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FUNDAÇÃO DE ESTUDOS DO MAR
ADAPTAÇÃO A SEGUNDO OFICIAL DE MÁQUINAS
ASOM 2015
GESTÃO AMBIENTAL
Carlos Eduardo
Daniel Gomes
Lucas TeIxeira
Raphaela Grillo Pansiere
ESTUDO DOS IMPACTOS AMBIENTAIS DE EMBARCAÇÕES DE
APOIO MARÍTIMO
RIO DE JANEIRO
SETEMBRO DE 2015
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO................................................................................................
2. OBJETIVOS....................................................................................................
3. EMBARCAÇÕES DE APOIO MARÍTIMO......................................................
3.1 TIPOS DE EMBARCAÇÕES..........................................................................
3.2 CARACTERÍSTICAS DE UMA EMBARCAÇÃO TIPO PSV............................
3.3 TIPOS DE CARGAS.......................................................................................
3.4 CARACTERÍSTICAS DE OPERAÇÃO.........................................................
4. LEVANTAMENTO DOS IMPACTOS AMBIENTAIS....................................
4.1 VAZAMENTO DE FLUIDO NA OPERAÇÃO DE ABASTECIMENTO...........
5. LEGISLAÇÃO APLICÁVEL.........................................................................
6. SOLUÇÃO MITIGADORA............................................................................
7. CONCLUSÃO...............................................................................................
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.............................................................
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1. INTRODUÇÃO
O desenvolvimento de atividades Offshore ligadas a prospecção, exploração e
produção de petróleo e seus derivados fez aumentar a demanda por atividades de
embarcações de apoio marítimo. Essas embarcações, como o próprio nome já diz,
são aquelas que têm como principal objetivo prestar apoio as diversas necessidades
de uma plataforma de petróleo.
Existem diversos tipos embarcações de apoio, classificadas de acordo com suas
características operacionais. As do tipo PSV (Plataform Supply Vessel –
Embarcação de Suprimento para Plataformas) têm sido amplamente empregadas
para transporte de cargas, desde fluídos de perfuração, água industrial, até tubos de
perfuração e alimentos, que atendam as demandas de uma plataforma.
Tendo em vista o tipo de atividade prestada por embarcações do tipo PSV, o
presente trabalho irá citar alguns possíveis impactos ambientais causados pelas
operações de apoio marítimo. Em seguida, serão apresentados dispositivos de
mitigação para apenas um desses impactos, sendo, por sua vez, aplicados a
legislação pertinente.
2. OBJETIVOS
O presente estudo tem como objetivos principais: levantar os impactos ambientais
relacionados a uma embarcação do tipo Plataform Supply Vessel (PSV), e propor
medidas de mitigação para minimizar os impactos de acordo com a legislação
pertinente.
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3. EMBARCAÇÕES DE APOIO MARÍTIMO
3.1 TIPOS DE EMBARCAÇÕES
As embarcações de apoio marítimo são classificadas de acordos com suas
características operacionais e podem apresentar particularidades de acordo com sua
finalidade. Atualmente, essas embarcações estão se tornando maiores e mais
complexas e ainda incorporaram em seus projetos habilidades específicas, como
recuperação do derramamento de óleo e combate a incêndios, entre outros.
AHTS (Anchor Handling and Tug Supply) – Embarcações de elevada
potência que atuam como rebocador, manuseio de âncoras e transporte de
suprimentos.
Figura 1 - Siem Amethyst – Siem Offshore
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PSV (Platform Supply Vessel) – Utilizadas para transporte de suprimentos.
Figura 2 - CBO Arpoador – CBO Offshore
LH (Line handling) – Utilizadas no manuseio de espias (cabos de
amarração).
FSV (Fast Suplly Vessel) – Supridores de cargas rápidas.
Figura 3 - DoñaAngela Maria – Naviera Integral
OSRV (Oil Spill Response Vessel) – Utilizadas para combate a
derramamento de óleo.
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RSV (ROV Support Vessel) – Embarcações equipadas com veículos de
operação remota (Remotely Operated Vehicle - ROV).
Figura 4 Toisa Wave – Sealion Shipping
RV (Research Vessel) – Embarcações de Pesquisa.
DSV (Diving Support Vessel) – Embarcações para suporte e apoio ao
mergulho.
