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Ministério da SaúdeFI OCRUZFundação Oswaldo CruzI nstituto Oswaldo Cruz
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IOC: desafios aos 111 anos
Tania Araújo-Jorge
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No desenho de Oswaldo Cruz seu sonho de construir um castelo das mil e uma noites para abrigar uma escola de
Medicina Experimental
Há 111 anos, o inicio de um sonho
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25 de maio de 1900: criação do Instituto Soroterápico
Federal
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1901: nasce o termo “Instituto de Manguinhos”
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1907: 2
mudanças de nome
Instituto de Medicina
Experimental de
Manguinhos
Instituto Oswaldo
Cruz
1970: criação da Fiocruz
Instituto Oswaldo Cruz +
ENSP +IFF +
INERU (RJ, MG, BA, PE)
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O sonho passo a passo se concretizando
Castelo de Manguinhos: iniciado em 1905 e concluido em 1918, um ano após a morte de Oswaldo Vruz
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A agenda de saúde do inicio do século XX
Nas cidades• Peste bubônica• Febre amarela• Varíola• Malaria• Tuberculose
Nos sertões• Leishmaniose• Doença de Chagas• Helmintoses
Estratégias• Estudo de vetores para controle
• Estudo de microbios para diagnóstico e tratamento
• Compreensão dos determinantes das doenças
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A agenda de saúde em 2011
A agenda inconclusa do séc. IXX
A agenda desafiadora do sec. XX
Mortes por acidentes de motocicleta
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A agenda inconclusa do séc. XX
2009
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GRUPO 1: Doenças que têm maior potencial de serem eliminadas (com intervenções custo-efetivas): Chagas, Sifilis congênita, Raiva Humana, Hanseniase, Filariose, Malaria, Tetano neonatal, Oncocercose, Peste, TracomaGRUPO 2: Doenças cuja prevalência pode ser drasticamente reduzida (com intervenções eficazes em função do custo disponíveis): Esquistossomose, geohelmintíases
A agenda inconclusa do séc. XX
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Chagas
Hanseniase
Malaria
Oncocercose
Filariose
Tetano neonatal
Peste
Tracoma
Sifilis congênita
Raiva Humana
Esquistossomose
Geo-helmintiases
A agenda inconclusa do séc. XX
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SVS-MS: As doenças Transmissíveis
A- Doenças com tendência de redução Tuberculose Hanseníase Doenças de Chagas por
transmissão vetorial
Dengue Malária Febre amarela Leishmanioses
B- Doenças com manutenção de elevada carga ou com potencial epidêmico
Leptospirose Hantavirose Doença de Chagas Aguda
Alimentar
C- Emergências de Saúde Pública Surtos Influenza Chikungunya
D- AIDS e DST Otaliba de Morais Neto – SVS/MS, 29/11/2010
Doenças Imunopreveníveis Esquistossomose mansônica Raiva humana
HIV, Sifilis, HPV, HTLV hepatites
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Mortalidade Infantil
www.worldmapper.org
Despesas com Saúde Pública
Uma saúde num mundo desigualTerritório
Casos de AIDS
Mortes por Chagas
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A agenda desafiadora do séc. XXI
D- Superposição de agendas
• > População urbana: 1940= 30% 2009= 85%• > Vida média (anos): 1940=45,5 2009= 69,4 ♂ 77♀• < Taxa de fecundidade• Envelhecimento: 1991: % até 4 anos < 5 a 9
anos; 2000: caracterizado o processo de envelhecimento
• Renda, educação, saneamento, habitação
A- Transição demográfica e determinantes sociais
B- Transição nutricional
• < Prevalência do déficit de peso e altura• > excesso de peso e obesidade ( 5 a 9 anos; > 9; > > 20
anosC- Transição
epidemiológica:< DIP, > DCV +ext + cancer
Doenças crônicas + doenças infecciosas + doenças emergentes e reemergentes + co-infecções + problemas ambientais
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* Até 1970, os dados referem-se apenas às capitais Fonte: Barbosa da Silva e cols. In: Rouquairol & Almeida Filho: Epidemiologia & Saúde, 2003 pp. 293.
Atualizado por CGIAE/DASIS/SVS
Mortalidade Proporcional no Brasil, 1930 - 2009
0%10%20%30%40%50%60%70%80%90%
100%
1930 1935 1940 1945 1950 1955 1960 1965 1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000 2005 2009Infecciosas e parasitárias Neoplasias Causas externasAparelho circulatório Outras doenças
A saúde em 2011: Transição Epidemiológica no Brasil
outras
Cardio-circulat.
externas
neoplasiasDIPs
Otaliba de Morais Neto – SVS/MS, 29/11/2010
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recomendar que o tema das “doenças da pobreza” seja contemplado na elaboração deste documento e que a
educação popular seja inserida nas ações do Programa, objetivando contribuir para prevenir e controlar estas doenças e promover a saúde da população a quem se
dirigem tais ações.
