Trabalho voluntário poucos entendem a razão

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Ano 22 - Número 1.157 - 13 a 19 de abri l de 2014

Trabalho voluntário: poucos entendem a razão dos que Trabalho voluntário: poucos entendem a razão dos que Trabalho voluntário: poucos entendem a razão dos que fazem essa “loucura”fazem essa “loucura”fazem essa “loucura”

Visitando a Casa do Moinho - www.casadomoinho.org.br, uma escola que forma meni-nas com poucos recursos, em cursos de técnico em co-zinha e alimentação e técni-co em hospedagem, me de-parei com um grupo de vo-luntários que dedicam boa parte do seu tempo a ensi-nar e formar aquelas meni-nas de maneira totalmente voluntária, sem ganhar abso-lutamente nada e ainda se deslocando por conta pró-pria para chegar à escola.

Além da parte técnica, todas são formadas em valores humanos.

Conheci uma professora de inglês que seria contratada pelas melhores escolas de idiomas, ensinando lá gratui-tamente. Encontrei um gran-de consultor de hotelaria, famoso e competente, que dedica todas as suas terças-feiras para ensinar aquelas meninas simples que ali es-tudam sem pagar nada, pois pouco possuem de recursos. Encontrei ainda uma argenti-na que se dedica a ensinar espanhol.

O que faz essas pessoas, dentre muitas outras que conheci, a doarem tempo,

dedicação e mesmo dinheiro para ajudar outras pessoas? Que loucura é essa, num mundo materialista e consu-mista onde todos só querem ganhar?

É simples: tanto as professo-ras como o famoso consultor me disseram ser aqueles di-as, os mais felizes, os melho-res, os mais realizadores de suas semanas. Que segredo é esse?

A verdade é que só mesmo quem se doa, voluntaria-mente, sem expectativa de retorno é que conhece a ver-dadeira felicidade. E isso é inacreditável para muitos.

Pode parecer bobagem ou loucura, mas só quem expe-rimenta esse amor verdadei-ramente cristão de fazer al-guém feliz, é que pode teste-munhar a razão de tanta feli-cidade. O prazer egoísta não realiza. O fazer o outro feliz é que, milagrosamente, nos faz sentir melhores, mais hu-manos, e nos dá um senti-mento de autoestima eleva-da. Só então passamos a en-tender a razão dos que ser-vem e são felizes e da infeli-cidade dos que vivem que-rendo ser servidos.

Pense nisso. Sucesso!

Luiz Marins

ANTHROPOS MOTIVATION & SUCCESS

motivacao@marins.com.br

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