
PATERNOSTRO, Julio Viagem ao Tocantins NacionalPINHEIRO, Aurélio A margem do Amazonas Nacional
POSADA, Juan de la C.Geografia humana (antropogeografia) La revista
POUNDS, Norman J. G.Geografia do ferro e do aço Zahar
RONDON, Frederico Augusto Na Rondônia ocidental Nacional
RUGENDAS, Joao Mauricio
Viagem pitoresca através do Brasil
Martins
SAINT HILAIRE, Augusto de
Segunda viagem do Rio de Janeiro a ... Nacional
SAINT HILAIRE, Augusto de
Viagem as nascentes do Rio São Francisco ... Nacional
SAINT HILAIRE, Augusto de
Viagem pelas prov. de R. de janeiro e .. Nacional
SANTOS, Milton A natureza do espaço EDUSP 85-314-0713-3SANTOS, Milton O país distorcido Publifolha 85-7402-356-6SCARLATO, Francisco Capuano O ambiente urbano Novatec 85-7056-999-8Sem Autor Geografia ilustrada Abril CulturalSem Autor O planalto e os cafezais Cultrix
67
Sem AutorOs canaviais e os mocambos Cultrix
Sem Autor Os rios e a floresta CultrixSem Autor Pinheirais e marinhas CultrixSENE, Eustaquio de Geografia geral e do Brasil Scipione
SEPP, AntonioViagem as missões jesuíticas e trab. ... Martins
SILVA, Cleide Melo Soares de Sergipe ETFSE
SILVA, Vagner Augusto da Geografia do Brasil e geral Educacional978-85-7666-268
SILVEIRA, Alvaro A. Toponímia pernambucana ETFPESTEINEN, Karl Vonden O Brasil central NacionalTERRA, LYGIA Geografia geral Moderna
VALVERDE, OrlandoEstudos de geografia agrária brasileira Vozes
VESENTINI, Jose William Brasil sociedade e espaço ÁticaVESENTINI, Jose William Sociedade e espaço ÁticaVICENTINO, Claudio História geral Scipione
ZELINSKI, WilburIntrodução a geografia da população Zahar
ZWEIG, Stefan Brasil pais do futuro ... GuanabaraA cidade Contexto 85-7244-015-8Atlas histórico escolar FENAMEBrasil Bertrand Brasil 85-286-0588-4Coqueirais e chapadões CultrixCronistas e viajantes Abril CulturalGeografia e meio ambiente no Brasil Hucitec 85-271-0305-2O pampa e os cavaleiros CultrixO Sertão, o boi e a seca Cultrix
Geografia – Teoria
AUTOR TÍTULO EDITORA
ANO_PUBLICACAO
N_EXEMPLAR ISBN_OBRA
BROEK, Jan O. M.Iniciação ao estudo da geografia Zahar
CHORLEY, Richard J.Modelos integrados de geografia
Livros Técnicos e Científicos
CORRÊA, Roberto LobatoRegião e organização espacial Ática 85-08-01962-9
Geografia Física
AUTOR TÍTULO EDITORA ANO N_EX ISBN_OBRA
68
BUNTING, Brian T. Geografia do solo Labor
MENDONÇA, FranciscoGeografia e meio ambiente Contexto 85-7244-030-5Geografia e meio ambiente no Brasil Hucitec 85-271-0305-2
Geografia Humana
AUTOR TÍTULO EDITORA ANO N_EX ISBN_OBRA
SANTOS, Milton A urbanização brasileira EDUSP 2009978-85-314-0860-1
Geologia
AUTOR TÍTULO EDITORA ANO N_EX ISBN_OBRA
BASCOM, WillardUm buraco no fundo do mar Livro técnico
CHIOSSI, Nivaldo JoséGeologia aplicada à engenharia
Grêmio politécnico
DUARTE, Emanoel Wanderley Artesanato mineral
Artesanato mineral
Fenômenos naturaisEdiciones del Prado 84-7838-688-2
FOSTER, Roberto j. Geologia LaborGUERRA, Antônio Teixeira
Novo dicionário geológico-geomorfológico
Bertrand Brasil 2008 9,78853E+12
Terra UFRGS 85-7025-970-7LAHEE, Frederic Henry Geologia Practica OmegaLEINZ, Viktor Geologia geral NacionalOLIVEIRA, Avelino Ignacio de Geologia do Brasil SUDENE
PLACE, Marian T. Nossa terraFundo de Cultura
POPP, Jose Henrique Geologia geral LTC 2009SUTTON, Felix Nosso planeta Flamboyant
Geomorfologia
AUTOR TÍTULO EDITORA ANO N_EX ISBN_OBRA
PENTEADO, Margarida M.Fundamentos de geomorfologia IBGEGeomorfologia Bertrand Brasil 2008 85-286-0326-2
ROSS, Jurandyr Luciano Sanches Geomorfologia Contexto 2008 8585134828
Geomorfologia e meio ambiente Bertrand Brasil 85286-0573-6
História
69
AUTOR TÍTULO EDITORA ANO N_EX ISBN_OBRAALCANTARA MACHADO, Jose de
Vida e morte do bandeirante Brasiliense
CABRAL, Luiz GonzagaJesuítas no Brasil (Sec. XVI) ... Melhoramentos
CASALECCHI, Jose EnioA Proclamação da republica Brasiliense
DAVIDOFF, Carlos Henrique Bandeirantismo BrasilienseFUNARI, Pedro Paulo Palmares, ontem e hoje Jorge Zahar 85-7110-875-7
KONDER, LeandroHistória das idéias socialistas no Brasil
Expressão Popular 2003 85-87394-42-8
KOSHIBA, Luiz História do Brasil Atual 1996 85-7056-736-7
MARCHANT, AlexanderDo escanho à escravidão Nacional
MILLER, Rene FuloppOs Jesuítas e o segredo do seu poder... Globo
NAPOLITANO, MarcosO REGIME MILITAR BRASILEIRO Novatec 85-7056-871-7
PESAVENTO, Sandra Jatahy A revolução farroupilha Brasiliense
PESSOA, Corina de AbreuCartas de Montevidéu: alguns textos Gráfica Laemmert
PRADO JR., CaioFormação do Brasil contemporâneo Brasiliense
QUINTAS, Amaro A revolução de 1817 FUNDARPERIBEYROLLES, Charles Brasil pitoresco ... Martins
RODRIGUES, Jose Honório
Historiografia e bibliografia do domínio holandês
Departamento de Imprensa Nacional
ROSARIO, Adalgisa Maria Vieira do
O Brasil filipino no período holandês Moderna
SANTOS, Luiz Gonçalves dos
Memórias para servir a história Zelio Valverde
SOCIETÉ DE PUBLICITÉ SUL-AMERICANA
O Brasil no 1º Centenário de sua independência
TAUNAY, Affonso de E. Visconde de
História das bandeiras paulistas Melhoramentos
VARNHAGEN, Francisco Adolpho
História da independência do Brasil
WATJEN, Hermann Julius Eduard
O domínio colonial holandês no Brasil Nacional
Meio Ambiente
AUTOR TÍTULO EDITORA ANO N_EX ISBN_OBRA
GUIMARÃES, MauroA dimensão ambiental na educação Papirus 1995 85-308-0332-9
GUIMARÃES, Mauro Educação ambiental Papirus 2000 85-308-0604-2
LIMA, Israel CavalcantiPráticas de educação ambiental na escola pública Do autor 2004
LYRA, Luciano Lima de Análise preliminar do diagnóstico ambiental
Do autor 2004
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integrado na unidade de esgotamento 23 - setor 01Caminhos da educação ambiental Papirus 2006 85-308-0803-7
SILVA, Maria Gabriela dos Santos Meio ambiente Do autor
SILVA, Patrícia Paula daEducação ambiental no saneamento integrado Do autor 2004
TELECURSO 2000Curso profissionalizante - Mecânica Globo 1996 852501662-1A complexidade ambiental Cortez 2003 85-249-0976-5
Metodologia
AUTOR TÍTULO EDITORA ANO N_EX ISBN_OBRABARROS, Aidil Jesus da Silveira
Fundamentos de metodologia científica
Pearson Makron Books 85-346.1273-0
BASTOS, Solange Freitas de Souza Relatório técnico padrão
DER/SERVICO PESQUISAS TECNOLÓGICAS
DEMO, PedroMetodologia cientifica em ciências sociais Atlas 85-224-1241-3
ECO, Umberto Como se faz uma tesePERSPECTIVA 85-273-0079-6
LAKATOS, Eva MariaMetodologia do trabalho científico
Atlas
MACHADO, Anna Rachel
Planejar gêneros acadêmicos
Parábola Editorial 2009
978-85-88456-43-3
MACHADO, Anna Rachel Trabalhos de pesquisa
Parábola Editorial 2009
978-85-55456-69-3
MEDEIROS, HeloisaApresentação de relatórios técnicos IPR
OLIVEIRA, Maria Marly de
Como fazer pesquisa qualitativa Bagaço 2005 85-7409-954-6
RUDIO, Franz VictorIntrodução ao projeto de pesquisa científica Vozes 85-326-0027-1
SALOMON, Délcio Vieira Como fazer uma monografia InterlivrosSALVADOR, Ângelo Domingos
Met. e tec. de pesquisa bibliográfica Sulina
SEVERINO, Antonio Joaquim
Metodologia do trabalho científico Cortez 2007 85-249-1311-2
THIOLLENT, MichelMetodologia da pesquisa-ação Cortez 2009
978-85-249-1170-5
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA DO PARANÁ, Sistemas de Bibliotecas
Normas para elaboração de trabalhos acadêmicos UTFPR 2009
978-85-70014-047-0
Métodos de Ensino
AUTOR TÍTULO EDITORA ANO N_EX ISBN_OBRABARROS, Aidil Jesus Paes de &
Fundamentos de metodologia
Mcgraw Hill do Brasil
71
Lições de didática Papirus 2006 85-308-0806-1
CARVALHO, Irene Mello O processo didáticoFundação Getulio Vargas
Repensando a didática Papirus 85-308-0153-9
HILL, William Fawcett Aprender discutindoEditora Universitária UFPE
MARTINS, Pura Lúcia Oliver
A didática e as contradições da prática Papirus 85-308-0514-3
PACHECO, João Sumario de didática geral Aurora
PEREGRINO JUNIOR MicroensinoServiços De Meios de Comunicação
SANTOS, João Felício dos Ensino individualizado McgrawSILVA, Marilda da Controvérsias em didática Papirus 85-308-0352-3
Pesquisa
AUTOR TÍTULO EDITORA ANO N_EX ISBN_OBRA
BERTRAND, YvesTeorias contemporâneas da educação Instituto Piaget 1998 c 972771398X
CHIAVERINI, VicentePesq.tec. na univ. e na ind. brasileira Pioneira
COSTA, J. J. da SerraTópicos de pesquisa operacional Rio
DESLANDES, Suely Ferreira Pesquisa social Vozes 2008 85-326-1145-1LUDKE, Menga Pesquisa em educação EPU 1986 8551230370-3MACHADO, Anna Rachel Trabalhos de pesquisa
Parábola Editorial 2009
978-85-55456-69-3
THIOLLENT, MichelMetodologia da pesquisa-ação Cortez 2009
978-85-249-1170-5
Sociologia
AUTOR TÍTULO EDITORA ANO N_EX ISBN_OBRA
ABEL, TheodoreOs fundamentos da teoria sociológica Zahar
CHINOY, Ely Sociedade Cultrix 85-316-0361-7DRUCKER, Peter F. Uma era de descontinuidade ZaharFORACCHI, Marialice Mercarini Sociologia e sociedade LTC 85-216-0599-7FREIRE, Paulo Educação e mudança Paz e Terra 1979 85-7753-019-9FREYRE, Gilberto Casa grande & senzala Record
GIDDENS, Anthony Sociologia Artmed 2008978-85-363-0222-5
JOHNSON, Allan G, Dicionário de sociologia Zahar 85-7110-393-1MARTINS, Carlos Benedito O que e sociologia Brasiliense 85-11-01057-2MENDRAS, Henri Princípios de sociologia Zahar
Sociologia e ensino em debate UNIJUI 85-7429-376-8
PIAGET, Jean Estudos sociológicos ForenseRODRIGUES, Alberto Sociologia da educação Lamparina 2007 859827134-7
72
TosiSOUZA, Marcelo Lopes Mudar a cidade Bertrand Brasil 85-286-0856-5WEBER, Max Ensaios de sociologia Zahar
Turismo
AUTOR TÍTULO EDITORA ANO N_EX ISBN_OBRA
BELTRAO, Otto diTurismo: a indústria do século 21 Novo Século
COOPER, ChrisEducando os educadores em turismo Roca 85-7241-338-3
CRUZ, Rita da Cassia Ariza da
Introdução à geografia do turismo Roca 85-7241-453-3
FONTELES, José Osmar
Turismo e impactos socioambientais Aleph
85-85887-94-X
FUNARI, Pedro PauloTurismo e patrimônio cultural Contexto
GASTAL, SuzanaTurismo, imagens e imaginários Aleph 2005
KRIPPENDORF, JostSociologia do turismo/para uma nova compreensão ... Aleph
OLIVEIRA, Antonio Pereira Turismo e desenvolvimento: Atlas 85-224-2586-8OLIVEIRA, Christian Dennys M. de Turismo religioso Aleph 85-85887-95-8PAIVA, Maria das Graças de M. V. Sociologia do turismo Papirus 85-308-0260-8PEARCE, Douglas G Geografia do turismo AlephPELLEGRINI FILHO, Américo Ecologia, cultura e turismo Papirus 85-308-0245-4PORTUGUEZ, Anderson Pereira Consumo e espaço Roca 85-7241-331-6RODRIGUES, Adyr Balastreri Turismo e ambiente Hucitec 85-271-0422-9
RUSCHMANN, Doris Van de Meene
Turismo e planejamento sustentável - a proteção do meio... Papirus
SWARBROOKE, John Turismo sustentável Aleph 85-85887-51-6TULIK, Olga Turismo rural Aleph
TURISMO e identidade local Papirus 85-308-0633-6Turismo e paisagem Contexto 85-7244-187-5
12. PESSOAL DOCENTE E TÉCNICO ADMINISTRATIVO
12.1. Coordenação do Curso
O Curso de Licenciatura Plena em Geografia do Campus Recife do IFPE possui
um coordenador, docente da Instituição, com regime de trabalho de quarenta (40) horas
com Dedicação Exclusiva (DE). O coordenador assume o papel de conduzir atividades com
73
a finalidade de viabilizar, concretizar e reavaliar a proposta de profissional a ser formado no
curso, em conformidade com as diretrizes nacionais do MEC para os cursos de graduação,
bem como as diretrizes internas do IFPE e o Projeto Político Pedagógico do Curso de
Licenciatura em Geografia. As atividades executadas no âmbito da Coordenação devem
estar em consonância com as decisões tomadas pelo Colegiado do Curso.
12.2. Colegiado do Curso
O Colegiado do Curso constitui a instância decisória interna ao Curso de
Licenciatura em Geografia e sua composição, atribuições e funcionamento será definido de
acordo com o Regimento do Colegiado dos Cursos Superiores do IFPE.
12.2.1 Constituição
O Colegiado do Curso de Licenciatura em Geografia, de acordo com as normas
internas do IFPE, é constituído pelos seguintes membros:
I - Chefia de Departamento;II - Coordenador(a) do Curso;III – 1 (um) representante da equipe técnico-administrativa;IV - Pedagogo(a) responsável pelo Curso;V - Todo o corpo docente do Curso;VI - 1 (um) representante do corpo discente do Curso.
O Presidente do Colegiado será o Coordenador do Curso e o Secretário será o
representante técnico-administrativo. O representante do corpo discente deve ser escolhido
pelos seus pares
12.2.2 Atribuições
O Colegiado do Curso de Licenciatura em Geografia é um órgão democrático e
participativo de função propositiva, consultiva, deliberativa e de planejamento acadêmico,
tendo seu funcionamento normatizado via reuniões ordinárias realizadas duas vezes a cada
semestre letivo e reuniões extraordinárias, realizada por convocação do Presidente ou por
2/3 (dois terço) de seus membros, quando houver assunto urgente a tratar. Essas reuniões
deverão funcionar em primeira convocação com a participação de 50% (cinqüenta por
cento) mais 1 (um) do total de membros do Colegiado do Curso de Licenciatura Plena em
Geografia (quórum mínimo) e, em segunda convocação com o total de docentes presentes.
Todas as decisões deverão ser registradas em ata, sendo lavrada em livro próprio, pelo(a)
74
pedagogo(a) ou secretário(a) do Curso e assinada pelos membros presentes. O Colegiado
tem regimento próprio, que regulamenta seu funcionamento e atribuições.
12.3. Corpo Docente e Núcleo Docente Estruturante – NDE
O Corpo Docente Geral é formado pelos professores do IFPE que foram
arrolados para o funcionamento inicial e cuja formação acadêmica lhes habilita ministrar
componentes curriculares da Licenciatura em Geografia. Além dos que possuem formação
específica, há aqueles que atuam em áreas afins, como Educação, Ciências Biológicas,
Estatística, Geoprocessamento, dentre outras, assegurando a qualificação profissional
necessária para o funcionamento do curso.
12.3.1. Corpo Docente GeralProfessor(a) Formação TitulaçãoJosé Rogério Arruda da Silva Licenciado em Geografia Doutor em Geografia FísicaEdlamar Oliveira dos Santos Licenciada em Geografia Doutora em EducaçãoMaria José G. de Melo Licenciada em Geografia Mestre em Geografia Humana e RegionalAdauto Gomes Barbosa Licenciado em Geografia Mestre em GeografiaWedmo Teixeira Rosa Licenciado em Geografia Mestre em GeografiaAnselmo Cesar Vasconcelos Bezerra
Bacharel em Geografia Mestre em Geografia
Maria de Fátima Moreira Licenciada em Geografia Mestre em Gestão e Políticas Públicas Ambientais
Jessé de Andrade Sena Bacharel em Geografia Mestre em Geografia Humana e RegionalMárcia Moura Santos Bacharel em Geografia Mestre em Geografia Humana e RegionalEmely Albuquerque de Souza
Graduação em Pedagogia Mestre em Educação
José Henrique Duarte Neto Licenciado em História Doutor em EducaçãoJoão Henrique Breda Dias Licenciado e Bacharel em Filosofia Mestre em FilosofiaMaria Núbia Medeiros de Araújo Frutuoso
Graduação em Pedagogia Doutora em Ciências da Educação
Ana Regina Ferraz Vieira Graduação em Letras Doutora em LinguísticaSivaldo Souza Silva Licenciado em Matemática Mestre em Tecnologia AmbientalGilberto de Souza e Silva Junior
Licenciado em Biologia Doutor em Botânica
Valbérico de Albuquerque Cardoso
Licenciado e Bacharel em Ciências
Biológicas
Doutor em Parasitologia
Ioná Maria B. Rameh Barbosa
Bacharel em Engenharia Civil Mestre em Tecnologia Ambiental e Recursos Hídricos
Marília Regina C. C. Lyra Bacharel em Engenharia Agronômica Doutora em Engenharia CivilMaria Tereza Duarte Dutra Bacharel em Engenharia Agronômica Mestre em Tecnologia Ambiental e
Recursos Hídricos
12.3.2. Núcleo Docente Estruturante – NDE
O Núcleo Docente Estruturante foi instituído pela Portaria MEC nº 147/2007 e é
responsável pela implementação e desenvolvimento do Projeto Pedagógico do Curso. O
NDE do Curso de Licenciatura em Geografia do Campus Recife do IFPE é apresentado no
quadro abaixo.
