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Requisitos SAS de Avaliação da Conformidade para aparelhos eletrodomésticos e similares
Número:
Pb 8 Data de aprovação:
29/08/2019
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Análise crítica Adriana Silva de Assis Oliveira Diretora Técnica
Aprovação Carlos Henrique Rocha Figueiredo Diretor de Certificação *Incluído item 10.1.11 (referente à permissão de avaliadores da CGCRE nas instalações e dependências da empresa, quando da realização das auditorias testemunhas e permissão do acesso da CGCRE e SAS em suas instalações e dependências nas ações de acompanhamento de mercado); substituída palavra Selo por Marca de Identificação. Incluída Portaria 250 de 03 de junho de 2016. Revisão dos itens da NBR ISO 9001:2015. *Incluído FORM. 28 / alteração da nomenclatura de especialista/Analista Técnico.
1. OBJETIVO
Estabelecer os procedimentos da SAS para avaliação da conformidade de aparelhos eletrodomésticos e similares, cuja tensão nominal não seja superior a 250 V, para aparelhos monofásicos, e 480 V para outros aparelhos, atendendo aos requisitos estabelecidos na Portaria nº 371, de 29 de dezembro de 2009, Portaria n.º 328, de 08 de agosto de 2011, Portaria nº 250 de 03 de junho de 2016, com foco nos requisitos de segurança, através do mecanismo de Certificação, atendendo aos requisitos da norma NBR NM 60335-1 ou IEC 60335-1 – Requisitos Gerais, e das normas de requisitos particulares da série NBR NM 60335-2-X ou IEC 60335-2-X aplicáveis ao produto, visando prevenir acidentes de consumo e proteger os consumidores em relação aos riscos elétricos, mecânicos, térmicos, fogo e radiação dos aparelhos, quando em utilização normal. 1.1. Escopo de Aplicação 1.1.1. Esta Publicação aplica-se à Certificação de todos os produtos constantes nas Tabelas 1 e 2 do Anexo da portaria Inmetro nº 121/2015, incluindo aqueles delimitados pelos seus respectivos campos de uso, conforme a tabela 2 anexa à portaria. As tabelas do referido anexo, indicam para cada produto, a norma aplicável da série IEC 60335-2-X. 1.1.2. Produtos que atendam por outra denominação comercial, mas que realizem a mesma função dos equipamentos relacionados nas tabelas estão, de maneira idêntica, abrangidos por esta Publicação. 1.1.3. Equipamentos que não estejam enquadrados em uma norma específica não serão passíveis de certificação. 1.1.4. Equipamentos que possuam circuitos elétricos e que estejam no escopo da certificação, ainda que sua função primordial seja realizada através do emprego de fonte de energia que não seja a elétrica, deverão ser certificados de acordo com a norma pertinente. Excetuam-se dessa obrigatoriedade os produtos cuja norma específica excluir do seu escopo os equipamentos alimentados por uma fonte de energia distinta, tais como as churrasqueiras elétricas que utilizem carvão como combustível. 1.2. Agrupamento para Efeito de Certificação 1.2.1. Para certificação do objeto desta Publicação, aplica-se o conceito de família: Conjunto de
produtos fabricados na mesma unidade fabril, que se destinam à mesma função e que,
necessariamente, preencham as seguintes condições:
- Tenham o mesmo projeto básico (em comum, peças ou conjuntos essenciais à segurança) em
termos de: tecnologia aplicada, características mecânicas de invólucro e materiais plásticos e
metálicos empregados nos métodos de fixação, acabamento e isolamento;
- Difiram os modelos nas características elétricas nominais de entrada (127 V ou 220 V) e no uso de funções secundárias ou acessórias. - Outras características definidas na norma particular específica do produto. 1.2.2. A certificação será realizada após verificada a viabilidade da solicitação do cliente, para cada família de eletrodomésticos objeto da certificação, cumpridas todas as atividades previstas nesta Publicação e confirmadas pelo Diretor Técnico da SAS.
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1.3. RESPONSABILIDADES E OBRIGAÇÕES 1.3.1. Os critérios para responsabilidades e obrigações seguirão os requisitos estabelecidos nesta publicação, incluindo o item 10. 2. SIGLAS
Cgcre Coordenação Geral de Acreditação do Inmetro
CNPJ Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica
IEC International Electrotechnical Commission
Inmetro Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial
ISO International Organization for Standardization
MoU Memorandun of Understanding (Memorando de Entendimento)
NBR Norma Brasileira
NM Norma Mercosul
OAC Organismo de Avaliação da Conformidade
SAS Organismo de Certificação de Produto
RAC Requisitos de Avaliação da Conformidade
ILAC International Laboratory Accreditation Cooperation 3. DOCUMENTOS COMPLEMENTARES Para fins desta Publicação, são adotados os seguintes documentos complementares:
Portaria Inmetro nº 453/2013 Vocabulário Inmetro de Avaliação da Conformidade
NBR ISO 17065:2013 Avaliação da Conformidade – Requisitos para organismos de certificação de produtos, processos e serviços
NBR 5426:1985 Plano de Amostragem e procedimentos na inspeção por atributos
Portaria Inmetro nº 371/2009 Regulamento Avaliação da Conformidade para Eletrodomésticos
Portaria Inmetro nº 328/2011 Complementar à portaria 371/2209
Portaria Inmetro nº 121/2015 Complementar à portaria 371/2209
Portaria Inmetro nº 250/2016 Requisitos de Avaliação de Conformidade para Certificação de Produtos
NBR ISO 9001:2015 Sistemas de Gestão da Qualidade – Requisitos
Portaria Inmetro nº 27/2000 Dispositivos elétricos de baixa tensão para uso residencial
Portaria Inmetro nº 274/2014 e substitutivas
Regulamento para uso das Marcas, dos Símbolos, dos Selos e
das Etiquetas do Inmetro
4. DEFINIÇÕES Para fins desta Publicação, são utilizadas as definições da norma NBR NM 60335-1/2006 e da IEC 60335-1/2006 e as das normas NBR 11829, NBR IEC 60335-2/X, NM IEC 60335- 2/X IEC 60335-2/X (ver item 2.1), além das definições de 4.1 a 4.5., nos documentos complementares citados no item 3 deste documento, além das citadas a seguir. 4.1. Embalagem do Produto
Embalagem que contém o produto para fins de comercialização para o consumidor final. 4.2. Fabricante Pessoa jurídica que desenvolve atividades de fabricação, produção, criação, construção ou
transformação do produto regulamentado.
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4.3. Família Conjunto de produtos fabricados na mesma unidade fabril, que se destinam à mesma função e
que, necessariamente, preencham as condições do item 1.2.1 desta Publicação. 4.4. Lote Conjunto de aparelhos eletrodomésticos da mesma família, já fabricado, definido e identificado
pelo solicitante. 4.5.a Requerente (Applicant) Pessoa jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira estabelecidas no Brasil ou fora dele. É responsável pela solicitação de certificação do produto e por todo o processo de avaliação da conformidade junto ao OCP. (fonte: adaptado da norma ISO17065, item 3.1 e norma ISO17067, item 6.5.1 h).
4.5. Solicitante da Certificação
Pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional regularmente constituído sob as leis
brasileiras ou estrangeiras, com representante legal regularmente constituído no Brasil, que
desenvolve atividades de produção, criação, construção, montagem, transformação, recuperação,
reparação, importação, exportação, distribuição, comercialização do produto.
4.6. Comércio
Local ou ponto de venda onde os produtos são disponibilizados ao consumidor final no País. 5. MECANISMO DE AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE O mecanismo de avaliação da conformidade utilizado nesta Publicação é o da Certificação compulsória. Esta Publicação estabelece a possibilidade de escolha entre 02 (dois) sistemas distintos para obtenção e manutenção da Autorização para o Uso da Marca de Identificação da Conformidade: modelo 5 - o da certificação com ensaios, avaliação do processo produtivo e avaliação do Sistema de Gestão da Qualidade da fabricação (ver item 6.1) e modelo 1b - o da certificação por lote (ver item 6.2). Todas as etapas dos sistemas de certificação previstas nesta Publicação deverão ser conduzidas pela SAS, incluindo a seleção do laboratório de ensaios, conforme previsto no capítulo 12. 5.1. Solicitação da Certificação 5.1.1 O Requerente deve solicitar através do site da SAS ou através do envio a SAS do formulário FORM 7.4 – Questionário de Avaliação Preliminar CP, as informações mínimas necessárias para que a SAS possa analisar a viabilidade da certificação pretendida e posteriormente enviar uma proposta comercial. As informações mínimas necessárias são: - dados e localização do requerente com pessoa responsável de contato; - dados e localização do fabricante e possíveis terceirizados; - dados e localização de locais onde são realizadas atividades do capitulo 7 desta Publicação; - dados do(s) objeto(s) pretendido(s) da certificação, com descrição e relação de modelos, caso se tratar de uma família; - modelo desejado de certificação (por lote ou avaliação do processo produtivo e do Sistema de Gestão) - idioma a ser utilizado. 5.1.2 A proposta enviada deve ser analisada, as divergências esclarecidas e o processo terá inicio após a acordo final entre o requerente e a SAS.
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6. ETAPAS DO PROCESSO DE AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE 6.1. Sistema de Certificação com Ensaios, Avaliação do Processo Produtivo e do Sistema de Gestão da Qualidade da Fabricação. 6.1.1. Avaliação Inicial 6.1.1.1. Solicitação de início do processo (Modelo 5 de Certificação)
Ao receber o aceite da proposta, a Assessoria Comercial da SAS abrirá um processo de Certificação
e fará contato com o requerente, solicitando a documentação técnica básica, conforme descrito
abaixo e também para iniciar o pré agendamento das avaliações da fábrica, possíveis terceirizados e
eventuais locais onde são realizadas atividades de acordo com o capitulo 7 desta Publicação.
