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SustentabilidadeRELATÓRIO DE INTELIGÊNCIAJANEIRO | 2015
Vantagem colaborativa:competitividade e sustentabilidade
Com a constante mudança no mundo dos negócios, um novo formato econômico vem ganhando força,
baseado principalmente nas ações de colaboração que proporcionam ganhos em competitividade e
agregam sustentabilidade aos pequenos negócios. A vantagem colaborativa pode ser obtida pelo processo
onde organizações e/ou pessoas trocam informações, compartilham responsabilidades e recursos, a fim
de alcançarem um objetivo definido. Neste contexto, o Relatório de Inteligência em questão apresentará o
conceito de vantagem colaborativa, as oportunidades com o trabalho colaborativo, e as práticas e ferramentas
tecnológicas que contribuem para este processo.
US$ 110 bilhões é o valor que as empresas inseridas na economia colaborativa movimentaram no mundo em 2014.
ECONOMIA COLABORATIVA É CONSIDERADA:
Fator social O aumento populacional, o fortalecimento do senso comunitário e o amor ao
próximo.
Fator econômico Aproveitamento do estoque que está
parado ou em excesso, preferência dos consumidores por acessar ao invés de ter, e incentivos para o desenvolvimento de
empresas e startups.
Fator tecnológico Globalização e o avanço das redes sociais, plataformas e dispositivos
mobile, e novas opções e formatos de pagamento.
Fontes: Wagner Borges. Definição da colaboração. Portal Administradores. 2012. Conheça as vantagens de abrir um negócio colaborativo. Pensando Grande. 2013. Cássio Krupinski. Entendendo a economia colaborativa e compartilhada. E-commerce News. 2014. João Varella. Pode
compartilhar. Istoé Dinheiro. 2014
Negócios Colaborativos
Podem ser entendidos como atividades comerciais
que permitem o maior acesso à bens e serviços, sem necessariamente ter
a aquisição ou troca financeira entre os
envolvidos.
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Benefícios e vantagenspor meio da colaboração
Para que o pequeno negócio consiga obter vantagem colaborativa, é preciso estar atento ao contexto e ao
mercado em que se está inserido.
Oportunidades com a colaboração
Pessoas que estão localizadas em qualquer parte do mundo colaboram com novas ideias e auxiliam as pequenas empresas a entrar em novos mercados, sem a necessidade de investimentos altos.
A responsabilidade é amplamente dividida, e envolve o compartilhamento do conhecimento entre as pessoas, reduzindo riscos na participação de novos mercados.
As cooperações visam consolidar um objetivo em comum, e com isso, fortalecem e criam barreiras frente aos concorrentes, defendendo a posição do negócio no mercado.
A produção ou a entrega de serviços podem ser compartilhadas, influenciando também no ganho por escala quando os esforços para produção são conjuntos, diminuindo os custos envolvidos.
Com custos menores, é possível que as pequenas empresas se juntem de
forma colaborativa para aumentar o poder de negociação de preços e produtos com as grandes empresas.
Com a união de ideias, principalmente em um ambiente multidisciplinar,
a formação de novos produtos e a capacidade de inovação são
potencializadas.
A divisão das tarefas e conhecimentos, aliadas à flexibilidade, permitem agilidade
no processo e maior adaptação aos diferentes ambientes de negócio.
Custos menores
Diminuição dos riscos
Fortalecimento no mercado
Sustentabilidade
Fonte: Wagner Borges. Definição da
Colaboração. Portal Administradores. 2012.
Dal Marcondes – Envolverde. Sustentabilidade:
desafios e vantagens. Centro Sebrae de
Sustentabilidade.
Alta competitividade
Inovação
Agilidade e flexibilidade
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Opções colaborativasOportunidade para pequenos negócios
Para que a vantagem colaborativa traga benefícios para a empresa, deve-se sair dos padrões tradicionais. É
preciso provocar mudanças significativas no formato de negócio e oportunizar um ambiente agradável e intuitivo
à colaboração. Conheça abaixo os tipos de comunidade que impulsionam a economia colaborativa.
Como começou: teve início nos EUA, e a partir de 2009 vem sendo aplicado e difundido no Brasil.
