Uma nova perspectiva para negócios com o poder público...

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Uma nova perspectiva para negócios com o poder público utilizando as CONCESSÕES e as PPPs – conceitos fundamentais, diferenças e

potencial para os próximos anos

setembro 2015

Gesner Oliveira

@gesner_oliveira

Três pontos...

1

• Promover investimentos é fundamental para enfrentar a crise e retomar o crescimento

2

• PPPs e Concessões devem ser estimuladas para aumentar investimentos em infraestrutura

3 • Pontos para modelagem de PPPs e Concessões

1. Promover investimentos é fundamental para enfrentar a crise e retomar o crescimento...

Média do período

PIB, var (%) no ano

Economia enfrenta desaceleração e crise recessiva...

4 Fonte: IBGE; (P) Projeções GO Associados

Lula

4,0%

FHC

2,2%

3,39

0,35 0,49

4,38

1,28

3,07

1,22

5,66

3,15 4,00

6,01 5,02

-0,24

7,57

3,92

1,76 2,74

0,14

-2,70

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P

20

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P

Dilma

0,88% P

A perda do grau de investimento do Brasil pela S&P surpreendeu pelo timing...

Fonte: portal G1 – infográfico de 23.07/2015

Rebaixamento pelas outras agências não é automático...

Fonte: portal G1 – infográfico de 23.07/2015

Várias empresas brasileiras também tiveram seus ratings ou perspectivas rebaixados (as) (continua)...

Fonte: S&P e Jornal Valor Econômico de 11/09/2015

Escala Global

Várias empresas brasileiras também tiveram seus ratings ou perspectivas rebaixados(continuação)...

Fonte: S&P e Jornal Valor Econômico de 11/09/2015

Escala Global

Várias empresas brasileiras também tiveram seus ratings ou perspectivas rebaixados (continuação)...

Fonte: S&P e Jornal Valor Econômico de 11/09/2015

Escala Nacional

Novo pacote fiscal é limitado...

• Não resolve desequilíbrios estruturais como a

Previdência e nem reduz tamanho do Estado

• Baseia-se excessivamente em aumento de impostos e

não em corte de gastos

• Apenas temporário: comprime despesas que

terminarão por ocorrer em curto espaço de tempo

(p.e., reajuste do funcionalismo)

Identidade do PIB ilustra a importância dos investimentos para o país voltar a crescer no curto prazo...

11

Queda acentuada das importações

Não está crescendo

Não pode subir este ano

Um crescimento sustentado de 5-6% ao ano requer alta taxa de investimento na economia...

Fonte: PASTORE, A. C.; PINOTTI, M. C.; PAGANO, T. A. Limites ao Crescimento Econômico.

Taxa de investimento teria de crescer entre 5-7 p.p. para atingir um nível consistente com o crescimento sustentado...

Fonte: Projeções FMI.

24,7

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Investimento total (% do PIB) – 2015 (P)

Investimento em infraestrutura (% do PIB) no Brasil nas últimas duas décadas foi bem inferior ao de outros emergentes...

Brasil Índia China Mundo

2,20%

4,70%

8,50%

3,80%

14 Fonte: McKinsey (estudo para o Anuário EXAME de Infraestrutura 2013-2014)

Necessário salto de investimentos em infraestrutura...

R$ 5 trilhões em 20 anos

R$ 240 bilhões por ano

5,5% do PIB até 2033

15

Fonte: McKinsey (estudo para o Anuário EXAME de Infraestrutura 2013-2014)

OU

OU

Brasil está na zona de rebaixamento em qualidade de infraestrutura...

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4

5

6

7

Fonte: Fórum Econômico Mundial (2014)

Ranking de infraestrutura (0 a 7)

Saneamento é um dos segmentos mais atrasados da infraestrutura brasileira...

Portos Saneamento Rodovias e Ferrovias

Aeroportos Energia Telecom

Fonte: Apresentação Dr. Mascarenhas – CNI (Fórum Estadão, 13/09/2012)

Nível de desenvolvimento e competitividade do setor

Mais desenvolvido Menos Desenvolvido

Indicadores de água e esgoto no Brasil precisam melhorar...