Informação mínima necessária:
1. Memorial Descritivo, contemplando o projeto do objeto em seus detalhes construtivos e
funcionais;
2. Composição da família e a similaridade entre os modelos;
3. Listas de componentes críticos e seus fornecedores, informando aqueles já certificados;
4. Esquemas elétricos;
5. Desenhos de montagem, ou registros fotográficos do produto e subconjuntos (fotos externas e
internas de todas as faces, detalhando as etiquetas, logos, avisos, entradas, saídas, botões
de acionamento, quando aplicável);
6. Manual de instruções;
Entende-se por Manual de Instruções, aquelas informações sobre o produto ao usuário, com
respeito a: instrução de montagem, instalação, desmontagem, desinstalação, manuseio,
funcionamento, limpeza, conservação, advertências e outras informações relevantes para o
usuário.
Nota: Quando, devido às características do produto, o manual do usuário não for aplicável, o Requerente/ Fabricante deverá justificar a não aplicabilidade, para registro no processo de certificação.
7. Etiquetas de identificação;
8. Desenho, ou Arte final, ou foto da embalagem individual;
9. Documentação técnica das placas de circuito impresso (quando aplicável).
10. Apresentar autorização para o uso da(s) marca(s) que não seja(m) de propriedade do Requerente solicitante da certificação;
11. Apresentação do contrato social, ou outro instrumento de constituição, que comprove sua condição de Requerente e, se estabelecido no Brasil, apresentar também Cartão de CNPJ e Alvará de Funcionamento e AVCB atualizados;
12. Informação de atividades/processos terceirizados que possam afetar a conformidade do produto objeto da certificação;
13. Informação que comprove o atendimento ao item 7 deste documento (Tratamento de Reclamações) para todas as marcas comercializadas, em todos os locais, próprio(s) do requerente ou por ele diretamente terceirizado(s), onde a atividade do Tratamento de Reclamações for exercida.
14. Informação se o Fabricante possui Sistema de Gestão da Qualidade certificado;
15. Documentação que comprove a classificação como micro e pequena empresa - MPE, do fabricante solicitante da certificação, quando aplicável;
6.1.1.2 Análise da solicitação e da documentação O Analista técnico designado pela SAS avalia completeza e conteúdo da documentação e informam ao requerente os desvios e possíveis não atendimentos aos requisitos, para que o requerente tome as ações para correção, que são registrados através do Form.28 – Relatório Técnico de Produtos.
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Caso algum dos documentos mencionados em 6.1.1.1 não seja apresentado em sua forma definitiva quando da entrega da documentação pelo Requerente e desde que não interfira nas demais etapas do processo de Avaliação Inicial, tais documentos poderão ser apresentados em forma definitiva em momento posterior. Porém, a conclusão da certificação só se dará quando todos os documentos estiverem em sua forma final e devidamente aprovados pelos responsáveis da SAS. Registros dos desvios e respectivas ações serão anexados ao processo de certificação. 6.1.1.3 Auditoria Inicial 6.1.1.3.1 Após a análise da documentação, a SAS programa e planeja a Avaliação Inicial do Processo Produtivo e do Sistema de Gestão da Qualidade. a) A avaliação deve obrigatoriamente ser realizada presencialmente pela SAS nas dependências onde são realizados os produtos, com o objetivo de verificar a conformidade do processo produtivo, se está sistematizado e monitorado, incluindo instalações e capacitação do pessoal, de forma a demonstrar que o produto em fabricação corresponde exatamente ao projeto, produto ensaiado, ou a ser ensaiado e atende aos requisitos estabelecidos no RAC específico do objeto. b) A avaliação deve ser obrigatoriamente realizada em todos os locais próprios do Requerente, do Fabricante, de pontos de Tratamento de Reclamações, de Terceirizado (contratado externamente), e onde são realizadas atividades que se relacionem com os requisitos de 6.1.1.3.4 desta Publicação. c) Durante a avaliação, os avaliados (requerente, fabricante, terceirizados, locais relacionados) devem colocar a disposição da SAS todos os documentos, registros e dar acesso para que a SAS possa verificar e assegurar que os requisitos estão sendo atendidos. 6.1.1.3.2 A Avaliação do Processo Produtivo e a Auditoria Inicial do Sistema de Gestão da Qualidade da fabricação será feita pela SAS com base no escopo do processo de certificação e conforme os requisitos da norma NBR ISO 9001:2015 definidos abaixo em 6.1.1.3.4.
6.1.1.3.3 Faz parte destas avaliações o acompanhamento da fabricação dos modelos de produtos
que integram o escopo de certificação, bem como a confirmação de que os ensaios de rotina
definidos no item 6.1.7 estão sendo executados.
6.1.1.3.4 Os requisitos da norma NBR ISO 9001:2015 a serem verificados nas auditorias estão
definidos a seguir:
Requisito Item da norma NBR ISO 9001:2015
Controle de registros 7.5.2 e 7.5.3
Controle de produção 8.5.1; 8.5.5;
Verificação do produto adquirido 8.4.2 ;8.4.3 ; 8.4.6
Identificação e rastreabilidade do produto 8.5.2
Preservação do produto 8.5.4
Recursos de monitoramento e medição 7.1.5.1 ; 7.1.5.2
Tratativa de Reclamações 9.1.2
Medição e monitoramento de produto 8.6
Controle de produto não conforme 8.7 ; 10.2
Ação corretiva 10.2
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6.1.1.3.5 Caso o fabricante possua Sistema de Gestão da Qualidade certificado por um OCS
(Organismo de Certificação de Sistemas) acreditado pela Cgcre para o escopo aplicável, segundo a
norma NBR ISO 9001:2015, a SAS analisará a documentação pertinente à certificação do Sistema
de Gestão da Qualidade, observando para que os requisitos descritos em 6.1.1.3.4 sejam avaliados
no processo de fabricação do produto a ser certificado e assegurando que:
a) o OCS seja acreditado pela Cgcre para o escopo do produto objeto da certificação; b) o planejamento para a auditoria dos elementos críticos do Sistema de Gestão considere os requisitos e verificações demandados, a priori, pela SAS; c) para esta auditoria seja emitido um relatório específico pelo OCS; d) o auditor do OCS seja qualificado para o produto, ou seja, na regra de certificação, procedimentos e base normativa do objeto da certificação.
Caso contrário, a SAS verificará o atendimento aos requisitos descritos no item 6.1.1.3.4.
6.1.1.3.6 Se na auditoria inicial for identificado que algum requisito estabelecido em 6.1.1.3.4 não
está sendo atendido (não conformidade), a SAS procederá conforme previsto no item 6.1.3.7
abaixo.
6.1.1.3.7 As não conformidades deverão ser tratadas pelo cliente através do envio das evidências e
plano de ações descritos no FORM 11.3 – Registro de Não Conformidades, em um prazo não
superior a noventa dias a contar da data da auditoria.
6.1.1.3.8 Qualquer alteração no processo produtivo deve ser informada à SAS e poderá implicar, caso impacte na conformidade do produto, em uma nova avaliação. 6.1.1.3.9 Se a SAS em sua análise, se basear em avaliações anteriormente realizadas no requerente, no fabricante, em pontos onde são avaliados tratamento de reclamações, em terceirizado, ou em locais onde são realizadas atividades relacionadas com os requisitos de 6.1.1.3.4, para isentar de nova avaliação, as seguintes condições devem ser atendidas:
a) Referenciar nos registros da nova certificação, a(s) certificação(ões) existente(s) em que se baseou.
b) Justificar apropriadamente os motivos para isenção da avaliação; c) Se assegurar que as avaliações anteriores ainda estão dentro de suas validades,
conforme os períodos definidos de manutenção e recertificação especificados no RAC do objeto;
d) O processo avaliado anteriormente não sofreu nenhuma alteração para o novo objeto. 6.1.1.3.10 No caso de avaliação de um processo produtivo específico, para avaliar novas famílias ou novos modelos, que advenham desse mesmo processo produtivo já certificado e anteriormente avaliado, esta atividade poderá ser realizada em outro objeto que não o candidato à certificação ou até mesmo ser omitida, se forem obedecidas as condições definidas em 6.1.1.3.9.
6.1.1.4 Ensaios Iniciais Os ensaios iniciais devem comprovar que o objeto da avaliação da conformidade atende aos requisitos definidos na base normativa. 6.1.1.4.1 O auditor designado pela SAS coletará amostras representativas da linha de produção do
fabricante, conforme definido no Plano de Ensaios contido no FORM. 24 Carta de Comunicação de
Auditoria de produto - Plano de ensaio para a realização dos ensaios iniciais de cada uma das
famílias de produtos caracterizadas. A amostra será identificada, lacrada e encaminhada ao
laboratório de ensaio. Esta amostra deve atender aos requisitos para a execução dos ensaios
estabelecidos nas normas, geral e particular, citadas no item 1 aplicáveis ao produto. Se forem
necessárias amostras complementares, o auditor da SAS efetuará uma nova coleta e preencherá o
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FORM 27 - Termo de Coleta e Envio de Amostra, detalhando o local e as condições em que foi obtida
a amostra. Nota 1: No caso de protótipos, o fabricante pode coletar e encaminhar a amostra ao laboratório ou
SAS, mediante acordo entre estes e sob responsabilidade da SAS. A aprovação do protótipo nos
ensaios iniciais não isenta a SAS de validar os produtos após o início do funcionamento da linha de
produção. Nota 2: A SAS entende que um protótipo é um produto fabricado com peças, materiais, ferramentais
e componentes definitivos, produzidos em lote piloto, na mesma linha de produção de outros
produtos similares, porém que ainda não foram comercializados.
6.1.1.4.2 As amostras devem ser ensaiadas e verificadas conforme FORM. 24 - Carta de Comunicação
de Avaliação – Plano de Ensaio determinado pela SAS, em laboratório de ensaio aprovado pelos critérios da SAS, escolhido segundo os requisitos estabelecidos no capítulo 12 desta Publicação.
6.1.1.4.3 Se os resultados dos ensaios apresentarem não-conformidade(s) com os requisitos das
normas, a SAS solicitará novos ensaios, depois da correção do que levou a reprovação do produto.
