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A B R ~ /M SERIE SISTEMAS DE PRODUÇAO BOLETIM No 186
EMBRATER 5 EMBRAPA Enpres Brasileirade A r Y s t e ~ t ~ B ~ e E x f e n S a O h r d Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuárta
Vinculadai w Minirterio da Agricultura
SISTEMA DE PRODUCÃO PARA
MANDIOCA COCAIS -MA
& E ~ B T E R - ~ B EMAPA . . E m p r e f d d e ~ h & É a e E x f e n r ã í 1 1 i m I & W d o M a r a n h ã D E m p e + a M a ~ e r l e P e s q ~ < s a ~ n a
vncubdoi à Secretaria da ~~~r~lhro
BACABAL-MA Abril-1980
SISTEMA DE PRODU-ÃO
Boletim NP 186
Empresa Bras i l e i r a de Assistência
Técnica e ~ x t e n s ã o Rural/Empresa
Bras i l e i r a de Pesquisa
Agropecuãria
Sistema de produção de Mandioca ;
Cocais-Ma Bacabal, 1980.
p. (S i s tg , de P&L@J Boletim, 166 )
CDU 633.493 (812.12)
S U M A R I O
APRESENTA~ÃO 4
1 - CARACTERIZA-O C 0 PRODUTOR E DA REGIÃO 5
2 - SISTEMA DE PRODUÇÁO NQ 1 8
3 - SISTEMA DE PRODUCÃO NQ 2 1 7
4 - RELACÃO DOS PARTICIPANTES 2 7
P A R T I C I P A N T E S
EMATER-MA
Empresa de ~ s s i s t ê n c i a ~ é c n i c a e ~ x t e n s ã o Rural
>o Estado do Maranhão
EMAPA-MA
Empresa Maranhense de Pesquisa Agropecuária
EMBPAPA
Empresa Bras i l e i ra de Pesquisa Agropecuária
PRODUTORES RURAIS
A P R E S E N T A C Ã O
Diante da neces s idade de se e l a b o r a r um
Sistema de produção de Mandioca p a r a a Região dos Cocais,
e s t i ve r am reunidos em Bacabal , no per íodo de 2 2 a 2 5 de
a b r i l de 1980, Pesquisadores , Agentes de A s s i s t ê n c i a Téc
n i c a e P rodu to re s , quando na opor tun idade f i c o u conso l i -
dado o r e f e r i d o documento.
Os S is temas aqu i p reconizados , cor respon
dem aos n l v e i s t e cno lóg i cos dos produtores i d e n t i f i c a d o s
na r e g i ã o , no que concerne a t e c n o l o g i a d i s p o n í v e l p a r a
a c u l t u r a e a r e c e p t i v i d a d e à s inovapões por p a r t e dos
produtores .
A c u l t u r a d a mandioca é explorada em todas
a s r e g i õ e s do Estado, como a l imento b á s i c o da s u a po-
pulação, p r i nc ipa lmen te sob forma de f a r i n h a d 'água e f a r i n h a seca .
No Es tado , a mandioca a l cança uma á r e a de
320.419 h e c t a r e s . t endo proporcionado em 1978 uma p r g
dução de 2.754.154 t o n e l a d a s , pa r a um rendimento médio
de 8.6 ton/ha.
O ba ixo rendimento no Es tado , prende-se ao
f a t o , de ser a c u l t u r a da mandioca, explorada oredomi
nantemente em c a r á t e r de s u b s i s t ê n c i a , sem o emprego
de t é c n i c a moderna de c u l t i v o .
Na r e g i ã o dos Coca is , a mandioca a l cança
uma á r e a de 29.340 h e c t a r e s e uma produção de 242.565
t one l adas p a r a um rendimento médio de 8.0 ton/ha. . Espera-se com a u t i l i z a ç ã o d e s t e S i s t e m a d e
produção, um aumento cons ide ráve l no r e n d i m e n t o d a c u l
t u r a da mandioca.
Segundo c l a s s i f i c a ç ã o de K O P P ~ O
clima da -i% é do t ipo a'i (clima quente e Wlidc m chias es-
çóes kem definidas inverno. e =r%) . A t empera tura da r e g i ã o não ap re sen t a am-
p l i t u d e s acentuadas , sendo a máxima de 32oC e a média
28,30C e a mxnima de 21,7OC.
A prec ip i t ação média anua l , é e m t o r n o de
1.600mm. A d i s t r i b u i ç ã o das chuvas geralmente v a i de
dezembro a j u lho , ocorrendo a s maiores p r e c i p i t a ç õ e s
nos meses de j a n e i r o a a b r i l .