82,50%

48,64%

39,01% 36,95%

99% 92% 86%

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100%

Atend c/ rede Água Total

Atend c/ rede Esgotos Total

Tratamento Perdas de Água na Distribuição

Situação atual PLANSAB (2033)

Fonte: PLANSAB e SNIS 2013

100 MILHÕES SEM COLETA DE ESGOTO

120 MILHÕES SEM

TRATAMENTO DE ESGOTO

Situação do saneamento não condiz com projeto de país desenvolvido...

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Tratamento de Esgoto (%)

PIB per capita (em US$)

BRA IND

RUS

ARG

URU

CHL

CHN

SVN USA

Fonte: Banco Mundial

Brasil perde R$ 8 bilhões/ano por conta da água desperdiçada...

Fonte: SNIS. Elaboração GO Associados

Setor aéreo e portuário possuem demanda elevada por obras em infraestrutura…

22

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2000 2002 2004 2006 2008 2010 2012 2014

Passageiros pagos (aéreos), mercado doméstico e internacional - milhões

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14

Total de carga movimentada nos portos – milhões de t

Fonte: Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ).

Rodovias também apresentam demanda firme…

23 Fonte: Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR) e Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (ANFAVEA).

40.000

50.000

60.000

70.000

80.000

90.000

100.000

110.000

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13

Tráfego por km concessionado

1.400.000

1.900.000

2.400.000

2.900.000

3.400.000

3.900.000

Quantidade de veículos novos

de

veíc

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km d

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do

via

Apesar do crescimento da demanda, os investimentos em transportes caíram de 1,82% do PIB, em 1975, para 0,32% em 2011...

24 Fonte: Ministério dos Transportes

Cerca de 80% das rodovias brasileiras não são pavimentadas...

Tota

l de

Ro

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vias

1

.69

1.5

22

km

Rodovias Pavimentadas 203.599 km

12,0%

Rodovias Federais 65.930 km

32,4%

Rodovias Estaduais 110.842 km

54,4%

Rodovias Municipais 26.827 km

13,2%

Rodovias Não Pavimentadas 1.358.829 km

80,4%

Rodovias Planejadas (fisicamente inexistentes) 129.094 km

7,6%

Fonte: (CNT, 2014)

A densidade da malha rodoviária pavimentada brasileira é baixíssima...

438,1

359,9

83,2 54,3 46 41,6

23,9

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450

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EUA China Argentina Rússia Austrália Canadá Brasil

Fonte: (CNT, 2014)

Densidade de malha rodoviária pavimentada – km (rodovia) / 1.000 km² (área territorial)

62% das rodovias brasileiras estão em estado regular, ruim ou péssimo...

Ótimo 10%

Bom 28%

Regular 38%

Ruim 17%

Péssimo 7%

Fonte: (CNT, 2014)

Malha aérea brasileira ainda é incipiente...

Fonte: SAC.

Brasil EUA

População 200 mi 315 mi

Área 8,5 mi km² 9,6 mi km²

Aeronaves em serviço 460 5.190

Cidades servidas 105 390

Mercados servidos 450 3.000

Ausência de vias navegáveis no Centro-Oeste, onde se concentra agronegócio brasileiro, mostra necessidade de investimentos para esta região....

Fonte: ANTAQ (2013).

Extensão das vias economicamente navegadas no transporte longitudinal de carga

VIAS ECONOMICAMENTE

NAVEGADAS - CARGAS EXTENSÃO (km) %

REGIÃO AMAZÔNICA 15.704 79,5%

PARANÁ-TIETÊ 1.495 7,6%

TOCANTINS 883 4,5%

PARAGUAI 592 3,0%

SÃO FRANCISCO 576 2,9%

SUL 514 2,6% TOTAL 19.764 100,0%

É possível realizar quase R$ 84 bi dos R$ 198,4 bi previstos no PIL 2015...

Modal Investimentos

realizados (R$ bilhões)

Investimentos previstos para os próximos 6 meses

Investimentos previstos para entre 6 meses e 12 meses

Investimentos previstos para a

partir de 12 meses

Rodoviário - - 2,2 32,5

Aéreo - - 1,4 7,1

Portuário - - 0,4 0,1

Ferroviário - - 40 Total PIL

(até 10/09) - - 4,0 79,7

Fonte: Elaboração GO Associados.

* Divulgações de editais, estudos de viabilidade técnica e abertura de PMI

Os efeitos destes investimentos serão muito importantes para o crescimento...

31

Metodologia de Insumo-Produto permite avaliar impactos dos investimentos

Fonte: Elaboração GO Associados.

