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24/03/2015
1
Manejo de pastagens
Março de 2015
Universidade Federal de Santa Catarina Campus de Curitibanos
Profa. Kelen Cristina Basso
Cronograma geral Segunda (02/03):
•Apresentação e definição de horários do mini curso; conteúdo e expectativas do grupo •Início do mini curso (Dados gerais das pastagens; ecologia do pastejo...)
Terça (03/03): •Ferramentas do Manejo de pastagens ; •Sistemas e métodos de pastejo; •Interceptação luminosa; Manejo e consumo; Manejo e VN •Cálculos de divisão*
Quarta (04/03): •Prática no Campo: Formação de pastagens e avaliação da produção;
Quinta (05/03): •Prática no Campo: Formação de pastagens e avaliação da produção •Cálculos e planejamento forrageiro (tarde) – Laboratório?!
Sexta (06/03): •Vídeo Conferência •Respostas a dúvidas; análise geral do curso e proposta para novos eventos •Encerramento??!
Diagnóstico das pastagens no Brasil Doc 402 Embrapa
• Extensão territorial; atividade pioneira; histórico
• Recuperação; manejo; cultivares; tecnologias; genética animal
• Sobrevivência!!!
1
1
FAO (2009): Degradação das pastagens - Capacidade de suporte; Para cada hectare de pastagem
recuperada, cerca de 3 ha poderiam, teoricamente, ser liberados para outros fins não pecuários;
GEE
2
24/03/2015
2
Atuações zootécnicas: aumento da produtividade
importantes e de impacto sobre a produção de metano
produto ou a área explorada.
Simulação:
Adaptado de Hofmann (1989)
Ruminantes se adaptam a uma
grande diversidade de ambientes
Habitats extremos, clima, estações e mudança na dieta Neve – baixas temperaturas desertos – calor pântanos – plantas subaquáticas Migração vertical e horizontal déficit de água
Girafa 800 kg
Ouribi 15 kg
Raficero 12 kg
Eland Gigante 800 kg
4 kg
Tamanho do corpo não determina a seletividade quanto às características morfo-fisiológicas do alimento
Muito seletivos Seletividade média Pouco seletivos
Antílope
Búfalo 800 kg
Resistência ao Pastejo (Mecanismo desenvolvido pelas plantas para sobreviver em
sistemas de pastejo)
Escape Redução na
probabilidade de ser pastejado
Características morfológicas
Tolerância Aumento no
crescimento após o pastejo
Compostos bioquímicos
Características morfológicas
Características fisiológicas
Adaptado de Briske (1986)
É possível criar ambiente
pastoril adequado?
24/03/2015
3
7,5%
10,5%
3,8%
14,7%
Objetivos com o manejo do pastejo:
• Manter a perenidade e a produtividade da planta forrageira e do animal;
• Garantir a lucratividade do sistema produtivo;
Durante o pastejo, ocorre um conflito de interesses:
ANIMAL PLANTA vs.
Consumo preferencial de folhas
Manutenção da sua área foliar
Objetivos com o manejo do pastejo:
• Evitar o subpastejo;
⇑ altura do pasto ⇑ massa de forragem ⇓ qualidade da forragem ⇑ desempenho animal seletividade ⇓ produção por área ⇓ vida útil da pastagem (????)
Pequena quantidade de animais na pastagem.
Características do pasto:
Objetivos com o manejo do pastejo:
• Evitar o sobrepastejo;
⇓ altura do pasto ⇓ massa de forragem ⇓ taxa de crescimento ⇓ produção ⇓ consumo individual < desempenho ⇓ vida útil da pastagem
Número excessivo de animais na pastagem.
Características do pasto:
LOTAÇÃO INTERMINTENTE OU CONTÍNUA Métodos de pastejo
Lotação Contínua
Os animais têm acesso irrestrito a
toda área de pastejo por um
período longo
Lotação intermitente/rotativa
A pastagem é dividida em piquetes
que são submetidos a períodos
controlados de pastejo (períodos de
ocupação) e de descanso.
24/03/2015
4
Manejo do pastejo referenciais: •Faixas de alturas de entrada e saída dos animais – lotação rotativa •Faixas de alturas de manutenção – lotação contínua (Lupinacci,2002)
QUAL É O MELHOR?????
