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Secretaria Nacional de Habitação
Política Governamental e Propostas de Combateao Déficit Habitacional
O papel e as contribuições do Ministério das Cidades
Júnia Santa Rosa Diretora da Secretaria Nacional de Habitação
Conferência Internacional de Crédito Imobiliário – Salvador09 de novembro de 2007
Déficit HabitacionalQuantitaivo e Qualitativo
Demanda DemográficaHabitacional
O Tamanho do Desafio
DÉFICIT HABITACIONAL - 2005
HABITACIONAL FAVELAS
Sudeste60,2%
Nordeste19,8%
Norte14,4%
Centro-Oeste1,2%
Sul4,5%
Sul11,1%
Sudeste36,7%
Nordeste 34,7%
Norte10,8%
Centro-Oeste 6,8%
total de domicílios em favelas 1,96 milhão
déficit quantitativo de domicílios 7,9 milhões
96,3% DO DÉFICIT HABITACIONAL TOTAL SE CONCENTRA NA FAIXA DE RENDA ATÉ 5 SM
fonte: IBGE, PNAD 2005, FJP/MCidades
INADEQUAÇÃO DOS DOMICÍLIOSDISTRIBUIÇÃO REGIONAL 2005
Fonte: IBGE, PNAD 2005/FJP/MCidades
11
MIL
OES
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
Inadequaçãofundiária
Domicílio sembanheiro
Carência de infra-estrutura
Adensamentoexcessivo
Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste
PROJEÇÃO DA DEMANDA DEMOGÁFICA HABITACIONAL
Estudo encomendado pelo Ministério das Cidades ao Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional – CEDEPLAR/ UFMG:
Demandas Demográficas por Domicílios a Acrescentar (2005 – 2020)
Macro região 2005-2010 2010-2015 2015-2020 TotalBrasil 8.447.771 6.908.450 7.273.546 22.629.767Norte 788.072 716.032 760.304 2.264.408Nordeste 2.347.031 1.885.209 1.928.051 6.160.291Sudeste 3.257.963 2.658.615 2.749.041 8.665.619Sul 1.321.502 1.050.718 1.170.887 3.543.107Centro Oeste 733.160 597.877 665.264 1.996.301
Macro região 2005-2010 2010-2015 2015-2020 TotalBrasil 8.447.771 6.908.450 7.273.546 22.629.767Norte 788.072 716.032 760.304 2.264.408Nordeste 2.347.031 1.885.209 1.928.051 6.160.291Sudeste 3.257.963 2.658.615 2.749.041 8.665.619Sul 1.321.502 1.050.718 1.170.887 3.543.107Centro Oeste 733.160 597.877 665.264 1.996.301
Fonte: IBGE, Censo Demográfico 1991 e 2000; MS/SVS/DASIS, SIM 1999 a 2001; U.S. Bureau of the Census.Elaboração: MCIDADES/CEDEPLAR, 2007
PROJEÇÃO DA DEMANDA DEMOGÁFICA HABITACIONAL
Estudo encomendado pelo Ministério das Cidades ao Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional – CEDEPLAR/ UFMG:
Projeção de Incremento de Domicílios por Faixa de Renda (2005 – 2020)
Macro Região 0-3 SM 3-6 SM 6-10 SM 10+ SM
Brasil 22.106.667 2.419.939 -615.647 -1.281.191
Norte 2.116.761 219.681 -21.279 -50.712
Nordeste 6.238.375 197.055 -106.462 -168.677
Sudeste 8.443.392 1.326.925 -341.194 -763.505
Sul 3.390.166 492.809 -112.877 -226.991
Centro-Oeste 1.917.973 183.468 -33.835 -71.306
Fonte: IBGE, Censo Demográfico 1991 e 2000; MS/SVS/DASIS, SIM 1999 a 2001; U.S. Bureau of the Census.Elaboração: MCIDADES/CEDEPLAR, 2007
ASSENTAMENTOS PRECÁRIOSEstudo encomendado pelo Ministério das Cidades ao Centro de Estudos da
Metrópole – CEM/CEBRAP/SP:
O Estudo abrange todos os municípios de Regiões Metropolitanas e aqueles com mais de 150 mil habitantes.
Totalizam 560 municípios, que contém 54,3% dos domicílios do país.