Variável\Montante Investimentos R$ 198,4 bilhões Investimentos R$ 84 bilhões

Produção (R$ milhões) 607.983,7 256.401,2

Empregos (unidades) 11.712.638 4.939.498

Salários (R$ milhões) 102.930,5 43.408,2

Impostos (R$ milhões) 39.754,5 16.765,4

2. PPPs e concessões devem ser estimuladas para aumentar os investimentos em infraestrutura...

32

PPPs: investimentos globais em infraestrutura por regiões 1990, 1995-2011 - US$ bilhões...

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África Subsaariana

Sul da Ásia

Oriente Médio e Norte da África

Améria Latina e Caribe

Europa e Ásia Central

Leste da Ásia e Pacífico

Fonte: Private Participation in Infrastructure Database - Banco Mundial

Estatísticas da Índia registram 847 projetos com participações privadas (1996 -2014)...

Fonte: Banco Mundial.

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450 Pré-projeto e estudos de viabilidade são cruciais O Governo precisa prover total cooperação em diferentes fases da parceria Critérios para licitação precisam ser simples e robustos Atenção para questões ambientais

Reino Unido teve um papel pioneiro na execução de PPPs: mais de 700 projetos realizados...

A partir de 1992: Private Finance Initiative

Foco em infraestrutura social Building Schools for the Future (2004)

Cerca de 3.500 escolas

Favorecimento de 3.300.000 alunos

Programa deveria ser expandido

Ensinamentos PPPs permitem maior eficiência no uso dos recursos públicos

Fonte: Partnerships for Schools/2010 – Pesquisa de Michael Coleman

Estado de Victoria na Austrália sugere que modelos institucionais mais maduros avançaram para áreas sociais...

PPPs introduzidas no Estado a partir de 2000 (22 PPPs)

Foco em infraestrutura social: hospitais, prisões, rodovias, centros de pesquisas, escolas e saneamento

Ensinamentos: Adequação dos planos de investimentos

Supervisão das construções e operações

Sistema de monitoramento de desempenho

Fonte: Governo Australiano: www.infrastructureaustralia.gov.au

Matriz SWOT da infraestrutura pública...

Strengths (Forças)

Prestadores de serviço maduros e com alta tecnologia

Diminuição da resistência ideológica

Weaknesses (Fraquezas)

Baixa capacidade de planejamento e execução

Restrições fiscais

Opportunities (Oportunidades)

Demanda reprimida

Grande mercado

Threats (Ameaças)

Crise política

Desdobramentos macro e institucionais

SWOT

EXTE

RN

O

INTE

RN

O

Pilares tornam o modelo de PPP robusto…

Investimento do setor privado

Catalisam interação Público Privada: Governo define os objetivos

Maior controle do

gasto público mediante demandas crescentes

por serviços públicos

Saída financeira

interessante em cenário de restrição de crédito

Contratos de longo prazo demandam

planejamento cuidadoso

Redução dos custos de transação

Incentivo à eficiência: o

serviço é operado

pelos investidores

38

PPPs levam a um alinhamento de incentivos entre os setores Público e Privado…

Setor Público Setor Privado

Foco no resultado Previsibilidade do fluxo de caixa

Remuneração vinculada a desempenho Maior incentivo à prestação do serviço com

qualidade

O pagamento dos aportes é feito a pari passu com a execução

O pagamento dos aportes é feito a pari passu com a execução

Fiscalização do contrato de um fornecedor único, diminuindo custos transacionais de múltiplos

editais e licitações

Integração da prestação do serviço e relacionamento de longo prazo com o setor público

Maior capacidade de planejamento Possibilidade de assumir maiores riscos em virtude

dos maiores retornos

Realização de gasto público com qualidade Garantias fornecidas pelo poder público

Parcerias com o setor privado podem assumir diversas formas...

•Prestação de serviço e performance (melhoria operacional,

capacitação de pessoas, tecnologia, entre outros)

•Concessões clássicas

•Concessões administrativas e patrocinadas ou PPPs

•Sociedades de Propósito Específico (SPEs)

40

Fornecimento Direto Locação de

ativos PPP administrativa PPP patrocinada Concessão

Quem paga Público Público Público Público e Usuário Usuário

Financiamento Público Privado Privado Privado Privado

Construção Público Privado Privado Privado Privado

Operação Público Público Privado Privado Privado

Relação com o

Usuário Público Público Público Privado Privado

Existem vários modelos de prestação de serviços...