75
Professor(a) Formação Titulação Regime de Trabalho
Experiência no Magistério Superior
José Rogério Arruda da Silva
Licenciado em Geografia
Doutor em Geografia Física 40 h - DE 15 anos
Adauto Gomes Barbosa Licenciado em Geografia
Mestre em GeografiaDoutorando em Geografia
40 h - DE 4 anos
Wedmo Teixeira Rosa Licenciado em Geografia
Mestre em GeografiaDoutorando em Geografia
40 h - DE 4 anos
Jessé de Andrade Sena Bacharel em Geografia Mestre em Geografia 40 h - DE 8 anosMaria José Gonçalves de Melo
Licenciada em Geografia
Mestre em Geografia 40 h – DE 4 anos
Emely Albuquerque de Souza
Graduação em Pedagogia
Mestre em Educação 40 h – DE 15 anos
12.4. Pessoal Técnico e Administrativo
O quadro de servidores técnico-administrativos que dará suporte à Licenciatura em
Geografia, lotados nas dependências físicas diretamente ligadas ao curso, é complementar
ao quadro atual do curso de Tecnologia em Gestão Ambiental, conforme a seguinte
descriminação:
- 01 secretário do curso;
- 01 servidor coordenador administrativo do DASS;
- 01 servidor para atuar nos laboratórios.
Além do quadro específico, há também os servidores que atuam na Biblioteca
atendendo todo o Campus Recife.
13. DIPLOMAS
Após o cumprimento de todos os créditos e etapas requeridos pela proposta do
Curso em Licenciatura Plena em Geografia e realização do Estágio Supervisionado (405 h),
será conferido ao egresso o Diploma de Licenciado em Geografia.
76
14. AVALIAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
14.1. Proposta de Avaliação Institucional
Segundo o Art. 8º da Resolução CNE/CP 1/2002, os cursos devem prever
formas de avaliação periódicas e diversificadas, que envolvam procedimentos internos e
externos e que incidam sobre processos e resultados. Portanto, a avaliação deve ser
concebida como um meio capaz de ampliar a compreensão das práticas educacionais em
desenvolvimento, com seus problemas, conflitos e contradições, e de promover o diálogo
entre os sujeitos envolvidos, estabelecendo novas relações entre realidade sociocultural e
77
prática curricular, o pedagógico e o administrativo, o ensino e a pesquisa na área (UFSCar,
s/d, p.11).
Compreendendo a prática avaliativa como inerente ao processo de construção
do conhecimento, tanto na dimensão curricular quanto no plano institucional, o Curso de
Licenciatura em Geografia prevê a formulação de objetivos e metas periódicas à
implementação da proposta, descrição, análise, síntese de resultados e impactos, para, só
então, ocorrer a proposição de novas diretrizes para o Projeto Político e Pedagógico. Ou
seja, sempre a partir de sucessivos diagnósticos das práticas pedagógicas e institucionais
em implementação.
O curso de Licenciatura em Geografia, a fim de propiciar a oportunidade para
que todos os docentes se preparem, informem e sejam informados sobre o planejamento
das atividades didáticas de cada um, todo início e final de semestre, realiza uma reunião
pedagógica geral, com os docentes do curso que ministram aula no referido semestre. Na
ocasião, são definidas atividades comuns ao curso, como trabalhos de campo, eventos,
leituras, etc., visando, inclusive, estimular o desenvolvimento de atividades conjuntas. Por
fim, uma vez por mês, o Colegiado do Curso se reunirá a fim de debater e deliberar sobre o
andamento do curso e definir diretrizes que possam contribuir com a execução do projeto
pedagógico, ou sua alteração, se for o caso.
Além disso, será feito o acompanhamento das informações provenientes da
Comissão Permanente de Avaliação – CPA, providenciando-se, também, a construção de
um portfólio do curso contendo o registro das avaliações realizadas sobre o processo de
implementação, os problemas identificados, as soluções propostas e os encaminhamentos.
O portfólio, portanto, passa a ser uma base de informações que pode contribuir na avaliação
interna do curso e para o processo de reestruturação e aperfeiçoamento do Projeto
Pedagógico do Curso.
14.2. Avaliação Externa
O Art. 4o da Lei Federal 1.086/2004 estabelece que a avaliação dos cursos de
graduação tenha por objetivo identificar as condições de ensino oferecidas aos estudantes,
sobretudo no que se refere ao perfil do corpo docente, às instalações físicas e à
organização didático-pedagógica. Nesses termos, o Curso será avaliado externamente pelo
Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES), considerando os seguintes
aspectos:
a) Organização didático-pedagógica proposta e implementada pela Instituição, bem
como os resultados e efeitos produzidos junto aos estudantes;
78
b) O perfil do corpo docente, corpo discente e corpo técnico, e a gestão acadêmica e
administrativa praticada pela Instituição, tendo em vista os princípios definidos no
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) e no Projeto Político Pedagógico
Institucional (PPPI) do Instituto Federal de Pernambuco;
c) As instalações físicas que comportam as ações pedagógicas previstas nos Projetos
de Curso e sua coerência com as propostas elencadas no PDI e PPPI do IFPE.
Em relação ao processo de avaliação externa do rendimento dos estudantes,
também serão tomados por base a Lei Federal 1.086/2004, a qual estabelece a aplicação do
Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE). Por meio deste exame, o MEC
aferirá o desempenho dos estudantes em relação aos conteúdos programáticos previstos
nas diretrizes curriculares da Licenciatura em Geografia, suas habilidades para ajustamento
às exigências decorrentes da evolução do conhecimento e suas competências para
compreender temas, ligados à realidade brasileira e mundial e a outras áreas do
conhecimento. (MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO, 2004).
Também serão acompanhados os índices de qualidade calculados e divulgados
pelo Ministério da Educação, tais como o IGC e o CPC. O Índice Geral de Cursos da
Instituição (IGC), divulgado anualmente pelo INEP/MEC, é um indicador de qualidade de
instituições de educação superior que considera, em sua composição, a qualidade dos
cursos de graduação e de pós-graduação (mestrado e doutorado).
No que se refere à graduação, é utilizado o CPC (Conceito Preliminar de Curso)
que tem como base o Conceito ENADE (40%), o Conceito IDD (30%) e as variáveis de
insumo (30%). Os dados variáveis de insumo – que considera corpo docente, infraestrutura
e programa pedagógico - é formado com informações do Censo da Educação Superior e de
respostas ao questionário socioeconômico do ENADE. É importante considerar que os
CPCs dos cursos constituem índices que definem as visitas in loco para efetivação de
processos de renovação de reconhecimento do curso.
A partir do monitoramento, acompanhamento e registro sistemático de
processos de avaliação interna e externa supracitados, o curso de Licenciatura em
Geografia pretende constituir um Banco de Dados. Com isso, objetiva-se, desde o início do
curso, primar pela formação de um banco de informações fidedignas que subsidiem a
avaliação do curso e o necessário processo de reestruturação e de atualização periódica do
Projeto Pedagógico, tendo em vista a qualidade da formação ofertada.
79
15. ACOMPANHAMENTO DOS EGRESSOS
O acompanhamento dos egressos constitui um instrumento fundamental para
que a Instituição acompanhe de forma efetiva as experiências profissionais dos seus
egressos e busque criar novas possibilidades de inserção no mundo do trabalho, bem como
fomentar um processo de formação continuada, além de apontar oportunidades de atuação
em outros campos de sua competência profissional.
Com base na experiência da Universidade Estadual de Londrina (UEL, 2006),
que construiu o Portal do Egresso, funcionando como um canal de comunicação com os
egressos, o curso de Licenciatura em Geografia também construirá o seu portal, contendo
links com empresas, orientações sobre currículos, atividades acadêmicas realizadas dentro
80
e fora do IFPE. A formatação técnica desse portal deverá privilegiar processos de interação
do curso com o egresso e do egresso com o curso, bem como a permanente alimentação do
seu banco de dados.
Sendo assim, o portal poderá se constituir num importante mecanismo para
realização de Pesquisas de Egressos, a ser realizada periodicamente pelo curso, após a
conclusão da primeira turma e numa ferramenta de comunicação e de disseminação de
informações sobre o curso com a sociedade.
Devido às características do Portal, sua administração deverá ficar a cargo da
Coordenação do Curso, mas com o apoio técnico de profissional de informática e com
auxílio de estagiário e/ou aluno colaborador com conhecimento na área de tecnologia da
informação voltada para a internet.
Para a Instituição e, em particular o curso de Licenciatura em Geografia, tudo
isso tende a induzir a constantes melhoras e autoavaliação do curso. Para os egressos, os
ganhos são também importantes, pois com a reaproximação com o IFPE, podem se valer da
estrutura para potencializar suas atividades profissionais: seja através da participação de um
banco de currículos à disposição de empresas e empregadores, seja através de
informações diversificadas sobre o mundo do trabalho, ou ainda uma oportunidade de se
engajar em atividades acadêmicas que lhes possibilitam uma formação continuada.
REFERÊNCIAS
BARREIRO, Iraíde Marques de F.; GEBRAN, Raimunda Abou. Prática de ensino e estágio supervisionado na formação de professores. São Paulo: Avecamp, 2006.
BRASIL. Lei nº 9.394 de 20/12/1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação
nacional. Brasília/DF: 1996.
CARVALHO, Isabel Cristina de Moura. Educação ambiental: a formação do sujeito
ecológico. São Paulo: Cortez Editora, 2004.
81
CAVALCANTI, Lana de Souza. A geografia escolar e a cidade: ensaios sobre o ensino de
geografia para a vida urbana cotidiana. Campinas: Papirus, 2008.
DELORS, J. Educação um tesouro a descobrir. Relatório para a UNESCO da Comissão
Internacional sobre a Educação para o Século XXI. 4. ed. Tradução: José Carlos Eufrázio.
São Paulo: Cortez, 2000.
HARVEY, David. Condição pós-moderna. São Paulo: Edições Loyola, 1992.
INSITUTO FEDERAL DE PERNAMBUCO. Organização Acadêmica do IFPE. Recife:
IFPE, 2010.
_________. Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI). Recife: IFPE, 2009.
________. Lei Nº 10.861 de 14/04/2004. Institui o Sistema Nacional de Avaliação da
Educação Superior – SINAES e dá outras providências.
_________. Decreto Nº 5.773 de 09/05/2006. Dispõe sobre o exercício das funções de
regulação, supervisão e avaliação de instituições de educação superior e cursos superiores
de graduação e seqüenciais no sistema federal de ensino. Brasília/DF: 2006.
________. Lei nº 11.892 de 29/12/2008. Institui a Rede Federal de Educação Profissional,
Científica e Tecnológica, cria os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia e dá
outras providências. Brasília/DF: 2008.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO - CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO. Parecer CNE/CP nº 9/2001, de 08/05/2001. Trata das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de
Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação
plena. Brasília/DF: 2001.
________. Parecer CNE/CP nº 27/2001, de 02/10/2001. Dá nova redação ao Parecer nº
CNE/CP 9/2001, que trata das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de
Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação
plena. Brasília /DF: 2001.
________. Parecer CNE/CP nº 28/2001, de 02/10/2001. Dá nova redação ao Parecer nº
CNE/CP 21/2001, que estabelece a duração e a carga horária dos cursos de Formação de
82
Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação
plena. Brasília /DF: 2001.
________. Parecer CNE/CES nº 1.303/2001, de 04/12/2001. Trata das Diretrizes Nacionais
Curriculares para os Cursos de Química. Brasília/DF: 2001.
________. Resolução CNE/CP nº 1/2002, DE 18/02/2002. Institui as Diretrizes Curriculares
Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso
de licenciatura, de graduação plena. Brasília /DF: 2002.
________. Resolução CNE/CP nº 2/2002, de 19/02/2002. Institui a duração e a carga
horária dos cursos de licenciatura, de graduação plena, de formação de professores da
Educação Básica em nível superior. Brasília/ DF: 2002.
________. Referenciais Nacionais dos Cursos de Graduação, Brasília/DF: Ministério da
Educação, 2009.
MORIN, Edgar. A cabeça bem-feita: repensar a reforma, reformar o pensamento. 8ª ed.
Tradução: Eloá Jacobina. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003.
SACRISTÁN, J. Gimeno; GÓMEZ, A. I. Compreender e transformar o ensino. (Tradução:
Ernani F. da Fonseca Rosa). 4ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
SANTOS, Milton. A natureza do espaço: técnica e tempo, razão e emoção. São Paulo: Hucitec, 1997.
UEL - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA. Acompanhamento do egresso.
Universidade Estadual de Londrina, Pró-Reitoria de Planejamento; Coordenação: Ricardo de
Jesus Silveira. – Londrina: UEL, (Cadernos de avaliação institucional, 5), 2006.
UFSCar - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS. Projeto pedagógico docurso de Licenciatura em Pedagogia – Campus Sorocaba. São Carlos: UFSCar, s/d.
Disponível em:
http://www.sorocaba.ufscar.br/ufscar/mce/arquivo/projetoped/PPP_2010_Pedagogia_Soroca
ba.pdf Acessado em: 14 nov 2010.
83
ANEXO IDo Ementário dos Componentes Curriculares
Componente Curricular: FCG101 - Fundamentos da Ciência Geográfica Créditos: 5
Pré-Requisito: Não há pré-requisito para esse componente curricular Período: 1º
Carga horária: Total (90) AT (78) AP (12)
Ementa
Antecedentes históricos da geografia. A geografia como ciência. Evolução teórica
metodológica da geografia. As relações natureza e sociedade e as formas de organização
do espaço. Paradigmas da Geografia. Espaço, região, território, lugar e paisagem como
categorias básicas da pesquisa geográfica.
84
Referências Básicas
ANDRADE, Manuel Correia de. Geografia: ciência da sociedade. São Paulo: Atlas, 1992.
CASTRO, Iná E.; GOMES, Paulo C. da C.; CORRÊA, Roberto L. (Orgs.) Geografia: conceitos e temas. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1995.
CORRÊA, R. Lobato. Trajetórias Geográficas. RJ: Bertrand Brasil, 2001.
HAESBAERT, Rogério. O mito da desterritorialização: do “fim dos territórios” à multiterritorialidade. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2004.
MASSEY, Doreen. Pelo espaço: uma nova política da espacialidade. Tradução: Hilda Pareto Maciel, Rogério Haesbaert. Rio de Janeiro, Bertrand Brasil, 2008.
MORAES. A. C. Robert. Geografia: pequena história crítica. São Paulo: Annablume, 2000.
MORAES. A. C. Robert e COSTA, W. Messias da. Geografia crítica: a valorização do espaço. São Paulo: Hucitec, 2006.
SANTOS, Milton. Espaço e método. São Paulo: Nobel, 1985.
________. A natureza do espaço: técnica e tempo; razão e emoção. São Paulo: EDUSP, 2008.
________. Por uma geografia nova. São Paulo: EDUSP, 2008.
SAQUET, Marcos Aurélio. Abordagens e concepções de território. 1ª ed. São Paulo: Expressão Popular, 2007.
SILVA, Aldo Dantas da; GALENO, Alex (orgs.). Geografia: ciência do complexus – ensaios transdisciplinares. Porto Alegre: Sulina, 2004.
SODRÉ, Nelson W. Introdução à geografia: geografia e ideologia. Petrópolis: Vozes, 1978.
Referências Complementares
BECKER, B. et al. (orgs.) Geografia e meio ambiente no Brasil. São Paulo: Hucitec, 1995.
CORREA, Roberto Lobato. Região e organização espacial. São Paulo: Atlas, 2003.
MENDONÇA, Francisco; KOSEL, Salete (orgs.). Elementos de epistemologia da Geografia contemporânea. Curitiba: Editora UFPR, 2002.
MOREIRA, Ruy. O que é geografia. São Paulo: Brasiliense, 1994.
__________. Para onde vai o pensamento geográfico? São Paulo: Contexto, 2006.
__________. Pensar e ser em geografia. São Paulo: Contexto, 2007.
SANTOS, Milton. Metamorfoses do espaço habitado. São Paulo: EDUSP, 2008.
85
Componente Curricular: FGL101 – Fundamentos de Geologia Créditos: 5Pré-Requisito: Não há pré-requisito para esse componente curricular Período: 1º
Carga horária: Total (90) AT (74) AP (16)
Ementa
A ciência geológica: evolução histórica, objetivos e divisão. O tempo geológico. Constituição
do interior e da crosta terrestre. Minerais, argilominerais e rochas. Teoria da Tectônica de
Placas. Ciclo e deformação das rochas. Dinâmicas interna e externa da Terra. Intemperismo
e pedogênese. Problemas geológicos em ambientes urbanos, rurais e naturais. Importância
econômica e estratégica dos principais minerais encontrados no Brasil.
Referências Básicas
BLOOM, A.L. Superfície da terra. São Paulo: Edgard Blücher. 1996.
LEINS, Viktor; AMARAL, Sérgio E. Geologia geral. Salvador: IBEP Nacional, 2003.
POPP, José Henrique. Geologia geral. Rio de Janeiro: LTC, 1998.
GUERRA, Antônio Teixeira. Dicionário geológico geomorfológico. Rio de Janeiro: IBGE,
1993.
TEIXEIRA, Wilson (org.). Decifrando a terra. Salvador: IBEP Nacional, 2008.
Referências Complementares
FLEURY, José Maria. Curso básico de geologia. Goiânia: Editora UFG, 1995.
PELOGGIA, Alex. O homem e o ambiente geológico: geologia, sociedade e ocupação
urbana no Município de São Paulo. São Paulo: Xamã, 1998.
CLARK, JR.; SIDNEY, P. Estrutura da Terra. São Paulo: Edgard Blücher, 1996.
Componente Curricular: FIL100 – Introdução à Filosofia Créditos: 3Pré-Requisito: Não há pré-requisito para esse componente curricular Período: 1º
Carga horária: Total (54) AT (54) AP ( )
Ementa
Filosofia e ciência; História da Filosofia: evolução do pensamento humano através dos
tempos. O mundo moderno e a idéia de sujeito; o problema das premissas: empirismo e
racionalismo; o problema da indução. Relevância da Filosofia para a sociedade
86
contemporânea.
Referências Básicas
ALFONSO-GOLDFARB, A.M. O que é história da ciência. São Paulo: Brasiliense, 1994.
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. Filosofando: Introdução à Filosofia. São Paulo: Moderna, 1986.
CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 2001.
KUHN, T. A estrutura das revoluções científicas. São Paulo: Edusp, 1975.
LOSEE, J. Introdução histórica à filosofia da ciência. Belo Horizonte: Itatiaia, 1972.
POPPER, K. A lógica das ciências sociais. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2004.
SANTOS, Boaventura de Sousa. Introdução a uma ciência pós-moderna. 3. ed. Rio de Janeiro: Graal, 2000.
Referências Complementares
BUZZI, Archângelo. Introdução ao pensar. Petrópolis: Vozes, 1979.
GAARDER, Jostein. O mundo de Sofia: romance da história da filosofia. São Paulo: Companhia das Letras, 1955.
HABERMAS, Jurgen. O discurso filosófico da modernidade: doze lições. São Paulo: Martins Fontes, 2000.
REZENDE, Antônio. Curso de Filosofia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001.
Componente Curricular: FSE100 – Fundamentos Sociológicos da Educação Créditos: 4
Pré-Requisito: Não há pré-requisito para esse componente curricular Período: 1º
Carga horária: Total (72) AT (72) AP ( )
Ementa
Interpretação das diferentes concepções e práticas educacionais, explicitando os
pressupostos teórico-metodológicos subjacentes e suas implicações nas ações
desenvolvidas no âmbito da prática pedagógica, numa perspectiva sociológica.