O universo do estudo do CEM/CEBRAP corresponde a 97,8% dos setores censitários classificados como subnormais no censo de 2000.
Fonte: MCIDADESCEM/Cebrap 2007 e IBGE.
Domicílios particulares
permanentes
% De domicílios abrangidos pelo estudo
Domicílios em Setores
Subnormais + Assentamentos
Precários
Total de Domicílios em todos os Tipos
de Setores
% de Domicílios em Setores
Subnormais + Assentamentos
Precários
Brasil 44.776.736 54,3% 3.158.326 24.302.771 13,0%
Estudo Assentamentos Precários
3,1 milhões de moradias em assentamentos precários12,6 milhões de pessoas em assentamentos precários
ENFRENTANDO O DÉFICIT HABITACIONAL
NO BRASIL
Politica Nacional de Habitação
Sistema Nacional de Habitação
Plano Nacional de Habitação
SNHIS/FNHIS/CGFNHIS
Sistema Nacional de Mercado
POLÍTICA NACIONAL DE HABITAÇÃOOBJETIVOS:
Universalizar o acesso à moradia digna; Promover urbanização, regularização e inserção dos
assentamentos precários à cidade; Fortalecer o papel do Estado na gestão da Política e na
regulação dos agentes privados; Tornar a questão habitacional uma prioridade nacional,
integrando, articulando e mobilizando os diferentes níveis de governo e fontes de recursos;
Democratizar o acesso à terra urbanizada e ao mercadosecundário de imóveis;
Ampliar a produtividade e melhorar a qualidade na produçãohabitacional;
Incentivar a geração de empregos e renda dinamizando a economia, apoiando-se na capacidade que a indústria daconstrução civil apresenta em mobilizar mão-de-obra.
POLÍTICA NACIONAL DE HABITAÇÃO
AÇÕES PRIORITÁRIAS DA NOVA PNHRevisão dos programas: urbanização de favelas e ampliação do acesso à moradia (provisão)Ampliação dos recursos e fontesFocalização nas faixas de renda de até 5 salários mínimos, com ênfase na população de até 3 saláriosInversão de prioridadesAmpliação dos subsídiosCriação do Sistema e do Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social Novos programas: Assistência Técnica e Desenvolvimento Institucional
SISTEMA NACIONAL DE HABITAÇÃO
PRINCÍPIOS
suprir o vazio institucional na área habitacional
estabelecer as condições para enfrentar o déficit habitacional
ações integradas e articuladas nos três níveis de governo, com participação social
SISTEMA NACIONAL DE HABITAÇÃO
INTEGRANTES
Ministério das Cidades
Conselhos:
Conselho das CidadesConselho Gestor do FNHISConselho Curador do FGTS e outros (FAR, FDS, etc)
Agentes do Sistema:
Caixa Econômica FederalAgentes financeiros, promotores e técnicosBanco CentralConselho Monetário Nacional e outros
SISTEMA NACIONAL DE HABITAÇÃOFONTE DE RECUROS
PROGRMA/AÇÃO
Melhoria das Condições de Habitabilidade de Assentamentos PrecáriosProvisão Habitacional para Famílias de Baixa RendaElaboração de Planos Habitacionais de Interesse SocialPrestação de Serviços de Assistência Técnica para HISPSH - Subsídio à Habitação de Interesse SocialRepasse a Ass. Comunitárias, Cooperativas Habitacionais e Entidades sem Fins Lucrativos*PPI - Programa Prioritário de InvestimentosHabitar Brasil / BID
FAR Programa de Arrendamento ResidencialFDS Programa Crédito Solidário
Carta de Crédito Individual (Resolução 460/518)Carta de Crédito Associativo (Resolução 460/518)Apoio à Produção de HabitaçõesPró-MoradiaCarta de Crédito IndividualCarta de Crédito Associativo
FAT Carta de Crédito / RevitalizaçãoSBPE Outros Agentes
OGU / FNHIS
OGU
FGTS
ATENDIMENTO
PRIORITÁRIO
DE FAMÍLIAS
ATÉ 5 S.M.
* Programa de repasse a associações comunitárias, cooperativas e entidades sem fins lucrativos depende de aprovação da MP 387/07 na Câmara dos Deputados.
