Trabalho de Conclusão de Curso ( Tcc) Apresentação

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO ( TCC)

ALUNA: SUSY GLEICY DO NASCIMENTO BEZERRA

ORIENTADORA: PROFA. BRUNA CARVALHO DA SILVA 

TEMA

ANÁLISE DA TERCEIRIZAÇÃO EM SERVIÇOS DE TRANSPORTE: UM

ESTUDO TEÓRICO

SÃO GONÇALO DO AMARANTE2013

OBJETIVOS DA PESQUISA

PARA AUXILIAR A TOMADA DE DECISÃO DE ORGANIZAÇÕES QUE PRETENDEM TERCEIRIZAR AS OPERAÇÕES LOGÍSTICAS DE TRANSPORTE, O PRESENTE TRABALHO TEM COMO OBJETIVO GERAL ANALISAR OS BENEFÍCIOS DA TERCEIRIZAÇÃO DOS SERVIÇOS LOGÍSTICOS DE TRANSPORTE.

PROBLEMA DE PESQUISA

“PORQUE A TERCEIRIZAÇÃO DOS SERVIÇOS LOGÍSTICOS DE TRANSPORTE PODE SER UMA ALTERNATIVA VIÁVEL PARA ORGANIZAÇÕES QUE BUSCAM EFICIÊNCIA E COMPETIVIDADE?”

INTRODUÇÃOA INTERNACIONALIZAÇÃO DOS MERCADOS TEM OCASIONADO A INSERÇÃO DAS EMPRESAS EM AMBIENTES CADA VEZ MAIS COMPETITIVOS, FORÇANDO-AS A OFERECER PRODUTOS E SERVIÇOS NO MOMENTO CERTO, NA HORA CERTA, NA QUANTIDADE CERTA E POR UM PREÇO JUSTO, DE MANEIRA A SATISFAZER AS EXIGÊNCIAS DOS CLIENTES.

• A ATIVIDADE DE TRANSPORTE, RESPONSÁVEL PELO FLUXO DE MATERIAIS EM TODA A CADEIA DE ABASTECIMENTO, EXERCE UMA IMPORTANTE FUNÇÃO NAS OPERAÇÕES LOGÍSTICAS, RESULTANDO EM SIGNIFICATIVOS CUSTOS LOGÍSTICOS;

• PARA LIDAR COM OS CUSTOS INTENSIVOS OCASIONADOS DAS ATIVIDADES DE TRANSPORTE, AS EMPRESAS PODEM OPTAR POR TRANSFERIR AS RESPONSABILIDADES PELOS SERVIÇOS DE TRANSPORTE A EMPRESAS TERCEIRIZADAS.

• A TERCEIRIZAÇÃO DE ATIVIDADES LOGÍSTICAS TEM FEITO PARTE DAS ESTRATÉGIAS DE ORGANIZAÇÕES QUE BUSCAM EFICÁCIA EM SUAS ATIVIDADES DE APOIO, SENDO UMA OPORTUNIDADE DAS EMPRESAS ALCANÇAREM EFICIÊNCIA, COMPETITIVIDADE E EXCELÊNCIA NO MERCADO.

• APESAR DISSO, AS ORGANIZAÇÕES PODEM OPTAR POR MANTER UMA FROTA PRÓPRIA, QUANDO A FALTA DE CONFIANÇA EM COMPARTILHAR INFORMAÇÕES CONFIDENCIAIS COM TERCEIROS FOR UMA BARREIRA A TERCEIRIZAÇÃO.

DIANTE DISSO, FAZ-SE RELEVANTE ANALISAR AS VANTAGENS E DESVANTAGENS DA TERCEIRIZAÇÃO, A FIM DE GERAR DADOS QUE CONTRIBUAM PARA A TOMADA DE DECISÃO SOBRE A VIABILIDADE DESSE SERVIÇO PARA ORGANIZAÇÕES QUE BUSCAM EFICIÊNCIA E AGILIDADE NAS OPERAÇÕES LOGÍSTICAS DE TRANSPORTE.