Produção
produto animal
Utilização
(40-80%)
Recursos solo
clima planta
forragem produzida
forragem consumida
Manejo do
pastejo
Crescimento
(2-4%)
Conversão
(2-5%)
Hodgson (1990)
Influencia o crescimento da
planta
água e nutrientes fornecidos pelo solo
Produto animal
Produção animal em pastagens
Processo fotossintético das plantas (energia solar)
Biomassa produzida
Consumo (pastejo) e conversão
Pastejo seletivo Comportamento ingestivo
Controle da desfolha
Entender e controlar os processos de crescimento
e desenvolvimento que resultam na produção da
forragem a ser consumida.
Manejo do pastejo
Objetivo: % de folhas na dieta do animal
Conhecer e compreender não apenas o processo de
transformação da forragem em produto
animal.
Controle da desfolha =
Entender e controlar o consumo de forragem
Eficiência de colheita
99,5%
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CONDIÇÃO DE PRÉ-PASTEJO Eficiência de colheita
55%....80%???
(Silveira, 2010)
Pré-pastejo = 25-30 cm
Pós-pastejo = 10-15 cm
Entendimento do processo produtivo, permite o
planejamento, de forma orientada, de sistemas de
produção eficientes.
Crescimento e desenvolvimento afetam a dinâmica das plantas
forrageiras.
Diferentes respostas de acordo com as variáveis ambientais e manejo do
pastejo.
Acúmulo de forragem
Semanas
O acúmulo de forragem no começo é relativamente lento...
LOTAÇÃO INTERMINTENTE
Acúmulo de forragem
Semanas
Então acelera...
LOTAÇÃO INTERMINTENTE
Acúmulo de forragem
Semanas
Diminui novamente a medida que a
senescência aumenta igualando-se a taxa de produção forrageira,
neste ponto, a taxa de acúmulo da forragem é
zero.
LOTAÇÃO INTERMINTENTE
Ta
xa
do
s P
roc
es
so
s (
kg
ha
-1 d
ia-1
)
Crescimento
Acúmulo de
Forragem
Altura Média do Pasto (cm)
Estrutura
do Pasto
Senescência e
Morte de Tecidos
Adaptado de Hodgson (1990)
LOTAÇÃO CONTÍNUA
10 20 30 40
24/03/2015
6
B. brizantha cv. Marandu
LUPINACCI, 2002
Equilíbrio dinâmico ocorre em pastos mantidos entre 20 e 40 cm de altura.
B
A
A
A
10 20 30 40
Altura do Pasto (cm)
Linha de tendência das médias
9.500
10.500
11.500
12.500
13.500
14.500
Acúm
ulo
(kg/h
a)
Acúmulo de colmo e material morto durante a rebrotação de cultivares de Panicum maximum (Tobiatã, Tanzânia, Mombaça, Massai e Atlas) submetidos a regimes de corte (Fonte: Moreno, 2004).
0
100
200
300
400
500
600
700
0,4 0,45 0,5 0,55 0,6 0,65 0,7 0,75 0,8 0,85 0,9 0,95 1
Interceptação Luminosa
Kg
MS
/ha
Hastes
M. morto
45 55 65 75 85 95 100
Interceptação de luz do dossel (%)
Colmo
Material morto
kg M
S/h
a
700
600
500
400
300
200
100
0 3 6 9 12 15 18 21 24 27 30 33 36
Dias de rebrotação
LOTAÇÃO INTERMINTENTE
Acúmulo de colmos e material morto durante a rebrotação de cultivares de Brachiaria (Basilisk, Marandu, Xaraés, Arapoti e Capiporã) submetidos a regimes de corte (Lara, 2007).
3 6 9 12 15 18 21 24 27 30
Dias de rebrotação
LOTAÇÃO INTERMINTENTE
Figura: Intervalo médio entre pastejos em capim-Mombaça.
22 24
95
Primavera
Verão
Outono/Inverno 0
25
50
75
100
30/90
Inte
rvalo
entr
e p
ast
ejo
s (
dia
s)
CARNEVALLI, 2003
O período de descanso é determinado pela estação do ano.
Altura do resíduo/altura no pré-pastejo
Objetivos com o manejo do pastejo:
• Trabalhar na capacidade de suporte
Ganho/animal Ganho/área
Subpastejo Sobrepastejo
Amplitude
ótima
mínima ótima máxima
Taxa de lotação (animal/ha ou UA/ha)
Ga
nh
o/á
rea
(k
g/h
a)
e g
an
ho
/an
ima
l (k
g/a
n.d
ia)
Fonte: Adaptado de Mott (1960).