EVOLUÇÃO DOS INVESTIMENTOS EM HABITAÇÃO
4.779.812 4.779.812 5.141.626
7.667.260
11.292.4149.823.166472.276 293.692
899.500
1.824.188
386.512 704.159
682.409
1.004.014
1.321.143
198.871
175.573
269.940
Total:11.319.882Total: 9.249.170 Total: 6.139.477 Total: 5.703.712 Total: 5.248.623
Ano 2002 Ano 2003 Ano 2004 Ano 2005 Ano 2006 Ano 2007
Meta 2007Recursos não onerosos: OGUSubsídio do FGTS*Recursos onerosos: FGTS, FAR, FDS, CAIXA, FAT
Meta: 15.117.697
468.811 858.788997.851
1.581.910
2.828.202
1.496.716
Fontes de Recursos: FGTS, SUBSÍDIO FGTS, FAR, FDS, PSH, OGU, FAT, CAIXA
Fonte de Informação: MCIDADES e Relatório CEF
Informações Atualizadas até 19/10/2007
*Res.460/04 – a partir de 01/jun05
RECURSOS FGTS (2002-2007)% de Investimento Habitacional por Faixa de Renda
RECURSO FGTS
22 26 33 291621
2127
35 417372
57 4732 30
7
Ano 2002 Ano 2003 Ano 2004 Ano 2005 Ano 2006 Ano 2007% de Atendimentos Habitacionais por Faixa de Renda
RECURSO FGTS
23 37 47 60 5730 54
37 3126 23
4730 26 22 15 20
16Ano 2002 Ano 2003 Ano 2004 Ano 2005 Ano 2006 Ano 2007
Até 03 SM Entre 03 e 05 SM Acima de 05 SM
Fontes de Recursos: FGTS
Fonte de informação: Mcidades e relatório CEF
Informações Atualizadas até: 19/10/200711
EVOLUÇÃO DOS INVESTIMENTOS EM HABITAÇÃO
ATENDIMENTO HABITACIONAL POR FAIXA DE RENDA
Atendimento por Faixa de Renda
98.943 100.893 149.029226.421
352.218
183.07376.408
160.014 87.327
119.963
117.433
77.499134.047
127.291102.815
143.073
160.863
131.561309.398
388.198339.171
489.457392.133
Ano 2002 Ano 2003 Ano 2004 Ano 2005 Ano 2006 Ano 2007
Até 03 SM Entre 03 e 05 SM Acima de 05 SM
260.907 ATÉ 5 SM
175.351 ATÉ 5 SM
236.356 ATÉ 5 SM
346.384 ATÉ 5 SM
469.651ATÉ 5 SM
206.572ATÉ 5 SM
% Atendimento por Faixa de Renda
32 2644 46 56 47
25 4126 25
1920
43 33 30 29 26 34
Ano 2002 Ano 2003 Ano 2004 Ano 2005 Ano 2006 Ano 2007
Até 03 SM Entre 03 e 05 SM Acima de 05 SM
Fontes de Recursos: FGTS, FAR, FDS, PSH, OGU, FAT, CAIXA
Fonte de Informação: MCIDADES e Relatório CEF
Informações Atualizadas até 19/10/2007
*Res.460/04 – a partir de 01/jun05
INVESTIMENTOS POR REGIÃO
Fontes: MCidades e Relatório CEF – Programas: FNHIS, PSH, HBB, Res. 460 Carta de Crédito, Pró-Moradia, Crédito Solidário e PAR.
Fundação João Pinheiro/MCidades – Déficit Habitacional no Brasil 2006.
Obs.: Informações atualizadas até julho de 2007.
