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8/19/2019 Trabalho Sobre Diteitos Humanos
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Membros do grupo
18-Mar-16Trabalho do 7º Grupo/2015 1
OS DIREITOS HUMANOS EM ÁFRICA
• Acácia da FelicidadeSebastião Zevo• Alcinda Sónia Jossefa
Macuácua•Dulce Maria LeonardoCuavo•Feliciana Magomane
Langa•Inácio Manuel Nhatsave•Naira da Páscoa•Olinda Manuel Machai
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ESTRUTURA DE APRESENTAÇÃO
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Introdução
ProblematizaçãoHipóteses Objectivos da pesquisa Advento e evolução
histórica dos DH em AfricaRatificação, papel e ocompromisso nos governosperante CADHPO papel das organizações
que velam pelocomprometimento dosdireitos humanos em Africa
18-Mar-16
Factores que condicionamo gozo dos DH Acomodação da CADHPem Moçambique.
O papel das ONGs napromoção dos DireitosHumanos em MoçambiqueConclusãoReferências Bibliográficas
Trabalho do 7º Grupo/2015
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INTRODUÇÃO
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Este trabalho visa fazer compreender o compromisso que os governos
africanos têm na promoção dos direitos humanos e proporcionar umbem-estar aos seus cidadãos.Segundo o artigo 1º da Declaração Universal dos Direitos Humanosrefere o seguinte:“ Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em
direitos […] devem agir uns para com os outros em espírito defraternidade.”
Apesar disto, assistimos no mundo e em África em especial factos queinibem o exercício pleno desses direitos, sendo que em alguns casosessa limitação é imposta e noutras situações deve-se necessariamente
pela falta de oportunidades.O presente trabalho vai cingir-se nesses e outros aspectos de modo aelucidar um exercício pleno de usufruto dos direitos humanos nocontinente africano.
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APRESENTAÇÃO DO TEMA
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•Pergunta de partidaQual é o compromisso que os governos africanos têm napromoção dos direitos e proporcionar um bem-estar aosseus cidadãos?
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•
HipóteseA consolidação de memorandos internacionais, a criação depolíticas claras em alguns governos na liderança e exploraçãodos recursos assim como redistribuição eficiente de riquezaspode evitar descontentamento e assimetrias sociais
fortalecendo assim o comprometimento na promoção de umambiente são, seguro e alheio as atrocidades contra os direitoshumanos, guerras e outro tipo de manifestação.
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OBJECTIVOS
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•Geral
Analisar a intervenção política dos governos africanos e o seucompromisso no garante dos direitos humanos como factor principal napromoção de um bem-estar aos seus cidadãos
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•Específicos1. Identificar o advento e evolução histórica dos DH em África;
2. Compreender a ratificação, papel e o compromisso dos governosafricanos perante a CADHP;3. Apresentar o papel das organizações que velam pelo
comprometimento dos direitos humanos em Africa;4. Evidenciar os factores que condicionam o gozo dos direitos humanos
em África;5. Indicar as evidências de acomodação da carta africana dos direitos
humanos em Moçambique;6. Estabelecer o papel das ONGs na Proteção dos Direitos Humanos em
Moçambique.
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CONCEITO E PILARES DOS DH
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DH são todas as aspirações que têm em vista proteger a
dignidade humana de todas as pessoas (MOREIRA e GOMES,2012:44) .Segundo o artigo 1º da DUDH os principais pilares dosseguintes:
•Liberdade - refere-se os direitos liberdade de pensamento,consciência de religião, bem como de opinião e de expressão;•Igualdade- focalizar-se a proteção igual contra todas as formasde discriminação no gozo de todos os direitos humanos,incluindo a igualdade total entre mulheres e homens;•Solidariedade - relaciona-se com os direitos económicos esociais (direito à segurança social, remuneração justa, condiçõesde vida condignas, saúde e educação acessíveis).
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Natureza E ADVENTO DOS DH EM AFRICA
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Os DH são inatos, inalienáveis e permanentes, o seu
exercício podem interferir-se quando nãoharmonizados por isso eles são limitados pelos direitose liberdades dos outros ou por requisitos demoralidade, de ordem pública e do bem comum deuma sociedade. Os DH dos outros têm de serrespeitados, tolerados e não podem ser utilizados paraviolar outros direitos humanos.
Os DH surgem para garantir a liberdade, paz,desenvolvimento e justiça para todos homens nomundo (GOMES, 2012 ).
