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SEGURANÇA DE BARRAGENS –condicionantes geotécnicos e casos históricos

18 Abril 2019 - SENGE / ABES

Prof. Luiz A. Bressani(com agradecimentos a Jean P. Rémy, Camila S. Dahm, Verlei O. Santos, Eduardo B. Simões, Deise G. Fávero, Cesar S. Godoi, Eli A. Costa, entre outros)

TIPOS DE BARRAGENS E PRINCIPAIS TIPOS DE RUPTURASo reservação de águao de rejeitos

FORMAS DE RUPTURA

A LEI DE SEGURANÇA DE BARRAGENS

DISCUSSÃO DE ALGUNS CASOS HISTÓRICOS (Malpasset, Teton Dam, Stava, Fundão)

MATERIAIS / AVALIAÇÃO DO RISCO DE RUPTURA/ INSTRUMENTAÇÃO

PLANO DE AÇÃO EMERGENCIAL (PAE)

COMENTÁRIOS FINAIS E CONCLUSÕES

Barragens

Tipos

construtivos

Terra

Terra e enrocamento

Enrocamento com face

ConcretoFinalidade

Reservação/ energia

Depósito rejeitos

Convencionais (terra)

Constr. a jusante

Constr. central

Constr. a montante

TIPOS DE BARRAGENS

April 194

MADEIRA

PEDRA ARGAMASSADA

5

GABIÃO

CONCRETO

6

TERRA

NÚCLEO ASFÁLTICO (Jirau)

April 19 7

7UHE MACHADINHO enrocamento com faceamento de concreto

Barragens convencionais de retenção (água e/ou rejeitos)

Steven G. Vick, 1983. Planning, Design, and Analysis of Tailings Dams, John Wiley

& Sons, New York, pp. 369, ISBN 0-471-89829-5

Construção das fundações de barragem de reservação de água (14 de Julho, rio das Antas)

Vertedouro

Tratamento de fundações de barragens convencionais - D Francisca, RS

Barragens convencionais de retençãoProcedimentos executivos e controles de compactação

Barragens de rejeito construídas sequencialmente

Each lift requires more material – 1,3,5,7, etc.)

Each lift requires more material – 1,2,3,4, etc.)

Construção por aterro hidráulico com o próprio rejeito

Planta de um esquema de fechamento de vale

(Extracted from Vick, 1983. Planning, Design, and Analysis of Tailings Dams)

Barragens de rejeitos (Valley deposit – HVC)

Construção em dique fechado - Kalgoorlie

TIPOS DE RUPTURAS

1.Hidráulica\galgamento

2.Erosão interna ou da fundação

3.Ruptura geral \ taludes

• Importância do tamanho da estruturapequenas (até 15m); médias e grandes (> 50m)

• Da bacia de contenção / reservatórioPequenas (até 3 x 106 m3)

• Tipo de depósito (rejeito ou água)• Categoria do dano potencial • Fundações da estrutura

SEGURANÇA DE BARRAGENS

Comentários sobre a Lei de Segurança de Barragens

Lei nº 12.334, de 20 de setembro de 2010

April 19 20

POLÍTICA NACIONAL DE SEGURANÇA DE BARRAGENS – LEI 12.334 - 2010

BARRAGENS NO BRASIL CLASSIFICADAS COMO RISCO E DANO ALTO (2015)

Agência Nacional de Águas (ANA): existem mais de 24 mil barragens

ANEEL RESOLUÇÃO NORMATIVA Nº 696, DE 15 DE DEZEMBRO DE 2015

1. CLASSIFICAÇÃO DAS BARRAGENS

2. PLANO DE SEGURANÇA

• INSPEÇÃO DE SEGURANÇA REGULAR

• INSPEÇÃO DE SEGURANÇA ESPECIAL

• PLANO DE AÇÃO DE EMERGENCIA (PAE)

