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No primeiro trimestre de 2018 recebemos um dos nomes maiores da música portuguesa, Rui Veloso, no âmbito de uma digressão acústica que elegeu o Teatro de Vila Real como um dos pontos de passagem obrigatórios. Uma rara oportunidade para ver em sala um dos ícones da história da música nacional.Com uma carreira bastante
mais recente, mas nem por isso menos fulgurante, Gisela João é outra das artistas que se destacam neste período.
A programação musical do trimestre é sobretudo feita de diversidade. Em Janeiro, aliás, importa destacar o FAN – Festival de Ano Novo que celebra a música de tradição ou inspiração clássica. São sete espectáculos que, sob o mote «da tradição à contemporaneidade», trazem artistas de quatro países, da música de Tchaikovsky para o ballet ‘O Quebra-nozes’ às experiências mais contemporâneas do duo Ceeys ou do pianista Quentin Sirjacq, a par de instrumentistas de topo como Filipe Quaresma e Afonso Fesch e da versátil Orquestra de Câmara Galega, pela primeira vez na cidade.A nova música portuguesa, com artistas emergentes e outros já consagrados, tem duas vias de expressão: o palco do Café-Concerto, por onde passam, entre outros, Benjamim, Éme e Grandfather’s House, e o BOREAL, o festival de Inverno vila-realense que na sua terceira edição se constitui de novo como montra da vivacidade das novas gerações lusas, com um cartaz de
dez nomes liderado por Mirror People e Keep Razors Sharp.Não esquecemos os músicos da região: Namari e Can Cun apresentam-se ao público vila-realense, estes últimos com novo disco que estrearão precisamente no Boreal.
A diversidade cumpre-se, naturalmente, com outros géneros artísticos. O cinema, por exemplo, tem uma forte presença, com dez sessões do que de melhor se faz em Portugal e no mundo, integradas nos ciclos Cinema Sem Pipocas, Shortcutz e Olhares do Mediterrâneo – Cinema no Feminino, que pela primeira vez se apresenta em Vila Real, numa parceria entre o Teatro e a UTAD.
Uma programação ecléctica de teatro marca o trimestre. ‘Elizabeth Costello’, de Cristina Carvalhal, ‘Mundo Interior’, uma colaboração de João Garcia Miguel e João Paulo Santos, ‘Arabesco’ e ‘Lobo Mau’, da Red Cloud, ‘Dança da Chuva’, do Elefante Elegante, ‘Atelier Paixão’, do Projecto Ruínas, e ‘A Grande Vaga de Frio’, com Emília Silvestre, que abre o festival VINTE E SETE no Dia Mundial do Teatro, são seis produções que vão desde o teatro assente em textos dramáticos ao teatro gestual, das marionetas ao teatro em cruzamento com o circo contemporâneo. Para público adulto ou para ver em família.
As famílias têm, de resto, quatro produções que lhe são dedicadas durante o trimestre, incluindo o filme-concerto ‘Filmes da Terra do Pai Natal’.
Uma palavra ainda para o espectáculo ‘Beat Hotel’, que põe em concerto a poesia da Beat Generation num magnífico projecto de André Gago e da Beat Hotel Band que antecipa a celebração do Dia Mundial da Poesia.
JAN/FEV/MAR/2018
PCinema Poesia Teatro de marionetas WorkshopNovo circoNMúsicaDança Teatro Teatro infantil
Ilustração da capa: PAULO ARAÚJO
QUALIDADE E DIVERSIDADE
SEX|5|JAN21h30 | GR. AUDITÓRIO120 MIN (C/ INT) | M6 | 15€
RUSSIAN CLASSICAL BALLET‘O QUEBRA-NOZES’
Baseado no conto “O Quebra-Nozes e o Rei dos Ratos”, de E. T. A. Hoffmann, o bailado narra a história de uma menina que sonha com um Príncipe – um quebra-nozes. Numa feroz batalha contra o Rei dos Ratos, Quebra-Nozes encontra-se em grave perigo. Clarinha,
vencendo os seus próprios medos, entra nesta batalha e lança o seu sapatinho aniquilando a terrível criatura e quebrando o feitiço; Quebra-Nozes torna-se num deslumbrante Príncipe.A noite gelada envolve a cidade, libertando os Flocos de Neve que levitam numa dança deslumbrante. Quebra-Nozes conduz Clarinha ao seu reino, o Reino dos Doces, onde a Fada do Açúcar partilha alegria e guloseimas pelas crianças que, como Clarinha, ainda têm a capacidade de sonhar.Uma história que estimula o imaginário de cada um de nós, remetendo-nos para o reino da fantasia e do imaginário.
A composição de ‘O Quebra-Nozes’ perpetuou o génio de Pyotr I. Tchaikovsky, visível na partitura de melodias como a “Dança da Fada do Açúcar” e “A Valsa das Flores”.
A companhia Russian Classical Ballet é dirigida por Evgeniya Bespalova e composta por um elenco de bailarinos graduados por importantes escolas coreográficas de Moscovo, São Petersburgo, Novosibirsk e Perm.
Música: P. I. Tchaikovsky Libreto: Marius Petipa e Vasili Vainonen, baseado num conto de E. T. A. Hoffmann Coreografia: Marius Petipa e Lev Ivanov Cenografia: Russian Classical Ballet Direcção e figurinos: Evgeniya Bespalova Estreado a 17 de Dezembro de 1892, no Teatro Mariinsky, em São Petersburgo, Rússia
[Bailado em dois actos]
www.rcballet.com /rcb.russianclassicalballetPARCERIA
6 7
de CORREIA GARÇÃOencenação de Rita de Azevedo
QUA|10|JAN21h30 | PEQ. AUDITÓRIO
M12 | GRATUITO
SEX|12|JAN21h30 | CAIXA DE PALCO
M6 | 70 MIN | 4€/3€*
/filipe.quaresma.3
© T
IAG
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ARTI
NS
* Beneficiários dos descontos: ver pág. 28
Co-produção:SHORCUTZ VILA REALTEATRO DE VILA REAL
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TER|9|JAN21h30 | CAIXA DE PALCOENTRADA GRATUITA
SÁB|13|JAN14h30 | GR. AUDITÓRIO
Organização:Câmara Municipal de Vila Real
ENCONTRO DECANTADORESDE JANEIRAS
FILIPE QUARESMA‘TEATRO NOVO’VIOLONCELO
Filipe Quaresma é, segundo a imprensa, «um dos mais interessantes violoncelistas portugueses da actualidade», com uma «forma precisa e soberbamente articulada de tocar, cheia de paixão e muitas vezes bastante contemplativa». Concilia a sua intensa carreira, a solo e de música de câmara, com a actividade de professor na ESMAE, a Orquestra Barroca da Casa da Música, o Darcos Ensemble, o Remix Ensemble, o Sond’Ar-te Electric Ensemble e a Orchestre Révolutionnaire et Romantique de Sir John Eliot Gardiner.Neste concerto, comentado, Filipe Quaresma interpretará obras de Johann Sebastian Bach e Zoltan Kodály.
