Técnico em Redes de Computadores 3º Módulo Jacson Tiola › 2011 › 06 › segredes... ·...

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Segurança da Informação

Técnico em Redes de Computadores

3º Módulo

Jacson Tiola

PARTE 1

A InformaçãoA Informação

Informação Informação (Michaelis)

do Lat. informatione

s. f.,Ato ou efeito de informar ou informar-se;Comunicação;Conjunto de conhecimentos sobre alguém ou alguma coisa;Conhecimentos obtidos por alguém;Fato ou acontecimento que é levado ao conhecimento de alguém ou de um público através de palavras, sons ou imagens;Elemento de conhecimento susceptível de ser transmitido e conservado graças a um suporte e um código.

PropriedadePropriedade (Michealis)

do Lat. proprietate

s. f.,Aquilo que pertença legitimamente a alguém ou sobre o qual alguém tenha direito pleno;Bens, posses;Patrimônio físico(tangível) e imaterial(intangível).

ConsideraçãoConsideração

E quando o patrimônio é a informação?

Considerações Segundo a Universidade da

Califórnia em Berkeley(2005): Existe aproximadamente 2.5 Bilhões

de documentos acessíveis na WEB; Este número cresce em cerca de 700

mil páginas por dia. Velhos jargões

“O segredo é a alma do negócio”; Novas tendências

Mundo Globalizado, Ubiqüidade, Acesso a Informação.

PARTE 2

ConceitosConceitos

Axioma de Segurança

““Uma corrente não é mais Uma corrente não é mais forte que o seu elo mais forte que o seu elo mais

fraco”fraco”

Motivação Notícias de 2011 (Fonte: Folha de São Paulo)

03/05 - Sony alerta que mais 24,6 milhões de contas tiveram dados roubados

01/02 - Ataque virtual usa "BBB 11" para roubar dados 01/02 - Procon vai notificar LG sobre vazamento de

dados dos clientes 28/01 - FBI documenta ciberataques relacionados ao

Wikileaks 27/01 - Cinco hackers que apoiam o WikiLeaks são

presos no Reino Unido 26/01 - Primeiro vírus de computador completa 25 anos 26/01 - Cem usuários dominam dois terços da pirataria

virtual, diz pesquisa 24/01 - Crimes pela internet estão em alta, diz empresa

de segurança

Segurança da Informação

“A segurança da informação é um conjunto de medidas que se constituem basicamente de controlescontroles e política de segurançapolítica de segurança, tendo como objetivo a proteção das informações dos clientes e da empresa (ativos/bensativos/bens), controlando o riscorisco de revelação ou alteração por pessoas não autorizadas.”

Política de Segurança

Trata-se um conjunto de diretrizes (normas) que definem formalmente as regras e os direitos dos usuários, visando à proteção adequada dos ativos da informação

Ativos (Bens)

Dados Número de

Cartões de Crédito Planos de

Marketing Códigos Fonte Informações de

RHServiços Web sites Acesso a

Internet Controladores

de Domínio ERP

Comunicação Logins Transação Financeira Correio Eletrônico

DefiniçõesDefinições AmeaçaAmeaça

Evento ou atitude indesejável que potencialmente remove, desabilita, danifica ou destrói um recursorecurso;

VulnerabilidadeVulnerabilidade Característica de fraqueza de um bem; Características de modificação e de

captação de que podem ser alvos os bens, ativos, ou recursos intangíveis de informática, respectivamente, software, ou programas de bancos de dados, ou informações, ou ainda a imagem corporativa.

Conceitos BásicosConceitos Básicos

RiscoRisco A probabilidadeprobabilidade da ocorrência de

uma ameaça em particular A probabilidadeprobabilidade que uma ameaça

explore uma determinada vulnerabilidade de um recurso

Ameaça, Vulnerabilidade e Risco Ameaça (evento)

assalto a uma agência bancária Vulnerabilidade (ponto falho)

liberação manual das portas giratórias pelos vigilantes

Risco baixobaixo, devido ao percentual de

assaltos versus o universo de agências

altoalto, se comparando as tentativas frustradas versus as bem sucedidas

Conceitos Fundamentais

Princípios da Segurança

ConfidencialidadeConfidencialidade

IntegridadeIntegridade DisponibilidadeDisponibilidade((AAvailability)vailability)

SegurançaSegurança

CIA – ConfidencialidadeCIA – Confidencialidade

Propriedade de manter a informação a salvo de acesso e divulgação não autorizadosnão autorizados;

Proteger as informações contra acesso de qualquer pessoa não devidamente autorizada pelo pelo donodono da informação, ou seja, as informações e processos são liberados apenas a pessoas pessoas autorizadasautorizadas.