• REVISÃO PERIÓDICA DE SEGURANÇA

ANEXO 1 – MATRIZ DE CLASSIFICAÇÃO DE BARRAGENS

ANEXO 2 – CRITÉRIOS PARA CLASSIFICAÇÃO DE BARRAGENS

CLASSIFICAÇÃO DAS BARRAGENS (art. 3º ao 5º)

• Art. 3º: ANEEL - classificadas em classes, segundo categoria de risco, danopotencial associado e volume do correspondente reservatório: matriz declassificação

Critérios ANEELCaracterísticas técnicas, estado de conservação, plano de segurança (instrumentação)

Peso ponder. (ANNEL)

AlturaComprime

nto Material de construção

Fundação IdadeVazão de Projeto

Vazão (casos espec.)

0 ≤ 15m

1 15m < h < 30m Concreto convenc.

Rocha sã30 e 50 anos

2 30m ≤ h ≤ 60m ≤ 200m concreto rolado –CCR

Rocha alterada c/ tratamento

10 e 30 anos

3 h > 60m > 200mTerra

/enrocamentoRocha alterada s/ tratamento

5 e 10 anos

CMP(*) ou Decamilenar

4Saprolito / solo

compacto

< 5 anos ou > 50

anos

TR = 500 anos(8)

5 - -Solo residual /

aluvião- Milenar

TR < 500 anos ou não

confiável (10)

(*) Cheia Máxima Provável

PLANO DE SEGURANÇA – Art 6º e Art 7º

• Plano de Segurança proporcional à complexidade da barragem

• Para barragens classificadas como A ou B, deverá ser elaborado estudo

de rompimento e de propagação da cheia associada

• A área de abrangência da propagação da cheia deverá compreender as

barragens de jusante (com capacidade para amortecimento da cheia )

INSPEÇÃO DE SEGURANÇA REGULAR – Art 9º e Art 10º

A inspeção de segurança regular será realizada por equipe de Segurança deBarragem (...) e deverá abranger todas as estruturas de barramento doempreendimento e retratar suas condições de segurança, conservação eoperação.

Os relatórios de inspeção regular deverão conter, minimamente:• identificação do responsável técnico;• avaliação da instrumentação disponível na barragem, indicando necessidade de

manutenção, .... ;• avaliação de anomalias que acarretem em mau funcionamento, deterioração ou

em defeitos construtivos;• comparativo com inspeção de segurança regular anterior;• indicação de medidas necessárias à segurança da barragem.

NORMAL ATENÇÃO ALERTA EMERGÊNCIA

DISCUSSÃO DE ALGUNS CASOS HISTÓRICOS

MALPASSET DAM (FR)TETON DAM (USA)STAVA (ITA)FUNDÃO (BRA)

MALPASSET DAM (1959), sul da França

Barragem de alvenaria e arco de concreto, reservação de água, –altura de 66m

Bom controle executivo, bom projeto estrutural, alguma instrumentação

Desconhecimento de fenômenos de Mec das Rochas - deslizamento de bloco da fundação, não previsto no projeto (um dos melhores projetistas da época)

Primeiro enchimento começou em 1954, completado pouco antes da ruptura (5 anos)

Ruptura rápida, sem evacuação, 429 vítimas fatais (falta de organização para aviso do perigo) – indecisão sobre os níveis de alerta e alarme.

MALPASSET pouco tempo antes da ruptura

MALPASSET – gnaisse com estrutura desfavorável presente na fundação

TETON DAM (1976), EUA

Barragem mista com solo compactado, reservação de água

Ótimo controle executivo

Desconhecimento / erro de investigação, piping na ombreira direita não previsto no projeto, erosão descontrolada

Quase sem instrumentação

Ruptura rápida (~3,5h), 11 vítimas fatais, tempo para aviso de evacuação

1 - Vista da ombreira direita entre 10:30 e 11:00, mostrando um grande fluxo de água marrom perto da rocha. A mancha acima da saída é um trator D9 (tentando fazer algo !).