A umidade r e l a t i v a do a r também não apre-
s e n t a grandes ampl i tudes sendo a média das máximas de
8 8 % , a méd ia d a s m é d i a s 75% e a méd ia d a s minimas de
62%.
Em 1978 , o E s t a d o p a r t i c i p o u com 20 ,3% d a
p r o d u ç ã o d o N o r d e s t e e 11% d a p r o d u ç ã o n a c i o n a l .
No q u a d r o 1, damos a p r o d u ç ã o n a c i o n a l e p r i n c i p a i s E s t a d o s p r o d u t o r e s d o N o r d e s t e - 1978.
QUADRO 1 - PRODUCÃO NACIONAL E PRINCIPAIS ESTADOS PRODUTORES DO
NORDESTE - 1978
E s t a d o s pr--%ao h a Colhida Produtivida& ítcneladas) (hectares) i t h a )
Ce& 1.575.000 175.000 9.0
Rio Grande do Norte 520.334 62.479 8,3
PraIba 616.764 67.772 9.1
T o t a l 13.557.545 1.286.008 10.5
hitrc6 11.736.707 849.238 13,8
1 - p io X I I 2 - Vi to r ino F r e i r e 3 - Olho D'água d a s Cunhãs 4 - Lago Verde 5 - Bacabal 6 - Lago do Junco 7 - Lago da Pedra 8 - são Luiz Gonzaga 9 - Igarapé Grande
10 - P e d r e i r a s 11 - Lima Campos 12 - Poção de Pedras 13 - E s p e r a n t i n ó y l i s 1 4 - ~ o s e l ã n d i a 15 - Santo Antonio dos Lopes 16 - Pres iden t e Dutra 1 7 - Dom Pedro 18 - Governador Archer 19 - Gonçalves Dias 20 - Gov. Eugénio de Barros 21 - Graça Aranha 22 - Sáo Domingo do ~ a r a n h ã o 23 - Fortuna
2 - SISTEMA DE PRODUCÃO NO o 1
2 . 1 - Caracterização do Produtor
O presente sistema destina-se a agr icul to-
r e s , pouco receptivos à adoção de inovações t e 5
nológicas, p ropr ie tá r ios ou arrendatár ios que
produzem fa r inha em i n d ú s t r i a própr ia ou de t e r
ce i ros (casas de f a r i n h a ) , e comercializem a t r s
vés de in termediár ios . A área média de c u l t i w é
de 3.0 hectares e a produtividade a t u a l es táem
torno de R toneladas de r a l z e s por hectare.
Com a u t i l i z a ç ã o das p r á t i c a s que constitu'
rão e s t e sistema de produção, espera-se ob te r
uma produtividade de 12 toneladas de r a í z e s por
hectare .
2.2 - operações que compõem o Sistema
2.2.1 - Escolha da Area - considerando a textu-
r a , permeabilidade, topografia e f e r t i -
l idade do so lo ;
2.2.2 - Preoaro da hrea - cons i s t e de broca, de r
ruba, r e t i r a d a da madeira, queimg cor te
da madeira remanescente, encoivaramento
e queima das coivaras . No caso de u t i l i
zação da mesma á rea , o preparo do so lo
cons i s t e em r e t i r a d a da maniva e en le i -
ramento para o p l a n t i o ;
2.2.3 - P l a n t i o - é f e i t o em covas com uma
fundidade de 5 a 10 cm e também em l e i -
r a s , com uma a l t u r a aproximada de 30 cm.
Tanto a cova como a l e i r a sãopreparadas
com enxada. São u t i l i z a d a s manivas de
10 an, colocadas no s e n t i d o h o r i z o n t a l
na s covas e i n c l i n a d a s e m l e i r a s . O es-
paiamento é de 1.5 m X 1 , O m;
2 .2 .4 - Tra to s c u l t u r a i s - cap ina s manua i s aen -
xada e f a c ã o í c o t e l o ) , procurando manter
a c u l t u r a sempre l i v r e de conco r r ênc i a '
d a s e r r a s dan inhas . A p r i m e i r a l impa é sempre f e i t a com enxada:
2.2.5 - Tra to s ~ i t o s s a n i t á r i o s - combate siste- mát ico à formiga, com fo rmic ida e comba
te à l a g a r t a da f o l h a , quando o c o r r e , a t r a v é s d e i n s e t i c i d a s ;
2.2.6 - C o l h e i t a - a c o l h e i t a é f e i t a manualmen
t e u t i l i z a n d o - s e quando n e c e s s á r i o enxa
d a e enxadeco:
2.2.7 - Conservação da s Manivas - é f e i t a colo- cando-se manivas na pos i ção v e r t i c a l , e n t e r r a d a s a 5 an da ba se , à scmbra;
2.2.8 - comerc i a l i z açáo - é f e i t a a t r a v é s de
i n t e r m e d i á r i o s e m forma de f a r i n h a .
