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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO
DEPARTAMENTO DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAIS COORDENAÇÃO ESTADUAL DO PDE
MARILYN SANTOS MACHADO SCHIRLO
MATERIAL DIDÁTICO ROTEIRO DE ESTUDOS
Paranaguá 2011
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO
DEPARTAMENTO DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAIS COORDENAÇÃO ESTADUAL DO PDE
MARILYN SANTOS MACHADO SCHIRLO
MATERIAL DIDÁTICO:
O PAPEL DO PEDAGOGO NA ORGANIZAÇÃO E MEDIAÇÃO DO TRABALHO
PEDAGÓGICO E COLETIVO DA ESCOLA PÚBLICA DO PARANÁ
Material Didático apresentado à Secretaria de Estado
Da Educação, no Programa de Desenvolvimento
Educacional, como atividade final do segundo
Semestre de 2011, sob a orientação da
Professora / Doutora: Mary Sylvia Miguel
Falcão, pela Fundação Faculdade Estadual
De Filosofia, Ciências e Letras de Paranaguá /
FAFIPAR / Paraná.
Paranaguá
2011
SUMÁRIO
1. APRESENTAÇÃO: O papel do Pedagogo na organização e mediação do trabalho
pedagógico e coletivo da escola pública do Paraná.......................................................................04
2.TÍTULO: A redefinição do papel do professor Pedagogo na organização e mediação do
trabalho pedagógico e coletivo na Escola Pública Paranaense: Intervenção nas práticas
cotidianas...........................................................................................................................................05
3.CONTEXTUALIZAÇÃO............................................................................................................08
4.OBJETIVOS..................................................................................................................................12
5.METODOLOGIA: PESQUISA- AÇÃO.....................................................................................13
6.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS......................................................................................21
7.PROPOSTAS DE ATIVIDADES................................................................................................24
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO
DEPARTAMENTO DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAIS COORDENAÇÃO ESTADUAL DO PDE
MARILYN SANTOS MACHADO SCHIRLO
MATERIAL DIDÁTICO ROTEIRO DE ESTUDOS
Paranaguá 2011
4
O PAPEL DO PEDAGOGO NA ORGANIZAÇÃO E MEDIAÇÃO DO TRABALHO
PEDAGÓGICO E COLETIVO DA ESCOLA PÚBLICA DO PARANÁ
Marilyn Santos Machado SCHIRLO (FAFIPAR)1
Mary Sylvia Miguel FALCÃO (ORIENTADORA)2
Este tema que ora se apresenta constitui uma reflexão sobre o Papel do Pedagogo na
Organização e Mediação do Trabalho Pedagógico e Coletivo da Escola Pública Paranaense. A
Educação Contemporânea, no contexto de um trabalho coletivo, tem o pleno desenvolvimento
crítico, permanente, individual e social da pessoa humana, para o exercício livre e consciente da
cidadania, mediante uma reflexão crítica da realidade, para a capacitação contínua da práxis
educacional, para uma ação responsável a serviço da sociedade, apta a criar uma convivência
solidária comprometida com a cultura da classe integrante da Educação Básica da Escola Pública
Paranaense. A proposição para se trabalhar com esta temática surgiu da necessidade colocada pelo
próprio grupo de Pedagogas que atuam no Colégio Estadual Alberto Gomes Veiga – Ensino Médio
do Município de Paranaguá; com a intenção de Fortificar o Trabalho Pedagógico do Pedagogo
na Escola. Para a abordagem desta pesquisa serão seguidos os passos da Pesquisa-Ação segundo
THIOLLENT, Michel J.M. A problematização da mesma, é buscar meios para melhorar a atuação
do Pedagogo no cotidiano escolar. A conquista do seu espaço diante da comunidade educativa. A
intenção é desmistificar a função deste profissional da educação. Mostrando a competência
técnica de cada Pedagogo atuante na escola, a sua verdadeira identidade, a veracidade na prática de
seu Plano Anual de Ações. Pretende-se diagnosticar a realidade da escola através de um Método
Dialético acoplado a Pesquisa-Ação, com o intuito de dialogar, discutir, refletir e analisar através da
reflexão-ação, que o fazer pedagógico é essencial na luta para adquirir melhor qualidade de
Ensino-Aprendizagem. Repensar o trabalho do Pedagogo na escola, através da pesquisa-ação é
conseguir alcançar novos conhecimentos teóricos e metodológicos, para o desenvolvimento de
ações educacionais sistematizadas no trabalho coletivo; priorizando o Pedagógico. Levantando
com o coletivo da escola os pontos positivos, negativos e críticas construtivas sobre o cotidiano
1- Professora do Programa de Desenvolvimento Educacional. PDE - 2010 da Fundação Faculdade Estadual de Filosofia, Ciências e Letras de Paranaguá – FAFIPAR. 2- Professora - Orientadora do Programa de Desenvolvimento Educacional PDE - 2010 da Fundação Faculdade Estadual de Filosofia, Ciências e Letras de Paranaguá – FAFIPAR.
5 escolar do Pedagogo. É preciso reforçar e privilegiar o trabalho pedagógico, curricular, mediativo
na organização escolar. Proporcionando espaços de construção do grupo, visando o enriquecimento
didático-pedagógico, por meio de leituras críticas, reflexões, análises, interpretações, troca de idéias
e experiências. A metodologia da Pesquisa-Ação compreende ação-reflexão-ação: com
diagnóstico, ações, avaliação e reflexão. Na primeira etapa que é o diagnóstico serão investigados
documentos comprobatórios como o Censo Escolar, Relatórios Finais, questionários, entrevistas,
(PPP) Projeto Político Pedagógico da escola, como também a (PPC) Proposta Pedagógica
Curricular da mesma, recortes de jornais sobre as ações desenvolvidas pela escola e pelo Grêmio
Estudantil. O Plano de Ação 2010 e 2011 das Pedagogas e de toda a comunidade educativa.
Ações: Reuniões de estudos com envolvimento de todos; debates, discussões de textos, análise do
histórico e diagnóstico da realidade do colégio. Avaliação: serão citados todos os passos
desenvolvidos pelo grupo contextualizando a pesquisa-ação realizada; tornando público todo o
apreendido sobre a realidade da escola. Mostrar a eficiência do projeto para as mudanças futuras,
fazendo uma avaliação cíclica do processo. O grupo precisa ter claro a formação técnica de
cada pedagoga atuante na escola, a identidade profissional de cada uma, a conquista do
espaço na escola, o que os professores sentem e acham da atuação do Pedagogo na referida
escola.
A REDEFINIÇÃO DO PAPEL DO PROFESSOR PEDAGOGO NA
ORGANIZAÇÃO E MEDIAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO E COLETIVO
NA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE: INTERVENÇÃO NAS PRÁTICAS
COTIDIANAS.
Partindo do pressuposto para conseguirmos que nossos alunos se tornem autônomos, livres,
responsáveis, sujeitos da sua história, é necessário que se apropriem da cultura existente e
construída pela humanidade. A escola passará a mediar o encontro dos saberes, ampliando a
capacidade de comunicação e interação do educando no seu meio social. Nessa perspectiva que
vemos a necessidade de intervir na realidade escolar, exige-se que se adquira um significado
político que reúna contribuições de todos os sujeitos escolares num processo de elaboração do
saber voltado para a compreensão da realidade, para a descoberta de potencialidades e alternativas
de se atuar sobre a escola, visando mudança dos processos de gestão que hoje permeiam as práticas
escolares.