Se houver reprovação em determinada parte de um produto e esta interferir na construção do
mesmo como um todo, a SAS determinará que o produto modificado seja submetido a todos os
ensaios estabelecidos nas normas geral e particular, citadas em 2.1, aplicáveis ao produto. Caso
contrário, somente devem ser realizados os ensaios cujos resultados são afetados pela modificação,
ficando sob a responsabilidade da SAS tomar tal decisão.
6.1.1.4.4 É responsabilidade do Analista Técnico designado pela SAS, baseado na análise dos
diferentes tipos construtivos, acessórios e/ou variações/modelos permitidos dentro da família, definir
o Plano de Ensaios a serem realizados, conforme as normas aplicáveis ao produto, bem como o
número de amostras a serem coletadas.
6.1.1.4.5 O Plano de Ensaios considerará ensaio de tipo completo, de acordo com a norma geral e a
respectiva norma particular, na amostra do equipamento que represente a configuração mais
completa e mais desfavorável da família.
Nota: Se a SAS em sua análise, se basear em avaliações de projeto e processo produtivo anteriormente realizado, para isentar avaliações de novas famílias ou novos modelos, que advenham desse mesmo projeto e processo produtivo já certificado e anteriormente avaliado, poderá omitir ensaios, se forem obedecidas as seguintes condições:
a) referenciar nos registros da nova certificação, a(s) certificação(ões) existente(s) em que se baseou. b) justificar apropriadamente os motivos, demonstrando que o novo objeto, além de manter as condições de similaridade com o anteriormente certificado, atende as condições e requisitos para a configuração de família, ensaios complementares, além de outros do RAC, do RTQ e da base normativa; c) se assegurar que as avaliações anteriores ainda estão dentro de suas validades, conforme os períodos definidos de manutenção e recertificação; d) o processo avaliado anteriormente não sofreu nenhuma alteração para o novo objeto.
6.1.1.4.6 As variações/modelos dentro da família, onde há significância quanto à segurança, serão
verificadas em amostras representativas dessas variações/modelos, nos ensaios pertinentes a essas
características de variação.
6.1.1.4.7 Serão consideradas variações: nos dados nominais de entrada e saída, layouts, sistemas
de isolamento, fontes de alimentação, uso de motores, sistemas/componentes sob pressão,
componentes/sistemas de aquecimento, massas, volumes e outros.
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6.1.1.4.8 Ensaios complementares orientativos a serem aplicados quando houver diferença no
componente em relação ao modelo base, de acordo com a sequência a seguir:
Componente. Capítulos das normas consideradas no capítulo 2 desta
Publicação a serem verificados, se aplicável.
Compressor/motor 8, 10, 11, 13, 15, 16, 19*, 21, 22, 23, 24*, 27, 28, 29, 30*
Termostato 8, 11, 13, 15, 16, 21, 22, 23, 24*, 27, 28, 29, 30*
Válvula Pressostática 8, 10, 11, 13, 15, 16, 19*, 21, 22, 23, 24*, 27, 28, 29, 30*
Plástico do gabinete 20, 21, 22, 23, 30
Interruptor 8, 11, 13, 15, 16, 21, 22, 23, 24*, 27, 28, 29, 30*
Ventilador 8, 10, 11, 13, 15, 16, 19*, 21, 22, 23, 24*, 17, 18, 19, 30*
Gabinete 8, 11, 13, 15, 16, 20, 22, 25
Resistência 8, 10, 11, 13, 15, 16, 19, 21, 22, 23, 27, 28, 29, 30*
Reator 8, 10, 11, 13, 15, 16, 19*, 21, 22, 23, 27*, 28, 29, 30*
Transformador 8, 10, 11, 13, 15, 16, 17, 19, 21, 22, 23, 27, 28, 29, 30*
Placa de Circuito Impresso
montada com os seus
componentes
10, 11, 13, 15, 16, 19, 29, e 30*
* = aplicável se o componente não for certificado no âmbito do SBAC 6.1.1.4.9 Deve constar no corpo do relatório de ensaio a identificação completa do modelo do objeto a ser certificado, de forma que o relatório de ensaio esteja claramente rastreado à amostra coletada. 6.1.1.4.10 A SAS é responsável por avaliar se os dados constantes no memorial descritivo e no projeto ou especificação do produto estão em conformidade com a identificação técnica do modelo no relatório de ensaio apresentado. 6.1.1.4.11 Quando aplicável, peças adicionais, componentes ou partes do produto complementares à(s) amostra(s) devem ser lacradas, identificadas e enviadas ao laboratório juntamente com o produto.
6.1.1.5 Emissão do Atestado de Conformidade 6.1.1.5.1 A emissão do atestado de conformidade e a Autorização para o uso da Marca de
Identificação da Conformidade só serão concedidas ao solicitante, após a consolidação e aprovação
dos ensaios e das auditorias, bem como dos demais requisitos previstos nos itens 6.1.1.2, 6.1.1.3 e
6.1.1.4.
6.1.1.5.2 O Diretor Técnico da SAS, a partir da análise das informações apresentadas nas fases do
processo, dará o parecer sobre a confirmação da certificação. A SAS e mitirá o certificado e o
fabricante/solicitante deverá seguir as orientações prescritas no capítulo 8 desta Publicação.
6.1.1.5.3 A SAS notificará o Requerente da certificação caso decida não conceder a Certificação, relatando os motivos da decisão.
6.1.1.5.4 Caso a certificação seja por família, o certificado deverá relacionar todos os modelos abrangidos pela família. 6.1.1.5.5 No caso de certificação por família, a inclusão de um novo modelo na família certificada poderá ser feita, a qualquer tempo, no mesmo certificado, mantendo-se a validade original do certificado emitido, que deverá conter a informação da data de inclusão do(s) novo(s) modelo(s). 6.1.1.5.6 Para os casos em que um mesmo detentor do certificado desejar certificar uma nova família (no caso de certificação por família), a SAS deve conduzir um novo processo de certificação
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iniciando de 6.1. A avaliação do processo produtivo e/ou auditoria dos elementos críticos do Sistema de Gestão poderá ser dispensada, a critério da SAS, atendendo ao disposto em 6.1.1.3.9, 6.1.1.3.10 ou 6.1.1.4.5 desta Publicação, caso as novas famílias ou modelos a serem incluídos advenham de um mesmo processo produtivo já auditado anteriormente, para certificar outras famílias ou modelos da mesma unidade fabril. Neste caso, a SAS deverá registrar o motivo da dispensa da auditoria do Sistema de Gestão ou dos ensaios, documentando a correspondência dos requisitos auditados ou ensaiados anteriormente no mesmo processo produtivo. 6.1.2 Avaliação de Manutenção 6.1.2.1 Auditoria de Manutenção 6.1.2.1.1 A avaliação periódica anual do Processo Produtivo e do Sistema de Gestão da Qualidade
da fabricação será realizada anualmente após a concessão da certificação e da Autorização para o
Uso da Marca de Identificação da Conformidade, podendo haver auditorias extraordinárias desde que
haja justificativas para tal.
Nota: será realizada avaliação também nos terceirizados e locais onde são desenvolvidas atividades constantes em 6.1.1.3.4. 6.1.2.1.2 A Auditoria de Manutenção abrangerá os mesmos requisitos descritos em 6.1.1.3.
6.1.2.1.2.3 Cabe ao Requerente detentor do certificado formalmente informar a SAS qualquer alteração no projeto, memorial descritivo, processo produtivo, e se aplicável, no Sistema de Gestão. 6.1.2.1.3 A data da visita para a avaliação de manutenção deve ser agendada em comum acordo com o Requerente da certificação. Entretanto, quando explicitamente definido pelo Inmetro/Dconf, a SAS deverá realizar a avaliação de manutenção ou auditorias extraordinárias sem aviso prévio.
6.1.2.1.4 No caso de uso de certificado válido do Sistema de Gestão da Qualidade, o fabricante poderá apresentar um certificado válido correspondente ao processo produtivo na unidade fabril do objeto a ser certificado, emitido por um OAC acreditado pela Cgcre, ou membro dos MLA do IAF, para o escopo de acreditação, segundo a edição vigente da norma do respectivo Sistema de Gestão da Qualidade. Nesse caso, a avaliação dos elementos críticos do Sistema de Gestão estabelecidos em 6.1.1.3 podem ser realizados por um OCS desde que: a) o OCS seja acreditado para o produto objeto da certificação;
b) o planejamento para a auditoria dos elementos críticos do Sistema de Gestão considere os requisitos e verificações demandados, a priori, pela SAS; b) para esta auditoria seja emitido um relatório específico pelo OC; d) o auditor do OCS seja qualificado para o produto, ou seja, na regra de certificação, procedimentos e base normativa do objeto da certificação.
6.1.2.2 Ensaios de Manutenção Os ensaios de manutenção devem comprovar a manutenção da conformidade com os requisitos que constam na base normativa do objeto, e demonstrar que o produto se mantém idêntico ao ensaiado no inicio do processo de certificação, mantendo seu projeto, processo produtivo, materiais e componentes críticos exatamente iguais ao inicialmente certificado. 6.1.2.2.1 É responsabilidade do Analista Técnico designado pela SAS, baseado na análise dos
diferentes tipos construtivos, acessórios e/ou variações permitidas dentro da família, definir os
ensaios de cada norma aplicável ao produto, bem como o plano de ensaios de manutenção a
serem realizados anualmente, nas respectivas amostras a serem coletadas, tendo como referência a
data da concessão da Autorização para o uso da Marca de Identificação da Conformidade.
6.1.2.2.2 Os ensaios de manutenção deverão ser realizados a cada ano em modelos diferentes
dentre aqueles que formam uma família, quando ela for formada por mais de um modelo, ou seja,
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não deve ser utilizado sempre o mesmo modelo para a realização de todos os ensaios anuais de
manutenção.
6.1.2.2.3 A SAS pode requerer da organização ensaios em períodos menores do que 12 (doze)
meses, desde que justificado por mudanças no processo produtivo ou denúncias sobre o produto.