2.3 - ~ e c o m e n d a ç k s Técnicas
2.3.1 - Escolha d a Area - na e s c o l h a da á r e a pa r a i n s t a l a ç ã o da c u l t u r a d a m a n d i o c a de-
ve-se d a r o r e f e r ê n c i a ao s s o l o s l eve s , com boa permeabi l idade , pH s i t u a d o en tre 5.5 e 6 .5 e d e c l i v i d a d e a t é 5%. Se2
do a d e c l i v i d a d e s u p e r i o r a o l i m i t e COE
s i d e r a d o , aconselha-se u t i l i z a r a s se1
guintes p r á t i c a s :
a ) P lan t io cortando a decl iv idadedote ;
reno
b) Capinas a l ternadas
C ) Cordões de contorno
2.3.2 - Preparo da Area - deve s e r in ic iado com
a broca, seguida da de r ruba , re t i r ada da
madeira, queima e encoivaramento. A de;
ruba deve s e processar de modo que a
queda das árvores obedeça o mesmo s e n t i
do, favorecendo assim a queima mais uni forme;
2.3.3 - P l a n t i o
2.3.3.1 - Epoca - a época mais indicada
para o p l a n t i o é a que c o i n c i
de com o i n l c i o do período chg
voso, ou s e j a , dezembro a ja nei ro .
2.3.3.2 - Seleçáo e Preparo das Manivas
-asmanivas aserem u t i l i z a d a s
p a r a o p l a n t i o devem s e r recém
-colhidas, provenientes de cu'
t u r a s s a d i a s , de p lan tas v igc
rosas , com 10 a 12ESeS de ida-
de. E aconselhável d e s ~ r e z a r
-se a s p a r t e s b a s a l e a p i c a l
das p lan tas , u t i l izando-se a
p a r t e mediana para obtenção do
m a t e r i a l de p lant io . A s manivas
devem t e r um comprimento de
20cm e um diâmetrode 2 a 3cm.
? . 3 . 3 . 3 - Cult ivares - para a região
abrangida pelo presente sists ma, recomenda-se a s seguintes
cu l t iva res : najazinha, carga
de burro, na já b o i , rebenta
burro e folha larga .
Deve-se p lan ta r apenas uma c-
t i v a r em cada quadraouta lháo,
objetivando e v i t a r desigualda
de na época da co lhe i t a .
2 .3 .3 .4 - Espaçamento - o espaçamento
e s t á na dependência do nor te
da c u l t i v a r e da f e r t i l i d a d e
do solo. NO caso do uso de
c u l t i v a r de por te a l t o e s o l o
de a l t a f e r t i l i d a d e , recomen-
da-se u t i l i z a r o espaçamento
de 1 , O O m e n t r e f i l e i r a s e 0,80
& e n t r e o lan tas . No caso de
c u l t i v a r e s de por te b a i x o e s g
10s de baixa fe r t i l idade .acoc
selha-se o uso do espaçamento
de: 1 , O O m e n t r e f i l e i r a s e
0.60m e n t r e p lantas .
2.3.3.5 - Sistema de P l a n t i o - a s manivas
devem s e r colocadas nas covas,
em posiqão hor izon ta l sendo
cober tas com uma camadadetex
ra. NO P l a n t i o em l e i r a s aco;
selha-se p l a n t a r na posiçáo
incl inada ou v e r t i c a l .
2.3.3.6 - Quantidade de Manivas-no es-
paçamento de 1.00 m X 0,80 m
são necessár ias 12.500 manivis
de 0,20111 de comprimento para o
p l a n t i o de um hectare , e n q u -
t o que no espaçamento de 1.00
X 0.60m precisa-se de 16.666
manivas do mesmo tamanho para
o p l a n t i o da mesma área . Para
se p l a n t a r um hectare de man-
dioca são necessár ios de 4 a
6 n? de ramas.