Entendemos que a “gestão democrática da educação compreende a noção de cidadania como
6 capacidade conquistada por todos os indivíduos, de se apropriarem dos bens socialmente criados, de
atualizarem todas as potencialidades de realização humana abertas pela vida social em cada
contexto histórico determinado.” (COUTINHO,C.N. 2000, p. 50). Além disso, conforme
(FERREIRA, N.S.C. 1999: 1241), “gestão significa tomar decisões, organizar, dirigir as políticas
educacionais que se desenvolvem na escola comprometidas com a formação da cidadania, é um
compromisso de quem toma decisões – a gestão-, de quem tem consciência do coletivo-
democrática, de quem tem responsabilidade de formar seres humanos por meio da educação.”
Pensar a gestão democrática da escola pública remete obrigatoriamente, pensar a
possibilidade de organicamente constituir a escola como espaço de contradição. E o que
possibilita isso? Primeiramente delimitar os processos de organização dos segmentos
escolares diante do seu papel na escola pública. Entender que decisões quanto a
finalidades e conteúdos da aprendizagem serão ensinados como conteúdos de vida e que
devem abranger os conceitos científicos da cultura erudita e os conteúdos da prática social.
A gestão democrática passa a ser vista sob o ponto da organização coletiva da escola em
função dos seus sujeitos. Organizar-se coletivamente exige rigor teórico-prático de quem
organiza, decide, dirige, debate, discute a organização escolar. Significa permitir o trabalho
específico e ao mesmo tempo, orgânico dos sujeitos em função das necessidades histórico-
sociais dos seus alunos. Nesse ínterim, tomaremos aqui, em especial, a possibilidade de
trabalho do pedagogo, na tentativa de entender seu papel como mediador da
intencionalidade educativa da escola, pela via dos diferentes segmentos que a compõe.
(FERREIRA, 1999, p. 1238)
A escola, como instituição social, que tem como função a democratização dos conhecimentos
produzidos historicamente pela humanidade, é um espaço de mediação entre sujeito e sociedade.
Compreender a escola como mediação, significa entender o conhecimento como fonte para
efetivação de um processo de emancipação humana e, logo, de transformação social. O que
implica em ver o papel político da escola atrelado ao seu papel pedagógico e, mais, dimensionar a
prática pedagógica, em todas suas características e determinantes com intencionalidade e coerência,
o que transparece um compromisso político ao garantir que o processo de ensino e aprendizagem
esteja a serviço da mudança necessária. , “a escola progressista denuncia a não diretividade como
instrumento de dominação, resgatando a ação diretiva do educador que representa a ruptura com o
que foi socialmente determinado e promove a formação coletiva do educando”. ( PRAIS,Maria de
L.M. 1994, p. 42). Neste ínterim, supõem-se que, na medida em que a gestão democrática
(colegiada) define coletivamente as ações e as concepções da escola, ela passa a constituir-se numa
7 condição determinada e determinante de uma teoria e prática progressista de educação,
principalmente, quando essa gestão vem com uma necessidade histórica .
A gestão democrática na escola se constitui em processo coletivo de decisões e ações, cada
sujeito deste processo educativo tem suas funções específicas, porém, o planejamento e
implementação das ações parte do coletivo. A direção deve estar envolvida com a equipe
pedagógica nos encaminhamentos pedagógicos que se fizerem necessários e explicitados no Projeto
Político-Pedagógico da escola. A responsabilidade deste projeto de sociedade e de educação é de
toda comunidade escolar. Diante desse quadro, se pode ver que o papel do pedagogo tem sido alvo
de muitas discussões, a este profissional não cabe mais a lógica economicista, reproduzindo a
fragmentação das relações de trabalho, assim como acontece na dualização do profissional
pedagogo. Portanto, o envolvimento do pedagogo com questões do dia a dia escolar não deve
extrapolar seu tempo e espaço do fazer pedagógico, já que problemas de disciplina,
acompanhamento de entrada e saída de alunos, etc. Esses problemas são da escola e o seu coletivo
deve planejar ações para enfrentamento destas questões. O pedagogo, à luz de uma concepção
progressista de educação, tem sua função de mediador do trabalho pedagógico, agindo em todos os
espaços de contradição para a transformação da prática escolar. “Partindo do princípio da co-
responsabilidade de todos no processo educativo implica necessariamente numa convivência
transparente, que se realiza pelo respeito ao outro e pelos momentos de estudo e reflexão conjunta
que os encontros pedagógicos,’’ (LIBÂNEO, 2004), a pesquisa-ação torna-se uma ferramenta de
ajuda nessa caminhada humana de busca de autonomia, solidariedade, liberdade e de felicidade.
As transformações radicais na realidade na qual o Colégio Estadual Alberto Gomes Veiga –
Ensino Médio de Paranaguá está situado, propõe por si questionamentos sobre o papel de todos os
sujeitos escolares, no caso especifico do pedagogo, busca-se superar as práticas cristalizadas pelo
tempo (ideias, métodos e estratégias tradicionalistas), com o intuito de redimensionar sua função na
escola. Amparados pelo Projeto Político Pedagógico do referido colégio, que está pautado na
construção coletiva, onde todos os segmentos da comunidade escolar contribuíram identificando as
ações necessárias para a busca de uma gestão democrática. A construção do P.P.P. está diretamente
ligado a concepção de mundo, de homem e de conhecimento que é o que fundamenta as relações
cotidianas. Repensar a realidade educacional, significa criar um movimento constante de construção
e desconstrução. A forma como compreendemos essa realidade determinará a maneira pela qual
constituímos o PPP, assim como as teorias que fundamentam e fortalecem nosso fazer pedagógico.
(PPP do Colégio Estadual Alberto Gomes Veiga-2011).
Desse modo a proposição para trabalhar com esta temática surgiu da necessidade
em repensar l a atuação do pedagogo sugerida pelo grupo de Pedagogas do Colégio
8 Estadual Alberto Gomes Veiga - Ensino Médio de Paranaguá. Com diálogo aberto
com a Equipe Pedagógica e com o Corpo Docente, procurar meios para melhorar a
atuação do Pedagogo na escola, argumentando sobre o verdadeiro papel deste
profissional da educação no cotidiano escolar3.
CONTEXTUALIZAÇÃO:
Segundo o autor JESUS, VELA (1985), a riqueza social e cultural para serem estruturadas
necessitam da mediação de ensino de um profissional da educação chamado professor pedagogo,
pois esse implica em um fazer pedagógico, essencial na busca de objetivos comuns a todos que
transformem a escola pública efetivamente democrática, coletiva, solidária com qualidade de
ensino-aprendizagem; cumprindo com seus quesitos políticos, sociais, culturais e pedagógicos.