6.1.2.2.4 Os ensaios devem ser realizados em laboratórios, conforme estabelecido no capítulo 12 desta Publicação. 6.1.2.2.5 Os ensaios de manutenção anuais devem contemplar todos os itens da norma (geral e
particular) para pelo menos um modelo que represente uma família.
6.1.2.2.6 Ensaios complementares para outros modelos, quando houver variação da tensão de
alimentação podem ser requeridos, ficando a cargo da SAS a sua definição, conforme Plano de
Ensaios estabelecido, mas no mínimo devem contemplar os seguintes itens da norma NBR 60335:
7 – 10 – 11 – 15 – 16 – 19 – 23 – 25.
6.1.2.2.7 A amostra será coletada, aleatoriamente, de cada família de produto certificado, na
produção, centro de distribuição e no comércio, preferencialmente nesta ordem, alternadamente,
considerando que será possível realizar no produto escolhido todos os ensaios previstos para o ano.
Esta escolha é feita pela SAS, sem o prévio conhecimento do fabricante, conforme o Plano de
Ensaios. Esta coleta prevê amostra para o ensaio de prova, contraprova e testemunha, todas
pertencentes ao mesmo lote de fabricação, quando coletadas na produção ou no Centro de
Distribuição.
NOTA 1: A área de expedição da unidade fabril, ou centros de distribuição, podem ser considerados comércio, desde que o produto já esteja na embalagem final de venda ao consumidor, em condições de ter a nota fiscal emitida.
6.1.2.2.7.1 As amostras de contraprova e testemunha, a critério da SAS, podem permanecer com o
fabricante/importador como fiel depositário e deverão ser encaminhadas para ensaios no caso
da reprovação da amostra utilizada no ensaio de prova, desde que haja justificativas para acreditar
que o resultado da não-conformidade foi originado por problemas de transporte, ou de manuseio, ou
de contaminação da amostra, ou de outro que não seja unicamente a constatação da variabilidade
excessiva do processo/projeto do produto.
6.1.2.2.8 Constatada alguma não-conformidade em algum dos ensaios de manutenção, atendendo
ao prescrito em 6.1.2.2.7.1 acima, este será repetido nas duas amostras caracterizadas como
contraprova e testemunha, para o atributo não conforme, não sendo admitida a constatação de
qualquer não-conformidade.
Caso o Diretor Técnico da SAS julgue pertinente, e em acordo com o fabricante, a não conformidade
poderá ser confirmada sem a realização dos ensaios na contraprova e testemunha.
6.1.2.2.9 Quando da confirmação da não-conformidade o Diretor Técnico da SAS suspenderá
imediatamente a Autorização para uso da Marca de Identificação da Conformidade da respectiva
família, solicitando ao fabricante o tratamento pertinente, com a definição das ações corretivas e dos
prazos de implementação.
Caso a não conformidade cause impacto na segurança e a critério da diretoria de certificação, poderá
ser solicitada a retirada dos produtos não-conformes do mercado. No caso de não atendimento a
esta solicitação, a SAS comunicará os órgãos competentes para as devidas penalidades.
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Caso a não-conformidade encontrada não ponha em risco a segurança do usuário, sob análise e
responsabilidade da SAS, o fabricante poderá não ter suspensa sua Autorização para uso da Marca
de Identificação da Conformidade, desde que evidencie a SAS, através de ações corretivas, a
implementação destas ações na linha de produção para toda a família de produtos. 6.1.2.3 Ensaios de Rotina 6.1.2.3.1 Os ensaios de rotina para controle da qualidade do produto são de responsabilidade do
fabricante e serão realizados em 100% da produção, no produto completo. Serão realizados, pelo
menos, os ensaios descritos no Anexo B desta Publicação.
6.1.2.3.2 Registros destes ensaios serão mantidos para verificação da SAS no processo de Auditoria Inicial e nas Auditorias de Manutenção.
6.1.2.4 Emissão da Confirmação da Manutenção da Certificação 6.1.2.4.1 A emissão da Confirmação da Manutenção que compreende FORM 26 – Confirmação
da Manutenção e a manutenção da Autorização para o uso da Marca de Identificação da
Conformidade só será concedido ao solicitante após a consolidação e aprovação dos ensaios e das
auditorias, bem como dos demais requisitos previstos nos itens 6.1.2.1, 6.1.2.2 e 6.1.2.3 desta
Publicação.
6.1.2.4.2 A diretoria de certificação da SAS, a partir da análise das informações apresentadas nas
fases do processo, dará o parecer sobre a conf i rmação da manutenção da certificação. A SAS
emitirá o certificado e dará orientações ao fabricante e ao solicitante quanto à utilização da Marca de
Identificação da Conformidade, atendendo ao prescrito no capítulo 8 desta Publicação.
6.1.3 Tratamento de desvios no processo de avaliação da conformidade
6.1.3.1 Caso após alguma atividade realizada pela SAS (item 6.1.2.1) seja identificado algum
resultado não-conforme, a SAS emitirá o FORM. 11.3 – Registro de Não Conformidade.
6.1.3.1.1 Caso a não-conformidade tenha ocorrido na auditoria inicial (ver 6.1.1.3.7), ou de
manutenção, o auditor avaliará a necessidade ou não de recomendar a realização de uma auditoria
adicional complementar para verificar a implementação das ações tomadas.
A diretoria de certificação avaliará a recomendação do auditor e encaminhará a empresa o FORM.
11.1.1 Relatório de Auditoria, onde definirá a forma que a empresa deverá evidenciar as ações
(encaminhamento de evidencias documentais, ou realização de auditoria adicional complementar)
para sanar a(s) não-conformidade(s), caso existam, e respectivos prazos que não deverão ser
superiores a 90 (noventa) dias e deverão considerar a validade do certificado vigente, quando a
organização já for certificada.
Caso a não conformidade cause impacto na segurança e seja necessário realizar a retirada dos
produtos não-conformes do mercado a Diretoria de Certificação poderá, a seu critério, suspender
imediatamente a Autorização para uso da Marca de Identificação da Conformidade da respectiva
família, solicitando ao fabricante o tratamento pertinente, com a definição das ações corretivas e dos
prazos de implementação. (ver 6.1.2.2.9).
Após a aceitação pelo auditor líder das ações tomadas pela empresa para sanar e evitar a
recorrência da(s) não conformidade(s) apontada(s), ou na inexistência de não-conformidades, o
auditor recomendará a continuidade do processo e aguardará a realização dos ensaios/auditoria, sob
supervisão direta do Diretor Técnico.
6.1.3.1.2 Nos casos de NC apontadas na fase de avaliação inicial, os procedimentos estão definidos
em 6.1.1.2, 6.1.1.3.7 e 6.1.1.4.3
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6.2 Sistema de Certificação de Lote (Modelo 1b de Certificação)
Para o sistema com Avaliação de Lote, a Autorização para uso da Marca de Identificação da
Conformidade está vinculada somente ao lote de fabricação/importação avaliado, não sendo
permitidos processos para manutenção da Autorização para uso da Marca de Identificação da
Conformidade.
A Certificação por lote envolve as atividades de Análise da Documentação, Ensaios de Tipo, Ensaios
Complementares e Ensaios Amostrais.
A solicitação de certificação, sua documentação e respectiva análise devem obedecer ao prescrito
nos itens 5.1 e 6.1.1.2 desta Publicação.
Ao receber o aceite da proposta, a Assessoria Comercial da SAS abrirá um processo de Certificação
e fará contato com o requerente, solicitando a documentação técnica básica, conforme descrito
abaixo e também para iniciar o pré agendamento das avaliações da fábrica, possíveis terceirizados e
eventuais locais onde são realizadas atividades de acordo com o capitulo 7 desta Publicação.
Informação mínima necessária:
16. Memorial Descritivo, contemplando o projeto do objeto em seus detalhes construtivos e
funcionais;
17. Composição da família e a similaridade entre os modelos;
18. Listas de componentes críticos e seus fornecedores, informando aqueles já certificados;
19. Esquemas elétricos;
20. Desenhos de montagem, ou registros fotográficos do produto e subconjuntos (fotos externas e
internas de todas as faces, detalhando as etiquetas, logos, avisos, entradas, saídas, botões
de acionamento, quando aplicável);
21. Manual de instruções;
Entende-se por Manual de Instruções, aquelas informações sobre o produto ao usuário, com
respeito a: instrução de montagem, instalação, desmontagem, desinstalação, manuseio,
funcionamento, limpeza, conservação, advertências e outras informações relevantes para o
usuário.
Nota: Quando, devido às características do produto, o manual do usuário não for aplicável, o Requerente/ Fabricante deverá justificar a não aplicabilidade, para registro no processo de certificação.
22. Etiquetas de identificação;
23. Desenho, ou Arte final, ou foto da embalagem individual;
24. Documentação técnica das placas de circuito impresso (quando aplicável).
25. Apresentar autorização para o uso da(s) marca(s) que não seja(m) de propriedade do Requerente solicitante da certificação;
26. Apresentação do contrato social, ou outro instrumento de constituição, que comprove sua condição de Requerente e, se estabelecido no Brasil, apresentar também Cartão de CNPJ e Alvará de Funcionamento e AVCB atualizados;
27. Informação de atividades/processos terceirizados que possam afetar a conformidade do produto objeto da certificação;
28. Informação que comprove o atendimento ao item 7 deste documento (Tratamento de Reclamações) para todas as marcas comercializadas, em todos os locais, próprio(s) do requerente ou por ele diretamente terceirizado(s), onde a atividade do Tratamento de Reclamações for exercida.
29. Informação se o Fabricante possui Sistema de Gestão da Qualidade certificado;
30. Identificação do lote, incluindo quantidades e lote(s) de fabricação do(s) modelo(s) a ser(em) certificado(s);
31. Licença de Importação, ou, na ausência desta, da Declaração de Importação, quando de produtos importados;
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32. Documentação que comprove a classificação como micro e pequena empresa - MPE, do fabricante, solicitante da certificação, quando aplicável;
A posterior análise do processo dará base para a decisão da certificação e emissão do Certificado,
ou pela Declaração de Decisão de Não Certificação.
