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PITÁGORAS - POÇOS DE CALDAS
PITÁGORAS - POÇOS DE CALDAS
SIAI 2012
RELATÓRIO DEINDICADORES
PITÁGORAS - POÇOS DE CALDAS
Ficha Técnica
Diretoria de Avaliação e Desenvolvimento Institucional – DDIGislaine Moreno
Diretoria do INADERegina Cançado
Coordenação de EstatísticaIsabella Fernandes de Oliveira (Coord.)Luciana Barreto de Lima
Supervisão da Avaliação do Ensino SuperiorIdelma Maria Nunes Porto (Superv.)Adriana Ferraz Moreira
Diretoria de Tecnologia (Unopar)Claudio Alcântara de Quadros (Diretor)Cesar Augusto Assis (Coord.)
ConsultoriasCláudia Seixas Teixeira (Pedagógica)Nigel Brooke (Pesquisa Educacional)Tufi Machado (Medidas Educacionais)
Formatação de TextoCleber Paiva Abreu
Revisão de TextoLouise Figueiredo Lopes de Oliveira
CapaMarketing Corporativo
PITÁGORAS - POÇOS DE CALDAS
Sumário
Conheça o INADE
Mensagem do Presidente
Mensagem da Diretoria de Avaliação e Desenvolvimento Institucional
Apresentação
1 O SISTEMA INTEGRADO DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL – SIAI
1.1 Modelo Conceitual
1.2 Instrumentos de Medida
1.3 Métodos
1.4 Relatórios da Avaliação
1.4.1 Relatório de Frequência
1.4.2 Relatório de Indicadores
1.5 Critérios para Disponibilização dos Relatórios
1.5.1 Tabela de Frequência
1.5.2 Relatório de Indicadores
2 PERFIL DOS RESPONDENTES
2.1 População em estudo
2.1.1 Perfil dos alunos
2.1.2 Perfil dos Educadores
3 AVALIAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
3.1 Imagem da Instituição
3.2 Atendimento aos Alunos
3.3 Condições de Trabalho
3.4 Gestão da Instituição
4 AVALIAÇÃO DO CURSO
4.1 Imagem do Curso
4.2 Organização Didático-Pedagógica
4.3 Estratégias de Ensino
4.4 Avaliação da Aprendizagem
PITÁGORAS - POÇOS DE CALDAS
4.5 Envolvimento dos Alunos
4.6 Atuação Pedagógica do Coordenador
4.7 Atuação Administrativa do Coordenador
4.8 Atendimento do Coordenador aos Alunos
4.9 Acompanhamento dos Resultados do Curso
5 AVALIAÇÃO DA INFRAESTRUTURA
5.1 Sala de Aula
5.2 Biblioteca
5.3 Laboratórios
5.4 Recursos de Comunicação e de Informação
6 ÍNDICES DE QUALIDADE DA INSTITUIÇÃO E DOS CURSOS
7 DIVULGAÇÃO E USO DOS RESULTADOS
Referências bibliográficas
PITÁGORAS - POÇOS DE CALDAS
7INADE
Conheça o INADE
O INADE tem, atualmente, um laboratório de medidas educacionais integrado por um grupo de
especialistas – estatísticos, pedagogos, linguistas, analistas de sistemas e designer editorial – que
realiza avaliações em larga escala. Sempre em busca de inovação, conta com consultores renomados
na área de avaliação e pesquisa educacional, utiliza métodos de vanguarda e privilegia técnicas
avançadas.
Formado por uma equipe de profissionais especializados, o INADE tem como principal objetivo fornecer
elementos para apoiar as decisões políticas, pedagógicas e gerenciais. O seu compromisso é contribuir
para o crescimento e o fortalecimento das instituições de ensino.
Desde 2007, o Instituto de Avaliação e Desenvolvimento Educacional (INADE) atua exclusivamente naárea de avaliação e pesquisa educacional.
Sua missão é desenvolver produtos e serviços de avaliação educacional com qualidade reconhecida
para instituições de educação básica e superior, aprimorando e inovando continuamente os processos e
recursos tecnológicos para atender às demandas do mercado educacional e às necessidades dos
gestores das instituições educacionais.
O conhecimento adquirido, somado ao compromisso e à qualidade, fizeram do INADE o maior instituto
de avaliação da rede privada de Educação Básica. Atualmente, o instituto tem um portfólio de escolas e
de redes de ensino distribuídas em todos os estados do Brasil.
Em 2012, o INADE iniciou sua atuação na Educação Superior com a implementação do Sistema
Integrado de Avaliação Institucional (SIAI) para todas as instituições de Ensino Presencial e de EaD da
Kroton Educacional.
PITÁGORAS - POÇOS DE CALDAS
8 Relatório de indicadores
PITÁGORAS - POÇOS DE CALDAS
9INADE
O Sistema Integrado de Avaliação Institucional (SIAI) representa um grande avanço para nossa
Companhia. Indica que compreendemos que, além da exigência regulatória de que as instituições se
autoavaliem, é fundamental que conheçamos o cenário real de nossas unidades e corporação, por meio
das visões diferenciadas dos atores que participam, direta ou indiretamente, do processo educacional. E,
com conhecimento aprofundado das potencialidades e fragilidades, podemos nos empenhar em manter
nosso crescimento contínuo e saudável, traçando caminhos e estratégias que nos permitam agir com
segurança e confiabilidade.
Mensagem do Presidente
O SIAI terá anualmente a aplicação de questionários aos diversos públicos internos das nossas unidades
de educação superior. Teremos incremento na efetiva participação da comunidade acadêmica, no SIAI
2013, apenas se conseguirmos demonstrar que, concretamente, somos afetados positivamente pelo
processo, gerando ações práticas de aprimoramento.
A adesão à aplicação da avaliação foi fundamental. A utilização prática dos resultados seráimprescindível.
Os números de participação de 2012 – foram 189.027 respondentes aos questionários – indicam que
houve uma adesão significativa e nos impõem uma responsabilidade adicional. Sinalizam que nossos
alunos, professores, coordenadores, tutores e funcionários administrativos usaram seu tempo para
registrar suas impressões.
Conheça, analise, discuta, elabore, planeje e implemente ações decorrentes do relatório do SIAI.Envolva seu time e faça, deste documento, um fundamental instrumento de gestão.
Temos, portanto, um manancial significativo de opiniões e visões que precisamos conhecer e considerar,
fortemente, em nossas ações. Avaliar, portanto, é um passo importante, mas o processo não deve se
encerrar nesta etapa. É preciso que entabulemos discussões e estabeleçamos ações de manutenção ou
melhorias, em decorrência dos resultados obtidos.
Rodrigo GalindoPresidente
PITÁGORAS - POÇOS DE CALDAS
10 Relatório de indicadores
PITÁGORAS - POÇOS DE CALDAS
11INADE
Gislaine MorenoDiretora da DDI
Mensagem da Diretoria de Avaliação e Desenvolvimento Institucional
Com a promulgação da lei 10.861, no ano de 2004, que instituiu o Sistema Nacional de Avaliação da
Educação Superior (Sinaes), formalizou-se a necessidade de as instituições de ensino superior (IES)
promoverem a autoavaliação como ação interna fundamental para o reconhecimento da identidade
institucional.
Desde então, as IES criaram as Comissões Próprias de Avaliação (CPAs), cuja atuação deve garantir
que o processo de autoavaliação seja democrático, participativo e abrangente. Anualmente, as CPAs
elaboram relatórios com o registro desse processo, contendo a divulgação de resultados e um plano de
melhorias institucionais. Ao final de cada Ciclo Avaliativo do Sinaes, contexto no qual o ano de 2012 está
inserido, redige-se um relatório integral, envolvendo as 10 dimensões estabelecidas pela legislação.
Diante desse cenário, a Kroton Educacional considerou a importância de fortalecer a atuação das CPAs
que integram suas mantidas por meio do lançamento do Sistema Integrando de Avaliação Institucional
(SIAI), cujo objetivo é subsidiar suas unidades de ensino superior com o fornecimento de informações
geradas por análises estatísticas de dados coletados pela aplicação de questionários de avaliação à
comunidade acadêmica.
Com a implantação do SIAI, as CPAs podem, corretamente, concentrar seus esforços no diagnóstico
institucional, na elaboração dos relatórios de avaliação, na construção de planos de ação e no
acompanhamento das melhorias.
O SIAI foi concebido por um núcleo que contou com a expertise do Inade em desenvolvimento de
projetos de avaliação, com a visão de membros das CPAs de unidades representativas da Kroton
Educacional e com a experiência de educadores que atuam em áreas administrativas de IES. Tem por
meta oferecer, às instituições que integram a Kroton, informações técnicas com conceitos estatísticos
avançados.
Portanto, é fundamental compreender que o SIAI não substitui a atuação das CPAs. Constitui-se, porém,
em instrumento para direcionar a atuação destas para atribuições, estabelecidas na lei do Sinaes, de
“condução dos processos de avaliação internos da instituição, de sistematização e de prestação das
informações solicitadas pelo INEP” (DOU n. 72, 15/4/2004, seção 1, p. 3-4).
As CPAs de cada IES da Kroton elaborarão, utilizando dados deste documento e de outras formas de
diagnóstico, o relatório de autoavaliação institucional. E, fundamental e corretamente, direcionarão seus
esforços para que a comunidade acadêmica discuta resultados e parâmetros visando à implementação
de ações que possam desenvolver processos continuados de melhorias.
PITÁGORAS - POÇOS DE CALDAS
12 Relatório de indicadores
PITÁGORAS - POÇOS DE CALDAS
13INADE
Apresentação
O Relatório de Indicadores tem o objetivo de fornecer subsídios ao gestor da IES para o conhecimento
do perfil sociocultural e socioeconômico da comunidade acadêmica e para a análise de dados
relacionados à percepção dessa comunidade sobre a instituição.
Ele está dividido em sete seções, de acordo com as dimensões da avaliação e seus respectivos
indicadores, nas quais são apresentados os resultados acompanhados de comentários para a sua
análise e interpretação.
A seção 1 apresenta o modelo conceitual do SIAI, os instrumentos de medida, os métodos, e explica ostipos de relatório disponibilizados.
A seção 2 mostra a população em estudo e o perfil dos respondentes.
A seção 3 apresenta os indicadores relacionados à avaliação da Instituição, que devem ser analisados
com profundidade pelos gestores e sua equipe de liderança para avaliar se os resultados atingiram
níveis desejáveis e identificar os pontos que precisam ser melhorados; e os fatores que contribuem de
forma significativa para a satisfação dos respondentes com a unidade.
A seção 4 mostra os resultados dos indicadores relacionados ao curso: Imagem do Curso, Organização
Didático-Pedagógica, Estratégias de Ensino, Avaliação da Aprendizagem, Envolvimento dos Alunos,
Atuação Pedagógica do Coordenador, Atuação Administrativa do Coordenador, Atendimento do
Coordenador aos Alunos e Acompanhamento dos Resultados do Curso.
A seção 5 traz os resultados dos indicadores da avaliação da infraestrutura: Sala de Aula, Biblioteca,Laboratórios e Recursos de Comunicação e de Informação.
A seção 6 sintetiza os resultados de vários indicadores, com a constituição do Índice Geral de Qualidadeda Kroton (IGQ), do Índice de Qualidade da Instituição (IQI) e do Índice de Qualidade do Curso (IQC).
Por fim, a seção 7 traz uma mensagem da Diretoria do INADE sobre a divulgação e uso dos resultados.
Os resultados são apresentados em forma de gráficos e tabelas com o resultado geral da Kroton, da
unidade e dos cursos. Dessa forma, é possível realizar tanto a comparação do resultado da unidade com
o geral da Kroton, para cada indicador, como a comparação do resultado de cada curso com o geral da
unidade.
PITÁGORAS - POÇOS DE CALDAS
14 Relatório de indicadores
PITÁGORAS - POÇOS DE CALDAS
15INADE
1 O SISTEMA INTEGRADO DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL – SIAI
1.1 Modelo Conceitual
O Sistema Integrado de Avaliação Institucional (SIAI) é um processo sistemático importante para captar
a percepção da comunidade acadêmica em relação a determinados aspectos dos cursos e da instituição,
a fim de garantir a qualidade do serviço educacional.
Nessa perspectiva, a proposta é medir os principais indicadores de qualidade institucionais, por meio dapercepção da comunidade acadêmica.
Os indicadores utilizados na avaliação constam do modelo conceitual do SIAI, que parte de duas
grandes dimensões – a Instituição e o Curso – e de uma terceira – a Infraestrutura – que perpassa as
duas primeiras, conforme apresentado na figura a seguir.
As dimensões Curso e Instituição apresentam indicadores de resultados, de processos e de recursos. AImagem do Curso e a Imagem da Instituição são indicadores de resultados.
PITÁGORAS - POÇOS DE CALDAS
16 Relatório de indicadores
Organização Didático-Pedagógica, Estratégias de Ensino, Avaliação da Aprendizagem, Envolvimento
dos Alunos, Atuação Pedagógica do Coordenador, Atuação Administrativa do Coordenador, Atendimento
do Coordenador aos Alunos e Acompanhamento dos Resultados do Curso constituem indicadores de
processos da dimensão Curso.
Gestão da Instituição, Atendimento aos Alunos e Condições de Trabalho compõem os indicadores deprocessos da dimensão Instituição.
Sala de Aula, Biblioteca, Laboratórios e Recursos de Comunicação e de Informação são indicadores derecursos da dimensão Infraestrutura.
A Imagem do Curso é um indicador de resultado que considera, principalmente, a percepção do aluno e
é influenciada diretamente pelos indicadores de processos, que proporcionam as condições para a oferta
dos cursos.
O indicador Imagem da Instituição, por sua vez, é de resultado por conter os elementos para garantir a
qualidade do ensino ofertado, como o atendimento acadêmico aos alunos, as condições de trabalho para
professores e funcionários e a forma de gestão da unidade. O gerenciamento eficiente desses aspectos
tem impacto na satisfação do aluno.
1.2 Instrumentos de Medida
A coleta de dados foi realizada de forma on-line, pela Internet, com a participação da comunidade
acadêmica das unidades da Kroton, do dia 08/10/2012 ao dia 14/11/2012. Os dados foram obtidos por
meio da aplicação de questionários, com itens de múltipla escolha, diferenciados para cada categoria de
respondente.
