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Uma Breve História da Terra
Nahor N. Souza Jr.Autor
Ruimar C. Freitas
Produção Gráfica e Diagramação
Era Período / Época
CAENOZOICAMESOZOICA
PALEOZÓICA
PliocenoMiocenoOligocenoEocenoPaleoceno
Pleistoceno
Cretáceo
Jurássico
Triássico
Permiano
Carbonífero
DevonianoSilurianoOrdovicianoCambriano
Pre-cambriano
Tempo1.8525315565
144
213
249296
354412435492570
Milhões de Anos
“Persistem ainda suspeitas de que, devido a alguma fonte
insuspeita de erro sistemático, o calendário radiométrico inteiro, da base ao topo, poderia estar
drásticamente errado”.
EICHER, D.L. Tempo Geológico. São Paulo: Edgar Blücher, 1969 (pg. 162)
?
Coluna Geológica
Há espaço para, honestamente, esboçar um
modelo alternativo que valoriza outros dados,
fundamentados não em métodos de datação e sim
nas feições litológicas, estruturais e outros dados
geológicos de campo, passíveis de serem
identificados por qualquer observador atento.
Grand Canyon
Fenômenos Geológicos Globais
1. Impactos de meteoritos
2. Tectônica de placas
3. Ação devastadora de grandes volumes de água
4. Vulcanismo basáltico fissural
5. Extinção em massa
6. Vastos depósitos sedimentares
7. Extensas camadas carboníferas
Impactos de Meteoritos
Meteorite CraterArizona/EUA
Diâmetro – 1250m
Profundidade – 175m
Bólido Impactante Meteorito Metálico com
30m de diâmetro
Atualmente, quase 200 crateras de impacto (astroblemas) já foram identificadas em toda a superfície da Terra.
Impactos de Meteoritos
• Possíveis efeitos de um impacto meteorítico de proporções medianas – Península de Yucatan (México) – “O evento K/T e o bólido assassino”
• Desaparecimento definitivo dos dinossauros, répteis voadores, grandes répteis marinhos, etc.
Impactos de Meteoritos
Características
do meteorito “K/T”
Diâmetro
- 10 km -
Velocidade de aproximação
- 70.000 km/h -
Impactos de MeteoritosEfeitos do Impacto “K/T”
Ondas de choque
Excessivo calor500º C
Velocidade de Expansão2500 km/h
Impactos de Meteoritos
Impacto “K/T” – Outros possíveis efeitos:
• Terremotos violentíssimos – movimentos ondulatórios na terra seca de
até 10m de altura
• Tsunamis gigantescos com ondas de centenas de metros de altura
Impactos de Meteoritos
Eventos semelhantes ao “K/T” (A) se repetiram, provavelmente, centenas de vezes com resultados igualmente devastadores, cujos vestígios
(crateras - B), podem ser hoje identificados.
A B
TheAsteroid
Belt
Impactos de Meteoritos
Explosão do 5º planeta
A proveniência destes corpos errantes parece estar associada ao cinturão de
asteroides entre Marte e Júpiter
Sistema Solar
A lua, com mais de 1200 crateras, parece ter sido
bastante castigada por impactos de asteroides
-“Mare Imbrium” com diâmetro de 1000km
- Crateras Maiores (manchas negras):
Liberação de fantásticas quantidades de magma-
basaltico
Impactos de Meteoritos
Impactos de Meteoritos
E o planeta Terra?
Na ocasião, a Terra,
provavelmente, tenha atraído
para si quantidades
muito maiores de asteróides,
relativamente à Lua.
Impactos de MeteoritosO desencadeamento de determinadas atividades geológicas globais, a repetição
ou pulsos desses mesmos fenômenos, certamente demandariam tremendas quantidades de energia. O suprimento e a liberação dessas fabulosas quantidades
de energia podem estar estreitamente vinculadas à extraordinária “chuva meteorítica fanerozóica”.
Tectônica de Placas
Estrutura interna do globo terrestreNúcleo
Manto
Litosfera
Tectônica de PlacasDefinição
Disposição e movimentação das placas litosféricas, no espaço e no tempo, placas estas que “flutuam” ou deslizam sobre a asterosfera
Late Permian
Tectônica de PlacasQual teria sido a configuração da superfície do globo terrestre antes da separação das placas?
Possivelmente tenha existido um grande e único continente: PANGEA
Tectônica de Placas
Qual seria então a origem das fantásticas quantidades de energia requeridas para a
fragmentação do megacontinente PANGEA e
posterior mobilização das placas tectônicas?
Provavelmente, gigantescos bólidos colidindo com a superfície da Terra constituem a fonte
de energia que procuramos.
Tectônica de PlacasOs resultados da destruição do
PANGEA podem ser observados em toda a superfície da Terra:
• Sete grandes placas e várias menores, com espessura média de 100km
delimitadas por grandes fraturas ou fendas
• Dorsal ou cadeia meso-oceânica –sistema de cordilheiras submarinas
contínuas, que se estendem por 84.000km (limites divergentes de placas)
•Grandes cadeias montanhosas em áreas continentais (Andes, Himalaia, Alpes, etc.), localizadas nos limites
convergentes de placas.