6.2.1 Ensaios de Tipo para o Lote 6.2.1.1 É responsabilidade da SAS, baseado na análise dos diferentes tipos construtivos, acessórios
e/ou variações permitidas dentro da família, definir com base nas normas aplicáveis ao produto os
ensaios a serem realizados nas respectivas amostras a serem coletadas, o que é registrado e
informado ao solicitante através do FORM. 24 - Carta de Comunicação de Avaliação – Plano de
Ensaio de Tipo. Os ensaios de tipo são realizados no dobro de amostras prescritas como
necessárias para o ensaio de prova. Não são realizados ensaios de contraprova e testemunha.
6.2.1.1.1 A elaboração do Plano de Ensaio deve seguir o prescrito nos itens 6.1.1.4.4, 6.1.1.4.6 e
6.1.1.4.7 desta Publicação.
6.2.1.2 Os ensaios de tipo para o lote não deverão apresentar não-conformidades. No caso de
ocorrência de não-conformidades, não é permitido a retirada de novas amostras do lote.
6.2.1.3 A coleta de amostras para os ensaios de tipo, para o lote, será realizada pelo auditor designado da SAS.
6.2.1.4 Se os resultados dos ensaios apresentarem não-conformidade com os requisitos das
normas geral e particular citadas em 2.1, aplicáveis ao produto, a solicitação será indeferida.
Havendo reprovação de um modelo, todo o lote estará reprovado. Caso a SAS não considere
atendidos todos os requisitos para a concessão da Autorização para o uso da Marca de Identificação
da Conformidade, informará à empresa solicitante os aspectos pelos quais a solicitação foi
indeferida.
6.2.1.5 Os ensaios de tipo previstos no sistema de certificação por lote serão realizados em
laboratórios de ensaios de acordo com o previsto no item 6.1.1.4.2 desta Publicação.
6.2.1.6 Devem ser considerados para efeito de Elaboração do Plano de Ensaio os itens 6.1.1.4.8,
6.1.1.4.9, 6.1.1.4.10 e 6.1.1.4.11 desta Publicação.
6.2.2 Ensaios complementares de inspeção de Lote
6.2.2.1 Além dos ensaios de tipo para o lote, deve-se realizar os ensaios de inspeção de lote. A
coleta de amostras para os ensaios de inspeção de lote será realizada pelo auditor designado pela
SAS.
6.2.2.2 É responsabilidade da SAS, baseado na análise dos diferentes tipos construtivos,
acessórios e/ou variações permitidas dentro da família, definir relativamente às normas aplicáveis ao
produto, o Plano de Ensaios de inspeção a serem realizados, nas respectivas amostras a serem
coletadas, considerando os ensaios descritos nos itens 7, 8, 10, 16, 20, 22, 25, 27 das normas, geral
e particulares, citadas em 2.1.
6.2.2.3 O número de amostras a serem ensaiadas será determinado conforme a norma NBR 5426, com plano de amostragem simples normal, nível geral de inspeção I e NQA de 0,25.
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6.2.2.4 Os ensaios de inspeção de lote realizados não devem apresentar não-conformidades. No
caso de ocorrência de não-conformidades, não é permitida a retirada de novas amostras do lote.
Neste caso a SAS informará ao solicitante os aspectos pelos quais a solicitação foi indeferida.
6.2.2.5 Os ensaios de inspeção de lote previstos no sistema de certificação por lote devem ser
realizados em laboratórios de ensaios de acordo com o previsto no item 6.1.1.4.2 desta Publicação.
6.2.3 Emissão do Atestado de Conformidade para Lote
6.2.3.1 A emissão do atestado de conformidade e a Autorização para o uso da Marca de
Identificação da Conformidade no lote só serão concedidas ao solicitante após a consolidação e
aprovação dos ensaios e análises, bem como dos demais requisitos previstos nos itens 6.2, 6.2.1 e
6.2.2.
6.2.3.2 O Diretor Técnico da SAS, a partir da análise das informações apresentadas nas fases do
processo, dará o parecer sobre a confirmação da certificação do lote. A SAS emitirá o certificado
e o fabricante/solicitante deverá seguir as orientações prescritas no capítulo 8 desta Publicação.
6.2.3.4 A SAS notificará o Requerente da certificação caso decida não conceder a Certificação, relatando os motivos da decisão.
6.2.3.5 Caso a certificação seja por família, o certificado deverá relacionar todos os modelos abrangidos pela família. 6.2.3.6 Caso a Certificação seja concedida, a SAS acompanhará e validará a colocação das etiquetas de identificação do lote, no local onde esta atividade for realizada. 7. TRATAMENTO DE RECLAMAÇÕES A organização que busca certificação do produto e os locais por ele designados devem dispor de
uma sistemática para o tratamento de reclamações de seus clientes, contemplando os seguintes
requisitos, a depender das especificidades do objeto do programa:
7.1 Uma sistemática para Tratamento das Reclamações que evidencie que a empresa:
a) Valoriza e dá efetivo tratamento às reclamações apresentadas por seus clientes;
b) Conhece e compromete-se a cumprir e sujeitar-se às penalidades previstas nas leis (Lei nº 8078/1990, Lei nº 9933/1999, etc.);
c) Analisa criticamente os resultados, bem como toma as providências devidas, em função das
estatísticas das reclamações recebidas;
d) Define responsabilidades quanto ao tratamento das reclamações; e) Compromete-se a responder qualquer reclamação encaminhada pelo Inmetro dentro do prazo por
ele estabelecido.
7.2 Quando pertinente, instalações separadas e de fácil acesso pelos clientes que desejarem
formular reclamações, bem como com placas indicativas e cartazes afixados estimulando as
reclamações e informando sobre como e onde reclamar;
7.3 Procedimento para Tratamento das Reclamações, que deve contemplar um formulário simples
de registro da reclamação pelo cliente, bem como rastreamento, investigação, resposta, resolução e
fechamento da reclamação;
7.4 Devidos registros de cada uma das reclamações apresentadas e tratadas;
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7.5 Mapa que permita visualizar com facilidade a situação (exemplo: em análise, progresso, situação
atual, resolvida, etc) de cada uma das reclamações apresentadas pelos clientes nos últimos 18
meses;
7.6 Estatísticas que evidenciem o número de reclamações formuladas nos últimos 18 meses e o
tempo médio de resolução;
7.7 Realização de análise crítica semestral das estatísticas das reclamações recebidas e evidências
da implementação das correspondentes ações corretivas, bem como das oportunidades de
melhorias. 8. MARCA DE IDENTIFICAÇÃO DA CONFORMIDADE 8.1. Marcação do Produto e da Embalagem A Marca de Identificação da Conformidade SAS definida no Anexo A.1 desta Publicação, tem por
objetivo indicar a existência de nível adequado de confiança de que os produtos estão em
conformidade com o estabelecido nesta Publicação, com as normas indicadas no item 2.1, devendo
ser aplicado na forma prevista do Anexo A.1 desta Publicação.
8.1.1 Os aparelhos eletrodomésticos devem ostentar a Marca de Identificação da Conformidade
SAS no produto e na embalagem de cada produto, obedecendo ao descrito no Anexo A1, devendo o
mesmo ser legível e indelével.
8.1.2 Além da Marca de Identificação da Conformidade SAS, o produto deve portar uma forma de
identificação legível, permanente e indelével, contendo o código ou a família do produto, com a
descrição expressa de cada modelo e as marcações exigidas pelas normas, geral e particular,
aplicáveis ao produto, citadas em 2.1.
8.2 A Marca SAS de Produto Certificado identificada no anexo A.2 desta Publicação pode ser
utilizada pelas organizações cujos produtos tem certificado vigente emitido pela SAS.
8.2.1. A Marca SAS de Produto Certificado só deve ser utilizada em material de divulgação de
produtos, família de produtos e modelos que tenham certificado vigente emitido pela SAS. Caso o
mesmo material de divulgação possua outros modelos ou produtos que não possuem certificação,
deve ser claramente identificada esta situação de forma a não permitir dupla interpretação ou gerar
dúvidas.
8.2.2. A organização deverá encaminhar a SAS o material a ser divulgado referente à certificação,
para autorização, antes de sua divulgação para impressão em gráfica, distribuição ou publicação em
meios de comunicação tais como internet, folhetos ou propaganda ou outros documentos.
8.2.3 - Se a SAS autorizar o uso Marca SAS de Produto Certificado para indicar a certificação, a
organização pode usar esta logomarca especificada somente conforme autorizado pela SAS. Esta
logomarca não poderá ser usada em um produto ou sua embalagem, nos quais devem ser aplicados as Marcas de Identificação da Conformidade SAS previstas no item 8.1 acima. 9. AUTORIZAÇÃO PARA USO DA MARCA DE IDENTIFICAÇÃO DA CONFORMIDADE A Autorização para o uso da Marca de Identificação da Conformidade será concedida quando forem
cumpridas as fases descritas nesta Publicação e é evidenciado pela emissão e validade do
Certificado de Conformidade de Produto SAS - FORM 13.2, emitido pela SAS conforme item 9.1
abaixo.
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A emissão do atestado de conformidade e Autorização para o uso da Marca de Identificação da
Conformidade, bem como sua utilização nos produtos, não transfere, em nenhum caso, a
responsabilidade da empresa autorizada para o Inmetro e/ou SAS.
