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Ministério das ComunicaçõesSecretaria de Telecomunicações

Audiência Pública: Comissão de

Defesa do Consumidor

Programa Nacional de Banda Larga

PNBL

Brasília, 27 de abril 2011

Nelson Fujimoto

Secretário de Telecomunicações

Ministério das ComunicaçõesSecretaria de Telecomunicações

Dados Setoriais

Ministério das ComunicaçõesSecretaria de Telecomunicações

34

20

15

5

1 1

23

Até 256Kbps

256 Kbps a1Mbps

1 Mbps a2Mbps

2 Mbps a 4Mbps

4 Mbps a 8mbps

acima de8Mbps

NS/NR

Cara• Gasto com banda larga na renda mensal per capita

Brasil - 4,5% / Rússia - 1,68% / Países Desenvolvidos - 0,5% • Valores no Brasil

5 vezes Japão / 2,7 vezes Rússia / 2,5 vezes México

Concentrada• Apenas 21% dos domicílios com banda larga,localizados principalmente no Sul, Sudeste e Centro-Oeste

Lenta• 34% das conexões são de até 256 kbps• Só 1% das conexões são superiores a 8Mbps

Fonte: IPEA (2010) / UIT (2010) / CGI (2009)

Diagnóstico da Banda Larga do Brasil

Ministério das ComunicaçõesSecretaria de Telecomunicações

Fonte: IPEA (2010) / UIT (2009)

Diagnóstico da Banda Larga do Brasil

Ministério das ComunicaçõesSecretaria de Telecomunicações

Banda larga fixa

Milhões

Fonte: Anatel

Milhões

Ministério das ComunicaçõesSecretaria de Telecomunicações

Venda de computadores

4,07

5,63

8,24

9,9911,69

11,00

13,70

2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

� Em 2010, Brasil ultrapassou

Reino Unido e se tornou o

quarto mercado mundial

(após EUA, China e Japão)

� Abinee prevê vendas de 16

milhões de unidades em

2011 (sendo 9 milhões de

notebooks)

Fonte: IDC

Ministério das ComunicaçõesSecretaria de Telecomunicações

Penetração de Microcomputador e Acesso à Internet (Brasil)

Fonte: IBGE – PNAD (elaboração de Teleco)

Região UsuáriosSudeste 48,1%Sul 45,9%Centro-Oeste 47,2%Norte 34,3%Nordeste 30,2%

Usuários de internet por região (% sobre a

população da região) % de domicílios por região com

Região Computador InternetSudeste 43,7% 35,4%Sul 42,6% 32,8%Centro-Oeste 35,7% 28,2%Norte 20,3% 13,2%Nordeste 18,5% 14,4%

Fonte: PNAD 2009 – IBGE (base: 58,6 milhões de domicílios)

Desafio: Desigualdades regionais

Ministério das ComunicaçõesSecretaria de Telecomunicações

2006 2007 2008 2009

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

ABCDE

Até o ano de 2009, mais da metade dos brasileiros

(55%) nunca havia

acessado a Internet

Usuários de Internet, por classe sócio-econômica

Internet: Desigualdades sociais

Fonte: Pesquisa TIC Domicílios 2006 a 2009 – CGI.Br/Cetic.Br

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Telefonia fixa e móvel

Fonte: Anatel

Ministério das ComunicaçõesSecretaria de Telecomunicações

1. Redução da desigualdade social.

2. Redução da desigualdade regional.

3. Geração de emprego, renda e qualificação dos serviços de governo.

4. Competitividade brasileira e inserção no cenário internacional

PNBL: Objetivos Específicos

Ministério das ComunicaçõesSecretaria de Telecomunicações

Fonte: IPEA (2010)/CGI (2009)

0

50

100

150

200

250

300

350

- 10 20 30 40 50

Domicílios (milhões)

Pre

ço m

ensa

l (R

$)