Tabela 1 – Quantidade de itens por categoria de respondente
Para responder, cada participante atribuiu uma nota de 1 a 10, sendo 10 a nota máxima. As tabelas aseguir mostram os indicadores avaliados por cada categoria de respondente.
PITÁGORAS - POÇOS DE CALDAS
17INADE
Tabela 2 – Indicadores avaliados por categoria de respondente do ensino presencial
Tabela 3 – Indicadores avaliados por categoria de respondente do ensino a distância
Quadro 1- Grupos de referência
PITÁGORAS - POÇOS DE CALDAS
18 Relatório de indicadores
1.3 Métodos
A análise estatística das respostas dadas aos itens dos questionários aplicados fornece informações a
respeito de aspectos que retratam a percepção da comunidade acadêmica. São coletados dados de
indicadores diretos e indiretos. Os indicadores diretos podem ser mensurados por meio de um único
item. Por exemplo, o Estado Civil é medido com base em uma pergunta feita ao respondente.
No entanto, os indicadores indiretos não podem ser medidos com base em apenas um item do
questionário. Para cada um desses indicadores, seleciona-se uma lista de itens que, conjuntamente,
fornecerão informações para a sua construção. Por exemplo, para estimar a percepção em relação ao
indicador Laboratórios foram aplicados itens para avaliar a adequação da quantidade, da atualização,
das condições dos equipamentos e da preparação para as aulas práticas.
O resultado geral de cada indicador considera as respostas dadas aos seus itens, conjuntamente. Ao
mesmo tempo, os resultados de cada um dos itens que formam esse indicador podem ser comparados
com o resultado do indicador.
O cálculo dos indicadores indiretos é feito com a utilização da Teoria de Resposta ao Item (TRI), um
modelo matemático que estima um indicador por meio de um conjunto de itens. Esse modelo matemático
parte do princípio de que os itens têm pesos diferentes para a construção do indicador e, portanto, não
devem ser tratados como similares.
Essas diferenças são decorrentes do nível de discriminação e do nível de dificuldade. Por exemplo, pode
ser mais fácil conseguir uma nota alta em um determinado item em relação a outro. Consequentemente,
esse item terá um peso menor para o cálculo do indicador. Da mesma maneira, há itens que discriminam
mais o indicador, ou seja, possuem um maior nível de influência e, por isso, a TRI considera que devem
assumir um peso maior para a estimação da percepção.
Os resultados dos indicadores indiretos são apresentados em três níveis: Baixo, Médio e Alto. Essa
forma de apresentar os dados facilita a interpretação dos resultados e permite que a unidade analise a
distribuição dos respondentes segundo a sua percepção sobre o indicador avaliado.
O cálculo dos níveis (Baixo, Médio e Alto) de cada indicador leva em consideração as respostas dadas
por todos os respondentes das instituições da Kroton aos itens que o compõem, seguindo, de forma
simples, estes passos.
1. Análise do padrão de respostas dadas, por todos os respondentes, aos itens do indicador.
2. Cálculo da nota do indicador para cada respondente, em uma escala de 1 a 10.
3. Determinação dos pontos de corte para a definição dos 3 níveis:
Baixo – notas de 0 a 4,9;
Médio – notas de 5 a 7,9;
Alto – notas de 8 a 10.
4. Atribuição do nível do indicador para cada respondente.
5. Distribuição dos respondentes por nível.
PITÁGORAS - POÇOS DE CALDAS
19INADE
1.4 Relatórios da Avaliação
Dois tipos de relatórios foram disponibilizados: o Relatório de Frequência, em versão eletrônica, e o
Relatório de Indicadores, em versões impressa e eletrônica. As características de cada um são
apresentadas a seguir.
Constitui-se em um relatório de frequência de nota atribuída para cada item dos questionários, na escala
de 1 a 10, por categoria de respondente, por curso e por turma, para diretores de unidade,
coordenadores de curso e professores, conforme o grau de envolvimento.
1.4.1 Relatório de Frequência
1.4.2 Relatório de Indicadores
O acesso de diretores das unidades aos resultados desse relatório é feito pelo endereço
<https://www11.unopar.br/unopar/index.action>, mediante o fornecimento do código de usuário e da
senha disponibilizados no período de aplicação dos questionários. Para os coordenadores e professores,
o acesso é realizado pelo portal do professor, no ícone da área restrita.
Apresenta o perfil dos participantes e a sua percepção sobre os aspectos relacionados às dimensõesInstituição, Curso e Infraestrutura.
Nesse relatório, em cada dimensão, são mostrados os resultados por indicador, considerando os dados
da Kroton, da unidade e dos seus cursos. A apresentação de cada indicador é acompanhada de texto
explicativo e de considerações gerais.
Com os resultados, os gestores podem diagnosticar os pontos fortes e as possibilidades de
aprimoramento de suas respectivas instituições, para definirem quais áreas de atuação serão
priorizadas.
1.5 Critérios para Disponibilização dos Relatórios
1.5.1 Tabela de Frequência
A Tabela de Frequência é disponibilizada para os diretores de unidade, coordenadores e professores, deacordo com o nível de envolvimento, independentemente do percentual de participação.
O Relatório de Indicadores é disponibilizado apenas para os diretores de unidade e coordenadores decurso que atenderam as metas descritas a seguir.
1.5.2 Relatório de Indicadores
Unidade: 60% de participação geral dos alunos.
Curso: 65% de participação dos alunos.
Período (semestre): 70% de participação dos alunos.
Os critérios para a disponibilização dos relatórios foram definidos com base nas metas de participação
estabelecidas na aplicação dos questionários. Houve pequenos ajustes, de acordo com o percentual de
participação geral de alunos da Kroton.
PITÁGORAS - POÇOS DE CALDAS
20 Relatório de indicadores
2 PERFIL DOS RESPONDENTES
2.1 População em estudo
A metodologia desta pesquisa consiste em aplicar, de forma censitária, questionários aos alunos eeducadores das unidades de ensino superior (presencial e EaD) do grupo Kroton.
Para que os resultados sejam representativos, são estabelecidas metas mínimas de participação.
Quanto maior o percentual de respostas, mais fidedignos são os resultados da percepção dos
respondentes.
A Tabela 4 apresenta a população prevista e a quantidade de participantes por categoria derespondentes.
Prevista RespondentePercentual
departicipação
127706Kroton 67 %85579
1848Unidade 65 %1196
1743Aluno 63 %1092
6Coordenador 100 %6
27Funcionário Administrativo 100 %27
77Professor 99 %76
Tabela 4 – População prevista e participante por categoria de respondente
A Tabela 5 mostra a participação dos alunos.
Prevista RespondentePercentual
departicipação
119127Kroton 65 %77471
1743Unidade 63 %1092
536ADMINISTRAÇÃO 73 %393
182ENFERMAGEM 51 %92
135ENGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO 39 %53
321ENGENHARIA DE PRODUÇÃO 54 %173
214ENGENHARIA MECÂNICA 56 %119
161FARMÁCIA 78 %125
222PSICOLOGIA 67 %149
Tabela 5 – População prevista e respondente de alunos
A Tabela 6 evidencia a distribuição dos alunos participantes por período.
PITÁGORAS - POÇOS DE CALDAS
21INADE
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12
Kroton 17% 23% 12% 13% 5% 9% 5% 8% 1% 2% 0% 0%
Unidade 25% 31% 16% 14% 1% 6% 0% 4% 0% 0% 0% 0%
ADMINISTRAÇÃO 24% 33% 14% 11% 2% 5% 0% 8% 0% 0% 0% 0%
ENFERMAGEM 23% 32% 9% 17% 0% 9% 0% 9% 0% 0% 0% 0%ENGENHARIA DE CONTROLE EAUTOMAÇÃO
37% 21% 25% 16% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0%
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO 23% 33% 12% 13% 1% 8% 4% 2% 0% 0% 0% 0%
ENGENHARIA MECÂNICA 41% 38% 12% 7% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0%
FARMÁCIA 15% 27% 25% 31% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0%
PSICOLOGIA 23% 24% 21% 14% 0% 16% 0% 0% 0% 0% 0% 0%
Tabela 6 – Distribuição de alunos respondentes por período
Há uma tendência de maior participação dos alunos que cursam os primeiros períodos. Esse fatodemonstra a opinião dos respondentes que permanecerão, em média, mais dois anos na instituição.
Além de responderem aos questionários de avaliação do curso, da instituição e da infraestrutura, todos
os respondentes forneceram dados aos questionários de perfil, um para alunos e outro para educadores
(coordenadores de curso, professores e funcionários técnico-administrativos).
Cada item dos questionários de perfil compõe um indicador, com resultados da Kroton, da unidade e dos
cursos. Para parâmetros de análise, são apresentados dados gerais do Brasil contendo informações do
censo demográfico, da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD), do censo da educação
básica e do censo da educação superior.
Primeiramente, são analisados os resultados de perfil dos alunos e, em seguida, dos educadores.
2.1.1 Perfil dos alunos
As informações do questionário de perfil têm por objetivo proporcionar um maior conhecimento sobre os
alunos da instituição, para futuras tomadas de decisão quanto à execução de planos e projetos, a ajustes
no ensino e a intervenções de natureza administrativa e pedagógica. Com a análise de dados sobre o
perfil dos alunos respondentes, torna-se possível elaborar estratégias para a retenção e captação de
alunos e para atendimento a novas demandas da educação.
Gênero
Os dados a seguir mostram a distribuição dos alunos, considerando-se o gênero.
PITÁGORAS - POÇOS DE CALDAS
22 Relatório de indicadores
Feminino Masculino
Kroton 56% 43%
Unidade 56% 43%
ADMINISTRAÇÃO 63% 37%
ENFERMAGEM 86% 14%
ENGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO 5% 95%
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO 38% 62%
ENGENHARIA MECÂNICA 6% 93%
FARMÁCIA 82% 18%
PSICOLOGIA 79% 21%
Tabela 7 – Gênero dos alunos
De acordo com os dados da PNAD (IBGE, 2011), as mulheres, de modo geral, são mais escolarizadas
que os homens, com média de 7,5 anos de estudo, enquanto eles têm 7,1. A maior média é a do grupo
etário de 20 a 24 anos (9,8 anos), sendo de 10,2 anos de estudo na parcela feminina e de 9,3 anos na
masculina.
O Censo da Educação Superior (2011) mostra que de 4.151.371 alunos matriculados em cursos degraduação presenciais de IES privadas, 2.337.249 (56%) são do sexo feminino.
No ensino superior, a concentração de mulheres é maior considerando-se dados gerais, mas podem
ocorrer diferenças nos cursos, dependendo de sua natureza. Alguns cursos podem ter maior
quantidade de estudantes do gênero masculino.
Faixa Etária
Os dados a seguir mostram a distribuição dos alunos que participaram da avaliação, considerando 4faixas de idade: até 20 anos, de 21 a 24 anos, de 25 a 34 anos e a partir de 35 anos.
Até 20 anos De 21 a 24anos
De 25 a 34anos
Acima de 35anos
Kroton 23% 31% 32% 12%
Unidade 21% 29% 39% 10%
ADMINISTRAÇÃO 19% 33% 38% 9%
ENFERMAGEM 16% 23% 44% 17%
ENGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO 7% 23% 61% 9%
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO 22% 31% 40% 7%
ENGENHARIA MECÂNICA 24% 27% 37% 11%
FARMÁCIA 30% 31% 31% 8%
PSICOLOGIA 24% 25% 38% 13%
Tabela 8 – Faixa Etária dos alunos
Conforme os dados divulgados pelo Censo da Educação Superior (INEP, 2011), os alunos
matriculados em instituições privadas estão, em sua maioria, nas faixas etárias de 25 a 34 anos (35%)
e de 21 a 24 anos (30%). Nas instituições públicas, a maior concentração de alunos está nas faixas de
20 a 24 anos (36%) e de até 20 anos (25%). Portanto, as instituições particulares têm perfil de
estudantes com idade superior a dos alunos das instituições públicas.
Apesar do crescimento da oferta do ensino superior, especialmente do privado, o percentual de jovensno Brasil que têm acesso a esse nível de escolaridade é, ainda, reduzido. Dados da PNAD (IBGE,
PITÁGORAS - POÇOS DE CALDAS
23INADE
2011) mostram que o percentual de jovens, com idade de 18 a 24 anos, estudando no ensino superiorem 2011, foi de 14,6%.
Observa-se, portanto, que o ingresso em um curso superior particular não é feito essencialmente por
jovens com faixa etária de 18 a 24 anos, mas por pessoas com idade mais avançada, que buscam
uma requalificação para ampliar suas possibilidades profissionais ou reingressar no mercado de
trabalho.
Estado Civil
No indicador Estado Civil, são estabelecidas 4 opções de resposta aos alunos: casado/mora junto,solteiro, viúvo e separado/divorciado.
A Tabela 9 mostra a distribuição dos alunos, considerando o estado civil.
Casado/morajunto Solteiro Viúvo Separado/
Divorciado
Kroton 26% 70% 0% 2%
Unidade 26% 69% 0% 3%
ADMINISTRAÇÃO 24% 71% 0% 4%
ENFERMAGEM 36% 56% 0% 8%
ENGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO 33% 63% 0% 4%
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO 29% 71% 0% 1%
ENGENHARIA MECÂNICA 35% 63% 1% 2%
FARMÁCIA 16% 82% 0% 2%
PSICOLOGIA 25% 68% 1% 5%
Tabela 9 – Estado Civil dos alunos
Os dados da PNAD (IBGE, 2011) demonstram que, entre a população com idade superior a 15 anos,
57,1% (85,5 milhões) dos indivíduos declararam viver em união com cônjuge ou companheiro(a).
Entretanto, com relação à análise do estado civil, o percentual de pessoas casadas é de 39,9%, ou
seja, 17,2% da população encontra-se em união não oficializada.
Segundo essa pesquisa, o percentual de pessoas solteiras é de 48,1%, enquanto o de separadas é de6% e o de viúvas, de 6%.