9.1 Concessão da Autorização
O Certificado de Conformidade do Produto SAS - FORM 13.2, conterá os seguintes dados: a) Numeração do certificado de conformidade; b) Razão social, endereço completo e, quando aplicável, nome fantasia do requerente (detentor do certificado); c) Razão social, endereço completo e, quando aplicável, nome fantasia do fabricante; d) Nome, endereço, número de registro de acreditação e assinatura do responsável pelo OCP; e) Data de emissão inicial e data de validade (exceto Modelos de certificação 1b) do Certificado de Conformidade e quando aplicável data de revisão; f) Modelo de certificação adotado (modelo 5 ou 1b); g) Identificação, conforme RAC específico, do modelo do produto certificado, no caso de certificação por modelo, incluindo a relação de todas as marcas comercializadas; h) Identificação, conforme RAC específico, da família do produto certificada e de todos os modelos abrangidos, no caso de certificação por família, incluindo a relação de todas as marcas comercializadas; i) Identificação do(s) lote(s) de fabricação (obrigatório no caso de certificação pelo Modelo 1b); j) Portaria do RAC com base na qual o certificado foi emitido (escopo da certificação) e sua(s) complementar(es), que alteram requisitos do RAC e ensejam adequação de escopo junto à CGCRE, quando existente(s); k) Número e data de emissão do(s) relatório(s) de ensaio, bem como identificação do laboratório emissor; l) Data da realização da auditoria, aplicável para o Modelos 5.
9.2 Manutenção da Autorização para uso da Marca de Identificação da Conformidade 9.2.1 A validade do atestado de conformidade (Certificado de Conformidade de Produto SAS –
FORM 13.2) e a manutenção da Autorização para uso da Marca de Identificação da Conformidade
estão condicionados à inexistência de não conformidade durante a Avaliação de Manutenção,
conforme definido no item 6.1.2.4 desta Publicação.
9.2.2 Ao findar a validade do Certificado que a SAS define como sendo de 4 anos, se caracteriza a
Recertificação, que é a emissão de um novo certificado, com nova numeração e nova validade, a
partir da decisão da recertificação, finalizadas todas as atividades de verificação do atendimento aos
requisitos desta publicação. No novo certificado deve constar o número do certificado que originou o
processo de certificação do produto em questão recertificado.
Nota: Para certificação por modelo de lotes, o certificado não tem data definida de validade, uma vez
que este atesta a conformidade apenas daqueles produtos especificamente pertencentes ao lote e
que são citados no Certificado em questão.
9.3 Suspensão, Cancelamento e Encerramento da Autorização para uso da Marca de identificação da Conformidade
9.3.1 A suspensão ou cancelamento ocorre quando não for atendido qualquer dos requisitos do item 6.1.2.4. Nota 1: A suspensão do certificado poderá ocorrer a partir da não realização de qualquer atividade de certificação, não cumprida pelo Requerente. São exemplos, mas não se limitam a elas, o não
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envio de documentação, a não realização de auditoria/avaliação, a não realização de ensaio, o não cumprimento de ações corretivas no prazo, além de outras.
Nota 2: Uma vez determinada a suspensão do certificado, a SAS atualizará o banco de dados de produtos e serviços certificados disponibilizado pelo Inmetro (PRODCERT). 9.3.1.1 Caso o Requerente tenha seu certificado suspenso, este estará impedido de dar prosseguimento à fabricação e comercialização dos produtos referentes ao certificado suspenso, sob pena de responder à fiscalização nos termos da lei. Nota: a produção e comercialização somente poderão ser retomadas, após a reativação do Certificado, ou seja, desde que todas as ações relativas à suspensão tenham sido tomadas, inclusive as que forem necessárias para retirada de produtos não conformes do mercado, quando for aplicável tal medida. 9.3.2. O encerramento da certificação dar-se-á nas hipóteses de interrupção/desativação da fabricação/importação, vencimento do certificado dos produtos, por opção do Requerente (ver 9.5), ou por vencimento dos prazos de suspensão. 9.3.2.1. A SAS deve assegurar que os objetos produzidos antes desta decisão estejam em conformidade com o RAC específico para o objeto. No caso de cancelamento de processo de certificação, a SAS programará uma auditoria
adicional extraordinária no fabricante para verificação e registro dos seguintes requisitos:
- quando foi fabricado o último lote de produção e em qual quantidade;
- material disponível em estoque para novas produções;
- quantidade de produto acabado em estoque e qual a previsão da empresa licenciada para que
este lote seja consumido;
- se os requisitos previstos nesta Publicação foram cumpridos desde a última auditoria de
acompanhamento.
9.3.3 Uma vez concluídas as etapas acima, o Diretor Técnico da SAS notifica este cancelamento ao Inmetro. 9.3.4 No caso de produto importado, a auditoria de encerramento deve ser realizada nas dependências do Requerente para que sejam verificados: a data da última importação e tamanho dos últimos lotes importados; a quantidade de produto acabado em estoque e previsão para que este lote seja distribuído; cumprimento dos requisitos previstos no RAC específico para o objeto desde a última auditoria de acompanhamento; ensaios de rotina realizados pelo fabricante nos últimos lotes produzidos. 9.3.5 A realização da coleta de amostras e respectivos ensaios de validação relativa ao período ficam a critério da SAS, quando houver importação e/ou produção do produto certificado entre a avaliação inicial ou manutenção e a solicitação/efetivação do encerramento. Nota 1: Os ensaios a serem realizados, devem estar de acordo com o período de manutenção em que se encontra o processo de certificação no momento da solicitação de encerramento, de acordo com esta Publicação. Nota 2: No caso de produtos importados, caso não tenha havido importação, no período compreendido entre a certificação inicial, ou última manutenção e a solicitação de encerramento, evidenciado na auditoria referida em 9.3.4, não é aplicável a realização de ensaios para verificação da conformidade dos produtos em estoque no Requerente.
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9.3.6 Caso o resultado destes ensaios apresente alguma não conformidade, a SAS, antes de considerar o processo encerrado, solicita ao detentor do certificado o tratamento pertinente, definindo as disposições e os prazos de implementação. 9.3.7 No caso de ocorrência de produtos não conformes no mercado, antes de considerar o processo encerrado, e, dependendo do comprometimento que a não conformidade identificada possa impor ao uso do produto, a SAS deve comunicar ao Inmetro o cancelamento do certificado com a recomendação de retirada do produto do mercado. 9.3.8 A partir do encerramento de certificação, o produto não poderá mais ser fabricado ou importado, sendo admitida estritamente a distribuição e comercialização do estoque produzido dentro da validade da certificação. 9.3.9 Uma vez concluídas as etapas acima, a SAS deve cancelar o certificado, atualizar o banco de dados de produtos e serviços certificados disponibilizado pelo Inmetro, bem como notificar o encerramento ao Dconf, por meio da emissão de documento contemplando as informações previstas no subitem 9.3.2.1. 9.3.10 Caso o Requerente não permita a SAS cumprir os requisitos acima, a SAS deve cancelar o certificado, atualizar o banco de dados de produtos e serviços certificados disponibilizado pelo Inmetro, bem como notificar o encerramento ao Dconf, justificando o impedimento acima mencionado.
9.4. Uso indevido da Autorização para uso da Marca de Identificação da Conformidade 9.4.1 A SAS controlará se o uso da Marca de Identificação da Conformidade no produto ou
documentação da empresa não está conduzindo a engano os destinatários da mensagem.
9.4.2 Em particular, é indevido o uso da Certificação, ou seja, a utilização do Certificado e da Marca de Identificação da Conformidade:
• Quando a Certificação ainda não foi concedida, ou tenha sido cancelada;
• Quando a Certificação tenha sido suspensa ou encerrada;
• Em referência a produtos não cobertos pela Certificação.
9.5 Renúncia 9.5.1 A Empresa pode renunciar à certificação quando o produto for descontinuado obrigando-se a:
• Encaminhar a SAS documento assinado pelo seu responsável legal ou quem por ele designado, informando a sua decisão;
• Restituir e não mais utilizar o Certificado de Conformidade de Produto;
• Não utilizar mais a Marca de Identificação da Conformidade;
• Destruir todo material publicitário que faça alusão à Certificação ou à identificação da Marca de
Identificação da Conformidade 9.5.2 A SAS, na renúncia, aplicará o que estabelece os itens 9.3.2 e 9.3.3.
9.6 Reconsideração Se a Empresa deseja a reconsideração nos casos de renúncia, suspensão ou cancelamento, esta
deve encaminhar a SAS, em prazo inferior a 06 (seis) meses da renúncia ou cancelamento,
documento assinado pelo responsável legal da Empresa ou quem por ele designado, informando os
motivos que deram origem à condição atual, e o que a Empresa realizou para mudar esta condição.
Neste caso, a SAS fará uma análise da documentação, do processo produtivo e dos ensaios, para
validar se houve alterações na base técnica original. Caso seja necessária alguma atividade
complementar, esta deverá ser executada antes de vencidos os seis meses. Estando a base técnica
validada, um processo de certificação será reaberto com nova numeração para dar continuidade.
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10. RESPONSABILIDADES E OBRIGAÇÕES
10.1 Para a Organização Solicitante autorizada
10.1.1 Cumprir todas as condições estabelecidas nas respectivas normas geral e particular aplicável,
relacionadas no item 2.1 desta Publicação, nas disposições legais e nas disposições contratuais
referentes à autorização, independente de sua transcrição.
10.1.2 Acatar as decisões pertinentes à certificação tomadas pelo SAS, recorrendo, em última
instância, ao Inmetro, nos casos de reclamações e apelações.
10.1.3 Facilitar a SAS ou ao seu contratado, mediante comprovação desta condição, os trabalhos de
auditoria e acompanhamento, assim como a realização de ensaios e outras atividades de certificação
previstas nesta Publicação.
10.1.4 Manter as condições técnico-organizacionais que serviram de base para a obtenção da Autorização para o uso da Marca de Identificação da Conformidade. 10.1.5 Comunicar previamente a SAS qualquer alteração em sua estrutura que implique em
mudança no produto ou processo produtivo do modelo certificado.
10.1.6 O solicitante deve, obrigatória e previamente, avisar a SAS quando planejar alguma
alteração do processo ou modificação no produto, de forma que a SAS possa avaliar a necessidade
ou não de realizar ensaios ou auditorias de verificação.
10.1.7 Comunicar imediatamente a SAS no caso de cessar, definitivamente, a fabricação, importação
ou comercialização do modelo certificado.
10.1.8 Manter os produtos certificados com codificação (código e modelo) diferente da codificação de
produtos não certificados.