19,8 midomicílios

R$ 58 projeção da

média sem

PNBL

+ 20 milhões

10,2 midomicílios

R$ 96(média de 2009)

39,8 miDomicílios

R$ 15 com PNBL e

redução

tributária

35,2 mi domicílios

R$ 35média com

PNBL

+ 15 milhões

PNBL: Meta de domicílios e preços médios em 2014

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Escopo de Atuação

Ministério das ComunicaçõesSecretaria de Telecomunicações

Regulação

Conteúdos eaplicações

Incentivosfiscais aoserviço

Normas deinfraestrutura

Telebrás

Políticaprodutiva etecnológica

PNBL

2

1

3

4

5

6

Dimensões do PNBL

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• Implantar cobertura 3G em todos os municípios (Banda H + 2,5 GHz)

• Regulamentar o compartilhamento de redes e de infraestrutura enovos parâmetros para a remuneração de redes – PGMC

• Fixar obrigações quanto à neutralidade de rede

• Criar regras mais específicas para a interconexão entre redes dedados, com instituição da obrigatoriedade de conexão aos Pontos deTroca de Tráfego do CGi

• Exigir investimentos de P&D nos leilões de radiofrequência

• Regulamentar e monitorar parâmetros de qualidade da banda larga

• Reservar parte do espectro de radiofrequência: i) ao poder público(federal, estadual e municipal), para aplicações públicas de inclusãodigital; ii) a pequenas e médias prestadoras, especialmente nas faixasde maior interesse comercial

• Privilegiar, nas licitações de radiofrequência, outras obrigações deinteresse público (instalação de infraestrutura, menor preço parausuário final, maior oferta de capacidade, etc.)

1. Regulação

Ministério das ComunicaçõesSecretaria de Telecomunicações

• Regulamentar a exploração do SMP por meio de operador derede virtual (MVNO)

• Regulamentar os procedimentos de definição das prestadorasde serviços de telecomunicações detentoras de Poder deMercado Significativo (PMS) – PGMC

• Impor condições regulamentares às prestadoras detentoras dePMS que facilitem o acesso expedito à sua infraestruturaociosa para fins de compartilhamento por outras prestadorasde serviços de telecomunicações – PGMC

• Usar o FUST na ampliação adicional do backhaul e acesso

• Dar mais garantias ao uso secundário (sujeito à interferênciaprejudicial) de radiofrequência por pequenos emicroprestadores

1. Regulação

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2. Normas de infraestrutura

Inserção de infraestrutura de rede de

telecomunicações em obras civis do Governo

• Ferrovias, rodovias federais, linhas de transmissão de energia elétrica e gasodutos/oleodutos

• Incentivos à exploração de redes por detentores de infraestrutura de telecomunicações ociosa

• 1ª experiência com o Trem de Alta Velocidade (TAV)

• Conversas em andamento com a ANTT para a adaptação dos contratos de concessão ferroviária

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3. Incentivos fiscais ao serviço3.1. Modem para Todos

• Objetivo de separar, na comercialização, o modem do serviço propriamente dito, concedendo-se incentivos fiscais a ambos separadamente

• Inclusão do modem na Lei do Bem, aos moldes do Computador para Todos (redução a 0 da alíquota do PIS/COFINS)

• O objetivo é atingir os modems de todas as tecnologias relevantes para o acesso em banda larga (xDSL, cable

modem, 3G, wi-fi, Wimax,...)

• Ação executada – MP nº 517/2010• No Congresso Nacional, aguardando conversão em lei

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3. Incentivos fiscais ao serviço

3.2. Plano incentivado

• Redução do preço da Banda larga (R$ 15 mensais sem impostos), com incentivos fiscais federais e estaduais, provavelmente sem fio (3G, Wimax, wi-fi, entre outras)

• Ação formulada, a partir de discussão com prestadoras

• Conversas iniciadas com o MF para desenhar o melhor formato

• Início das parcerias com os estados para isenção de ICMS

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Financiamento para serviços de telecomunicações

• Pequenos prestadores• Financiamento em condições diferenciadas pelo BNDES

• Cartão BNDES (taxa de 12% a.a.)