Afirma ainda que: sendo que o homem é uma interrogação aberta à vida e à história, a solução de
um problema talvez não consista no fato de fazer o problema desaparecer, mas no fato de que o
grupo se ponha a caminho para saídas eficazes e tome a rédeas de seu próprio destino. Muitos
grupos escondem a cabeça debaixo das asas para não contemplar face a face os próprios problemas
[...] a decisão de mudar e a ação consequente são elementos básicos para solucionar nossas
situações problemáticas. Mas com frequência falha um passo intermediário: a questão de como,
levando em consideração todos os dados da realidade. Este trabalho quis ser uma contribuição para
este como. (VELA, 1985, p. 35)
A presente pesquisa-ação aborda aspectos dos estudos e trabalho desenvolvido pela autora
durante os anos de 2011 e que se estenderá até o final do ano letivo de 2012. Como participante da
quarta turma do PDE – Programa de Desenvolvimento Educacional - 2010, voltado à capacitação
de professores da rede pública de educação do Estado do Paraná, em parceria com as Instituições de
Ensino Superior públicas do Estado. A Intervenção Pedagógica será realizada no Colégio Estadual
Alberto Gomes Veiga – Ensino Médio, na qual trabalha a autora desta Pesquisa.
A pesquisa-ação estará sob a orientação da professora Mary Sylvia Miguel Falcão do
Departamento setor de educação da Fafipar, Instituição de Ensino Superior de Paranaguá.
Paralelamente integrado aos estudos e elaboração do referido Plano, e a partir do segundo período
de execução do Programa, vem o constituído GTR (Grupo de Trabalho em Rede), composto por
3 Reunião com a direção e equipe pedagógica do Colégio Estadual Alberto Gomes Veiga.
9 Professores Pedagogos de diversos municípios do Estado do Paraná. Como tutora, exclusivamente
via internet, a autora coordenará estudos e elaboração de material didático por meio de um ambiente
propício para este fim.
Este estudo se dedica à relação entre o administrativo e o pedagógico na gestão da escola, e
tem por objetivo principal contribuir para reflexão acerca da relação, entre a atuação do pedagogo e
as perspectivas teóricas consideradas relevantes sobre a discussão com profissionais da prática
escolar. A pesquisa-ação dedicada ao tema retrata que a gestão escolar, no Brasil, é marcada por
práticas distantes e fragmentadas entre as dimensões administrativa e pedagógica, um dilema que se
estende desde os primórdios da pedagogia tradicional até a pedagogia contemporânea. A análise e
encaminhamento da relação entre o administrativo e o pedagógico na escola e sua gestão, possuem
uma certa dificuldade dos profissionais da prática em apreender o pedagógico escolar.
Para ultrapassar a constatação dos fatos, a teoria pedagógica deve ser dialética, ou seja,
encarar como meta consciente a de ser ciência prática e para a “Práxis Educacional,” considerando
como questão central a democratização do ensino, como expansão da escolaridade para as classes
dominadas da população, efetivando a socialização do saber, em busca da superação da cultura
popular, passando ao saber elaborado, concretizando ações dentro do aspecto da cultura erudita,
atingindo a emancipação cultural brasileira. (SEED, 2007).
O projeto político e pedagógico da escola pública, requer uma postura mediativa, curricular,
pedagógica, competente, compromissada do pedagogo, em uma luta pela apropriação crítica-
coletiva do conhecimento construído historicamente .
A implementação do trabalho do pedagogo na escola, tende a ser um trabalho diário com
dedicação constante e pedagógico, articulando o PPP e o currículo com o plano de trabalho docente
dos professores com as diretrizes curriculares de cada disciplina.
Numa ação coletiva integrada pela direção, direção auxiliar, (CE) Conselho Escolar,
Associação de Pais, Mestres e Funcionários (APMF), Grêmio Estudantil (GE), comunidade e
alunos, junto da Equipe Pedagógica e Corpo Docente da escola é que consegue-se a transformação
social.
O enfoque desta pesquisa é o de discutir com a Equipe Pedagógica e o Corpo Docente, como
é importante o papel do Pedagogo na escola e a contribuição do mesmo para a efetivação e
democratização do ensino, adquirindo ascensão social através da socialização do saber.
A prática coletiva envolvendo escola-comunidade, bem como família-escola, é fundamental
para atingir-se êxito no trabalho pedagógico do cotidiano escolar. Muitos esforços e tentativas,
capacitação continuada na era da tecnologia e informática são dedicados a eficiência do ensino,
combatendo a evasão e repetência escolar. Diante desta contextualização é preciso que seja feita
uma avaliação do papel do Pedagogo na escola, resgatando as funções específicas, pedagógicas num
10 trabalho preventivo, mediativo deste especialista em educação. Fazendo-se cumprir a lei –
educação para todos, escola inclusiva, sem discriminações sobre classes-sociais, raças, credo, cor e
cultura. Na atualidade, os valores humanos se encontram bastante distorcidos, famílias
desestruturadas, pais sem tempo para educar seus filhos; professores despreparados ou perto da
aposentadoria; metodologias ultrapassadas em sala de aula; é preciso muita dedicação e
compromisso com a educação, para combater os altos índices de evasão e repetência escolar. A
referida pesquisa-ação quer delinear o perfil do Pedagogo no âmbito pedagógico e não
comportamental na Escola Pública Paranaense. Num contexto de gestão democrática onde o Projeto
Político Pedagógico é construído e realimentado por todos os segmentos que designam o trabalho
educativo e coletivo na escola, sendo o Pedagogo um dos mediadores deste processo, e muitas
vezes encontra dificuldades em desenvolver a sua práxis-educacional. Ao finalizar a pesquisa,
pretende-se comprovar com a Equipe Pedagógica da escola ao Corpo Docente, que a atuação do
Pedagogo não é meramente burocrática e nem controladora de poder administrativo-pedagógico.
Por meio de reuniões, debates, grupos de estudos, instrumentos de pesquisa, textos comprobatórios
de que a escola como instituição social, tem como função a democratização dos conhecimentos
produzidos historicamente pela humanidade, é um espaço de mediação entre sujeito e sociedade,
através de um processo de emancipação humana e, logo, de transformação social. É preciso obter
um comprometimento com a Educação de todos os envolvidos no processo educativo que garanta a
melhor qualidade de Ensino-Aprendizagem, promovendo a Formação Coletiva do educando, aliando
a teoria a prática, provocando situações de reflexão e ação, através de um diagnóstico da realidade,
perfazendo um levantamento de dados condizentes com a realidade ( SEED, 2007). Diante desta
questão sobre o Papel do Pedagogo na Escola Pública Paranaense, questiona-se o que pode ser
feito para melhorar a qualidade de educação nesta escola pública paranaense, da cidade de
Paranaguá. E incentivar a participação da comunidade educativa nesta reflexão. Pois é
preciso dialogar com todos os envolvidos neste processo. Como realizar uma intervenção
nessa realidade? A ação educativa só se justifica com o envolvimento da comunidade
pesquisada, diante da sua orientação e apoio conseguir as possíveis soluções dos problemas
apresentados pelos membros desta comunidade. Uma ação que considere como necessidade a
participação destas pessoas num processo de mudanças. Que formas podem ser utilizadas
para efetivá-la? Além do mais, essa ação educativa, coletiva, determinada pelo conhecimento
da realidade, não pode ser sinônimo de transferência de conhecimento e sim ato dinâmico e
permanente no processo educativo. Enfim, que metodologia desenvolver para atender ás
expectativas de participação social da referida comunidade?
Tornam-se possíveis descobertas, na realidade local, a partir da ação daqueles que vivem
neste contexto e com eles implementar o processo de sistematização, promovendo encontros
11 informais na comunidade; organizando um grupo de apoio como direção, direção auxiliar, corpo
docente e equipe pedagógica desta comunidade. De posse dessas informações, a metodologia desta
pesquisa-ação é estimular a participação das pessoas envolvidas na pesquisa e abrir um universo de
ideias, sugestões, estudos para encaminhamentos futuros, centrados em uma transformação social da
realidade em que estão inseridos. Passando pelas condições de um trabalho coletivo a um projeto de
ação concreto.