Figura 5 Skandi Achiever – Technip
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WSV (Well Stimulation Vessel) – Empregadas para estimulação de poços
de petróleo.
PLSV (Pipe Laying Support Vessel) – Embarcação complexa e altamente
especializada, dotada de equipamentos/sistemas sofisticados e de elevado
valor, é usada para construção e lançamento de linhas rígidas e flexíveis.
Figura 6 Solitaire – Allseas Group
MPSV (Multi-Purpose Support Vessel) – Embarcações empregadas em
tarefas múltiplas.
3.2 CARACTERÍSTICAS DE UMA EMBARCAÇÃO TIPO PSV
Os navios do tipo PSV (Platform SupplyVessel) são navios especializados no apoio
às plataformas de perfuração ou produção. Sua principal função é transportar
suprimentos para as plataformas e eventualmente, dependendo da programação
imposta, retornar com cargas para a costa.
Os PSV’s são embarcações geralmente de porte médio, tendo a maioria
comprimentos entre 60 e 100 metros, especializadas no transporte de granéis
líquidos e sólidos como água, óleo diesel, combustíveis, cimento, lama, salmoura,
produtos químicos, além de cargas soltas e conteinerizadas como é o caso de
equipamentos, tubulações, alimentos, peças às plataformas e sondas. A capacidade
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de abrigar e transportar uma grande variedade de cargas torna esse tipo de
embarcação bastante versátil.
Normalmente, possuem a superestrutura a vante, o que disponibiliza um grande
espaço disponível a ré, além de deixar o convés principal o mais acessível possível
pelos guindastes (ver Figura 7).
Figura 7 - World Emerald – WW Supply
Assim, elementos acima do convés como superestrutura, chaminés, embarcações
de sobrevivência e salvamento, entre outros equipamentos, normalmente estão
localizados a vante. O arranjo de convés é outro fator importante, já que neste
devem ser instalados sistemas de carga e descarga, bombas, guindastes, entre
outros.
As embarcações de apoio marítimo necessitam geralmente de alta capacidade de
manobra próximo às unidades marítimas. Portanto, torna-se necessário um elevado
grau de manobrabilidade, além de um sistema de posicionamento dinâmico (DP)
eficiente, devido às possíveis condições adversas que estas devem enfrentar em
operações de carga e descarga. Normalmente, o controle desses sistemas é
realizado principalmente do passadiço, onde a visão do convés principal e dos
equipamentos durante as manobras é privilegiada.
Essas embarcações normalmente possuem tomadas de carga e descarga de
granéis líquidos e sólidos na parte de ré do convés principal nos dois bordos,
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podendo possuir outras a vante, numa região conhecida como cargo rail, onde são
conectados os mangotes das unidades marítimas.
Para operações de transferência de carga e descarga o PSV se aproxima
lateralmente da Plataforma. Essa transferência ocorre normalmente através de
estruturas auxiliares, como é o caso dos mangotes, além de bombas, guindastes e
equipamentos em geral.
Figura 8 - Transferência de carga Navio-Plataforma
Abaixo são listadas as características gerais de um PSV:
60 a 100 metros de comprimento; 3.000 a 5.000 HP de potência; Capacidade de carga: acima de 3.000 TPB; Impelidores laterais (BowThrusters e Stern Thrusters); Apoio a navios-sonda e embarcações maiores; Borda livre alta; Utilizado no apoio às plataformas de petróleo, transportando material de
suprimento: cimento, tubos, lama, salmoura, água doce, óleo, granéis, etc.
Tendo em vista as características básicas da embarcação, para a compreensão dos
possíveis impactos ambientais que podem ser causados na operação, faz-se
necessário o entendimento dos tipos de cargas que são transportadas.