Ensino Médio Cursado
Este indicador apresenta a rede de ensino em que o aluno cursou o ensino médio, bem como a naturezadesse ensino: regular público, regular em instituição privada ou curso técnico (independente da rede).
PITÁGORAS - POÇOS DE CALDAS
24 Relatório de indicadores
EscolaPública
EscolaParticular
EscolaTécnica
Kroton 75% 21% 2%
Unidade 84% 12% 2%
ADMINISTRAÇÃO 85% 13% 1%
ENFERMAGEM 92% 7% 1%
ENGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO 84% 9% 7%
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO 83% 12% 5%
ENGENHARIA MECÂNICA 75% 17% 8%
FARMÁCIA 84% 14% 1%
PSICOLOGIA 89% 10% 2%
Tabela 10 – Ensino Médio Cursado
O ensino médio regular deve desenvolver o pensamento crítico e a autonomia intelectual do aluno,
facilitando, para ele, a compreensão das profissões e a entrada na faculdade. O ensino médio técnico
prepara para o mercado de trabalho, de forma que o estudante pode, ao mesmo tempo, frequentar os
cursos regulares e técnicos.
Segundo dados do Censo Escolar (2011), um total de 7.378.660 (79%) de alunos está matriculado em
instituições públicas, 1.022.029 (11%) no ensino privado e 993.187 (11%) em ensino técnico. Dos
estudantes matriculados no ensino público, 1,4% está em escolas federais (3.378.660), 85,5% em
estaduais (7.182.888) e 1% em municipais (80.833).
Situação Escolar Anterior
Este indicador mostra a situação escolar do aluno antes de iniciar o curso de graduação, com as
seguintes opções de resposta: estava concluindo o ensino médio; estava fazendo outro curso de
graduação, mas desistiu; já havia concluído outro curso de graduação; não estava estudando, após
concluir o ensino médio.
Estavaconcluindo o
ensinomédio
Já haviaconcluído
outro cursode
graduação
Estavafazendo
outro cursode
graduação,mas desistiu
Não estavaestudando,
apósconcluir o
ensinomédio
Kroton 28% 7% 13% 51%
Unidade 17% 7% 15% 59%
ADMINISTRAÇÃO 17% 5% 14% 63%
ENFERMAGEM 19% 3% 14% 64%
ENGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO 5% 4% 21% 70%
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO 18% 12% 19% 51%
ENGENHARIA MECÂNICA 20% 8% 9% 63%
FARMÁCIA 22% 9% 12% 58%
PSICOLOGIA 17% 10% 19% 54%
Tabela 11 – Situação Escolar Anterior
As IES particulares recebem, principalmente, alunos do ensino médio público ou que não estavam
estudando, geralmente, com algumas necessidades primordiais para acompanhar as particularidades
do ensino superior.
Nesse sentido, cabe às instituições desenvolverem mecanismos para atender a esses alunos de forma
PITÁGORAS - POÇOS DE CALDAS
25INADE
que não se sintam desamparados e deixem de estudar por não conseguirem acompanhar os estudos,uma das maiores causas de evasão.
Os dados apresentados possibilitam a análise por curso para que sejam elaborados, se necessários,
programas de acompanhamento, de apoio extraclasse e psicopedagógico, de atividades de
nivelamento, com estratégias diferenciadas para os alunos.
Escolaridade dos Pais
A escolaridade dos pais é um dos aspectos que caracterizam a condição sociocultural dos alunos einfluenciam os resultados de aprendizagem.
Esse indicador aponta 4 faixas de resposta: ensino fundamental, ensino médio, ensino superior ounenhuma.
Nãoconcluíram
EnsinoFundamental
EnsinoFundamental
completo
EnsinoMédio
completo
EnsinoSuperiorcompleto
Kroton 24% 18% 35% 21%
Unidade 34% 22% 30% 12%
ADMINISTRAÇÃO 33% 22% 30% 15%
ENFERMAGEM 39% 23% 27% 11%
ENGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO 42% 18% 30% 11%
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO 33% 21% 36% 10%
ENGENHARIA MECÂNICA 38% 23% 30% 9%
FARMÁCIA 32% 22% 30% 16%
PSICOLOGIA 36% 24% 30% 10%
Tabela 12 – Escolaridade dos Pais
O nível de escolarização dos pais é mais importante do que a escolarização dos professores (três
vezes mais) e do que qualquer variável ligada à educação – inclusive a renda dos pais. Para se ter
uma ideia da importância desse fator, o aumento de um ano de escolaridade dos pais tem impacto
nove vezes maior sobre a escolaridade dos filhos do que um aumento de 10% da renda (IOSCHPE,
2011).
O nível de educação dos pais também está associado ao desempenho dos filhos no mercado detrabalho. A estrutura educacional da família tem influência sobre o nível educacional dos estudantes.
Evidências na literatura mostram que o nível educacional da família tem uma relação direta com o
rendimento acadêmico dos alunos: aqueles cujos pais ou mães alcançaram níveis mais altos de
educação tendem a apresentar mais anos de estudo em média do que aqueles cujos pais ou mães
tiveram poucos anos de escolaridade.
PITÁGORAS - POÇOS DE CALDAS
26 Relatório de indicadores
Renda Familiar Mensal
A renda familiar mensal também é um dos aspectos que caracterizam a condição sociocultural dos
alunos. As opções apresentadas para resposta são expressas em salários mínimos, com valores
arredondados, em 6 faixas: de 1 a 2 salários mínimos, mais de 2 até 4, mais de 4 até 6, mais de 6 até 8,
mais de 8 até 10, e mais de 10 salários mínimos.
Os dados a seguir mostram a distribuição dos alunos, considerando a renda familiar.
De R$ 622.00a R$ 1.244.00
De R$1.245.00 a R$
2.500.00
De R$2.501.00 a R$
3.732.00
De R$3.733.00 a R$
4.976.00
De R$4.977.00 a R$
6.220.00
Acima de R$6.220.00
Kroton 26% 30% 17% 9% 6% 9%
Unidade 27% 40% 19% 7% 3% 2%
ADMINISTRAÇÃO 28% 38% 19% 7% 5% 3%
ENFERMAGEM 38% 41% 14% 3% 3% 1%
ENGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO 5% 53% 25% 11% 4% 4%
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO 18% 37% 26% 11% 6% 4%
ENGENHARIA MECÂNICA 19% 50% 20% 10% 2% 0%
FARMÁCIA 32% 44% 17% 3% 4% 1%
PSICOLOGIA 39% 37% 14% 7% 2% 2%
Tabela 13 – Renda Familiar Mensal
Segundo os dados da PNAD (IBGE, 2011), o rendimento médio mensal real dos domicílios particularespermanentes com rendimento foi estimado em R$ 2.419,00.
Há uma vasta literatura sobre as relações existentes entre escolaridade dos jovens e aspectosfamiliares como instrução dos pais e nível de renda.
O avanço educacional do estudante pode ser influenciado por características relacionadas à IES e àscondições familiares (educação e renda familiar), ou à combinação desses fatores.
O ambiente familiar e as características dos pais têm impacto nas decisões dos estudantes. Jovens
que vivem em famílias cujas condições são melhores (renda mais alta e nível educacional superior)
têm mais condições de permanecer estudando.
Situação Profissional
Neste indicador, para verificar a situação profissional do aluno, são apresentadas 7 possibilidades de
respostas: não trabalhar, fazer estágio (remunerado ou não), trabalhar (registrado ou não), prestar
serviço autônomo ou possuir empresa.
PITÁGORAS - POÇOS DE CALDAS
27INADE
Não trabalha
Faz estágiosem
remuneração
Faz estágioremunerado É Autônomo Trabalha não
registrado
Trabalharegistradoem carteira
Possuiempresaprópria
Kroton 26% 2% 9% 5% 7% 45% 3%
Unidade 19% 0% 6% 4% 4% 62% 2%
ADMINISTRAÇÃO 15% 0% 11% 4% 6% 60% 3%
ENFERMAGEM 19% 4% 1% 5% 5% 66% 0%
ENGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO 12% 0% 0% 5% 4% 75% 4%
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO 17% 0% 3% 1% 2% 75% 3%
ENGENHARIA MECÂNICA 21% 0% 1% 4% 3% 68% 2%
FARMÁCIA 31% 0% 6% 4% 8% 50% 1%
PSICOLOGIA 22% 2% 8% 9% 4% 52% 2%
Tabela 14 – Situação Profissional
De 4.151.371 de matrículas em cursos de graduação presenciais em IES privadas, 3.037.399 (73%)são feitas no período noturno, de acordo com o Censo da Educação Superior (INEP, 2011).
Grande parte dos alunos do ensino noturno concilia uma atividade remunerada, para seu sustento,com a frequência aos cursos.
Segundo dados da PNAD (IBGE, 2011), entre a população ocupada, 61,3% são empregados. No setor
privado, são 74,6% empregados com carteira de trabalho assinada. Trabalhadores autônomos
totalizam 21,2%, trabalhadores domésticos, 7,1% e empregadores, 3,4%.
Jornada de Trabalho
O indicador Jornada de Trabalho é calculado com base em uma pergunta direcionada aos alunos que
trabalham ou fazem estágio, com cinco opções de resposta, em horas semanais: até 10, de 11 a 20, de
21 a 30, de 31 a 40, mais de 40.
Até 10 horassemanais
De 11 a 20horas
semanais
De 21 a 30horas
semanais
De 31 a 40horas
semanais
Acima de 40horas
semanais
Kroton 33% 5% 9% 21% 29%
Unidade 26% 1% 8% 25% 38%
ADMINISTRAÇÃO 24% 1% 13% 28% 33%
ENFERMAGEM 28% 5% 3% 26% 37%
ENGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO 17% 2% 0% 33% 48%
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO 22% 0% 4% 27% 47%
ENGENHARIA MECÂNICA 24% 2% 2% 20% 52%
FARMÁCIA 38% 3% 4% 18% 37%
PSICOLOGIA 30% 2% 14% 21% 33%
Tabela 15 – Jornada de Trabalho
A articulação entre o trabalho diurno e o estudo noturno pode tornar-se determinante do desempenho
dos estudantes, principalmente daqueles que acumulam deficiências de aprendizagem no processo de
escolarização ou apresentam baixa bagagem cultural.
Se houver incompatibilidade entre o trabalho e o curso, o cansaço físico e o desgaste diário desse
estudante podem conferir um sentimento de incapacidade ou até mesmo de descompromisso com o
aprofundamento dos estudos.
PITÁGORAS - POÇOS DE CALDAS
28 Relatório de indicadores
Esses componentes, somados ao fato de que em alguns casos o estudante não está matriculado no
curso de sua preferência, geram uma visão de que precisa estudar somente aquilo que considera
aplicável na vida prática do trabalho, ou, por outro lado, levam à evasão.
Renda Pessoal Mensal
O indicador Renda Pessoal Mensal é caracterizado com base em uma pergunta direta feita apenas aos
alunos que declararam possuir remuneração no item sobre a situação profissional. As opções
apresentadas, para a renda mensal, são expressas em salários mínimos, com valores arredondados, em
6 faixas: de 1 a 2 salários mínimos, mais de 2 até 4, mais de 4 até 6, mais de 6 até 8, mais de 8 até 10, e
mais de 10 salários mínimos. Há, também, a opção "não possui remuneração mensal regular".
Os dados a seguir mostram a distribuição dos alunos, considerando a renda pessoal.
Não tenhoremuneração
mensalregular
De R$ 622.00a R$ 1.244.00
De R$1.245.00 a R$
2.500.00
De R$2.501.00 a R$
3.732.00
De R$3.733.00 a R$
4.976.00
De R$4.977.00 a R$
6.220.00
Acima de R$6.220.00
Kroton 18% 52% 19% 5% 2% 1% 1%
Unidade 14% 59% 20% 2% 2% 0% 0%
ADMINISTRAÇÃO 14% 64% 17% 3% 3% 0% 0%
ENFERMAGEM 18% 65% 14% 0% 1% 0% 1%
ENGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO 8% 40% 40% 8% 4% 0% 2%
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO 6% 55% 28% 5% 2% 1% 2%
ENGENHARIA MECÂNICA 13% 41% 39% 6% 2% 0% 0%
FARMÁCIA 17% 74% 10% 0% 0% 0% 0%
PSICOLOGIA 25% 65% 10% 0% 1% 0% 0%
Tabela 16 – Renda Pessoal Mensal
De acordo com o Censo Demográfico (IBGE, 2010), 40% da população com idade entre 20 e 24 anos
não possui rendimento nominal mensal, 28% recebe, no máximo, um salário mínimo e 24% recebe
mais de 1 até 2 salários mínimos.
Na faixa de idade entre 25 e 34 anos, 25% da população não possui rendimento, 47% recebe até 1salário mínimo e 26% recebe entre 1 e 2 salários mínimos.
Para o aluno do curso noturno, o trabalho é, em geral, uma necessidade determinada por motivoseconômicos ligados ao sustento familiar.
Aumento de Salário Devido ao Curso de Graduação
Para ter a percepção do impacto inicial da graduação na vida profissional, realiza-se uma pergunta diretaao aluno, de forma a verificar se o seu salário aumentou em decorrência de ter ingressado na faculdade.
A Tabela 17 mostra os dados obtidos.
PITÁGORAS - POÇOS DE CALDAS
29INADE
Não Sim
Kroton 88% 11%
Unidade 91% 8%
ADMINISTRAÇÃO 85% 15%
ENFERMAGEM 96% 4%
ENGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO 100% 0%
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO 89% 11%
ENGENHARIA MECÂNICA 97% 3%
FARMÁCIA 94% 6%
PSICOLOGIA 99% 1%
Tabela 17 – Aumento de Salário Devido ao Curso de Graduação
Os alunos inseridos no mercado de trabalho, sobretudo os que estudam em instituições particulares,apresentam uma aspiração imediata de mudar a natureza e a organização da sua carreira profissional.
Esses alunos já têm uma trajetória no mercado de trabalho, possivelmente com mudanças
ocupacionais. A ascensão profissional é percebida como uma possibilidade, a partir da escolaridade ou
da qualificação no próprio trabalho.
O que se objetiva verificar nesse indicador é se a perspectiva de mudança está articulada com a ideia
de que a escolaridade, especificamente o ingresso no ensino superior, é um fator que contribui para
melhorar a remuneração.