Ambiente pastoril adequado?
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Ambiente pastoril adequado?
- Qual o melhor capim ?
- Aguenta pisoteio ?
- Qual o teor de PB desse capim ?
- Precisa adubar ?
Perguntas que não deveriam ser feitas
Hodgson, 1990 Consumo de forragem de novilhas de corte em pastos de Brachiaria brizantha mantidos a 10, 20, 30 e 40 cm por meio de lotação contínua e taxa de lotação variável (Adaptado de Sarmento, 2003).
Comportamento ingestivo de novilhas leiteiras da raça Holandês Preto e Branco em pastos de capim-mombaça sob pastejo intermitente (rotativo) (Adaptado de Silva, 2004).
1,4
1,0
0,6
0,2
0 60 80 100 120 140
Mass
a d
o b
oca
do
(g M
S)
y = 9,054 x – 184,98
R2 = 0,81
Taxa
de b
oca
dos
(boca
dos/
min
)
40
30
20
10
0 60 80 100 120 140
y = - 0,188 x + 42,938
R2 = 0,77
4,5
3,5
2,5
1,5
60 80 100 120 140
Tem
po p
or
boca
do
(segundos)
y = 0,023 x + 0,399
R2 = 0,68
Altura do pasto (cm)
60 80 100 120 140
0,14
0,10
0,06
0,02
0
Taxa
de c
onsu
mo
(g M
S/k
g p
eso
.min
)
y = - 0,00002 x2 + 0,004 x – 0,123
R2 = 0,67
42 Pastejo ruminação Ócio
Sarmento, 2003
ATIVIDADES DURANTE UM DIA
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Tamanho do bocado de vacas da raça Jersey, pastejando Setaria
anceps, % de folhas e de caule (28 e 42 dias após adubação
nitrogenada) e diferentes doses de nitrogênio.
Stobbs, 1973
NA PRÁTICA????
Produção de forragem de capim-Mombaça (ton/ha).
Interceptação luminosa (%) Resíduo
(cm)
95 100
Média
30
26,90
24,90
25,90 a
50
17,92
20,28
19,10 b
Média
22,41
22,59 22,50
Médias na mesma coluna seguidas de mesma letra minúscula não diferem entre si (P>0,10).
CARNEVALLI, 2003
Produção de forragem de capim-Mombaça (ton/ha).
Interceptação luminosa (%) Resíduo
(cm)
95 100
Média
30
26,90
24,90
25,90 a
50
17,92
20,28
19,10 b
Média
22,41
22,59 22,50
Médias na mesma coluna seguidas de mesma letra minúscula não diferem entre si (P>0,10).
CARNEVALLI, 2003
Maior produção de forragem quando o capim-Mombaça é manejado com 30 cm de resíduo pós-pastejo.
Fonte: Carnevalli (2004)
95 % IL
Capim-mombaça
folhas
senescência
Colmos
acú
mu
lo d
e c
olm
os
(cm
/p
erfilh
o.d
ia)
0
4
12
16
8
acú
mu
lo e
sen
escên
cia
d
e f
olh
as
(cm
/p
erfi
lho
.dia
)
0
50
150
200
250
100
49,3 82,9 94,3 110,3
altura do pasto (cm)
IAF
2,26 2,71 4,85 6,56
2. Controle da utilização
90 cm
Produção de lâminas foliares de capim-Tanzânia.
BARBOSA, 2004
Interceptação luminosa (%)
Resíduo 90 95 100 Média
25 9,00 b 10,56 a 8,03 c 9,21 A
50 8,36 bc 8,06 c 6,75 d 7,72 B
Média 8,68 A 9,33 A 7,39 B 8,47
Médias seguidas de mesma letra minúscula comparam efeito tratamento ao nível de probabilidade de 10% Médias seguidas de mesma letra maiúscula na linha, comparando níveis de interceptação de luz, e na coluna, comparando
resíduo, não diferem entre si (P>0,10).
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♦ ♦
♦
Dinâmica do acúmulo de forragem durante a rebrotação do capim-Tanzânia.