Diante do Projeto Político Pedagógico construído coletivamente e no contexto de uma gestão
democrática constata-se: Que o Colégio Estadual Alberto Gomes Veiga - Ensino Médio, do
Município de Paranaguá é composto de uma clientela escolar diferenciada; alunos oriundos de
classes sociais diversas vindos do centro da cidade e periferia; alunos classe baixa, média e alta,
alunos trabalhadores e alunos que ingressaram no mercado de trabalho através de estágios
remunerados.
Neste contexto, qual é o enfrentamento, as estratégias, consequências, e os desafios
contemporâneos, na articulação e mediação, e no diálogo com os educadores deste estabelecimento
de ensino, que guiarão os passos pretendidos no desenvolvimento deste estudo pelo Pedagogo na
escola? O suporte teórico e prático para a concreticidade desta pesquisa-ação, acontecerá através
dos estudos, análise e reflexões, sobre os dados ou informações coletadas do grupo da escola já
mencionados. Um trabalho coletivo rumo à transformação através de ações concretas na realidade
da escola. Atuando em conjunto de igualdade, responsabilidade, participação e influência. Pois o
aluno sai da escola pelas mãos do coletivo. Condições de trabalho dos educadores e valorização da
atuação organizacional e mediativa do Pedagogo no processo escolar. É preciso propiciar formas de
fortalecer as relações entre os pares no trabalho coletivo. Quebrar barreiras entre a dicotomia
administrativa e pedagógica, obtendo melhores tomadas de decisões. A pesquisa-ação pode fornecer
novas formas de agir na práxis educacional. É uma metodologia coletiva, que favorece as
discussões e a produção dos envolvidos neste trabalho coletivo, olhando e sensibilizando a
totalidade da escola.
Encarando a realidade numa perspectiva de mudança, impulsionando os grupos à reflexão e à
ação, desenvolvendo seu poder de organização e intervenção na realidade. O estímulo à reflexão e
ao diálogo é o princípio fundamental em todo esse processo.
A pesquisa-ação pode fornecer novas formas de agir na práxis educacional. É uma
metodologia coletiva, que favorece as discussões e a produção cooperativa de conhecimentos
específicos sobre a realidade vivida; a partir da perspectiva do esmorecimento das estruturas
hierárquicas e das divisões em especialidades. A transformação da realidade é o foco. Adquirir uma
nova concepção de sujeito e de grupo. Através da autonomia e práticas da liberdade e princípios
éticos, os resultados serão socializados e apreendidos. Quem é o Pedagogo? Qual sua real função
12 na escola? O que representa para os professores a sua atuação? O que eles esperam deste
profissional de educação? O pedagogo tem autonomia para trabalhar na escola? Qual é a sua
verdadeira identidade? Existem diversidades de interesses, ideias e opiniões, é preciso pensar no
grupo e não em si mesmo; neste processo de mudança deve ocorrer uma ação transformadora
através de uma proposta social para a escola. As evidentes mudanças científico-tecnológicas,
econômicas, sociais, políticas e culturais ocorridas no mundo contemporâneo tem influenciado
direta e indiretamente na organização da sociedade que concretamente reflete em seus processos
educacionais. Em sincronia com essas mudanças, a organização da educação mediada por essas
relações refletiu em contextos históricos diferentes, formas de desenvolvimento, gestão pedagógica
e administrativa, buscando referências nos mais variados espaços de composição social.
REFERÊNCIAS:
COUTINHO, C. N. Contra a corrente: ensaios sobre a Democracia e o socialismo. São Paulo:
Cortez, 2000.
FERREIRA, N.S.C. Repensando e ressignificando a gestão democrática da educação na
“cultura globalizada”. In: Educação e Sociedade. Campinas: vol. 25, n. 89, set|dez, 2004.
LIBÂNEO, José Carlos. Pedagogia e Pedagogos, para quê? São Paulo: Cortez, 2004.
________, Organização e gestão da escola: teoria e prática. 5. Ed. Revista ampliada. Goiânia:
Alternativa, 2004.
PRAIS, Maria de Louredes Melo. Administração colegiada da escola pública. 3.ed. Campinas:
Papirus, 1994.
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Currículo Básico do Estado do Paraná.
Paraná: 1990.
________. Edital de concurso para pedagogos nº 10/2007. Paraná, 2007.
SILVA, T.T. Currículo Documento de Identidade. Belo Horizonte: Autêntica, 2002.
13 VEIGA, Ilma Passos Alencastro (org). Projeto Político-Pedagógico da escola: uma construção
possível. Campinas: Papirus, 1995.
VELA, S.J. Jesus. Análise e solução de problemas grupais: um caminho metodológico em grupo.
São Paulo: Loyola, 1985.
Para dar conta da demanda proposta apresentam-se os seguintes objetivos:
• Repensar o trabalho do Pedagogo na escola, seguindo os passos da pesquisa-ação, para o
desenvolvimento propostas que visem a ação- reflexão-ação como meio para construir os
encaminhamentos necessários para a efetivação do trabalho coletivo em todo o âmbito
escolar.
• Estabelecer diálogo com a Equipe Pedagógica e o Corpo Docente sobre o verdadeiro papel
do Pedagogo na Escola Pública Paranaense.
• Analisar com a Equipe Pedagógica e o Corpo Docente a atuação do Pedagogo com o no
intuito pedagógico - curricular na escola e não mero atendente de ocorrências, indisciplina
dentro e fora de sala de aula.
• Estabelecer relações teórico-práticas na área do conhecimento, visando o enriquecimento
didático-pedagógico, por meio de leituras, reflexões, troca de idéias e experiências.
• Proporcionar subsídios teórico-metodológicos para a busca de novas alternativas com a
Equipe Pedagógica e o Corpo Docente para a construção coletiva do PPP (Projeto Político
Pedagógico) da escola. Propor dispositivos didáticos para a melhoria de Ensino-
Aprendizagem por meio da tecnologia distanciando a mesmice do dia a dia da escola.
• Produzir conhecimentos e mudanças relevantes para a transformação da visão do pedagogo
na prática escolar.
• Criar condições efetivas, no interior da escola, para o debate e promoção de espaços para a
construção coletiva do saber e do fazer pedagógico do Pedagogo, sensibilizando a
14 comunidade educativa.
Este recurso será composto por:
Título: Gestão da Educação: O Papel da Direção e da Equipe Pedagógica na Gestão
Democrática da Escola. (Análise e reflexão de texto)
O objetivo deste recurso é estabelecer relações entre o conteúdo proposto e a realidade
histórico-social onde está inserida a escola foco desta pesquisa-ação.
Toda a metodologia desta reflexão e ação acontecerá seguindo os passos da Pesquisa-ação:
Procurando respostas para as indagações feitas pelo grupo de Pedagogas do referido
estabelecimento de ensino mencionado em toda pesquisa. Esta pesquisa-ação servirá como
instrumento de análise e avaliação da atuação pedagógica do Pedagogo na escola. Todos os
envolvidos na pesquisa-ação irão assumir a responsabilidade em conjunto no desenvolvimento desta
pesquisa, como intervenção pedagógica na escola. Tendo uma perspectiva humanizadora da
educação. Os dados serão levantados, através de informações coletadas de documentos da escola,
como também do diálogo aberto e sincero com todos os envolvidos no processo educativo. A
colaboração enriquece o desenvolvimento profissional é preciso sensibilizar o grupo para conseguir
total apoio. Pois estaremos repensando a nossa própria prática como educadores. Como diz
SAVIANI (1991), temos que ler nas entrelinhas.