10.1.9 Submeter previamente a SAS todo o material de divulgação onde figure a Marca de Identificação da Conformidade.
10.1.10 Arcar diretamente com as responsabilidades técnica, civil e penal referente aos produtos
por ele fabricados ou importados, bem como a todos os documentos referentes à certificação, não
havendo hipótese de transferência desta responsabilidade. 10.1.11 Permitir o acesso dos avaliadores da CGCRE em suas instalações e dependências quando da realização das auditorias testemunhas e permitir o acesso da CGCRE e SAS em suas instalações e dependências nas ações de acompanhamento de mercado. 10.2 Para a SAS
10.2.1 Manter implementado o programa de avaliação da conformidade, previsto nesta Publicação,
conforme os requisitos aqui estabelecidos, dirimindo obrigatoriamente as dúvidas com o Inmetro.
10.2.2 Utilizar o sistema de banco de dados fornecido pelo Inmetro para manter atualizadas as
informações acerca dos produtos certificados.
10.2.3 Notificar imediatamente ao Inmetro quando da suspensão, extensão, redução e cancelamento
da certificação, através do sistema de banco de dados fornecidos pelo Inmetro.
10.2.4 Repassar para a empresa autorizada exigências estabelecidas pelo Inmetro que as impactem.
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11. PENALIDADES Em caso de inobservância dos requisitos estabelecidos pela presente Publicação, as empresas
autorizadas a utilizar a Marca de Identificação da Conformidade estarão sujeitas às sanções e
penalidades previstas nos itens acima, tais como suspensão e cancelamento da certificação. A
inobservância das prescrições compreendidas nesta Publicação acarretará a aplicação pelos órgãos
competentes das penalidades previstas no artigo 8º da Lei nº 9.933 de 20 de dezembro de 1999,
com ou sem aviso prévio da SAS. 12. USO DE LABORATÓRIO DE ENSAIO Os laboratórios podem ser selecionados pelo Requerente, dentre aqueles previamente aprovados pela SAS, observadas as disposições abaixo. 12.1 Os ensaios previstos nos sistemas de certificação, definidos no capítulo 6 desta
Publicação, com exceção dos ensaios de rotina, devem ser realizados em laboratórios de 3ª
parte acreditados pelo Inmetro para o escopo dos ensaios referenciados. Os ensaios de rotina
podem ser realizados em laboratório de 3ª parte desde que previamente acordado com a SAS.
12.2 Em caráter excepcional e precário, desde que condicionado a uma avaliação pela SAS, poderá
ser utilizado laboratório não acreditado para o escopo específico, quando configurada uma das
hipóteses abaixo descritas:
I. Quando não houver laboratório acreditado pelo Inmetro para o escopo do programa de avaliação
da conformidade, no momento da promulgação da portaria relativa ao programa;
II. Quando houver somente um laboratório acreditado pelo Inmetro, e a SAS evidenciar que o
preço das análises do laboratório não acreditado, acrescido dos custos decorrentes da avaliação pela
SAS, em comparação com o acreditado seja, no mínimo, inferior a 50%;
III. Quando o(s) laboratório(s) acreditado(s) pelo Inmetro não atender(em) em no máximo dois meses
o prazo para o início dos ensaios previstos nos regulamentos.
Nota: A avaliação realizada pela SAS no laboratório não acreditado deverá ser feita segundo o
anexo da NIT-DICOR-021, por profissional da SAS que possua registro de treinamento na norma
NBR ISO/IEC 17025.
12.3 Quando configurada uma das hipóteses anteriormente descritas, a SAS seguirá a seguinte
ordem de prioridade na seleção de laboratório não acreditado pelo Inmetro para o escopo específico:
a) Laboratório de 3ª parte acreditado para outro(s) escopo(s) de ensaio(s);
b) Laboratório de 1ª parte acreditado;
c) Laboratório de 3ª parte não acreditado;
d) Laboratório de 1ª parte não acreditado.
12.4 Considerando-se as possibilidades descritas nos subitens 12.2 e 12.3, a SAS apresentará ao Inmetro evidências documentais que justifiquem os motivos que o levaram a selecionar o laboratório.
12.5 A SAS manterá os registros da avaliação realizada em atendimento ao anexo à norma Inmetro NIT DICOR 021 para constatações posteriores.
12.6 No caso de contratação de laboratório de 1ª parte, não acreditado, a SAS acompanhará a
execução de todos os ensaios, cada vez que o laboratório executar este serviço.
12.7 No caso de contratação de laboratório de 3ª parte acreditado para outro(s) escopo(s) de
ensaio(s), a SAS avaliará os requisitos do anexo à norma Inmetro NIT DICOR 021, com exceção dos
itens 1 ao 3.
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12.8 Para os ensaios realizados por laboratórios estrangeiros devem ser observadas a equivalência
do método de ensaio e a metodologia de amostragem estabelecida. Além disso, esses laboratórios
devem ser acreditados pelo Inmetro ou por um Organismo de Acreditação que seja signatário de um
acordo de reconhecimento mútuo do qual o Inmetro faça parte.
São eles:
a) Interamerican Accreditation Cooperation – IAC
b) European Cooperation for Accreditation – EA
c) International Laboratory Accreditation Cooperation – ILAC
Nota 1: Somente serão aceitos relatórios de ensaios que sejam emitidos por laboratórios de ensaios
acreditados por membros diretos dos acordos acima citados.
Nota 2: Os ensaios realizados por laboratórios somente serão aceitos se emitidos no prazo máximo
de 1 (um) ano entre a emissão do relatório de ensaio e a apresentação a SAS. Em se tratando dos
ensaios iniciais, esse prazo será de 2 anos. 13. CORREÇÕES DO CERTIFICADO Os certificados podem ser corrigidos nas seguintes situações: a) alteração de dados não técnicos por motivo de erro ortográfico: Dados (nome, endereço, etc) do requerente, fabricante, laboratórios, importadores, representantes legais, etc. b) alteração de dados técnicos por motivo de erro ortográfico: nome, modelo, código do produto, normas, etc. 13.1 Para os casos acima citados, o Requerente solicita formalmente a SAS a correção dos dados e após a análise crítica o certificado revisado é emitido, mantendo a numeração acrescida do sequencial alfabético (A, B, C, etc.) e validade do certificado original, registrando a natureza da revisão no verso do certificado. 14. ALTERAÇÕES DE PROCESSO OU PROJETO 14.1 O Requerente deve formalmente informar as alterações que pretende implementar no projeto, ou no processo do produto. Nota: mudança de endereço do local de fabricação caracteriza uma nova unidade fabril e enseja um novo processo de certificação. 14.2 A partir das informações fornecidas, a SAS faz uma análise crítica para verificar a necessidade de realizar novos ensaios, nova avaliação do processo produtivo, ou de alteração em alguma documentação. 14.3. Após a análise dos resultados e revisão, a SAS toma a decisão pela manutenção, ou não, da certificação. Caso seja mantida, a SAS emite uma nova revisão do certificado, mantendo a numeração acrescida do sequencial alfabético (A, B, C, etc.) ou nova numeração e validade do certificado original, registrando a natureza da revisão no verso do certificado. 15. INCLUSÃO OU EXCLUSÃO DE MODELOS 15.1 O Requerente pode formalmente solicitar a exclusão de um modelo de uma família. Nesse caso, a SAS analisa criticamente para verificar o impacto e se assegura que nas informações comerciais do requerente o modelo em questão foi desativado. Se positivo, emite um certificado revisado, excluindo o modelo em questão, mantendo a numeração e validade do certificado original. 15.2 Quando o Requerente desejar incluir um novo modelo em uma família, deve fazê-lo formalmente, informando as características do novo modelo e a documentação pertinente, que o diferenciam dos outros modelos da família.
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15.3 A SAS de posse da documentação analisará criticamente a necessidade de avaliações extraordinárias do processo produtivo, ou de ensaios complementares no referido modelo. Caso necessário, emitirá o respectivo Plano de Ensaios e/ou de Avaliação. 15.4. Após a análise dos resultados e revisão, a SAS toma a decisão pela inclusão, ou não, do novo modelo. Caso positivo, a SAS emite uma nova revisão do certificado, mantendo a numeração
acrescida do sequencial alfabético (A, B, C, etc.) ou nova numeração e validade do certificado original, registrando a natureza da revisão no verso do certificado. 16. EMISSÃO DE CERTIFICADOS DE MESMA BASE TÉCNICA 16.1 A partir de uma solicitação formal do Requerente, a SAS poderá emitir um certificado vinculado a um certificado original emitido anteriormente, desde que seja baseado em um certificado emitido para um mesmo produto (mesmo projeto/processo/base técnica), nos mesmos requisitos de norma, modelo de certificação, atendendo a esta publicação, porém com marca diferente da do certificado original. 16.2 No caso acima, a SAS analisará criticamente a similaridade entre os modelos e decidirá pela emissão do certificado "espelho", ou não. 16.3 Em caso positivo, o novo certificado terá nova numeração, porem manterá a validade do certificado original, mantendo inclusive seu vinculo técnico, ou seja, todas as revisões, alterações, suspensões, cancelamentos, manutenções, denuncias, reclamações, etc. serão vinculantes entre os certificados. 16.4 No certificado vinculado emitido deverá constar nota citando o número e o vínculo ao certificado original "base". 16.5 A emissão de certificados "espelho" utilizando a mesma base técnica como citado em 16.1, também é possível no caso de desmembramento para mais de um representante legal ou importador. 16.6 No caso citado em 16.5 devem ser seguidos os mesmos procedimentos citados em 16.2, 16.3 e 16.4. 16.7 No caso de emissão de certificado espelho para outra marca, o Requerente deve enviar Carta de Autorização referente à propriedade da marca. 16.8 No caso de emissão de certificado espelho para outro importador/representante legal, o Requerente deve enviar Carta de Autorização referente ao relacionamento técnico/comercial entre as partes. 17. TRANSFERÊNCIA DE CERTIFICAÇÃO
17.1 A transferência da certificação de um OCP emissor para a SAS como OCP receptor é admitida, podendo ser motivada pelo OCP emissor, ou pelo Requerente solicitante da certificação, desde que seja formalmente apresentada tal solicitação, citando a razão da transferência e que o certificado a ser transferido esteja válido. 17.2 A SAS deve realizar uma análise crítica do processo de certificação do novo cliente. Esta análise crítica deve cobrir para o ciclo anterior e o ciclo atual, no mínimo, os seguintes aspectos:
a) Documentação técnica (conforme exigido no item 6.1.1.1 desta publicação) na última versão, ou seja, atualizada em relação às alterações ocorridas no produto ou no processo desde a certificação original.