METODOLOGIA DA PESQUISA

NO PRESENTE TRABALHO, O MÉTODO DE PESQUISA ESTÁ

APRESENTADO SEGUINDO QUATRO ETAPAS:

• CARACTERIZAÇÃO DA PESQUISA;

• POPULAÇÃO E AMOSTRA;

• COLETA DE DADOS;

• ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS DADOS.

ESTE ESTUDO É CARACTERIZADO, QUANTO A NATUREZA DA PESQUISA, COMO UM ESTUDO TEÓRICO, EM QUE SE PRETENDE A PARTIR DE PESQUISA BIBLIOGRÁFICA GERAR SUBSÍDIOS TEÓRICOS A SEREM UTILIZADOS NA CRIAÇÃO DE NOVOS CONHECIMENTOS, SEM A APLICAÇÃO PRÁTICA. NO QUE SE REFERE A FORMA DE ABORDAGEM, A PESQUISA É PREDOMINANTEMENTE QUALITATIVA.

• QUANTO AOS OBJETIVOS, ESTE TRABALHO É EXPLORATÓRIO, UTILIZANDO DE PROCEDIMENTOS TÉCNICOS COMO LEVANTAMENTO BIBLIOGRÁFICO, CONSTITUÍDO, PRINCIPALMENTE, DE LIVROS, ARTIGOS E MATERIAL DISPONIBILIZADO NA INTERNET.

• NESTE ESTUDO, A COLETA DE DADOS ENVOLVEU, BASICAMENTE, UM LEVANTAMENTO BIBLIOGRÁFICO POR MEIO DE MATERIAL PUBLICADO EM LIVROS E ARTIGOS, REALIZADO NO PERÍODO DE JUNHO A DEZEMBRO DE 2013

ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS DADOS

O PRESENTE TRABALHO BUSCOU ANALISAR A TERCEIRIZAÇÃO DOS SERVIÇOS LOGÍSTICOS DE TRANSPORTE POR MEIO DE LEVANTAMENTO BIBLIOGRÁFICO DE MATERIAL PUBLICADO EM DIFERENTES MEIOS, PARA AVERIGUAR AS PRINCIPAIS VANTAGENS E DESVANTAGENS DA TERCEIRIZAÇÃO E DO USO DE FROTA PRÓPRIA, A FIM DE CONCLUIR SOBRE QUAIS SITUAÇÕES O USO DA TERCEIRIZAÇÃO OU DE FROTA PRÓPRIA PROPORCIONA MAIORES BENEFÍCIOS AOS USUÁRIOS.

ESTUDO TEÓRICO

DISCUSSÕES SOBRE A TERCEIRIZAÇÃO EM SERVIÇOS DE TRANSPORTE

• MUITAS ORGANIZAÇÕES VÊM ADOTANDO PROCEDIMENTOS, ANTES UTILIZADOS PARA OFERECER SUPORTE A PROBLEMAS NÃO RELACIONADOS AS COMPETÊNCIAS ESSENCIAIS - CORE COMPETENCE - DA EMPRESA, NA BUSCA POR VANTAGEM COMPETITIVA. ESTE É O CASO DA TERCEIRIZAÇÃO DE SERVIÇOS.

• PRÁTICAS DE TERCEIRIZAÇÃO PERMITEM QUE AS ORGANIZAÇÕES MELHOREM A PERCEPÇÃO DE SEUS NEGÓCIOS, CONTRIBUINDO PARA A REALIZAÇÃO DE APERFEIÇOAMENTOS E ÊNFASE NA ATIVIDADE PRINCIPAL. TAIS PRÁTICAS VÊM SENDO BASTANTE ADOTADAS NOS SERVIÇOS DE TRANSPORTE, OCUPANDO, ASSIM, ESPAÇO EM CONJUNTO OU SUBSTITUINDO AS FROTAS PRÓPRIAS DAS EMPRESAS (GIOSA, 1997).