Percentual de Aumento de Salário Devido ao Curso de Graduação
O percentual de aumento de salário devido ao curso de graduação é calculado com base em uma
pergunta feita a todos os alunos que assinalaram uma ocupação profissional, com as seguintes opções
de resposta: até 15%, de 16 a 30%, acima de 30% e não obteve aumento.
Não obtiveaumento Até 15% 16 a 30% Acima de
30%
Kroton 87% 6% 2% 2%
Unidade 90% 4% 1% 2%
ADMINISTRAÇÃO 84% 8% 2% 6%
ENFERMAGEM 96% 2% 1% 0%
ENGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO 100% 0% 0% 0%
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO 89% 5% 2% 3%
ENGENHARIA MECÂNICA 97% 2% 0% 1%
FARMÁCIA 96% 1% 3% 0%
PSICOLOGIA 98% 2% 0% 0%
Tabela 18 – Percentual de Aumento de Salário Devido ao Curso de Graduação
Esse indicador está diretamente relacionado ao indicador "Aumento de Salário Devido ao Curso deGraduação".
Ao buscar verificar a contribuição do ensino superior na trajetória profissional do aluno, é fundamentalconstatar, além da existência do aumento de salário, a proporção desse acréscimo.
As diferenças inferiores a 10% trazem pouco fator de distinção, pois podem estar relacionadas àreposição salarial.
PITÁGORAS - POÇOS DE CALDAS
30 Relatório de indicadores
Benefício na Mensalidade
Este indicador mostra o tipo de benefício que o aluno participante da avaliação possui: financiamento
privado da IES, convênio com empresa, Fundo de Financiamento ao Estudante de Ensino Superior
(FIES), Programa Universidade Para Todos (ProUni), outro tipo de bolsa, ou nenhum.
NenhumConvênio
comempresa
FIES ProUni Outro tipo debolsa
Financiamento privado da
Instituição(PraValer,
FINU)
Kroton 23% 8% 42% 8% 15% 0%
Unidade 12% 14% 33% 9% 28% 0%
ADMINISTRAÇÃO 13% 18% 24% 9% 35% 0%
ENFERMAGEM 8% 10% 32% 10% 39% 1%
ENGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO 7% 5% 49% 14% 25% 0%
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO 13% 20% 41% 9% 15% 1%
ENGENHARIA MECÂNICA 8% 17% 48% 12% 15% 0%
FARMÁCIA 19% 12% 25% 10% 35% 0%
PSICOLOGIA 9% 7% 44% 11% 30% 0%
Tabela 19 – Benefício na Mensalidade
Até o ensino médio, a rede pública de ensino é responsável pelo atendimento da maioria dos
estudantes. Dos 53,8 milhões de estudantes estimados em 2011 (PNAD/IBGE), 42,2 milhões (78,4%)
eram atendidos pela rede pública. No ensino superior, com 6,6 milhões de pessoas, a rede privada
atendeu 73,2%, no mesmo ano.
Conforme a situação socioeconômica, os estudantes que ingressam nos cursos superiores de IES
privadas, em geral, precisam de ajuda financeira para o pagamento das mensalidades, com recursos
do FIES e do ProUni, entre outros.
Para facilitar o acesso e a permanência de estudantes na educação superior, as IES oferecem
benefícios próprios, convênio ou adesão a programas públicos, como forma de o aluno conseguir
realizar o pagamento das mensalidades.
Principal Responsável pelo Pagamento da Mensalidade
Este indicador visa identificar o principal responsável pelo pagamento da mensalidade: o próprio aluno, o
cônjuge, os pais ou outros familiares. Para ser considerado o principal responsável, estipulou-se o
percentual de 50% do pagamento da mensalidade. Caso o aluno tenha algum benefício e não se
enquadre nas opções anteriores, apresenta-se a opção "possui bolsa (acima de 50%)".
PITÁGORAS - POÇOS DE CALDAS
31INADE
Aluno CônjugePais ououtros
familiares
Possui bolsa(acima de
50%)
Kroton 55% 3% 25% 15%
Unidade 64% 2% 16% 15%
ADMINISTRAÇÃO 69% 2% 18% 11%
ENFERMAGEM 63% 7% 17% 13%
ENGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO 63% 0% 7% 30%
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO 68% 0% 15% 17%
ENGENHARIA MECÂNICA 71% 1% 11% 17%
FARMÁCIA 53% 4% 27% 17%
PSICOLOGIA 58% 7% 15% 20%
Tabela 20 – Principal Responsável pelo Pagamento da Mensalidade
A oferta de cursos noturnos atende uma demanda de alunos trabalhadores, que exigem esforços,
principalmente, das famílias para ingressarem no ensino superior. Parte significativa da renda familiar
desses estudantes passa a ser destinada à sua permanência no curso.
Esse indicador permite identificar a contribuição que o aluno tem no pagamento da mensalidade e está
vinculado a outros indicadores como Situação Profissional, Renda Familiar, Renda Pessoal e
Benefícios na Mensalidade.
Disponibilidade de Recursos na Residência
A existência de determinados recursos na residência contribui para o levantamento de informações a
respeito da condição socioeconômica do aluno. Os itens selecionados para análise foram: TV por
assinatura, empregada doméstica, aspirador de pó, tablet/Ipad, notebook/netbook, casa própria e
frequência a algum curso de idiomas.
Aspiradorde pó
Casaprópria
NotebookNetbook
EmpregadadomésticaTV por
assinatura
Frequentacurso deidiomasTablet
38 % 11 % 23 % 11 % 70 % 70 % 9 %Kroton
24 % 3 % 43 % 7 % 72 % 61 % 10 %Unidade
27 % 5 % 45 % 9 % 70 % 64 % 12 %ADMINISTRAÇÃO
20 % 2 % 38 % 7 % 67 % 53 % 1 %ENFERMAGEM
19 % 4 % 57 % 8 % 85 % 70 % 11 %ENGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO
28 % 3 % 49 % 6 % 82 % 62 % 21 %ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
30 % 3 % 50 % 8 % 81 % 59 % 8 %ENGENHARIA MECÂNICA
16 % 2 % 35 % 5 % 63 % 59 % 9 %FARMÁCIA
21 % 4 % 36 % 7 % 67 % 58 % 2 %PSICOLOGIA
Tabela 21 – Disponibilidade de Recursos em Casa
Alguns itens de consumo tornaram-se bastante acessíveis à população em geral, como o acesso à
Internet, ao computador e ao celular. Por isso, na pesquisa foram selecionados aqueles que permitem
maior distinção de perfil socioeconômico.
PITÁGORAS - POÇOS DE CALDAS
32 Relatório de indicadores
Nível Socioeconômico dos Alunos
O Nível Socioeconômico (NSE) dos alunos não pode ser observado diretamente e necessita de outras
variáveis para sua medição. Utiliza-se a Teoria de Resposta ao Item (TRI) para a construção do NSE a
partir de alguns itens do questionário. O resultado do indicador é apresentado em três níveis: baixo,
médio e alto.
Os itens utilizados para a construção do NSE referem-se às informações sobre a escolaridade dos pais,a renda pessoal, a renda familiar e a existência de determinados recursos na residência dos alunos.
Tabela 22 - Itens para construção do NSE
Baixo Médio Alto
Kroton 23% 42% 33%
Unidade 24% 50% 25%
ADMINISTRAÇÃO 25% 48% 27%
ENFERMAGEM 38% 47% 15%
ENGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO 7% 58% 35%
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO 15% 47% 37%
ENGENHARIA MECÂNICA 19% 54% 28%
FARMÁCIA 29% 55% 16%
PSICOLOGIA 32% 53% 15%
Tabela 23 – Nível Socioeconômico dos Alunos
É comprovado que a condição socioeconômica da família dos alunos reflete no desempenho
acadêmico. Assim, não é possível entender o que se passa no sistema educacional sem considerar o
nível socioeconômico dos alunos (SOARES, 2005).
Com o perfil socioeconômico, procura-se delinear os contextos que, de forma geral, determinam as
condições de existência dos alunos, em esferas como a família e o trabalho, associadas a uma
perspectiva de rendimentos e de consumos.
PITÁGORAS - POÇOS DE CALDAS
33INADE
Por conseguinte, se as condições socioeconômicas das famílias e a situação escolar anterior têm
impacto no desempenho dos alunos, cabe ao ensino superior desenvolver estratégias para agregar
valores à formação do aluno e à qualidade na educação adquirida.
2.1.2 Perfil dos Educadores
Todos os professores, coordenadores de curso e funcionários, englobando o diretor da unidade,
denominados educadores, responderam a um questionário com itens de caracterização do perfil desses
grupos. Os resultados são apresentados a seguir.
Gênero
No Brasil, os professores do sexo masculino representam a maioria do corpo docente no ensino superior.
Em contrapartida, o gênero feminino apresenta-se em maior quantidade em funções técnico-
administrativas (Censo da Educação Superior, 2011).
Feminino Masculino
Kroton 50% 49%
Unidade 58% 41%
Coordenador 43% 57%
Funcionário Administrativo 48% 52%
Professor 62% 38%
Tabela 24 – Gênero dos Educadores
De acordo com os dados do Censo da Educação Superior (INEP, 2011), do total de 378.257 docentes
vinculados a instituições de ensino superior no Brasil, 207.383 (55%) são do sexo masculino e
170.874, do sexo feminino (45%).
Em relação aos 373.258 funcionários técnico-administrativos vinculados a IES, 170.270 (46%) são dosexo masculino e 202.988 (56%), do sexo feminino.
Faixa Etária
Os dados a seguir mostram a distribuição dos professores, dos coordenadores de curso e dosfuncionários, considerando a faixa etária de cada grupo.
Até 30 anos De 31 a 40anos
De 41 a 50anos
Acima de 50anos
Kroton 24% 41% 22% 11%
Unidade 18% 44% 33% 4%
Coordenador 0% 29% 57% 14%
Funcionário Administrativo 44% 33% 15% 7%
Professor 14% 47% 35% 4%
Tabela 25 – Faixa Etária dos Educadores
Na docência, estudos constatam que o número de jovens docentes no Brasil é notável. Alguns fatores
podem ter contribuído para essa situação, como qualificação profissional, oferta de novos cursos e
acesso a condições de titulação logo após o término da graduação.
Em funções técnico-administrativas, pessoas mais novas são requeridas em atividades que exigem
PITÁGORAS - POÇOS DE CALDAS
34 Relatório de indicadores
afinidade com tecnologia e flexibilidade para se adaptar às mudanças.
Já as mais experientes são fundamentais para exercerem funções de liderança, que exigemcompetências e experiências acumuladas ao longo da carreira e vínculos profissionais estáveis.
A dosagem de faixas etárias desses funcionários contribui para o estabelecimento de perfil da IES,entre ser dinâmica e sustentável.
Titulação
Neste indicador, são considerados cinco níveis da formação dos educadores: especialização, mestrado,doutorado, pós-doutorado ou não ter feito ou concluído um curso de pós-graduação.
Não fiz ouainda nãocompletei
Especialização Mestrado Doutorado Pós-
doutorado
Kroton 20% 36% 36% 5% 0%
Unidade 10% 29% 46% 10% 2%
Coordenador 0% 14% 57% 29% 0%
Funcionário Administrativo 56% 19% 22% 4% 0%
Professor 3% 33% 50% 11% 4%
Tabela 26 – Titulação dos educadores
A titulação do professor deve estar vinculada a algumas competências explicitadas conforme o nível de
ensino. No ensino superior, conforme a Lei nº 9.394/1996, todos os professores devem ter, no mínimo,
formação em um curso de pós-graduação lato sensu.
Os dados do Censo da Educação Superior (INEP, 2011) revelam que, do total de 227.442 docentes
vinculados a instituições de ensino superior privadas, 85.167 (37%) possuem especialização, 99.745
mestrado (44%) e 37.120 doutorado/pós-doutorado (16%).
Do total de 198.050 funcionários técnico-administrativos vinculados a IES privadas, 116.231 (59%) não
possuem graduação, 55.094 (28%) possuem graduação, 17.671(9%) especialização, 7.332 (4%)
mestrado e 1.722 (1%) doutorado.
A qualidade da prática pedagógica depende muito da atuação dos professores. Em função disso, é
fundamental que a unidade gerencie a manutenção da titulação necessária e incentive os educadores
para que estabeleçam um programa pessoal de formação continuada. O foco deve estar em suas
próprias demandas.
O indicador Quantidade de Instituições de Ensino em que Trabalha retrata a disponibilidade do corpodocente, dos coordenadores de curso e dos funcionários para o exercício de suas atribuições.
Principalmente em relação ao professor, seu desempenho está relacionado ao tempo de que dispõe paraplanejar suas aulas, à carga-horária de aulas semanais e à quantidade de instituições em que trabalha.
Quantidade de Instituições de Ensino em que Trabalha
PITÁGORAS - POÇOS DE CALDAS
35INADE
Apenas uma Duas Mais de duas
Kroton 66% 25% 7%
Unidade 55% 26% 18%
Coordenador 43% 57% 0%
Funcionário Administrativo 78% 22% 0%
Professor 52% 26% 23%
Tabela 27 – Quantidade de Instituições de Ensino em que trabalha
Em 2011, no ensino superior privado, 25% dos professores eram contratados em regime integral, 31%em regime parcial e 44% eram horistas, conforme informações do Censo da Educação Superior.
O tempo de dedicação dos professores às atividades do curso é determinado pelo coordenador de
curso, com orientações institucionais. Este deve escolher aqueles que formarão o chamado Núcleo
Docente Estruturante (NDE) e se envolverão mais diretamente com a gestão do curso, prestando
auxílio nas revisões curriculares, nos estágios, nos Trabalhos de Conclusão de Curso e em outras
atividades.
O que se deve verificar é se o tempo de dedicação de cada docente é compatível e suficiente para as
atribuições que lhe são devidas, considerando-se os objetivos do Projeto Pedagógico do Curso (PPC),
a natureza das disciplinas ministradas, a carga horária, a necessidade de atenção ao aluno, os
estágios, entre outros fatores.
A carga horária de funcionários técnico-administrativos é mais fixa, cabendo à unidade o atendimento
às especificidades de demandas, com alocação de recursos humanos condizente com a formação e a
experiência profissional.