Para Correia Garção, «o problema da criação de um teatro era um problema nacional. Mas isto não bastava porventura para fazer teatro. O problema continuou a aguardar que o futuro se encarregasse de o resolver. As palavras com que conclui o drama Teatro Novo aplicam-se como uma luva ao fracasso de Garção, (…)Inda o Fado não quer, inda não chegaA época feliz e suspiradaDe lançar do teatro alheias Musas,De restaurar a cena portuguesa.Até hoje….» (António José Saraiva.1982.)
Texto: Correia GarçãoEncenação e dramaturgia: Rita de AzevedoAnálise dramatúrgica: colectivaElenco: João Brito, Joana Magalhães, Maria Eduarda Sousa, Mariana Mateus, Mónica Ferreira, Patrícia Saraiva, Patrícia Varela, Rui Duarte, Rui Moura e Sérgio Silva. Cenografia e Figurinos: colectivoCoreografia: Susana de FigueiredoDesign de luz e som: Rita de Azevedo
Apoios: Presidência da ECHSAgradecimentos: Catarina Malheiro, Teatro de Vila Real, Trigo Limpo Teatro ACERT
Projecto apoiado peloGRUPO DE CIÊNCIA E CULTURA DA ECHS/UTAD
PARCERIA
9
SEX|19|JAN21h30 | CAIXA DE PALCO
M6 | 70 MIN | 4€/3€*
CEEYSPIANO/VIOLONCELO/ELECTRÓNICA
Nascido no Porto, desenvolveu os seus estudos musicais naquela cidade e em Paris. Concluiu o Curso de Mestrado em Performance Musical na Hochschule für Musik Basel, na Suíça. Actuou como solista ou músico de câmara em inúmeros festivais e salas e com várias orquestras importantes. Teve o privilégio de tocar com artistas de renome internacional. Gravou a obra ‘Mysteriendramen’, de Elmar Lampson. Foi-lhe dedicado o ‘Concerto para Violino e Orquestra’ pelo mesmo compositor, estreada em 2014 com a Staatsorchester Kassel. É membro fundador do Hermes Ensemble. Trabalha ainda regularmente como 2.º concertino convidado na Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música e com o Remix Ensemble – Casa da Música.Neste concerto, interpretará obras de Biber, Kurtág, Henze e Bach
SÁB|13|JAN21h30 | CAIXA DE PALCO
M6 | 70 MIN | 4€/3€*AFONSO FESCHVIOLINOhttps://afonsofesch.wordpress.com/
* Beneficiários dos descontos: ver pág. 28* Beneficiários dos descontos: ver pág. 28
Nascidos ainda na República Democrática Alemã, os irmãos Daniel (piano) e Sebastian (violoncelo) Selke formam os CEEYS. Juntam à sua compreensão do mundo clássico, no qual são formados academicamente, a procura de novos sons ambientais, rebuscando material electrónico que encontram já em desuso ou até mesmo danificado. Dessa junção de mundos diferentes, nasce a música dos CEEYS: melancólica, lenta,
espaçosa, orgânica e sentimental.O seu estilo idiossincrático caracteriza-se por uma subtil abordagem à composição contemporânea e à improvisação. Criam um minimalismo experimental, mas acessível, entre vanguarda e pop, que incorpora elementos de jazz, música de câmara, ambiental e clássica.O duo vem apresentar o seu mais recente álbum ‘Concrete Fields’.
www.ceeys.dehttps://ceeys.bandcamp.com
ALEMANHA
© F
RA
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GR
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PARCERIA
PARCERIA
‘A FÁBRICA DE NADA’
* Beneficiários dos descontos: ver pág. 28
TER|23|JAN21h00 | PEQ. AUDITÓRIOM14 | 177 MIN | 5€/3,5€*
FILANDORRA TEATRO DO NORDESTE
‘AUTO DA BARCA DO INFERNO’
QUI|25|JAN10h30/14h30 | GR. AUDITÓRIO
Público-alvo:9.º ano do Ensino Básico | 3€
UM FILME DE PEDRO PINHO
SÁB|20|JAN16h00 | PEQ. AUDITÓRIO
M6 | 70 MIN | 3/2€* SPACE ENSEMBLE www.spaceensemble.net
‘FILMES DA TERRA DO PAI NATAL’O Space Ensemble interpreta uma banda sonora original para
as curtas-metragens finlandesas do realizador Heikki Prepula (‘Canguru Gussy’ e outras fábulas) e episódios dos filmes ‘Turilas & Jäärä’, dos realizadores Ismo Virtanen e Mariko Härkönen.O arsenal sonoro inclui serrote e theremin, guitarras e harpa, mesa e balões, num filme-concerto com naturais referências à terra do Pai Natal, às caixas de música, aos cocos e aos pilotos de corridas de automóveis e em que se contam detalhes sobre o processo e técnicas de realização dos filmes de animação.
Sérgio Bastos: pianoEleonor Picas: harpaJoão Martins: saxofones, melódica, berbequimJoão Tiago Fernandes: bateria, marimbaHenrique Fernandes: contrabaixo, acordeão, serroteNuno Ferros: dj set, electrónicasJosé Miguel Pinto: guitarra, theremin
FILME-CONCERTO
Organização:O CantaréuApoio:Câmara Municipal de Vila Real
ENCONTRO DE CANTADORESDE JANEIRASCANTARÉU 2018
SÁB|20|JAN21h30 | GR. AUDITÓRIO
* Beneficiários dos descontos: ver pág. 28
Drama, Musical | Portugal | 2017 Com: José Smith Vargas, Carla Galvão, Njamy Sebastião, Joaquim Bichana Martins, Daniele Incalcaterra, Rui Ruivo, Hermínio Amaro, António SantosProdução: Terratreme Filmes
Uma noite um grupo de operários percebe que a administração está a roubar máquinas e matérias-primas da sua própria fábrica. Ao decidirem organizar-se para proteger os equipamentos e impedir o deslocamento da produção, os trabalhadores são forçados — como forma de retaliação — a permanecer nos seus postos sem nada que fazer enquanto prosseguem as negociações para os despedimentos. A pressão leva ao colapso geral dos trabalhadores, enquanto o mundo à sua volta parece ruir.Prémio da crítica em Cannes.