INVESTIMENTOS EM HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL DO GOVERNO FEDERAL E O DÉFICIT HABITACIONAL
2003 – 2007 (POR REGIÃO)
28,5%
34,7%
10,3%
20,7%
35,8%
4,7%11,1%
36,7%
6,8%10,8%
0,0%5,0%
10,0%15,0%20,0%25,0%30,0%35,0%40,0%
CENTRO-OESTE
NORDESTE NORTE SUDESTE SUL
Repasse Déficit
PRICIPAIS RESULTADOS DO SETOR HABITACIONAL 2003-2007
R$ 38,06 bilhões investidosProdução e aquisição de moradias, urbanização de assentamentos precários, aquisição de material de construção, reforma e ampliação de unidades habitacionais, produção de lotes urbanizados e requalificação de imóveis para uso habitacional1,9 milhões de famílias beneficiadas 71% dos atendimentos na faixa de renda até 5 salários mínimos
SISTEMA NACIONAL DE HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL - SNHIS
FUNDO NACIONAL DE HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL - FNHIS
SISTEMA NACIONAL DE HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL – SNHIS
HISTÓRICO: PL 2.710/92 - iniciativa popular
MARCO LEGAL: Lei nº 11.124, 16/06/2005
Decreto nº 5.796, de 06/06/2006
FOCO: população de baixa renda
PRINCÍPIOS: pactuação federativa, descentralização e controle social
OBJETIVOS:acesso à terra urbanizada e à habitação digna e
sustentável, implementar políticas e programas de investimentos
e subsídios articulação institucional.
FUNDO NACIONAL DE HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL - FNHIS
OBJETIVO: Centralizar e gerenciar recursos orçamentáriospara os programas estruturados no âmbito do SNHIS.
CONSTITUIÇÃO BÁSICA: Dotações do Orçamento Geral da União - OGU + recursos do Fundo de Apoio ao Desenvolvimento Social - FAS
IMPLEMENTAÇÃO: Transferências voluntárias da União para os estados, DF e municípios
FUNDO NACIONAL DE HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL - FNHIS
AÇÕES:Assentamentos Precários Provisão Habitacional
Planos de Habitação e desenvolvimento e qualificação da política habitacional
Assistência TécnicaPSH - Subsídio à Habitação de Interesse Social
(adequação ao FNHIS pela MP 387/07)Repasse a Associações Comunitárias, Cooperativas
Habitacionais e Entidades sem Fins Lucrativos (emenda do Dep. Federal Zezeu Ribeiro à MP 387/07, em tramitação na Câmara Federal)
PAC - PROGRAMA DE ACELERAÇÃO DO CRESCIMENTO (2007-2010)
MAIS CRESCIMENTO MENOS DESIGUALDADE
PROJETOS DE INFRA-ESTRUTURA EM 3 EIXOSinfra-estrutura logística (rodoviária, ferroviária, portuária, hidroviária e aeroportuária)infra-estrutura energética (geração e transmissão de energia elétrica, petróleo, gás natural e energias renováveis)infra-estrutura social e urbana (luz para todos, saneamento, habitação, metrôs, recursos hídricos)
RECURSOS SETOR HABITACIONAL 2007-2010
FONTE 2007-2010OGU* 13,3Financiamento Setor P�blico 4,0Financiamento Pessoa F’sica 32,5SBPE Poupan¨a 42,0Contrapartida 18,3TOTAL 110,1
PAC- MEDIDAS PARA ESTÍMULO AO CRÉDITO E AO FINANCIAMENTO
RELACIONADAS À HABITAÇÃO:Concessão pela União de crédito à Caixa Econômica Federal (CEF) para aplicação em saneamento e habitaçãoAmpliação do limite de crédito do setor público para investimentos em saneamento ambiental e habitaçãoCriação do Fundo de Investimento em Infra-Estrutura com recursos do FGTSElevação da Liquidez do Fundo de Arrendamento Residencial (FAR)Redução da TJLP - já implementadaRedução dos spreads do BNDES para Infra-Estrutura, Logística e Desenvolvimento Urbano - jáimplementada
PAC - MEDIDAS DE MELHORIA DO AMBIENTE DE INVESTIMENTO
RELACIONADAS À HABITAÇÃO:Regulamentação do Artigo 23 da Constituição -cooperação entre os entes federativos;Marco Legal das Agências Reguladoras;Reestruturação do Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência (SBDC) - em tramitação no Congresso Nacional - combate a condutas anticompetitivas;Aprovação do Marco Regulatório para o Setor de Saneamento - já implementada;Abertura do Mercado de Resseguros - jáimplementada.
PAC- MEDIDAS DE DESONERAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA
RELACIONADAS À HABITAÇÃO:Recuperação Acelerada dos Créditos do PIS e COFINS em Edificações;Reduzir para 24 meses o prazo para a apropriação dos créditos do PIS e COFINS sobre edificações incorporadas ao ativo imobilizadoDesoneração de Obras de Infra-Estrutura - vinculados a novos projetos de infra-estrutura de longo prazo nos setores de transportes, portos, energia e saneamento básico;Desoneração dos Fundos de Investimento em Infra-Estrutura;Desoneração das Compras de Perfis de Aço - reduz de 5% para 0% a alíquota de IPI incidente sobre perfis de aço, Prorrogação da Cumulatividade do PIS e da COFINS na Construção Civil - já implementada Cont.