Referências Básicas
BRANDÃO, Carlos S. O que é educação. São Paulo: Brasiliense, 2001.
BRANDÂO, Zaia (org). A crise dos paradigmas e a educação. 5 ed. São Paulo: Cortez, 1999.
BRASIL. Educação anti-racista: caminhos abertos pela Lei Federal nº 10.639/03. (Coleção Educação para Todos). Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação
87
Continuada, Alfabetização e Diversidade, 2005.
DEMO, Pedro. Introdução à sociologia: complexidades, interdisciplinaridade e desigualdade social. 12ª ed. São Paulo: Atlas 2002.
DURKHEIM, Émile. As duas funções da educação In: Educação e sociedade. São Paulo: 1999
FORACCHI, Marialice M; PEREIRA, Luiz. Educação e sociedade. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1977
FREIRE, Paulo. Ação cultural para a liberdade. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1978.
GADOTTI, M. Concepção dialética da educação. São Paulo: Cortez, 1988.
_____. Pensamento pedagógico brasileiro. São Paulo: Ática, 1988.
OLIVEIRA, Inês Barbosa de. Boaventura e a educação. Belo Horizonte: Editora Autêntica, 2006.
LOMBARDI, José. et al (orgs). Capitalismo, trabalho e educação. São Paulo: Campinas Autores Associados, s/d.
ROMANELLI, Otaiza. História da educação no Brasil. Petrópolis: Vozes, 1998.
SAVIANI, D. Escola e democracia. Campinas: Autores Associado, 2000.
TURA, Maria de Lourdes Rangel. Durkheim e a educação In: _____Sociologia para educadores. 2ed. Rio de Janeiro: Quarteto, 2002. P. 25-63.
Referências Complementares
BRANDÃO, Carlos S. A questão política da educação popular. São Paulo: Brasiliense, 1978.
ENGELS, F. A dialética da natureza. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1985.
HUBERMAN, Leo. A História da riqueza do homem, 21 ed. Rio de Janeiro: Editora Guanabara, 1986.
SILVA, Norma Lúcia da. (org.). Construindo saberes: o ensino por projetos nas licenciaturas – experiências docentes. 1ª ed. Goiânia: Grafset Gráfica e Editora Ltda., 2008.
ROSA, Mª da Glória. História da educação através de textos. São Paulo: Cultrix, 2004.
SORJ, Bernardo. A nova sociedade brasileira. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2000
Componente Curricular: MTC101 – Metodologia Científica Créditos: 4
Pré-Requisito: Não há pré-requisito para esse componente curricular Período: 1º
88
Carga horária: Total (72) AT (60) AP (12)
Ementa
Abordagem científica da produção do conhecimento acadêmico no campo da Geografia.
Normalização técnica – ABNT. Apresentação e estrutura de trabalhos acadêmicos, normas
de citação e de referências. Conhecimento de Trabalho de Conclusão de Curso
(monografia, artigos e relatórios).
Referências Básicas
LAKATOS, E M. Metodologia científica. São Paulo, Atlas. 2004.
CHIZZOTTI, Antonio. Pesquisa em ciências humanas e sociais. 4ª ed. São Paulo: Cortez
Editora, 2000.
GIL, Antonio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Atlas, 1999.
LAKATOS, E. M. Metodologia científica. São Paulo, Atlas. 2004.
LÜDKE, Menga; ANDRÉ, Marli E. D. A. Pesquisa em educação: abordagem qualitativa. São Paulo: EPU, 1986.
MINAYO, Maria Cecília de Souza. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. 7 ed. São Paulo: HUCITEC, 1999.
OLIVEIRA, M. M. Como fazer pesquisa qualitativa. São Paulo: Impetus Elsevier. 2005.
______.Como fazer projetos, relatórios, monografias. São Paulo: Impetus Elsevier. 2005.
SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 21ª ed. rev. ampl. São
Paulo: Cortez Editora, 2000.
Referências Complementares
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520: informação e documentação – citações em documentos – apresentações. Rio de Janeiro. 2002.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14724: informação e documentação – trabalhos acadêmicos – apresentação. Rio de Janeiro. 2005.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6022 informação e documentação – artigo para publicação periódica, científica impressa – apresentação. Maio de 2003.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: informação e documentação – referências – elaboração. Rio de Janeiro. 2000.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6028: informação e
89
documentação – resumo – apresentação. Rio de Janeiro. 2003
Componente Curricular: OEB100 – Organização e Gestão da Educação Brasileira
Créditos: 4
Pré-Requisito: Não há pré-requisito para esse componente curricular Período: 1º
Carga horária: Total (72) AT (54) AP (18)
Ementa
Objetivos, organização e importância da educação básica: Ensino Fundamental (séries
finais) e do Ensino Médio, inclusive sob o âmbito da educação profissional, tecnológica e de
jovens e adultos. Modalidades da Educação Básica. Estudo da estrutura e funcionamento do
sistema escolar brasileiro e do Estado de Pernambuco. Legislação vigente aplicável à
educação básica: principais avanços. A escola enquanto local de trabalho. A função
administrativa na unidade escolar: contextualização teórica e tendências atuais. Gestão
democrática. O Projeto Político Pedagógico da Escola. O cumprimento da função social da
escola e as condições objetivas de trabalho.
Referências Básicas
ANTUNES, Celso. Coordenação do trabalho pedagógico: do projeto político pedagógico ao cotidiano da sala de aula. 5ª ed. São Paulo: Libertad, 2004.
BRASIL. PDI - Plano de Desenvolvimento Institucional do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco (2009 – 2013). Recife: IFPE, 2009._______. Plano Decenal de Educação. Brasília: MEC 1996.
FRIGOTTO, Gaudêncio, CIAVATTA, Maria, RAMOS, Marise (Org.). Ensino médio integrado: concepção e contradições. São Paulo: Editora Cortez, 2005.
LIBANEO, José Carlos. Organização e gestão da escola: teoria e prática. 5ª ed. Goiânia: Alternativa,2004.
________. Educação escolar: políticas, estrutura e organização. São Paulo: Cortez, 2003.
PARO, Vitor Henrique. Gestão democrática da escola pública. 3.ed. São Paulo: Editora Ática, 2008.
SAVIANI, Demerval. Educação brasileira: estrutura e sistema. Campinas: Autores Associados. 1996.
______. Da nova LDB ao novo Plano Nacional de Educação: por uma outra política educacional. São Paulo: Autores Associados, 1998.
SAVIANI, Dermeval. A nova lei de educação: trajetória, limites e perspectivas. Campinas: Autores Associados, 1998.
90
VEIGA, Ilma Passos Alencastro. (Org.). Projeto Político Pedagógico da Escola: Uma construção possível. 23.ed. Campinas, SP: Editora Papirus, 2007.
Referências Complementares
CHUAI, Marilena. Brasil: mito fundador e sociedade autoritária. São Paulo: Perseu Abramo, 2001.
FERREIRA, Naura Carrapeto. Gestão democrática da educação: atuais tendências, novos desafio. São Paulo: Cortez, 2000.
LUKE, Heloisa. Ação Integrada: administração, supervisão e orientação educacional. Petrópolis: Rio de Janeiro, 2002.
PARO, Vitor Henrique. Administração Escolar: Introdução crítica. 2ª ed. São Paulo. Cortez,1987.
VIEIRA, Sofia Lérche (org.) Gestão da escola: desafios a enfrentar. Rio de Janeiro, DP&A, 2002.
Componente Curricular: GMF202 – Geomorfologia Créditos: 4
Pré-Requisito: FGL101 – Fundamentos de Geologia Período: 2º
Carga horária: Total (72) AT (60) AP (12)
Ementa
Objeto e desenvolvimento da ciência geomorfológica; Formas de relevo resultantes do
tectonismo global e regional; Movimento de Massa; Geomorfologia dos ambientes cársticos,
fluviais e costeiros; Relação entre clima e formas de relevo.
Referências Básicas
AB'SÁBER, Aziz Nacib. Os domínios de natureza no Brasil: potencialidades paisagísticas.
São Paulo: Ateliê Editorial, 2003.
CUNHA, Sandra B. da. GUERRA, Antônio José T. Geomorfologia: uma atualização de bases e conceitos. São Paulo: Bertrand Brasil, 1995.
GUERRA, Antonio José Teixeira; CUNHA, Sandra Baptista da. Geomorfologia e meio ambiente. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1996.
LINS, Rachel C. JATOBÁ, Lucivânio. Introdução à geomorfologia. Recife: Bagaço, 2006.
NUNES, João Osvaldo Rodrigues; ROCHA, Paulo Cesar. Geomorfologia: aplicação e metodologias. (Coleção Geografia em Movimento). 1ª ed. São Paulo: Expressão Popular, 2008.
91
ROSS, Jurandyr L. S. Geomorfologia: ambiente e planejamento. (Coleção Repensando a Geografia) São Paulo: Contexto, 1997.
Referências Complementares
CUNHA, Sandra Baptista da; GUERRA, Antonio José Teixeira (orgs.). Geomorfologia: uma atualização de bases e conceitos. 2ª ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1995.
ELORZA, Mateo Gutiérrez. Geomorfología. Madri: Pearson Prentice Hall, 2008.
FLORENZANO, Tereza G. (org). Geomorfologia: conceitos e tecnologias atuais. São Paulo: Editora Oficina de Textos, 2008.
GUERRA, Antônio Teixeira. Dicionário geológico geomorfológico. Rio de Janeiro: IBGE, 1993.
GUERRA, Antonio José Teixeira; MARÇAL, Mônica dos Santos. Geomorfologia ambiental. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2006.
Componente Curricular: CLM200 – Climatologia Créditos: 5
Pré-Requisito: Não há pré-requisito para esse componente curricular Período: 2º
Carga horária: Total (90) AT (72) AP (18)
Ementa
Fundamentos da climatologia. Tempo e clima. A atmosfera. Elementos do clima. Fatores
geográficos do clima. Classificações climáticas. Distribuição dos grupos climáticos na Terra.
Importância do estudo da Climatologia no âmbito da gestão ambiental.
Referências Básicas
AYODE, J.O. Introdução à climatologia para os trópicos. 5 ed. Rio de Janeiro: Bertrand-Brasil, 1998.
MENDONÇA, Francisco; DANNI-OLIVEIRA, Ines Moresco. Climatologia: noções básicas e climas do Brasil. São Paulo: Oficina de Textos, 2007.
CONTI, José Bueno. Clima e meio ambiente. São Paulo: Atual, 1998.
DREW, David. Processos interativos homem - meio ambiente. São Paulo: Difel, 1986.Referências Complementares
BARBIRATO, Gianna Melo (Org.). Clima e cidade. Maceió: EDUFAL, 2007.
TUBELIS, A; NASCIMENTO, F. J. Meteorologia descritiva: fundamentos e
aplicações brasileiras. São Paulo: Nobel, 1984.
Componente Curricular: GEE200 – Geografia Econômica Créditos: 4
92
Pré-Requisito: Não há pré-requisito para esse componente curricular Período: 2º
Carga horária: Total (72) AT (60) AP (12)
Ementa
Estudo das várias formas de organização econômica no espaço geográfico mundial,
tomando por base os distintos modos de produção e as relações dos sistemas produtivos
vigentes em suas dimensões tecnológica, política e social, bem como os fatores
relacionados com a dinâmica natural. Gênese das relações econômicas: a divisão técnica e
social do trabalho. Diversidade do espaço econômico agrário, industrial e energético.
Formação dos grandes mercados mundiais. O desenvolvimento socioeconômico e espacial
do mundo atual.
Referências Básicas
ANDRADE, Manuel C. de. Geografia econômica. São Paulo: Atlas, 1998.
BENKO, Georges. Economia, espaço e globalização na aurora do século XXI. Tradução: Antônio de Pádua Danesi. 3ª ed. São Paulo: Annablume / Hucitec, 2002.
FERLINI, Vera Lúcia A. e MOURA, Esmeralda B. B de. História econômica. São Paulo: Alameda, 2006.
ANDRADE, Manoel C. de. A geografia e a questão social. Recife: UFPE, 1997.
CATANI, Afrânio M. O que é capitalismo. São Paulo: Brasiliense, 1981.
GREMAUD, A. P. et al. Economia brasileira contemporânea. São Paulo: Atlas, 2002.
SANTOS, Milton e SILVEIRA, M. L. O Brasil: território e sociedade no início do século XXI. Rio de Janeiro / São Paulo: Record, 2001.
Referências Complementares
GEORGE, Pierre. Geografia econômica. São Paulo: Bertrand, 1991.
MORAES, Marcos Antônio; FRANCO, Paulo Sérgio S. Geografia econômica. Campinas: Átomo, 2005.
SANDRONI, Paulo. Novíssimo dicionário de economia. 11ª ed. São Paulo: Best Seller, 2002.
Componente Curricular: DID201 - Didática Créditos: 4
Pré-Requisito: Não há pré-requisito para esse componente curricular Período: 2º
Carga horária: Total (72) AT (54) AP (18)
Ementa
93
A função social da escola. Fundamentos teóricos da didática: conceito, evolução histórica.
Tendências pedagógicas. Didática e currículo. Transposição didática. Saberes docentes e a
organização didática do trabalho pedagógico. Didática e trabalho pedagógico interdisciplinar.
Abordagens de ensino e aprendizagem. Planejamento e avaliação no processo de ensino e
aprendizagem.
Referências Básicas
AKIKO, Santos. Didática sob a ótica do pensamento complexo. Porto Alegre: Sulina, 2003.
ANDRÉ, Marli Eliza D. A de e OLIVEIRA, Maria Rita N. S. (orgs.) Alternativas no ensino de didática. São Paulo: Papirus, 2000.
BARRETTO, Elba Siqueira de Sá (Org.). Os currículos do ensino fundamental para as escolas brasileiras. 2.ed. Campinas, SP: Autores Associados; Fundação Carlos Chagas, 2000. (Coleção formação de professores).
BEHRENS, M. A. O paradigma emergente e a prática pedagógica. 3ª Ed. Curitiba: universidade champagnat, 2003.
FAZENDA, Ivani, Catarina Arantes. (Org.). Didática e Interdisciplinaridade. 9ª. ed. Campinas, SP: Papirus, 2005.
___________. Práticas interdisciplinares na Escola. São Paulo: Cortez, 1991.
FERRETTI, Celso J.; JÚNIOR, João dos Reis Silva; OLIVEIRA, Maria Rita N. S (Org.). Trabalho, formação e currículo: para onde vai a escola? São Paulo: Xamã, 1999.
FREITAS, Luiz Carlos de. Crítica da organização do trabalho pedagógico e da didática. 6.ed. Campinas, SP: Editora Papirus, 1995.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia. Rio de Janeiro, RJ: Paz e Terra, 27ª ed.,1996.
GARCIA, Regina Leite; MOREIRA, Antonio Flavio Barbosa (Org.). Currículo na contemporaneidade: incertezas e desafios. Tradução Silvania Cobucci Leite, Beth Honorato, Dinah de Abreu Azevedo. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2006.
GERALDI, Corinta Maria Grisolia; FIORENTINI, Dario; PEREIRA, Elisabete Monteiro de Aguiar. (Org.). Cartografia do trabalho docente: professo(a)-pesquisador(a). Campinas, SP: Mercado de letras: Associação de Leitura do Brasil - ALB, 1998.
HOFFMANN, Jussara; SILVA, Jassen Felipe da; ESTEBAN, Maria Teresa. (organizadores). Práticas avaliativas e aprendizagens significativas: em diferentes áreas do currículo. Porto Alegre: Mediação, 2003.
LUCK, Heloísa. Pedagogia interdisciplinar: fundamentos teóricos-metodológicos. 14ª ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2007.
94
LIBÂNIO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez,1990.
MACHADO, N. J. Epistemologia e Didática: as concepções de conhecimento e inteligência e a prática docente. Sao Paulo: Cortez, 1995.
MANUEL, Juan; MÉNDEZ, Álvarez. Avaliar para conhecer - examinar para excluir. Porto Alegre: ARTMED,2002.
MASETTO, M. Didática: a aula como centro. São Paulo: FTD, 1997.
MOREIRA, Antonio Flavio; SILVA, Tomaz Tadeu da (Org.). Currículo, Cultura e Sociedade. Tradução Maria Aparecida Baptista. 10. ed. São Paulo: 2008.
PIMENTA, Selma Garrido (org). Saberes pedagógicos e atividades docentes -5. ed.- São Paulo: Cortez, 2007.
PIMENTA, Selma Garrido, GHEDIN, Evandro. (Org.). Professor reflexivo no Brasil: gênese e crítica de um conceito. 4.ed. São Paulo: Editora Cortez, 2006.
ROSA, Dalva E. Gonçalves; SOUZA, Vanilton Camilo de (Org.). Políticas organizativas e curriculares, educação inclusiva e formação de professores. Rio de Janeiro: DP&A, 2002.
TARDIF, Maurice, LESSARD, Claude. O trabalho docente: elementos para uma teoria da docência como profissão de interações humanas. Petrópolis, RJ: Editora Vozes, 2005.
TARDIF, Maurice. Saberes docentes & formação profissional. 2.ed. Petrópolis, RJ: Editora Vozes, 2002.
VASCONCELLOS,Celso S. Planejamento – plano de ensino e projeto educativo. São Paulo: Libertad, 1995
VEIGA, Ilma passos Alencastro. A prática pedagógica do professor de didática. 2. ed. Campinas, SP: Editora Papirus, 1992.
_______. A aventura de formar professores. 2. ed. Campinas, SP: Editora Papirus, 2009.
_______Didática: o ensino e suas relações. Campinas: Papirus, 1996.
VEIGA, I. P. A. (Coord.) Repensando a Didática. 12. ed. Campinas: Papirus, 1996.
ZABALA, A. A Prática educativa: como Ensinar. Porto Alegre: Artmed, 1998.
Referências Complementares
CUNHA, Maria Isabel da. (Org). Pedagogia universitária: energias emancipatórias em tempos neoliberais. Araraquara, São Paulo: Editora Junqueira&Marin, 2006.
CUNHA, Maria Isabel da. (Org). Reflexões e práticas em pedagogia universitária. Campinas, SP: Editora Papirus, 2007.
95
CUNHA, Maria Isabel da. O professor universitário: na transição de paradigmas. 1.ed. Araraquara, SP: Editora MJ, 1998.
LIBÂNIO, José Carlos. Fundamentos teóricos e práticas do trabalho docente; estudo introdutório sobre pedagogia e didática. Tese de Doutorado. São Paulo: PUC/SP, 1990
MARTINS, Pra L. Didática teórica. São Paulo: Loyola, 1989
OLIVEIRA, Maria Rita. A pesquisa em didática no Brasil: da tecnologia à teoria pedagógica. In: PIMENTA, Selma G. (org). Didática e formação de professores –percursos e perspectivas no Brasil e em Portugal. São Paulo: Cortez,1997.
SILVA, Norma Lúcia da. (org.). Construindo saberes: o ensino por projetos nas licenciaturas – experiências docentes. 1ª ed. Goiânia: Grafset Gráfica e Editora Ltda., 2008.
Componente Curricular: HPG202 – História do Pensamento Geográfico Créditos: 4
Pré-Requisito: Fundamentos da Ciência Geográfica Período: 2º
Carga horária: Total (72) AT (72) AP ( )
Ementa
A geografia e o pensamento científico. A Geografia no mundo clássico. A Geografia na
Idade Média. A Geografia do Renascimento e do Iluminismo. A Geografia das escolas
nacionais: alemã, francesa e americana. Crise da Geografia tradicional e Revolução
Teorético-Quantitativa. Geografia e as correntes filosóficas contemporâneas. A história do
pensamento geográfico no Brasil.