2.3.4 - Tratos Cul tu ra i s
a ) Capinas - é imprescindível que a cu?
t u r a da mandioca permaneça semDre lk vre das ervas daninhas e , para i s t o ,
recomenda-se que sejam f e i t a s a s cg
pinas necessár ias , para impedir o crescimento do mato. A primeira cap i
na , f e i t a com enxada, deve s e r e f e t e
da aproximadamente 20 dias após o
p lan t io . A s demais (em número de 4 ) .
deverão s e r d i s t r i b u i d a s durante o
c i c l o da c u l t u r a , reservando-se a Ú L
tima para o perlodo próximo à c o l h e i
t a , visando f a c i l i t a r e s t a operação.
2.3.5 - Tratos F i t o s s a n i t á r i o s
2.3.5.1 - Pragas - para o controle das
p r inc ipa i s pragas damandioca,
deve-se u t i l i z a r as or ienta-
çõesdiscriminadasnoquadro2.
QUADRO - 2 PRINCIPAIS PRAGAS, METODOS E EPOCAS DE CONTROLE.
Pragas
- -
Método de Coitmle Epoca de C&te
Usar f d c i d a à base de Al- No P r a~a ürin e/ou ArMirex
%arta da mlim FFyiizar Di~terex OL Noaparecimntoda praga
~ u l ~ r i z a r can N e m , C l o (THiajM) mbenzilato, Zolme 0.07% , No aparedmnto da Praja
Ehodiatex 0.03% ou Mazincn 0.08%
Podar e queirw as hastes BPOCaS das Hastes e atacadaS. plantar ailtivares No apareciminto da praga broM tenninal resistentes
I l sa rAldr innamvaniemso aipim para tra-to ãas m a Epoca cb Plantio
nivas .
2.3.5.2 - M o G t i a s - en caso do auarecimento
da "Podridão Radicular" (podri-
dão mole das raizes) , recomen-
da-se e v i t a r cu l t ivos e m solos
pesados e mal drenados. Em COE dições de solos normais deve-se
proceder a rotação de cu l tu ras .
Também como medida preventiva , deve-se e v i t a r f e r i r as manivas
durante a s capinas.
2.3.6 - Colheita - a c o l h e i t a deve s e r in ic iada
quando o c i c l o da c u l t i v a r s e completa,
O que ocorre , em g e r a l , e n t r e 12 a 16
meses de idade das p lan tas . Quando i s s o
acontece, a s fo lhas mais velhas amarelg
cem e caem ao so lo , enquanto que nas £2
lhas mais novas observa-se uma diminui-
ção do número de lóbulos. A p a r t i r d e s t e
momento deverá s e r i n i c i a d a a co lhe i t a ,
visando ob te r boa produtividade.
A c o l h e i t a deve s e r f e i t a após o c o r t e
da p a r t e super io r da p lan ta , aproximads
mente 15 a 2Ocm do s o l o , arrancando-se
manualmente as ~ l a n t a s pe la p a r t e r e s - t a n t e da has te . Es tas , quando arranca-
cadas, são sacudidas para e l iminar a
t e r r a aderente à s r a i z e s . A s r a i z e s que
s e destacam das p lan tas são r e t i r a d a s do
s o l o a t ravés do emDrego de enxada ou
enxadeco. Após o arranquio, a s r a í z e s de 'I
vem s e r desprendidas das p lan tas manual
mente ou com a u x í l i o de facão. Durante a
c o l h e i t a , e v i t a r o ferimento das raizes.
visando impedir o aparecimento de p o d e
dão e p o s t e r i o r desvalorização do prodg
to .
2.3.7 - conservaçio e Beneficiamento - a s r a i z e s
colhidas devem s e r empilhadas e prote-
g idas do s o l , à espera do t r anspor te
para o beneficiamento, o que deve ocor-
r e r no máximo 2 4 horas após a colhei ta .
A s ramas podem s e r destinadas a o a r r a ç o s
mento animal, tendo-se o cuidado de ex-
pô-las ao s o l por um período mlnimo de
2 4 horas.
A s manivas que forem plantadas a t é 30
d i a s após a co lhe i t a , devem s e r conser-
vadas com as cepas, em posição horizon-
t a l , cobertascompalhas e capins secos.
Caso o p l a n t i o s e j a rea l izado mais t a g de, deve-se colocar as manivas sem ce-
pas na posição v e r t i c a l , com a s bases
para baixo e enterradas cerca de 5an em
t e r r a f o f a e coberta como na forma a n t e
r i o r .