Participação crescente do setor privado

Concessão comum...

Poder público

População

Parceiro privado

Concede direito de exploração dos serviços

Tarifas

Financiamento Realização de investimentos Operação Prestação dos serviços

Concessão patrocinada...

Poder público

População

Parceiro privado

Concede direito de exploração dos serviços Pagamento de subsídios

Tarifas

Financiamento Realização de investimentos Operação Prestação dos serviços

Concessão administrativa...

Poder público

População

Parceiro privado

Pagamento de contraprestação vinculadas ao atendimento de metas

Tarifas, taxas, tributos

Financiamento Realização de investimentos Operação do ativo

Responsável pelos serviços públicos perante a população

Evolução do marco legal das PPPs no Brasil...

1993

•Lei de licitações

1995

•Lei de concessões

2003

•Lei de PPPs MG

2004

•Lei de PPP federal e leis estaduais BA, CE, GO, SC, SP, SE

............

•Leis estaduais AL,AP, AM, DF, ES, MA,MT,PB,PE, RS,RJ, RN, RO, TO

2011

•Lei estadual MT e Projeto de Lei 2.892 do Deputado Arnaldo Jardim

2012

•Lei estadual PR e MPV 575 convertida na Lei 12.766

2015

•LEI Nº 13.097 modificando Lei de PPPs de 2004

São contratos de longo prazo, durando entre 5 e 35 anos pactuados entre Governos e companhias privadas (que pode ter um ou mais associados) com intuito de construir, financiar, operar e manter obras de infraestrutura, com valor superior a R$ 20 milhões

4Ps: PPPs em execução e projetos de PPPs - 06/2014 a 09/2015...

46 Fonte: Diário Oficial da União e diversos diários oficiais de Estados e Municípios. Elaboração GO Associados.

5 7 1 0 1 2 0 1 1 2

30 25

5 4 1 2

1 3 1

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6

2 0

Concessão/PPP Contratada Concessão/PPP em Formatação ou Licitação

4Ps: Parcerias têm ocorrido em diversos setores - 06/2014 a 09/2015...

47 Fonte: Diário Oficial da União e diversos diários oficiais de Estados e Municípios. Elaboração GO Associados.

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13 9 8 7 8 3 2 1 2 1 2 1 3 0 1 1 1 1

Concessão/PPP Contratada Concessão/PPP em Formatação ou Licitação

Contudo, persistem entraves às Parcerias...

• São necessários mais recursos

• Falta robustez às garantias públicas e privadas

• Municípios de pequeno e médio porte têm tido dificuldade para implantar PPPs

• Número de projetos ainda é relativamente pequeno

• Processos ainda são burocráticos e morosos

• Taxa interna de retorno deve refletir tendências de mercado

• Muitas empresas ainda têm dificuldade em participar de Parcerias

48

3. Pontos para modelagem de PPPs e Concessões...

49

Sugestões para aprimorar as PPP e Concessões...

Aprimoramentos podem trazer mais recursos, adequar garantias e desburocratizar Concessões...

51

É crucial desenvolver novas fontes de financiamento para a infraestrutura...

52

Crédito privado precisa se tornar mais relevante...

• Dada a atual necessidade de realização de um ajuste

fiscal e dada a perspectiva de contração do PIB, há um

esgotamento das tradicionais fontes oficiais de

recursos

53

Financiamento da infraestrutura pelos Fundos RPPS constitui alternativa interessante...

• Atende as necessidades das SPEs, do lado dos

demandadores de crédito...

• ...e dos RPPSs, em termos de meta atuarial, do lado dos

financiadores

54

Há um potencial de captação de aproximadamente R$ 80 bilhões...

Ativos Vinculados Por

Lei ao RPPS 53%

Renda Fixa 41%

Renda Variável 4%

Outros 2%

Existiam em 2013, aproximadamente R$ 175 bilhões em recursos aplicados pelos RPPSs.

55

Espaço para a captação de recursos, principalmente junto a RPPSs estaduais...

Estados (inclui DF) 67%

Demais Municípios 28%

Capitais 5%

56

Como seria o financiamento via Fundos RPPS...

57

4

1

3

2

Como seria o financiamento via Fundos RPPS...