95% IL
30
24
18
12
6
0
Acú
mulo
de co
lmos
(cm/p
erfilh
o)
210
180
150
120
90
60
30
0 Acú
mulo
e s
enesc
ênci
a d
e
folh
a (
cm/p
erf
ilho)
63,2 91,1 95,9 99,1 Interceptação de luz (%)
IAF 2,0 3,2 4,1 6,0
Altura do dossel (cm) 49,0 62,0 73,7 87,0
Datas (dias)
08/12 28/12 (20)
04/01 (27)
14/01 (37)
▲
▲
▲
Folhas
Colmos
Senescência
BARBOSA, 2004
70 cm
52
Produção diária de leite1 (kg/vaca.dia) em pastos de capim-
elefante pastejados a 95% de IL ou 27 dias de intervalo
entre pastejos.
Altura do pasto (cm)
Resposta 100 (95% IL) 120 (27 d) Diferença
2006:
kg leite/vaca.dia 17,6 14,9 +18,1%
UA/ha 8,3 5,8 +43,1%
kg leite/ha.dia 114,0 75,0 +52,0%
2007:
kg leite/vaca.dia 13,0 11,0 +18,2%
UA/ha 9,2 6,7 +37,3%
kg leite/ha.dia 83,5 57,0 +46,5%
Fonte: Voltolini (2006) e Carareto (2007)
Produção diária de leite (kg/vaca.dia) em pastos de capim-
mombaça pastejados a 90 ou 140 cm de altura pré-pastejo.
Altura do pasto (cm)
Mês 90 140
Janeiro 15,7 12,1
Fevereiro 12,3 9,5
Média 14,0a 10,8b
Médias seguidas de mesma letra não diferem entre si (P > 0,05)
Hack (2004)
0
100
200
300
400
500
600
700
25 35 50 200
680 A
500 B530 B
650 A
kg
ga
nh
o d
e p
es
o h
a-1
Ganho de peso por unidade de área (kg ha-1) de novilhos Nelore em pastos de capim-
marandu submetidos a estratégias de pastejo rotativo e doses de nitrogênio de janeiro de
2009 a março de 2010 (Fonte: Gimenes, 2010).
Altura pré-pastejo
(cm)
Dose de nitrogênio
(kg ha-1)
34% 22%
Colher, sempre, muito bem o que se produz,
pouco ou muito. Em se colhendo bem, investir
em crescimento e conversão, ou seja, adubação,
irrigação, suplementação etc..
Necessidade de conhecer o ponto de
colheita da forragem produzida!
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B. brizantha cv. Marandu
LUPINACCI, 2002
Equilíbrio dinâmico ocorre em pastos mantidos entre 20 e 40 cm de altura.
B
A
A
A
10 20 30 40
Altura do Pasto (cm)
Linha de tendência das médias
9.500
10.500
11.500
12.500
13.500
14.500
Acúm
ulo
(kg/h
a) Altura do pasto (cm)
________________________________________________________________ 10 20 30 40 ________________________________________________________________
Taxa de Lotação 9,53 7,50 6,71 4,10
(UA/ha)
Influência da altura do pasto (cm) na Taxa de Lotação (UA/na) e no ganho de peso vivo (kg/cab/ e kg/ha/ano) de novilhas em pastagem de Brachiaria brizantha sob lotação
contínua
Ganho de PV
(kg/cab) 0,15 0,65 0,90 1,18
(kg/ha/ano) 72,8 491,5 653,60 489,1
(Hodgson e Da Silva, 2002)
Implicações práticas
Planta forrageira Altura de entrada (cm) Altura de saída (cm)
Mombaça 90 30 a 50
Tanzânia Aruana
70
30
30 a 50
10 a 15
Elefante (Cameroon) 100 40 a 50
Marandu 25 10 a 15
Xaraés 30 15 a 20
Mulato 30 15 a 20
Tifton-85 25 10 a 15
Coastcross e Florakirk
30 10 a 15
Lotação rotativo:
40 a 60% da altura
de entrada
Ingredientes % MS Total
T1 T2 T3
Milho moído fino 95,4 83,8 72,2
Farelo de soja 0,0 11,6 23,2
Mineral 4,6 4,6 4,6
Composição do concentrado
PB (% MS) 8,7 13,4 18,1
Composição dos concentrados experimentais Capim elefante com 18,5% de PB
Danés (2010)
Teor de PB no concentrado
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11
Variável analisada T1
(8,7% PB) T2
(13,4% PB) T3
(18,1% PB)
Peso das vacas (kg) 467 460 458
DEL médio (dias) 171 136 176
Consumo de concentrado (kg/dia)
6,8 6,8 6,8
Leite (kg/dia) 19,5 19,2 19,6