Tempo de Experiência na Função
São vários os saberes que impactam o desempenho dos educadores (professores, coordenadores de
curso e funcionários técnico-administrativos) em suas respectivas funções. Entre eles, encontra-se o
saber da experiência, que só pode ser constituído a partir do exercício efetivo da função, isto é, na
prática.
Neste indicador, são estabelecidas 4 faixas de experiência: até 3 anos, de 4 a 10, de 11 a 20 e acima de20.
A Tabela 28 apresenta os resultados relacionados a esse indicador.
Até 3 anos De 4 a 10anos
De 11 a 20anos
Acima de 20anos
Kroton 30% 39% 21% 8%
Unidade 36% 36% 18% 8%
Coordenador 14% 43% 43% 0%
Funcionário Administrativo 52% 30% 15% 4%
Professor 35% 38% 18% 10%
Tabela 28 – Tempo de Experiência na Função (em anos)
Ter experiência é um aspecto positivo para a atuação dos profissionais da educação, mas somente elanão garante a qualidade do trabalho desenvolvido por eles.
PITÁGORAS - POÇOS DE CALDAS
36 Relatório de indicadores
Em 2011, no ensino superior privado, 25% dos professores eram contratados em regime integral, 31% em regimeparcial e 44% eram horistas, conforme informações do Censo da Educação Superior.No que concerne aos professores, é preciso que consigam articular suas experiências e seus
conhecimentos específicos com os saberes pedagógicos e didáticos. A experiência docente deve ser
utilizada como instrumento de análise e reflexão da prática profissional.
A partir dessa análise reflexiva, o professor terá condições de observar os aspectos que precisammelhorar.
A experiência profissional do coordenador também é de suma importância, tanto no magistério como
fora dele, em atividades profissionais, com visão do mercado de trabalho e conhecimento para
conduzir a proposta curricular, além de experiência em gestão universitária.
Aos funcionários técnico-administrativos é requerida disponibilidade para atendimento e dedicação nocumprimento das ações da IES, com qualidade.
À medida que a unidade consegue ter corpo docente, coordenadores de curso e funcionários
experientes, com conhecimento consistente em relação aos conteúdos específicos de suas funções,
mais chances tem de cumprir sua missão.
Tempo de Experiência na Instituição
O tempo de vínculo dos educadores à IES é um aspecto em evidência, pois representa consolidação deequipe, continuidade de processos e, ao mesmo tempo, sustentabilidade.
Esse indicador é constatado a partir de uma pergunta direta com 4 faixas de respostas: até 3 anos, de 4a 10, de 11 a 20 e acima de 20 anos.
Até 3 anos De 4 a 10anos
De 11 a 20anos
Acima de 20anos
Kroton 54% 36% 8% 1%
Unidade 92% 7% 0% 0%
Coordenador 86% 14% 0% 0%
Funcionário Administrativo 81% 19% 0% 0%
Professor 95% 5% 0% 0%
Tabela 29 – Tempo de experiência nesta instituição (em anos)
A exigência do mercado educacional tem obrigado as IES a oferecerem serviços de qualidade e com
alguns diferenciais em relação aos concorrentes. Diante dessa exigência, as organizações necessitam,
cada vez mais, de trabalhar a retenção de talentos.
É certo que as instituições obtêm melhores resultados quando mantêm funcionários qualificados. Cabeao gestor implementar ações para valorizar e proporcionar o bom desempenho da sua equipe.
A entrada e a saída excessivas de funcionários resultam em dificuldades na consecução dos objetivos
institucionais, pois o tempo gasto em treinamento e o impacto que causam na equipe podem afetar a
prestação de serviço das IES.
Da mesma forma, a rotatividade de professores compromete a aprendizagem pela falta de interação
com os alunos e de continuidade no trabalho pedagógico, prejudicando, assim, a construção da
identidade do curso.
PITÁGORAS - POÇOS DE CALDAS
37INADE
3 AVALIAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
A avaliação da instituição foi feita em duas perspectivas: de resultado e de processos.
O indicador de resultado Imagem da Instituição apresenta uma avaliação de percepção espontânea dosrespondentes sobre a Instituição, sem considerar a análise pormenorizada de seus processos.
Para analisar a percepção do aluno sobre os processos da Instituição, foram considerados osindicadores Atendimento aos Alunos, Condições de Trabalho e Gestão da Instituição.
Em cada um dos indicadores, apresentam-se uma descrição dos aspectos avaliados; um gráfico e uma
tabela comparativa com o percentual de respondentes nos níveis alto, médio e baixo de qualidade; uma
tabela com os itens e seu grau de influência no resultado do indicador; e, por fim, algumas
recomendações.
A comparação pode enriquecer a análise dos resultados da unidade. É possível identificar se os
resultados da unidade estão semelhantes ou se há alguma disparidade com os resultados da Kroton. Da
mesma forma, os resultados dos cursos entre si. No caso de diferenças significativas, cabe uma reflexão
sobre as possíveis causas, incluindo, aqui, as características de cada unidade ou curso e o trabalho
realizado.
3.1 Imagem da Instituição
A Imagem de uma IES pode ser definida como o conjunto de ideias e impressões que uma pessoa temdessa instituição, construídas no cotidiano, como resultado positivo ou negativo de suas ações.
Com o objetivo de coletar dados da percepção dos alunos, dos professores, dos coordenadores de curso
e dos funcionários das unidades sobre a imagem da instituição, é considerado o seguinte conjunto de
atributos (itens de questionário): qualidade dos cursos, competência dos professores, preparação de
profissionais para o mercado de trabalho, possibilidade de indicação para outras pessoas, e credibilidade
da instituição
Alto Médio Baixo
Kroton 21% 44% 36%
Unidade 18% 46% 36%
Gráfico 1 – Imagem da Instituição
PITÁGORAS - POÇOS DE CALDAS
38 Relatório de indicadores
Alto Médio Baixo
Alunos 16% 47% 37%
ADMINISTRAÇÃO 26% 46% 27%
ENFERMAGEM SC SC SC
ENGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO SC SC SC
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO SC SC SC
ENGENHARIA MECÂNICA SC SC SC
FARMÁCIA 4% 56% 39%
PSICOLOGIA 12% 49% 39%
Tabela 30 – Imagem da Instituição na percepção dos alunos
Alto Médio Baixo
Educadores 31% 42% 27%
Coordenador 29% 29% 43%
Funcionário Administrativo 15% 44% 41%
Professor 34% 42% 24%
Tabela 31 – Imagem da Instituição na percepção dos educadores
Tabela 32 – Grau de influência dos itens no resultado do indicador Imagem da Instituição
É importante, para uma instituição de ensino, verificar sua imagem e como a comunidade acadêmica
avalia sua qualidade de ensino, para decidir se o resultado está de acordo com a imagem que deseja
construir.
O nível atribuído à imagem da instituição está relacionado à expectativa ao serviço educacional. O seu
conhecimento é primordial na tomada de decisão dos gestores, sobretudo no que se refere ao
planejamento.
A coerência da imagem da IES está no alinhamento de suas ações e metas e na busca da satisfaçãodo aluno e dos educadores.
Reforçar uma imagem positiva é fundamental, agregando-se valores qualitativos à imagem da IES.Ressalta-se, portanto, que a opinião dos alunos é de suma importância na formação dessa imagem.
3.2 Atendimento aos Alunos
Este indicador contempla os serviços acadêmicos prestados aos alunos pelos funcionários da Sala
Integrada de Coordenadores e Professores (SICP), do Serviço de Atendimento ao Aluno (SAA) ou da
Central de Atendimento (Unopar) quanto à qualidade do atendimento.
PITÁGORAS - POÇOS DE CALDAS
39INADE
Alto Médio Baixo
Kroton 14% 62% 24%
Unidade 22% 65% 13%
Gráfico 2 – Atendimento aos Alunos
Alto Médio Baixo
Alunos 22% 65% 13%
ADMINISTRAÇÃO 27% 64% 9%
ENFERMAGEM SC SC SC
ENGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO SC SC SC
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO SC SC SC
ENGENHARIA MECÂNICA SC SC SC
FARMÁCIA 15% 76% 8%
PSICOLOGIA 22% 62% 16%
Tabela 33 – Atendimento aos Alunos na percepção dos alunos
Alto Médio Baixo
Educadores 43% 57% 0%
Coordenador 43% 57% 0%
Tabela 34 – Atendimento aos Alunos na percepção dos educadores
Tabela 35 – Grau de influência dos itens no resultado do indicador Atendimento aos Alunos
É imprescindível que os funcionários técnico-administrativos tenham um bom relacionamento com osalunos e prestem atendimento ágil e eficiente.
Cabe, portanto, à unidade promover o treinamento, a articulação e a integração entre os setores
PITÁGORAS - POÇOS DE CALDAS
40 Relatório de indicadores
administrativos e acadêmicos, buscando a coerência e a compatibilidade da formação e da experiênciados funcionários com os objetivos da IES
Para isso, é necessário manter um número suficiente de profissionais administrativos para atendimento
adequado às necessidades dos cursos e estabelecer planos institucionais de qualificação para o corpo
técnico-administrativo.
3.3 Condições de Trabalho
Este indicador avalia as condições que podem favorecer o desenvolvimento pessoal e profissional dos
educadores, observando-se os seguintes aspectos: adequação e manutenção dos espaços físicos,
disponibilidade de recursos de infraestrutura e abertura para expor ideias para aprimorar o trabalho.
Para os professores do ensino a distância, engloba, ainda, a capacitação semestral, o treinamento em
estúdio e no uso de tecnologia, o apoio da equipe pedagógica e da equipe de produção de material, e a
qualidade do acervo de imagens, áudio e vídeos.
Alto Médio Baixo
Kroton 23% 49% 28%
Unidade 17% 44% 39%
Gráfico 3 – Condições de Trabalho
Alto Médio Baixo
Educadores 18% 46% 36%
Coordenador 29% 14% 57%
Funcionário Administrativo 15% 26% 59%
Professor 18% 52% 30%
Tabela 36 – Condições de Trabalho na percepção dos educadores
Tabela 37 – Grau de influência dos itens no resultado do indicador Condições de Trabalho
Para que possam fazer um bom trabalho, os professores devem não só ser profissionais qualificados,
mas também beneficiar-se de apoios suficientes. O que supõe, além dos meios de trabalho e dos
meios de ensino adequados, é a existência de um sistema de avaliação e de controle que permita
diagnosticar e remediar as dificuldades e em que a inspeção sirva de instrumento para distinguir e
encorajar o ensino de qualidade (DELORS, 2001).
O professor traz uma bagagem proveniente de sua formação acadêmica. No entanto, é no convívio
acadêmico e no contato com os alunos em sala de aula que ele se tornará um educador. Seu trabalho
será aperfeiçoado se a unidade e o curso onde estiver vinculado oferecerem-lhe condições para
PITÁGORAS - POÇOS DE CALDAS
41INADE
aprimorar continuamente.
O diretor da unidade deve criar oportunidades para os coordenadores de curso e professores e dar
suporte ao trabalho desenvolvido por eles. Os professores, por sua vez, devem assumir seu
compromisso como educadores, sendo cooperativos, responsáveis e envolvidos com o projeto
pedagógico dos cursos.
Atender aos professores visando ao aprimoramento de sua prática pedagógica significa oferecer-lhes
apoio, incentivo, recursos e oportunidade de participação ativa nas questões da gestão de sala de aula
e do curso.
As condições materiais, físicas e administrativas de trabalho, para os funcionários, com informações etreinamento, também são essenciais para a prestação de serviços com qualidade.
3.4 Gestão da Instituição
Uma IES é o lugar formal onde se processa o conhecimento e forma-se o cidadão. Por isso, deve serbem gerida em todos os aspectos para funcionar com êxito e garantir qualidade educacional.
Neste indicador, evidenciam-se os aspectos que caracterizam a atuação do diretor da unidade, como a
comunicação com os educadores, o esclarecimento das normas administrativas, a promoção de cursos
de atualização, a realização de atividades de extensão, a promoção de participação no processo de
avaliação institucional, o monitoramento do desempenho dos cursos, a supervisão do gerenciamento dos
cursos, o oferecimento de condições para alcançar metas e o planejamento da manutenção e expansão
da infraestrutura.
Alto Médio Baixo
Kroton 21% 45% 35%
Unidade 16% 44% 40%
Gráfico 4 – Gestão da Instituição
Alto Médio Baixo
Educadores 18% 45% 38%
Coordenador 29% 29% 43%
Funcionário Administrativo 4% 41% 56%
Professor 20% 46% 34%
Tabela 38 – Gestão da Instituição na percepção dos educadores
PITÁGORAS - POÇOS DE CALDAS
42 Relatório de indicadores
Tabela 39 – Grau de influência dos itens no resultado do indicador Gestão da Instituição
A administração ou gestão constitui-se de decisões e ações para direcionar o andamento da unidade edeve ter o objetivo de alcançar um resultado eficaz e retorno de forma sustentável e responsável.
A gestão confere identidade à IES, orienta suas ações e as atividades acadêmicas no que diz respeito
à missão a que se propõe, com estratégias para atingir suas metas e manter a organização
institucional.
À direção da unidade compete garantir a manutenção de padrões de qualidade, do quadro de
educadores, da infraestrutura física, com sustentabilidade financeira, e exercer liderança, motivando e
agregando coordenadores, professores e alunos, de forma participativa, nas ações da unidade.
A qualidade do ensino só poderá acontecer se houver uma gestão voltada aos resultados, com aarticulação das condições de trabalho, dos recursos institucionais e da valorização dos educadores.
PITÁGORAS - POÇOS DE CALDAS
43INADE
4 AVALIAÇÃO DO CURSO
A avaliação do curso também foi feita em duas perspectivas: de resultado e de processos.
O indicador de resultado Imagem do Curso apresenta uma avaliação de percepção espontânea dosrespondentes sobre a qualidade do curso, sem uma avaliação detalhada dos processos que o qualificam.