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b) Plano de ensaios; c) Relatórios de ensaios; d) Planos de Avaliação do Processo Produtivo e dos Elementos Críticos do Sistema de
Gestão; e) Relatórios de Avaliação do Processo Produtivo e dos Elementos Críticos do Sistema de
Gestão; f) Planos de Avaliação do tratamento de reclamações (capitulo 7); g) Relatórios de Avaliação do tratamento de reclamações (capitulo 7); h) Reclamação(ões)/apelação(ões) recebida(s) e a(s) ação(ões) tomada(s); i) Relatórios de não conformidades pendentes relacionados a qualquer dos itens anteriores.
17.3 Se na análise crítica for identificada qualquer não conformidade, esta deve ser tratada satisfatoriamente para a SAS aceitar o processo de transferência da certificação: 17.4 Acatada a transferência, a SAS emitirá um novo certificado, conforme item 6.1.1.5 desta publicação, com o prazo de validade restante em relação ao certificado original e indicando o Organismo emissor, nº do certificado transferido e a data da transferência. 17.5 O OCP emissor somente deverá cancelar o Certificado de Conformidade quando a SAS informar que foi emitido o novo Certificado de Conformidade. 18. ENCERRAMENTO DA CERTIFICAÇÃO 18.1 O encerramento da certificação deve ser solicitado pela empresa autorizada, ou pode ocorrer
nos casos de suspensão automática como descrito nos itens anteriores, ou ainda por motivo
justificado pela SAS, devendo a SAS assegurar que os objetos certificados antes desta decisão
estejam em conformidade com os requisitos desta Publicação.
18.2 A SAS programará uma auditoria extraordinária para verificação e registro dos seguintes
requisitos:
a) quando foram fabricados os últimos lotes do objeto certificado e seus tamanhos;
b) material disponível em estoque para novas produções; c) quantidade de produto acabado em estoque e qual a previsão da empresa autorizada para que
este lote seja consumido;
d) se os requisitos previstos nesta Publicação foram cumpridos desde a última Auditoria de
Manutenção; e
e) ensaios de rotina realizados nos últimos lotes produzidos.
18.3 Quando julgar necessário, a SAS programará também a coleta de amostras e a realização de
ensaios para avaliar a conformidade dos produtos em estoque na fabrica e/ou no comércio.
18.4 Caso o resultado destes ensaios apresente alguma não conformidade, a SAS, antes de
considerar o processo encerrado, solicita ao fornecedor o tratamento pertinente, definindo as
disposições e os prazos de implementação.
18.5 Uma vez concluídas as etapas acima, a SAS notifica este encerramento ao Inmetro. 18.6 Caso alguma atividade das acima citadas não for cumprida, a SAS se responsabilizará por atestar a conformidade dos produtos fabricados até a ultima data de supervisão/manutenção realizada e passará esta informação aos regulamentadores, para que estes tomem as devidas providencias de retirada do mercado, daqueles produtos fabricados em data subsequente da última supervisão.
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ANEXO A – MARCA DE IDENTIFICAÇÃO DA CONFORMIDADE SAS e MARCA SAS DE PRODUTO CERTIFICADO
A.1 A Marca de Identificação da Conformidade SAS a ser aplicada tanto na embalagem do
produto, quanto no próprio produto, é o apresentado abaixo e só poderá ser fornecido ou utilizado
pela SAS após sua acreditação junto a Cgcre.
A.1.1 As Marcas de Identificação da Conformidade S AS serão fornecidas ao solicitante pela
SAS, em formato eletrônico, conforme abaixo.
Quando uma Certificação for por lote, uma Etiqueta para Identificação do produto deve ser colocada no produto, ou na embalagem, ou em ambos, a critério da SAS.
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Deve conter: 1- Marca de Identificação da Conformidade SAS e INMETRO; 2- Número do Certificado; 3- Número da etiqueta; 4- Número de serie do produto / data de fabricação; 5- Data de emissão do Certificado; 6- Nome do Fabricante / Produto / Modelo. A SAS acompanhará a etiquetagem do lote no local onde esta atividade for realizada.
A.2. A MARCA SAS DE PRODUTO CERTIFICADO abaixo identificada pode ser utilizada pelas organizações cujos produtos tem certificado vigente emitido pela SAS, conforme disposições do item 8.2 desta Publicação.
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ANEXO B – Ensaios de Rotina
Os ensaios de rotina são previstos para serem realizados pelo fabricante em cada aparelho para
detectar variações de produção que possam afetar a segurança. Eles são normalmente realizados no
aparelho completo após a montagem, mas o fabricante pode realizar os ensaios em um
estágio apropriado durante a produção, desde que os processos de fabricação posteriores não
afetem os resultados.
NOTA Os componentes não estão sujeitos a estes ensaios se eles foram previamente submetidos
aos ensaios de rotina durante sua fabricação.
O fabricante pode utilizar um procedimento de ensaio de rotina diferente, desde que o nível
de segurança seja equivalente àquele obtido pelos ensaios especificados neste anexo.
Os ensaios descritos neste anexo são considerados como o mínimo necessário para cobrir os
aspectos essenciais de segurança. É responsabilidade do fabricante decidir se ensaios adicionais de
rotina são necessários. Pode ser determinado a partir de considerações técnicas de engenharia que
alguns destes ensaios são impraticáveis ou inadequados e, desta forma, não necessitam ser
realizados.
Se um produto falha em qualquer um dos ensaios, ele deve ser novamente ensaiado após reparo ou
ajuste.
B.1 Ensaio de continuidade de aterramento
Uma corrente de ao menos 10 A, proveniente de uma fonte com uma tensão sem carga (em vazio)
não excedendo 12 V (c.a. ou c.c.) é circulada entre cada uma das partes metálicas acessíveis aterradas e:
o terminal de aterramento, no caso de aparelhos classe 0I e aparelhos classe I previstos a
serem ligados permanentemente a fiação fixa;
para outros aparelhos classe I,
o pino de aterramento ou contato de aterramento do plugue;
o pino de aterramento do dispositivo de entrada. A queda de tensão é medida e a resistência é calculada não devendo exceder: - 0,2 Ω para aparelhos com um cordão de alimentação, ou 0,1 Ω mais a resistência do cordão de alimentação,
0,1 Ω para outros aparelhos.
NOTA 1: O ensaio somente é realizado por uma duração necessária para permitir que a queda
de tensão seja medida.
NOTA 2: Cuidados devem ser tomados para assegurar que a resistência de contato entre a ponta do
dispositivo de medição e a parte metálica sob ensaio não influencie os resultados de ensaio. B.2 Ensaio de tensão suportável A isolação do aparelho é submetida a uma tensão praticamente senoidal com uma frequência de
aproximadamente 60 Hz por 1 s. Este valor da tensão de ensaio e os pontos de aplicação são
mostrados na tabela B.1.
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Tabela B.1 – Tensões de ensaio
Pontos de aplicação
Tensão de ensaio V
Aparelhos classe 0, aparelhos classe 0I, aparelhos classe I e aparelhos classe II
Aparelhos classe III
Tensão nominal 400
-----
150 V > 150 V
Entre partes vivas e partes metálicas
acessíveis separadas de partes vivas por
somente isolação básica isolação dupla
ou reforçada a , b
800
2000
1000
2500
a Este ensaio não é aplicável para aparelhos classe 0
b Para aparelhos classe 0I e aparelhos classe I, este ensaio não precisa ser realizado em
partes de construção classe II se o ensaio é considerado como sendo inadequado
NOTA 3: Pode ser necessário que o aparelho esteja em funcionamento durante o ensaio para
garantir que a tensão de ensaio seja aplicada em toda a isolação pertinente, por exemplo, elementos
de aquecimento controlados por um relê.
Não devem ocorrer descargas disruptivas. Considera-se que tenha ocorrido descarga disruptiva
quando a corrente no circuito de ensaio excede 5 mA. Entretanto, este limite pode ser aumentado até
30 mA para aparelhos com uma alta corrente de fuga.
NOTA 4: O circuito utilizado para o ensaio incorpora um dispositivo sensor de corrente que atua
assim que a corrente excede o limite.
NOTA 5: O transformador de alta tensão deve ser capaz de manter a tensão especificada no limite
de corrente.
NOTA 6: Ao invés de ser submetida a uma tensão c.a., a isolação pode ser submetida a uma tensão
c.c. de 1,5 vezes o valor mostrado na tabela B.1. Uma tensão c.a. com uma freqüência de até 5 Hz é
considerada como sendo uma tensão c.c.
B.3 Ensaio funcional
O funcionamento correto de um aparelho é verificado por inspeção ou por um ensaio apropriado se a
ligação ou ajuste incorreto dos componentes apresente implicações que afetam a segurança.
NOTA: Exemplos são verificações do sentido correto da rotação do motor e a operação apropriada
dos interruptores de intertravamento. Isto não requer ensaio de controles térmicos ou dispositivos
de proteção.
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ANEXO C – Condições especificas (Desvios nacionais) Este anexo é aplicado a todas as normas referenciadas como um desvio ao texto original da norma. C.1 Aplicado aos ferros de passar roupa (NBR NM IEC 60335-2-3) Os ferros de passar roupa devem possuir cordões flexíveis certificados compulsoriamente, de acordo com o Regulamento de Avaliação da Conformidade para Cordões Flexíveis com Isolação Extrudada de Polietileno Clorossulfonado (CSP) para Tensões até 300V, aprovado pela Portaria Inmetro n°286/2007.
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