Frequentadores: startups, pequenos negócios de diversas áreas e segmentos, profissionais autônomos e freelancers.
Ambiente: sem divisões ou paredes, proporcionando a troca de experiências e conhecimentos.
Dados de 2014 sobre coworking no mundo:
O SmartMob Coworking proporciona toda a estrutura
de um escritório, com custo compartilhado, e em um
ambiente totalmente propício para o empreendedo-
rismo, a inovação e o compartilhamento de conheci-
mento entre os usuários.
“A empresa que está começando tem poucos recursos
para investir em um escritório próprio. Ela ainda está
materializando a ideia e tem um risco muito grande“.
O espaço: comporta reuniões, eventos, workshops e palestras em um ambiente flexível, com salas bem equipadas, no centro da cidade.
O preço: vai de R$ 55, em um plano individual com um limite de utilização de 10h/mês, a R$ 1,4 mil, para três pessoas e utilização ilimitada da infraestrutura do local.
Fontes: Milena Lumini. Espaços coworking facilitam o sucesso de novos empreendedores no Estado. Diário Catarinense. 2014.
Daniela Toviansky. A economia colaborativa molda os negócios. Aceite ou morra. Exame PME. 2014.
Eduardo Mattos, sócio da SmartMob Coworking, em entrevista
ao Diário Catarinense.
Já são mais de 2,5 mil espaços espalhados ao redor do mundo.
O número de espaços aumenta 80% ao ano.
É cobrado um aluguel mensal dos “coabitantes”.
O valor varia de R$ 150 a R$ 800, conforme o
espaço escolhido.
Coworking (espaço de trabalho compartilhado)
SmartMob Coworking, de Florianópolis-SC
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Lançada em janeiro de 2011, a Cartarse é definida como uma comunidade de financiamento
coletivo, sendo pioneira nessa atividade no Brasil. O site possui diversos projetos. O Cartarse
estipula o pagamento de 13% da quantia arrecadada caso o idealizador do projeto alcance a meta.
Ao total, já foram arrecadados mais de R$ 5 milhões, para mais de 500 projetos no Brasil.
Fonte: Adeline Daniele. 6 sites de crowdfunding para financiar seu projeto. Exame. 2014.
Considerado o maior mercado crowdsourcing de design gráfico, o 99 designs, há mais de cinco anos reúne
profissionais do mundo todo, a fim de aliar qualidade e preços acessíveis. A empresa possui escritórios em
Melbourne, San Francisco, Berlim, Paris e Rio de Janeiro.
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1 A empresa ou cliente que precisa de um projeto gráfico envia o descritivo do projeto para o site, contando o que espera do design. Para isso, é preciso responder o formulário completo.
2Depois disso, é necessário escolher o pacote de design que será utilizado para que então, o site lance o concurso on-line do seu projeto. Lembre-se: quanto maior o preço pago, maior será o prêmio para o designer escolhido.
O concurso, que possui quatro etapas e dura sete dias, é lançado para a comunidade inscrita no site. As propostas virão, e você avaliará conforme o objetivo final do projeto solicitado.
Por fim, escolha o vencedor e então assine o termo de direitos autorais. Com isso, o prêmio (em dinheiro) é transferido para o designer escolhido, permitindo que você faça o download do material e use-o como quiser.
Entre as possibilidades do site, você pode continuar utilizando os serviços do designer escolhido, em uma comunicação direta, por meio dos Projetos 1-para-1.
Crowdsourcing (utilização da inteligência coletiva para a resolução de problemas)
Crowdfunding (financiamento coletivo)
“A 99 designs é um marketplace que conecta pessoas e agências com demandas
por design gráfico com designers gráficos Somos pioneiros deste modelo e
líderes mundiais com mais de 300 mil designers, espalhados por 150 países. Os
principais serviços da 99designs são o concurso de design e os Projetos 1-para-1”
Dan Strougo, country manager da 99 designs, em entrevista ao portal Startup Stars.