CIA CIA –– Integridade Integridade

Propriedade de manter a informação acurada, completa e atualizada

Princípio de segurança da informação através do qual é garantida a autenticidadeautenticidade da informação

O usuário que arquiva dados espera que o conteúdo de seus arquivos não seja alterado por erros de sistema no suporte físico ou lógico

CIA – Disponibilidade CIA – Disponibilidade (Availability)(Availability)

Propriedade de manter a informação disponível para os usuários, quando estes dela necessitarem

Relação ou percentagem de tempo, em que uma unidade do equipamento de processamento está funcionando corretamente

Princípios AuxiliaresPrincípios Auxiliares

Au

di to

ria

Aut

en

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ção

Aut

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o

Iden

ti fic

açã

oS

igilo

Vias-O que Sou-O que Sei-O que Tenho

Controle de Acesso

Controle de AcessoControle de Acesso

Suporta os princípios da CIA São mecanismos que limitam o

acesso a recursos, baseando-se na identidade do usuário, grupo que integra e função que assume.

Em segurança, é suportado pela tríade AAA (definida na RFC 3127)

Auditoria (Accountability)Auditoria (Accountability)

É a capacidade que um sistema tem de determinar as ações e comportamentos de um único indivíduo no sistema, e de identificar este indivíduo;

Trilha de auditoria, tentativas de acesso, problemas e erros de máquina, e outros eventos monitorados ou controlados.

AutenticaçãoAutenticação

Propriedade de confirmar a identidade de uma pessoa ou entidade.

Meio pelo qual a identidade de um usuário é confirmada, e garante que ele realmente é quem diz ser

AutorizaçãoAutorização São os direitos ou permissões,

concedidos a um indivíduo ou processo, que permite acesso a um dado recurso.

Após a identificação e autenticação de um usuário terem sido estabelecidas, os níveis de autorização irão determinar a extensão dos direitos que este usuário pode ter em um dado sistema.

SigiloSigilo Trata-se do nível de confidencialidade

e garantia de privacidade de um usuário no sistema;

Ex.: Garante a privacidade dos dados de um usuário em relação ao operador do sistema.

IdentificaçãoIdentificação Meio pelo qual o usuário apresenta

sua identidade. Mais frequentemente utilizado para controle de acesso, é necessário para estabelecer Autenticação e Autorização.

Mecanismos de Controle de Acesso

PARTE 3

Onde Começar ?Onde Começar ?

Leis Imutáveis da Segurança Ninguém acredita que nada de mal possa

acontecer até que acontece; Segurança só funciona se a forma de se manter

seguro for uma forma simples; Se você não realiza as correções de segurança,

sua rede não será sua por muito tempo; Vigilância eterna é o preço da segurança; Segurança por Obscuridade, não é segurança; LOGs, se não auditá-los, melhor não tê-los.

Leis Imutáveis da Segurança Existe realmente alguém tentando

quebrar (adivinhar) sua senha; A rede mais segura é uma rede bem

administrada; A dificuldade de defender uma rede é

diretamente proporcional a sua complexidade;

Segurança não se propõe a evitar os riscos, e sim gerenciá-los;

Tecnologia não é tudo.

By Scott Pulp – Security Program Manager at By Scott Pulp – Security Program Manager at Microsoft Security Response CenterMicrosoft Security Response Center

Responsabilidades da Empresa “Desde que uma empresa

fornece acesso internet a seus funcionários, esta empresa torna-se responsável pelo que ele faz, a menos que possa provar que tomou as medidas cabíveis para evitar problemas”

Corporate Politics on the Internet: Connection with Controversy, 1996

Segurança nas Organizações Segurança é um ”processo” que tenta

manter protegido um sistema complexo composto de muitas entidades: Tecnologia (hardware, software, redes) Processos (procedimentos, manuais) Pessoas (cultura, conhecimento)

Estas entidades interagem das formas mais variadas e imprevisíveis

A Segurança falhará se focar apenas em parte do problema

Tecnologia não é nem o problema inteiro, nem a solução inteira

Ciclo de Segurança

1.Análise da Segurança (Risk Assessment)

2.Definição e Atualização de Regras de Segurança (Política de Segurança)

3.Implementação e Divulgação das Regras de Segurança (Implementação)

4.Administração de Segurança (Monitoramento, Alertas e Respostas a Incidentes)

5.Auditorias (Verificação do Cumprimento da Política)

Ameaças DigitaisAmeaças Digitais

Ataques Geralmente divididos nos seguintes tipos:

Pelo alvo geral do ataque (aplicações, redes ou misto)

Se o ataque é ativo ou passivo Pelo mecanismo de ataque (quebra de senha,

exploração de código, ...) Ataques Ativos

DoS, DDoS, buffer overflow, inundação de SYN Ataques Passívos

Pesquisa de vulnerabilidade, sniffing, ... Ataques de Senha

Força bruta, Dicionário, “hackish”, Rainbow Tables Código malicioso (malware)

Vírus, trojans, worms, ...