Referências Básicas
CHRISTOFOLETTI, A. (org.). Perspectivas da geografia. 2. ed. São Paulo: Difel, 1985.
DANTAS, Aldo. Pierre Monbeig: um marco na geografia brasileira. Porto Alegre: Sulina, 2005.
GOMES, Paulo César da Costa. Geografia e modernidade. 2. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2000.
MORAES, Antônio Carlos R. Geografia: pequena história crítica. São Paulo: Annablume, 2003.
MOREIRA, Ruy. Para onde vai o pensamento geográfico? Por uma epistemologia crítica. São Paulo: Contexto, 2006.
SALGUEIRO, Heliana Angotti (org.). Pierre Monbeig e a geografia humana brasileira: a dinâmica da transformação. (Coleção Território e Cidade). Bauru: EDUSC, 2006.
SANTOS, Milton. A natureza do espaço: espaço e tempo: razão e emoção. 3. ed. São Paulo: Hucitec, 1999.
96
SPOSITO, Eliseu S. Geografia e filosofia: contribuição para o ensino do pensamento geográfico. São Paulo: Editora UNESP, 2004.
Referências Complementares
ANDRADE, Manuel Correia de. Geografia: ciência da sociedade. São Paulo: Atlas, 1992.
CASTRO, Iná E.; GOMES, Paulo C. da C.; CORRÊA, Roberto L. (orgs.) Geografia: conceitos e temas. 2. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2000.
CORRÊA, Roberto Lobato . Trajetórias geográficas. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1997.
MOREIRA, R. (org.). Geografia: teoria e crítica. Petrópolis: Vozes, 1982.
SANTOS, Milton. Por uma geografia nova: da crítica da geografia a uma geografia crítica. São Paulo: EDUSP, 2002.
SILVA, Aldo Dantas da; GALENO, Alex (orgs.). Geografia: ciência do complexus – ensaios transdisciplinares. Porto Alegre: Sulina, 2004.
Componente Curricular: FFS200 – Fundamentos Históricos e Filosóficos da Educação
Créditos: 4
Pré-Requisito: Não há pré-requisito para esse componente curricular Período: 2º
Carga horária: Total (72) AT (72) AP ( )
Ementa
Discussão da relação entre sociedade e educação na produção do conhecimento. Análise
das principais contribuições das grandes civilizações para a educação. A Filosofia da
essência no ideário educacional da modernidade à contemporaneidade. História da
educação brasileira.
Referências Básicas
ARANHA, Maria L. A. História da educação. São Paulo: Moderna, 1989.
_____. Filosofia da Educação. São Paulo: Moderna, 1989.
BOURDIER, Pierre. Escritos sobre educação. Petrópolis: vozes, 1998
BRANDÂO, Zaia (org). A crise dos paradigmas e a educação. 5 ed. São Paulo: Cortez, 1999.
DURKHEIM, Émile. As duas funções da educação In: Educação e sociedade. São Paulo: 1999
97
FORACCHI, Marialice M; PEREIRA, Luiz. Educação e sociedade. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1977
GADOTTI, Moacir. História da idéias pedagógicas. 7ª Ed. São Paulo: Ática, 1999.
LUZURIAGA, Lorenzo. História da educação e da pedagogia. São Paulo: Ed. Nacional.
MANACORDA, Mario Alighiero. História da educação: da antiguidade aos nossos dias. São Paulo: Cortez, 1992
MONROE, Paul. História da educação. São Paulo: Ed. Nacional, 1979
REALE, Giovani; ANTISERI, Dario. História da Filosofia. V 1-3. Sâo Paulo, Paulus, 1990.
ROMANELLI, Otaiza. História da educação no Brasil. Petrópolis: Vozes, 1998.
OZMON, Howard. Fundamentos filosóficos da educação. Trad. Ronaldo Cataldo Costa. 6 ed. Porto Alegre: Artmed, 2004
TURA, Maria de Lourdes Rangel. Durkheim e a educação In: _________ Sociologia para educadores. 2ed. Rio de Janeiro: Quarteto, 2002. P. 25-63.
Componente Curricular: CAB301 – Cartografia Básica Créditos: 4
Pré-Requisito: Não há pré-requisito para esse componente curricular Período: 3º
Carga horária: Total (72) AT (60) AP (12)
Ementa
Formas da Terra. Elementos Básicos de Representações Cartográficas (Sistemas de
Projeção). Coordenadas Geográficas. Fusos Horários. Escalas numéricas e gráficas.
Classificação das Cartas. Leitura de Cartas. Sistemas de Informações Geográficas.
Referências Básicas
FITZ, P. R.. Cartografia básica. Canoas: La Salle, 2000.
MARTINELLI, M. Curso de cartografia temática. São Paulo: Contexto, 1991.
_____________. Mapas da geografia e cartografia temática. São Paulo: Contexto, 2003.
DUARTE, P. A. Fundamentos de cartografia. 2. Ed. Florianópolis: Editora UFSC, 2002.
SANTOS, Vânia Maria Nunes dos. Escola, cidadania e novas tecnologias: o
sensoriamento remoto no ensino. (Coleção Comunicar). São Paulo: Paulinas, 2002.
SOUZA, J. G. de; KATUTA, A. M. Geografia e conhecimentos cartográficos. São Paulo:
Editora UNESP, 2001.
Referências Complementares
98
OLIVEIRA, C. Curso de cartografia moderna. Rio de Janeiro: IBGE, 1993.
SANTOS, A. A. Representações cartográficas. Recife: Editora Universitária - UFPE, 1985.
Componente Curricular: FET300 – Formação Econômica e Territorial do BrasilCréditos: 4
Pré-Requisito: Não há pré-requisito para esse componente curricular Período: 3º
Carga horária: Total (72) AT (60) AP (12)
Ementa
Estudo da formação econômica e territorial do Brasil, do federalismo e fragmentação
territorial e do desenvolvimento das forças produtivas e dinâmicas territoriais. A inserção do
Brasil na economia mundial nos séculos XVI e XVII. Ocupação e organização do território
brasileiro no período colonial; Os ciclos econômicos brasileiros. A economia brasileira no
século XX; O Brasil atual: relações internacionais, problemas regionais e globalização.
Referências Básicas
ANDRADE, Manuel C. de. Formação territorial e econômica do Brasil. Recife: Massangana, 2003.
BECKER, Bertha K. Amazônia na virada do III milênio. 2ª ed. Rio de Janeiro: Garamond Universitária, 2006.
FURTADO, Celso. Formação econômica do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 2007.
LIMA, Nísia Trindade. Um sertão chamado Brasil. Rio de Janeiro: Revan / IUPERJ / UCAM, 1999.
MAGNOLI, Demétrio. O corpo da pátria: imaginação geográfica e política externa no Brasil (1808 – 1012). São Paulo: Moderna / Editora UNESP, 1997.
MORAES, Antonio Carlos Robert. Bases da formação territorial do Brasil: o território colonial brasileiro no “longo” século XVI. São Paulo: Hucitec, 2000.
SAQUET, Marcos Aurelio (org.). Territórios e territorialidades: teorias, processos e conflitos. São Paulo: Editora Expressão Popular, 2009.
SILVEIRA, Márcio Rogério et al. Questões nacionais e regionais do território brasileiro. 1ª Ed. São Paulo: Expressão Popular, 2009.
SOUZA, Candice Vidal e. A pátria geográfica: sertão e litoral no pensamento social brasileiro. Goiânia: Editora UFG, 1997.
Referências Complementares
99
PRADO JÚNIOR, Caio. Formação do Brasil contemporâneo. São Paulo: Brasiliense, 1997.
_________. História econômica do Brasil. São Paulo: Brasiliense, 2006.
SÁ, Alcindo José de; PONTES, Beatriz Maria Soares. O Brasil na geopolítica contemporânea. Camaragibe (PE): CCS Gráfica e Editora, 2010.
SPOSITO, Eliseu Savério et al. (orgs.) Cidades médias: produção do espaço urbano e regional. São Paulo: Expressão Popular, 2006.
WEHLING, Arno; WEHLING, Maria José C. M. Formação do Brasil colonial. 4. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2005.
Componente Curricular: GEP300 – Geografia da População Créditos: 4
Pré-Requisito: Não há pré-requisito para esse componente curricular Período: 3º
Carga horária: Total (72) AT (72) AP ( )
Ementa
Estudo dos fundamentos teóricos da Geografia da População. Conceitos básicos de
demografia; Teorias demográficas; A estrutura da população; Repartição geográfica da
população mundial; migrações; Relação entre dinâmica populacional e desenvolvimento
econômico.
Referências Básicas
DAMIANI, Amélia Luisa. População e geografia. São Paulo: Contexto, 2001.
GEORGE. Pierre. Geografia da população. São Paulo: Difel, 2001.
MARTINS, Dora e VANALLI, Sônia. Migrantes. São Paulo: Contexto, 2001.
MARTINS, José de Souza. A imigração e a crise no Brasil agrário. São Paulo: Pioneira, 1973.
ROSS, Jurandyr. Geografia do Brasil. São Paulo: Edusp, 2000.
SINGER, Paul. Dinâmica populacional e desenvolvimento. 4. ed. São Paulo: Hucitec, 1998.
ZELINSKY, Wibur. Introdução à geografia da população. Rio de Janeiro: Zahar, 1974.
Referências Complementares
ANDRADE, Manuel C. de. Geografia econômica. São Paulo: Atlas, 1998.
SILVA, José Borzachiello da et al. (orgs.). Panorama da geografia brasileira I. São Paulo:
Annablume / ANPEGE, 2006.
100
Componente Curricular: FPE300 – Fundamentos Psicológicos da Educação Créditos: 4
Pré-Requisito: Não há pré-requisito para esse componente curricular Período: 3º
Carga horária: Total (90) AT (72) AP (18)
Ementa
Teorias psicológicas da aprendizagem, seus fundamentos epistemológicos e implicações no
processo ensino-aprendizagem: oposições, convergências e conseqüências na prática
pedagógica. O behaviorismo de Skinner. A teoria construtivista de Jean Piaget. A
abordagem sociointeracionista de Vygotsky. A teoria de Henri Wallon. Modelo Construtivista
de Ensino e Modelo Tradicional no processo de aprendizagem. Aprendizagem significativa.
Referências Básicas
ANTUNES, C. Vygotsky, quem diria?! Em minha sala de aula. Petrópolis, RJ: Vozes, 2002. ALTOFI, J. P. Erro, Um Instrumento para Ensinar. Paris: ESF, 1997.
BAQUERO, R. Vygotsky e a aprendizagem escolar. Alegre: Artes Médicas, 2004.
BOSSA, N. A. Fracasso escolar: um olhar psicopedagógico. Porto Alegre: Artes Médicas, 2002.
CARRARA, K. et al. (Org.) Introdução à Psicologia da Educação. São Paulo: Avercamp, 2004.
COLL, C. Aprendizagem escolar e construção do conhecimento. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996.
COLL, C. et al. O Construtivismo na Sala de Aula. 6a. São Paulo: Ática, 1996.
COLL, C.; PALACIOS, J. & MARCHESI, A. (Orgs). Desenvolvimento Psicológico e Educação: Psicologia da Educação. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996.
DE LA TAILLE, I.; OLIVEIRA, M. K. & DANTAS, H. Piaget, Vygotsky e Wallon. São Paulo: Summus, 1992.
DELGADO, E. I. Pilares do interacionismo: Piaget, Vygotsky, Wallon e Ferreiro. 1. Ed. São Paulo: Érica, 2003.
FERREIRO, E. Atualidade de Jean Piaget. Porto Alegre: Artes Médicas, 2001.
GALVÃO, I. Henri Wallon: uma concepção dialética do desenvolvimento infantil. Petrópolis, RJ: Vozes, 1995.
LIMA, L. O. Piaget: sugestões aos educadores. Petrópolis, RJ: Vozes, 1998.
101
MOREIRA, M. M. Teorias de aprendizagem. São Paulo: EPU, 1999.
POZO, Juan Ignácio. Teorias cognitivas da aprendizagem. Porto Alegre: Artmed, 2002.
REGO, T. C. Vygotsky: uma perspectiva sócio-cultural da educação. Petrópolis, RJ: Vozes, 1995.
RONCA, A. C. C. O Modelo de Ensino de David Ausubel. In: PENTEADO, W. A. Psicologia e Ensino. São Paulo: Papelivros, 1980.
SALVADOR, C. C. Aprendizagem Escolar e Construção do Conhecimento. Porto Alegre: Artes Médicas, 1984.
_________. Uma Aproximação Psicopedagógica à Elaboração do Currículo Escolar. São Paulo: Ática, 1997.
VYGOTSKY, L. S. A Formação Social da Mente. São Paulo, Martins Fontes, 1984.
Referências Complementares
CATANIA, A. Charles. Aprendizagem: comportamento, linguagem e cognição. Porto Alegre: Artmed, 2006.
DANIELS, H. Vygotsky e a pedagogia. São Paulo: Edições Loyola, 2000.
FURTH, H. G. Piaget na sala de aula. 6ª Ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1997.
MAHONEY, A.A.; ALMEIDA, L.R. Henri Wallon: Psicologia e educação. São Paulo: Edições Loyola, 2000.
OLIVEIRA, M. K. Vygotsky: Aprendizado e Desenvolvimento, Um Processo Sócio-Histórico. 2a. Ed. São Paulo: Scipione, 1995.
VYGOTSKY, L. S. Pensamento e Linguagem. 2a. Ed. São Paulo, Martins Fontes, 1989.
Componente Curricular: MEG302 – Metodologia do Ensino da Geografia Créditos: 4
Pré-Requisito: DID201 – Didática Período: 3º
Carga horária: Total (72) AT (52) AP (20)
Ementa
Produção de materiais didáticos para o ensino de Geografia; Aprendizagem dos conteúdos
e conceitos da Geografia; Proposições didáticas para o ensino escolar da Geografia.
Referências Básicas
102
CARLOS, Ana Fani A. (org.). A Geografia na sala de aula. São Paulo: Contexto, 2001.
CASTROGIOVANNI, A. C. et al. (org.) Geografia em sala de aula: práticas e reflexões. Porto Alegre, AGB,1998. CAVALCANTI, Lana de Souza. Geografia e práticas de Ensino. Goiânia, Alternativa, 2002.
CASTELAR, Sonia. Educação geográfica: teorias e práticas docentes. São Paulo: Contexto, 2005.
CAVALCANTI, Lana de Souza. Geografia, escola e construção de conhecimentos. São Paulo, Papirus, 2001.
___________, Lana de Souza. Geografia e práticas de ensino. Goiânia: Alternativa, 2002.
___________, Lana de Souza. A Geografia escolar e a cidade: ensaios sobre o ensino de Geografia para a vida urbana cotidiana. (Coleção Magistério: Formação e Trabalho Pedagógico) Campinas: Papirus, 2008.
KAERCHER, N. A. Desafios e utopias no ensino de geografia. Santa Cruz do Sul: Editora EDUNISC, 1997.
MORIN, Edgar. A cabeça bem-feita: repensar a reforma, reformar o pensamento. Tradução: Eloá Jacobina. 8ª ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003.
PIMENTA, Selma Garrido (org.). Saberes pedagógicos e atividades docentes. 5ª ed. São Paulo: Cortez, 2007.
RUA, João e outros. Para ensinar geografia. Rio de Janeiro. Access, 1993.
REGO, Nelson; SUERTEGARAY, Dirce A.; HEINDRICH, Alvaro. Geografia e educação: geração de ambiências. Porto Alegre, Editora UFRGS, 2000.
SILVA, Norma Lúcia da. (org.). Construindo saberes: o ensino por projetos nas licenciaturas – experiências docentes. 1ª ed. Goiânia: Grafset Gráfica e Editora Ltda., 2008.
VESENTINI, J. William. Para uma geografia crítica na escola. São Paulo: Ática, 1999.
Referências Complementares
ALMEIDA, Rosângela D. de; PASSINI, Elza Y. O espaço geográfico: ensino e representação. São Paulo: Contexto, 1994.
DELORS, Jacques. Educação: um tesouro a descobrir. Relatório para a UNESCO da Comissão Internacional sobre Educação para o século XXI, 4ª ed. São Paulo: Cortez, Brasília: MEC, 2000.
LIBÂNIO, José Carlos. Fundamentos teóricos e práticas do trabalho docente: estudo introdutório sobre pedagogia e didática. 1990.Tese de Doutorado. Pontifícia Universidade Católica (SP). São Paulo, 1990
MORAIS, R. Sala de Aula: que espaço é esse? São Paulo: Papirus, 1996.
PENTEADO, Heloísa Dupas. Metodologia do ensino de história e geografia. São Paulo:
103
Cortez, 1994.
PERRENOUD, Philippe. Novas competências para ensinar. Tradução: Patrícia Chittoni Ramos. Porto Alegre: Artmed, 2000.
VASCONCELLOS, Celso S. Planejamento: plano de ensino e projeto educativo. São Paulo: Libertad, 1995.
ZÓBOLI, G. Práticas de ensino: subsídios para a atividade docente. São Paulo: Ática, 1998.
Componente Curricular: ANC300 – Antropologia Cultural Créditos: 4Pré-Requisito: Não há pré-requisito para esse componente curricular Período: 3º
Carga horária: Total (72) AT (72) AP ( )
Ementa
Fundamentos da Antropologia Geral. O que é antropologia: o exótico e o familiar.
Diversidade cultural e formas de pensar. As sociedades. O homem em sociedade. Família e
costumes: as transformações. A religião e sua influência. As crenças. Questões de gênero.
A figura das crianças, dos adolescentes, do idoso, o papel da mulher e do homem no
contexto familiar e social. Globalização cultural e democracia: como tratar as pessoas iguais
se são diferentes. O papel do idoso na sociedade contemporânea. Diversidades e
educação.
Referências Básicas
BRANDÃO, Carlos R. Identidade e etnia. São Paulo: Brasiliense, 1986.
HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. 3ª ed. Rio de Janeiro: DP&A, 1999.
LARAIA, Roque de Barros. Cultura: um conceito antropológico. 6ª ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1992.
DAMATTA, Roberto. O que faz o brasil, Brasil?. Rio de Janeiro: Rocco, 1986.
_________, Carnavais, malandros e herois: para uma sociologia do dilema brasileiro. Rio de Janeiro: Rocco, 1997.
GODELIER, Maurice. Antropologia. São Paulo: Ática, 1981.
MCLAREN, Peter. Multiculturalismo crítico. 3. ed. São Paulo: Cortez, Instituto Paulo
104
Freire, 2000.
MELO, Luiz Gonzaga de Antropologia cultural: iniciação, teoria e temas. 10ª ed. Petrópolis: Vozes, 2003.
SACRISTÁN, Gimeno J. Educar e conviver na cultura global: os desafios da cidadania. São Paulo: Artmed, 2002.
Referências Complementares
GEERTZ, Clifford. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1978.
SATRIANI, Luigi L. Antropologia cultural e análise da cultura subalterna. São Paulo: Hucitec, 1986.
Componente Curricular: PED400 – Pedologia e Edafologia Créditos: 4
Pré-Requisito: Não há pré-requisito para esse componente curricular Período: 4º
Carga horária: Total (72) AT (60) AP (12)
Ementa
A ciência dos solos e sua importância para a Geografia. Gênese, formação, e propriedades
físico-químicas dos solos. Classificação dos solos usada no Brasil. Manejo e conservação
dos solos.
Referências Básicas
CAMARGO, M. N., Klamt, E. e KAUFFMAN, J. H. Classificação dos solos usada em levantamentos pedológicos no Brasil. Separata do Boletim Informativo da Soc. Brasileira de Ciência do Solo, 12(1):11-33. Campinas, 1987.