SISTEMA DE MERCADOReorganizar o mercado privado em ambiente estável,
facilitando a promoção imobiliária;
Ampliação das formas de captação de recursos e a inclusão de novos agentes;
Atendimento à parcela da população em condições de arcar com a aquisição do imóvel por meio de financiamento imobiliário;
Participantes: os bancos múltiplos, as companhias hipotecárias e outras instituições financeiras, as companhias securitárias, as cooperativas de crédito habitacional, os consórcios imobiliários e os agentes promotores de empreendimentos no setor.
OBJETIVOS DAS MEDIDAS ADOTADAS
Reorganizar o mercado privado de habitação;
Melhorar o ambiente regulatório e a segurançajurídica;
Ampliar as formas de captação de recursos;
Estimular a inclusão de novos agentes;
Facilitar a promoção imobiliária paraatendimento de famílias de renda média que hojeestão sendo atendidas por recursos públicos;
Ampliar a oferta de crédito;
Incentivo tributário.
MEDIDAS DE APERFEIÇOAMENTO DOMARCO REGULATÓRIO
• SISTEMA FINANCEIRO IMOBILIÁRIO - LEI Nº10.931/04:
• PATRIMÔNIO DE AFETAÇÃO - LEI Nº 10.931/04:
• VALOR INCONTROVERSO - LEI Nº 10.931/04:
• FUNDO DE LOCAÇÃO IMOBILIÁRIA - LEI Nº11.196/05:
• RECURSOS PREVIDENCIÁRIOS COMO COLATERAL EM FINANCIAMENTO IMOBILIÁRIO –LEI Nº 11.196/05:
Cont.
MEDIDAS DE INCENTIVO TRIBUTÁRIO
BENEFÍCIOS FISCAIS EM TÍTULOS REPRESENTATIVOS DE CRÉDITOS IMOBILIÁRIOS –LEI nº 11.033/04
REGIME TRIBUTÁRIO ESPECIAL PARA O PATRIMÔNIO DE AFETAÇÃO - LEI nº 11.196/05
• BENEFÍCIOS FISCAIS SOBRE O GANHO DE CAPITAL - LEI nº 11.196/05
• FUNDOS DE INVESTIMENTOS IMOBILIÁRIOS - LEI nº11.196/05
• Lei 10.931/2004
• Resolução 3.177 do Conselho Monetário Nacional
EVOLUÇÃO DO SBPESistema Brasileiro de Poupança e Empréstimos
12.178.152
4.793.720
1.768.4582.216.736
3.000.190
9.486.390
115.52360.76953.78636.44628.905 135.363
2002 2003 2004 2005 2006 2007
UnidadesUnidades
Meta: 11.000.000
ABECIP – SETEMBRO DE 2007.
EVOLUÇÃO DO SBPEATÉ SETEMBRO DE 2007
SBPE: CONTRATAÇÕES NOS ÚLTIMOS 12 MESES
3,00
4,00
5,00
6,00
7,00
8,00
9,00
10,00
11,00
12,00
13,00
14,00
15,00Ja
n.05
Mar
Mai Ju
l
Set
Nov
Jan.
06
Mar
Mai Ju
l
Set
Nov
Jan.
07
Mar
Mai Ju
l
Set
R$
Bilh
ões
ABECIP – SETEMBRO DE 2007.