8 – O tubo de erosão na face da barragem começa a cortar através da crista da barragem, a saída de água cresce ainda mais e os equipamentos embaixo são inundados (Photo by Mrs.

Eunice Olson, 5 June 1976).

Teton Dam Failure 12 - View northwest toward right abutment. The flow of water increases as the breach widens. (Photo by Mrs. Eunice Olson, 5 June 1976).

Teton Dam Failure (2001) - View NNW of Teton dam site near the position of previous. All that remains of the original dam is the pyramid-shaped hill. The failure occurred on the left (northwest) side of the hill, the cut on the right side was made by engineers to study the internal character of the rock material that made up the dam.

STAVA (1985), Itália

Duas pilhas de rejeito (“barragem a montante”) sucessivas, construídas em encosta íngrime nos Alpes italianos

Durante 20 anos foram sendo erguidas sem qualquer fiscalização mais adequada do Poder Público. Uma análise de estabilidade de 1974 relata “it's hard to believe that they are still standing“.

Péssimo controle executivo, laudos mostravam perigo antes da ruptura

Velocidade estimada do fluxo de areia, rejeitos finos e água de 90km/h, cerca de 180 mil m3 (e incorporou mais 45 mil m3 de solo erodido)

268 vítimas, destuiu 8 pontes, danos estimados de EU$155 milhões

Vista aérea das barragens de rejeito de Stava, ITA antes da ruptura (

FUNDÃO/MARIANA (2015) (TSF – tailings storage facility)

Ruptura abrupta do maciço de contenção de rejeitos de mineração de ferro com 106m de altura ~40 milhões de m3.

19 vítimas, danos ambientais e sociais muito severos a desastrosos

Estrutura em operação, seguidos alteamentos, alguns rápidos, e problemas com drenagem desde o início da construção

Ruptura durante um período seco na região (meses sem chuva)

Presença de materiais lamosos no subsolo do alteamento (com recuo)

Ruptura por liquefação completa do depósito e do maciço

Instrumentação mostrava comportamento não entendido. Diversos problemas executivos foram sendo “resolvidos” com técnicas pouco adequadas

April 19 38http://fundaoinvestigation.com/ (Cesar Godoi)

Barragem de Fundão, problemas começaram muito antes da ruptura: piping e surgência em abril 2009

April 19 41

April 19 42

http://fundaoinvestigation.com/

April 19 43

http://fundaoinvestigation.com/

NA

April 19 44

http://fundaoinvestigation.com/

Drenagem no patamar

Grota da Vale

April 19 47

http://fundaoinvestigation.com/

BRUMADINHO (2019)

Ruptura abrupta do maciço e depósito de rejeitos, com grande velocidade de avanço nos primeiros 2-3km

Estava desativada (sem receber rejeitos), mas com poro-pressõesaltas

Ruptura por liquefação completa do depósito e do maciço.

Cerca de 300 vítimas entre mortos identificados e desaparecidos

Danos ambientais muito severos.

Aznalcóllar, Spain – 1998

Algumas estatísticas:rupturas de barragens de rejeito do século 20

10 causas de rupturas

________________________________________________ Type of Failure Number %

________________________________________________Unusual Rainfall 36 24.5 Seismic Liquefaction 21 14.3 Poor Management Operation 15 10.2 Structural Failure 13 8.8 Piping/Seepage 10 6.8 Foundation Failure 9 6.1 Overtopping 9 6.1 Slope Instability 7 4.8 Mine Subsidence 3 2.0 Snow melt 2 1.4 Unknown 22 15.0 _________________________________________________

TOTAL 147 100.0 _________________________________________________

SEGURANÇA DE BARRAGENS

Materiais

Curvas granulométricas do rejeito depositado em Fundão (coletados nas cotas 845-855m)

Figure D4-6 SEM image of Fundão sand (particle size greater than 0,075mm)