RESENDE, M. C. N. REZENDE, S. B. de e Corrêa G. F. Pedologia: base para distinção de ambientes. 3ª ed. Viçosa: NEPUT, 1999.
BRADY, N. C. Natureza e propriedade do solo. Rio de Janeiro: Freita Bastos, 1979.
EMBRAPA. Práticas de conservação de solos. SNLCS/EMBRAPA. Rio de Janeiro, 1980.
__________. Manual de métodos de análise de solos. SNLCS/EMBRAPA. Rio de Janeiro, 1979.
KIEHL, E. J. Manual de Edafologia: Relações solo - planta. São Paulo: Agronômica / Ceres. 1979.OLIVEIRA. J. B. de. Classes gerais de solos do Brasil. Jaboticabal: FUNEP, 1992.
105
PRADO, H. do. Manejos dos solos: descrições pedológicas e suas implicações. São Paulo: Nobel, 1991.
Referências Complementares
CLAESSEN, M. E. Manual de métodos de análise de solos. 2ª ed. Rio de Janeiro: EMBRAPA, 1997.
ERNEST, W. C. Minerais e rochas. São Paulo: Edgar Blucher, 1969.
VENTURI, Luis Antonio Bittar. (org.). Praticando geografia: técnicas de campo e laboratório. São Paulo: Oficina de Textos, 2005.
VIEIRA, L. S. Manual de Ciências do solo. Ceres. São Paulo. 1975.
__________. Manual de morfologia e classificação de solos. São Paulo: Ceres, 1983.
Componente Curricular: GPC402 – Geoprocessamento Créditos: 4Pré-Requisito: CAB301 – Cartografia Básica Período: 4º
Carga horária: Total (72) AT (60) AP (12)
EmentaSistemas de Informação Geográfica, Cartografia Digital. Características e tipos de
dados geográficos. Cartografia e SIG. Estrutura de representação de dados
espaciais em SIG. Componentes dos SIGs. Entrada e armazenamento de dados.
Análise e modelagem espacial. Servidor de imagens remoto: INPE e Google Earth.
Aplicações dos Sistemas de Informação Geográfica na cartografia escolar.Referências BásicasNOVO, E. M. Sensoriamento remoto: princípios e aplicações. SãoPaulo: Edgar Blucher, 1992.
SANTOS, R. F. Planejamento ambiental: teoria e prática. São Paulo: Oficina de textos, 2004.
SILVA, A. B. Sistemas de informações georeferenciadas (conceitos efundamentos). São Paulo: Editora da Unicamp, 1999.
Referências Complementares
MENDES, C. A. B.; CIRILO, J. A. Geoprocessamento em recursos hídricos:
106
princípios, integração e aplicação. Porto Alegre: ABRH, 2001.
SILVA, J. X. Geoprocessamento para análise ambiental. Rio de Janeiro: O autor, 2001.SOUZA, J. G. de; KATUTA, A. M. Geografia e conhecimentos cartográficos. São Paulo:
Editora UNESP, 2001.
Componente Curricular: GEC400 – Geografia e Cultura Créditos: 4Pré-Requisito: Não há pré-requisito para esse componente curricular Período: 4º
Carga horária: Total (72) AT (72) AP ( )
Ementa
Definições, gênese e características da cultura. Geografia Cultural: A tradição cultural na
Geografia; Renovação da Geografia Cultural; Abordagem cultural na geografia e
perspectivas de estudos. A dimensão espacial da cultura: Espaço, paisagem e cultura;
Território e identidade; Espaço e religião; Música, literatura e espaço.
Referências Básicas
ARAÚJO, Frederico G. B. de; HAESBAERT, Rogério (orgs.). Identidades e territórios: questões e olhares contemporâneos. Rio de Janeiro: Access, 2007.
CLAVAL, Paul. A Geografia cultural. 3ª ed. Santa Catarina: EDUFSC, 2007.
CORRÊA, Roberto L., ROSENDAHL, Zeny (orgs.). Paisagem, tempo e cultura. Rio de
Janeiro: EDUERJ, 1998.
______. Introdução à geografia cultural. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003.
FEATHERSTONE, M. (org.) Cultura global – Nacionalismo, Globalização e Modernidade. Petrópolis: Vozes, 1994.
HOBSBAWM, Eric; RANGER, Terence. (orgs.). A invenção das tradições. 2ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1997.
ROSENDAHL, Zeny; CORRÊA, Roberto. L. (orgs.) Manifestações da cultura no espaço. Rio de Janeiro: EDUERJ, 1999.
ROSENDAHL, Zeny. Espaço e religião: uma abordagem geográfica. Rio de Janeiro: EDUERJ. 1996.
TUAN, Yi-Fu. Topofilia. Tradução por Lívia de Oliveira. São Paulo: Difel, 1980.
Referências Complementares
ARENDT, Hannah. Entre o passado e o futuro. Tradução de Mauro W. Barbosa. 6. ed.
107
São Paulo: Perspectiva, 2009.
CASTRO, Iná E. de, GOMES, Paulo C. da C., CORRÊA, Roberto L. (orgs.). Explorações geográficas: percursos no fim do século. Rio de Janeiro: Bertrand, 1997.
COSGROVE, Denis, JACKSON, Peter. Novos rumos da geografia cultural. In: CORRÊA, Roberto L., ROSENDAHL, Z. (Orgs.). Geografia cultural: um século (2). Rio de Janeiro:EDUERJ, 2000.
ELIADE, Mircea. O sagrado e o profano. Tradução de Rogério Fernandes. São Paulo: Martins Fontes, 1992.
FICKELER, Paul. Questões fundamentais na geografia da religião. In: Espaço e cultura. Rio de Janeiro: UERJ/NEPEC, n. 7, p. 7-35, jan./jun. 1999.
TUAN, Yu-Fu. Espaço e lugar: a perspectiva da experiência. Tradução de Lívia de Oliveira. São Paulo: Difel, 1983.
Componente Curricular: LEG401 – Laboratório e Prática de Ensino de Geografia I
Créditos: 5Pré-Requisito: Não há pré-requisito para esse componente curricular Período: 4º
Carga horária: Total (90) AT (60) AP (30)
Ementa
Novas tecnologias e Educação: gestão de mídias, recursos audiovisuais, mídia impressa,
internet e software educativos. Metodologia e estratégia de uso das novas tecnologias no
ensino de geografia. Informática e educação: oficinas de informática. Educação a distância e
o ensino de geografia.
Referências Básicas
CARLOS, Ana F. A. e OLIVEIRA, Ariovaldo U. de (orgs.). Reformas no mundo da educação – parâmetros curriculares e geografia. São Paulo: Contexto, 1999.
CARNEIRO, Raquel. Informática na educação: representações sociais do cotidiano. São Paulo: Cortez, 2002
BELLONI, Maria Luiza. Educação a Distância. Campinas: Editora Autores Associados, 1999.
BERBAT, Marcio da Costa. Formação de Professores de Geografia na Educação Superior a Distância: Contextos Institucionais em Questão. Dissertação (Mestrado em Geografia) – UERJ, Instituto de Geografia, Coordenação de Pós-Graduação. Rio de Janeiro, 2008, 253 f. disponível em: <http://www.cibergeo.org/atividades/PPGEO_Geografia_UERJ_Marcio_Berbat_08072008.pdf> Acesso em: 10 de fev. 2010.
108
MERCADO, Luís Paulo L. (org.). Novas tecnologias na educação: reflexões e práticas. Maceió: EDUFAL, 2002.
HERNANDEZ, F., VENTURA, M. A Organização do Currículo por Projetos de Trabalho. Porto Alegre, Artemed, 1998.
HERNANDEZ, F. Transgressão e Mudança na Educação: Os Projetos de Trabalho. Porto Alegre, Artemed, 1998.
MORAN, J.M.; MASSETO, M. e BERHENS, M. Novas tecnologias e mediação Pedagógica. Campinas:Papirus, 2000.
SILVA, Marco; SANTOS, Ednéa. Avaliação da aprendizagem em educação online: fundamentos Interfaces e dispositivos. São Paulo: Loyola, 2005.
OLIVEIRA, Celina C. de; MOREIRA, José W. da C. Ambientes informatizados de aprendizagem: produção e avaliação de software educativos. Campinas, SP: Papirus, 2004.
PALLOFF, Renam M.; PRATT. Keith. O aluno virtual: um guia para trabalhar com estudantes on-line. Porto Alegre: ARTMED, 2005.
TEDESCO, Juan C. Educação e novas tecnologias: esperança ou incertezas? São Paulo: Cortez, 2003.
VENTURI, L. A. B. (Org.). Praticando geografia: técnicas de campo e laboratório. São Paulo: Oficina de Textos, 2005.
ZABALA, Antoni. A prática educativa: como ensinar. Porto Alegre: Editora Artmed, 1998.
Referências Complementares
CAVALCANTI, Lana de S.. Geografia, escola e construção de conhecimentos. Campinas: Papirus, 1998.
CHARLOT, Bernard. Da relação com o saber: elementos para uma teoria. Tradução Bruno Magne. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2000.
_________. Relação com o saber, formação dos professores e globalização: questões para a educação hoje. Porto Alegre: Artmed, 2005.
IMBERNÓN, Francisco (Org.). A educação no século XXI: os desafios do futuro imediato. Tradução Ernani Rosa. 2. ed. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2000.
GADOTTI, Moacir e colaboradores. Perspectivas atuais da educação. Porto Alegre: Editora Artmed, 2000.
LIBÂNEO, J.C. Adeus professor, adeus professora: novas exigências educacionais e profissionais docente. 4.ed. São Paulo: Cortez, 2000.
109
Componente Curricular: GPL400 – Geografia Política Créditos: 4Pré-Requisito: Não há pré-requisito para esse componente curricular Período: 4º
Carga horária: Total (72) AT (72) AP ( )
Ementa
Estudo dos processos fundamentais da concepção e desenvolvimento do Estado e políticas
territoriais. Análise da relação entre Estado, política e território para compreensão da
realidade social e econômica do Brasil e do mundo. A importância da geografia política e os
efeitos da sua instrumentação. As transformações do mundo e as novas funções do Estado.
A globalização e os novos temas emergentes. O pensamento geopolítico brasileiro:
concepções e novas questões.
Referências Básicas
CASTELLS, Manuel. O poder da identidade. Tradução: Klauss Brandini Gerhardt. São Paulo: Paz e Terra, 1999.
CASTRO, Iná Elias de. Geografia e política: território, escalas de ação e instituições. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2005.
COSTA, Wanderley Messias da. Geografia política e geopolítica. São Paulo: EDUSP, 2008.
GIDDENS, Anthony. Modernidade e identidade. Tradução: Plínio Dentzien. Rio de Janeiro: Zahar Editor, 2002.
HARVEY, David. Espaços de esperança. Tradução: Adail Ubirajara Sobral e Maria Stela Gonçalves. São Paulo: Edições Loyola, 2006.
HAESBAERT, Rogério. O mito da desterritorialização: do “fim dos territórios” à multiterritorialidade. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2004.
MARTINS, José de Souza. Fronteira: a degradação do outro nos confins do humano. São Paulo: Hucitec, 1997.
________. A sociedade vista do abismo: novos estudos sobre exclusão, pobreza e classes sociais. 2ª ed. Petrópolis: Vozes, 2003.
SANTOS, Milton. Por uma outra globalização: do pensamento único à consciência universal. 3ª ed. São Paulo / Rio de Janeiro: Record, 2000.
Referências Complementares
ANDRADE, Manuel C. de. Geografia econômica. São Paulo: Atlas, 1998.
BERMAN, Marshall. Tudo o que é sólido desmancha no ar: a aventura da modernidade.
110
Tradução: Carlos Felipe Moisés e Ana Maria L. Ioratti. Rio de Janeiro: Companhia das Letras, 1986.
ELIAS, Norbert; SCOTSON, John l. Os estabelecidos e os outsiders. Tradução: Vera Ribeiro. Rio de Janeiro: Zahar Editor, 2000.
FURTADO, Celso. O capitalismo global. 2. ed. São Paulo: Paz e Terra, 1998.
SANTOS, Milton; BECKER, Bertha. (orgs.). Território, territórios: ensaios sobre o ordenamento territorial. 3ª ed. Rio de Janeiro: Lamparina, 2007.
Componente Curricular: BGE400 – Biogeografia Créditos: 4Pré-Requisito: Não há pré-requisito para esse componente curricular Período: 4º
Carga horária: Total (72) AT (60) AP (12)
Ementa
Definição, divisão, objetivos e ciências auxiliares; Elementos da biosfera; Os grandes
biomas terrestres; As unidades de conservação no Brasil; Ecossistemas e a legislação
ambiental brasileira; Problemas ambientais relacionados aos impactos das atividades
humanas nos variados biomas terrestres.
Referências Básicas
BIGARELLA, João José et al. Estrutura e origem das paisagens tropicais e subtropicais. 2ª ed. Florianópolis: Editora UFSC, 2007.
BROWN, J. H.; LOMOLINO, M. V. Biogeografia. Natal: FUNPEC, 2008.
LACERDA, Alecksandra Vieira de; BARBOSA, Francisca Maria. Matas ciliares. João Pessoa: Editora Universitária UFPB, 2006.
COX, C. Barry; MOORE, Peter D. Biogeografia: uma abordagem ecológica e evolucionária. Tradução: Luiz Felipe Coutinho Ferreira da Silva. 7ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2009.
ROMARIZ, Dora de Amarante. Biogeografia: temas e conceitos. São Paulo: Grupo Editorial Scortecci, 2008.
Referências Complementares
Dicionário de ecologia e ciências ambientais. Tradução: Mary Alexandre Leite Barros, São Paulo: Editora UNESP,/ Companhia Melhoramentos, 2001.
LACERDA, Alecksandra Vieira de. A semi-aridez e a gestão em bacias hidrográficas: visões e trilhas de um divisor de ideias. João Pessoa: Editora Universitária UFPB, 2003.
111
ODUM, E. Fundamentos de Ecologia. Rio de janeiro: Editora Calouste Gulbenkian, s.d.
RODRIGUEZ, José Manuel Mateo et al. (orgs.). Geoecologia das paisagens: uma visão geossistêmica da análise ambiental. Fortaleza: Editora UFC, 2004.
Componente Curricular: GIS500 – Geografia das Indústrias e dos Serviços Créditos: 3Pré-Requisito: Não há pré-requisito para esse componente curricular Período: 5º
Carga horária: Total (54) AT (45) AP (09)
Ementa
Origem e desenvolvimento do comércio e serviços; Os dois circuitos da economia urbana e
a produção do espaço geográfico; Origem e trajetória da indústria; Indústria e organização
espacial; Relação entre estrutura econômica da população, indústria, comércio e serviços;
Comércio e relações internacionais.
Referências Básicas
ANDRADE, Manuel C. de. Geografia econômica. São Paulo: Editora Atlas, 1998.
BAUMAN, Zygmunt. Vida para o consumo: a transformação das pessoas em mercadoria. Tradução: Carlos Alberto Medeiros. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2008.
BENKO, Georges. Economia, espaço e globalização na aurora do século XXI. Tradução: Antônio de Pádua Danesi. 3ª ed. São Paulo: Annablume / Hucitec, 2002.
CARLOS, Ana Fani A. Espaço e indústria. São Paulo: Contexto, 2000.
CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. Tradução: Roneide Venâncio Majer. ( A era da informação: economia, sociedade e cultura; v. 1). 5. ed. São Paulo: Paz e Terra, 1999.
CASTRO Iná Elias de et al. (orgs.). Brasil: questões atuais da reorganização do território. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1996.
ESTALL, R. e BUCHABÃO, R. Atividade industrial e geografia econômica. Rio de Janeiro: Zahar, 1981.
GEORGE. Pierre. Geografia industrial do mundo. (Col. Saber) São Paulo: DIFEL, 1990 HOBSBAWN, E. Da revolução industrial inglesa ao imperialismo. Rio de Janeiro: Forense, 1969.
SANTOS, Milton. Técnica, espaço, tempo: Globalização e meio técnico-científico informacional. 3ª ed. São Paulo: Hucitec, 1997.
_________. O espaço dividido. São Paulo: EDUSP, 2004.
Referências Complementares
BEAUJEU-GARNIER, J. Geografia urbana. Rio de Janeiro: Calouste Gulbenkian, 1997.
112
SANTOS, Milton. A natureza do espaço: técnica e tempo, razão e emoção. São Paulo: EDUSP, 2008.
SILVA, José Borzachiello da et al. (orgs.). Panorama da geografia brasileira I. São Paulo: Annablume / ANPEGE, 2006.
SPOSITO, Eliseu Savério et al. (orgs.) Cidades médias: produção do espaço urbano e regional. São Paulo: Expressão Popular, 2006.
Componente Curricular: EST500 – Estatística Aplicada à Geografia Créditos: 3Pré-Requisito: Não há pré-requisito para esse componente curricular Período: 5º
Carga horária: Total (54) AT (45) AP (09)
Ementa
Introdução e Conceitos Fundamentais de Estatística. Relação da geografia com a
estatística. Tabelas e Gráficos. Distribuição de Freqüências. Medidas de Tendência Central
e de Posição. Medidas de Dispersão. Correlação e Regressão. Noções de Probabilidade.
Referências Básicas
BARBETTA, Pedro Alberto. Estatística aplicada às ciências sociais. Florianópolis: UFSC, 2002.
BUSSAB, Wilton de Oliveira; MORETTIN, Pedro A. Estatística básica. São Paulo: Saraiva, 2002.
DOWNING, Douglas; CLARK, Jeffrey. Estatística aplicada. São Paulo: Saraiva, 1999.
CRESPO, A. Estatística fácil. São Paulo: Saraiva, 1996.
MORETTIN, Luiz Gonzaga. Estatística básica: probabilidade. São Paulo: Makron Books, 1999.
PEREIRA, W.; TANAKA, O . K. Estatística: conceitos básicos. São Paulo: Makron Books, 1984.
TRIOLA, Mario F. Introdução à estatística. 7ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 1999.
Referências Complementares
BUNCHAFT, Guenia et al. Estatística sem mistério. Petrópolis/RJ: Vozes, 1997.
HOL, Paul. Estatística básica. 8° ed. São Paulo, 1998.
NAZARETH, Helenalda. Curso básico de estatística. São Paulo: Ática, 1997.
113
Componente Curricular: GEA500 – Geografia Agrária Créditos: 4Pré-Requisito: Não há pré-requisito para esse componente curricular Período: 5º
Carga horária: Total (72) AT (60) AP (12)
Ementa
Conceitos e métodos da Geografia Agrária. Relação entre agricultura e o quadro natural;
Estrutura e regime de exploração; Habitat rural; Modernização e inovação tecnológica;
Organização e características do espaço agrário brasileiro; Movimentos sociais agrários;
Agricultura familiar e a agroindústria.
Referências Básicas
FERNANDES, Bernardo Mançano; MARQUES, Marta Inez M.; SUZUKI, Júlio César. Geografia Agrária: teoria e poder. São Paulo: Editora Expressão Popular, 2007.
FERREIRA, Darlene Aparecida de O. Mundo rural e geografia: geografia agrária no Brasil (1930-1990). São Paulo: Editora UNESP, 2002.
OLIVEIRA, Ariovaldo Umbelino de. Modo capitalista de produção e agricultura. São Paulo: Ática, 1995.
_________. Geografia das lutas no campo. São Paulo: Contexto, 1995.
PAULINO, Eliane Tomiasi & FABRINI, João Edmilson. Campesinato e territórios em disputa. São Paulo: Editora Expressão Popular, 2008.