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EVOLUÇÃO HISTÓRICA DOS DH EM ÁFRICA
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Período pré-colonial
•Os DH eram marcadamente favoráveis aos mais fortes;
•Exclusão das mulheres no exercício politico, obrigação das mulheresa casar-se com os homens poderosos;
•Reis autoritários, os quais exerciam o poder de forma vitalício
obtendo-o pela sucessão do herdeiro;•Obrigatoriedade de pagar o imposto, guerras com fins de expansãodo poder e conquista de mais territórios.
Apesar destas dissidências sociais, podemos encontrar um legado
importante no respeito pela vida:•Preocupação pela colectividade e não individualista;
• As decisões políticas são tomadas através de consenso comunitário,devendo o chefe consultar os mais velhos, os que representam o povo.
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•Colonial
•Os africanos são confiscados todos direitos e poder esubmetidos ao mesmo tratamento (escravos etrabalhadores) com fins metropolitanos.
•Os africanos foram caçados como mercadoria,delapidação das riquezas para o desenvolvimento dametrópole.
•Falta de liberdade de expresso para escolher os seusdirigentes, criticar, muito menos a nacionalidade,expropriação dos seus territórios, sem contudo obedecerquaisquer formalismos locais, politicas, étnicas nemreligiosas.
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O PAPEL DA 2ª GM NO DESPERTAR DOS DH EM AFRICA
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Face a 2a GM, os países europeus envolvidos na guerra
recrutaram nas suas colónias para lutarem ao seu favor contra osseus inimigos, sendo este factor que despertou a ideia de que ospróprios africanos podiam também lutar contra os seus inimigos,neste caso os colonizadores, nasce desta forma a ideia delibertação de África, dando origem aos movimentos nacionalitasum dos pilares dos direitos humanos.
O nacionalismo constitui um dos primeiros movimentosafricanos que de forma viva critica e revindica os direitos dos
homens em África aos colonizadores, sendo que em algunspaíses teve que utilizar a luta armada para ganhar as suasindependências, principalmente nos países colonizadas pelosportugueses, como o caso de Moçambique.
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EVOLUÇÃO HISTÓRICA DOS DH EM ÁFRICA
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•Pós-independências
Após independência os líderes e partidos africanosque conduziram os estados à independência,assumiram o poder, sem contudo, obedecer ao critério
democrático. A edificação de sistemas monopartidários regidos porprincípios militaristas, conduziu a umdescontentamento que reflectiu-se em guerras civis e
golpes de estados entre esses governos e partidosque sentiam não ter oportunidade de participar natomada de certas decisões nacionais.
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RATIFICAÇÃO, PAPEL E O COMPROMISSO NOS GOVERNOS AFRICANOSPERANTE A CADHP
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Todos os 54 Estados membros da UA, ratificaram esta carta e seguem a
abordagem da DUDH. A CADHP estabelece uma Comissão, formada por 11 membros com amissão de assegurar a proteção dos DH nas condições fixadas pelaprópria Carta . A organização formou um Corte (incisão) com vistas a convencer oslíderes africanos a comprometerem-se a tomar medidas concretas e
responsabiliza-se por tomar as medidas necessárias no caso de violaçãoda Carta de Banjul, através da reparação dos danos assim como a suadevida indeminização.O papel da CADHP resume-se nos seguintes:•Reforçar a unidade e a solidariedade dos Estados Africanos;•Coordenar e intensificar a cooperação tendo em vista a melhoria da vidade todos os africanos;•Defender a soberania dos Estados africanos, a sua integridade territoriale a sua independência; e•Eliminar de África o colonialismo sob todas as suas formas.
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O PAPEL DAS ORGANIZAÇÕES QUE VELAM PELOS DH EM AFRICA
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DHBem-estar
social
ONU
evitar conflitos entre nações e promovera cooperação internacional.
UA
Promoção da paz e prosperidadenum continente unido.
Desenvolvimento econômico naregião e garantir a estabilização
política
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FACTORES QUE CONDICIONAM O GOZO DOS DH EM ÁFRICA
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DH
No Black
Apartheid Segregação racial (RAS)
Terrorismo
Pobreza absoluta
Xenofobia
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ACOMODAÇÃO DA CADHP EM MOÇAMBIQUE
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Fazendo a leitura da CRM, notamos nos nos 1 e 2 do artigo 18 da CRM que osinstrumentos regionais e internacionais têm o mesmo valor jurídico que asnormas emanadas da AR e do Governo quando são ratificados. Isto implicaque todos os instrumentos internacionais de direitos humanos de queMoçambique é Estado Parte aplicam-se a todos os domínios da vida do paísapós a sua publicação oficial no Boletim da República.