Os indicadores de processos – Organização Didático-Pedagógica, Estratégia de Ensino, Avaliação da
Aprendizagem, Envolvimento dos Alunos, Atuação Pedagógica do Coordenador, Atuação Administrativa
do Coordenador, Atendimento do Coordenador aos Alunos e Acompanhamento dos Resultados do
Curso – são considerados para a análise da percepção dos respondentes sobre os principais processos
do curso.
Para os alunos, os indicadores de processos impactam, principalmente, a sua aprendizagem. Para osdemais respondentes (professores e coordenadores de curso), interferem no desempenho individual.
Na apresentação de cada indicador, há uma descrição dos aspectos avaliados. Em seguida, umavisualização dos resultados obtidos, por meio de gráfico e tabelas. Por fim, algumas recomendações.
4.1 Imagem do Curso
Para aferir a percepção sobre a qualidade do curso, são propostas afirmativas para alunos, professores
e coordenadores de curso sobre o preparo para o exercício da profissão, o desenvolvimento de senso
crítico, a indicação do curso a outras pessoas, a relevância das disciplinas para o mercado de trabalho e
a oportunidade de crescimento profissional.
Alto Médio Baixo
Kroton 21% 43% 35%
Unidade 23% 45% 32%
Gráfico 5 – Imagem do Curso
Alto Médio Baixo
Alunos 22% 45% 33%
ADMINISTRAÇÃO 33% 46% 21%
ENFERMAGEM SC SC SC
ENGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO SC SC SC
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO SC SC SC
ENGENHARIA MECÂNICA SC SC SC
FARMÁCIA 9% 54% 37%
PSICOLOGIA 18% 42% 40%
Tabela 40 – Avaliação da Imagem do Curso na percepção dos alunos
PITÁGORAS - POÇOS DE CALDAS
44 Relatório de indicadores
Alto Médio Baixo
Educadores 32% 45% 22%
Coordenador 43% 14% 43%
Professor 32% 47% 21%
Tabela 41 – Avaliação da Imagem do Curso na percepção dos educadores
Tabela 42 – Grau de influência dos itens no resultado do indicador Imagem do Curso
As bases da qualidade dos cursos são a proposta curricular e o corpo docente. Os PPCs precisamgarantir a formação profissional do aluno visando a melhorias no perfil do egresso.
Na perspectiva dos alunos, o professor é sempre a primeira referência na qualidade do curso, por isso
uma das maiores ferramentas da gestão dos processos de ensino e de aprendizagem é a avaliação do
professor, do conteúdo, da qualidade da aula e do resultado de aprendizagem. É importante que o
coordenador fique atento às avaliações realizadas pelos alunos, observando, além da competência do
docente, o seu relacionamento com os estudantes.
O grau de satisfação dos alunos com os seus professores, sem dúvida, reflete diretamente na sua
motivação e no ambiente favorável ao aprendizado. O monitoramento do desempenho do corpo
docente é, portanto, importante fator de qualificação do curso.
Esforços para manter um ambiente propício ao aprendizado devem ser realizados, pois aumentam a
possibilidade de que os alunos concluam um curso que tenha qualidade, com professores atenciosos e
capacitados pedagogicamente.
A imagem da instituição, consequentemente, é influenciada pela qualidade do curso, já que os alunossatisfeitos, principalmente com o corpo docente, recomendam a IES a outros estudantes.
4.2 Organização Didático-Pedagógica
O indicador Organização Didático-Pedagógica retrata a percepção dos alunos sobre a atividade dos
docentes no planejamento das disciplinas, quanto aos recursos didáticos, à indicação de fontes
adicionais sobre os temas, ao cumprimento dos conteúdos, à utilização do tempo de aula e à
apresentação do plano de ensino.
PITÁGORAS - POÇOS DE CALDAS
45INADE
Alto Médio Baixo
Kroton 24% 40% 37%
Unidade 27% 45% 29%
Gráfico 6 – Organização Didático-Pedagógica
Alto Médio Baixo
Alunos 24% 44% 32%
ADMINISTRAÇÃO 34% 45% 21%
ENFERMAGEM SC SC SC
ENGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO SC SC SC
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO SC SC SC
ENGENHARIA MECÂNICA SC SC SC
FARMÁCIA 12% 51% 37%
PSICOLOGIA 19% 46% 36%
Tabela 43 – Organização Didático-Pedagógica na percepção dos alunos
Alto Médio Baixo
Educadores 49% 48% 4%
Professor 49% 48% 4%
Tabela 44 – Organização Didático-Pedagógica na percepção dos educadores
Tabela 45 – Grau de influência dos itens no resultado do indicador Organização Didático-Pedagógica
Na organização didático-pedagógica, considerando as características dos alunos, do curso e as
especificidades da formação profissional, é necessário que os professores atendam a alguns
pressupostos.
Primeiramente, promover discussões com os alunos acerca do plano da disciplina e dos elementos
que o compõem e, especialmente, sobre o sistema de avaliação. Além desses aspectos, é importante
que o professor reflita sobre as estratégias didáticas mais coerentes e adequadas à aprendizagem
efetiva de seus alunos.
No desenvolvimento das aulas, demonstrar a relação dos conteúdos com os aspectos contextuais para
estabelecer vínculos entre os temas trabalhados, com indicação de outras fontes de informações, de
maneira a evitar a fragmentação do conhecimento e facilitar a articulação com as particularidades da
profissão.
Ao realizar o planejamento das aulas, utilizar instrumentos e procedimentos variados para favorecer a
PITÁGORAS - POÇOS DE CALDAS
46 Relatório de indicadores
aprendizagem, prevendo tempo suficiente para garantir o desenvolvimento de habilidades com base
nos conteúdos de ensino, ao mesmo tempo sendo flexível para possibilitar os ajustes necessários nas
situações não previstas.
Para analisar a atuação dos docentes em sala de aula, é possível verificar a avaliação dos alunos em
relação a cada aspecto do desempenho geral dos professores, nos relatórios eletrônicos, por meio de
tabelas de frequência de respostas.
4.3 Estratégias de Ensino
As estratégias de ensino referem-se às ações e aos procedimentos necessários à construção de saberespor parte dos alunos, de modo a tornarem a aprendizagem mais eficiente e prazerosa.
Este indicador propõe-se a medir a percepção dos alunos sobre a atividade de cada docente na
respectiva disciplina, em aspectos relacionados à forma de apresentação dos conteúdos, aos recursos
de esclarecimento de dúvidas, de incentivo ao estudo e de retorno das aprendizagens dos alunos.
Alto Médio Baixo
Kroton 20% 51% 29%
Unidade 21% 52% 27%
Gráfico 7 – Estratégias de ensino
Alto Médio Baixo
Alunos 20% 52% 28%
ADMINISTRAÇÃO 27% 51% 23%
ENFERMAGEM SC SC SC
ENGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO SC SC SC
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO SC SC SC
ENGENHARIA MECÂNICA SC SC SC
FARMÁCIA 13% 53% 34%
PSICOLOGIA 18% 52% 30%
Tabela 46 – Estratégias de Ensino na percepção dos alunos
Alto Médio Baixo
Educadores 53% 46% 1%
Professor 53% 46% 1%
Tabela 47 – Estratégias de Ensino na percepção dos educadores
PITÁGORAS - POÇOS DE CALDAS
47INADE
Tabela 48 – Grau de influência dos itens no resultado do indicador Estratégias de Ensino
As estratégias de ensino são constituídas pelo conjunto das condutas didáticas, pedagógicas e
relacionais que o professor mobiliza para ministrar aula. Elas não se resumem a uma exposição
indiferenciada de saberes mais ou menos afastados da realidade do aluno, mas se apoiam em uma
postura de interação que visa a compreender o aluno em suas escolhas de procedimentos a fim de
acompanhá-lo da maneira mais eficaz possível em suas aprendizagens (PERRAUDEAU, 2009).
Tendo em vista as várias estratégias de ensino, faz-se necessário questionar quais delas possibilitam o
diálogo, o desenvolvimento de habilidades e competências, e o envolvimento dos alunos. Isso significa
que a escolha de determinada estratégia está ancorada na forma de conceber a educação e na
maneira de ver o aluno. Desse modo, as estratégias devem centrar-se tanto nos modos de ensinar
como nos modos de aprender.
Ao considerar que a qualidade do ensino é determinada pela atuação dos professores, a avaliaçãosistemática do seu desempenho é de extrema importância para o aprimoramento deles e do curso.
Nos relatórios eletrônicos, é possível verificar o desempenho individual dos professores. Portanto, ao
analisar o resultado do professor deve-se verificar e sintetizar, da forma mais objetiva possível, as
manifestações afetivas dos alunos, para tomar uma decisão sobre as condutas docentes e discentes
com base nessas informações (LUCKESI, 1991).
Embora os alunos sejam a principal fonte de informação sobre a efetividade do professor, é preciso
cruzar os níveis de satisfação deles com a avaliação de outros docentes da mesma turma e com a
autoavaliação do professor, bem como a de um mesmo professor em outras disciplinas, para a
obtenção de informações convergentes que possibilitem caminhos para o aprimoramento contínuo do
docente.
4.4 Avaliação da Aprendizagem
A avaliação deve ser concebida como instrumento adequado para regular e ajustar as ações
pedagógicas às necessidades de aprendizagem dos alunos. Ela pretende, principalmente, dar condições
ao professor de redirecionar seu planejamento no sentido de garantir melhor desempenho de seus
alunos.
O indicador Avaliação da Aprendizagem contempla a adequação e a qualidade das atividades
avaliativas, a divulgação dos critérios de avaliação e dos resultados, o trabalho com as dificuldades
identificadas e o redirecionamento da prática pedagógica.
PITÁGORAS - POÇOS DE CALDAS
48 Relatório de indicadores
Alto Médio Baixo
Kroton 20% 46% 34%
Unidade 23% 48% 29%
Gráfico 8 – Avaliação da aprendizagem
Alto Médio Baixo
Alunos 19% 49% 32%
ADMINISTRAÇÃO 29% 52% 20%
ENFERMAGEM SC SC SC
ENGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO SC SC SC
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO SC SC SC
ENGENHARIA MECÂNICA SC SC SC
FARMÁCIA 8% 48% 44%
PSICOLOGIA 15% 47% 39%
Tabela 49 – Avaliação da Aprendizagem na percepção dos alunos
Alto Médio Baixo
Educadores 50% 48% 3%
Professor 50% 48% 3%
Tabela 50 – Avaliação da Aprendizagem na percepção dos educadores
Tabela 51 – Grau de influência dos itens no resultado do indicador Avaliação da Aprendizagem
A prática da avaliação da aprendizagem, em seu sentido pleno, só será possível na medida em que se
estiver efetivamente interessado na aprendizagem do educando, ou seja, há que se estar interessado
em que o educando aprenda aquilo que está sendo ensinado (LUCKESI, 1995).
No momento de definir o conteúdo, o professor deve ter clareza dos objetivos pedagógicos e das
habilidades que pretende avaliar, para ter condições de selecionar os conteúdos imprescindíveis ao
desenvolvimento dos seus alunos.
Depois da definição dos conteúdos, o docente deve escolher os instrumentos avaliativos adequados,
de acordo com a natureza de cada conteúdo (conceitual, procedimental e atitudinal). A avaliação de
conteúdos de caráter conceitual requer estratégias e instrumentos diferentes dos conteúdos
procedimentais e atitudinais.
Assim, justifica-se a importância de se diversificarem os instrumentos avaliativos, considerando que
PITÁGORAS - POÇOS DE CALDAS
49INADE
cada um possibilita informações diferentes sobre o desempenho do aluno.
Além da definição dos conteúdos e dos instrumentos, é necessário que os alunos tenham
conhecimento dos critérios com os quais eles serão avaliados. Dessa forma, o processo avaliativo
permitirá que os discentes tenham condições de acompanharem seus desempenhos.
Por fim, as dúvidas dos alunos ou os resultados das avaliações são possibilidades de retomada que
auxiliam o professor a compreender melhor a sua própria trajetória no processo de construção do
conhecimento do educando.
4.5 Envolvimento dos Alunos
O envolvimento dos alunos com as atividades acadêmicas é fundamental para a garantia de seu bom
desempenho. Esse envolvimento está relacionado tanto ao comprometimento com as atividades de sala
quanto às atitudes extrassala.
Neste indicador, são avaliados aspectos como a atenção dos alunos às explicações dos professores, a
participação nas atividades em sala (em grupo, em debates e discussões, e em outras propostas pelos
professores) e extrassala, e a busca de autoaprendizagem.
Alto Médio Baixo
Kroton 15% 49% 36%
Unidade 12% 49% 39%
Gráfico 9 – Avaliação do Envolvimento dos Alunos
Alto Médio Baixo
Alunos 13% 48% 39%
ADMINISTRAÇÃO 17% 51% 31%
ENFERMAGEM SC SC SC
ENGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO SC SC SC
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO SC SC SC
ENGENHARIA MECÂNICA SC SC SC
FARMÁCIA 6% 55% 39%
PSICOLOGIA 10% 44% 47%
Tabela 52 – Avaliação do Envolvimento dos Alunos na percepção dos alunos
Alto Médio Baixo
Educadores 11% 52% 36%
Professor 11% 52% 36%
Tabela 53 – Avaliação do Envolvimento dos Alunos na percepção dos educadores
PITÁGORAS - POÇOS DE CALDAS
50 Relatório de indicadores
Tabela 54 – Grau de influência dos itens no resultado do indicador Envolvimento dos Alunos
Para garantir o envolvimento dos estudantes nas atividades propostas e criar possibilidades de
trabalho, é preciso que o professor consiga, em primeiro lugar, conhecer as características dos seus
alunos.
No momento da apresentação de um novo conteúdo ou de uma atividade, o docente deve criar
condições para envolver seus alunos de forma a atrair a atenção deles, despertar a curiosidade e o
interesse para o conteúdo e mobilizá-los para a construção do conhecimento científico.
A busca pelo conhecimento está diretamente relacionada ao significado deste na vida dos alunos. Por
isso, é fundamental que o professor compartilhe, com os educandos, a importância dos conteúdos
curriculares, e estabeleça um consenso sobre as formas de trabalho a serem utilizadas e a
responsabilidade individual e grupal dos alunos.
É essencial na prática pedagógica que o docente desenvolva com seus alunos um processo
permanente de interação, para que fique explícito que a qualidade do processo está intimamente
ligada à postura do professor e, também, dos estudantes.
