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Sérgio AntoniukSérgio AntoniukCENEP-UFPRCENEP-UFPRMarço / 2008Março / 2008antoniuk@uol.com.brantoniuk@uol.com.br
EPILEPSIA
DIAGNÓSTICO TRATAMENTO
EVENTOS NÃO EPILÉPTICOS
ESTADO DE MAL EPILÉPTICO
CONVULSÃO FEBRIL
CRISES EPILÉPTICAS - DEFINIÇÃO
Estado de excitabilidade dos neurônios ou grupos de neurônios
Geram descargas elétricas anormais
Dependendo do local, temos diferentes
tipos de crises epilépticas
CRISES EPILÉPTICAS - DEFINIÇÃO
Duas crises em intervalo maior que 24 horas: EPILEPSIA
Despolarização neuronal
CRISES EPILÉPTICAS -CLÍNICA
Compromete a consciência
Preserva a consciência
Início súbito
Fenômenos pós-crise
CRISES EPILÉPTICAS -CLÍNICA
fenômenos motores:
- tônico: contrações musculares
- clônico: contração e relaxamento
- mioclônico: contrações breves (sustos)
- atônico: diminuição da contração muscular
fenômenos visuais, auditivos, sensitivos
Classificação – International League Against Epilepsy (1981)
1- CRISES PARCIAIS – (ativação de uma parte do cérebro)• preservação da consciência A) Simples B) Complexas 2- GENERALIZADAS – (ativação de ambos os hemisférios
cerebrais)• perda de consciência Tônica-clônica / Tônica Atônica Ausência Mioclônica
Classificação – International League Against Epilepsy
1- CRISES PARCIAIS – mantém a consciência
A) Simples –
preservação da consciência
B) Complexas –
comprometimento da consciência
CRISES PARCIAIS SIMPLES
CRISES PARCIAIS COMPLEXAS
Classificação – International League Against Epilepsy
• 2- GENERALIZADAS – perda de consciência
Tônica-clônica / Tônica
Atônica
Ausência
Mioclônica
Crises generalizadas
Não convulsivasAUSÊNCIA Convulsivas
Crises generalizadas
Convulsivas
EXAMES
• ESTUDO DA ATIVIDADE ELÉTRICA
ELETRENCEFALOGRAMA
• ESTUDO DA IMAGEM ESTRUTURAL
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE CRÂNIO
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
eletrencefalograma
EXAMES DE IMAGEM ESTRUTURAL
• TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE CRÂNIO
• RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
Epilepsia - Imagem
Epilepsia –imagem
-Medicamentos comuns: fenobarbital, fenitoína clonazepam, primidona clobazam, carbamazepina, valproato-Medicamentos novos: oxcarbazepina, vigabatrina topiramato, lamotrigina-outros: levotiracetam, zonizamida
Epilepsia - tratamento
- crises parciais
- carbamazepina, oxcarbazepina, a.valpróico(1a.opção)
- topiramato, lamotrigina (2a.opção)
- fenitoína, fenobarbital,primidona (3a.opção)
Epilepsia - tratamento
- crises generalizadas tônico-clônicas
- ácido valpróico,carbamazepina,oxcarbazepina, (1a.opção)- topiramato, lamotrigina (2a.opção)
Epilepsia - tratamento
- crises generalizadas tipo ausência
-Á.valpróico, etosuccimida, lamotrigina (1a.opção)
-Benzodiazepínicos e topiramato
Epilepsia - tratamento
- Quando tratar ?
-Crises repetidas
-Crise única com fatores de risco
- EEG epileptiforme, etiologia, crise no sono (mais importantes)- história familiar, tipo de crise Shinnar e cols, 1996
Epilepsia - tratamento
- Quando suspender a medicação ?
Após 2 ou mais anos de tratamento Recidiva 20 a 40% dos casos- Risco para recidiva: - exame neurológico anormal, deficiência mental Número de crises antes do tratamento Anormalidade do EEG Idade? Tipo de crise? Gherpelli e cols, Epilepsia,1992 Berg e cols,Neurology,1994
Epilepsia - tratamento
-1 droga: controla 60 a 65% dos casos
-2 drogas: 15% de controle
-3 drogas: mais 5% dos casos
outros tratamentos
Epilepsia – tratamento das crises epilépticas
80% dos casos
Epilepsia refratáriaou epilepsia de difícil controle
não resposta a duas drogas de primeira linha
- carbamazepina, fenitoína, ácido valpróico
Epilepsia refratária estudo específico da atividade epiléptica
• Vídeo-EEG
• eletrodos subdurais ou profundos
Videoeletrencefalograma
uso de eletrodos intracranianos
Epilepsia refratária exames de imagem estrutural
•Ressonância magnética com técnicas especiais
- Flair
- Espectroscopia
- reconstruções anatômicas
Epilepsia refratária exames com imagem funcional
SPECT-tomografia computadorizada com emissão de fóton único
PET- tomografia com emissão de pósitrons
SPECT-tomografia computadorizada com emissão de fóton único
(estuda a perfusão do cérebro)
Estudo ictal (durante a crise)
PET- tomografia com emissão de pósitrons(estuda o metabolismo cerebral)
Estudo interictal (entre as crises)
Epilepsia Refratária
outros tratamentos
-cirurgia
Epilepsia – cirurgia
- Estimulação vagal
Epilepsia – outros tratamentos
- Dieta cetogênica
Epilepsia – outros tratamentos
Epilepsia – pontos a serem considerados
- epilepsia e risco de morte- epilepsia e escola- epilepsia e esportes- epilepsia e adolescência
- epilepsia e trânsito- epilepsia e trabalho
A – B – C Acesso Venoso /Glicemia /Dosagens Laboratoriais
Tratamento de causas específicas
Diazepam 0,3 a 0,5 mg/Kg IV, máximo 1 mg/min
ou intraretal- 0,5 mg/kg
Fenitoína 20 mg/Kg IV, diluído 1:20 em SF 0,9%, 1 mg/Kg/min
Midazolam 0,2 mg/kg IV; máximo de 4
mg/Kg/min Midazolam 0,2 mg/Kg
VO, IN, IM
Diazepam 0,5 mg/Kg IV ou Retal
SE CRISE (10 min.) MIDAZOLAM
Contínuo0,05-2 mg/kg/hora
Midazolam contínuo 0,05 a 2 mg/Kg/h
SE CRISE APÓS 2 DIAZEPAM
Midazolam 0,2 mg/kg IV ou IM
Fenobarbital 20 mg/kg/ IV (1- 2 mg/kg/min.)ou Tiopental 2-3 mg/dose seguido de 3-6 mg/kg/h
Ou Propofol 2mg/kg seguido de 5/15 mg/kg/h
SE CRISE APÓS MIDAZOLAM
PERGUNTAS ?.....
ANOTE AS DÚVIDAS
antoniuk@uol.com.brantoniuk@uol.com.br
Obrigado
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