Figure D4-7 SEM image of Fundão sand (particle size greater than 0,84mm)

Figure D5-3 DSS test results on sand tailings (monotonic)

Barragens de reservação de água Barragens de rejeito (pilhas úmidas)

Materiais compactados com controle executivo

Materiais depositados por transporte hidráulico

Zonas para controle de fluxo, filtrosZonas mais permeáveis: seleção no transporte (..); presença de lentes de material fino

Solos naturais compactados e ensaios em boa quantidade

Rejeitos produzidos por processos industriais; grande variabilidade lateral e vertical

Investigação da fundação cuidadosa Investigação da fundação variável

Construção em vales escolhidos por diversos critérios (morfologia, geologia, desnível, etc)

Construção em locais próximos da planta de processamento

Estruturas construídas em um período (2 a 4 anos) para durar ~100 anos

Construídas em períodos sequenciais (com até 20 anos)

Monitoramento (instrumentos, auscultação) Monitoramento em geral simplificado

Longo prazo (?) Descomissionadas após enchimento (como?)

Risco quando elementos expostos estão localizados em área que apresente uma probabilidade de um tipo de fenômeno/acidente (perigo).

→ dificuldades em determinar danos prováveis e suas probabilidades.

Risco deve ser calculado para cada processo.

O F. Segurança (FS) é uma boa medida, mas tem variabilidade.

Avaliação do Risco

57

Elementos expostos

58

FS e sua função de densidade de probabilidade (PDF)

Fator de segurança

Pro

bab

ilid

ade

(F

S)

2 FS

59

Índice de confiabilidade (β)

Relação entre β e a probabilidade de ruptura do talude, considerando uma distribuição normal de freqüências (Machado et. al., 2001) .Se o índice é de 3, então temos uma probabilidade de ruptura de 0,001.

0,0001

0,001

0,01

0,1

1

0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 3,5 4,0

Pro

bab

ilid

de

de

ru

ptu

ra

Índice beta

Probabilidade de ruptura x Indice beta

SEGURANÇA DE BARRAGENS

Instrumentação e monitoramento

April 19 61

61

Medidores de vazão

62

LEITURA DE PIEZÔMETROS ELÉTRICOS / AVALIAÇÃO DA SUBPRESSÃO EM BARRAGEMDE CONCRETO

MONITORAMENTO DAS ESTRUTURAS CIVIS

LEITURA DE EXTENSÔMETROS ELÉTRICOS / DESLOCAMENTO DA ESTRUTURA DA BARRAGEM DE CONCRETO

LEITURA DE PÊNDULOS DIRETOS / AVALIAÇÃO DO GIRO DA BARRAGEM DECONCRETO

Deslocamento (mm) x Nível do Reservatório (mm) - 2012

0,0

1,0

2,0

3,0

4,0

5,0

6,0

7,0

8,0

9,0

10,0

Deslo

cam

en

to (m

m)

Nível do Reservatório (m)

Bloco B17 (Montante-Jusante) Bloco B21 (Montante-Jusante)OBSERVAÇÃO:1. Convenção de sinais: (+) deslocamento para jusante e para ME;

Nível do reservatório (m)

Des

loca

men

to (

mm

)

DISCUSSÃO SOBRE PLANO DE AÇÃO EMERGENCIAL (PAE)

• Grande avanço a partir da experiência da ruptura de Algodões (onde os órgãos de Defesa Civil, entidades e população estavam completamente despreparadas)

• Alertas sonoros, treinamentos simulados, discussão de rotas de fuga, mapeamento dos indivíduos com dificuldades de locomoção, etc.