4.6 Atuação Pedagógica do Coordenador
A atuação pedagógica do coordenador é fundamental tanto para a viabilização da proposta curricular docurso quanto ao apoio que deve oferecer ao professor.
Neste indicador, são verificados os aspectos relativos à relação do coordenador com os professores, àatuação no processo de ensino e de aprendizagem e na atualização do projeto pedagógico do curso.
Alto Médio Baixo
Kroton 45% 32% 23%
Unidade 31% 22% 47%
Gráfico 10 – Atuação Pedagógica do Coordenador
Alto Médio Baixo
Educadores 31% 22% 47%
Coordenador 43% 14% 43%
Professor 30% 22% 48%
Tabela 55 – Atuação Pedagógica do Coordenador na percepção dos educadores
PITÁGORAS - POÇOS DE CALDAS
51INADE
Tabela 56 – Grau de influência dos itens no resultado do indicador Atuação Pedagógica do Coordenador
O coordenador, no exercício de suas funções pedagógicas, deve manter-se atualizado em relação às
inovações no campo de atuação para ser o agente facilitador de mudanças no curso e no
comportamento dos docentes.
O que ocorre em sala de aula deve estar em consonância com o que prevê o projeto pedagógico docurso, principalmente em relação aos seus objetivos e à proposta curricular.
A função pedagógica visa essencialmente à melhoria contínua do desempenho do professor e do
aluno. Para cumprir essa função, o coordenador precisa implementar os objetivos do curso, com o
corpo docente, oferecendo-lhe condições de aprofundamento em sua área específica e ajudando-o na
transposição didática de seus conteúdos.
O desenvolvimento da ação está diretamente relacionado à visão sistemática dos processos de ensino
e de aprendizagem, e à habilidade de o coordenador de curso promover mudanças, no sentido de
aprimorar as ações do professor em sala de aula e reforçar habilidades já existentes.
Portanto, assumir a função de monitorar e planejar os processos pedagógicos do curso proporciona aocoordenador a responsabilidade pela qualidade do ensino.
4.7 Atuação Administrativa do Coordenador
A atuação administrativa do coordenador, no âmbito acadêmico do curso, compreende as funções deanalisar, conhecer e solucionar problemas, organizar e alocar recursos e tomar decisões.
Neste indicador, são avaliados os seguintes aspectos: gestão da infraestrutura e do corpo docente,
disponibilidade para atendimento aos professores, envolvimento nas atividades do curso, na captação e
na retenção de alunos, e comunicação para envolver alunos e professores nas atividades.
Alto Médio Baixo
Kroton 52% 14% 34%
Unidade 36% 9% 55%
Gráfico 11 – Atuação Administrativa do Coordenador
PITÁGORAS - POÇOS DE CALDAS
52 Relatório de indicadores
Alto Médio Baixo
Educadores 36% 9% 55%
Coordenador 29% 14% 57%
Professor 37% 9% 55%
Tabela 57 – Atuação Administrativa do Coordenador na percepção dos educadores
Tabela 58 – Grau de influência dos itens no resultado do indicador Atuação Administrativa do Coordenador
Em sua função administrativa, o coordenador toma decisões para promover o funcionamento do curso,
referentes à supervisão da infraestrutura física e dos equipamentos, ao processo de seleção e
aquisição de bibliografias, à contratação e dispensa de professores e à captação e à retenção de
alunos.
Assim, o coordenador deve conhecer e executar, no âmbito de sua área de atuação, o planejamento
estratégico da instituição (PDI, PPI, PPC, entre outros), participando de forma sistêmica do processo
decisório.
É fundamental que se crie e estimule a formação de uma equipe docente coesa em ambiente de
confiança e respeito mútuo, de modo que os objetivos e metas institucionais sejam conhecidos e
executados com envolvimento e êxito.
O coordenador deve, portanto, ser proativo, com perfil de um gestor de oportunidades, valorizando aintegração dos docentes, discentes e colaboradores na busca da qualidade do curso.
Ainda é de função administrativa que o coordenador promova o curso na comunidade acadêmica e
externamente, com a criação e manutenção de vínculos com instituições e organizações públicas e
privadas ou no incentivo e na participação em ações para buscar novos alunos.
4.8 Atendimento do Coordenador aos Alunos
A atenção dedicada aos alunos favorece o ambiente acadêmico, além de propiciar maior satisfação e
disposição para o aprendizado. O aluno satisfeito com o ambiente receptivo à sua participação e diante
de um ensino de maior qualidade terá melhor rendimento acadêmico e, sem dúvida, será o melhor
divulgador do curso.
Neste indicador, verifica-se a percepção dos respondentes, sobretudo dos alunos, quanto ao interesse
do coordenador em solucionar problemas acadêmicos, sobre como faz os encaminhamentos dos
problemas, quanto à sua disponibilidade para atender e, principalmente, para esclarecer dúvidas, e com
relação à mediação em conflitos.
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53INADE
Alto Médio Baixo
Kroton 27% 38% 35%
Unidade 24% 36% 40%
Gráfico 12 – Atendimento do Coordenador aos Alunos
Alto Médio Baixo
Alunos 24% 36% 40%
ADMINISTRAÇÃO 33% 37% 30%
ENFERMAGEM SC SC SC
ENGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO SC SC SC
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO SC SC SC
ENGENHARIA MECÂNICA SC SC SC
FARMÁCIA 37% 47% 16%
PSICOLOGIA 18% 40% 42%
Tabela 59 – Atendimento do Coordenador aos Alunos na percepção dos alunos
Alto Médio Baixo
Educadores 29% 71% 0%
Coordenador 29% 71% 0%
Tabela 60 – Avaliação do Atendimento do Coordenador aos Alunos na percepção dos educadores
Tabela 61 – Grau de influência dos itens no resultado do indicador Atendimento do Coordenador aos Alunos
O Censo da Educação Superior (IBGE, 2011) indicou a taxa de 16% de evasão dos alunos
matriculados no ensino privado e de 11% no ensino público. As dificuldades financeiras dos alunos
podem ser umas das causas, entretanto, não são a única. Como há evasão também no ensino público,
restam evidências de que outras causas estão situadas no âmbito acadêmico, provavelmente
relacionadas às dificuldades de aprendizado e à inadequação do curso, entre outras.
Acompanhar o aluno é, sem dúvida, uma forma de garantir sua permanência na IES e,
consequentemente, contribuir para o sucesso do curso e da instituição, inclusive o financeiro. O aluno
insatisfeito tende a desistir ou transferir sua matrícula para outra instituição.
A identificação das dificuldades dos alunos logo no início do curso requer atenção por parte docoordenador junto aos professores e aos próprios discentes.
É preciso que o coordenador tome a iniciativa de fazer esse atendimento e sensibilize os docentes ecolaboradores. Como conhece seus alunos, saberá conquistá-los e mantê-los. A atenção deve ser
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54 Relatório de indicadores
redobrada aos alunos, pois eles vivem o cotidiano do curso e merecem apoio, principalmente para seevitar a evasão.
Os professores também têm sua participação no atendimento aos alunos, além da sala de aula, em
suas necessidades acadêmicas e pessoais, quando for o caso. Por isso, a intervenção do coordenador
de curso na sensibilização dos educadores é fundamental.
Para fins regulatórios, o Ministério da Educação também tem indicadores para verificar o
comprometimento do curso em relação aos seus alunos, focando a assistência psicopedagógica
quando estes têm problemas que afetam a sua aprendizagem, o acesso aos controles acadêmicos, as
orientações quanto ao desempenho e ao fluxo escolar, os mecanismos de integração dos alunos com
as atividades profissionais relacionadas ao curso etc.
4.9 Acompanhamento dos Resultados do Curso
O acompanhamento dos resultados das autoavaliações e das avaliações externas (avaliação para fins
autorizativos, ENADE, CPC e outras) é pré-requisito para as ações acadêmico-administrativas, no âmbito
do curso.
Neste indicador, constata-se a atuação do coordenador do curso em relação à análise do resultado deste
em avaliações internas e externas, e dos resultados dos alunos nas disciplinas; à utilização dos
resultados da avaliação institucional e externa para tomadas de decisão e gerenciamento do curso; e à
comparação dos resultados das avaliações externas do curso com as dos cursos da concorrência.
Alto Médio Baixo
Kroton 46% 30% 24%
Unidade 35% 22% 43%
Gráfico 13 – Avaliação do Acompanhamento dos Resultados do Curso
Alto Médio Baixo
Educadores 35% 22% 43%
Coordenador 43% 14% 43%
Professor 35% 22% 43%
Tabela 62 – Avaliação do Acompanhamento dos Resultados do Curso na percepção dos educadores
Tabela 63 – Grau de influência dos itens no resultado do indicador Acompanhamento dos Resultados do Curso
O coordenador é responsável pelo desempenho do curso e, consequentemente, pelos resultados das
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55INADE
avaliações efetuadas pelo MEC e pela imagem do curso junto à comunidade universitária e àsociedade.
Na gestão do curso, o coordenador tem instrumentos para elaborar as análises e propor ou planejar
estratégias, identificar o desempenho de seus alunos, planejar e executar mudanças curriculares e
procedimentos de avaliação, tanto para os processos de ensino quanto para os de aprendizagem.
Administrar os processos de ensino e de aprendizagem significa evoluir na gestão acadêmica, com
avaliações de resultados, para se ter controle sobre o processo educacional, e garantir qualidade no
que efetivamente o aluno aprende, na atuação do professor e no desempenho nos exames oficiais,
como o Enade.
É necessário pensar a instituição sob o ponto de vista da aprendizagem (novas metodologias,
mudanças curriculares), analisar o desempenho de alunos e professores e fazer sugestões de
melhorias.
Para isso, é fundamental envolver todos os professores no compromisso de conhecer os resultados
das avaliações internas e externas, e reunir-se com os alunos para discussão dessas avaliações e a
sua importância estratégica para o curso e para a instituição.
Em relação ao Enade e a outros exames, deve ser feito um trabalho motivacional, para que o aluno
entenda a importância de um bom desempenho na prova, e um preparo de competência para realizar
a prova, que deve ser feito no decorrer do curso.
PITÁGORAS - POÇOS DE CALDAS
56 Relatório de indicadores
5 AVALIAÇÃO DA INFRAESTRUTURA
A infraestrutura tem importância fundamental no processo de aprendizagem e na satisfação dos alunos e
dos educadores, sendo recomendável que a unidade mantenha os padrões necessários para atender às
demandas curriculares de cada curso, com recursos para os processos de ensino e de aprendizagem, e
a realização das respectivas práticas.
Constituem indicadores de recursos da infraestrutura: Salas de Aula, Biblioteca, Laboratórios e Recursosde Comunicação e de Informação. A seguir, são apresentados os resultados desses indicadores.
5.1 Sala de Aula
No indicador Sala de Aula, avaliam-se a climatização, a conservação do espaço físico, a adequação ao
número de alunos, a qualidade e o número de carteiras, a disponibilidade de recursos audiovisuais, a
luminosidade, acústica e os serviços de limpeza.
Alto Médio Baixo
Kroton 21% 44% 35%
Unidade 28% 49% 23%
Gráfico 14 – Avaliação da Sala de Aula
Alto Médio Baixo
Alunos 28% 47% 25%
ADMINISTRAÇÃO 42% 42% 16%
ENFERMAGEM SC SC SC
ENGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO SC SC SC
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO SC SC SC
ENGENHARIA MECÂNICA SC SC SC
FARMÁCIA 20% 57% 23%
PSICOLOGIA 19% 55% 26%
Tabela 64 – Avaliação da Sala de Aula na percepção dos alunos
Alto Médio Baixo
Educadores 26% 62% 11%
Coordenador 29% 43% 29%
Professor 26% 63% 11%
Tabela 65 – Avaliação da Sala de Aula na percepção dos educadores
PITÁGORAS - POÇOS DE CALDAS
57INADE
Tabela 66 – Grau de influência dos itens no resultado do indicador Sala de Aula
O ambiente de sala de aula deve ser propício à aprendizagem em termos de conforto térmico eacústico, mobiliário e iluminação.
Dos itens avaliados no SIAI, os resultados indicaram que a manutenção da iluminação, a limpeza e omobiliário confortável são fatores que têm maior influência na satisfação dos alunos.
Cabe à unidade proporcionar as condições de infraestrutura para os cursos, sobretudo garantir suamanutenção.
Contudo, é atribuição do coordenador supervisionar as instalações e os equipamentos específicos do
curso. Salas de aula, laboratórios, equipamentos, biblioteca, entre outros, devem ser verificados
periodicamente, para identificação de necessidade de manutenção, de reposições e de ampliação ou
modernização dos ambientes e dos equipamentos, principalmente na área de informática e Internet.
5.2 Biblioteca
Neste indicador, verificam-se o horário de funcionamento, o atendimento, o sistema informatizado; oacesso ao acervo, a atualização do acervo e a disponibilidade da bibliografia básica.
Alto Médio Baixo
Kroton 25% 44% 32%
Unidade 26% 49% 25%
Gráfico 15 – Avaliação da Biblioteca
Alto Médio Baixo
Alunos 27% 48% 25%
ADMINISTRAÇÃO 36% 47% 17%
ENFERMAGEM SC SC SC
ENGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO SC SC SC
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO SC SC SC
ENGENHARIA MECÂNICA SC SC SC
FARMÁCIA 17% 59% 24%
PSICOLOGIA 21% 45% 35%
Tabela 67 – Avaliação da Biblioteca na percepção dos alunos
PITÁGORAS - POÇOS DE CALDAS
58 Relatório de indicadores
Alto Médio Baixo
Educadores 24% 50% 26%
Coordenador 14% 29% 57%
Professor 24% 51% 25%
Tabela 68 – Avaliação da Biblioteca na percepção dos educadores
Tabela 69 – Grau de influência dos itens no resultado do indicador Biblioteca
No indicador Biblioteca, os fatores com maior influência na satisfação dos alunos foram a
disponibilidade dos títulos indicados na bibliografia básica, a atualização do acervo e o horário de
funcionamento.
