Turbina informativa de navarra

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Turbina informativa: motor da convergênciano jornalismo digital

Thaïs de Mendonça JorgePrograma de Pós-Graduação em Comunicação

Universidade de Brasília, abril 2011

Conceito de turbina

É a ideia de que a redação jornalística deve funcionar como uma indústria de produção de informação on-line: multimídia, multiplataforma e multicanal.

Origens

•Universidade de Navarra, 1986: consultoria de professores para assessorar empresas jornalísticas•O Estado de S. Paulo consulta especialistas para gerenciar o sistema Broadcast, da Agência Estado, de fornecimento de dados financeiros•Ideia da turbina, do infoduto e do jornalista como produtor de conteúdos chega ao Brasil

Conceito de turbina

•“Atualmente não é possível falar de um só produto: há uma multiplicidade de produtos sob uma marca... num mundo de marcas” (Senor)•“O relógio , hoje, marca o tempo de utilização da informação” (Soria)•“O jornal tem que se planejar como multiplataforma, se todo o mundo é multimídia e multiplataforma”(Soria)

Usina de informação

“Central informativa capaz de gerar um

superávit de informações que podem

ser arquivadas, recicladas em forma de

anuários/ livros ou colocadas à

disposição do público na frequência e

pelo meio mais desejado por ele” (Beth

Saad)

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Convergência

• 1980: Diretor da CBS, William Paley, faz discurso e fala que “a convergência na distribuição de notícias e informação levanta questões críticas para a Primeira Emenda”

• 1983: Sola Pool diz que “a tecnologia eletrônica está trazendo todos os modos de comunicação para um grande sistema”, num fenômeno de convergência de modos historicamente separados

• 1985: Negroponte e o MIT

• 1994: San Jose Mercury News –”convergência de mídias”

“Processo multidimensional que, facilitado pela implantação generalizada das tecnologias digitais de telecomunicação, afeta o âmbito tecnológico, empresarial, profissional e editorial dos meios de comunicação, propiciando uma integração de ferramentas, espaços, métodos de trabalho e linguagens anteriormente segregados, de forma que os jornalistas elaboram conteúdos que se distribuem através de múltiplas plataformas, mediante as linguagens próprias de cada uma (Avilés)

Turbina informativa

Redações não podem continuar com fluxos de trabalho que só produzem texto e fotos. Devem abraçar a experiência das narrativas interativas digitais combinando texto, fotos, infográficos, audio, vídeo.

Turbina informativa

Entrada

• Organiza informações dos repórteres, correspondentes, frilas, mídias sociais e outras fontes

• Cria conteúdo para todas as plataformas

Saída

• Coordena a produção para plataformas específicas

• Distribui os produtos finalizados

Macroeditores de área

Pessoal organizado em ilhas

Criadores de conteúdo organizados por assunto

ou pela audiência

Máximas de Carlos Soria• “A pior coisa que se pode querer é tentar a integração

ressaltando o poder de um meio sobre os demais. A empresa, sim, tem que ter o mando.”

• “Se o jornal quer prevalecer, a integração não vai se realizar. O veículo tem quer se planejar como multiplataforma, se todo o mundo hoje é multimídia e multiplataforma.”

• “É equivocada a ideia de economizar recursos com a integração. A verdadeira integração precisa de gente que pense a notícia como uma turbina. Fazer a integração para economizar não é fazer jornalismo de qualidade.”

• “Na sociedade antiga, o mais importante eram as redes de água; no mundo moderno, passaram a ser os petrodutos; hoje, os infodutos.”

Innovations in Newspapers

http://www.innovationsinnewspapers.com

•Estuda, mapeia e analisa o ciclo de consumo das audiências de um jornal e constroi estruturas para produzir conteúdo em qualquer plataforma.•A rotina diária deve refletir as atividades de consumo da plateia, em qualquer plataforma.•Redes mais eficientes permanecem num estado de fluxo contínuo, sempre mudando, adaptando e assumindo as últimas inovações que os consumidores já adotaram.

Bibliografia • AVILÉS et alii. Integración de redacciones en Austria, España y Alemania: modelos de convergencia de

medios. Anàlisi n. 38, 2009, p. 173-198.

• ERBSEN, C.E.et alii. World Association of Newspapers and News Publishers. Innovations in Newspapers2010 Annual Report.

• KAWAMOTO, K. Digital Journalism. Emerging Media and the Changing Horizons of Journalism. NY: Rowman & Littlefield, 2003.

• SAAD, B. Estratégias para a mídia digital. São Paulo: Senac São Paulo, 2003.

• SALAVERRÍA, R. NEGREDO, S. Periodismo integrado. Convergencia de medios y reorganization de redacciones. Barcelona: Sol90, 2008.

• SORIA, C. Entrevista, Salvador, 20 jan. 2011.

• SOUZA, M.F.P. Narrativa hipertextual multimídia: um modelo de análise. In: http://narrativahipertextualmultimídia.files.wordpress.com/2011/03

Muito obrigada!