1. Ente Federativo: pagar as contribuições normais e suplementares aos RPPSs de maneira a garantir seu equilíbrio financeiro; efetuar os pagamentos referentes aos eventuais aportes e contraprestações pecuniárias junto à SPE

2. SPE: execução dos investimentos e prestações de serviços inerentes à PPP; fazer eventual emissão de títulos de dívida, a fim de captar recursos para a realização dos investimentos

3. Fundo: Administração dos títulos de dívida emitidos pela(s) SPE(s) responsáveis pela(s) PPP(s) no município; vender cotas junto ao RPPS e remunerá-lo

4. RPPS: Compra das cotas vendidas pelo Fundo, respeitando sua meta atuarial e seu plano previdenciário, que contempla políticas de diversificação, de exposição ao risco, entre outras variáveis

58

Estimular a emissão de debêntures de infraestrutura...

• Restruturação das debêntures no sentido de desatrelar o rendimentos destas ao CDI, tendo em vista que grande parte remunera o capital em função de CDI + spread de acordo com o risco da empresa e/ou do projeto

• Sugestões de reestruturação: • Torná-las pré-fixadas, com taxa fixa + IPCA (exemplo: IPCA +

6%)

• Colocar remuneração extra referente à participação nos lucros

59

Para além do incentivo tributário às debêntures de infraestrutura...

• Continuidade dos benefícios tributários referentes à

remuneração das debêntures

• Desindexação do papel em relação ao DI (ou à taxa de juros

de curto prazo)

• Em compensação, debenturista passa a ter participação de

lucro na SPE

60

Desenvolvimento do conceito de “rating do projeto”...

• Empresas de médio porte, muitas vezes, não conseguem rating corporativo sendo um grande entrave à sua participação em projetos de PPPs

• Por isso se torna necessário o desenvolvimento de outros mecanismos referentes à financiabilidade dos projetos que poderiam ser adotadas por tais instituições.

61

Quantificação do risco pode ser aprimorada...

• A quantificação da probabilidade de ocorrência dos eventos de interesse nas principais variáveis do fluxo de caixa do projeto

• Probabilidade de cenários diversos de crescimento econômico (que afeta a geração de caixa)

• Probabilidade de sobrepreços na execução dos investimentos

• Probabilidade para diversos cenários de preços que impactam os custos e despesas

• Simulação de cenários de outros fatores

62

Aprimoramentos podem trazer mais recursos, adequar garantias e desburocratizar Parcerias...

63

É preciso difundir os mecanismos já existentes de garantias públicas...

Estabelecimento das Garantias

Início da Execução das

Obras

Medição da Fração Executada

Pagamento da Fração Executada

Complementação das Garantias

para o próximo período

64

Inadimplindo, executa a

Garantia

Exemplos das Arenas Pernambuco e Fonte Nova: fontes de receitas alternativas...

• Fundo de Participação dos Estados (FPE)

• Créditos públicos inscritos em dívida ativa

• Ações e dividendos de empresas estatais

• Royalties de petróleo

65

A estruturação de contragarantias efetiva a garantia do FGP às PPPs estaduais e municipais...

66

É necessário recapitalizar o FGP...

3270,3 3219,5

5427,0 5.275,6 5.332,1

331,5 383,7 469,2

19,7 21,3 21,3 0

1000

2000

3000

4000

5000

6000

1º Exercício

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015*

Fonte: Prestação de Contas Anual, dizem respeito a agosto de cada ano. * Prestação de Contas Mensal, dados referentes a abril/15.

EVOLUÇÃO DOS ATIVOS TOTAIS DO FGP (NOMINAL) – MILHÕES R$

Experiência internacional traz exemplos de estruturas de financiamento...

Financiamento Direto

País Setor Case

Reino Unido Infraestrutura

Criou-se a Infrastructure Finance Unit (TIFU) para emprestar recursos a taxas competitivas

para projetos de PPP que não conseguiram levantar fundos em bancos comerciais. Após o

financiamento de um projeto de saneamento em Manchester, a simples pré-disposição do

Estado de atuar como emprestador aumentou a confiança do mercado, de modo que

novos projetos foram realizados sem a necessidade de financiamento público.

Estados

Unidos Transporte

O Transportation Infrastructure Finance and Innovation Act (TIFIA) criou mecanismo para o

Departamento de Transportes estadunidense providenciar empréstimos (e/ou garantias)

diretamente para os entes privados de projetos selecionados. A assistência creditícia

geralmente é provida em condições flexíveis, assumindo uma posição subordinada o que

contribui para atrair mais capital privado.