DETERMINAÇÕES ESTRATÉGICAS SOBRE TRANSPORTE DEVE CONSIDERAR ASPECTOS DE CUSTO, QUALIDADE DO SERVIÇO, RENTABILIDADE, TAMANHO DA OPERAÇÃO, COMPETÊNCIA E COMPETITIVIDADE DO SETOR, CAPACIDADE GERENCIAL INTERNA E VOLUMES DE INVESTIMENTOS, PARA DAR SUPORTE À DECISÃO DE TERCEIRIZAR OU MANTER FROTA PRÓPRIA (MARQUES, 2002).

NA LOGÍSTICA, A TERCEIRIZAÇÃO DE SERVIÇOS DE TRANSPORTE CONTRIBUI PARA O CORE BUSINESS DE ORGANIZAÇÕES QUE BUSCAM DIFERENCIAL COMPETITIVO, REDUÇÃO E CONTROLE DE CUSTOS LOGÍSTICOS, PODENDO SER CONSIDERADA COMO FATOR DE SUCESSO QUANDO PRATICADA DE FORMA ADEQUADA (PALETTA, 2010).

• PARA ISSO É ESSENCIAL ANALISAR O TIPO DE MODAL E O TAMANHO DA OPERAÇÃO, VISTO QUE QUANTO MAIS INTENSIVO EM CAPITAL FOR O MODAL, POR EXEMPLO, FERROVIAS E DUTOVIAS, MAIOR A PROBABILIDADE NA UTILIZAÇÃO DE TERCEIROS (FLEURY 2002).

• NAZÁRIO E ABRAHÃO (2003) AFIRMAM QUE O PROCESSO DE TERCEIRIZAÇÃO É AVALIADO COMO UMA ALTERNATIVA ESTRATÉGICA PARA AS ORGANIZAÇÕES QUE DESEJAM MAIOR FLEXIBILIDADE OPERACIONAL, AO MESMO TEMPO EM QUE BUSCAM REDUZIR CUSTOS.

PORTANTO, A TERCEIRIZAÇÃO DE SERVIÇOS DE TRANSPORTE TORNA-SE UMA ALTERNATIVA VIÁVEL AS EMPRESAS QUE PROCURAM POR MEIO DE TERCEIROS OFERECER ATENDIMENTO AOS CLIENTES DE MANEIRA MAIS FAVORÁVEL, MANUTENÇÃO E QUALIDADE DOS VEÍCULOS SATISFATÓRIAS, REDUÇÃO DE CUSTOS OU CONTENÇÃO DE DESPESAS, CONCENTRAÇÃO NA ATIVIDADE-FIM, PRODUTIVIDADE/AGILIDADE DO SERVIÇO E MAIOR FLEXIBILIDADE OPERACIONAL (GIOSA, 1997).

DISCUSSÕES SOBRE O USO DE FROTA PRÓPRIA

A UTILIZAÇÃO DE FROTA PRÓPRIA ESTÁ, EM MUITOS CASOS, ASSOCIADA A DECISÕES SOBRE A MANUTENÇÃO DOS VEÍCULOS, JÁ QUE MANTER MEIOS DE TRANSPORTE PRÓPRIO PODERÁ CUSTAR CARO AS ORGANIZAÇÕES.

APESAR DISSO, ALGUMAS EMPRESAS JUSTIFICAM CUSTOS MAIORES, DEVIDO A AQUISIÇÃO E MANUTENÇÃO DE VEÍCULOS, COM A SATISFAÇÃO DE NECESSIDADES PARTICULARES QUE DE OUTRA MANEIRA NÃO PODERIAM SER ATENDIDAS POR TERCEIROS COMO:

• ENTREGA RÁPIDA COM GRANDE CONFIABILIDADE;

• EQUIPAMENTOS ESPECIAIS RAROS NO MERCADO;

• MANUSEIO ESPECIALIZADO DE CARGA;

• SERVIÇO SEMPRE DISPONÍVEL. (BALLOU, 2006, P. 160).