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Dimensão do problema: 144 milhões de brasileiros
Geohelmintoses: 93 milhões de infectados (Ascaridiase = 41.7 milhões, Ancilostomiase = 32.3 milhões, Trichuriase = 18.9 milhões);
Anemias carenciais: 28 milhões de pessoas (3 milhões de crianças menores de cinco anos, 15 milhões de mulheres de 15 a 49 anosa e 10 milhões de crianças em idade escolar);
Parasitoses intestinais: 15.4 milhões de crianças em idade escolar infectadas (estimativa com a prevalência média de 30%)
Doença de Chagas: 3 milhões de portadores crônicos Esquistossomose: 2 milhões de portadores crônicos, Tracoma (Clamídia): prevalência de 1 milhão (2003)Malária: 600 mil novos casos por ano (2010)Dengue: 227 mil casos notificados em 2010, Tuberculose: 85 mil novos casos por ano (2009), Hanseníase: 47 mil novos caso por anoFilariose: 60 mil infectadosFebre reumática: 30 mil pessoas por anoLeishmanioses: visceral= 5 mil novos casos por ano, prevalencia total 500
mil casos; Oncocercose: 1.200 casos, mapeados na área indígena Yanomami
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Realizar pesquisa, ensino, desenvolvimento
tecnológico, inovação, serviços de referência e de coleções biológicas, visando à promoção da
saúde.
IOC: os desafios aos 111 anosO que? Missão atualizada em 2011
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Com quem? 1908 = 28 pessoas ; 2011= 2155 pessoas
1088 trabalhadores e 1067 alunos71 Laboratórios de
pesquisa30 Serviços de
Referência20 Coleções biológicas
Memórias do IOC 21 Serviços de Apoio
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Como ? Conceito do Laboratório de Pesquisa
“Unidade básica da estrutura organizacional do IOC, formada por uma equipe técnico-científica liderada por um pesquisador, que desenvolve pesquisa científica, associada ou não a desenvolvimento tecnológico, serviços de referência ou organização de coleções, e formação acadêmica e treinamento de pessoal, de boa qualidade e relevante para o cenário de ciência e tecnologia e/ou de saúde pública no contexto dos objetivos institucionais.”
Avaliação externa permanente Representatividade política no CD-IOCOrçamento próprio por produtividade
Autonomia para propor projetosApoio dos serviços condominiais
Conselho Deliberativo
do IOC
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Como ? Pesquisa de Excelência e Inovação
Ensino de Excelência
60 mil artigos para 1 produto no mercadoLiderança em patentes na Fiocruz2º maior contribuição no portifolio de inovação Fiocruz
Penetração e prestígio internacionaisInter e multi-disciplinaridade> Artigos indexados > artigos FI > 4.0
Informação de Excelência
Referência confiávelQualidadeGestão de excelência Cooperação
FI Memórias: 2005= 0.74 2010= 2.097Serv. Ref. habilitados: Patrimônio biológico protegidoPrograma da Qualidade iniciadoMúltiplas cooperações
Programas de PG: 2005=4 2010=6Programas PG nota 6: 2005=1 2010=3> 1110 matriculas, diversas modalidades
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Laboratórios fortes: Pesquisa de excelênciaMeta permanente (missão e visão)
No LabsNo
ArtigosPontos em produtividade
Pq (x 100)Artigos IF >
4
2006 69 331 506,74 232010 71 415 768,13 75
variação 1,03 1,25 1,52 3,26
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Serviços de Referência acreditados com base na Pesquisa e na Gestão da Qualidade
Diagnóstico de:AIDS- carga viralDengue e flavivírusFebre AmarelaHanseníase Hantaviroses Hepatites ViraisMeningoencefalites ViraisParalisias Flácidas Agudas (poliomielite) RickettsiosesSarampo e RubéolaVírus respiratórios e SARSRotavirusCarbúnculo (Antraz)LeptospiroseGastroenterites bacterianasLeishmaniosesMaláriaHidatidose
Identificação de vetores:Carrapatos, Flebotomineos, TriatomíneosMoluscos límnicos, oncocercose, mansoneloseReservatórios mamíferos de tripanosomatideos
Epidemiologia de malformações congênitas
Tipagem de Leishmania
Sub-populações de linfócitos T (CD3CD4,CD3CD8, CD3): suporte ao PNDST/ AIDS.
