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TECNOLOGIAS EM ASSENTAMENTOS DE REFORMA AGRÁRIA EM SERGIPE E SEUS REBATIMENTOS SOCIAIS
Fábio Ferreira Santos Universidade Federal de Sergipe-UFS
fabinhoufs@gmail.com
Josefa de Lisboa Santos Universidade Federal de Sergipe-UFS
Josefalisboa@uol.com.br
Resumo
Este artigo analisa as condições da apropriação de tecnologias por assentados de reforma agrária nos assentamentos 8 de Outubro e Edmilson de Oliveira, respectivamente situados nos município de Simão Dias e Carira, no estado de Sergipe. Sabe-se que o uso de tecnologias tem rebatimentos na qualidade da saúde, nos padrões de produção, nas relações e condições de trabalho e no endividamento dos pequenos agricultores, representando desafios à sua reprodução social, muitas vezes, implicando na ampliação da sujeição da renda da terra ao capital. Entretanto, pesquisas de campo demonstram que, os assentados da reforma agrária no estado de Sergipe, vêm propondo um novo modelo tecnológico que se baseia em técnicas de produção de alimentos saudáveis, com respeito ao ambiente e uso de insumos orgânicos. Para os assentados, a incorporação de conhecimentos sobre a agroecologia tem se colocado como uma estratégia viável para as perspectivas de reprodução social. Esta direção tomada pelos assentados colocou o desafio de explicar, através das leituras bibliográficas e da análise de entrevistas realizadas com os assentados durante o primeiro semestre de 2011, se o uso de tecnologias tem contribuído para a sua sujeição aos ditames do capital ou à garantia da reprodução social nos assentamentos.
Palavras chave: Uso de Tecnologia na Agricultura. Desenvolvimento Rural. Agroecologia.
Introdução
Este artigo é parte das atividades iniciais da dissertação de mestrado, que vem sendo
desenvolvida junto ao Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade
Federal de Sergipe. O objetivo é realizar uma reflexão sobre o uso de tecnologia nos
assentamentos 8 de outubro e Edmilson de Oliveira e, também sobre a luta pela terra
frente à expropriação e exploração do capital.
No inicio dos anos de 1980, no Brasil, (re) iniciava-se uma série de estudos acerca da
questão agrária, mais precisamente sobre a Reforma Agrária. As diversas mobilizações
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no campo e os conflitos de terras repercutiram tanto no âmbito acadêmico, como na
sociedade de maneira geral. Os embates conflituosos entre os sem-terra e os
latifundiários marcaram a conjuntura sociopolítica daquele momento, redefinindo (pré)
conceitos da questão agrária brasileira.
As diversas discussões no âmbito acadêmico e de modo geral na política brasileira
prescindiam o viés de desenvolvimento rural, a partir de interpretações contraditórias e,
ao mesmo tempo conflitantes que permeavam o cerne da questão agrária brasileira.
Contudo, as ocupações de terras pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-terra
(MST) abririam as portas para discutir uma proposta de reforma agrária no Brasil,
ressurgindo na academia divergências de pensamento em torno do “desenvolvimento”
do espaço agrário.
As transformações profundas que a agricultura brasileira passou nas últimas décadas do
Século XX, revelam suas contradições presentes no interior da estrutura agrária e revela
sua componente contemporânea: a luta pela reforma agrária. Mais do que isso, revela a
relação orgânica entre a luta pela terra e a conquista da democracia por esses excluídos.
Conquista da democracia que se consuma na conquista da terra e na conquista de sua
identidade camponesai.
A luta pela terra traz a tona uma serie de reivindicação no campo, entre elas a questão
da reforma agraria. Assim, a difícil batalha de conquista da terra, os trabalhadores rurais
sem-terra só passam a ter posse da terra com o aval do Estado Federal, por meio do
Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA). A partir daí dar-se o
processo de territorialização, conceito que visa explicar o processo de assentamento das
famílias. FERNANDES (1996, p.241), afirma que, “O assentamento é o território
conquistado, é, portanto um novo recurso na luta pela terra que significa parte das
possíveis conquistas representa, sobretudo a possibilidade da territorializaçaõ”.ii
O assentamento rural constitui das experiencias enfrentadas no acampamento, sendo
que a consolidação do assentamento dá uma conotação maior ao camponês/assentado ou
seja, melhores condições para que ele possa prosseguir na terra. Assim, no
assentamento, os trabalhadores rurais enfrentam enormes dificuldades, desde a falta de
água e energia, a necessidade de produzir os seus alimentos. Assim, a luta pela terra
passa agora a ser a luta na terra, fato que atinge os assentamentos rurais em todo o
território brasileiro.