A pesquisa-ação estará embasada no trabalho coletivo. É preciso ter objetivos comuns,
pensar no grupo e não em si mesmo. Trabalhando em conjunto com igualdade, responsabilidade,
participação e influência. É preciso fortalecer as relações com nossos pares no trabalho e quebrar
barreiras harmonizando todas as situações que surgirem no decorrer do processo. A pesquisa-ação
pode fornecer novas formas de agir na prática educacional.
REFERÊNCIAS:
SAVIANI, Demerval. Pedagogia histórico-crítica: primeiras aproximações. Autores Associados,
São Paulo: Cortez, 1991.
______, História das idéias pedagógicas no Brasil. Campinas: Autores Associados, 2007.
15
PESQUISA - AÇÃO:
O conceito de pesquisa-ação tem suas origens nas idéias de DEWEY (1933), que acreditava
que o ensino deveria ser pautado não em ensinar fatos, mas a ensinar os alunos a pensar, sobretudo
quando submetidos a situações-problema. O termo pesquisa-ação foi cunhado posteriormente, por
COLLIER e LEWIN, de forma independente, nas décadas de 40 e 50.
Para KEMMIS e MCTAGGART (1988), fazer pesquisa-ação significa: planejar, observar, agir e
refletir de maneira mais consciente, mais sistemática e mais rigorosa o que fazemos na nossa
experiência diária.
COMO FAZER PESQUISA- AÇÃO:
Segundo ROBERTO JARRV RICHARDSON: Em geral duas ideias definem um bom
trabalho de pesquisa: - Que se possa reivindicar que a metodologia utilizada esta adequada à
situação, e que se possa garantir de certa forma um acréscimo no conhecimento que existe sobre o
assunto tratado. A pesquisa-ação visa produzir mudanças (ação) e compreensão (pesquisa).
OBJETIVOS DA PESQUISA -AÇÃO:
Melhorar: a prática dos participantes; a sua compreensão desta prática e a situação onde se
produz a prática. Envolver: assegurar a participação dos integrantes do questionar, analisar e
processo. Assegurar a organização democrática da ação e propiciar compromisso dos participantes
com a mudança.
ETAPAS DA PESQUISA-AÇÃO: Diagnóstico, reflexão, ação e avaliação:
O importante é perguntar, questionar, analisar e escrever o fenômeno investigado. Iniciar um
processo de mudança que tenha como ponto de partida a maneira de pensar e agir dos próprios
participantes. Com um questionário de reflexão, com perguntas abertas que permitirão aos
participantes especificar e contextualizar a situação e os problemas. Definido o problema o grupo
discute o planejamento da ação. Na pesquisa-ação o papel fundamental do pesquisador é ajudar ao
grupo no processo de pensar, agir, refletir e avaliar. A avaliação do processo se divide em três fases:
avaliação e análise do processo; avaliação e medição dos resultados, avaliação cíclica e
16 desenvolvimento contínuo. Tudo acontece através de um projeto coletivo. Depois vem o ato de
tornar público o apreendido através da reflexão e ação. Apontando para a revisão das metas, novos
objetivos, estratégias ou metodologias de ação. Portanto, um aspecto crucial da pesquisa-ação é a
participação das pessoas que vivem na situação pesquisada ou que podem ser afetadas pelos
resultados da ação. O papel do pesquisador é muito importante, deve ser mediador e facilitador de
um diálogo que permita chegar a decisões quase consensuais. Os participantes que cumprem o
papel de co-pesquisadores são essenciais, informantes e intérpretes. Saber é poder. O interesse é a
realização de uma ação acompanhada de uma pesquisa, é de grande vantagem a inclusão de todos.
DESCRIÇÃO DA AÇÃO DE PESQUISA:
Na pesquisa sobre O Papel do Pedagogo na organização e mediação do trabalho
pedagógico da escola pública, tem-se a expectativa de analisar, debater e levantar alternativas
sobre ações pedagógicas da comunidade escolar do Colégio Estadual Alberto Gomes Veiga –
Ensino Médio, do Município de Paranaguá, Estado do Paraná, em torno do tema, bem como a
apropriação e socialização de fundamentações teóricas e troca de experiências pedagógicas com a
Equipe Pedagógica e o Corpo Docente da referida escola; para efetivação da práxis educacional do
Professor Pedagogo.
Este estudo está sendo produzido com embasamento nos anos profissionais dedicados
exclusivamente a atuação pedagógica da Pedagoga autora desta pesquisa e devido ao ingresso da
mesma no Programa de Desenvolvimento Educacional (PDE), da Secretaria de Estado da Educação
do Paraná. Refletir com a Equipe Pedagógica e o Corpo Docente as possibilidades, dificuldades,
necessidades e tentativas de fixar as atividades do Pedagogo num Plano de Ação centrado
exclusivamente no âmbito pedagógico, permeado pelo compromisso político de cada sujeito
envolvido no processo educativo. É preciso compreender e assumir a tarefa de levar os segmentos
sociais a uma melhor compreensão da experiência histórica vivida.
Pretende-se trabalhar numa perspectiva histórico-crítica, através de pesquisa-ação
(observação, participação da Equipe Pedagógica e com o Corpo Docente do Colégio e coleta de
dados dos mesmos, com leitura, reflexões, grupo de estudos, pesquisas em documentos da escola,
troca de ideias e troca de experiências entre estes profissionais da educação).
A pesquisa-ação será realizada no COLÉGIO ESTADUAL ALBERTO GOMES VEIGA-
ENSINO MÉDIO, município de PARANAGUÁ, ESTADO DO PARANÁ; como também
coletar-se-á através de entrevistas informações da Equipe Pedagógica, de alguns estabelecimentos
17 públicos e particulares do referido município, sobre a atuação dos Pedagogos nas escolas
mencionadas no cronograma deste projeto.
A pesquisa-ação terá como objetivo, diagnosticar como está sendo desenvolvido o trabalho
do Pedagogo na escola. Se a práxis educacional, vem sendo construída satisfatoriamente diante da
comunidade educativa.
O caminho se faz aprendendo a caminhar, buscando novas alternativas para num Projeto
Coletivo de Educação procurar ações que viabilizem a melhoria na qualidade de ensino
aprendizagem condizente com a Educação voltada para a humanização.
DIAGNÓSTICO DA REALIDADE:
Consiste em fazer um levantamento de dados minucioso, de toda a estrutura e organização da
escola. A coleta de dados concretos da memória administrativa e pedagógica da escola poderá
facilitar o diálogo, acatando informações concretas, ouvindo experiências de pessoas idôneas que
fizeram diferença na história deste colégio. Analisar, refletir e debater o (PPP) Projeto Político
Pedagógico do colégio, até que ponto o mesmo está sendo vivenciado por todos. Como também a
Proposta Curricular, o Regimento Interno, como é vistado e orientado os Livros de Chamada,
seguindo as instruções da Deliberação 07\10; o acompanhamento da elaboração e prática do Plano
de Trabalho Docente em sala de aula.