Gordura (%) 3,53 3,47 3,43
Proteína (%) 3,22 3,26 3,35
Caseína (%) 2,59 2,61 2,67
NUL (mg/dL) 8,43c 10,45b 13,05a
Danés (2010) Médias seguidas da mesma letra minúscula nas linhas não são diferentes (P> 0.05)
Crescimento
vegetativo
Alongamento
entrenó
Alongamento
do caule
Formação da
Inflorescência
Produção de
sementes
Dinâmica do Crescimento das Plantas
(STODDART et al., 1975)
Efeito da pressão de pastejo na composição botânica e proporção
relativa de plantas palatáveis, não palatáveis e invasoras
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Planta Forrageira Altura do Pasto (cm) Referência
Entrada Saída
Mombaça 90 30 a 50 Carnevalli et al., (2006)
Tanzânia 70 30 a 50 Difante, (2005); Barbosa et al.,
(2007)
Xaraés 30 15 a 20 Pedreira, (2006)
Elefante (Cameroon) 100 40 a 50 Voltolini, (2006)
Marandu 25 10 a 15 Zeferino, (2006); Sarmento,
(2007); Souza Júnior, (2007);
Trindade, (2007)
Tifton-85 25 10 a 15 Da Silva e Corsi (2003)
Coastcross 30 10 a 15 Da Silva e Corsi (2003)
Metas de altura para entrada e saída dos animais em pastos manejados utilizando a
interceptação luminosa (IL) de 95% como parâmetro.
Fonte Forragem Critério para ID Folhas
% MS
Colmos
% MS
Senescido
% MS
Voltolini (2006) Elefante 27 dias fixos 48,0 46,0 6,0
Voltolini (2006) Elefante 95% de IL 53,0 42,0 5,0
Carareto (2007) Elefante 27 dias fixos 47,9 45,7 6,4
Carareto (2007) Elefante 95% de IL 54,3 40,9 4,8
Correia (2006) Marandu 30 dias fixos 40 36 24
Correia (2006) Marandu 21 dias fixos 34 32,7 33,3
Costa (2007) Marandu 95% de IL 56 32 12
Manejo da pastagem e composição morfológica da forragem
70
INTENSIDADE x FREQUÊNCIA DE PASTEJO
Figura - Efeitos da desfolhação leve ou intensa sobre o padrão de
crescimento de espécies forrageiras (Rodrigues & Rodrigues, 1987).
4 ciclos de pastejo
3 ciclos de pastejo
71
Teoria do forrageamento ótimo (Stephens & Krebs, 1986): os animais
tentam maximizar o consumo de energia e minimizar os gastos.
Seletividade na pastagem como um todo
1000 kg MS/ha 3000 kg MS/ha
Manejo com lotação inadequada, sobra
de pasto
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CUSTO DE FORMAÇÃO DE PASTAGENS
Lotação nas águas, 8 vacas/ha
Formação: R$ 800,00/ha
Manutenção: 377,00 /ha
Custo anual, pastagem bem manejada, reformada a cada 10 anos,
Formação, R$ 800,00/10 anos = R$ 80,00
Manutenção: R$ 377,00
Total R$ 457,00, ou seja, R$ 1,25/ha/dia
R$ 1,25/8 vacas = R$ 0,16 vaca/dia
1 L leite R$ 0,40. Gasto 3,12 L/ha/dia, 1 ha produz 80 L/ha/dia
Produção: 200 dias, 8 vacas/ha, 10 L/vaca = 16.000 L/ha
Receita: 16.000 R$ 0,40= R$ 6.400,00
PRODUÇÃO DE LEITE/ÁGUAS
Capim Tanzânia, produção de 12 t MS/ha no período das águas (200 dias)
Manejo: Pastejo rotacionado, 35 dias de descanso e 5 de ocupação.
NP= Periodo de descanso + 1
Período de ocupação
NP= 35 + 1 = 8 piquetes
5
Áreas dos piquetes = 10.000/ 8 = 1250 m2
Cada piquete usado durante 05 dias = Área/dia = 250 m2/dia
Produção de forragem por ciclo de pastejo = 200 dias/ 40 = 5,0 ciclos
Produção de MS por ciclo = 12.000 kg MS/5,0 = 2.400 kg MS/ciclo
1 ha (10.000 m2) 2.400 kg MS
1 piquete (1250 m2) 300 kg MS/piquete
1 piquete será usado durante cinco dias = 300/ 05 dias = 60,0 kg MS/dia
Cálculos de Taxa de Lotação
Cálculos de Taxa de Lotação
Consumo de forragem
Uma vaca de 450 kg de peso vivo, consumindo 2% de MS/PV, perda no pastejo de
40%.