• MAS é para reduzir as consequências pós-evento:o não atua nas causas do desastreo salva muitas vidas (se eficaz), mas não muda o cenário de destruição da

infra-estrutura, nem do meio-ambienteo tem impacto nulo na recuperação pós-evento (casos de Mariana : impactos

ambientais, econômicos, sociais e sócio-políticos)

• deveria ser dependente do cenário da ruptura e da identificação da mancha de inundação

o diferentes no caso de água e rejeito lamosoo muito influenciado pelo volume inicial da ruptura (forma de ruptura)

DISCUSSÃO DO PAE (cont.)

Nos 2 casos recentes brasileiros (Brumadinho e Mariana) o pior cenário por erro de gerenciamento do risco (ou do PAE?).

Internacionalmente estes são casos extremos (O QUE É PREOCUPANTE).

Os casos de Mount Polley (CAN) e Aznalcóllar (ESP) foram grandes vazamentos mas com ruptura parcial dos diques, e menor energia.

COMPARAÇÃO COM INCÊNDIOS: o treinamentos em simulados, rotas de fuga, alertas e alarmes são

fundamentaiso mas reduzir as possibilidades dos incêndioso medidas de controle e medidas de prevenção (sprinklers, isolamento, redução

de chance de ignição, etc)o o plano de fuga é o último recurso

COMENTÁRIOS FINAIS E CONCLUSÕES

• separar as estruturas de barramento nos diferentes tipos: diferentes modos de falha (e de análise)

• as estruturas de rejeito deveriam ser denominadas de Pilhas de Rejeitos Saturados (e assim tratadas)

• segurança (ou risco), depende do conhecimento da estrutura, sua modelagem/ simulação adequada e de controle executivo o Risco e Potencial de Dano não podem ser separados

• o monitoramento das estruturas deveria ser mais completo e ter certificação por órgão independente

• será preciso estudar adequadamente as barragens existentes e fazer um adequado descomissionamento ou estabilização para condição de longo prazo (mais do que 50-100 anos)

• o estudo do potencial de liquefação, e suas consequências, é de fundamental importância para as Pilhas de Rejeito, mas não é importante para outras estruturas de barramento

Obrigado pela atenção.

Luiz A. Bressani, Eng. Civil, PhD

Prof. de Geotecnia

bressani@ufrgs.br

COMENTÁRIOS FINAIS E CONCLUSÕES (cont.)

PARA REFLETIR

É preciso preservar a sociedade de outros desastres vergonhosos como os de Mariana e Brumadinho.

É preciso defender a boa Engenharia Brasileira, incluindo vários engenheiros juniores engolfados no torvelinho dos dados e que pouco conheciam as barragens em que trabalhavam.

É preciso escrever Leis e Portarias com nexo de engenharia, não no açodamento do desastre ou nos corredores do Congresso, mas com base nos princípios de Geotecnia e Hidráulica, além de Operação, Transporte e Processos.

As Normas devem refletir o melhor do nosso conhecimento, não podem permitir a transigência irresponsável, a tergiversão marota para escamotear brechas na liberação de obras. Permitir isto é inepto, é perigoso, é muitas vezes mortal e/ou criminoso.

Devemos fazer isto em memória das centenas de vítimas recentes e de seus famíliares, elas sofreram o golpe mais pesado deste enorme desastre tecnológico, tristemente passível de prevenção.

COMENTÁRIOS FINAIS E CONCLUSÕES (cont.)

• Lei de Segurança de Barragenso barragens grandes tem maior potencial de danos, por isto exige-se melhor gerenciamento para ter um risco aceitávelo Barragens pequenas podem ter risco inaceitável se perigo alto.

• PLANO DE AÇÃO EMERGENCIAL (PAE) – não reduz a probabilidade de ruptura. É complementar apenas.

o O PAE deve ser o último recursoo Fazer propaganda do PAE é aceitar nossa incapacidade de controlar

os perigos

Sim, devemos ter o PAE como complemento (analogia com incêndio), mas devemos construir medidas efetivas, reais, de redução do perigo.

Proteger a vida de forma proativa. Fazer de tudo para que o PAE não seja acionado.

Mas ainda temos que fazê-lo!

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