O coordenador, além de acompanhar o processo de seleção e aquisição de bibliografias, com
indicações bibliográficas dos docentes de acordo com a disponibilidade orçamentária do curso, deve
acompanhar o movimento da biblioteca, conhecer o volume de consultas e de empréstimos, o uso dos
meios informatizados e estar atualizado com os lançamentos bibliográficos para repassar aos
professores e alunos.
Em conjunto com o bibliotecário, o coordenador precisa verificar e garantir a disponibilidade das
bibliografias, a frequência de alunos e professores, assim como a atualização e adequação das
bibliografias conforme previsto no projeto pedagógico do curso, e verificar se o acervo é suficiente para
as necessidades do curso.
5.3 Laboratórios
Este indicador inclui laboratórios específicos e de informática, e avalia aspectos sobre as condições de
funcionamento, quantidade e qualidade dos equipamentos, a preparação para uso nas aulas práticas e a
disponibilidade dos laboratórios de informática para os alunos extrassala.
Alto Médio Baixo
Kroton 19% 38% 43%
Unidade 16% 31% 53%
Gráfico 16 – Avaliação dos Laboratórios
PITÁGORAS - POÇOS DE CALDAS
59INADE
Alto Médio Baixo
Alunos 15% 30% 55%
ADMINISTRAÇÃO 29% 38% 33%
ENFERMAGEM SC SC SC
ENGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO SC SC SC
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO SC SC SC
ENGENHARIA MECÂNICA SC SC SC
FARMÁCIA 6% 21% 73%
PSICOLOGIA 8% 26% 66%
Tabela 70 – Avaliação dos Laboratórios na percepção dos alunos
Alto Médio Baixo
Educadores 23% 43% 33%
Professor 23% 43% 33%
Tabela 71 – Avaliação dos Laboratórios na percepção dos educadores
Tabela 72 – Grau de influência dos itens no resultado do indicador Laboratórios
A atualização dos equipamentos, primeiramente, as condições de funcionamento e a quantidade foramos atributos que apresentaram maior influência na satisfação dos alunos, no indicador Laboratório.
O Coordenador não deve se importar apenas com a supervisão da manutenção dos laboratórios, mas
planejar a atualização e a renovação dos equipamentos, especialmente para os cursos da área
tecnológica, cuja atualização dos equipamentos é rápida.
Também é preciso verificar se os equipamentos ou instalações específicas estão atendendo
adequadamente às necessidades do curso, em quantidade e adequação, conforme estabelecido no
projeto pedagógico.
O planejamento adequado para a utilização desses ambientes requer visão de futuro como éconsiderado nos instrumentos de avaliação do INEP.
5.4 Recursos de Comunicação e de Informação
Entende-se por comunicação interna o esforço desenvolvido para estabelecer canais que possibilitem orelacionamento, ágil e transparente, da unidade com a comunidade acadêmica.
Este indicador abrange o conjunto de canais de comunicação e sistemas de informação para a interação
interna e para a divulgação das ações da IES. Engloba as informações prestadas pelos setores e
disponibilizadas na Internet, a efetividade dos canais internos e na comunicação entre setores, a
divulgação de normas institucionais, a conexão de Internet e a navegabilidade do portal.
PITÁGORAS - POÇOS DE CALDAS
60 Relatório de indicadores
Alto Médio Baixo
Kroton 12% 41% 47%
Unidade 8% 39% 54%
Gráfico 17 – Avaliação dos Recursos de Comunicação e de Informação
Alto Médio Baixo
Alunos 7% 34% 58%
ADMINISTRAÇÃO 14% 46% 40%
ENFERMAGEM SC SC SC
ENGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO SC SC SC
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO SC SC SC
ENGENHARIA MECÂNICA SC SC SC
FARMÁCIA 3% 41% 56%
PSICOLOGIA 4% 28% 68%
Tabela 73 – Avaliação dos Recursos de Comunicação e de Informação na percepção dos alunos
Alto Médio Baixo
Educadores 10% 61% 29%
Coordenador 0% 57% 43%
Funcionário Administrativo 0% 74% 26%
Professor 13% 59% 28%
Tabela 74 – Avaliação dos Recursos de Comunicação e de Informação na percepção dos educadores
Tabela 75 – Grau de influência dos itens no resultado do indicador Recursos de Comunicação e de Informação
A unidade precisa transmitir uma imagem de credibilidade e comprometimento, adotando medidas paraconstruir relacionamentos sólidos e fortalecer essas relações.
A comunicação interna é algo prioritário que deve merecer grande atenção. O fundamental é saber
utilizar os meios eletrônicos e impressos para se comunicar com eficiência e aumentar nos
funcionários o comprometimento em suas atividades diárias, que refletem diretamente na relação da
IES com o aluno.
O foco da comunicação interna, portanto, está nos meios e principalmente nas pessoas, pois o modo
PITÁGORAS - POÇOS DE CALDAS
61INADE
como se relacionam pode ser decisivo.
Na docência, seria conveniente que a IES oferecesse treinamento para uso de tecnologias digitais, deforma a capacitar os docentes e facilitar o acesso e o aprendizado pelo aluno.
O treinamento para tutoria e acompanhamento das atividades do aluno também são desejáveis, uma
vez que é recomendável que os cursos de graduação contenham disciplinas semipresenciais em até
20% de sua carga horária total.
PITÁGORAS - POÇOS DE CALDAS
62 Relatório de indicadores
6 ÍNDICES DE QUALIDADE DA INSTITUIÇÃO E DO CURSO
Considerando a relação existente entre os indicadores de resultados, de processos e de recursos que
compõem o Modelo Conceitual do SIAI – Sistema Integrado de Avaliação Institucional, foram realizados
estudos para definir:
Índice Geral de Qualidade – IGQ (Kroton)
Índice de Qualidade do Polo – IQI
Índice de Qualidade do Curso – IQC.
O objetivo da criação de índices é combinar e sintetizar os resultados de vários indicadores, a fim de
disponibilizar uma medida de qualidade para construtos que não podem ser observados e medidos de
maneira direta.
O Índice de Qualidade do Curso – IQC – é composto por dois construtos: a Imagem do Curso e osindicadores de processos relacionados à dimensão do curso, como mostra o diagrama a seguir.
O IQI, por sua vez, considera os dois construtos referentes à instituição: a Imagem da Instituição e os
Indicadores de processos relacionados à dimensão da instituição; a média dos IQC’s dos cursos, os
indicadores de recursos da dimensão de Infraestrutura e a taxa de participação dos respondentes na
avaliação.
PITÁGORAS - POÇOS DE CALDAS
63INADE
O Índice Geral de Qualidade da Kroton (IGQ) é calculado pela média dos IQI’s e a taxa de participaçãogeral das unidades.
Índice
IGQ - Kroton 6.0
IQI - Unidade 5.8
IQC - ADMINISTRAÇÃO 6.7
IQC - ENFERMAGEM SC
IQC - ENGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO SC
IQC - ENGENHARIA DE PRODUÇÃO SC
IQC - ENGENHARIA MECÂNICA SC
IQC - FARMÁCIA 5.9
IQC - PSICOLOGIA 5.9
Tabela 76 – Índices de Qualidade
PITÁGORAS - POÇOS DE CALDAS
64 Relatório de indicadores
A Avaliação Institucional é um processo sistemático de busca de subsídios que visa à melhoria e ao
aperfeiçoamento da instituição. Portanto, sua finalidade é aperfeiçoar o funcionamento da IES e melhorar
os seus resultados.
7 DIVULGAÇÃO E USO DOS RESULTADOS
Seus dois objetivos básicos são:
Autoconhecimento: significa identificar os pontos positivos e as deficiências, incluindo o processo dereflexão sobre as causas.
Tomada de decisão: é a ação derivada dos resultados da avaliação. Implica em modificar o quefunciona mal ou com baixa qualidade e buscar alternativas para novas estratégias.
Atualmente, o grande debate está voltado para a finalidade e a utilidade da avaliação institucional, no
sentido de dar apoio às tomadas de decisão dos responsáveis pelas políticas educacionais, dos diretores
locais e corporativos, e dos professores, visando à melhoria da sua qualidade.
Para ser significativa e seus resultados serem usados, a avaliação institucional deve apresentar um
modelo conceitual que traduza uma concepção sistêmica da educação, agrupando os fatores do
contexto acadêmico em níveis do sistema educacional, isto é, da unidade, da sala de aula e do próprio
aluno, distinguindo os fatores de insumos, processos e resultados.
Entendemos que o modelo proposto para a avaliação do SIAI, além de considerar os conhecimentos
gerados cientificamente, está sintonizado com a realidade educacional, para que se possa extrair o nível
de qualidade dessa realidade. Trata-se de uma avaliação útil para a fundamentação da gestão
pedagógica e administrativa. Por outro lado, os educadores devem valorizá-la entendendo que não há
condições de um trabalho educacional ser apenas centrado no “fazer”, com fortes implicações
emocionais, sem considerar as evidências científicas.
Uma das importantes funções da avaliação do SIAI é a de possibilitar as tomadas de decisão com base
em dados e fatos. Não há dúvidas de que ela propicia oportunidade de fornecer valiosas informações
sobre os fatores que impactam a aprendizagem dos alunos, a sua satisfação e a dos educadores. Essas
informações podem contribuir, significativamente, para uma reflexão que resulte em transformações
positivas para a gestão e, principalmente, para o ensino superior da Companhia.
Para que isso aconteça, é essencial que a divulgação dos seus resultados e, principalmente, a conexão
deles com a prática educacional sejam exploradas pelos responsáveis pela gestão acadêmica e pelos
docentes em geral. Ou seja, é necessário que se construam mecanismos para que os resultados sejam
utilizados de modo a melhorar a qualidade educacional.
Algumas contribuições são apontadas para potencializar a divulgação e o uso dos resultados.
PITÁGORAS - POÇOS DE CALDAS
65INADE
1. Compartilhamento dos resultados da avaliação
Quando o gestor envolve-se em discussões sobre os resultados da avaliação de maneira colaborativa e
contínua, em uma conversa aberta e transparente com sua equipe, inicia-se uma cultura focada no
melhoramento. À medida que surgem indagações e as evidências aparecem, aumenta a confiança do
grupo e, consequentemente, o interesse e o comprometimento com os resultados.
Depois de analisados os indicadores de resultados apresentados nos relatórios e de serem feitos
cruzamentos das informações dadas pelo SIAI com outras informações de domínio do gestor, algumas
pistas já começam a surgir para a construção do consenso sobre aquilo que se destaca positivamente ou
precisa melhorar na instituição. Sempre com um entendimento de como tornar os processos de ensino e
de aprendizagem mais efetivos, por fatores relacionados aos alunos, aos professores, à organização
institucional ou às suas políticas de gestão.
2. Identificação dos pontos fortes e as oportunidades de melhorias
Para melhorar, o gestor não pode atacar todos os aspectos de uma vez. É muito importante que sejam
eleitos aspectos bem delimitados para a promoção de melhorias ou inovações. Neste momento,
perceber as diferentes necessidades para priorizar áreas de atuação deve ser o critério para o gestor
elaborar um plano de melhorias.
3. Priorização das áreas de atuação
4. Estabelecimento de pelo menos três metas a serem alcançadas e divulgação para a comunidadeacadêmica.
O melhoramento deve ser centrado nos indicadores que impactam a qualidade dos cursos e das
instituições. O valor atribuído a um indicador mal avaliado, principalmente na percepção dos alunos,
pode ser usado para quantificar metas e para monitorar o desempenho da unidade ou do curso em
relação a esse indicador. Para serem eficazes, as metas devem ser mensuráveis, sua escolha deve ser
fundamentada pelos resultados apresentados nos relatórios do SIAI e devem ser divulgadas para a
comunidade acadêmica.
O IQI deve ser a referência para o estabelecimento da meta geral da unidade, assim como o IQC deveser para o curso.
Por exemplo:
Se o IQI da unidade em 2012 foi 5,2, então pode-se estabelecer como meta para o próximo ano: atingirno mínimo 6,5 para o IQI.
A partir dessa meta, faz-se o desdobramento em metas específicas priorizando os indicadores queapresentaram os maiores percentuais de respondentes no nível baixo.
Neste caso, as metas de melhorias podem ser relativas aos indicadores da instituição, do curso ou dainfraestrutura, dependendo dos seus resultados.
PITÁGORAS - POÇOS DE CALDAS
66 Relatório de indicadores
Da mesma forma, os coordenadores devem estabelecer as metas com base no IQC.
5. Elaboração dos Planos de Ação
O conceito básico de um plano de ação é ser uma forma organizada de estruturar atividadessequenciadas para garantir o alcance da meta estabelecida (objetivo do plano).
Para cada meta estabelecida, deve-se ter um plano de ação, no qual são detalhadas todas as atividades
a serem realizadas, seus responsáveis e o prazo para o cumprimento delas. É importante que as
atividades não sejam desvinculadas das metas a serem alcançadas.
Outro aspecto que merece destaque é que o plano de ação deve conter atividades de:
Preparação – para planejar o projeto.
Execução – para desenvolver o projeto e capacitar os envolvidos.
Avaliação – para monitorar e avaliar a eficácia do plano de ação no alcance da meta
estabelecida.
Não há melhoramento senão por um trabalho estruturado e cíclico. Desejamos que cada gestor
aumente, a cada ano, a capacidade de analisar os resultados do SIAI e faça uso sábio deles para
melhorar a qualidade.
A equipe do INADE coloca-se à disposição para apoiar os gestores do ensino presencial e do EaD da
Kroton no esclarecimento de dúvidas quanto aos indicadores e os seus resultados apresentados nos
relatórios.
Regina CançadoDiretora do INADE
PITÁGORAS - POÇOS DE CALDAS
67INADE
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IBGE, 2011. Disponível em: <http://www.ibege.gov.br/home/estatistica/populacao/trabalhorendimento
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INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA. Sinopses
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PERRAUDEAU, Michel. Estratégias de aprendizagem. Como acompanhar os alunos na aquisição dossaberes. Porto Alegre: Artmed, 2009.
SOARES, José Francisco. O efeito da escola no desempenho cognitivo de seus alunos. SOUZA, A. deM. e. Dimensões da avaliação educacional. Petrópolis: Vozes, 2005. p. 174-204.
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