Tectônica de PlacasDentre os resultados da desintegração do antigo megacontinente, aquele que mais nos
interessa refere-se aos limites convergentes das placas litosféricas.
75% da energia liberada com terremotos e respectivos focos, localizam-se no denominado “cinturão de fogo” ou “cinturão circun-pacífico” (zonas convergentes)
Tectônica de PlacasPara você que tem pavor de terremotos, antes de escolher o seu local de moradia,
consulte o mapa a seguir e identifique as regiões mais centrais (maior segurança) das sete grandes placas tectônicas
CATRE
Ação Devastadora de Grandes Volumes de Água
• Colisão de meteoritos com a superfície dos mares pré-existentes
• Abertura de fendas imensas com milhares de quilômetros de extensão e dezenas de
quilômetros de profundidade, teriam liberado grandes volumes de magma. Sabe-se, no
entanto, que nas erupções vulcânicas, antes da subida do material magmático, colossais quantidades de água podem ser liberadas.
Os impactos de meteoritos e a tectônica de placas podem ter desencadeado o
desenvolvimento de gigantescas ondas, pelo menos, de duas maneiras distintas:
Ação Devastadora de Grandes Volumes de Água
A movimentação catastrófica A movimentação catastrófica de grandes massas de água é de grandes massas de água é
duplamente justificável:duplamente justificável:
• Inicialmente, como Inicialmente, como conseqüênciaconseqüência dos dois dos dois fenômenos geológicos globais já consideradosfenômenos geológicos globais já considerados
•Também como Também como causa primordialcausa primordial para os três para os três últimos fenômenos (extinção em massa, vastos últimos fenômenos (extinção em massa, vastos
depósitos sedimentares e extensas camadas depósitos sedimentares e extensas camadas carboníferas).carboníferas).
Vulcanismo Basáltico Fissural
Após, e mesmo durante, a liberação de grandes volumes de água através das
colossais fraturas, extravasaram-se quantidades inimagináveis de lava basáltica, cobrindo praticamente
metade da superfície da Terra.
Considera-se que a fonte do magma basáltico situa-se no
manto superior. Assim, as grandes fendas ou fissuras, provocadas pelos impactos
meteoríticos, que por sua vez delimitam as grandes
placas litosféricas, atingiram o manto.
Vulcanismo Basáltico FissuralEste abrangente
fenômeno vulcânico desenvolveu-se nas
vastas oceânicas bem como em sete grandes províncias
continentais.
• Os atuais assoalhos do Oceano Atlântico, Índico e parte do Pacífico são formados por
rochas basálticas.
• Milhões de km2 em áreas
continentais foram cobertos por
milhões de km3 de lavas vulcânicas nas
seguintes províncias: Paraná (América do Sul), Colúmbia (EUA), Deccan (Índia),
Karroo (África do Sul), Plataforma
Siberiana, Atlântico Norte e Antártida.
Vulcanismo Basáltico Fissural
A maior manifestação de energia vulcânica, em áreas continentais, na história geológica da Terra, ocorreu na porção meridional da América do Sul, afetando o Sul do Brasil e países
adjacentes (Província Paraná):
• A espessura máxima do pacote magmático (dezenas de derrames superpostos) se aproximam dos 2000m
•A quantidade de material vulcânico extravasado atinge a impressionante cifra de 750.000km3
•A área submetida a esse vulcanismo compreende 1.200.000 km2
No Brasil, a Província Paraná, denomina-se Formação Serra Geral e foi estudada por esse autor durante 12 anos (1982 – 1994). Dentre as várias descobertas as seguintes se
destacam:
• Não existem evidências de lacunas entre os vários derrames superpostos, hoje camadas rochosas. Assim, o extravasamento das frentes de lava foi rápido e sucessivo.
• A rapidez do processo envolve semanas e não milhões de anos.
Extinção em Massa
Não é tarefa difícil afirmar que os quatro fenômenos geológicos globais, já analisados, estão interligados e certamente provocaram morte catastrófica de quantidades imensas de plantas e animais, marinhos e terrestres,
hoje fossilizados.