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Nesse processo de assentamento, devem-se observar os impactos territoriais que
acontecem e vem acontecendo no campo a partir da instalação de um assentamento
rural. Nesse viés, pode dizer que de uma terra vazia, sem ninguém, passa agora para
uma terra onde se planta, produz e diversifica o território. Assim, o assentamento 8 de
Outubro e Edmilson de Oliveira situados respectivamente em Simão Dias e em Carira,
onde vêm assumindo um papel importante na transformação do território. Portanto, a
vitória de uma fração do território passa a ser a luta na terra no assentamento. Todo
esse processo de materialização do assentamento pode produzir – e muito
freqüentemente produz - impactos territoriais.
Os impactos territoriais no Assentamento 8 de Outubro e Edmilson de Oliveira podem
ser evidenciado na consolidação do assentamento. Nesse espaço de moradia e produção,
podemos observar os impactos territoriais oriundos do assentamento, antes
caracterizado como uma “terra sem ninguém” para uma “terra de gente”, uma terra de
trabalho e produção.
Nesse contexto, percebe-se que o uso de tecnologias em assentamentos rurais são
viáveis a partir que se consolida este núcleo ou mancha rural numa determinada fração
do território causando rebatimentos socioterritoriais na região em que se encontra.
Desse modo, a aplicação de instrumentos tecnologias, como tratores, fertilizantes, etc.
Contribui para um aumento da produção nos assentamentos.
Sendo assim, o uso de tecnologias tem rebatimentos na qualidade da saúde, nos padrões
de produção, nas relações e condições de trabalho e no endividamento dos pequenos
agricultores, representando desafios à sua reprodução social, muitas vezes, implicando
na ampliação da sujeição da renda da terra ao capital. Entretanto, pesquisas de campo
demonstram que, os assentados da reforma agrária no estado de Sergipe, vêm propondo
um novo modelo tecnológico que se baseia em técnicas de produção de alimentos
saudáveis, com respeito ao ambiente e uso de insumos orgânicos. Para os assentados, a
incorporação de conhecimentos sobre a agroecologia tem se colocado como uma
estratégia viável para as perspectivas de reprodução social.
Os impactos socioterritoriais dos assentamentos rurais
As reivindicações pela reforma agrária pelos movimentos sociais, precisamente, o MST,
nos revela o caráter concentrador de terras nas mãos de um pequeno número de pessoas
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frente a uma massa desprovida da propriedade da terra. As inúmeras ocupações nos
latifúndios improdutivos e o erguimento de acampamentos nestes locais produzem uma
nova visão do espaço rural brasileiro frente às barbáries do sistema capitalista vigente.
A luta pela terra é um processo social, político e econômico que abarca um conjunto de
transformações no campo, redistribuindo a propriedade da terra e o poder,
redirecionando e democratizando a participação da população rural no conjunto da
sociedade brasileira. (SAUER, 2010, p.38) assim, a luta pela terra mostra as
contradições existentes no sistema capitalista e possibilita uma transformação nas
estruturas agrárias do país. Evidentemente que a luta pela reforma agrária seja um
embate entre expropriados e expropriadores, exploradores e exploradores, latifundiários
e sem-terra numa dialética constante do capitalismo atual.
A conquista da terra simboliza a vitória do MST frente às injustiças sócias, onde o
erguimento dos assentamentos rurais vai provocar rebatimentos socioterritoriais em
pequenos núcleos ou manchas no território, visto que o assentamento rural passa a ser
alvo de diversas políticas públicas no campo proveniente do Estado. O que antes era
uma “terra de ninguém” passa a ser uma “terra de gente” onde produz, cultiva, e etc.
reorganizando o território rural e produzindo transformações sociais, econômicas,
políticas, culturais na região.