PLANO NACIONAL DE HABITAÇÃO
PLANHABPlanejando o enfrentamento
das necessidades habitacionais do país
PLANO NACIONAL DE HABITAÇÃOPlanHab
Planejamento de longo prazo Aperfeiçoamento do arcabouço institucional e jurídicoEquacionar as necessidades habitacionais brasileiras, considerando o perfil do déficit e a diversidade do território nacionalHorizonte temporal: 16 anos: 2008 - 2023Etapas do PlanHab:
1 – Contextualização 2 – Cenários3 – Estratégias de Ação
Finalização: 1º. Semestre de 2008
OBJETIVOSEstabelecer diretrizes e metas físico-financeiras
regionalmente
Estabelecer linhas de financiamento, a articulação de fontes de recursos, identificando áreas prioritárias de intervenção e categorias de público alvo
Orientar a atuação do conjunto de atores públicos, privados e demais agentes sociais
Orientar a elaboração e a criação dos fundos e planos estaduais e municipais de habitação
Orientar a elaboração dos PPA, das LDO, dos orçamentos anuais de todas as fontes de recursos
Estabelecer mecanismos e instrumentos de regulamentação e fomento à produção de mercado e ampliação da cadeia produtiva
DESAFIOS
E
PERSPECTIVAS
DESAFIOS E PERSPECTIVASARTICULAÇÃO DOS PROGRAMAS E DAS FONTES DE RECURSOS
(OGU/FNHIS, FGTS, FAR, FDS, FAT etc)
DIVERSIDADE REGIONAL DA HABITAÇÃO: identificar as diferentes necessidades habitacionais, capacidades de pagamento, o custo daprodução, as tipologias habitacionais e a cadeia produtiva local
ARRANJO INSTITUCIONAL DA POLÍTICA HABITACIONAL:articulação entre níveis de governo e o papel dos atores no Sistema Nacional de Habitação
CAPACITAÇÃO E ASSISTÊNCIA TÉCNICA: apoio ao desenvolvimento institucional e capacitação técnica de forma continuada
GARGALOS DA CADEIA PRODUTIVA: produção de insumos, qualificação da mão-de-obra e promoção da inovação tecnológica
LIMITES DE REGULAMENTAÇÃO DO SOLO URBANO: regras consistentes com a realidade de uso e ocupação do solo no Brasil impulsionando processos de regularização fundiária
DESBUROCRATIZAÇÃO DOS PROCESSOS DE REGISTRO E FORMALIZAÇÃO DA PROPRIEDADE
DESAFIOS E PERSPECTIVASPOLÍTICA DE SUBSÍDIOS:
Definir de fontes permanentes de recursos não onerosos, em volume suficiente para atender à demanda (fluxo sustentável de recursos para subsídios)
Aumentar a abrangência do modelo de financiamento habitacional, expandindo para camadas inferiores de renda, bem como promover o desenvolvimento de produtos financeiros alternativos (ex.: microcrédito)
Definir categorias e modalidades de subsídios claras e consistentes com a diversidade de soluções habitacionais (melhoria, ampliação, novas unidades, locação, e outros)
Incentivar poupança prévia
Identificar categorias de público alvo e prioridades de atendimento para modalidades de subsídio integral e/ou parcial
Integração com o Cadastro Único e outros programas sociais do governo
Harmonização dos critérios e parâmetros dos programas existentes, estimulando a complementaridade com ações de outros níveis de governo
Promover a gradual centralização dos recursos para subsídios federais no FNHIS
DESAFIOS E PERSPECTIVAS
INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO CIVIL: Produzir unidades habitacionais em quantidade e valor compatível com o perfil da demanda (atendimento para média e média baixa renda)
AGENTES FINANCEIROS:
Estabilidade macroeconômica com condições para redução consistente das taxa de juros, coloca como perspectiva a evolução positiva do financiamento imobiliário
Criar linhas de crédito sustentáveis e acessível às famílias de baixa e média renda e
Conjugar fontes de recursos onerosos com subsídios
DESAFIOS E PERSPECTIVAS
PARTICIPAÇÃO POPULAR na seleção dos investimentos prioritários e incentivo à atuação dos beneficiários diretos
QUESTÃO FUNDIÁRIA:
boom do crédito imobiliário, aumento do preço da terra e indisponibilidade de terra urbanizada –atinge tanto habitação de mercado quanto habitação de interesse social
Evitar intervenções fragmentadas, com investimentos integrados em habitação, saneamento básico, infra-estrutura, regularização fundiária e mobilidade urbana
Secretaria Nacional de HabitaçãoPolítica Governamental e Propostas de Combate ao
Déficit Habitacional
O Papel e as Contribuições do Ministério das Cidades
Júnia Santa Rosa Diretora da Secretaria Nacional de Habitação
09 de novembro de 2007Conferência Internacional de Crédito Imobiliário - Salvador
contatoredehabitar@cidades.gov.br
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