3.3 TIPOS DE CARGAS
Embarcações PSV são caracterizadas pela grande diversidade de cargas a serem
transportadas. As diversas Unidades Marítimas (plataformas, FPSO, sondas móveis)
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necessitam de serviços e materiais que geram solicitações para as embarcações de
apoio, como nos casos relacionados abaixo:
Óleo Diesel: Deve ser armazenado como carga e consumível da
embarcação, servindo como combustível para motores e equipamentos à
bordo das plataformas. Geralmente são armazenados em tanques;
Água Potável: Deve ser armazenada como carga e consumível da
embarcação para a tripulação;
Água Industrial: Água utilizada na perfuração de poços;
Lama Líquida: Fluído utilizado na perfuração de poços, cuidadosamente
controlado em relação às suas propriedades, servindo para lubrificação e
resfriamento da broca de perfuração; remover as aparas do poço;
estabilização de poços por pressão, evitando o desabamento do poço;
consolidar formações frouxas (areia, cascalho); evitar a intrusão de água, gás
ou petróleo no poço; lubrificar a tubulação de perfuração; diminuir a corrosão
das tubulações de perfuração e revestimento; suspender aparas quando as
operações são paralisadas. Logo, é o fluído de perfuração mais usado nos
poços de petróleo e raros são os poços em que se usa outro tipo de fluído;
Cimento: Transportado em tanques especiais, normalmente em silos, ou em
sacos armazenados no convés. É utilizada na estrutura de poços de produção
e estruturas submersas. Responsável por fixar o revestimento no poço ou
isolar uma zona do poço por meio de tampões. Esse material é utilizado na
cimentação da coluna de poços, ao qual se adicionam diversos aditivos para
alteração ou aprimoramento de certas qualidades físicas ou químicas;
Salmoura: Água saturada de sal com uma concentração de sal maior que a
do mar. Utilizada para mistura no sistema de lama de perfuração;
Lama à base de óleo: Fluído circulante com o óleo diesel como componente
base da lama de perfuração;
Dispersantes: Aditivos que ajudam um material adicionado a uma mistura a
ficar bem espalhado e totalmente misturado;
Baritina: Adicionado à lama de perfuração para aumentar o seu peso e
proporcionar uma coluna hidrostática para o controle das pressões da
formação.
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N-Parafina: utilizada para reduzir a fricção e aumentar a lubrificação em
áreas onde o tubo de perfuração estiver mais sujeito a emperrar;
Fluído sintético: Possui como principal função a melhoria na velocidade de
perfuração e a diminuição do tempo de perfuração para poços horizontais ou
direcionais;
Cargas de convés: Embarcações desse tipo normalmente possuem grande
área de convés destinada ao transporte de cargas, equipamentos,
tubulações, caixas de madeira ou contêineres (corda, cilindro de oxigênio,
cilindro de acetileno, gás fréon, bobina de cabo de aço, bobina de
polipropileno, etc.), equipamentos, alimentos e peças de reposição para as
plataformas. Vale lembrar que as operações no convés são utilizadas para
descarga e recebimento, que recebem o auxílio de guindastes das
plataformas ou das próprias embarcações.
Figura 9 - Esquema da estrutura de um PSV
Como já foi citado, nesse trabalho será abordada a transferência de carga via
mangote. Dessa forma, será dada uma atenção especial principalmente a troca de
fluídos entre navio e plataforma. Nas próximas seções será apresentada a legislação
pertinente para a operação de abastecimento de óleo offshore ou no porto
(MARPOL 73/78, Anexo I).
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3.4 CARACTERÍSTICAS DE OPERAÇÃO
Os PSV’s devem sair dos portos carregados com suprimentos para as Plataformas,
abastecê-las e voltar para o porto. As operações de abastecimento são
programadas com objetivo do PSV retornar vazio e a carga é sempre descarregada
em uma ou mais plataformas do mesmo campo.
Considera-se que estes tipos de embarcação operam 24 horas por dia. Para se ter
uma ideia, entre Porto de Imbetiba (Macaé, RJ) e o Campo de Marlim leva-se em
torno de 12 horas de viajem, por exemplo. Além disso, o tempo médio de operação
no porto costuma ser de aproximadamente 21 horas e o tempo médio de operação
na plataforma é de aproximadamente 15 horas.
A vazão máxima de abastecimento nas plataformas e de descarga dos PSV’s é de
50 ton/h, limitada devido às dimensões do mangote. Essa operação de
abastecimento pode ocasionar vazamentos e/ou rupturas do mangote. Por esse
motivo, nesse presente trabalho será feito um estudo do impacto ambiental que esse
tipo de vazamento pode causar.
4. LEVANTAMENTO DOS IMPACTOS AMBIENTAIS
São diversos os impactos ambientais que podem ser causados por uma embarcação
de apoio marítimo. Dentre esses impactos, é necessário entender o fator ambiental
que está inserido, as causas e suas respectivas consequências.