SANTOS, Boaventura de Souza (org.) Produzir para viver: os caminhos da produção não capitalista. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2002.
SPOSITO, M. da Encarnação Beltrão & WHITCKER, Arthur Magon (org.). Cidade e campo: relações e contradições entre o urbano e o rural. São Paulo: Editora Expressão Popular, 2006.
STÉDILE, João Pedro. (org.). A questão agrária hoje. Porto Alegre: Editora UFRGS, 1994.
Referências Complementares
ANDRADE, Manuel C. de. Geografia econômica. São Paulo: Atlas, 1998.
_________, A terra e o homem no Nordeste: contribuição ao estudo da questão agrária no Nordeste. 6ª ed. Recife: Editora Universitária UFPE, 1998.
SZMRECSÁNYI, Tamás. Pequena história da agricultura no Brasil. São Paulo: Contexto, 1998.
114
Componente Curricular: GRM500 – Geografia Regional do Mundo Créditos: 3Pré-Requisito: Não há pré-requisito para esse componente curricular Período: 5º
Carga horária: Total (54) AT (54) AP ( )
Ementa
Estudo dos aspectos socioambientais e econômicos, da organização político-territorial e dos
conflitos étnicos e políticos do mundo atual. A ordem mundial pós-guerras mundiais e
impactos socioeconômicos. Globalização e regionalização.
Referências Básicas
ANDRADE, Mnuel C. de. O Brasil e a África. São Paulo: Contexto, 2000.
BAUMAN, Zygmunt. Globalização: as consequências humanas. Tradução: Marcos Penchel. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1999.
BENKO, Georges. Economia, espaço e globalização na aurora do século XXI 3ª ed. São Paulo: Annablume / Hucitec, 2002.
BRENER, Jayme. O mundo pós-guerra fria. São Paulo: Scipione, 1994.
CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. São Paulo: Paz e Terra, 1999.
_________. Fim de milênio. São Paulo: Paz e Terra, 1999.
CHARCON, Vamireh. A unificação da Europa. São Paulo: Ática, 1993.
HAESBERT, Rogério. Blocos internacionais de poder. 3. ed. São Paulo: Contexto, 1993. (Repensando a Geografia).
_________. China: entre o Oriente e o Ocidente. São Paulo: Ática, 1994. (Série Princípios).
MAGNOLI, Demétrio. O mundo contemporâneo: os grandes acontecimentos mundiais da Guerra Fria aos nossos dias. São Paulo: Atual Editora, 2004.
VESENTINI. José William (org.). Novas geopolíticas: as representações do século XXI. São Paulo: Contexto, 2000.
Referências Complementares
ANDRADE, Manuel C. de. Geografia econômica. São Paulo: Atlas, 1998.
BATH, Sérgio. Japão: ontem e hoje. São Paulo: Ática, 1993.
GREGORY, Derek et al. (orgs.) Geografia humana: sociedade, espaço e ciência social.
Tradução: Mylan Isaack. Rio de janeiro: Zahar Editor, 1996.
IANNI, Octávio. A era do globalismo. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1999.
115
Componente Curricular: ESS501 – Estágio Supervisionado I Créditos: 7Pré-Requisito: Não há pré-requisito para esse componente curricular Período: 5º
Carga horária: Total (126) AT (63) AP (63)
Ementa
Investigação do contexto educacional da escola campo de estágio: desafios, gestão, projeto
pedagógico. Observação de atividades, elaboração e utilização de material didático
específico. Participação em atividades de ensino nas quatro últimos anos do Ensino
Fundamental e no Ensino Médio, contemplando, também, as modalidades de Educação de
Jovens e Adultos e Educação Profissional técnica de nível médio.
Referências Básicas
BARREIRO, Iraíde Marques de Freitas; GEBRAN, Raimunda Abou. Prática de ensino e estágio supervisionado na formação de professores. São Paulo: Avercamp Editora, 2006.
PASSINI, Elza Y.; PASSINI, Romão; MALYSZ, Sandra T. (org.). Prática de ensino de geografia e estágio supervisionado. São Paulo, Contexto, 2007.
PIMENTA, S. G.; LIMA, M. S. L. Estágio e docência. São Paulo: Cortez, 2004.
SACRISTÁN, J. Gimeno; GÓMEZ, A. I. PÉREZ. Compreender e transformar o ensino. Tradução: Ernani F. da Fonseca Rosa. Porto Alegre: Artmed, 2000.
Referências Complementares
CARVALHO, Anna M. P. Prática de Ensino: os estágios na formação do professor. São Paulo: Pioneira, 1985.
Componente Curricular: LEG502 – Laboratório e Prática de Ensino de Geografia II
Créditos: 5Pré-Requisito: LEG401- Laboratório e Prática de Ensino de Geografia I Período: 5º
Carga horária: Total (90) AT (30) AP (60)
Ementa
A questão teórico-metodológica e o ensino da Ciência Geográfica no Ensino Fundamental e
Médio. Planejamento de ensino em Geografia. Metodologia de ensino das diversas áreas da
Geografia. Sequências didáticas em Geografia. Sistemas de avaliação em Geografia.
Recursos didáticos no ensino da Geografia. Exercitar a prática docente desde a elaboração
do plano de aula até a sua execução.
116
Referências Básicas
CAVALCANTI, Lana de S. Geografia, escola e construção de conhecimentos. Campinas, SP: Papirus, 1998.
OLIVEIRA, Ariovaldo Umbelino de; PONTUSCHKA, Nídia N. Geografia em perspectiva. São Paulo: Contexto, 2002.
PAGANELLI, Tomoko Iyda. Reflexões sobre categorias, conceitos e conteúdos geográficos: seleção e organização. In: Pontuschka, N. Oliveira, A. Geografia em Perspectiva. São Paulo: Contexto, 2002. p.149-157.
BRASIL, Parâmetros Curriculares Nacionais de Geografia. Brasília: MEC, 1997, 1999, 2000.
OLIVEIRA, Ariovaldo U. (org.). Para onde vai o ensino da geografia? São Paulo: Contexto, 1991.
VENTURI, L. A. B. (Org.). Praticando a geografia: técnicas de campo e laboratório. São Paulo: Oficina de Textos, 2005.
ZABALA, Antoni. A prática educativa: como ensinar. Porto Alegre: Editora Artmed, 1998.
Referências Complementares
ALMEIDA, R; PASSINI, E. O espaço geográfico: ensino e representações. São Paulo: Contexto, 2002.
DELORS, Jacques. Educação: um tesouro a descobrir. Relatório para a UNESCO da Comissão Internacional sobre Educação para o século XXI, 4ª ed. São Paulo: Cortez, Brasília: MEC, 2000.
PASSINI, Elza Y.; PASSINI, Romão; MALYSZ, Sandra T. (orgs.). Prática de ensino de geografia e estágio supervisionado. São Paulo, Contexto, 2007.
Componente Curricular: MPG602 – Métodos e Técnicas da Pesquisa em Geografia
Créditos: 4Pré-Requisito: MTC101 – Metodologia Científica Período: 6º
Carga horária: Total (72) AT (60) AP (12)
Ementa
Construção da base operacional para desenvolver e apresentar um trabalho de pesquisa,
tomando-se por base as distintas concepções teórico-metodológicas da ciência geográfica.
Identificação de diferentes campos de estudo, escalas e recortes temáticos de interesse da
pesquisa geográfica. Técnicas de pesquisa em Geografia Física e Humana; Relato de
117
pesquisa de campo; Projeto de pesquisa em Geografia.
Referências Básicas
CARLOS, Ana Fani Alessandri. O lugar no/do mundo. São Paulo: Hucitec, 1996.
CASTRO, Iná E.; GOMES, Paulo C. da C.; CORRÊA, Roberto L. (orgs.) Geografia: conceitos e temas. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1995.
CORRÊA, Roberto Lobato. Região e organização espacial. São Paulo: Ática, 1998.
GARCIA, Regina Leite et al. (org.). Para quem pesquisamos, para quem escrevemos: o impasse dos intelectuais. (Coleção Questões da Nossa Terra). São Paulo: Cortez, 2001.
GREGORY, K.J. A Natureza da geografia física. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil,1985.
GREGORY, Derek et al. (orgs.). Geografia humana: sociedade, espaço e ciência social. Tradução: Mylan Issack. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1996.
HARVEY, David. A produção capitalista do espaço. Tradução: Carlos Szlak. São Paulo: Annablume, 2005.
________, Condição pós-moderna. Tradução: Adail Ubirajara Sobral; Maria Stela Gonçalves. São Paulo: Edições Loyola, 1992.
LENCIONI, Sandra. Região e geografia. São Paulo: EDUSP, 2003.
QUAINI, Massimo. A construção da geografia humana. Tradução: Liliana Laganá Fernandes. 2ª ed. São Paulo: Paz e Terra, 1992.
RAFFESTIN, Claude. Por uma geografia do poder. Tradução: Maria Cecília França. São Paulo: Ática, 1993.
SANTOS, Milton. Metamorfoses do espaço habitado. São Paulo: Hucitec, 1994.
________. A natureza do espaço: técnica e tempo, razão e emoção. São Paulo: EDUSP, 2008.
SOJA, Edward. Geografias pós-modernas: a reafirmação do espaço na teoria social crítica. Tradução: Vera Ribeiro. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1993.
VENTURI, L.A.B. (Org.). Praticando a geografia: técnicas de campo e laboratório. São Paulo: Oficina de Textos, 2005.
Referências Complementares
GOMES, Paulo C. da C. Geografia e modernidade. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1996.
OLIVEIRA, M. M. Como fazer projetos, relatórios, monografias. São Paulo: Impetus Elsevier. 2005.
SANTOS, Boavaentura de Sousa. Um discurso sobre as ciências. 4ª ed. São Paulo: Cortez, 2006.
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SANTOS, Milton (org.). Novos rumos da geografia brasileira. São Paulo: Hucitec, 1996.
SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 22. ed. São Paulo: Cortez, 2002.
SILVA, José Borzachiello da et al. (orgs.). Panorama da geografia brasileira I. São Paulo: Annablume / ANPEGE, 2006.
SPOSITO, Eliseu Savério. Geografia e filosofia: contribuição para o ensino do pensamento geográfico. São Paulo: Editora UNESP, 2004.
VENTURI, Luis Antonio Bittar. (org.). Praticando geografia: técnicas de campo e laboratório. São Paulo: Oficina de Textos, 2005.
Componente Curricular: GRB601 – Geografia Regional do Brasil Créditos: 3Pré-Requisito: Não há pré-requisito para esse componente curricular Período: 6º
Carga horária: Total (54) AT (45) AP (09)
Ementa
A região geográfica: conceitos e evolução. Regionalização e organização espacial. A
regionalização do espaço territorial brasileiro. Características socioeconômicas e espaciais
das regiões brasileiras. Políticas públicas regionais. Desenvolvimento e desigualdades
regionais do Brasil.
Referências Básicas
ANDRADE, M. C. O Nordeste e a questão regional. São Paulo: Ática, 1993.
________, Manoel C. de. A questão do território no Brasil. São Paulo / Recife: Hucitec – Ipespe, 1995.
________, Manoel Correia de. Formação territorial e econômica do Brasil. Recife: FJN, Ed. Massangana, 2003.
BECKER, Bertha. Amazônia. São Paulo: Ática, 1998.
________, Bertha K. Amazônia na virada do III milênio. 2ª ed. Rio de Janeiro: Garamond Universitária, 2006.
CORRÊA. R. L. Região e organização espacial. 7ª ed. São Paulo: Ática, 2003.
GONÇALVES, C. W. P. Amazônia, Amazônias. São Paulo: Contexto, 2001.
LAVINAS, L.; CARLEIAL, L. M. F.; NABUCO, M. R. (orgs.). Reestruturação do espaço urbano e regional no Brasil. São Paulo: Hucitec, 1993.
LORENZETTI, Jorge; VIGEVANI, Tullo. Globalização e integração regional. São Paulo: LTR, 1998.
119
OLIVEIRA, Francisco de. Elegia para uma re(li)gião. São Paulo: Paz e Terra, 1977.
SANTOS, Milton; SILVEIRA, Maria L. O Brasil: território e sociedade no início do século XXI. 11. ed. Rio de Janeiro: Record, 2008.
SPOSITO, Eliseu Savério et al. (orgs.) Cidades médias: produção do espaço urbano e regional. São Paulo: Expressão Popular, 2006.
SPOSITO, M. Encarnação Beltrão. (org.) Cidades médias: espaços em transição. São Paulo: Expressão Popular, 2007.
Referências Complementares
CASTRO, Iná E.; GOMES, Paulo C. da C.; CORRÊA, Roberto L. (orgs.). Brasil: questões atuais da reorganização do território. 5ª ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2008.
LIMA, Nísia Trindade. Um sertão chamado Brasil. Rio de Janeiro: Revan / IUPERJ / UCAM, 1999.
ROSS, Jurandyr L. S. (org.). Geografia do Brasil. São Paulo: EDUSP, 1995.
Componente Curricular: DMA600 – Desenvolvimento e Meio Ambiente Créditos: 3Pré-Requisito: Não há pré-requisito para esse componente curricular Período: 6º
Carga horária: Total (54) AT (54) AP ( )
EmentaOs principais desafios, controvérsias e perspectivas da questão ambiental no mundo atual.
Aportes teóricos do desenvolvimento sustentável e as dimensões da sustentabilidade, em
distintas escalas geográficas. A Agenda 21. Combustíveis fósseis versus combustíveis
alternativos em face da questão do desenvolvimento e meio ambiente. Desenvolvimento
sustentável e a realidade brasileira.Referências Básicas
ABREU, Maurício de Almeida. Natureza e sociedade no Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Biblioteca Carioca, 1992.
BARBIERI, José Carlos. Desenvolvimento e meio ambiente: as estratégias de mudanças da Agenda 21. 4ª ed. Petrópolis: Vozes, 2001.
BENSUSAN, Nurit. Questões emergentes. In: BENSUSAN, Nurit. Conservação da biodiversidade em áreas protegidas. Rio de Janeiro: FGV, 2006, p. 139 – 147.
BRANCO, Samuel Murgel. O meio ambiente em debate. São Paulo: Moderna, 1988.
CHIAVENATO, Júlio J. O massacre da natureza. São Paulo: Moderna, 1989.
DIEGUES, Antonio Carlos. Ecologia humana e planejamento costeiro. 2ª ed. São Paulo:
120
NUPAUB – USP, 2001.
DREW, David. Processos interativos homem-meio ambiente. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1983.
FURTADO, Celso. O mito do desenvolvimento econômico. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
GONÇALVES, Carlos Walter P. Os (des)caminhos do meio ambiente. São Paulo: Contexto, 1998.
LACERDA, Alecksandra Vieira de. A semi-aridez e a gestão em bacias hidrográficas: visões e trilhas de um divisor de ideias. João Pessoa: Editora Universitária UFPB, 2003.
MENDONÇA, Francisco. Geografia e meio ambiente. São Paulo: Contexto, 1998.
MIZUGUCHI, Yoshito et al. Introdução à ecologia. São Paulo: Moderna, 1981.
SILVA, Christian Luiz da; SOUZA-LIMA, José Edmilson de. (Orgs.). Políticas públicas e indicadores para o desenvolvimento sustentável. São Paulo: Saraiva, 2010.
VIANA, G. et al. (org.). O desafio da sustentabilidade. São Paulo: Fund. Perseu Abramo, 2001.
Referências Complementares
BRASIL, Ministério da Educação. A questão ambiental. In: Parâmetros curriculares nacionais: meio ambiente. Secretaria de Educação Fundamental. – MEC, 2002, p. 173 – 185 (com adaptações).
BUARQUE, Cristovam. A submissão dos desenvolvimentistas. In: BUARQUE, Cristovam. A desordem do progresso: o fim da era dos economistas e a construção do futuro. São Paulo: Paz e Terra, 1993, p. 45 – 60.
VEIGA, José Eli da. Desenvolvimento sustentável: o desafio do século XXI. 3. ed. Rio de Janeiro: Garamond, 2008, (com adaptações).
WANDERLEY, Maria de Nazareth Baudel. (org.) Globalização e desenvolvimento sustentável: dinâmicas sociais rurais no Nordeste brasileiro. São Paulo: Polis / Campinas: Ceres – Centro de Estudos Rurais do IFCH – Unicamp, 2004.
Componente Curricular: GEU600 - Geografia Urbana Créditos: 4
Pré-Requisito: Não há pré-requisito para esse componente curricular Período: 6º
Carga horária: Total (72) AT (60) AP (12)
Ementa
Surgimento e evolução das cidades. Cidades: tipos e funções. Estudo dos agentes que
produzem o espaço urbano. Identificação dos processos e das formas espaciais dos
121
agrupamentos urbanos. Relação cidade-campo. Processo de estruturação da rede urbana.
Contextualização das práticas e dos instrumentos de planejamento urbano. Tendências
atuais da urbanização brasileira. Os principais problemas ambientais urbanos e soluções.
Referências Básicas
CARLOS, Ana Fani A. A cidade. São Paulo: Contexto, 1999.
CARLOS, A. F. A. SEABRA, O.C.L. (orgs.) O espaço no fim de século: a nova raridade. São Paulo: Contexto, 1999.
CASTRIOTA, Leonardo Barci. (org.) Urbanização: redescobertas. Belo Horizonte: C/Arte, 2003.
CLARK, David. Introdução a geografia urbana. Rio de Janeiro: Bertrand do Brasil, 1997.
CORRÊA, Roberto Lobato. A rede urbana. São Paulo: Ática, 1994.
________, Roberto L. O espaço urbano. São Paulo: Ática, 2000.
COSTA, Heloisa Soares de Moura. (org.). Novas periferias metropolitanas: a expansão metropolitana em Belo Horizonte – dinâmicas e especificidades no Eixo Sul. Belo Horizonte: C/Arte, 2006.
LEFEBVRE, Henry. O direito à cidade. São Paulo: Centauro, 2001.
MAGNANI, J. G. e TORRES, L. de Lucca (orgs.). Na metrópole – textos de antropologia urbana. São Paulo: Fapesp, 2000.
RODRIGUES, Arlete M. Moradia nas cidades brasileiras. São Paulo: Contexto, 2000.
ROSS, Jurandyr. Geografia do Brasil. São Paulo: Edusp, 2000.
SANTOS, Milton. Ensaios sobre a urbanização latino-americana. São Paulo: Hucitec, 1982.
_______. A urbanização desigual. Petrópolis: Vozes, 1980.
_______. Manual de geografia urbana. São Paulo: EDUSP, 2008.
SINGER, Paul. Economia política da urbanização. São Paulo: Contexto, 1998.
SILVA, José Borzachiello da et al. (orgs.). Panorama da geografia brasileira I. São Paulo: Annablume / ANPEGE, 2006.
SOUZA, Marcelo L. de. O Desafio metropolitano. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2000.
_______. de. ABC do desenvolvimento urbano. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003.
SPOSITO, M. E. Capitalismo e urbanização. São Paulo: Contexto, 2000._________. Cidades médias: espaços em transição. São Paulo: 2007.
SPOSITO, Eliseu Savério et al. (orgs.) Cidades médias: produção do espaço urbano e regional. São Paulo: Expressão Popular, 2006.
122
Referências Complementares
BEAUJEU-GARNIER, Jacqueline. Geografia urbana. Rio de Janeiro: Calouste Gulbenkian, 1997.
Capel, Horacio. |La morfologia de las ciudades: sociedad, cultura y paysaje urbano. Barcelona, Edições Del Serbal, 2002.