Uma divertida comédia de caracteres e costumes que conta a história de Inês Pereira, jovem caprichosa e ambiciosa que anda encantada por Brás da Mata, galante combatente, mas é pressionada a casar com Pêro Marques, um lavrador simples e sem cultura. A versão da Filandorra respeita o texto original, mas é actualiza-o para o séc. XXI, fazendo de Inês Pereira uma jovem «casadoira» que, em vez de lavrar/bordar, está a atar e a pendurar fumeiro… em Vinhais.
Com: Bibiana Mota, Helena Vital, Débora Ribeiro, Bruno Teixeira, Silvano Magalhães, Anita Pizarro, Gonçalo Fernandes, Sofia Duarte, Rui MouraEncenação e espaço cénico:David CarvalhoLuz e som/multimédia: Pedro Carlos
QUA|24|JAN14h30 | GR. AUDITÓRIO
Público-alvo:10.º ano do Ensino Secundário | 3€
‘A FARSA DE INÊS PEREIRA’
de Gil Vicentede Gil VicenteEsta versão cénica respeita o texto original, mas actualiza a galeria de personagens vicentinas, que aqui viajam ao som de hits musicais da actualidade e desfilam sob guarda-roupa vistosamente moderno. A utilização de uma estrada actual (IP4), simbolizando tanto um percurso para a vida como um percurso para a morte, funciona como metáfora de «no ponto que acabamos de espirar, chegamos subitamente a um rio, o qual per força havemos de passar em um de dous batés que naquele porto estão”.
Com: Bruno Teixeira, Bibiana Mota, Silvano Magalhães, Helena Vital, Débora Ribeiro, Gonçalo Fernandes, Sofia Duarte, Anita PizarroVersão cénica e encenação:David CarvalhoLuz e som/multimédia: Pedro Carlos
C I C L O V I C E N T I N O
PARCERIA
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SEX|26|JAN21h30 | CAIXA DE PALCO
M6 | 70 MIN | 4€/3€*
QUENTIN SIRJACQPIANO/CONTEMPORÂNEA
https://quentinsirjacq.bandcamp.com/
FRANÇA
Quentin Sirjacq é um pianista, compositor e multi-instrumentista francês considerado por muitos como uma das grandes revelações no campo da música contemporânea europeia. Os seus interesses musicais eclécticos conduzem-no à improvisação, à música contemporânea e à composição de música incidental para filmes e dança. Nos seus álbuns, Quentin Sirjacq oferece uma paleta musical diversificada, desde peças subtis de piano solo até composições elaboradas. A sua música transporta o ouvinte através de diferentes lugares, entre a música neoclássica, o jazz, a pop e a música ambiente. Evoca o minimalismo de Philip Glass ou do francês Yann Tiersen. O artista, que tem acompanhado nos últimos anos a banda inglesa Dakota Suite, apresenta neste concerto o seu novo disco ‘Far Islands and Near Places’.
SÁB|27|JAN21h30 | GR. AUDITÓRIO
M6 | 70 MIN | 6/4€*
www.orquestacg.com
ORQUESTRADE CÂMARA GALEGAESPANHA
Fundada em 1995 por iniciativa de Rogelio Groba Otero, a Orquestra de Câmara Galega é constituída por músicos formados em diferentes conservatórios europeus. Abraça um amplo repertório, que abrange desde o Barroco até os nossos dias, incluindo a difusão de compositores galegos, com uma especial incidência na obra do compositor Rogelio Groba Groba. Realizou concertos nas principais salas de Espanha, como o Auditório Reina Sofía (Madrid), o Palau de la Música (Barcelona), o Teatro da Maestranza (Sevilha), a Sala Mozart (Saragoça), o Teatro Jovellanos (Gijón), o Palácio da Ópera da Corunha e o Auditório da Galiza, entre outros. No âmbito internacional, actuou em Viena, Nova Iorque, Buenos Aires, Holanda e no Palazzo Ducale de Genova.
* Beneficiários dos descontos: ver pág. 28* Beneficiários dos descontos: ver pág. 28
PARCERIA
PARCERIA
14 15
oultimomomento.com joaogarciamiguel.com
SÁB|3|FEV21h30 | GR. AUDITÓRIO (PLATEIA)
M12 | 60 MIN | 5/3,5€*
N ‘MUNDO INTERIOR’GRANDFATHER’S HOUSE
QUA|31|JAN22h30 | CAFÉ-CONCERTOM12 | 60 MIN | GRATUITO
/grandfathershousebandCom JOÃO PAULO SANTOS
© J
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Co-produção:SHORCUTZ VILA REALTEATRO DE VILA REAL
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TER|6|FEV21h30 | PEQ. AUDITÓRIOENTRADA GRATUITA
SEX|9|FEV21h30 | GR. AUDITÓRIO
M6 | 70 MIN | 15€GISELAJOÃO
/like.giselajoao | www. giselajoao.com‘Mundo Interior’ é um espectáculo de circo contemporâneo que surge de um sonho antigo de João Garcia Miguel e João Paulo Santos. Um sonho tão longínquo quanto o tempo em que João e João se encontraram no Chapitô, enquanto professor e aluno. Jalâl Rûmi, a quem pedem emprestado o título da peça, diz-nos que a palavra nos incita à procura; não que a coisa procurada seja obtida pela palavra. A palavra é como uma coisa que se agita ao longe como uma miragem ou uma bandeira que nos chama além no deserto. Corremos por isso atrás das palavras. Fazemos escorrer palavras de dentro de nós. Fazemos as palavras correr à nossa frente. Corremos atrás das palavras para ver o que se agita lá longe. Mas não é por causa do movimento das palavras que vemos melhor o que nos rodeia e o fundo interior de onde eles emanam. A palavra incita, fustiga a procurar o seu significado e aquilo que na verdade a provocou. Mas, ao mesmo tempo que procura revelar, a palavra esconde as coisas de onde vem. A palavra é uma capa que cobre, é uma forma de ocultar a força, o estímulo, a energia, as ideias, o coração. A palavra é um oculto.