PARA ORGANIZAÇÕES QUE OPTAM PELO USO DE FROTA PRÓPRIA, UMA MÁ GESTÃO PODE IMPLICAR EM CUSTOS ELEVADOS DE TRANSPORTE E, POR CONSEQUÊNCIA, COMPROMETER O RELACIONAMENTO COMERCIAL COM BOA PARTE DOS CLIENTES.

DESSA FORMA, AS EMPRESAS PRECISAM ANALISAR SE POSSUEM AS EXIGÊNCIAS NECESSÁRIAS PARA ATENDER DE MANEIRA PRÁTICA E EFICIENTE AS DEMANDAS EXERCIDAS PELO USO DE FROTA PRÓPRIA, UMA VEZ QUE PARA ORGANIZAÇÕES EM QUE O TRANSPORTE NÃO REPRESENTA A COMPETÊNCIA PRINCIPAL, A UTILIZAÇÃO DE RECURSOS RESTRITIVOS NO GERENCIAMENTO DE OPERAÇÕES DITAS COMO “ATIVIDADES SECUNDÁRIAS”, PODE COMPROMETER O FOCO PRINCIPAL DO NEGÓCIO, RESULTANDO EM PERDA DE COMPETITIVIDADE.

ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE A TERCEIRIZAÇÃO E O USO DE FROTA PRÓPRIA

UMA DAS RESPONSABILIDADES MAIS RELEVANTES DE EMPRESAS INDUSTRIAIS E COMERCIAIS NO QUE TANGE AS OPERAÇÕES LOGÍSTICAS DE TRANSPORTE É ESCOLHER ENTRE O TRANSPORTE PRÓPRIO E/OU O TRANSPORTE CONTRATADO (DIAS, 2010).

DE ACORDO COM FLEURY (2002) ALGUNS ASPECTOS REFERENTES ÀS CARACTERÍSTICAS DA OPERAÇÃO E DO SETOR SÃO, TAMBÉM, IGUALMENTE IMPORTANTES, CONTRIBUINDO NO PROCESSO DE TOMADA DE DECISÃO, TAIS COMO:

• O TAMANHO DA OPERAÇÃO;

• A COMPETÊNCIA GERENCIAL INTERNA;

• COMPETITIVIDADE DO SETOR;

• A EXISTÊNCIA DE CARGAS DE RETORNO ;

• E OS MODAIS A SEREM UTILIZADOS.

PARA LIDAR COM ISSO, FLEURY (2002) AFIRMA QUE É NECESSÁRIO ESTABELECER ALGUNS CRITÉRIOS NA SELEÇÃO DOS TRANSPORTADORES, TAIS COMO:

• CONFIABILIDADE;

• PREÇO;

• FLEXIBILIDADE OPERACIONAL;

• FLEXIBILIDADE COMERCIAL;

• QUALIDADE DO PESSOAL OPERACIONAL;

• INFORMAÇÕES DE DESEMPENHO.

EXISTEM DIFERENTES RAZÕES PARA AS EMPRESAS TERCEIRIZAREM ALGUNS DE SEUS SERVIÇOS. QUEIROZ (1998) MENCIONA ALGUMAS DESSAS, COMO SENDO:

• GERAR A DESBUROCRATIZAÇÃO;

• ALIVIAR A ESTRUTURA ORGANIZACIONAL;

• PROPORCIONAR MELHORIAS NA QUALIDADE DO SERVIÇO PRESTADO, CONTRIBUINDO PARA A MELHORIA DO PRODUTO FINAL;

• TRAZER MAIS ESPECIALIZAÇÃO A PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS;

• PROPORCIONAR MAIS EFICÁCIA EMPRESARIAL;

• AUMENTAR A FLEXIBILIDADE NAS EMPRESAS;

• PROPORCIONAR MAIS AGILIDADE DECISÓRIA E ADMINISTRATIVA;

ECONOMIA DE RECURSOS:

• HUMANOS;

• MATERIAIS;

• INSTRUMENTAIS;

• EQUIPAMENTOS;

• ECONÔMICOS E FINANCEIROS.