“O assentamento é o território conquistado, é, portanto um novo recurso na luta pela
terra que significa parte das possíveis conquistas representa, sobretudo a possibilidade
da territorializaçaõ.” (MANÇANO, 1996, p.241). Desse modo, as transformações no
território podem ser visto desde a ocupação (acampamento de famílias no latifúndio
improdutivo) a construção e consolidação do assentamento rural, onde os rebatimentos
sociais podem ser vislumbrados com maior nitidez.
A consolidação do assentamento rural abarca diversos fatores desde a política de crédito
fundiário a reorganização do espaço rural. Daí se podem perceber os impactos
socioterritoriais promovidos pela reestruturação espacial.
Esses impactos, vão se concretizando com o acesso aos créditos rurais, a construção de
casas, escolas, a produção de alimentos, o acesso a saúde, entre outros, que irão
ocasionar rebatimentos sociais na região onde se localiza.
Nessa reestruturação espacial pode observar o uso de tecnologias em assentamentos
rurais provenientes do acesso ao credito rural que vão auxiliar o assentado a construir
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condições de sobrevivência no local e organizar as suas atividades produtivas. O acesso
a tecnologias permite o assentado um melhor rendimento na agricultura.
Nesse sentido, vem sendo desenvolvido nos assentamentos rurais 8 de outubro e
Edmilson de Oliveira parcerias entre o governo do Estado, agencias financiadoras do
governo e assentados para viabilizarem recursos para que os camponeses possam
adquirir tecnologias para uso na agricultura.
O caso mais evidente que pode ser visto é o do assentamento Edmilson de Oliveira, no
qual os assentados utilizam milhos transgênicos e tratores em sua lavoura, aumento a
produtividade agrícola e melhorando o rendimento familiar. Já, o assentamento rural de
outubro destaca-se pela produtividade de abobora, na qual o assentamento rural é o mais
produtor de abóbora do estado, destacando no cultivo de leguminosas.
Se analisarmos com clareza, percebemos que em ambos os assentamentos obtiveram um
avanço na produtividade a partir dos incentivos agrícolas que permitem aos camponeses
tiverem acesso a tecnologias para o campo.
Sendo assim, os assentados ao utilizar tecnologias em suas terras produzem
transformações na região em que estão inseridos, pois as dinâmicas dos assentamentos
rurais permitem uma reordenamento territorial, produzindo impactos socioterritoriais
significativos na região de Simão Dias e Carira.
O uso de tecnologias em assentamentos rurais: o caso dos assentamentos 8 de
outubro e Edmilson de oliveira
Com a construção do assentamento e a sua consolidação, os assentados passam a ter a
preocupação com o processo de produção de alimentos, visto que a vida no campo é
fruto do seu próprio trabalho. Nesse processo de produção, observa-se a atuação das
forças produtivas ou do uso de tecnologias que vão dar suporte para o assentado
produzir seus alimentos de força mais eficaz.
O uso de tecnologias é viável em assentamentos rurais desde que os assentados
reestruturem radicalmenteiii para a construção da socialização dos meios produtivos. É
verdade que os efeitos sociais da tecnologia devem ser concebidos como uma relação de
forças produtivas que depende da atuação dos grupos sociais envolvidos no seu
processo de desenvolvimento e no modo de sua utilização.iv Assim, os assentados ao
utilizar os instrumentos tecnológicos na produção de alimentos devem pressupor o seu
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uso socialmente, interagindo com os outros assentados da região numa forma de
socialização dos meios de produção.
Segundo Feenberg (2002) “a tecnologia é um artefato social e que, por isso, não está
livre de influências históricas, políticas e culturais”.v Desse modo, os camponeses
assentados passam a manipular o uso de tecnologias nos assentamentos rurais conforme
as suas necessidades.
Nessa perspectiva, podemos afirmar que “a tecnologia é o resultado de relações sociais
de produção dentro da sociedade”vi, onde ela está sujeita ao conflito histórico entre os
detentores dos meios de produção e a mão-de-obra assalariada. Por isso, que o MST, a
inserir o uso de tecnologia em assentamentos rurais pressupõe um uso diferenciado
onde cada assentado utilize-a socialmente e interagindo com os demais assentados para
produzir alimentos mais saudáveis.