2.3.8 - Rotação de Culturas - o c u l t i v o da man-
dioca na mesma área por mais de um c i c l o
é desaconselhável, pois , favorece o em
pobrecimento precoce do s o l o e o apare-
cimento de vragas e molés t ias , com con-
sequente diminuição da produtividade da
cul tura .
2 . 3 . 9 - Comercialização - a produção s e r á comer
c ia l i zada a t ravés da venda de r a i z e s ou
far inha. O produto nunca deverá s e r c?
mercializado a preço i n f e r i o r ao esta-
lecido pe la p o l í t i c a de ga ran t i a de prg
ços mlnimos. O s produtores de um mesmo
centro de produção devem reunir-se em
grupo com a f ina l idade de o f e r t a r maior
quantidade do p rodu to ,e consequentemente
ob te r melhor vreço, já que assim agindo
t e r ã o maior poder de barganha.
COEFICIENTES TE!CNICOS POR HECTARE
Especif icaçao Unidade Quantidade
. Broca
. Wrruba
. m - t o e queima
. hrnivarmentn
3. Plantio
. Çelq%~reparoetrmspx-teckManiva
. ONeanento
. plantio das MBLiVa.3
. Capinas Manuais (04)
. ApLicação de Formicidas
. Pplicação ck inseticidas
5. Colheita
. Colheita Raízes
. T r a q m r t e das Faiaes Colhidas
6. P r d e
CBS: ffi e f i c i e n t e s tédcos axistantes =te SisteBa tiveram oro^
base, i n f o m de Técnicos da iDRlEi7, & PPIPA e Wrid tnrea
aas regi& dnc, Cocais.
3 - SISTEMA DE PRODUÇÃO NP 2
3.1 - Caracterização do Produtor
Este sistema de produção destina-se aprodutores
que cultivam a mandioca em consórcio com f e i j ã o
e milho, poucos recept ivos a inovações tecnoló-
g icas , geralmente p r o p r i e t á r i o s , ou arrendatá-
r i o s com r e l a t i v o acesso ao Crédi to Rural.
A área de c u l t i v o , em média, é de 5ha,
u t i l i zando a mão-de-obra fami l i a r .
A comercialização do produto normalmente
é f e i t a a t ravés de intermediários.
A orodutividade das Culturas em Consór-
c i o é:
Mandioca = 5.000 Kg/ha
r e i já0 = 300 Kgfia
Milho = 400 Kg/ha
Com a u t i l i z a ç ã o das p r á t i c a s que com põe o s is tema, recomendado espera-se ob te r as
produtividades seguintes:
Mandioca = 8.000 Kg
r e i jão = 4 5 0 iig
Milho = 600 Kg
3.2 - Operações que Compóem o Sistema
3.2.1 - Escolha da hrea - considerando a textu-
r a , oermeabilidade, topograf ia e f e r t i -
l idade do solo .
3.2.2 - P r e ~ a r o da hrea - cons i s t e de broca,de=
ruba, r e t i r a d a da madeira, queima, co r te
da madeira remanescente, encoivaramento
e queima das coivaras. No caso de u t i l i
zação da mesma área , o preparo do s o l o
cons i s t e na r e t i r a d a da maniva e en le i -
ramento para o p lan t io .
3.2.3 - P l a n t i o - o p l a n t i o da mandioca é f e i t o
em covas com uma profundidade de 05 a lDm
e também em l e i r a s , com uma a l t u r a aPro
ximada l e 30cm, ut i l izando-se o espaça-
mento de 2.0 x 1 ,Om.
O p l a n t i o do f e i j ã o é f e i t o a l t e rnadoeg
t r e o espaço da mandioca e do milho,com
um espaçamento de 30cm x 30cm.
O milho é plantado e n t r e as f i l e i r a s da
mandioca com o espaçamento de 2,Omxl.Om.
3.2.4 - Tratos Cul tura is - capinas manuais com
enxada e facão (cote loi , procurando mag
t e r a c u l t u r a sempre l i v r e de concorrê5
c i a das ervas daninhas. A primeira limpa
é sempre f e i t a com enxada.
3.2.5 - Tratos ~ i t o s s a n i t á r i o s - combate s i s t e -
mático à formiga, com formicida e comba
t e a l a g a r t a da fo lha , quando ocorre , com i n s e t i c i d a s .
3.2.6 - Colheita - é f e i t a a colhei tamanualdos
produtos consorciados. Da mandioca è re t i r a d a a maniva e conservada para novo
p l a n t i o . Do milho e f e i j ã o , são guarda-
das a s sementes necessár ias para o
p l a n t i o seguinte .