Ataques Ativos DoS/DDoS

Reduzir a qualidade de serviço a níveis intoleráveis

Tanto mais difícil quanto maior for a infra-estrutura do alvo

Enquanto DoS é de fácil execução e pode ser corrigido, DDoS é de difícil e não pode ser evitado

“Zombies” e Mestres (Masters), ataque smurf BOTs e BOTNets, ataques “massificados” por

banda larga Tipos

Consumo de Recursos (largura de banda, cpu, RAM, ...) Pacotes malformados (todas as flags ligadas)

Ataques Ativos (cont.) Buffer Overflow

Sobrescrever o próprio código em execução

“Shell code”, escrito em assembler Tem como objetivo executar algum código,

ou conseguir acesso privilegiado

Ataques SYN Fragilidade nativa do TCP/IP Conexão de 3-vias (Syn, Syn-Ack, Ack)

Spoofing Se fazer passar por outro ativo da rede MITM (Man-In-The-Middle)

Dsniff

Ataques Ativos (Cont.) Lixeiros

Documentos sensíveis mal descartados Informações em hardwares obsoletos Falta de Política de Classificação da Informação

Engenharia social Kevin Mitnick Normalmente relevada nos esquemas de segurança Utiliza-se do orgulho e necessidade de auto-

reconhecimento, intrínseco do ser humano

““Um computador não estará seguro nem Um computador não estará seguro nem quando desligado e trancado em uma sala, quando desligado e trancado em uma sala,

pois mesmo assim alguém pode ser instruído pois mesmo assim alguém pode ser instruído a ligá-lo.”a ligá-lo.”

[ Kevin Mitnick – A arte de enganar/The Art of Deception ]

Ataques ativos por código malicioso

Malware MALicious softWARE Não apenas Spyware ou Adware “Payload” Vs Vetor

Vírus Auto replicante Interfere com hardware, sistemas

operacionais e aplicações Desenvolvidos para se replicar e iludir

detecção Precisa ser executado para ser

ativado

Ataques ativos por código malicioso (cont)

Cavalos de Tróia (Trojans) Código malicioso escondido em uma aplicação

aparentemente legítma (um jogo por exemplo) Fica dormente até ser ativado Muito comum em programas de gerência remota

(BO e NetBus) Não se auto replica e precisa ser executado

Bombas Lógicas Caindo em desuso pela utilização de segurança no

desenvolvimento Aguarda uma condição ser atingída Chernobyl, como exemplo famoso (26, Abril)

Ataques ativos por código malicioso (cont)

Worms Auto replicante, mas sem alteração de

arquivos Praticamente imperceptíveis até que

todo o recurso disponível seja consumido

Meio de contaminação mais comum através de e-mails e/ou vulnerabilidades em aplicações de rede

Não necessita de ponto de execução Se multiplica em proporção geométrica Exemplos famosos:

LoveLetter, Nimda, CodeRed, Melissa, Blaster, Sasser, ...

Ataques ativos por código malicioso (cont)

Back Door Trojan, root kits e programas legítmos

VNC, PCAnyware, DameWare SubSeven, Th0rnkit

Provê acesso não autenticado a um sistema

Rootkit Coleção de ferramentas que possibilitam a

criação “on-demand” de backdoors Modificam rotinas de checagem dos sistemas

operacionais comprometidos para impedir detecção

Iniciam no boot junto com os processos do sistema

Ataques Passívos Normalmente utilizado antes de um ataque

ativo Pesquisa de Vulnerabilidades

Pesquisa por Portas/Serviços http://www.insecure.org – Nmap

Escuta (sniffing) Extremamente difícil detecção Não provoca ruído sensível Senhas em texto claro, comunicações não

encriptadas Redes compartilhadas Vs comutadas

Switch Vs Hub WireShark (Lin/Win), TCPDump (Lin)

http://www.wireshark.org http://www.tcpdump.org

Ataques Passívos (cont) Ataques de Senha

Muito comuns pela facilidade de execução e taxa de sucesso Cain&Abel, LC5, John The Ripper, ...

Compara Hash’s, não texto Força Bruta

Teste de todos os caracteres possíveis Taxa de 5 a 6 Milhões de testes/seg, em um

P4 Ataques de Dicionário

Reduz sensivelmente o tempo de quebra Já testa modificado para estilo “hackish”

B4n4n4, C@73dr@l, P1p0c@, R007, ... Rainbow Tables

Princípio Time Memory Trade-off (TMTO)

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