O comando de tecnologias pelos trabalhadores rurais quebra com o domínio
empresarial, oferecendo uma oportunidade de uma vida mais digna no campo. É
imprescindível não observar os rebatimentos sociais a partir do uso de tecnologia nos
assentamentos de reforma agrária, pois o domínio das forças produtivas pelos
trabalhadores /camponeses quebra com a dominação do capital sobre os trabalhadores e
constitui uma nova forma de organizar o território.
No assentamento de reforma agrária a construção de uma socialização entre os
assentados, ou melhor, “a união das famílias assentadas resulta na criação de
cooperativas, na implantação de unidades processadoras, na articulação de redes de
comercialização, na articulação de experiências comunitárias de desenvolvimento
econômico, social e cultural, bem como nas diversas formas de cooperativização e de
formação política, amplia-se a capacidade de resistência do campesinato aos diferentes
extratos do capital (fundiário, comercial agroindustrial, financeiro, etc)”.vii Assim, “Os
camponeses podem conquistar sua autonomia frente ao capital, já que passam a dominar
as cadeias de comercialização/industrialização/distribuição agrícolas, vendendo
diretamente aos consumidores ou ao mercado de massas, ou ainda, produzindo para o
auto-consumo.”
Em Sergipe, mais precisamente nos assentamentos 8 de Outubro e Edmilson de Oliveira
são frutos da luta pela terra e os seus rebatimentos sociais dinamiza a região em que se
encontram. Pode-se ver no mapa a seguir onde se localizam esses assentamentos rurais
no território sergipano.
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Assentamentos rurais com pacotes tecnológicos
Fonte: Secretaria de Estado do Planejamento.
A escolha da região de Simão Dias e Carira está relacionada ao dinamismo dos
assentamentos rurais que se destacam na produção de abobora, milho, feijão e girassol
sendo um marco referencial de transferência de experiência tecnológica nos
assentamentos rurais sobre a agricultura para o Estado de Sergipe. A preocupação em
observar a apropriação de tecnologias pelos assentados e seus rebatimentos sociais é
importante para que a pesquisa possa contemplar a utilização dos recursos provenientes
dos créditos rurais, com ênfase no pacote tecnológico, o que se destaca no “potencial”
do território, auferindo a primazia de um novo modelo tecnológico que se baseia em
técnicas de produção de alimentos saudáveis, com respeito ao ambiente e uso de
insumos orgânicos.
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No assentamento 8 de outubro localizado em Simão Dias, o uso de tecnologia
proporcionou um aumento da produção, onde se “produz anualmente 675 toneladas de
abóbora, 3 mil sacos de feijão, 120 mil sacos de milho, o que equivale a 7.200 toneladas
do produto e uma grande quantidade de coentro. A produção do assentamento é
comercializada para vários Estados brasileiros, como Bahia, Pernambuco, Alagoas e
Rio de Janeiro. Tudo plantado individualmente no lote de 18 hectares de terra que cada
família recebeu na época da posse. “Somos um dos melhores produtores de abóbora da
região. Mas trabalhamos com a diversificação das espécies, porque é bom para o solo e
para o agricultor”, observa Marcelo Alves, agrônomo que atende ao assentamento há
nove anos”.viii
Já o assentamento Edmilson de Oliveira é um orgulho para a região de Carira, pois seus
impactos se espalham por todo território sergipano. Formado em 2002, o assentamento
que produz 12 mil sacas de milho anualmente, desenvolveu em parceria com a Embrapa
uma área de pesquisa de espécies – como o girassol, o milho e o feijão –, e transfere
experiência tecnológica sobre agricultura para a cidade de Carira e para os povoados
vizinhos.ix
Assim, o uso de tecnologias nestes assentamentos rurais promoveu uma melhoria nas
condições de vida e principalmente nas atividades agrícolas, produzindo rebatimentos
sociais na região onde se encontram e promovendo significativas transformações no
território.
Considerações finais
A partir da pesquisa de campo foi possível observar que a luta pela terra inicia-
se na ocupação da terra podendo resultar na conquista da mesma. A luta começa no
acampamento, onde camponeses sem-terra acampam em fazendas improdutivas ou na
beira de rodovias e vão reivindicar e fazer protestos contra as injustiças sociais no
campo na cidade, onde é o placo das decisões judiciais. Após ter conquistado a terra, os
camponeses sem-terra, agora assentados passam pela difícil tarefa de permanecer na
terra, pois as circunstâncias e a improdutividade dos terrenos tornam-se um obstáculo
para a permanência na terra, mesmo assim, os assentados perpetuam sonho de tornar-se
produtor rural.