Autores da ideia: João Garcia Miguel e João Paulo SantosTextos: a partir de ‘Lenda da Destruição de Kash’, retirada de ‘Primitive Mythology’, de Joseph Campbell, e um excerto da ‘Divina Comédia’, de Dante Direcção: João Garcia MiguelCo-criação: Cia. João Garcia Miguel e Cia O Último MomentoInterpretação: João Paulo Santos Voz: Miguel BorgesMúsica: Tiago CerqueiraFigurinos: Ana LuenaDesenho de luz: Luís Bombico
Um espectáculo de circo contemporâneo
COMPANHIA JOÃO GARCIA MIGUEL COMPANHIA O ÚLTIMO MOMENTO
Uma das vozes arrebatadoras do panorama do fado, Gisela João é já uma figura central e uma das mais importantes intérpretes da música portuguesa da actualidade, tendo já sido laureada com inúmeros prémios, com destaque para os prémios Blitz, Time Out, Expresso e o Globo de Ouro para Melhor Intérprete Nacional. A constante presença de Gisela em palcos nacionais e internacionais, bem como as suas actuações electrizantes, foram determinantes para Gisela consagrar-se entre os demais intérpretes e gigantes da música portuguesa, apresentando um fado contemporâneo sem desvios nem artifícios, que parte duma formação tradicional e mergulha na sua génese, reencontra a sua autenticidade, questiona os seus excessos e maneirismos, para se tornar por fim, incrivelmente genuíno.Miguel Esteves Cardoso disse: «Amália Rodrigues foi a grande fadista do século XX. (…) Sei e sinto, com a mesma força, que Gisela João é a grande fadista do século XXI.» E quem somos nós para o negar?
Depois do grande concerto no Boreal de 2017, os Grandfather’s House regressam com um novo disco, ‘Diving’.
Depois do EP ‘Skeleton’ (2014), a banda lançou em 2016 o primeiro álbum, “Slow Move”, aclamado pelo público e pela crítica, com os singles ‘Sweet Love Making’ e ‘My Love’.No final de 2017 edita o seu terceiro disco, ‘Diving’, resultado de uma residência artística no GNRation (Braga). O disco conta com as participações de Adolfo Luxúria Canibal, Nuno Gonçalves e Mário Afonso. Com um método de composição mais complexo, a banda explora aqui uma sonoridade mais densa. O single de avanço do álbum é ‘You Got Nothing to Lose’.
Rita Sampaio: voz e sintetizadores Tiago Sampaio: guitarraJoão Costeira: bateria
* Beneficiários dos descontos: ver pág. 28
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NAMARIQUA|14|FEV22h30 | CAFÉ-CONCERTOM12 | 60 MIN | GRATUITO /namarimusica
SÁB|17|FEV21h30 | PEQ. AUDITÓRIO
M14 | 100 MIN | 5€/3,5€*‘ELIZABETH COSTELLO’
ENCENAÇÃO DE CRISTINA CARVALHALESPANHA
/elefante.elegante.5www.elefanteelegante.net
O que aconteceria se de repente deixasse de chover? Não durante um mês, um verão ou um ano, mas para sempre? Esta é a pergunta que coloca a ‘Dança da Chuva’, um espectáculo onde convivem o teatro gestual, a dança, a manipulação de objectos e as marionetas. ‘Dança da Chuva’ trata de um tema sério através de uma encenação poética e visual. Os seus efeitos cómicos, plásticos e oníricos advertem e divertem o público familiar e infantil a partir dos 3 anos.
O clima e os ecossistemas do planeta estão a mudar a um ritmo vertiginoso, provocando a extinção de diferentes seres vivos e causando movimentos migratórios inesperados. Esta é uma das principais
razões pela qual a composição das nossas sociedades se está transformando. Esperamos que ‘Dança da Chuva’ estimule o debate no sentido de identificar causas e definir estratégias de futuro para o planeta.
Autoria, cenografia e encenação: María Torres e Gonçalo GuerreiroInterpretação: María Torres e Gonçalo GuerreiroIluminação: Dani PaisCoreografias: Ánxela BlancoMúsica: Mano PanforreteiroFigurinos: Marcia Edleditsch Produção e distribuição: Agustín Bolaños
Vencedor do Prémio María Casares 2017 (Galiza) para Melhor Espectáculo Infantil.
Namari é um projecto que une Portugal e o Brasil através da música, com uma vocalista brasileira e músicos de origem transmontana. Apesar de divididos entre o Porto e a Covilhã, os elementos do grupo encontram a sua base de operações em Torre de Moncorvo.É um projecto ecléctico, feito de originais e lusofonia. O som dos Namari, com o seu tom alegre e simplicidade, evoca grupos como a Banda do Mar ou A Banda Mais Bonita da Cidade, ainda que o modo de escrita das canções seja português de gema.
Mariane Reis: vozBernardo Silva: guitarraTico: guitarraRicardo Pereira: bateriaSérgio Salgueiro: baixo
‘LUCKY’
* Beneficiários dos descontos: ver pág. 28
TER|20|FEV21h30 | PEQ. AUDITÓRIOM14 | 88 MIN | 5€/3,5€*
UM FILME DE JOHN CARROLL LYNCH
SÁB|10|FEV17h00 | PEQ. AUDITÓRIO
M3 | 50 MIN | 3€
‘DANÇA DA CHUVA’COMPANHIA ELEFANTE ELEGANTE
Elizabeth Costello, uma escritora no final da vida, espera em frente ao “grande portão”. Para que possa entrar, tem de fazer uma declaração sobre as suas crenças, frente a um tribunal. Mas o seu argumento de que uma escritora – uma “secretária do invisível” – não deve ter crenças, não é bem acolhido pelos juízes.Na expectativa de uma segunda audiência, Elizabeth discute com outras personagens aquilo a que prefere chamar as suas convicções, relativamente a temas como o amor, o mal, a arte ou a razão.No entanto, quando chamada a depor, novamente, evita estes tópicos solenes, reduzindo a sua alegação à história das pequenas rãs que surgem, na estação das chuvas, no leito do rio da sua infância.Entre as personagens com quem Elizabeth se cruza encontram-se o filho e a nora, um antigo amante, a irmã – missionária na Zululândia, Red Peter – o
macaco de Kafka, o filósofo Thomas Nagel e a afável tripulação de um navio, entre outros.