Na tabela abaixo é feita uma relação dos impactos levantados de acordo com suas
características.
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FATOR AMBIENTAL ASPECTOS AMBIENTAL DESCRIMINAÇÃO DO IMPACTO
QUALIDADE DO AR QUEIMA DE COMBUSTÍVEL POLUIÇÃO DO AR
QUALIDADE DA ÁGUAVAZAMENTO E DESCARTE
INAPROPRIADO DE FLUIDOSPOLUIÇÃO DO MAR
MAMÍFEROS MARINHOS E TARTARUGAS MARINHAS
USO DO ESPAÇO MARÍTIMO COLISÕES COM AS EMBARCAÇÕES
MAMÍFEROS MARINHOS, TARTARUGAS MARINHAS, PEIXES, AVES MARINHAS
GERAÇÕES DE RUÍDOS VIBRAÇÕES E LUZ
ALTERAÇÕES DE ROTAS MIGRATÓRIAS, PERÍODOS REPRODUTIVOS E COMUNICAÇÃO ENTRE OS INDIVÍDUOS
IMPACTOS NO MEIO FÍSICO
IMPACTOS NO MEIO BIÓTICO
Tabela 1 - Relação dos impactos ambientais em uma embarcação de apoio marítimo
Nesse trabalho o impacto que será estudado, conforme mencionado, é a poluição do
mar pelo vazamento de fluidos na transferência de cargas para uma plataforma de
petróleo.
3.5 VAZAMENTO DE FLUIDO NA OPERAÇÃO DE ABASTECIMENTO
As embarcações PSV armazenam e transportam diversos tipos de cargas que tem
como destino suprir as necessidades de uma unidade marítima. O abastecimento é
realizado via terminais de descarregamento, mangotes e instalações de recepção.
As operações de transferência de óleos são realizadas de acordo com o
procedimento de bordo, onde é seguida uma lista de verificação.
O controle dessa operação está descrito no Livro de Registro de Óleo (Oil Record
Book), sob responsabilidade do Chefe de Máquinas da embarcação. Este livro é
atualizado quando ocorre qualquer movimentação de óleo entre tanques, sendo
inspecionado regularmente pela sociedade classificadora, pela Marinha e pela
bandeira do navio, visando acompanhar o cumprimento dos requisitos da
Convenção MARPOL.
O recebimento de cargas, por sua vez, pode ser comprometido devido acidentes,
que podem ser causados por um mal acoplamento nos terminais de recepção e
descarregamento, e/ou rompimento de um mangote.
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Esses tipos de acidentes podem levar o vazamento de óleo para o ambiente
marinho, comprometendo a qualidade da água na região, pois boa parte dos fluidos
que são transferidos são compostos por substâncias altamente tóxicas. Por esse
motivo a Convenção MARPOL propõe medidas mitigadoras para minimizar
vazamentos impedindo o derramamento de óleo no mar.
5. LEGISLAÇÃO APLICÁVEL
Em cumprimento à Convenção MARPOL, Anexo I, Regra 37, todo navio de
arqueação bruta igual a 400 ou mais, deverá ter a bordo um Plano de Emergência
de Bordo contra Poluição por Óleo. Esse plano é conhecido pela sigla SOPEP
(Shipboard Oil Pollution Emergency Plan), indicando ações a serem tomadas em
caso de emergência com óleo, bem como os treinamentos regulares que devem ser
realizados a bordo. Faz-se necessário, dessa forma, a adoção de materiais que
atendam esse plano de emergência.
O chamando Kit SOPEP é composto com base na Convenção Internacional para
Prevenção da Poluição Causada Por Navios – MARPOL 73/78, promulgada no
Brasil por meio do Decreto 2.508, de 04.03.1998.
Os Kits SOPEP (ver Figura 10) são disponibilizados para o combate efetivo a um
derramamento de óleo a bordo.
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Figura 10 - Exemplo de um Kit SOPEP
São compostos, basicamente, por:
Mantas absorventes;
Barreiras de contenção/absorção para pequenos vazamentos;
Serragem fina;
Saco de areia;
Rodo;
Pás;
Botas de borracha de cano longo;
Luva de borracha impermeável;
Balde plástico;
Vassoura;
Trapo;
Estopa;
Saco plástico reforçado;
Tambores de 200 litros para recolhimento de resíduos oriundos da faina de
limpeza;
Produto neutro para limpeza do convés oleoso.