RYKWERT, Joseph. A sedução do lugar: a história e o futuro da cidade. Tradução: Valter Lellis Siqueira e Sylvia Ficher. São Paulo: Martins Fontes, 2004.
SÁ, Alcindo José de; PONTES, Beatriz Maria Soares. O Brasil na geopolítica contemporânea. Camaragibe (PE): CCS Gráfica e Editora, 2010.
SOARES FILHO, José Guilherme. Estatuto da cidade: lei 10.257/2001. Rio de Janeiro: DP&A Editora, 2001.
SOUZA, Marcelo L. de. Mudar a cidade: uma introdução crítica ao planejamento e à gestão urbanos. 4. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2006.
Componente Curricular: AVL600 – Avaliação Educacional Créditos: 4Pré-Requisito: Não há pré-requisito para esse componente curricular Período: 6º
Carga horária: Total (72) AT (54) AP (18)
Ementa
Concepções, finalidades e propósitos da avaliação. A avaliação da aprendizagem escolar
enfocando os diversos aspectos relacionados ao contexto educacional. Níveis, tipos e
modalidades de avaliação de sistemas, organizações, programas e projetos educacionais.
Aspectos metodológicos de avaliação educacional. Indicadores e qualidade em educação.
Análise de experiências e práticas vigentes em avaliação educacional na Educação Básica e
na Educação Superior.
Referências Básicas
ABRAHÃO, Maria Helena Menna Barreto. Avaliação e erro construtivo libertador: uma teoria - prática includente em avaliação. Porto Alegre, EDIPUCRS, 2000.
AFONSO, Almerindo Janela. Avaliação educacional: regulação e emancipação para uma sociologia das políticas avaliativas contemporâneas. São Paulo: Cortez, 2000.
BALZAN, Nilton. C. & DIAS SOBRINHO, José. D. (orgs.). Avaliação institucional: teoria e experiências. São Paulo: Cortez, 1995.
BONAMINO, Alicia Catalano de. Tempos de avaliação educacional: O SAEB, seus agentes, referências e tendências. Rio de Janeiro: Quartet, 2002.
BONAMINO, A., BESSA, N., FRANCO (orgs.). Avaliação da educação básica - pesquisa e
123
gestão. São Paulo: Loyola, 2004.
DEMO, Pedro. Avaliação qualitativa. Campinas: Papirus, 1994.
DIAS SOBRINHO, José. Avaliação da educação superior. Petrópolis: Vozes, 2000.
DIAS SOBRINHO, José, RISTOFF, Dilvo. Avaliação democrática para uma universidade cidadã. Florianópolis: Insular, 2002.
FRANCO. Creso. (Org.). Avaliação, Ciclos e Promoção na Educação. Porto Alegre: Artmed Editora, 2001.
HADJI, Charles. Avaliação desmistificada. Porto Alegre: Artmed, 2001.
HOFFMANN, Jussara; SILVA, Jassen Felipe da; ESTEBAN, Maria Teresa. (organizadores). Práticas avaliativas e aprendizagens significativas: em diferentes áreas do currículo. Porto Alegre: Mediação, 2003.
HOFFMANN, Jussara M. L. Avaliação, mito e desafio: uma perspectiva construtivista. Porto Alegre: Mediação, 1997.
______. Pontos e Contrapontos: do pensar ao agir em avaliação. 7.ed. Porto Alegre: Mediação, 1998.
______. Avaliação mediadora: uma prática em construção da pré-escola à universidade. 20. ed. revista. Porto Alegre: Editora Mediação, 1993.
LEITE, D. Reformas universitárias: avaliação institucional participativa. Petrópolis: Vozes, 2005.
LUCKESI, Cipriano. Avaliação da aprendizagem escolar. 7ª ed. São Paulo, Cortez, 1998.
MORETTO, Vasco Pedro. Prova: um momento privilegiado de estudo: não um acerto de contas. Rio de Janeiro: DP&A, 2002.
PERRENOUD, Phillippe. Avaliação: Entre Duas Lógicas.Da Excelência à Regulação das Aprendizagens. Porto Alegre,.Artemed Editora, 1999.
RAPHAEL, Hélia Sonia; CARRARA, Kester. (orgs.) Avaliação sob exame. Campinas: FAPESP / Autores Associados, 2002.
SANTOS, Clóvis Roberto dos. (Org). Avaliação Educacional um olhar reflexivo sobre a sua prática. São Paulo: Editora Avercamp Editora, 2005.
VASCONCELLOS, Celso dos S. Avaliação da aprendizagem: práticas de mudança. São Paulo, Libertad, 1998.
Referências Complementares
ALMEIDA, Fernando José de. Avaliação educacional em debate: experiências no Brasil e na França. São Paulo: Cortez Editora; EDUC, 2005.
124
BELLONI, Isaura. MAGALHÃES, Heitor de. SOUSA, Luzia Costa de. Metodologia de Avaliação em políticas públicas: uma experiência em educação profissional. 3.ed. São Paulo, Cortez, 2003.
BITAR, Hélia de Freitas e outros. Sistemas de avaliação educacional. São Paulo, FDE, 1998 (Série “Idéias”, n. 30).
ISAYAMA, Hélder Ferreira, LINHALES, Meily Assbú. Organizadores. Avaliação de políticas e políticas de avaliação. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2008.
ROMÃO, José Eustáquio. Avaliação dialógica: desafios e perspectivas. 2ª ed. São Paulo: Cortez, 1999.
SANT´ANA, Ilza Martins. Porque avaliar? Como avaliar? critérios e instrumentos. 9ª ed. Petrópolis, Vozes, 1995.
SILVA, Norma Lúcia da. (org.). Construindo saberes: o ensino por projetos nas licenciaturas – experiências docentes. 1ª ed. Goiânia: Grafset Gráfica e Editora Ltda., 2008.
Componente Curricular: ESS602 – Estágio Supervisionado II Créditos: 7Pré-Requisito: ESS501 - Estágio Supervisionado I Período: 6º
Carga horária: Total (126) AT (42) AP (84)
Ementa
O problema da prática pedagógica. Metodologia específica para o ensino da Geografia.
Planejamento, vivências e avaliação da experiência de ensino. Construção de sequências
didáticas. Elaboração e utilização de material didático específico. Prática do ensino dos
conteúdos da Geografia dos quatro anos do segundo ciclo do Ensino Fundamental,
contemplando, também, a modalidade de Educação de Jovens e Adultos.
Referências Básicas
ABREU, Maria Célia de. O professor universitário em aula: prática e princípios Teóricos. São Paulo: M. G. Ed. Associados, 1985.
AEBLI, Hans. Prática de Ensino. São Paulo: EPU, 1989.
CARVALHO, Anna M. P. Prática de ensino: os estágios na formação do professor. São Paulo: Pioneira, 1985.
PASSINI, Elza Y.; PASSINI, Romão; MALYSZ, Sandra T. (orgs.). Prática de ensino de geografia e estágio supervisionado. São Paulo, Contexto, 2007.
125
PIMENTA, S. G.; LIMA, M. S. L. Estágio e docência. São Paulo: Cortez, 2004.
Referências Complementares
LIBÂNIO, José Carlos. Democratização da escola pública. São Paulo: Loyola, 1990.
VIANNA, Ilca O. Almeida. Planejamento participativo na escola. São Paulo: EPU, 1986.
Componente Curricular: MSC700 – Mundialização e Sociedade de Consumo Créditos: 3Pré-Requisito: Não há pré-requisito para esse componente curricular Período: 7º
Carga horária: Total (54) AT (54) AP ( )
EmentaMundialização e Aceleração Contemporânea. A sociedade em rede. A sociedade de
consumo. Consumo do espaço. Vida nas cidades. Novas relações entre o urbano e o rural.
Sustentabilidade e consumismo. Cotidiano e lazer urbano. Tempo efêmero e espaço
amnésico. Objetos de Luxo e o Comércio para os mais ricos. As cópias e o comércio para
os mais pobres.
Referências Básicas
BAUDRILLARD, J. A sociedade de consumo. Lisboa: Olho d´Água, 1995.
BAUMAN, Zygmunt. Vida para o consumo: a transformação das pessoas em mercadoria. Tradução: Carlos Alberto Medeiros. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2008.
________, A sociedade individualizada: vidas contadas e histórias vividas. Tradução: José Gradel. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2008.
CASTELLS, M. A sociedade em rede. São Paulo: Paz e Terra, 1999.
IANNI, O. Sociedade global. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1996.
LEFEBVRE, H. A vida cotidiana no mundo moderno. São Paulo: Ática, 1991.
SANTOS, M. Técnica, tempo, espaço: globalização e meio técnico-científicoinformacional. São Paulo: HUCITEC, 1994.
MITCHELL, W.J. E-topia: a vida urbana mas não como a conhecemos. São Paulo: Senac, 2002.
Referências Complementares
BAUMAN, Z. Globalização: as conseqüências humanas. São Paulo: Jorge Zahar, 1999.
BEAUJEAU – GARNIER, J. DELOBEZ, A. Geographie du comerse e du consume. Paris: Gallimard, 1977.
126
CARLOS, Ana Fani A. e CARRERAS, C. Urbanização e mundialização: novos estudos sobre a metrópole. São Paulo: Contexto, 2005.
CARLOS, A. F. A. SEABRA, O.C.L. (orgs.) O espaço no fim de século - a nova raridade. São Paulo: Contexto, 1999.
LIPOVETSKY, G. O império do efêmero - a moda e seu destino nas sociedades modernas. São Paulo: Cia. das Letras, 1989.
LIPOVETSKY, G. e ROUX, E. O luxo eterno: da idade do sagrado ao tempo das marcas. São Paulo: Cia. das Letras, 2003.
Componente Curricular: HGE700 - Hidrogeografia Créditos: 3Pré-Requisito: Não há pré-requisito para esse componente curricular Período: 7º
Carga horária: Total (54) AT (45) AP (09)
Ementa
Ciclo das águas; Hidrologia continental, superficial e subterrânea; Hidrologia marinha;
Balanço hídrico; Medidas de débito fluvial e regime de rios, lagos e reservatórios; Bacias
hidrográficas; Gestão de bacias hidrográficas.
Referências Básicas
BELTRAME, A. V. Diagnóstico do meio físico de bacias hidrográficas: modelo e aplicação. Florianópolis. Ed. da UFSC, 1994.
CUNHA, Sandra B. da. GUERRA, Antônio José T. Geomorfologia: uma atualização de bases e conceitos. Rio de Janeiro: Editora Bertrand Brasil, 1995.
GARCEZ, L. N. Hidrologia. São Paulo, Editora Edgard Blücher, 1974.
GUERRA Antonio José Teixeira; CUNHA Sandra Baptista. (orgs.) Geomorfologia e meio ambiente. 3ª ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2000.
MARTINS, Rodrigo C. et al. Uso e gestão dos recursos hídricos no Brasil: velhos e novos desafios para a cidadania. São Carlos, Editora RIMA, 2002.
PINTO, Nelson de Souza. Hidrologia básica. São Paulo: Edgard Blucher, 2007.
PRESS et al. (orgs.). Para entender a terra. 4ª ed. Porto Alegre: Bookman, 2006.
REBOUÇAS, A. C.; BRAGA, B. & TUNDISI, J.G. Águas doces no Brasil: capital ecológico,
uso e conservação. São Paulo: Escrituras, 2002.
SETI, A. A. et. al. Introdução ao gerenciamento de recursos hídricos. 2ª ed. Brasília:
Agência Nacional de Energia Elétrica; Agência Nacional de Águas, 2001.
127
TEIXEIRA, W.; TOLEDO, M.C.M.; FAIRCHILD, T.R.; TAIOLI, F. Decifrando a terra. São
Paulo: Oficina de Textos, 2000.
TUREKIAN. Oceanos. São Paulo: Edgard Blücher, 1977.
Referências Complementares
GARRISON, Tom. Fundamentos de oceanografia. Tradução: Cintia Miayji e outros. São
Paulo: Cengage Learning, 2010.
TUCCI, C. E. M. (org.). Hidrologia: ciência e aplicação. 1.ed. Porto Alegre: ABRH/EDUSP, v.4,1993.
TUNDISI, J. G. Água no século XXI, enfrentando a escassez. São Paulo: RIMA. 2003.
VENTURI, Luis Antonio Bittar. (org.). Praticando geografia: técnicas de campo e
laboratório. São Paulo: Oficina de Textos, 2005.
Componente Curricular: GNB702 – Geografia do Nordeste Brasileiro Créditos: 3Pré-Requisito: GRB601 - Geografia Regional do Brasil Período: 7º
Carga horária: Total (54) AT (45) AP (09)
Ementa
Análise do processo de organização do espaço geográfico, com ênfase na formação
territorial e socioeconômica da Região Nordeste do Brasil, do desenvolvimento e integração
no cenário atual do país. Características do quadro natural do Nordeste do Brasil.
Caracterização geográfica das mesorregiões nordestinas.
Referências Básicas
ANDRADE, Manuel C. de. A terra e o homem no Nordeste. São Paulo: Cortex, 2005.
LACERDA, Alecksandra Vieira de. A semi-aridez e a gestão em bacias hidrográficas: visões e trilhas de um divisor de ideias. João Pessoa: Editora Universitária UFPB, 2003.
ROSS, Jurandyr L. S.(org.) Geografia do Brasil. São Paulo: EDUSP, 1995.
WANDERLEY, Maria de Nazareth Baudel. (org.) Globalização e desenvolvimento sustentável: dinâmicas sociais rurais no Nordeste brasileiro. São Paulo: Polis / Campinas: Ceres – Centro de Estudos Rurais do IFCH – Unicamp, 2004.
Referências Complementares
ANDRADE, Manuel C. de. Geografia econômica do Nordeste. São Paulo: Atlas, 1995.
128
Componente Curricular: PEG703 – Pesquisa em Ensino de Geografia Créditos: 4Pré-Requisito: MPG602 – Métodos e Técnicas da Pesquisa em Geografia Período: 7º
Carga horária: Total (72) AT (54) AP (18)
Ementa
Compreensão dos pressupostos da investigação científica em educação: relação entre
objeto de investigação científica. Planejamento e desenvolvimento da pesquisa em
educação. Compreensão da pesquisa como processo de formação do educador.
Metodologia de pesquisa no ensino em Geografia nos níveis fundamental, médio e superior.
Desenvolvimento e discussão de perspectivas metodológicas de pesquisa no ensino da
geografia.
Referências Básicas
ALMEIDA, Rosângela Doin de & PASSINI, Elza. O espaço geográfico – ensino e representação. São Paulo: Contexto, 2003.
CALLAI, H. C. et al. Geografia em sala de aula. Práticas e reflexões. Porto Alegre: FAURGS, 1999.
CARLOS, Ana Fani A. Geografia na sala de aula. São Paulo: Contexto, 2002.
CASTROGIOVANNI, A. C. Ensino de Geografia. Práticas e textualizações no cotidiano. Porto Alegre: Meditações, 2001.
CAVALCANTI, L. de S. Geografia, escola e construção do conhecimento. Campinas: Papirus, 1998.
DUARTE, E,N; NEVES, D. A & SANTOS, B.L.O. Manual técnico para realização de trabalhos monográficos. João Pessoa:UFPB, 1995.
LAKATOS, E. M. Metodologia científica. São Paulo, Atlas. 2004.
LÜDKE, Menga; ANDRÉ, Marli E. D. A. Pesquisa em educação: abordagem qualitativa. São Paulo: EPU, 1986.
MINAYO, Maria Cecília de Souza. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. 7 ed. São Paulo: HUCITEC, 1999.
PAGANELLI, T. I. . A pesquisa no Ensino da Geografia e Experiências Pedagógicas. Orientação Usp, SÃO PAULO, v. 6, 1993.
PONTUSCHKA, Nídia Nacib; OLIVEIRA, Ariovaldo Umbelino de (Org.). Geografia em Perspectiva. 1 ed. São Paulo: Contexto, 2002.
Referências Complementares
129
MORIN, E. Os sete saberes necessários à educação do futuro. São Paulo: Cortez/UNESCO, 2000.
SEVERINO, Antonio J. Metodologia do trabalho científico. 22. ed. São Paulo: Cortez, 2002.
VENTURI, L.A.B. (Org.). Praticando a geografia: técnicas de campo e laboratório. São Paulo: Oficina de Textos, 2005.
Componente Curricular: SIN700 - Seminário Interdisciplinar Créditos: 4Pré-Requisito: Não há pré-requisito para esse componente curricular Período: 7º
Carga horária: Total (72) AT ( ) AP ( 72 )
Ementa
Projetos interdisciplinares. Interdisciplinaridade e o ensino de Geografia. Abordagem e
debate da interdisciplinaridade, acompanhando e analisando projetos, métodos e técnicas
de trabalho integrado entre distintos componentes curriculares do curso, com articulação
ensino – pesquisa – extensão.
Referências Básicas
ANDRADE, Manuel Correia de. Geografia: ciência da sociedade. São Paulo: Atlas, 1992.
CARLOS, Ana Fani A. (org.). A Geografia na sala de aula. São Paulo: Contexto, 2001.
CASTELAR, Sonia. Educação geográfica: teorias e práticas docentes. São Paulo: Contexto, 2005.
CASTRO, Iná E. de, GOMES, Paulo C. da C., CORRÊA, Roberto L. (orgs.). Explorações geográficas: percursos no fim do século. Rio de Janeiro: Bertrand, 1997.
CASTRO, Iná E.; GOMES, Paulo C. da C.; CORRÊA, Roberto L. (Orgs.) Geografia: conceitos e temas. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1995.
CAVALCANTI, Lana de Souza. Geografia, escola e construção de conhecimentos. São Paulo, Papirus, 2001.
CHIZZOTTI, Antonio. Pesquisa em ciências humanas e sociais. 4. ed. São Paulo: Cortez Editora, 2000.
CHRISTOFOLETTI, A. (org.). Perspectivas da geografia. 2. ed. São Paulo: Difel, 1985.
FAZENDA, Ivani, Catarina Arantes. (Org.). Didática e Interdisciplinaridade. 9ª. ed. Campinas, SP: Papirus, 2005.
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___________. Práticas interdisciplinares na Escola. São Paulo: Cortez, 1991.
FERREIRA, Naura Carrapeto. Gestão democrática da educação: atuais tendências, novos desafio. São Paulo: Cortez, 2000.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da esperança. Um reencontro com a pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1992
______. Pedagogia do oprimido. 29ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2000
GARCIA, Regina Leite et al. (org.). Para quem pesquisamos, para quem escrevemos: o impasse dos intelectuais. (Coleção Questões da Nossa Terra). São Paulo: Cortez, 2001.
GIL, Antonio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Atlas, 1999.
GOMES, Paulo César da Costa. Geografia e modernidade. 2. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2000.
HOFFMANN, Jussara; SILVA, Jassen Felipe da; ESTEBAN, Maria Teresa. (organizadores). Práticas avaliativas e aprendizagens significativas: em diferentes áreas do currículo. Porto Alegre: Mediação, 2003.
LÜCK, Heloísa. Metodologia de projetos: uma ferramenta de planejamento e gestão. 5.ed. Petrópolis, RJ: Editora Vozes, 2003.
_______. Pedagogia interdisciplinar: fundamentos teóricos-metodológicos. 14ª ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2007.
MARTINELLI, Maria Lúcia; ON, Maria Lucia Rodrigues; MUCHAIL, Salma Tannus. (orgs.). O uno e o múltiplo nas relações entre as áreas do saber. 3.ed. São Paulo: Editora Cortez, 2001.
MORAES, Maria Cândida. O paradigma educacional emergente. 9. ed. Campinas, SP: Papirus, 1997.