Texto: J. M. CoetzeeDramaturgia: Alexandre Andrade com Cristina Carvalhal Direcção artística e encenação: Cristina CarvalhalInterpretação: Bernardo Almeida, Cucha Carvalheiro, Luís Gaspar, Rita Calçada Bastos e Sílvia FilipeCenários e figurinos: Ana LimpinhoDesenho de luz: José Álvaro CorreiaDesenho de som: Sérgio DelgadoProdução: Bruno ReisCo-produção: Causas Comuns, Culturgest e Teatro Nacional São João Projecto apoiado pela República Portuguesa - Cultura I DGArtes – Direção-Geral das Artes (incluir logotipos)
A partir do romance ‘Elizabeth Costello’, de J. M. Coetzee
© E
STE
LLE
VA
LEN
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Comédia | EUA | 2016 Com: Harry Dean Stanton, David Lynch, Ron Livingston, Ed Begley Jr. e Tom Skerritt
‘Lucky’ ilustra a jornada espiritual de um ateu com 90 anos e as personagens peculiares que habitam na sua cidade desértica, no meio de nenhures. Tendo sobrevivido aos seus contemporâneos, o tempestuoso e independente Lucky encontra-se no precipício da vida, enveredando numa jornada de auto-exploração, em direcção ao que costuma ser inatingível: a iluminação. ‘Lucky’ marca a estreia como realizador do aclamado actor John Carroll Lynch, sendo uma carta de amor à vida e à carreira de Harry Dean Stanton, bem como uma reflexão acerca de mortalidade, solidão, espiritualidade e relações humanas.
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ENTRADA GRATUITA[A informação sobre os filmes a exibir na UTAD estará disponível nos sites das duas instituições.]
QUA 28 | FEV | 21h30 (TVR)‘ÖTEKILER’ (Os Outros)de Ayse PolatTurquia | doc | 2016 | 66′A província curda de Van é famosa pelos seus gatos únicos, símbolo cultural dos curdos (turcos e arménios). Foi também, até 1915 (o ano do genocídio), a pátria histórica dos arménios. Actualmente, só restam as ruínas de incontáveis igrejas e alguns habitantes com antecedentes arménios, embora a maioria receie admiti-lo. Mas Ali, de 34 anos, fala-nos abertamente da sua avó arménia, Piroze, e orienta-nos no mundo dos residentes, um mundo cheio de tabus, desconfiança e receios. O filme investiga os vestígios desta história cruel e mostra-nos que «o passado nunca está morto, nem sequer é passado» (W Faulkner).
QUI 1 | MAR | 21h30 (TVR)‘VILLA TOUMA’de Suha Arraf2014, ficção, 86′Com: Nisreen Faour, Ula Tabari, Cherien Dabis, Maria Zreik, Nicholas Jacob…Três irmãs solteiras, aristocratas cristãs de Ramallah, isolaram-se na sua villa, tentando desesperadamente agarrar-se à glória do passado, até que a sua sobrinha órfã, Badia, aparece nas suas vidas e lhes vira o mundo ao contrário. As irmãs vêm como sua missão casá-la com um homem aristocrata cristão.
SEX 2 | MAR | 21h30 (TVR)‘UN PAESE DI CALABRIA’de Shu Aiello e Catherine CatellaFrança/Itália | doc | 2016 | 90′Como muitas aldeias no Sul de Itália, Riace sofre já há muito de um êxodo rural maciço em direcção às cidades do Norte e a países ricos. As casas em ruínas e os terrenos abandonados caracterizam a paisagem desta aldeia moribunda. Mas um dia, no Verão de 1998, um barco com 200 curdos encalha na praia e a aldeia ganha nova vida. Riace, um sítio de onde em tempos se escapava, atrai agora cada vez mais refugiados, homens que vêm de terras longínquas e inóspitas.
OLHARES DO MEDITERRÂNEO – CINEMA NO FEMININO
VILA REAL A OLHARPARA O MEDITERRÂNEO
Organização: Olhares do Mediterrâneo / CRIA / UTAD / Teatro de Vila Real
A mostra ‘Olhares do Mediterrâneo’ inscreve-se num conjunto de iniciativas promovidas em conjunto pela UTAD e o Teatro de Vila Real e que tem como objectivo pensar criticamente o mundo hoje à luz de questionamentos promovidos desde várias disciplinas científicas, num encontro (sempre profícuo) com as artes. Para todas as sessões serão convidados docentes e investigadores da UTAD, a quem se lançará o desafio de um ‘renovado’ olhar atento ao que os filmes nos permitem conhecer.
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Co-produção:SHORCUTZ VILA REALTEATRO DE VILA REAL
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TER|6|MAR21h30 | ENTRADA GRATUITA
SÁB|3|MAR21h00 | GR. AUDITÓRIO
M12 | 150 MIN
VI REAL ACADEMICVS
Organização:TUNA ACADÉMICA DA UTAD
/projecto.ruinasprojectoruinas.pt.vu
SEX|9|MAR/14h30
SÁB|10|MAR/16h00
PEQ. AUDITÓRIO | M3 | 45 MIN
FAMÍLIAS: 3€ | ESCOLAS: GRATUITO
‘ATELIER PAIXÃO’PROJECTO RUÍNAS
ÉMEQUA|14|MAR22h30 | CAFÉ-CONCERTO
M12 | 60 MIN | GRATUITO /artistaeme
Qual o som de um coração desafinado?Alguma vez partiste um coração?Será que derrete um coração gelado?A Emília sabe. De corações a Emília sabe, a Emília percebe, é de família. E desde pequena que guarda, no seu coração, os segredos de corações alheios.Emília tem um ofício, que muito estima e se orgulha: trata de corações. Cardiologista? Não!Isto de reparar corações tem mais de arte do que de ciência, pelo menos assim é no atelier da família Paixão – cuidamos do seu coração!
