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RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013
SOCIEDADE PONTO VERDE
www.pontoverde.pt
Entidade Sociedade Ponto Verde
Atividade Gestão de um Sistema Integrado de Gestão de Resíduos de Embalagens (SIGRE)
Licença
Licença concedida em 7 de dezembro de 2004;
Despacho n.º 1336/2006, de 26 de Dezembro - Extensão da licença à RAA;
Despacho nº 10287/2009, de 20 de abril – alteração à licença;
Despacho n.º 8061/2011, de 6 de junho – alteração à licença.
1. Funcionamento do Sistema
A gestão de resíduos, na Sociedade Ponto Verde, assenta em 2 modelos de gestão: um para Resíduos Urbanos de
Embalagens e outro para os Resíduos Não Urbanos de Embalagens (extra urbano).
1.1. Fluxo Urbano
1 - SIGRE para o fluxo urbano
No caso dos Resíduos Urbanos de Embalagens, a SPV estabelece parcerias com os sistemas municipais e/ou as suas
empresas concessionárias (SMAUT) que efetuam a recolha seletiva e triagem dos resíduos de embalagens separados
pelo cidadão/consumidor na sua área de intervenção.
Os Resíduos Urbanos de Embalagens encaminhados para reciclagem podem ter quatro origens distintas:
Recolha Seletiva;
Pré-Tratamento de Instalações de Tratamento Mecânico ou Mecânico e Biológico de resíduos urbanos;
Incineração;
Fluxo de resíduos indiferenciados (este último, no caso da reciclagem orgânica de resíduos de embalagens
como o cartão e a madeira).
Os resíduos de embalagens provenientes da recolha seletiva são obtidos através da recolha por ecopontos, porta-a-
porta e/ou ecocentros e contam com a participação do cidadão/consumidor para garantir o seu sucesso. No caso dos
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resíduos provenientes da recolha seletiva, estes são geridos através da intervenção direta da Sociedade Ponto Verde
no mercado destes resíduos, recebendo os SMAUT, por cada tonelada de material de resíduo de embalagens o Valor
de Contrapartida correspondente.
No caso das outras origens, os resíduos de embalagens são provenientes da recolha indiferenciada, designando-se
por isso como fluxos complementares à recolha seletiva. Para os resíduos provenientes do fluxo Complementar, o
SMAUT recebe o Valor de Informação Complementar (VIC) por cada tonelada encaminhada para reciclagem.
Nos SMAUT que dispõem de instalações de Compostagem, estes resíduos passam por uma triagem para se retirarem
os resíduos de embalagens que ainda possam ser encaminhados para reciclagem. No caso da Incineração (queima
com recuperação Energética) dos resíduos indiferenciados, é possível recuperar no fim do processo os resíduos de
embalagens metálicas (aço e alumínio) que são encaminhados para reciclagem. Os resíduos biodegradáveis que são
valorizados organicamente em instalações de compostagem também contam para as metas de reciclagem já que
foram submetidos a reciclagem orgânica.
1.2. Fluxo Extra Urbano
2 - SIGRE para o fluxo Extra Urbano
Para os Resíduos Não Urbanos de Embalagens, a parceria é estabelecida com os Operadores de Gestão de Resíduos
(OGR) que procedem à recolha seletiva, triagem e encaminhamento para reciclagem dos resíduos não urbanos de
embalagens produzidos em empresas de Comércio & Serviços e empresas Industriais. Sendo que pela informação
reportada à SPV recebem um Valor de Informação e Motivação (VIM).
2. Retomas
2.1. Vidro
A Resiaçores nas Flores foi o SMAUT que pela primeira vez passou o limite do terceiro escalão, devido à acumulação
de material desde 2010, que começou a ser escoado no final de 2012. Dois restantes SMAUT da RAA ultrapassaram a
média da retoma (Equiambi na Graciosa e Resiaçores na Terceira).
3
2.2. Papel/cartão
Dos quatro SMAUT que ultrapassam o 3º escalão a nível nacional, três são SMAUT da RAA (Equiambi na Graciosa,
Resiaçores nas Flores e na Terceira).
2.3. ECAL
Das retomas de ECAL, destacam-se a Equiambi na Graciosa, a Resiaçores nas Flores e na Terceira, sendo que os dois
primeiros ultrapassam o 3º escalão. Nos SMAUT onde não ocorreu entrega, deveu-se à não existência de um lote
mínimo para o envio ou ao facto da recolha seletiva estar numa fase inicial.
4
2.4. Plástico
O SMAUT Equiambi (Graciosa) foi o único a ultrapassar o terceiro patamar de remuneração. Esta situação deveu-se,
em parte, há acumulação de material desde 2012. Os SMAUT Musami (S. Miguel), Resiaçores (Terceira) e Resiaçores
(Flores), atingiram o terceiro patamar de remuneração dos plásticos. No caso da Resiaçores (Terceira), verifica-se o
investimento em recolha porta-a-porta e o reforço nas recolhas.
2.5. Aço
No caso do aço da recolha seletiva, nove SMAUT atingem o 3º patamar de remuneração, sendo que 2 são da RAA:
Resiaçores (Terceira) e Equiambi (Graciosa). No caso da Equiambi trata-se de material que se encontrava acumulado
desde 2012.