• BNDES Automático (TJLP + 0,9% + spread)

• Utilização de fundos garantidores de crédito – em análise pelo BNDES e MF – atrelados ao Cartão BNDES

• Fundo Garantidor de Investimento (FGI) – BNDES

• Fundo Garantidor de Operações (FGO) – CAIXA e BB

• Incorporação da medida nas orientações do Sebrae para o setor

• Outros

• Financiamento com taxas de juros equalizadas pelo Tesouro Nacional

• Elaboração em conjunto com o BNDES

3. Incentivos fiscais ao serviço

Ministério das ComunicaçõesSecretaria de Telecomunicações

Continuidade da política de redução do preço dos

terminais• Ampliar o acesso à banda larga pressupõe:

• Reduzir o preço do serviço e aumentar sua disponibilidade

• Reduzir o preço dos terminais de acesso

• Meios de acesso móveis possuem rápida disseminação

• Tablets e outros dispositivos

• Preço potencialmente inferior ao microcomputador portátil

• Mobilidade

3. Incentivos fiscais ao serviço

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4. Política produtiva e tecnológica• Orçamento do FUNTTEL elevado de R$ 40 milhões para R$ 200

milhões (cinco vezes a média dos últimos anos) – LOA 2011

• Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT): Subvenção Econômica – R$ 90 milhões para Área 1 (TIC)

• Utilizar o poder de compra governamental para estimular a produção tecnológica no País (Decreto nº 7.174/2010 e Lei nº 12.349/2010)

• Financiamento à aquisição de equipamentos de telecomunicações de tecnologia nacional em condições diferenciadas pelo BNDES – PSI prorrogado até 31/3/2011

• Zerar (redução de 100%) o IPI incidente sobre equipamentos de telecomunicações com tecnologia nacional – MP nº 517/2010

Ministério das ComunicaçõesSecretaria de Telecomunicações

• Elos fracos e fortes da cadeia produtiva de equipamentos, softwares e serviços de telecomunicações no País

• Plano diretor de aplicação dos recursos dos diversos fundos (FUNTTEL, FINEP e BNDES) na área de TICs

• Vinculação mais próxima com produtos e serviços inovadores

• Integração com a PDP

• Incorporação de ações concretas para apoio à indústria e à tecnologia nacional em regulamentos e através do aperfeiçoamento legal (ex.: regulamentação da Anatel, Lei

de Informática, entre outros)

4. Política produtiva e tecnológica

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2014AbrangênciaBrasília + 26 Capitais Utilização30.803 km (Brasil)Municípios4.283

2011AbrangênciaBrasília + 18 Capitais Utilização14.522 km (Brasil)

5. Telebrás

Ministério das ComunicaçõesSecretaria de Telecomunicações

5. Telebrás

• Telebrás reestruturada

• Novo estatuto

• +124 funcionários

• Nova sede

• Planejamento de implantação elaborado

• Licitações realizadas para a ativação da rede

• Valor total: R$ 1,6 bilhão (38,55% de desconto sobre preços de mercado

Ministério das ComunicaçõesSecretaria de Telecomunicações

6. Conteúdos, serviços e aplicações

• Enfocar o uso e a utilidade da rede para os cidadãos e o Estado

• Etapas

• Mapeamento dos pontos de interesse público nas cidades a serem atendidas pela Telebrás

• Capacitação de prefeituras em sistemas de gestão

• Frentes de ataque:

• Saúde

• Educação

• Segurança pública

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Governança• Coordenação do Programa pelo Ministério das

Comunicações

• Secretaria de Telecomunicações (STE)

• Departamento de Banda Larga

• CPID – integração

• Fórum Brasil Conectado

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Nelson Fujimoto

Obrigado!

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