3.2.7 - Comercfalização - é f e i t a junto a i n t e r
mediários no centro de produção.
3.3 - ~ecouendações Técnicas
3.3.1 - Escolha da hrea - na escolha da área DG
pa i n s t a l a ç ã o das cu l tu ras consorciadas,
mandioca, milho e f e i j ã o , deve-se da r
preferência a so los leves com boa~erme: H. bi l idade , p s i tuado e n t r e 5,5 a 6 ,5 e
declividade a t é 5%. Sendo a declividade
super ior a e s s e l i m i t e , aconselhamos
usar as seguintes p r á t i c a s conservacio-
n i s t a s .
a ) P l a n t i o cortando o sen t ido da d e c l i
vidade do ter reno;
b ) Cordões de Contorno.
3.3.2 - PreDaro da Area - deve s e r in ic iada pg
l a broca, seguida da derruba, r e t i r a d a
da madeira, queima e encoivaramento.
Por ocas iáo da derruba, aconselhamos tom
b a r a s árvores em um s ó sen t ido com a
f ina l idade de favorecer a queima unifoz
me.
As p r á t i c a s c i t a d a s , deverão s e r r e a l i
zadas no periodo de julho a outubro.
3.3.3 - P l a n t i o
3.3.3.1 - Epoca mais indicada para o
p l a n t i o é àquela que coincide
com i n l c i o do perlodo chuvoso
(dezembro a j ane i ro ) .
Recomenda-se e f e t u a r primei=
mente o p l a n t i o da mandioca e
avós 10 a 15 d ias e f e t u a r o p l ~
t i o do milho e f e i j ã o .
3.3.3.2 - Seleção e preparo das Manivar;
- a s manivas a serem u t i l i z a -
das para o p l a n t i o devem s e r
recém-colhidas, provenientes '
de cu l tu ras sad ias de plantas
vigorosas, com 10 a 12 meses de
idade. E aconselhável despre-
zar-se as p a r t e s b a s a l e api-
c a l das p lan tas , u t i l i z a n d p s e
a p a r t e mediana para obtenção
do mate r i a l de p lan t io . A s ma nivas devem t e r um comprimen-
t o de 20cm e um diâmetro de 2
a 2,5au.
3.3.3.3 - Tratamento das Sementes - no
caso de f e i j ã o e milho f a z e r
O tratamento contra pragas e
doenças com os seguintes pro-
dutos:
Aldrin 40 Ts na dosagem de 5
a 6g/Kg de sementes;
Nitrosan AT na dosagem de 2g/ Kg sementes.
Sugerimos também f a z e r o tes-
t e de germinação das sementes
para e v i t a r problemas de r=
p lan t io .
3.3.3.4 - Cult ivares - para a r eg ião a-
brangida pelo presente sistg ma, recomenda-se os seguintes
cu l t iva res :
Para a c u l t u r a da mandioca: Na
jazinha, Arrebenta Burro e Ana
já Boi.
Para a c u l t u r a do milho: Cen-
tralmex e Azteca.
Para a cu l tu ra do f e i j ã o : QUE
r en ta d i a s , sempre verde e
p i t iuba .
3.3.3.5 - Espaçamento
a ) Espagamento f i l e i r a simples
Para a mandioca 1,5Ox0,80m
P a r a o m i l h o 0 , 7 5 ~ 0 , 6 0 m
para o f e i j ã o 0,50 x 0.30m
OBS : O s espaçamentos es tabelecidos
para a s cu l tu ras de milho e
f e i j á o se rão u t i l i z a d o s a l t e r
nadamente e n t r e a s f i l e i r a s de
mandioca, conforme esquema de
p l a n t i o abaixo.
b) Espaçamento f i l e i r a s duplas
de mandioca:
para a mandioca:
2 ,Om x 0.60m x 0,60111
Para o milho: 1 , O m x 0.40m
Para o f e i j ã o
0,50 x 0.50 x 0,30m
Recomenda-se p l a n t a r a mandig
c a d i spos ta em f i l e i r a s duplas
espaçadas 2m e n t r e as dup lase
0,60111 e n t r e a s l inhas e ao
longo destas: Nos espaços li
VKeS deixados pe las f i l e i r a s
duplas, deve-se p l a n t a r as c u i
t u r a s i n t e r c a l a r e s , milho e
f e i j á o , conforme o esquema.