APESAR DISSO, LEIRIA (1996) DESTACA ALGUMAS DESVANTAGENS QUANTO AS PRÁTICAS DE TERCEIRIZAÇÃO DE FROTA:

• AUMENTO DO RISCO A SER ADMINISTRADO;

• DIFICULDADE NO APROVEITAMENTO DOS

EMPREGADOS TREINADOS;

• DEMISSÕES NA FASE INICIAL;

• CUSTO DE DEMISSÕES;

• MUDANÇAS NA ESTRUTURA DO PODER;

• FALTA DE PARÂMETROS DE PREÇOS NAS CONTRATAÇÕES INICIAS;

• DESGASTE NA RELAÇÃO COM SINDICAIS;

• MÁ ADMINISTRAÇÃO DO PROCESSO;

• AUMENTO DA DEPENDÊNCIA DE TERCEIROS;

• PREJUÍZOS EM RELAÇÃO AOS BENEFÍCIOS DOS COLABORADORES COMO, POR EXEMPLO, SALÁRIOS .

NO BRASIL, DE ACORDO COM FLEURY (2002), EXISTE UMA FORTE TENDÊNCIA PARA A UTILIZAÇÃO DE TERCEIROS, COM POUCOS INVESTIMENTOS EM FROTA PRÓPRIA. CERCA DE 83%, DAS 500 MAIORES EMPRESAS PRIVADAS DO BRASIL, NÃO POSSUEM FROTA PRÓPRIA.

EM GERAL, É MAIS VANTAJOSO PARA AS EMPRESAS MANTER FROTA PRÓPRIA, QUANDO O TRANSPORTE FOR O PRINCIPAL NEGÓCIO, DO CONTRÁRIO, A EMPRESA TERÁ QUE DIVIDIR AS DESPESAS, CUSTOS E PREOCUPAÇÕES COM OS SERVIÇOS PRINCIPAIS.

O QUADRO A SEGUIR, APRESENTA ALGUMAS CARACTÉRISTICAS COMUNS E DISTINTAS ENTRE O GENRENCIAMENTO DO TRANSPORTE PRÓPRIO E DE TERCEIROS.

CARACTERÍSTICAS COMUNS CARACTERÍSTICAS DISTINTAS

MANUTENÇÃO E TREINAMENTO DE RECURSOS HUMANOS

RECEITAS

RENOVAÇÃO DA FROTA E EQUIPAMENTOS

MARKETING

ESPECIFICAÇÃO DE VEÍCULOS CLIENTELA

DIMENSIONAMENTO E CONTROLE DE FROTAS

LOGÍSTICA

• SEGUNDO FLEURY (2002) CERCA DE 90% DAS EMPRESAS QUE POSSUEM FROTA PRÓPRIA, TAMBÉM UTILIZAM FROTA DE TERCEIROS PARA COMPLETAR SUA CAPACIDADE.

• SE A EMPRESA OPTA POR MANTER FROTA PRÓPRIA, TERÁ QUE ARCAR COM TODOS OS CUSTOS ENVOLVIDOS NA ATIVIDADE DE TRANSPORTE, ALÉM DE CUSTOS COM TREINAMENTO DE FUNCIONÁRIOS E SUBSTITUIÇÃO DE VEÍCULOS.

A DECISÃO SOBRE MANTER FROTA PRÓPRIA OU CONTRATAR SERVIÇOS DE TERCEIROS É BEM MAIS COMPLEXA DO QUE PARECE. CADA SITUAÇÃO TEM CARACTERÍSTICAS ESPECÍFICAS, NÃO EXISTINDO REGRAS GERAIS QUE GARANTAM O ACERTO DA ESCOLHA. OU SEJA, O QUE PARA DETERMINADA EMPRESA É ALTAMENTE LUCRATIVO, PODE SER UM FATOR DE ACRÉSCIMO DE CUSTOS PARA OUTRA ( DIAS, 2010).