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O portal Coletivo Verde desenvolveu uma plataforma beta com foco em cocriação para produtos
sustentáveis: a Coletivo Verde Cocriação. Nela, as pessoas são convidadas a participarem de todas as
etapas de desenvolvimento dos projetos ali inscritos, com a finalidade de criarem produtos inteligentes e
sustentavelmente conscientes. Os participantes envolvidos no negócio receberão parte percentual do
resultado das vendas do produto ou serviço.
Através do processo de cocriação é possível viabilizar um produto
bacana, sustentável e com um preço justo. Através da plataforma
conectamos as pessoas e decidimos juntos todas as características do
produto: design, materiais, detalhamentos e até mesmo o seu preço.
Lucas Malaspina, sócio e responsável pelo processo de cocriação em entrevista ao portal Atitudeco.
Pesquisa É o início do projeto, onde são coletadas as ideias, os estilos que
serão utilizados na criação, e o direcionamento
para o desenvolvimento
do produto.
Materiais É feito um
debate sobre os impactos sociais e ambientais dos
materiais que estão na listagem
(os que foram escolhidos), bem como a qualidade e características.
Refinamento Os detalhes são definidos nesta etapa, deixando a criação com mais qualidade.
Final São escolhidas
as peças favoritas entre as produzidas,
para que depois sejam lançadas
no mercado. São desenvolvidas
coleções socioambientais
responsáveis.
Inspiração São enviadas
as preferências de imagens,
texturas, cores entre outros materiais e
características.
Etapas do projeto de Cocriação da plataforma Coletivo Verde
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Design Aqui são
escolhidas as informações
da composição das peças,
modelagem, corte, entre
outras.
Fonte: A cocriação como solução para o desenvolvimento de produtos sustentáveis. Atitudeco. 2012.
Cocriação (envolvimento de vários atores no processo de produção)
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Open source:conceito e importância
Criado nos anos 90, o open source (ou código aberto) oportunizou a criação de diversos softwares e
sistemas atuais considerados “livres”, entre eles, o Linux – onde grandes empresas do ramo de tecnologia e
informática já colaboraram para a melhoria da plataforma. Cada vez mais o movimento open source ganha
força, conquistando até mesmo o apoio dos negócios mais conservadores. Empresas como HP, Oracle e
Google contribuíram para o desenvolvimento e melhorias no sistema Linux.
Fonte: Saiba o que é open source e conheça a sua importância. Universia. 2014
Movimento Open Source Inovation (OSI)
Apoia e promove a criação
de softwares livres. O usuário
pode baixar o código do sistema
operacional Linux e modificá-lo
por inteiro, como quiser.
Código fonte aberto
Licença neutra em relação à tecnologia
Integridade do autor
Não discriminação contra pessoas, grupos e outras
áreas de atuação
Não restrição de outros programas
Trabalhos derivados Distribuição de licença
Critérios da OSI para um verdadeiro open source
Todos os direitos reservados. A reprodução não autorizada desta publicação, no todo ou em parte, constitui violação dos direitos autorais (Lei nº 9.610). Fotos: Banco de imagens.
Coordenadora do CSS: Suênia Maria C. de SouzaEquipe do CSS: Isabela Rios, Jessica Ferrari, Nager Amui e Renata TaquesCoordenador de SC: Marcondes da Silva CândidoGestor de SC: Douglas Luíz TrêsConteudista: Victor A. M. Bueno
Dúvidas ou sugestões sobre o conteúdo do relatório envie um e-mail para: atendimento.sis@sebrae.sc.com.br
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SustentabilidadeRELATÓRIO DE INTELIGÊNCIA
JANEIRO | 2015
www.sebrae-sc.com.br/siswww.sustentabilidade.sebrae.com.br
Acesse os serviços criados pelo Sebrae para atender o empresário que deseja inovar, como o
Sebraetec, Programa ALI - Agentes Locais de Inovação e Promoção da Inovação nos Pequenos
Negócios;
Conheça outras opções de financiamento coletivo. Acesse: Kickante, Benfeitoria, Juntos.com.vc,
Bicharia e Queremos!;
Intensifique sua participação na comunidade. Estabeleça parcerias que contribuam para o
desenvolvimento de projetos locais;
Fique atento aos cursos e eventos disponibilizados no portal do Centro Sebrae de Sustentabilidade.
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