Figura 2 - E s m ç a m n t o F i l e i ra s Simples
Figura 3 - Lqqanento F i l e i ras mias de Mandioca
, 950 . QYJ
c I
v v c
v v v v v v : : X
>:
c
c
O c
C>
X
X
c v v v
c v v v : c
v v v : v v V
v v v c v v v : c
;c c
c
3 . 3 . 3 . 6 - Sistema de P lan t io
No caso da culturadamandioca
as manivas devem s e r colocadas
nas covas em posição horizon-
t a l , sendo cobertas com uma
camada de t e r r a , evitando-se
a compactação.
O milho deverá s e r plantado de
10 a 15 d i a s após o p l a n t i o d a
mandioca, em covas e obedecen
do o espaqamento recomendado
e colocando-se 3 a 4 sementes
por cova. . O f e i j ã o deverá ser plantado
na mesma época do milho, u t i -
lizando-se 5 sementes por cova.
3 . 3 . 4 - Tratos Cul tura is
E imprescindivel que a s c u l t g
r a s permaneçam semore l i v r e s de ervas
daninhas e , para i s t o , recomenda-se que
sejam f e i t a s as capinas necessár ias pa
r a imoedir o crescimento do mato.
Recomendamos que a primeira ' limpa s e j a f e i t a antes do p l a n t i o do mL lho e do f e i j ã o .
Durante o c i c l o das cu l tu ras
i n t e r c a l a r e s recomenda-se um t o t a l de
duas caplnas.
A ~ & S a co lhe i t a do milho e fe'
jão recomenda-se mais duas capinas com a
f ina l idade de manter a cu l tu ra damandic
ca l i v r e de ervas daninhas, durante to-
do o seu c i c l o vegetativo.
3.3.5 - T r a t o s F i t o s s a n i t á r i o s
3 .3 .5 .1 - Pragas
Para O c o n t r o l e das ~ r i n c i p a i s
p ragas da mandioca, deve-se u-
t i l i z a r as o r i e n t a ç õ e s d i s c r l -
minadas no quadro 3
QUADRO - 3 PRINCIPAIS PRAGAS, METODOS E EPOCAS DE CONTROLE
Pragas ~&iétodo de Ccntmle Epca de -ate
Formiga Usar formicidas à base de Aldrin No marecimntc de OU A c M i r e x praga
Ugarta da Pulwrizar a m Dip tmx ou Dinel No apaxecimntc da
folha Draqa
Pulverizar ocm N e m C l o r b a ~ No -cimento da ACKOS lato, Zolcme 0,07% praqa (TanajM) Rhcdiatox 0,03% ou
Diazinm 0 ,OS%
Broca das - Hastes e podar e queimar as hastes atacadas NO aoarecirrentc da broto teg praga mina1
Usar Aldrin na cova ou em sol@ w/trat;nrento das manivas Epxa do plantio
3 . 3 . 5 . 2 - Molés t i a s - em caso do a p a r e c i
mento da"Podridão Radicu la r"
(podr idão mole das r a i z e s ) , r%
comenda-se e v i t a r o p l a n t i o e m
s o l o s pesados e mal drenados.
Em condições de s o l o s normais
deve-se proceder a rotação de
cu l tu ras . ~ambém como medida
preventiva, deve-se e v i t a r fe-
rir a s r a i z e s durante a s cap i
nas.
3.3.6 - Colheita e Beneficiamento
A co lhe i t a da mandiocadeveser
r ea l i zada quando o c i c l o da c u l t i v a r s e
completa ou s e j a numa f a i x a de 12 a 18
meses aoós o p l a n t i o
A co lhe i t a do milho e f e i j ã o
deve s e r rea l izada quando os grãos e s t i
verem secos.
O beneficiamento s e r á r e a l i z a
do nas pequenas unidades i n d u s t r i a i s de
far inha.
O f e i j ã o e o milho se rão bens
f i c i ados a t ravés da batedura manual ou
debulha.
3.3.7 - Rotação de Culturas
O c u l t i v o da mandioca f e i t o n a
mesma á r e a por mais de um c i c l o , é uma
p r á t i c a desaconselhável, pois favorece
o empobrecimento do so lo , o a~arec imento
de oragas e molést ias e . consequentemen t e uma diminuição da produtividade. Su-
gerimos que s e f aça uma a l t e rnânc ia en
t r e a s c u l t u r a s consorciadas, nos anos
subsequentes Dara os novos p lan t ios .