Serão levantadas todas as questões referentes a atuação do Pedagogo, privilegiando a
organização e mediação do trabalho pedagógico do mesmo no colégio; A transformação da
realidade é o foco desta pesquisa-ação, adquirindo uma nova concepção de sujeito e de grupo, com
base na autonomia, práticas de liberdade condizentes com as leis que nos regem e de acordo com a
realidade; princípio ético, e socializar todos os resultados. Precisamos nos reconhecer como
profissionais, termos identidade de educadores; seguir uma metodologia de ensino onde todos os
alunos possam aprender. Especificar o currículo através do conhecimento científico, com fins
intelectuais e sociais. Compactuarmos com os pressupostos e os fins da organização social em que
atuamos; seguindo os objetivos estabelecidos da prática educativa, diante dos conflitos,
necessidades e interesses dos alunos. Temos que atribuir sentido naquilo que fazemos. Tendo
sempre em mente a consciência de grupo e a transformação social. Diversidades de interesses
podem ser encontradas; uma ação transformadora requer uma proposta social para a escola.
Analisar a atuação ideológica, política e pedagógica da escola é imprescindível. Como
também o contexto social e contexto educativo. Ensino noturno, alunos trabalhadores, um currículo
diferenciado, seria o ideal? Observar, analisar e entender a vivência desta escola.
18 Serão levantados todos os documentos que se referem ao administrativo e pedagógico da
escola, o Plano de Ação Anual, com as metas alcançadas em 2010, e as que não foram alcançadas,
quais os motivos. Os pontos negativos e os positivos, as sugestões para 2011, o que ficará e o que
mudará. Quais as responsabilidades de cada um, com quem irão dividir as tarefas. Será
apresentado um quadro do rendimento escolar dos alunos referentes a 2004 a 2009; e o senso
escolar com resultados de 2010. Documentos armazenados na Biblioteca do Colégio como recortes
de jornais com todas as notícias destacadas das ações anuais desenvolvidas pelo colégio; o colégio
incentiva o Grêmio Estudantil colocando seus destaques em Mural privilegiado no corredor
principal do Colégio e circula o Jornal Semestral do Grêmio. Será apresentado o Histórico do
Colégio com todo o progresso de sua criação até os dias de hoje. Como também será feito um
Diagnóstico da Clientela Escolar. O grupo está ciente que precisamos fortalecer o pedagógico da
escola e que não vamos medir forças para mediar e organizar a contento de todo este trabalho
coletivo através desta pesquisa-ação.
AÇÃO:
1. No primeiro momento será feita uma reunião com a Equipe Pedagógica do Colégio e junto
com a mesma detectarmos os problemas e num trabalho coletivo acharmos através da
pesquisa-ação as possíveis soluções; em seguida juntas levantarmos todos os dados
possíveis do Colégio com a Direção, Secretaria, Biblioteca e demais segmentos que compõe
o Colégio.
2. Armazenadas todas as informações, partiremos para um diálogo aberto com os professores e
funcionários, levantando questões sobre o trabalho do Pedagogo e a Mediação e
Organização Pedagógica da escola; buscando os conflitos, anseios e aceitação do grupo,
com intuito de atingir a totalidade da escola; agir com objetivos comuns a todos.
3. Discutido o problema, o grupo planejará as ações. Compreendendo os objetivos, interesses
e obstáculos que podem surgir no decorrer do projeto. Serão estabelecidas diversas
alternativas que serão seguidas e partir para a distribuição de tarefas. O importante é unir
os passos em uma única ação. Discutir os meios e os mecanismos para chegar-se ao fim
pretendido. Uma equipe de professores efetivos é de suma importância para o
desenvolvimento da pesquisa-ação, como também é importante a participação dos
professores novatos recém-contratados pelo Estado, para ouvir experiências da jornada de
19 trabalho já alcançada por eles e saber dos anseios pretendidos alcançar em nosso Colégio.
Todos os recursos planejados serão colocados à prática para podermos alcançar nossos
objetivos. É preciso ter ciência dos pontos fortes e possíveis limitações de cada membro do
grupo. O importante é agir com união, harmonia, confiança, competência técnica e
compromisso com a Educação voltada para a humanização; com coerência entre a ação e o
problema. A elaboração do Plano de Ação 2011 é primordial, a elaboração do mesmo feita
pelo coletivo e o Plano de Ação 2011 das Pedagogas da escola. O apoio total pedagógico
para professores e reforço de aprendizagem para os alunos; dar continuidade ao trabalho de
monitoria nos estudos, projeto ambiental, escolares, jogos esportivos, parceria com os pais,
círculo de palestras, incentivo à cultura com o desenvolvimento de várias atividades,
festivais, uso das mídias, implementar novamente a Rádio AGV e dar suporte efetivo na
acessória do Currículo Escolar, na mediação e organização dos conteúdos. A escola está
desumanizada, alguns educadores olham os alunos como produto. Temos que ter o olhar no
outro. Humanizar as relações. Então o que pensar, como agir, como refletir e como avaliar.
Através de reuniões, entrevistas, debates, conversas informais, troca de experiências, análise
de documentos e textos literários pretende-se chegar a uma proposta social para o Colégio.
AVALIAÇÃO:
A avaliação integra o processo e os resultados alcançados, os acertos, desacertos, a percepção
e expectativas do grupo em relação a pesquisa-ação realizada. Analisa-se, interpreta-se e extraem-
se conclusões, que permitem avaliar o cumprimento dos objetivos formulados através das
estratégias de ação. Reconsideram-se as oportunidades e limitações da situação vivida, revisam-se
os resultados e as conseqüências. Planejar as mudanças necessárias no contexto da realidade.
Mostrar a eficiência do projeto. Com efetiva realimentação e aperfeiçoamento contínuo analisar a
prática ou práxis coletiva. É fundamental a avaliação cíclica do processo. O debate demorado irá
estabelecer um acordo razoável e justo sobre o êxito e os resultados do projeto coletivo. Através
dos resultados e registros das reuniões periódicas, entrevistas, conversas informais, questionários,
tabulações e análises e interpretações de textos será avaliada a pesquisa-ação. Através destas
discussões e debates podem surgir novas ações transformadoras do grupo.
20
REFLEXÃO:
Este é o momento em que serão analisadas o cumprimento das metas propostas. É o instante
de tornar público o aprendido, vinculando a reflexão à ação. Apresentar a toda comunidade
educativa as decisões tomadas para a melhoria do Ensino-aprendizagem do Colégio. Todos os
resultados, análises e interpretações da realidade serão destacados e em consenso planejaremos
novas ações em conjunto. Porque será impossível privilegiar o trabalho coletivo pedagógico do
Pedagogo, se continuarem deturpando este trabalho com a mesmice da escola, com ações
controladoras de disciplina e mero trabalho burocrático, sem visar a humanização na educação.