Criação: Catarina Caetano e Nuno Borda de ÁguaProdução: Projecto RuínasGrafismo: Susana MarquesVídeo: Rodolfo PimentaApoio à criação: Alexandra Gonçalves e Lara SilvaFinanciamento: Município de Montemor-o-Novo | SEC – Direcção Geral das Artes
TORCIDOQUA|28|FEV22h30 | CAFÉ-CONCERTO
M12 | 60 MIN | GRATUITO /torcido.pt
Nesta dança em tom de filme-concerto de um imaginário reluzente, desde a percussão à melodia vocal, André Nunes percorre um terreno bem permeável e fértil: carimbos, máquinas de escrever, fitas métricas no chão do estúdio são alguns dos instrumentos usados para musicar e ilustrar toda a viagem demarcada pelas várias referências e impressões do autor.Se as caixas de música falassem — como falam —, podiam contar as várias histórias desta “Cabaça” de André Nunes,
onde a narrativa artesanal sussurra entre o “Atordolado” suspense de quem vai experimentando vários trilhos de como chegar ao “Vazio” e serpenteia confissões entre as “transfusões sentimentais” e “pequenas paixões alimentadas a vapor de chá”, não esquecendo a mensagem clara e gráfica da “hipocrisia”.
Membros da banda: André Nunes, David Estevão, Pedro Santos, Sofia Nereida, Teresa Campos
«Nunca foi tão obrigatório escutá-lo. Música popular portuguesa por gente nova e brilhante.» Time Out Lisboa
Produzido por B Fachada e gerado por uma renovada força criativa de todos os membros, ‘Domingo à Tarde’ é o segundo disco com banda do Éme. Na companhia dos melhores e mais empenhados amigos, o disco é um encontro de refrões épicos e mãos cheias de composições visualmente fortes que usa para cantar o que de específico encontra numa viagem pelo país, num álbum de retorno às suas raízes, composto por forças opostas e surpresas.
Éme: voz e guitarraLourenço Crespo: teclasMiguel Abreu: baixo Júlia Reis (Pega Monstro): bateriaMoxila: flauta, cavaquinho e voz
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SÁB|17|MAR21h30 | PEQ. AUDITÓRIO
M12 | 70 MIN | 5€/3,5€*‘BEAT HOTEL’ANDRÉ GAGO E BEAT HOTEL BAND
A Beat Generation é o nome pelo qual ficou conhecida uma geração de poetas que emergiu na cena literária norte-americana no pós-guerra, em meados da década de 50. Com uma poesia livre do cânone, próxima do coloquial e do dia-a-dia, os beat chocaram a América pela ruptura que representavam em relação ao artificialismo do american way of life. Com um famoso processo em tribunal por acusação de obscenidade, o poema Uivo, de Allen Ginsberg, ajudou a projectar este grupo para a ribalta.A descrição da vida torturada dos jovens desta geração, o gosto pela aventura e pela vagamundagem, as experiências com drogas e as críticas ao academismo e à voragem da auto-destruição tecnológica — num mundo sob a ameaça do conflito nuclear, depois de a bomba ser utilizada
pela primeira vez em Hiroshima e Nagasaki —, são elementos vitais desta gesta poética que abriu caminho para as gerações seguintes e que, mesmo que disso não nos apercebamos de forma consciente, mudou as nossas vidas.
André Gago: voz | André Sousa Machado: bateria | Fausto Ferreira: teclas | Tiago Inuit: guitarra e baixo | Edgar Caramelo: sax | Pedro Blanc: vídeo-arte
Concepção e direcção: André Gago | Autores: Allen Gingsberg, Gregory Corso, Jack Kerouac, Lawrence Ferlinghetti
e William S. Burroughs |Tradução dos poemas e música Original: André Gago | Vídeo-arte: Pedro Blanc | Produção musical: Tiago Inuit | Arranjos: Beat Hotel Band | Produção: Teatro Instável
A POESIA DA BEAT GENERATION EM CONCERTO
‘O QUADRADO’
* Beneficiários dos descontos: ver pág. 28
TER|20|MAR21h30 | PEQ. AUDITÓRIOM14 | 142 MIN | 5€/3,5€*
UM FILME DE RUBEN ÖSTLUND
SÁB|24|MAR21h30 | GR. AUDITÓRIO
M6 | 70 MIN | 25€
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Comédia, Drama | SUE, ALE, FRA, DIN | 2017 Com: Claes Bang, Elisabeth Moss e Dominic West
Christian é o respeitado curador de um museu de arte contemporânea. Divorciado e bom pai dos seus dois filhos, conduz um carro eléctrico e apoia boas causas. A sua próxima exposição, ‘O Quadrado’, é uma instalação que pretende evocar o altruísmo em quem a vê, recordando-nos o nosso papel enquanto seres humanos responsáveis pelos nossos congéneres. Mas às vezes é difícil viver à altura dos nossos ideais: a resposta incauta de Christian ao roubo do seu telefone vai conduzi-lo a situações das quais ele se envergonha.Entretanto, as relações públicas do museu criam uma campanha inesperada para ‘O Quadrado’. A reacção é inflamada e lança Christian, bem como o próprio museu, numa crise existencial.
Uma comédia negra, grande vencedora dos European Film Awards e nomeada para Globo de Ouro de Melhor Filme Estrangeiro.
RUI VELOSOACÚSTICO
A PRIMAVERA DA VIDA
/rui.veloso.oficial | www.ruiveloso.com.pt
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Um espectáculo que aborda o universo de Edgar Allan Poe em questões como a vida e a morte, a intensidade e a excentricidade de personagens à procura de emoções, o limbo entre a insanidade e a clareza de pensamentos, a difícil distinção de ambos, com marionetas e actores num espaço denso, onírico e poético.
Criação: Sara Henriques e Rui RodriguesInterpretação: Joel e Sara HenriquesMarionetas: Rui RodriguesMúsica: António JustiçaVídeo: João ApolinárioFigurinos: Cláudia RibeiroDramaturgia: Sara HenriquesCenografia e desenho de luz: Cunha PereiraCo-produção: Red Cloud Teatro de Marionetas / Teatro Aveirense Apoio: Junta de Freguesia de Esgueira
/ensembledeactoreswww.ensembledeactores.com
TER|27|MAR21h30| PEQ. AUDITÓRIO
M12 | 60 MIN
‘A GRANDE VAGADE FRIO’ENSEMBLE – SOCIEDADEDE ACTORES
‘Orlando’ é um exuberante e bem-humorado divertimento de Virgínia Woolf. Um delicado e contundente retrato social e cultural que atravessa várias épocas da história de Inglaterra, uma reflexão crua e dura sobre as diferenças de género, sobre o papel das mulheres na sociedade ao longo dos tempos… “mas também um milhão de outras coisas”!