Monitoramento da resistência: Aedes aegypti a inseticidas Enterobacterias a antibióticos
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IOC
6 DOUTORADOS6 MESTRADOS
ESTÁGIOS PARA INICIAÇÃO CIENTÍFICA
ESTÁGIO CURRICULAR PARA GRADUAÇÃO
CURSOS DE FÉRIAS
VOCAÇÃO CIENTIFICA
4 ESPECIALIZAÇÃO
CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL EM
SERVIÇO- ESTÁGIOS
ATUALIZAÇÃO- diversos
FORMAÇÃO PARA O SUS
CURSOS TÉCNICOS 2
NIVE
IS D
E EN
SINO
EXTENSÃO COMUNITÁRIA cidadaniajovens do ensino
médio
profissionais técnicos
Programa de Ensino na
Graduação – jovens e adultos
PG LS- Profissionais
Graduados para a Saúde, C&T,
Educação e Cultura
PG SS- Cientistas e Professores universitãrios
FO
RM
AÇ
ÃO
CO
NTI
NU
AD
A C
OR
POR
ATI
VA
Mais de 1100 matriculas ativas, mais de 100 disciplinas, dezenas de processos seletivos, bolsas
100 anos
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Coleções Biológicas
Parceria IOC + ICICT + COC + VPPLR
2011: novo projeto BNDES
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Memórias do Instituto Oswaldo Cruz
2000 = 0,542
2010 = 2.097
< 15% de artigos da
Fiocruz
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Gestão Participativa no IOCFóruns colegiados 2005-2010 5 Encontros do IOC 5 Colegiados de Doutores 2 Fórum de alunos de PG 3 Encontros administrativos 2 Oficinas com dirigentes 43 Reuniões de CD-IOC 74 Reuniões gerais/CA 6 Câmaras Técnicas 5 Comissões Internas 11 Grupos de Trabalho 74 visitas a laboratórios (> 100 h)
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Comunicação ativa
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Cooperação e parcerias
Criar indicadores, captar recursos, alavancar a FiocruzCoesão na Fiocruz = avanço para a saúde brasileira
Na Fiocruz – Rio
BioFarEPSJVICICTCECALINCQSIFFIPECENSPCOCCDTS
Na Presidência:
DIRACDIRADDIREHCRISOuvidoriaProcuradoriaDiplanAuditoria
Na Fiocruz nacional
IRRIGMIAMICCILMDNoroesteCerradoCeará
No SUS - redesFederal, EstadualMunicipal
INCA, INTOINCardiologiaBonsucessoCardoso FontesServidoresLagoa, IpanemaAndaraí
SMSDC-RioSES-RJ
No Brasil e no mundo: Universidades públicas e privadas; Institutos de Pesquisa, Institutos de Saúde, InMetro
Inter-setorialidade: MS, MCT, MEC, MMA, MDS, MRE, MDIC, MD
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Atuação mais articulada para o enfrentamento de doenças infecciosas e
carenciaisIOC: Comitês OMS e MS
http://www.who.int/neglected_diseases/
2010report/NTD_2010report_embargoed.pdf
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PARCERIA COM O INSTITUTO NACIONAL
DE CARDIOLOGIA
17 de setembro de 2011
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PARCERIA COM
INSTITUTO FERNANDES
FIGUEIRA
5 de abril de 2010
25 de fevereiro de 2011
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PARCERIA COM
BIO-MANGUINHOS
5 de julho de 2010
5 de maio de 201135 anos de Bio-
Manguinhos
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2011: Desafios gerais para o IOC
• Garantir a viabilidade do Plano de obras e espaços• Implantar o Programa da Qualidade• Sustentar a modernização do parque tecnológico no
ambiente de escassez de recursos • Superar a carência de recursos humanos • Fazer concurso público específico• Implantar os Planos de contingência para segurança
geral nos predios • Ampliar a Participação no Sistema de Inovação e
resultados para o SUS• Integrar ações de Cooperação Nacional e Internacional
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Nossa confiança no Conselho Deliberativo 2011-2014
A metamorfose de raiz em frutoALBERTO CARNEIRO, 2004cmhttp://www.fsgaleria.net4b.pt/sitept/exposicao/alberto_carneiro.html
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OBRIGADAInstituto Oswaldo Cruz - FiocruzAv. Brasil 4365, Manguinhos
Rio de Janeirodiretoria@ioc.fiocruz.br
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