Índia Infraestrutura

O Viability Gap Fund (VGF) foi estruturado via aportes do tesouro, com o intuito de

subsidiar projetos de PPPs. A existência do fundo incentiva as firmas a participarem das

licitações, desta forma, a competição levou muitos projetos a serem financiados

inteiramente pelo capital privado, não necessitando de aportes do VGF.

Outros países destacam a importância das garantias...

Garantias Parciais

País Setor Garantias Case

Polônia Transporte Cotas subordinadas

Em 2000, garantiu 358 milhões de euros na forma de uma cota

subordinada, através do EIB, com o intuito de viabilizar a concessão da

Autoestrada A2. A garantia permitiu à concessionária buscar crédito

comercial para o projeto.

Coréia Infraestrutura Empréstimo on

demand

O Infrastructure Credit Guarantee Fund, assegura crédito através de um

sistema de contra-garantias. Ou seja, o fundo garante um empréstimo sob

demanda, que pode ser requisitado pelo projeto para realizar o serviço da

dívida das cotas seniors.

Cazaquistão Transporte Bonds

Proveu garantias para os bonds emitidos para as PPPs do setor de

transportes. As garantias governamentais deram segurança para que os

fundos de pensão investissem nos projetos.

Peru Transporte Bonds

Criou uma estrutura de securitização para viabilizar a construção de

estradas no país. O crédito é viabilizado pelos CRPAOs (Certificados de

Recebíveis dos Pagamentos Anuais de Obras), garantidos por uma espécie

de bond (PAO) pago pelo governo peruano anualmente. A estrutura foi

utilizada para financiar a IIRSA Interoceania Sur.

Empresas garantidoras reduzem os riscos do setor privado, contribuindo para a queda do prêmio de risco e dos custos de financiamento...

Empresa Garantidora

Prestação de garantias às PPPs estaduais e

municipais

Contragarantias aos financiamentos obtidos junto às

instituições financeiras

70

Aprimoramentos podem trazer mais recursos, adequar garantias e desburocratizar Parcerias...

71

Modularização de projetos...

• Analisar factibilidade tendo em vista:

• Engenharia financeira: restrição orçamentária do poder público e

economias de escala e escopo;

• Questão concorrencial: trade-off entre ganhos de escala e maior

competição

• Engenharia física: características inerentes ao projeto (exp:

construção de túneis)

72

Estímulo à formação de empresas estruturadoras de projetos e de capacitação para os municípios...

73

Exemplo:

Criação de métricas e toolkits...

• Caixa de ferramentas: manual, formulários padrão e modelos de business plan para manifestação de interesse e acervo de casos e métricas utilizadas pelas autoridades

• Garante maior simplicidade e transparência ao processo

• Aumenta agilidade das análises das propostas

• Permite comparabilidade entre as propostas apresentadas

• Facilitação de eventual ressarcimento decorrente do aproveitamento dos estudos apresentados

74

Definição da taxa interna de retorno referencial: abrangendo outros riscos...

75

Aumento do custo da dívida de terceiros deve elevar custo de capital...

𝑊𝐴𝐶𝐶 = 𝑟𝑒(𝐸/(D+𝐸))+ 𝑟𝑑(𝐷/(𝐷+𝐸)*(1−𝑇))

• 𝑟𝑒 = custo de capital próprio (equity cost)

• 𝑟𝑑 = custo de capital de terceiros (debt cost)

• 𝐸 = montante de capital próprio (sócios) que financia a empresa

• 𝐷 = montante de dívida (credores) que financia a empresa

• 𝑇 = alíquota de impostos e contribuições sobre o lucro tributável da empresa

76

Redução da participação efetiva do BNDES deve elevar rd

Cálculo do custo de capital próprio....

77

CAPM apresenta alguns vieses...

• Existem eventos no extremo da distribuição (crashes e booms) que não são devidamente explicados pelo modelo (que pressupõe distribuição bem comportada na variável dos retornos)

• É indicado inclusão de variáveis adicionais

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Mai

s

Histograma - Resíduos - AES Tietê

Freqüência

“Crash” “Boom”

Considerando outras variáveis de risco...