450 kg x 2% do PV = 9,0 kg MS/dia
Considerando as perdas no pastejo de 40%
60% 9,0 kg MS
100% X = 15 kg de MS/dia
Piquete tem a oferta de 60 kg MS/dia
15 kg MS 1 vaca
60 kg MS X = 4 vacas
Área por vaca/dia
1 piquete tem 1250 m2/ 5 dias = 250 m2/dia
Área por vaca = 250 m2/dia/ 4 vacas = 62,5 m2 vaca/dia
Considerando as perdas no pastejo de 30%
70% 9,0 kg MS
100% X = 12,85 kg de MS/dia
Piquete tem a oferta de 60 kg MS/dia
12,85 kg MS 1 vaca
60 kg MS X = 5 vacas
Área por vaca/dia
1 piquete tem 1250 m2/ 5 dias = 250 m2/dia
Área por vaca = 250 m2/dia/ 5 vacas = 50 m2 vaca/dia
Cálculos de Taxa de Lotação
Cálculos de Taxa de Lotação
Capim Elefante, produção de 15 t MS/ha no período das águas (200 dias)
Manejo: Pastejo rotacionado, 45 dias de descanso e 1 de ocupação.
NP= Periodo de descanso + 1
Período de ocupação
NP= 45 + 1 = 46 piquetes
1
Áreas dos piquetes = 10.000/ 46 = 217,4 m2
Produção de forragem por ciclo de pastejo = 200 dias/ 46= 4,3 ciclos
Produção de MS por ciclo = 15.000 kg MS/4,3 = 3.488,3 kg MS/ciclo
1 ha (10.000 m2) 3.488,3 kg MS
1 piquete (217,4 m2) 75,8 kg MS/piquete
Cálculos de Taxa de Lotação
Consumo de forragem
Uma vaca de 450 kg de peso vivo, consumindo 2% de MS/PV, perda no pastejo
de 50%.
450 kg x 2% do PV = 9,0 kg MS/dia
Considerando as perdas no pastejo
50% 9,0 kg MS
100% X = 18 kg de MS/dia
Piquete tem a oferta de 75,8 kg MS/dia
18 kg MS 1 vaca
75,8 kg MS X = 4,2 vacas
Área por vaca/dia
Área por vaca = 217,4 m2/dia/ 4,2 vacas = 51,8 m2 vaca/dia
Cálculos de Taxa de Lotação
24/03/2015
14
Perda no pastejo de 30%.
450 kg x 2% do PV = 9,0 kg MS/dia
Considerando as perdas no pastejo
70% 9,0 kg MS
100% X = 12,85 kg de MS/dia
Piquete tem a oferta de 75,8 kg MS/dia
12,85 kg MS 1 vaca
75,8 kg MS X = 6 vacas
Área por vaca/dia
Área por vaca = 217,4 m2/dia/ 6 vacas = 36,2 m2 vaca/dia
Cálculos de Taxa de Lotação
Inverno Kg/MS/ha Produção PB/ha Altura Entrada Altura saída
Aveia 3500 a 10000 350 a 1400 30 a 35 07 a 13
Azévem 4000 a 12000 400 a 1500 20 a 25 05 a 10
Ervilhaca 2000 a 5000 250 a 900 25 a 30 10 a 15
Trevo branco 4000 a 7000 400 a 1400 25 a 30 10 a 15
Trevo vermelho 4000 a 8000 350 a 1400 25 a 30 10 a 15
Verão
Hemarthria 7000 a 20000 600 a 2200 25 a 30 05 a 10
Tifton 5000 a 25000 400 a 3300 25 a 30 05 a 10
Pioneiro 10000 a 40000 500 a 3500 80 a 100 25 a 35
Aruana 8000 a 20000 400 a 2800 35 a 50 15 a 20
Milheto 6000 a 14000 600 a 1200 50 a 70 20 a 30
Sorgo 7000 a 15000 500 a 1200 50 a 70 20 a 30
Milho - silagem 10000 a 18000 600 a 1300 30 a 35% MS
Potencial produtivo das principais espécies
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