A CRM possui um extenso catálogo de direitos, deveres, liberdades egarantias fundamentais que constam do Título III, os quais se alinham aosprincípios internacionais constantes nos diversos tratados de DH de que o paísé Estado parte, incluindo da CADHP em que grande parte dos direitos nelaconsagradas estão constitucionalmente previstos.
O 4º parágrafo do preâmbulo da CRM refere que a presente Constituiçãoreafirma, desenvolve e aprofunda os princípios fundamentais do Estadomoçambicano, consagra o carácter soberano do Estado de DireitoDemocrático, baseado no pluralismo de expressão, organização partidária eno respeito e garantia dos direitos e liberdades fundamentais dos cidadãos.
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O PAPEL DAS ONGS NA PROMOÇÃO DOS DH EM MOÇAMBIQUE
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DHBem-estar
social
Defesa e promoção dos direitosfundamentais do homem
Save the Children
saúde e nutrição,educação, emergência eassistência Humanitária.
Combate a malnutrição Apoio as populações em
casos de calamidades
Combate a HIV/SIDA, aeducação básica e a protecção
da criança
Contra a ignorânciae o analfabetismo
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CONCLUSÃO
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Do exposto, podemos afirmar categoricamente que os governos africanosratificaram a CADHP e consequentemente a DUDH, onde estes governosestão comprometidos com a promoção destes direitos nos seus territórios, sobrisco de correrem certas sanções regionais ou mesmo internacionais,conforme as competências da Corte Africana dos Direitos Humanos quefuncionam como uma espécie de tribunal africano. Outrossim a violaçãodestes princípios internacionais incorre o risco de ser penalizados pelo
Tribunal Penal Internacional. Ainda pode se fundamentar que em todos paísesde África recorrem as eleições para eleger seus dirigentes, evidência muitoimportante nos direitos humanos.
Contudo, existem situações que mancham este desejo dos governos pois emalgumas situações os objectivos individuais tem sobrepostos os dacolectividade, gerando assim manifestações, guerras etc. Apesar dosinstrumentos legais estarem disponíveis, existem pessoas de mal carácter queousam em defraudar esses direitos colectivos para satisfazer as suasvontades pessoais, sendo esta a actual preocupação das instituições quevelam pelos direitos humanos
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REFLEXÃO SOBRE A VIOLAÇÃO DOS DH
18-Mar-16 18Trabalho do 7º Grupo/2015Como pensadores políticos, o que deve ser feito parareverter este e outros cenários desumanos (pena de morte)?
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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ANDRADE José H. Fischel de. A Proteção dos Direitos Humanos e dos Povos na África. Artigo baseado em comunicação apresentada pelo autor, aos 15.5.2001, no “IColóquio Anual de Direitos Humanos”, realizado na PUC/SP, de 14-25.05.2001, sob osauspícios do Consórcio Universitário pelos Direitos Humanos (PUC/SP, USP e ColumbiaUniversity/New York);CHISSAQUE, Rosa David e RANDE, Remígio Ernesto. Guião do Professor 2014.Editora: MINED. Maputo 2014;FANHANE, Joseé e CAPECE, Jó. Lvro do Aluno Educaçào Moral e Cívica. 6ª Classe,Textos Editora, Maputo 2003;GALITO, Maria Sousa. Terrorismo Conceptualização Do Fenómeno. Editora: CESA,Lisboa 2013;MOREIRA, Vital e GOMES, Carla de Marcelino. Compreender os Direitos Humanos:Manual de Educação para os Direitos Humanos. 3a ed. Ediora: FDUC, Coimbra, 2012;
SIENA, Osmar. Metodologia de Pesquisa Científica: Elementos Para Elaboração e Apresentação de Trabalhos Académicos. Porto Velho, 2007;Carta Africana dos Direitos Humanos dos Povos (CADHP)REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE, Constituição da República de 2004
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2018-Mar-16
A pessoa que vê as coisas já feitas tem mais
possibilidade de as criticar e a que executa, enfrentamuitas dificuldades para trazer um raciocíniocoerente.
Pela atençãodispensada, muito
obrigado
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