3 . 3 . 8 - Armazenamento e Comercial ização
A f a r i n h a deve rá ser armazens
da e m ca ixões de madeira podendo também
u t i l i z a r s u r r õ e s ou pane i ros .
o milho e o f e i j ã o d e v e r ã o s e r
armazenados em tambores de z inco ou tam
bém e m l a t a s .
Especif i c a ç ã o Unidade Quantidade
1. Insumos
.Aquisição de Manivas m 3 04
.Formidda Kg 03
.Inseticida 1 O 1
.çaipntes E'eijão KS 04
.Çanentes Milho W 05
2. P r e p ~ o d a à r e a
.Broca d/w 10
.Aceiranento e Ch~ima d/H 05
. h w i ~ a ~ a n e n t O a/w 06
3. plantio
.Seleção, D-o e t r q r t e & manivas 03
.a~veanenb a/li 06
.plantio das manivas d/H 02
.Plantio ~ e i j ã o e eMilh0 a/li 02
4. matos Culturais e ~ i t o s san i t ã r i o s
.Capinas MaraLais (05) a/li 50
.nplica$b & Formiddas a/li O 1
. P p l i @ & Insetiddas a/H o 1
Especificação Unidade Quantidade
5. Colheita
.Colheita de R s J z g d/lI 09
.Transtwrte a/H 12
.CoU>eita & f5lho e Wijii d/H 09
m o z s da Pesquisa
01. PedroLuis Pires deMatos aiTMF - QUz das AImas-BA
02. Rlan de Castro Leite m A - São LUIS
03. Jcsé Carlos hirans Pinheiro UEPAE - Bacabal*
04. J& J& Wn&?s Silva UEPAE - Baebal-m
05. Francism ~csé de O i i v e i r a Rcdriques m A E - Baoabal*
06. Francisco Soares de AraÜjo
07. Sebastião Anciré Alws d- L i m
08. -alvo ~ l b q u x q u e Lima
09. J& Valdísio Barreira
10. Raimnido Este-& m a l Filho
11. Jasé &L9 Ililbelo
Aiterino Paulino da Silva
Uan-1 Casé da Silva
ledmma3 mxs Oielho
Rancism da Quz Gaiçalv2.9
w s i a s ~a ip lves de Alencar
Rainnm& Ncnato L e a l
Vital & Nascinento
Deusdete Ai- de Lima
E m m R - são Luis*
mrn - sáo LrJs-m m'im - Bacabal*
mm - BaG3hl-m
EKTER - Presidente Dutra-M'i
mm - Pedreiras*
Produtor - Lago do Juncu Promitor - ia* do Jmw Procàitor - IgarG Grande
P m r - Dan Pedro
Produtor - Dcm Pe&o
Prcdutor - Bacabal
PrdAnr - Bacabal
Pmrbrtor - &cabal
BOLETINS Jh PUBLICADOS
. Sistema de Produção para Arroz - Região: COCaiS - Pré Amazô-
n i a ( p a r t e ) - novembro/75 - Circular NO 72
. Sistema de Produção para Arroz - ~ e g i ã o : Cerrado-novembro/75
s Circular NO 76
. Sistema de Produção para Arroz - ~ e g i ã o : P lana l to e Pré-Ama-
zônia ( p a r t e ) - novembro/75 - Circular NQ 77
. Sistema de Produção para Tomate - Região: I l h a de São LUIS e Rosário - Fevereiro/76 - Circular NQ 91
. Sistema de Produção para Aves-de Corte - Região: I l h a de São
Luís - junho/76 - Circular NQ 130
. Sistema de Produção para Gado de Le i t e - Região: cocais
maio/76 - Circular NO 118
. Sistema de Produção para Ci t rus - Região: Cocais - junho/76
Circular NQ 142
. Sistema de Produção para Gado Bubalino - ~ e g i ã o Baixada Mg ranhense - março/76 - Circular NQ 95
. Sistema de Produção para Fe i j ão Vigna - Região: Cocais
junho/76 - Circular NQ 136
. Sistema de Produção para Banana - Região: Cocais-setembro/76
Boletim NO 42
. Sistema de Produção para Gado de Corte - Região: cocais
julho/76 - Boletim NO 13
. Sistema de Produção para Gado de Corte - ~egião:Pré-Amazónia
e Planalto - julho/76 - Boletim W 09
!= . Sistema de Produção para Mandioca - ~ e g i ã o : cerrado- gosto/ 76 - Boletim NQ 26
. Sistema de Produção para Arroz de Sequeiro - Região: Bacabal
abr i l /80 - Boletim NO 184
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