MOREIRA, Ruy. Para onde vai o pensamento geográfico? Por uma epistemologia crítica. São Paulo: Contexto, 2006.
NETO, José Batista, SANTIAGO, Eliete. (Org.). Formação de professores e prática pedagógica. Recife: Fundação Joaquim Nabuco, Editora Massangana, 2006.
PIMENTA, Selma Garrido (org.). Saberes pedagógicos e atividades docentes. 5ª ed. São Paulo: Cortez, 2007.
PONTUSCHKA, Nídia, N.; PAGANELLI, Tomoko I.; CACETE, Núria H. Para ensinar e aprender Geografia. São Paulo: Cortez, 2007.
RIBEIRO, Vera Maria M. Educação de jovens e adultos. Proposta Curricular 1º Segmento/Coordenação. Brasília Ação Educativa, 1999
SANTOS, Milton. Espaço e método. São Paulo: Nobel, 1985.
________. A natureza do espaço: técnica e tempo; razão e emoção. São Paulo: EDUSP, 2008.
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VITTE, Antônio Carlos e GUERRA, Antônio José T. Reflexões sobre a geografia física do Brasil. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2004.
ZABALA, Antoni. A prática educativa: como ensinar. Porto Alegre: Editora Artmed, 1998.
________. Enfoque Globalizador e Pensamento Complexo. Porto Alegre: Artmed Editora.
________. Como Trabalhar os Conteúdos Procedimentais em Sala de Aula. Porto Alegre: Artmed Editora, 1999.
Referências Complementares
ARENDT, Hannah. Entre o passado e o futuro. Tradução de Mauro W. Barbosa. 6. ed. São Paulo: Perspectiva, 2009.
BRASIL. PDI - Plano de Desenvolvimento Institucional do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco (2009 – 2013). Recife: IFPE, 2009.
LAKATOS, E M. Metodologia científica. São Paulo, Atlas. 2004.
MORAES. A. C. Robert. Geografia: pequena história crítica. São Paulo: Anna Blume, 2000.
SILVA, Norma Lúcia da. (org.). Construindo saberes: o ensino por projetos nas licenciaturas – experiências docentes. 1ª ed. Goiânia: Grafset Gráfica e Editora Ltda., 2008.
SPOSITO, Eliseu S. Geografia e filosofia: contribuição para o ensino do pensamento geográfico. São Paulo: Editora UNESP, 2004.
Componente Curricular: ESS703 – Estágio Supervisionado III Créditos: 8Pré-Requisito: ESS602 - Estágio Supervisionado II Período: 7º
Carga horária: Total (144) AT (48) AP (96)
Ementa
Prática do ensino dos conteúdos da Geografia das três séries do Ensino Médio.
Investigação do campo de trabalho. Observação de atividades, elaboração e utilização de
material didático específico. Construção de sequências didáticas. Participação e regência de
classe no Ensino Médio, contemplando, também, as modalidades de Educação de Jovens e
Adultos e Educação Profissional técnica de nível médio.
Referências Básicas
ABREU, Mª Célia de. O professor universitário em aula: prática e princípios teóricos. São
132
Paulo: M. G. Editores Associados, 1985.
AEBLI, Hans. Prática de ensino. São Paulo: EPU, 1989.
PIMENTA, S. G.; LIMA, M. S. L. Estágio e docência. São Paulo: Cortez, 2004.
PONTUSCHKA, Nídia, N.; PAGANELLI, Tomoko I.; CACETE, Núria H. Para ensinar e aprender Geografia. São Paulo: Cortez, 2007.
REGO, N.; CASTROGIOVANNI, A. C.; KAERCHER, N. A. (Orgs.). Geografia: práticas pedagógicas para o ensino médio. Porto Alegre: Artmed, 2007.
Referências Complementares
CARVALHO, Anna M. P. Prática de ensino. Os estágios na formação do professor. São Paulo: Pioneira, 1985.
LIBÂNIO, José Carlos. Democratização da escola pública. São Paulo: Loyola, 1990.
VIANNA, Ilca de O. ALMEIDA. Planejamento participativo na escola. São Paulo: EPU, 1986.
Componente Curricular: EEA800 – Estratégias de Educação Ambiental Créditos: 3
Pré-Requisito: Não há pré-requisito para esse componente curricular Período: 8º
Carga horária: Total (54) AT (45) AP (09)
Ementa
Relação homem/sociedade/natureza: enfoque histórico e teórico do movimento
ambientalista. Agenda 21 – bases conceituais. Bases da Educação Ambiental (EA).
Sistemas complexos: concepção de meio ambiente. Estratégias para implementação da
Legislação e Programa Nacional de Educação Ambiental. Potencialidades e problemas
ambientais: capacidade de suporte de um ecossistema; planejamento integrado em EA.
Teoria e práticas em EA. A construção do conhecimento em EA. Recomendações dos
Parâmetros Curriculares Nacionais. Elaboração de matrizes para construção de projetos
e/ou programas em Educação Ambiental: Considerações e recomendações para o trabalho
em Educação Ambiental.
Referências Básicas
BENSUSAN, Nurit. Áreas protegidas: história e desafios. In: Conservação da biodiversidade em áreas protegidas. Rio de Janeiro: FGV Editora, 2006, p. 11 – 31.
BRASIL, Ministério da Educação. A questão ambiental. In: Parâmetros curriculares
133
nacionais: meio ambiente. Secretaria de Educação Fundamental. – MEC, 2002, p. 180 – 191 (com cortes e adaptações).
DIAS, Genebaldo Freire. Educação e gestão ambiental. São Paulo: Gaia, 2006.
DIEGUES, Antonio Carlos. Da crítica à exportação do modelo de parques nacionais norte-americanos. In: O mito moderno da natureza intocada. São Paulo: Hucitec, 1996.
FERRY, Luc. A nova ordem ecológica: a árvore, o animal e o homem. Tradução: Rejane Janowitzer. Rio de Janeiro: Difel, 2009.
GUIMARÃES, Mauro. Dimensão ambiental na educação. Coleção Magistério: Formação e Trabalho Pedagógico. Campinas: Papirus, 1995.
JACOBI, Pedro. Educação ambiental, cidadania e sustentabilidade. In: Cadernos de pesquisa, n. 118, mar 2003, p. 189 – 205.
LOUREIRO, Carlos Frederico B. et al. (orgs.) Pensamento complexo, dialética e educação ambiental. São Paulo: Cortez, 2006.
LOUREIRO, Carlos Frederico B.; LAYRARGUES, Plhilippe Pomier et al. (orgs.) Educação ambiental: repensando o espaço da cidadania. 4. ed. São Paulo: Cortez, 2008.
PAULINO, Wilson Roberto. Educação ambiental. São Paulo: Ática, 2000.
PEDRINI, Alexandre de Gusmão. (org.). Metodologias em educação ambiental. Petrópolis: Vozes, 2007.
SATO, Michèle, CARVALHO, Isabel. Educação ambiental: pesquisa e desafios. Porto Alegre: Artmed, 2005.
STONE, Michael K. ; BARLOW Zenobia. (orgs.) Alfabetização ecológica: a educação das crianças para um mundo sustentável. Tradução: Carmem Fischer. São Paulo: Cultrix, 2006.
Referências Complementares
ARISTÓTELES. A política. 2. ed. Tradução: Nestor Silveira Chaves. Bauru: Edipro, 2009.
CHAUI, Marilena. Convite à filosofia. 13. ed, 13. reimpr. São Paulo: Ática, 2009.
GONÇALVES, Carlos Walter P. Os (des)caminhos do meio ambiente. 6ª ed. São Paulo: Contexto, 1998.
PEDRINI, Alexandre de Gusmão. Educação ambiental: reflexões e práticas contemporâneas. Petrópolis: Vozes, 1997.
PENNA, Carlos Gabaglia. O estado do planeta: sociedade de consumo e degradação ambiental. Rio de Janeiro / São Paulo: Record, 1999.
REIGOTA, Marcos. O que é educação ambiental. (Coleção Primeiros Passos). 2ª ed. São Paulo: Brasiliense, 1998.
PRIGOGINE, Ilya. O fim das certezas: tempo, caos e as leis da natureza. Tradução: Roberto
134
Leal Ferreira. Editora UNESP, 1996.
VEIGA, José Eli da. Desenvolvimento sustentável: o desafio do século XXI. 3ª ed. Rio de Janeiro: Garamond, 2008.
Componente Curricular: LIB800 – LIBRAS Créditos: 4Pré-Requisito: Não há pré-requisito para esse componente curricular Período: 8º
Carga horária: Total (72) AT (54) AP (18)
Ementa
Políticas de educação especial: abordagem geral e contextualização. Reflexão sobre os
aspectos históricos da inclusão das pessoas deficientes e, particularmente, surdas na
sociedade em geral e na escola. Aspectos clínicos, educacionais e sócio-antropológicos da
surdez. A LIBRAS como língua de comunicação social em contexto de comunicação entre
pessoas surdas e como segunda língua. Língua de Sinais Brasileira - Libras: características
básicas da fonologia; estrutura linguística e gramatical da LIBRAS; noções básicas de
léxico, de morfologia e de sintaxe com apoio de recursos audiovisuais; noções de variação.
Praticar Libras: desenvolver a expressão visual-espacial. Especificidades da escrita do aluno
surdo, na produção de texto em Língua Portuguesa. O intérprete e a interpretação como
fator de inclusão e acesso educacional para os alunos surdos ou com baixa audição.
Referências BásicasBRASIL, Lei nº 10.436 de 24 de abril de 2002. Disponível em: http://www.mec.gov.br/legis/pdf/lei10436.pdf________ Decreto Nº 5.626, de 22 de dezembro de 2005. Regulamenta a Lei Nº 10.436, de 24 de abril de 2002.________Língua Brasileira de Sinais. (Série Atualidades Pedagógicas, n.4). BRITO, L.F. et.al.(Org.). V.3. Brasília: SEESP, 1998.
BRITO, Lucinda Ferreira. Por uma gramática de línguas de sinais. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, Ano: 1995.
COUTINHO, Denise. LIBRAS e língua portuguesa: Semelhanças e diferenças. João Pessoa: Arpoador, Ano: 2000.
FELIPE, T.A. Libras em contexto: curso básico, livro do estudante cursista. Brasília: Programa Nacional de Apoio à Educação dos Surdos, MEC; SEESP, 2001. GESSER, A. Libras? Que língua é essa? Crenças e preconceitos em torno da língua de sinais e da realidade surda. São Paulo: Parábola Editorial, 2009.
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GOLDFELD, M. A criança surda: linguagem e cognição numa perspectiva sócio-interacionista. São Paulo: Plexus, 1997.
MOURA,M.C.; VERGAMINI, S.A.A.; CAMPOS, S. R. L. Educação para surdos: práticas e perspectivas. São Paulo: Santos Editora, 2008.
QUADROS, R. de. Educação de surdos: a aquisição da linguagem. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997.
________, Ronice Muller de. Língua de sinais brasileira: estudos lingüístico. Porto Alegre: Artmed, 2004.
________; KARNOPP, L. Língua de Sinais Brasileira: estudos linguísticos. Porto Alegre: Artes Médicas, 2004.
________; CRUZ, C. R. Língua de sinais: instrumentos de avaliação. Porto Alegre: Artmed, 2011.
SKLIAR, Carlos. A surdez: um olhar sobre as diferenças. Porto Alegre: Mediação, 1998.
Referências Complementares
BRITO, L.F. Por uma gramática de Línguas de Sinais. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro - UFRJ, Departamento de Lingüística e Filologia, 1995.
FELIPE, Tânia A. Obra: LIBRAS em contexto. 7ª edição. Brasília: Editor: MEC/SEESPA, 2007.
FERNANDES, E. Linguagem e surdez. Porto Alegre: Artmed, 2003. FERNANDES, E. (org.) Surdez e bilingüismo. Porto Alegre: Ed. Mediação, 2005.
LABORIT, Emanuelle. O vôo da gaivota. Paris: Editor Copyright,1994.
LACERDA, C.B.F. de. Intérprete de Libras: em atuação na educação infantil e ensino fundamental. Porto Alegre: Mediação / FAPESP, 2009.
LODI, A.C.B. .; HARRISON, K.M.P. e CAMPOS, S.R.L.(Orgs.) Letramento e minorias. Alegre: Mediação, 2002. LODI, A.C.B.; HARRISON, K.M.P. e CAMPOS, S.R.L. de.(Orgs.) Leitura e escrita no contexto da diversidade. Porto Alegre: Mediação, 2004.
LODI, A.C.B. e LACERDA, C.B.F. de. (Orgs.) Uma escola duas línguas: letramento em língua portuguesa e língua de sinais nas etapas iniciais de escolarização. Porto Alegre: Mediação, 2009.
QUADROS, R. de Estudos Surdos I, II, III e IV. Série Pesquisas. Petrópolis. Ed. Arara Azul, 2008. (3 livros)
SACKS, Oliver W. Vendo vozes: uma viagem ao mundo dos surdos. São Paulo:
136
Companhia das Letras, 1998.
SOUZA, R. M.;SILVESTRE, N. Educação de surdos: pontos e contrapontos. (Org.) ARANTES, V. A. São Paulo: Summus, 2007.
Siteswww.ines.org.brwww.feneis.org.brwww.asspe.com.brwww.surdosol.com.brwww.portal.mec.gov.brwww.acessobrasil.org.br/libras
Componente Curricular: EJA800 – Metodologia do Ensino da Educação de Jovens e Adultos Créditos: 4Pré-Requisito: Não há pré-requisito para esse componente curricular Período: 8º
Carga horária: Total (72) AT (54) AP (18)
Ementa
Andragogia: processo de ensino e aprendizagem com adultos; produção de conhecimento
não escolar; estudo das teorias e dos programas voltados para a educação de jovens e
adultos.
Referências Básicas
DIDENET, Vital. Plano Nacional de Educação (PNE). Brasília: Editora Plano, 2000
FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. 29ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2000
_________ Pedagogia da esperança: um reencontro com a pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1992
RIBEIRO, Vera Maria M. Educação de jovens e adultos. Proposta Curricular 1º Segmento/Coordenação. Brasília Ação Educativa, 1999
_________ Um salto para o futuro. Boletim da Série da EJA. Fundação Roquete Pinto, TVE, 1997.
MADEIRA, Vicente de P. C. Para falar de andragogia. Programa SESI. Educação de Jovens e Adultos. Brasília, v. 02, 1999
SOARES, Leôncio. Educação de jovens e adultos: diretrizes curriculares nacionais. Rio de Janeiro: DP&A, 2002.
Referências Complementares
DELORS, Jacques. Educação: um tesouro a descobrir. Relatório para a UNESCO da Comissão Internacional sobre Educação para o século XXI, 4ª ed. São Paulo: Cortez, Brasília: MEC, 2000.
137
FREIRE, Paulo. Educação como prática da liberdade. 22ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1994.
GADOTTI, Moacir. Educação e poder: introdução à pedagogia do conflito. 10. ed. São Paulo: Cortez, 1986
ROMÃO, José E. Pedagogia dialógica. São Paulo: Cortez, 2002.
Componente Curricular: TCC804 – Trabalho de Conclusão de Curso Créditos: 6Pré-Requisito: PEG703 – Pesquisa em Ensino de Geografia Período: 8º
Carga horária: Total (108) AT (54) AP (54)
Ementa
Processo de elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso, sob a supervisão direta do
respectivo professor orientador e da coordenação do curso. Dissertação científica, do cunho
monográfico, a ser elaborado pelos alunos. Orientações para a elaboração do Trabalho de
Conclusão de Curso. Normas para elaboração do TCC. Redação do TCC.
Referências Básicas
LÜDKE, Menga; ANDRÉ, Marli E. D. A. Pesquisa em educação: abordagem qualitativa. São Paulo: EPU, 1986.
DUARTE, E,N; NEVES, D. A & SANTOS, B.L.O. Manual técnico para realização de trabalhos monográficos. João Pessoa:UFPB, 1995.
LAKATOS, E M. Metodologia científica. São Paulo, Atlas. 2004.
MINAYO, Maria Cecília de Souza. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. 7 ed. São Paulo: HUCITEC, 1999.
Referências Complementares
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520: informação e documentação – citações em documentos – apresentações. Rio de Janeiro. 2002.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14724: informação e documentação – trabalhos acadêmicos – apresentação. Rio de Janeiro. 2005.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6022 informação e documentação – artigo para publicação periódica científica impressa – apresentação. Maio de 2003.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: informação e documentação – referências – elaboração. Rio de Janeiro. 2000.
138
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6028: informação e documentação – resumo – apresentação. Rio de Janeiro. 2003
SEVERINO, Antonio J. Metodologia do trabalho científico. 22. ed. São Paulo: Cortez, 2002.
Componente Curricular: ESS804 – Estágio Supervisionado IV Créditos: 8Pré-Requisito: ESS703 – Estágio Supervisionado III Período: 8º
Carga horária: Total (144) AT (48) AP (96)
Ementa
O problema da prática pedagógica. Planejamento, vivências e avaliação da experiência de
ensino. Regência de classe. Investigação do campo de trabalho. Elaboração e
implementação de Projeto de intervenção a partir de problemas identificados durante o
Estágio.
Referências Básicas
ABREU, Maria Célia de. O Professor universitário em aula: prática e princípios teóricos. São Paulo: M. G. Ed. Associados, 1985.
CARLOS, Ana Fani A. (org.). A geografia na sala de aula. São Paulo: Contexto, 1999.
CAVALCANTI, Lana de S. Geografia, escola e construção de conhecimentos. Campinas, SP: Papirus, 1998.
PASSINI, Elza Y.; PASSINI, Romão; MALYSZ, Sandra T. (orgs.). Prática de ensino de geografia e estágio supervisionado. São Paulo, Contexto, 2007.
PIMENTA, S. G.; LIMA, M. S. L. Estágio e docência. São Paulo: Cortez, 2004.
Referências Complementares
AEBLI, Hans. Prática de ensino. São Paulo: EPU, 1989.
CARVALHO, Anna M. P. Prática de ensino: os estágios na formação do professor. São Paulo: Pioneira, 1985.
LIBÂNIO, José Carlos. Democratização da escola pública. São Paulo: Loyola, 1990.
139
ANEXO IIDos Programas dos Componentes Curriculares
Os docentes que atuarão no Curso de Licenciatura Plena em Geografia do IFPE
– Campus Recife, deverão entregar cópia impressa e digitalizada, para a Coordenação do
Curso, do Programa de Ensino e Programa Semestral de Trabalho no início de cada período
letivo. O Programa de Ensino deve ser elaborado com base na ementa do Componente
Curricular que o professor irá lecionar. Essa proposta torna mais flexível o Plano de Aula,
pois o docente, responsável pelo respectivo componente curricular, poderá atualizá-lo
periodicamente, sem se sentir preso a um programa rígido e fechado. Abaixo, segue o
modelo de Programa dos Componentes Curriculares.
140
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE PERNAMBUCOPRÓ-REITORIA DE ENSINO
DIRETORIA DE ENSINO – CAMPUS RECIFE
CURSO LICENCIATURA PLENA EM GEOGRAFIA./ ANO................
PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR
TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção)
Disciplina Prática de EnsinoTCC Estágio
DADOS DO COMPONENTE
Código Nome
Carga Horária Semanal (H/A)
Nº. de Créditos
C. H. TOTAL C. H. TOTAL Período
Teórica Prática (H/A) (H/R)
Pré-requisitos Co-Requisitos
EMENTA
OBJETIVO (S) DO COMPONENTE
141
METODOLOGIA
AVALIAÇÃO
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO CH
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO
ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO
142
143
___________________________ ___________________________
Recommended