Sabendo extrair o cotidiano do normativo, o controle do pedagógico, a disciplina, conduta,
comportamento, do currículo e mediação de conteúdos. Pois a função do Pedagogo é pedagógica
exclusivamente e não de controle. Este profissional da educação tem um compromisso pedagógico
e político com a prática social da escola. A organização do currículo e dos conteúdos, o
profissionalismo de todos, a identidade cultural, política, econômica e social da escola, o
relacionamento entre professor-aluno, família e escola, o aperfeiçoamento da aprendizagem para
que todos os alunos aprendam são metas a serem atingidas. O Pedagogo precisa ter muito claro que
a competência técnica é fundamental. Pois temos problema entre Formação Inicial e Formação de
Serviço. Conquistar seu espaço na escola, diante de todos, ter identidade e o intuito de construir no
trabalho coletivo. Agindo com profissionalismo, sabedoria, entendimento, diálogo franco sempre,
jamais deixar de estudar, estar atualizado na sua profissão e viver numa busca incessante de novas
alternativas para obter qualidade em sua jornada de trabalho. Atuar como sujeito histórico em prol
da humanidade. Sensibilizando o outro e a si mesmo. Deve buscar meios, soluções e parcerias com
a preocupação na aprendizagem e formação integral do aluno. Dominar o método para obter os
meios e o fim; compartilhar os anseios; ter consciência crítica voltada para a qualidade de Ensino-
Aprendizagem.
REFERÊNCIAS:
THIOLLENT, Michel J. M. Crítica metodológica: investigação social e enquete operária. 2 ed.
São Paulo: Polis Ltda, 1980.
_______. Metodologia da Pesquisa- Ação na Instituição Educativa. São Paulo: Cortez, 1985.
21
_______. Metodologia da Pesquisa-Ação. São Paulo: Cortez, 1998.
A NATUREZA E ESPECIFICIDADE DA EDUCAÇÃO:
Segundo SAVIANI (1991), a educação é um fenômeno próprio dos seres humanos. Assim
sendo, a compreensão da natureza da educação passa pela compreensão da natureza humana.
Entretanto, a educação não se reduz ao ensino, este sendo um aspecto da educação. Nesse sentido,
a escola configura-se numa situação privilegiada, a partir da qual podemos detectar a dimensão
pedagógica que subsiste no interior da prática social global. ”Em suma a escola tem a ver com o
problema da ciência. Com efeito, ciência é exatamente o saber metódico, sistematizado.”
(SAVIANI, 1991:19)
Então, a função da escola é o processo ensino-aprendizagem, no sentido de garantir a
mediação e apropriação do conhecimento. Este é o fim a atingir. É aí que cabe encontrar a fonte
para elaborar métodos e as formas de organização do conjunto de atividades da escola. Deste
modo, para existir a escola não basta a existência do saber, é necessário viabilizar as condições para
a sua apropriação e reelaboração, por parte dos sujeitos envolvidos no processo de ensino-
aprendizagem.
Para que a escola se transforme em sua totalidade, estruturando o trabalho de cada
profissional que nela atua, é essencial que a reflexão sobre o seu papel seja feita de forma coletiva.
A escola torna-se coesa, integrada e competente, quando todos souberem reconhecer sua finalidade.
Apesar da especificidade de cada momento histórico e de cada comunidade, a escola tem
sempre uma função básica e universal, que deve ser reconhecida por todos: A de garantir o direito
ao saber científico, cultural e ético. A construção desse conhecimento é um processo longo que
requer compromisso e competência.
A Educação Nacional, baseada nos ideais de uma Democracia Participativa, tem por
finalidade o pleno e permanente desenvolvimento individual e social da pessoa humana, para o
exercício consciente e livre da cidadania mediante uma reflexão crítica da realidade, para a
capacitação ao trabalho e para a ação responsável a serviço da sociedade, apta a criar uma
convivência solidária comprometida com a educação. A riqueza social e cultural para serem
estruturadas necessita do amparo e do ensino mediativo e pedagógico do profissional da educação
22 chamado “PROFESSOR PEDAGOGO”, pois este implica em um “fazer pedagógico” essencial na
busca de um objetivo comum a todos envolvidos no processo educativo, que transforme a escola
efetivamente em DEMOCRÁTICA; cumprindo assim a sua função política. O Projeto Político
Pedagógico da Escola Pública requer uma postura definida, competente do Pedagogo, em uma luta
pela apropriação crítica-coletiva do conhecimento. Os Especialistas de Educação possuem uma
grande contribuição para dar no desenvolvimento do processo de transformação-social.
REFERÊNCIAS:
SAVIANI, Dermeval. Educação: do senso comum à consciência filosófica. 3 ed. São Paulo:
Cortez, 1986.
________. Pedagogia histórica-crítica: primeiras aproximações. Autores Associados, 1991.
_______. História as ideias pedagógicas no Brasil. Campinas: Autores Associados, 2007.
Estas referências serão refletidas em grupos de estudos.
O PEDAGOGO E O CURRÍCULO:
A escola é ciência, porque ciência é o saber metódico, sistematizado. É a exigência de
apropriação do conhecimento sistematizado por parte das novas gerações que torna necessária a
existência da escola.
É a partir do saber sistematizado que se estrutura o currículo da escola. Currículo é tudo que
a escola faz, é o conjunto das atividades nucleares desenvolvidas pela escola. É preciso que o ano
letivo seja destinado ao processo de transmissão-assimilação de conhecimentos sistematizados,
contextualizados na Proposta Curricular que norteia as atividades diárias dos professores, a qual
fornece instrumentos necessários de acesso ao saber elaborado. Sabendo distinguir o principal do
secundário, e o que é curricular e o extracurricular, em consonância com o Plano de Trabalho
docente, seguindo os objetivos construídos coletivamente no Projeto Político da escola.
A escola deve criar condições que viabilizem o saber escolar, através de um Plano de Ação
concreto baseado na realidade da referida escola. Os conteúdos devem ser elaborados de forma
dialética, considerando a prática social vigente tendo o educando como referência para a construção
destes conteúdos preparando-o para a vida. Porém a realidade do educando não é o ponto de
chegada, mas ponto de partida que se deve estabelecer para poder elaborar atividades educacionais
23 capazes de responder às atividades sociais, culturais, técnicas e científicas de acordo com as
exigências históricas da atual sociedade contemporânea voltada para a era da tecnologia e
informática. Cada sujeito do processo educativo tem suas funções específicas, porém, o
planejamento e implementação das ações parte do coletivo.
A Pedagogia ocupa-se da mediação do Currículo, do processo educativo, métodos e maneiras
de ensinar num sentido globalizado. É um campo de conhecimentos sobre a problemática educativa
na sua totalidade e historicidade e, ao mesmo tempo, uma diretriz orientadora da ação educativa. O
pedagógico refere-se a finalidades da ação educativa, implicando objetivos sóciopolíticos a partir
dos quais se estabelecem formas organizativas e metodológicas da ação educativa.
REFERÊNCIAS:
CALDAS, Andréia R. Chão da escola “Profissional da educação: sujeito do processo
pedagógico”. Curitiba: Sismac, 2002.
VASCONCELLOS, Celso dos S. Coordenação do trabalho pedagógico: do projeto político-
pedagógico ao cotidiano da sala de aula. São Paulo: Libertad, 2002, p. 85.
VEIGA. Projeto Político Pedagógico: Colégio Estadual Alberto Gomes.
_______. Regimento Interno: Colégio Estadual Alberto Gomes Veiga Ensino Médio e Profissional.
O PAPEL DO PEDAGOGO NA GESTÃO DEMOCRÁTICA:
As evidentes mudanças científico-tecnológicas, econômicas, sociais, políticas e culturais
ocorridas no mundo contemporâneo tem influenciado direta e indiretamente a organização da
sociedade que concretamente reflete em seus processos educacionais.
art. 206 da Constituição Federal de 88:
I. igualdade de condições para o acesso e permanência da escola;
II. liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber;
III. pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas, e coexistência de instituições públicas
e privadas de ensino;
IV. gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;
24 V. valorização dos profissionais da educação escolar, garantidos, na forma da lei, planos de
carreira, com ingresso exclusivamente por concurso público de
provas e títulos, aos das redes públicas;
VI. gestão democrática do ensino público, na forma da lei;
VII garantia de padrão de qualidade.