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Assim, no processo de espacialização da luta pela terra empreendida em Sergipe, a ação
do MST foi decisiva para a territorialização dos movimentos sociais no Estado e para a
conquista de assentamentos em todo o estado. As experiências de luta e organização dos
trabalhadores rurais sem-terra no estado serviram de base para os assentados. Os
assentamentos 8 de Outubro e Edmilson de Oliveira vêm passando por diversas
transformações e que causam impactos territoriais na região de Simão Dias e Carira e
que possibilitam melhores condições de vida para as pessoas assentadas.
O uso de tecnologias em assentamentos de reforma agrária em Sergipe foi prescindível
para a consolidação dos assentamentos e a construção de uma cidadania no campo. Os
rebatimentos sociais dos assentamentos rurais foram sendo construídos desde a
ocupação da terra até a consolidação dos assentados na região, provocando alterações
no território.
Portanto, as reivindicações dos movimentos sociais, o MST, no ato da ocupação e com a
construção dos assentamentos promoveu rebatimentos sociais na região onde se
encontram localizados. O uso de tecnologias nos assentamentos 8 de outubro e
Edmilson de Oliveira alterou as relações de produção e promoveu uma maior
produtividade de alimentos para os assentados, consolidação o papel da reforma agrária
no contexto de políticas publicas no campo.
Notas i Ver OLIVEIRA, Ariovaldo Umbelino. Modo de Produção Capitalista, Agricultura e Reforma Agrária. São Paulo: Labur Edições, 2007 ii Ver ENG – Encontro Nacional de Geógrafos – Porto Alegre, 2010.
iii Ver MESZÁROS, Istvan. Para além do capital. Campinas: Boitempo editorial/ editora UNICAMP, 2002.
iv Ver NOVAES, Henrique. O fetiche da tecnologia: A experiência das fabricas recuperadas. São Paulo, Editora: expressão Popular, 2007.
v FEENBERG, A. Transforming tecnology. Oxford: Oxford University press, 2002. Apud: NOVAES, Henrique. O fetiche da tecnologia: A experiência das fabricas recuperadas. São Paulo, Editora: expressão Popular, 2007
vi Ver NOVAES, Henrique. O fetiche da tecnologia: A experiência das fabricas recuperadas. São Paulo, Editora: expressão Popular, 2007
vii Ver GONÇALVES, Sérgio. CAMPESINATO, RESISTÊNCIA E EMANCIPAÇÃO: O MODELO AGROECOLÓGICO ADOTADO PELO MST NO ESTADO DO PARANÁ. Tese de Doutorado; UNESP Presidente Prudente, 2007.
viii Ver Cinform. A realidade do MST em Sergipe. Postado em 09/09/2009.
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ix Ver Cinform. A realidade do MST em Sergipe. Postado em 09/09/2009.
Referências
FEENBERG, A. Transforming tecnology. Oxford: Oxford University press, 2002; FERNANDES, Bernardo Mançano. MST. Formação e territorialização. São Paulo: Hucitec, 1996.
GONÇALVES, Sérgio. Campesinato, resistência e emancipação: o modelo agroecológico adotado pelo mst no estado do paraná. Tese de Doutorado; UNESP Presidente Prudente, 2007.
MESZÁROS, Istvan. Para além do capital. Campinas: Boitempo editorial/ editora UNICAMP, 2002. NOVAES, Henrique. O fetiche da tecnologia: A experiência das fabricas recuperadas. São Paulo, Editora: expressão Popular, 2007;
SANTOS, F. F. A luta pela terra em Sergipe: os impactos territoriais do/no assentamento joão amazonas – se. IN: ENG – Encontro Nacional de Geógrafos – Porto Alegre, 2010;
SAUER, Sérgio. Terra e Modernidade: a reinvenção do campo brasileiro. São Paulo; Editora Expressão Popular, 2010;
Cinform. A realidade do MST em Sergipe. Postado em 09/09/2009. IN: http://www.cinform.com.br/noticias/99200915373350069/A+REALIDADE+DO+MST+EM+SERGIPE.html
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