‘A Grande Vaga de Frio’ começa no último episódio do livro e, num longo solilóquio, uma mulher (será?) conta uma história recheada de momentos vertiginosos e cheios de graça em que é narradora e é Orlando, é Sacha e Shelmerdine, é Virgínia e é o pastor, é Rosina Pepita e é um ele ou uma ela qualquer... e isso dá-lhe imenso prazer!
Com dramaturgia de Luísa Costa Gomes e direção de Carlos Pimenta, A Grande Vaga de Frio rememora a “biografia” que Virginia Woolf compôs sobre uma figura camaleónica, sempre jovem, que muda caprichosamente de sexo e identidade: um jovem nobre do século XVI que percorre três séculos, culminando como escritora na própria época de Woolf.
Dramaturgia: Luísa Costa GomesTradução: Ana Luísa Faria (Ed. Relógio D’água)Concepção e direcção: Carlos PimentaMúsica: Ricardo Pinto (viola da gamba: Xurxo Varela)Figurino: Bernardo MonteiroVídeo: João Pedro FonsecaDesenho de luz Rui MonteiroEspaço cénico: Carlos Pimenta e João Pedro FonsecaAssistência de encenação e produção: Génesis AbigailInterpretação: Emília SilvestreCo-produção: Ensemble – Sociedade de Actores / CCB / Teatro Nacional São João
(com ‘ORLANDO’, de Virginia Woolf)
Uma nova prova do raro sentido de composição e desenvolta plasticidade de EMÍLIA SILVESTRE
DIA MUNDIAL DO TEATRO
ABERTURA DO
BENJAMIM
QUA|28|MAR22h30 | CAFÉ-CONCERTO
M12 | 60 MIN | GRATUITO
/artistaeme A PARTIR DO UNIVERSO DE EDGAR ALLAN POE
QUI|29|MAR21h30 | PEQ. AUDITÓRIO
M12 | 70 MIN | 5€/3,5€*
‘ARABESCO’
RED CLOUD TEATRO DE MARIONETAS
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ENTRADA GRATUITA
Benjamim editou em 2017 o sucessor de ‘Auto Rádio’. O novo trabalho intitula-se ‘1986’ e é fruto de uma parceria do músico português com o britânico Barnaby Keen. Trata-se de um exercício de reciprocidade e partilha cujo resultado são oito canções intercaladas, separadas pela língua e unidas pelo contexto. A estreia ao vivo teve lugar no Festival Músicas do Mundo de Sines. Benjamim apresenta-se em Vila Real em formato acústico na companhia de António Vasconcelos Dias. ‘Terra Firme’, ‘Dança Com os Tubarões’ ou mesmo ‘Os Teus Passos’ mereceram grande destaque nas rádios nacionais e não vão faltar à chamada.
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SÁB|31|MAR16h00 | PEQ. AUDITÓRIO
M6 | 50 MIN | 3€
‘LOBO MAU’RED CLOUD TEATRO DE MARIONETASredcloudteatro.wixsite.com/red-cloud
Cada Ovelha tem um Lobo Cada Lobo tem 1002 Ovelhas… E se uma Ovelha tiver 1002 Lobos?E se cada Lobo tiver uma Ovelha?É a mesma coisa?Quantos Lobos tem um Homem?
Imagens que às vezes flutuam, voam, ficam a pairar, e caem com todo o peso da gravidade, com a força de um carimbo, entre o absurdo e o surreal espelhando o insólito de lupa na mão. Espectáculo que cruza teatro, teatro de marionetas, desenho animado e música. Apresentado sem texto numa dinâmica de comédia visual e constante interligação entre o intérprete e o desenho animado em projecção.
Coprodução: Red Cloud Teatro de Marionetas/Cine Teatro de EstarrejaCriação: Rui Pedro Rodrigues e Sara HenriquesDesenho de personagens e animação: João Apolinário MendesMúsica e sonoplastia: Pedro CardosoInterpretação: Sara HenriquesDesenho de figurinos: Pedro RibeiroDesenho de luz: Rui Pedro Rodrigues
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Teatro Municipal de Vila RealAlameda de Grasse5000-703 Vila RealTelefone: 259 320 000 / 259 320 002Fax: 259 320 009
E-mails:geral@teatrodevilareal.comProdução e Programação: producao@teatrodevilareal.comDepartamento Técnico: tec@teatrodevilareal.comDepartamento de Gestão: gestao@teatrodevilareal.com
Bilheteira e reservasTelefone: 259 320 000E-mail: bilheteira@teatrodevilareal.comHorário: das 14h00 às 22h00Domingos, segundas e feriados: das 14h00 às 20h00
Director ArtísticoRui Ângelo Araújo
Produção ArtísticaPaulo AraújoProduçãoCarlos ChavesJoão Nascimento
Departamento TécnicoCoordenadorPedro Pires CabralTécnico de LuzVítor TunaTécnico de ManutençãoJosé Carlos Penelas
Departamento de GestãoCoordenadora Carla MarquêsSecretariadoMaria José MoraisRecepção e BilheteirasManuel PintoPaula Cristina MonteiroVilma SantosHigiene e limpezaMaria José SilvaSegurançaMiguel Lopes
PresidenteRui Santos
Vereadora da CulturaEugénia Almeida
INDICAÇÕES IMPORTANTES
A programação constante nesta agenda pode sofrer alterações por motivos imprevistos.Não é permitido fotografar, filmar ou gravar os espectáculos.Não é permitida a entrada na sala após o início dos espectáculos e até ao intervalo (se houver), salvo indicação dos assistentes de sala, não estando, neste caso, garantidos os lugares marcados.Telemóveis e outros aparelhos com sinal sonoro ou luminoso incómodo para artistas e espectadores devem ser desligados antes da entrada nos auditórios.
IMPORTANT INFORMATION
No photography, video or audio recording will be allowed during the performances.Admission to the venue is not allowed after the performance has started and until the break (if there is one), except if otherwise indicated by the staff.Cell-phones and other sound-emitting devices must be turned off before entering the venue.
Assistência a pessoas com mobilidade reduzida sempre que requisitada por telefone ou na bilheteira.
As reservas são válidas durante uma semana e até 48 horas antes dos espectáculos.
