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SISTEMA DE CERTIFICAÇÃO PARA PROJETOS HABITACIONAIS SUSTENTÁVEIS

Recentemente, o esforço para entender as transformações sociais,

econômicas e ambientais que o setor da construção civil vem

passando, tem capturado as imaginações tecnológica, arquitetônica

e geográfica na produção do território. Simultaneamente, o tema

das relações entre economia e espaço também se tornou foco de

grande atenção. Tais transformações se relacionam ao modo como

nossa sociedade e nossas práticas cotidianas interagem com o

espaço de nossas cidades.

Para absorver as mudanças trazidas por essas novas tecnologias,

mobilidade, telecomunicação e economia, muitos espaços e

empreendimentos têm surgido no Brasil, onde empresas e grupos

têm investido em projetos Eco-eficientes. Este trabalho apresenta o

Selo Azul da Caixa, pioneiro no país na certificação de projetos

habitacionais sustentáveis.

O método de pesquisa transcorreu por uma revisão bibliográfica

acerca do tema abordado.

INTRODUÇÃO

O Selo Azul da Caixa é um instrumento de classificação

socioambiental de projetos de empreendimentos habitacionais

aplicável a projetos de financiamento ou repasse.

Objetiva:

incentivar o uso racional de recursos naturais na construção e

operação dos empreendimentos habitacionais;

reduzir o custo de manutenção dos edifícios e as despesas

mensais de seus usuários;

promover a conscientização de empreendedores e moradores

sobre as vantagens das construções sustentáveis;

reconhecer publicamente os empreendedores que adotarem

práticas mais sustentáveis nos projetos e construções de

empreendimentos habitacionais;

oferecer orientações sobre construções mais sustentáveis para

os proponentes de projetos habitacionais.

CRITÉRIOS Critérios observados pela CAIXA na análise de viabilidade técnica de qualquer

projeto de empreendimento habitacional: Atendimento à legislação vigente

(parcelamento do solo, Plano Diretor, código de obras, regularização fundiária,

ambiental e outras); Regularidade com normas de trabalho, saúde e segurança;

Projetos aprovados pelos órgãos competentes; Licenças ambientais; Avaliação

ambiental de terrenos com suspeita de contaminação.

FIGURA 2: Critérios de avaliação.

FONTE: JOHN, PRADO, 2010.

REFERÊNCIAS

JOHN, V. M.; PRADO, R. T. A. Boas práticas para habitação mais

sustentável. São Paulo : Páginas & Letras - Editora e Gráfica, 2010.

Maira Martins; Marcele Salles Martins; Anicoli Romanini

maira.martins@msn.com; marcelemaritins@imed.edu.br; anicoli@imed.edu.br Faculdade Meridional - IMED – Núcleo de Estudo e Pesquisa em Edificações Sustentáveis da Escola de Arquitetura e Urbanismo

SELO AZUL

FIGURA 1: Classificação do projeto.

FONTE: JOHN, PRADO, 2010.

VANTAGENS I. Para os empreendedores:

Utilização do SELO na comercialização – diferencial de venda;

Classificação socioambiental com o melhor custo-benefício;

Aumento da satisfação dos clientes com as características do

produto e benefícios econômicos.

II. Para os moradores:

Habitações adequadas às necessidades atuais e futuras;

Redução do custo de manutenção e adaptação da Habitação.

III. Para a CAIXA:

Qualidade dos empreendimentos,

Aumento da satisfação dos clientes/mutuários.

CONSIDERAÇÕES FINAIS Para contribuir com o processo de planejamento e implantação de conjuntos

habitacionais de interesse social, considerando os conceitos de sustentabilidade

aplicados em sua concepção, o selo permite qualificar o ambiente construído e

agregar melhor qualidade de vida aos usuários. Tais atitudes projetuais elevam a

consciência coletiva sobre problemas socioeconômicos e ambientais, pelos quais

passam as cidades, levantando questões sobre os efeitos da arquitetura, do

projeto urbano e do urbanismo.

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