A própria geologia convencional identifica várias extinções em massa:
• Alguma catástrofe (provável meteorito de 20 km de diâmetro) extinguiu 95% de todas
as espécies no paleozóico superior (Permiano)
• Vários grupos de animais, inclusive os dinossauros, foram drásticamente eliminados
no final do mesozóico – evento “K/T”
Vastos Depósitos Sedimentares
Nenhum fenômeno geológico, presentemente observado, pode coerentemente explicar a existência de formações geológicas extensas e generalizadas na
superfície da crosta terrestre. Entretanto, se considerarmos os eventos geológicos globais, torna-se
tarefa possível interpretar os seguintes exemplos:
• Formação Botucatu (Brasil) – Arenitos com espessura média de 100m, estendendo-se por
1.500.000 km2
• Formação Dakota (EUA) – Rochas sedimentares com espessuras em torno de 30m, cobrindo cerca de
815.000 km2
• Formação Morrison (EUA) – Camadas sedimentares, com conteúdo fossilífero rico em dinossauros, com 100m de espessura média e
estendendo-se por uma área de 1.000.000 km2
Vastos Depósitos Sedimentares
Outras evidências apontam ainda para a rapidez dos processos de sedimentação:
• Os contato plano-paralelos, entre os extratos sedimentares, se estedendo lateralmente por grandes áreas e sem vestígios de erosão, não permitem a existência de lacunas ou hiatos entre as mesmas camadas
• Os depósitos sedimentares associados às correntes de turbidez (turbiditos) ocorrem abundantemente no registro geológico e existem evidências de sua rápida formação (poucos dias)
Extensas Camadas Carboníferas
Camadas de carvão, abrangendo vastas áreas,
apresentam fortes evidências que
favorecem uma origem alóctone – quantidades fabulosas de material vegetal foi removido,
transportado e depositado por grandes
volumes de água, juntamente com as
fabulosas quantidades de sedimentos.
ConclusãoA geologia histórica identifica-se muito melhor com os grandes desastres naturais que se
desenvolvem rapidamente. Assim, os fenômenos geológicos globais, perfeitamente identificados nas rochas sedimentares e no seu conteúdo fossilífero, parecem se ajustar
perfeitamente a episódios catastróficos e correspondentes períodos de tempo equivalentes à dias, semanas e meses.
Catastrofismo x Atualismo
Modelo Unificador
Fenômenos Geológicos Globais
x
Dilúvio Bíblico
Modelo UnificadorFenômenos Geológicos Globais x Dilúvio Bíblico
Uma Breve História da Terra
1. Período pré-dilúvio (1,7 x 103... ? anos)
2. Período das violentas tempestades (40 dias)
3. Período da transgressão marinha generalizada (110 dias)
4. Período das grandes oscilações transgressivo – regressivas (74 dias)
5. Período da regressão marinha generalizada (90 dias)
6. Período semelhante ao atual (56 dias)
7. Período pós-dilúvio (4,3 x 103 anos)
Sete Etapas
Uma Breve História da TerraGEOCRONOLOGIA
PADRÃO GEOCRONOLOGIA BÍBLICA
MOVIMENTOSEUSTÁTICOS E/OUEPIROGENÉTICOS
NARRATIVABÍBLICA
ESTRUTURASDE IMPACTO EVENTOS GEOLÓGICOS
ZONEAMENTOPALEOECOLÓGICO ePALEOGEOGRÁFICO(M.A. - Milhões Anos) (Crateras - km)
*
10
2.6
20
30
40
50
60
100
150
200
300
350
400
450
500
Cretáceo
Jurássico
Triássico
Permiano
Carbonífero
Devoniano
Siluriano
Cambriano
Ordoviciano
MESOZÓICOPALEOZÓICO
CENOZÓICO
Plioceno
Holoceno
Pleistoceno
Mioceno
Oligoceno
Eoceno
Paleoceno
PRÉ-CAMBRIANO
(540 - 4560 M.A.)
Organização da fauna e flora pré-diluviana, parcialmente
represen tad a no reg istro fóssil.
Fatores adicion ais devem ser considerados:
Flutuabilid ade, Mobilid ad e, etc.
250
540
65
(M.A.)0.01
Período Pré-Dilúvio
∆
6 dias(criação
em etapa única)
6 dias(2ª etapa criativa)
t (?)(1ª etapa criativa)
ouou
(etapaúnica)
etapa1ª
?
(Gên 6:11 e 12)
(Gên 2:1-14)
(Gên 1:1 e 2)
Estabilidade Pouco Alterada(Raros Fósseis (?))
Estabilidade Geológica Total(ausência de processos de fossilização, fenômenos
vulcânicos, sismos, etc.)
Estruturação da Crosta Continental (Protopangea)(Gên 1:11 a 31)
ou(etapaúnica)
etapa1ª
?Formação do Globo Terrestre
Africa do Sul
Canadá
300Vredefort
250Sudbury
160Acraman
Lake
Africa do Sul
Canadá
Austrália
300Vredefort
250Sudbury
160Acraman
Lake
Período das Violentas Tempestades
40 dias
Período da Transgressão Marinha Generalizada
110 dias
Período das Grandes Oscilações Transgressivo-Regressivas
74 dias
Período da Regressão Marinha Generalizada
90 dias
Período Semelhante ao Atual56 dias
Período Pós-Dilúvio
As Sete Etapas da História Geológica
PRÉ-DILÚVIO PÓS-DILÚVIOCRIAÇÃO QUEDA DILÚVIO 2ª VINDARESTAURAÇÃO
II III IV V VII VII?
MILÊNIOÉDEN
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