RESERVAS
BENEFICIÁRIOS DOS DESCONTOS
Ficha Técnica:Publicação periódica | Temporada 2018: Janeiro | Fevereiro | MarçoEdição: Teatro de Vila Real | Design gráfico: Paulo Araújo | Tiragem: 10.000 exemplares
Menores de 25 anos e maiores de 65Titulares do cartão Família NumerosaProfissionais das artes do espectáculoTitulares do cartão DouroAlliance Tourist CardEstudantesPessoas desempregadas
Nos espectáculos assinalados com este símbolo aplicam-se os benefícios do CARTÃO TEATRO – 50% de desconto. do
TICKETLINE Reservas/informações: ligue 1820 (24 horas) | A partir do Estrangeiro ligue +351 21 794 14 00LOCAIS DE VENDA: www.ticketline.sapo.pt, Fnac, Worten, El Corte Inglés , C. C. Dolce Vita, Casino Lisboa, Galerias Campo Pequeno, Ag. Abreu, A.B.E.P., MMM Ticket e C. C. Mundicenter, U-Ticketline, C.C.B e Shopping Cidade do Porto.
30 31
QUI | 1 OLHARES DO MEDITERRÂNEO 21h30|PASEX | 2 OLHARES DO MEDITERRÂNEO 21h30|PASÁB | 3 VI REAL ACADEMICVS 21h00|GADOM | 4 SEG | 5 TER | 6 SHORTCUTZ 21h30|PAQUA | 7 TEATRO ARAMÁ 11h00/14h30|PAQUI | 8 SEX | 9 ‘ATELIER PAIXÃO’ 14h30|PASÁB |10 OFICINA DE CRIAÇÃO DE OBJECTOS 10h00| ‘ATELIER PAIXÃO’ 16h00|PADOM |11 SEG |12 TER |13 QUA |14 ÉME 22h30|CCQUI |15 SEX |16 SÁB |17 'BEAT HOTEL' 21h30|PADOM |18SEG |19TER |20 'O QUADRADO’ 21h30|PAQUA |21 QUI |22SEX |23 SÁB |24 RUI VELOSO 21h30|GADOM |25SEG |26 TER |27 'A GRANDE VAGA DE FRIO' 21h30|PAQUA |28 BENJAMIM 22h30|CCQUI |29 'ARABESCO' 21h30|PASEX | F SÁB |31 WORKSHOP DE CINEMA DE ANIMAÇÃO 10h00| 'LOBO MAU' 16h00|PA
LEGENDA:CC – Café-Concerto | CP – Caixa de Palco | GA – Grande Auditório | PA – Pequeno Auditório
SEG | FTER | 2 QUA | 3 QUI | 4 SEX | 5 'O QUEBRA-NOZES' 21h30|GASÁB | 6 DOM | 7SEG | 8 TER | 9 SHORTCUTZ 21h30|CPQUA |10 'TEATRO NOVO' 21h30|PAQUI |11 SEX |12 FILIPE QUARESMA 21h30|CPSÁB |13 ENCONTRO DE CANTADORES DE JANEIRAS 14h30|GA AFONSO FESCH 21h30|CPDOM |14 SEG |15 TER |16 QUA |17 QUI |18 SEX |19 CEEYS 21h30|CPSÁB |20 'FILMES DA TERRA DO PAI NATAL' 16h00|PA VISITA GUIADA AOS INSTRUMENTOS... 17h30|PA CANTADORES DE JANEIRAS CANTARÉU 21h30|GA 21h30|PADOM |21 SEG |22 TER |23 ‘A FÁBRICA DE NADA’ 21h30|PAQUA |24 'A FARSA DE INÊS PEREIRA' 14h30|GAQUI |25 'AUTO DA BARCA DO INFERNO' 10h30/14h30|GASEX |26 QUENTIN SIRJACQ 21h30|CPSÁB |27 ORQUESTRA DE CÂMARA GALEGA 21h30|GA DOM |28SEG |29TER |30 QUA |31 GRANDFATHER'S HOUSE 22h30|CC
CA
LE
ND
ÁR
IO JANEIRO FEVEREIRO MARÇO
QUI | 1 SEX | 2 SÁB | 3 ‘MUNDO INTERIOR’ 21h30|GA(Plateia) DOM | 4 SEG | 5 TER | 6 SHORTCUTZ 21h30|PAQUA | 7 QUI | 8 SEX | 9 GISELA JOÃO 21h30|GASÁB |10 WORKSHOP DE TEATRO GESTUAL 10h00| 'DANÇA DA CHUVA' 17h00|PADOM |11SEG |12 TER | E QUA |14 NAMARI 22h30|CCQUI |15 SEX |16 SÁB |17 ‘ELIZABETH COSTELLO' 21h30|PADOM |18 SEG |19 TER |20 'LUCKY’ 21h30|PAQUA |21 QUI |22 SEX |23 BOREAL GA|PA SÁB |24 BOREAL GA|PA|CCDOM |25SEG |26TER |27 QUA |28 OLHARES DO MEDITERRÂNEO 21h30|PA TORCIDO 22h30|CC
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Apoio à divulgação das actividades do Teatro de Vila Real:
E X P O S I Ç Õ E S
ATÉ 12 DE JANEIROEXPOSIÇÃO DE FOTOGRAFIADA BIODIVERSIDADE DE VILA REAL(FIIN – FESTIVAL INTERNACIONALDE IMAGEM DE NATUREZA)FOYER E GALERIA-BAR
ATÉ 31 DE JANEIROPATRÍCIA FONSECA PINTURA E FOTOGRAFIASALA DE EXPOSIÇÕES
ATÉ 31 DE JANEIROLOOK CLOSER SESSIONSANDRÉ C. MACEDO FOTOGRAFIAFOYER
PCinema Poesia Teatro de marionetas WorkshopNovo circoNMúsicaDança Teatro Teatro infantil
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w.teatrodevilareal.com | /teatrovilareal
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bilhetesdoespectáculodessanoite).-Enviogratuitodaagendacomaprogramaçãotrimestral.-EnvioregulardeeinformaçõessobreasactividadesdoTeatro.-Conviteparaensaiosabertoseiniciativassimilares.
-Custo:10€(incluindoIVA).-Válidoporumano.-Nãoacumulávelcomoutrosdescontosdisponíveis.-Cartãopersonalizadoeintransmissível.-Deveráserapresentadonabilheteira,noactodacompradeingressos,em
conjuntocomaidentificaçãopessoaldoutilizador.
-NabilheteiradoTeatro(abertadiariamentedas14h00às22h00)ouencomendandopelotelefone259320000oupelobilheteira@teatrodevilareal.com.
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