Gestão democrática da educação compreende a noção de cidadania como “capacidade
conquistada por todos os indivíduos, de se apropriarem dos bens
socialmente criados, de atualizarem todas as potencialidades de realização humana abertas pela vida
social em cada contexto histórico determinado.” (COUTINHO, 2000:50)
Além disso, conforme (FERREIRA, 1999:1241) “Gestão significa tomar decisões, organizar,
dirigir as políticas educacionais que se desenvolvem na escola comprometidas com a formação da
cidadania [ ...] é um compromisso de quem toma decisões – a gestão -,de quem tem consciência do
coletivo- democrática , de quem tem responsabilidade de formar seres humanos por meio da
educação.”
Frente à defesa do papel do Pedagogo, a Secretaria de Estado da Educação do Paraná, no
edital n° 10/2007 de seleção para o concurso público, indica princípios da participação do Pedagogo
na gestão escolar:
- Coordenar a elaboração coletiva e acompanhar a efetivação do Projeto Político-
Pedagógico e do Plano de Ação da escola;
- Promover e coordenar reuniões pedagógicas e grupos de estudos para reflexão e
aprofundamento de temas relativos ao trabalho pedagógico e para a elaboração de propostas de
intervenção na realidade da escola;
- Participar e intervir, junto à Direção, da organização do trabalho pedagógico escolar
no sentido de realizar a função social e a especificidade da educação escolar;
- Sistematizar, junto à comunidade escolar, atividades que levem à efetivação do
processo ensino e aprendizagem, de modo a garantir o atendimento às necessidades do educando;
- Participar da elaboração do Projeto de Formação Continuada de todos os Profissionais
da escola e promover ações para a sua efetivação, tendo como finalidade a realização e o
aprimoramento do trabalho pedagógico escolar;
- Analisar as propostas de natureza pedagógica a serem implantadas na escola,
observando a Legislação educacional em vigor e o Estatuto da Criança e do Adolescente, como
fundamentos da prática educativa;
- Coordenar a organização do espaço-tempo escolar a partir do Projeto Político
Pedagógico e da Proposta Pedagógica Curricular da escola;
- Orientar a comunidade escolar na proposição e construção de um projeto pedagógico
25 numa perspectiva transformadora.
O papel do pedagogo legitima-se não tão somente na mediação da gestão escolar, mas
no movimento de organização do currículo pela via da gestão democrática.
REFERÊNCIAS:
BRASIL, Constituição Federal de 1988. Disponível em: HTTP://www.planalto.gov.br/ccivil
03/constituicao/constitui%E7ao.htm
COUTINHO, C.N. Contra a corrente: ensaios sobre a democracia e o socialismo. São Paulo:
Cortez, 2000.
FERREIRA, N. S. C. Repensando e ressignificando a gestão democrática da educação na
“cultura globalizada”. In: Educação e sociedade. Campinas: vol. 25, n. 89, Set|dez, 2004.
GADOTTI, M. Pedagogia da Práxis. São Paulo: 2004.
LIBÂNEO, José Carlos. Pedagogia e Pedagogos, para quê? São Paulo: Cortez. 2002.
MIRANDA, Sônia Guariza. A Pedagogia numa perspectiva socialista. In.: Revista Presença
Pedagógica. Dimensão. V. 11, nº 66. Nov|Dez., 2005. P. 33-45.
PIMENTA, Selma G. O Pedagogo na Escola Pública. 2. Ed. S.P.: Edições Loyola, 1991.
PROPOSTAS DE ATIVIDADES:
“Considerando como atividade toda a pesquisa-ação desenvolvida pelo grupo e que teve como
objetivo maior a interação em busca da transformação, far-se-à reuniões e grupos de estudos, que
estimulem o pensamento, a análise e a reflexão, por meio de debates e aguçando a criatividade e o
espírito crítico de todos os envolvidos na escola.”
Este recurso será composto por:
*Título: Dialogando com a comunidade educativa:
26 *Texto:
O diálogo é essencial para a compreensão-constatação das dificuldades presentes no contexto
escolar e também é um dos eixos para a construção de uma gestão democrática, sendo esta, um dos
alicerces no enfrentamento dos problemas e na busca de uma educação emancipadora. Assim,
sugere-se que através de entrevista, reuniões e trabalho de grupos, seja estabelecido um diálogo
aberto com todos os envolvidos no processo educativo. Com o objetivo de diagnosticar o
verdadeiro desempenho pedagógico do Pedagogo na escola.
Algumas questões que serão utilizadas:
- Na sua opinião qual é a verdadeira função do Pedagogo na escola?
- Que importância tem para você o desempenho da função como Pedagogo na escola?
- Cite pontos positivos relacionados à atuação do Pedagogo na escola:
- Que fatos negativos presenciou na atuação do Pedagogo?
- Quais as críticas construtivas relacionadas ao papel do Pedagogo na organização e mediação do
trabalho pedagógico e coletivo da escola?
- Cite algumas sugestões para a melhor qualidade no trabalho pedagógico, organizacional e
mediativo do Pedagogo na escola:
REFERÊNCIAS:
BRASIL, Lei número 9.394. Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Cascavel: Editora do
Brasil, 1996.
CASTRO, Marcelo L. O. de. A Educação na Constituição de 1988 e a LDB. Brasília: André
Quicé, 1998.
PARO, Vitor Henrique. Reprovação Escolar: renúncia à educação. Prefácio de Miguel
Arroyo. São Paulo: Xamã, 2001.
________. Gestão Democrática da Escola Pública. 3. Ed. São Paulo: Ática, 2005.
27 S.J. Jesus Vela. Análise e solução de problemas grupais: um caminho metodológico em grupo.
São Paulo: Loyola, 1985.
RECURSO DE INFORMAÇÃO:
Sugestão de Leituras de textos:
“Indicações de leituras de textos selecionados a respeito do tema em voga, que propiciem as
informações, servindo para referenciar os textos, contrapor, sustentar, articular, entre outras funções,
analisar e refletir para depois concluir e avaliar as ideias apresentadas pelo grupo.
REVISTA CIENTÍFICA:
ESTE RECURSO SERÁ COMPOSTO POR:
*Título do Artigo: A organização do trabalho na escola.
REFERÊNCIA:
PIMENTA, Selma Garrido – PUC-SP.
O artigo desvela, de forma crítica, a questão da organização do trabalho pedagógico na escola, a
democratização do saber e outros aspectos fundamentais pertinentes ao tema em discussão, a partir
de uma visão progressista, sócio-política.
Internet
ESTE RECURSO SERÁ COMPOSTO POR:
*Título: Portal dia a dia educação-Domínio Público.
*Disponível em (endereço web):
http//www.diadiaeducacao.pr.gov/
. Acessados em Maio/2011:
Excelentes sites, são muito indicados pelos educadores, onde estão disponibilizados vários links
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ENTREVISTAS:
Por meio de conversas informais (entrevistas livres) e também com perguntas estruturadas e
objetivas.
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