5
2.6. Alumínio
Apenas a Resiaçores (Terceira) ultrapassou a quantidade X2. Para os restantes SMAUTS da RAA não foi constituir o
lote mínimo de 5 toneladas para ser retomado em 2013, dado tratarem-se de SMAUT de reduzida dimensão.
6
3. Evolução dos quantitativos de Resíduos de Embalagens encaminhados para reciclagem, por SMAUT
3 - AMIP
4 - Bloco Seco (São Jorge)
5 - CM Horta
050
100150200250300350
Vidro Papel Cartão Total
2010 104,9 167,3 272,3
2011 143,0 192,7 335,7
2012 107,0 168,4 275,4
2013 80,0 140,3 220,3
Qu
anti
dad
e (
t)
0,00
20,00
40,00
60,00
80,00
100,00
120,00
140,00
160,00
Vidro Papel Cartão Plásticos Total
2011 18,80 0,00 0 18,80
2012 62,40 88,20 0 150,60
2013 20,80 70,70 16,2 107,70
Qu
anti
dad
e (
ton
)
050
100150200250300350400
Vidro Papel Cartão Plásticos Total
2010 152,6 193,9 35,4 381,9
2011 171,3 125 30,2 326,5
2012 195,2 128,5 39,2 362,9
2013 184,0 122,9 34,5 341,4
Qu
anti
dad
e (
t)
7
6 - CM Vila do Porto
7 – Equiambi (Graciosa)
8 - Musami
0,00
5,00
10,00
15,00
20,00
25,00
30,00
35,00
40,00
Vidro Papel Cartão Total
2013 23,10 12,80 35,90
Qu
anti
dad
e (
t)
0,00
100,00
200,00
300,00
400,00
500,00
600,00
Vidro Papel Cartão Plásticos Metal Madeira Total
2012 106,70 216,60 0 0 0 323,30
2013 125,1 161,8 203,4 13,5 18,5 522,3
Qu
anti
dad
e (
t)
0,0
1 000,0
2 000,0
3 000,0
4 000,0
5 000,0
6 000,0
Vidro Papel Cartão Plásticos Metal Madeira Total
2010 1 444,1 2 686,7 454,0 42,7 441,3 5 068,8
2011 2 057,2 1 803,3 557,9 66,2 442,8 4927,4
2012 1 527,6 1 904,2 744,8 72,9 271,1 4520,6
2013 1 656,3 1 959,1 787,8 77,5 171,7 4 652,4
Qu
anti
dad
e (
t)
8
9 – Resiaçores (Flores)
10 –Resiaçores (Terceira)
4. Gestão do Fluxo não urbano na RAA
A SPV tem contrato com a Equiambi desde 2011 para a gestão de resíduos não urbanos, não tendo mais contratos
com outras empresas para este fluxo nos Açores.
Quantidades reportadas (t) Vidro Papel/cartão Plástico Metal Madeira Total
Equiambi - 255 - - - 255
11 - Quantidades de embalagens do fluxo não urbano declaradas
5. Verdoreca
O sistema Verdoreca tem como objetivo promover a recolha e reciclagem de embalagens utilizadas nos
estabelecimentos do canal Horeca. Os estabelecimentos Horeca ao aderirem ao Verdoreca continuam a poder
comercializar bebidas (refrigerantes, cervejas e águas) em embalagens reutilizáveis, cumprindo assim a legislação em
vigor. No final do ano 2013, a SPV possuída 720 estabelecimentos certificados na RAA.
Ilhas aderentes VERDORECA
2013
Corvo 0
Flores 0
Faial 9
0,00
50,00
100,00
150,00
200,00
250,00
300,00
350,00
400,00
Vidro Papel Cartão Plásticos Madeira Total
2012 66,50 28,20 0 0 94,70
2013 215,70 115,60 37,5 4,9 373,70
Qu
anti
dad
e (
t)
0,0
500,0
1 000,0
1 500,0
2 000,0
2 500,0
3 000,0
3 500,0
4 000,0
Vidro Papel Cartão Plásticos Metal Madeira Total
2010 1 569,3 1 605,1 373,4 36,1 211,5 3 795,4
2011 1 581,2 1 343,0 406,1 70,9 176,2 3 577,4
2012 1 456,8 1 356,3 513,5 57,6 138,8 3 523,0
2013 1 150,1 1 140,3 381,4 80,2 84,2 2 836,2
Qu
anti
dad
e (
t)
9
Pico 0
São Jorge 0
Graciosa 0
Terceira 247
São Miguel 460
Santa Maria 4 12 – N.º de estabelecimentos aderentes ao Verdoreca por ilha
6. Embaladores/importadores
No final de 2013, o n.º de embaladores/importadores que declarara à Sociedade ponto verde as embalagens dos
produtos que colocaram no mercado era de 125 na RAA.
Embaladores e importadores
2013
Corvo 1
Flores 1
Faial 7
Pico 5
São Jorge 3
Graciosa 3
Terceira 29
São Miguel 74
Santa Maria 1 13 - N.º de embaladores/importadores na RAA por ilha
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