CONCLUSÃO

O PRESENTE ESTUDO TEVE COMO OBJETIVO ANALISAR OS BENEFÍCIOS DA TERCEIRIZAÇÃO DOS SERVIÇOS LOGÍSTICOS DE TRANSPORTE, BUSCANDO RESPONDER A SEGUINTE QUESTÃO DE PESQUISA: “PORQUE A TERCEIRIZAÇÃO DOS SERVIÇOS LOGÍSTICOS DE TRANSPORTE PODE SER UMA ALTERNATIVA VIÁVEL PARA ORGANIZAÇÕES QUE BUSCAM EFICIÊNCIA E COMPETIVIDADE?”

COMO RESULTADO, VERIFICOU-SE QUE OS BENEFÍCIOS ASSOCIADOS AS PRÁTICAS DE TERCEIRIZAÇÃO SÃO RELATIVOS, DIFERENCIANDO DE ACORDO COM AS EXIGÊNCIAS DAS EMPRESAS CONTRATANTES.

DE MANEIRA GERAL, AS ORGANIZAÇÕES DEVEM ANALISAR OS PONTOS POSITIVOS E NEGATIVOS DA TERCEIRIZAÇÃO, VERIFICANDO SE O TERCEIRO E OS SERVIÇOS OFERECIDOS COMPENSARÃO AS DEFICIÊNCIAS ATUAIS DA EMPRESA E ATENDERÃO AS FUTURAS NECESSIDADES DAS OPERAÇÕES LOGÍSTICAS (NOVAES, 2007).

• DIAS, MARCO AURÉLIO P. ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS – UMA ABORDAGEM LOGÍSTICA. 5 ED. SÃO PAULO: ATLAS, 2010.

• FLEURY, PAULO FERNANDO. GESTÃO ESTRATÉGICA DO TRANSPORTE. 2002.

• GIOSA, LÍVIO ANTÔNIO. TERCEIRIZAÇÃO - UMA ABORDAGEM ESTRATÉGICA. 5. ED. SÃO PAULO: PIONEIRA 1997.

• LEIRA, JERÔNIMO SOUTO. TERCEIRIZAÇÃO: UMA ALTERNATIVA DE FLEXIBILIDADE EMPRESARIAL. 8. ED. SÃO PAULO: GENTE, 1996.

• LIMA, MAURICIO PIMENTA. CUSTEIO DO TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE CARGAS. 1 ED. SÃO PAULO: ATLAS, 2003.

• NAZÁRIO, PAULO; ABRAHÃO, FÁBIO. RFI COMO FERRAMENTA DE PLANEJAMENTO E CONTROLE. SÃO PAULO: ATLAS, 2003.

• NOVAES, ANTÔNIO GALVÃO. LOGÍSTICA E GERENCIAMENTO DA CADEIA DE DISTRIBUIÇÃO - ESTRATÉGIA, OPERAÇÃO E AVALIÇÃO. RIO DE JANEIRO: ELSEVIER, 2007.

• PALETTA, MARCO ANTÔNIO. TERCEIRIZAÇÃO DE SERVIÇOS LOGÍSTICOS – O OUTSOURCING ESTRATÉGICO DE OPERAÇÕES LOGÍSTICAS. 2010.

• QUEIROZ, CARLOS ALBERTO RAMOS SOARES. MANUAL DE TERCEIRIZAÇÃO: ONDE PODEMOS ERRAR NO DESENVOLVIMENTO E NA IMPLANTAÇÃO DOS PROJETOS E QUAIS SÃO OS CAMINHOS DO SUCESSO. SÃO PAULO: STS, 1998.

FIM