Deve ser disponibilizado uma lista com o conteúdo do kit em sua parte interna, na
língua da bandeira da embarcação e em inglês.
6. SOLUÇÃO MITIGADORA
Atualmente existem cerca de 260 embarcações de apoio marítimo. Tais
embarcações realizam constantemente transferências de fluidos com plataformas
espalhadas nos campos de exploração do Brasil. Por isso, é de extrema importância
a adoção de medidas que podem parecer pequenas, mas que, considerando um
todo, podem reduzir os impactos sofridos pelo meio ambiente.
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Caso ocorra algum rompimento de mangote e o óleo seja derramado no convés
deve-se adotar medidas mitigadoras para evitar que esse fluido tenha contato com a
água do mar. Os itens presentes no Kit SOPEP irão prevenir que ocorra esse tipo de
impacto no ambiente marinho. Com a utilização das barreiras de contenção de
pequeno porte e de mantas absorventes, assim como a serragem fina, irá impedir
que o óleo se espelhe e venha a ter contato com o mar. O óleo deve ser recolhido e
armazenado nos tambores para posterior descarte.
Na ocasião das operações de transferência de óleo, deverão ser posicionados
bandejas sob os terminais (ver Figura 11) para conter um possível vazamento.
Figura 11 - Tomada de recebimento de óleo com bandeja de contenção
Da mesma forma o óleo oriundo de um possível vazamento deve ser armazenado
nos tambores presentes no Kit SOPEP.
7. CONCLUSÃO
Neste trabalho foram apresentados os diversos tipos de embarcação de apoio
marítimo a plataformas de petróleo, sendo considerado apenas para o estudo,
embarcações do tipo PSV (Plataform Supply Vessel).
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Foram levantados alguns possíveis impactos ambientais que esse tipo de
embarcação em sua operação pode causar. A partir disso, foi escolhido um impacto
a ser estudado a partir da Legislação/Convenção aplicável.
Em seguida foram propostas duas medidas mitigadoras, de acordo com a
Legislação/Convenção, que devem ser adotados no caso de vazamento de óleo na
operação de transferência de fluidos, de acordo com a MARPOL.
Em razão do grande número de embarcações de apoio operando em águas
brasileiras, é de extrema importância que ações mitigadoras como as apresentadas
no trabalho sejam adotadas por cada uma. Dessa forma, irá contribuir para a
qualidade das águas do mar e da vida marinha.
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8. Referências bibliográficas
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Petrolíferas com Base na NT 08/08: Atendendo às Exigências do Projeto de Controle da Poluição (PCP) / IBAMA. UFF. Niterói. 2010.
2.MATHEDI, J. Embarcações de Apoio à Exploração de Petróleo e Gás. Santos: [s.n.], 2010.
3.PIMENTEL, L. F. PROJETO DE SISTEMAS OCEÂNICOS II - PLATFORM SUPPLY VESSEL - RELATÓRIO I. UFRJ - Engenharia Naval e Oceânica. Rio de Janeiro.
4.RONCH, P.; SCHIRMER, M. UFRJ - Engenharia Naval e Oceânica. Rio de Janeiro. 2013.5.MATTOS, S. O Jornal da EFOMM. Pelicano, 2009. Disponivel em:
<http://www.projetomemoria.org/2009/07/navio-de-apoio-a-plataforma-psv/>. Acesso em: 19 Setembro 2015.
6.MATTOS, S. O Jornal da EFOMM. Pelicano, 2009. Disponivel em: <http://www.projetomemoria.org/2009/06/navios-de-apoio-offshore/>. Acesso em: 19 Setembro 2015.
7.MIRANDA, A. ANÁLISE GERAL DE UM PSV. Centro Universitário Estadual da Zona Oeste - UEZO. Rio de Janeiro, p. 30. 2011.
8.Plano de Emergência Individual para Incidentes de Poluição por Óleo - PEI (FPSO Cidade de São Mateus). PETRORBAS. [S.l.], p. 2. 2007.
9.SOBRE a Associação: ABEAM. Site da Associação das Empresas de Apoio Marítimo, 2015. Disponivel em: <http://www.abeam.org.br/>. Acesso em: Setembro 2015.
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