• CAPM desconsidera outros fatores e especificidades de cada empresa que vão além da comparação com o risco de mercado e taxa livre de risco

• Ou seja, modelo é eficaz para prever condições em que as variáveis se comportam de maneira estável

• Alternativa: aplicação dos modelos denominados multifatoriais, que acabam por englobar outros riscos aos quais as empresas estão sujeitas, tendendo a aumentar a rentabilidade necessária

79

Readequação da matriz de risco versus porte das empresas...

• Recomenda-se uma releitura, por parte das agências reguladoras e dos órgãos públicos, da alocação tradicional de riscos feita no Brasil versus o custo efetivo dos instrumentos necessários a tal prática.

• Seria útil simular os custos de contratação de tais instrumentos, para vislumbrar e estruturar as melhores formas de alocação de riscos, e consequente, adequação destes frente à realidade de potenciais entrantes de médio porte.

80

Difusão da operacionalização dos step in rights traz segurança ao financiador e aos parceiros público e privados ...

• Pelo inadimplemento da SPE perante o financiador, a

cláusula de step-in right dá a este o direito de assumir o

controle direto da sociedade, adquirindo direito de voto

podendo, destituir a administração e eleger outros

membros, por determinado prazo de tempo.

81

É necessário difundir a operacionalização deste mecanismo, como trazido pela recente alteração da Lei de PPP em jan/2015...

• requisitos e condições em que o parceiro público autorizará a transferência temporária do controle com o objetivo de promover a sua reestruturação financeira e assegurar a continuidade da prestação dos serviços

• a possibilidade de emissão de empenho em nome dos financiadores • a legitimidade dos financiadores do projeto para receber

indenizações por extinção antecipada do contrato, bem como pagamentos efetuados pelos fundos e empresas estatais garantidores de parcerias público-privadas

• não responsabilidade dos financiadores e garantidores em relação à tributação, encargos, ônus, sanções, obrigações ou compromissos com terceiros, inclusive com o poder concedente ou empregados.

• estabelecimento de prazo da administração temporária

82

O “step in técnico” pode garantir a continuidade de um projeto modularizado...

• Criação de dispositivo legal de direito de assunção técnica – um step in técnico, permitindo que uma concessionária possa assumir as responsabilidades técnicas de uma outra que não esteja sendo capaz de cumprir obrigações contratuais, evitando descontinuidades no projeto.

83

Conceitos úteis sobre PPPs e Concessões...

Value for Money (VfM) permite aplicação de critério objetivo na avaliação da viabilidade das PPPs...

• Value for Money (VfM) é o cálculo quantitativo da capacidade de um projeto de PPP propiciar ganhos de eficiência quando comparados com métodos tradicionais de construção de infraestrutura

• Todos projetos de PPPs devem ser submetidos a este teste na fase de estruturação

• Se uma PPP possui um melhor “Value for Money” do que sua contrapartida pública, o projeto é aprovado e submetido à licitação

Mensurando o “Value for Money”…

• O fluxo esperado de desembolsos do governo em um contrato de PPP, incluindo todos os custos adicionais oriundos do projeto, como custos regulatórios, contratação de consultorias e auditorias, etc.

• O fluxo esperado de desembolsos do governo caso os aportes sejam realizados diretamente pelo ente público, incluindo uma medida econômica para a apropriação do risco que seria transferido para o privado caso vigorasse uma PPP. Esse fluxo é normalmente denominado “Public Sector Comparator (PSC)”.

Relembrando os três pontos...

1

• Incentivar investimentos é fundamental para retomar o crescimento

2

• PPPs e concessões devem ser estimuladas para aumentar os investimentos em infraestrutura

3 • Pontos para modelagem de PPPs e Concessões

Equipe que colaborou nesta discussão...

88 Economista

Gesner Oliveira

Advogado

Fernando Marcato

Economista

Pedro Scazufca

Economista

Rodrigo Cintra

Para entrar em E-mail gesner@goassociados.com.br pedro@goassociados.com.br fsmarcato@goassociados.com.br msabud@goassociados.com.br regis@goassociados.com.br

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Endereço – São Paulo (SP) Av. Brigadeiro Faria Lima, 2081, 3º andar Jardim Paulistano CEP: 01452000

Endereço – Maceió (AL) Rua Estudante Ubiracy Norberto Juazeiro de Farias 193, Loteamento Stella Maris, Jatiúca, CEP 57.036-780, Maceió

Muito Obrigado!

Sumário das propostas e atos normativos e ações necessárias à sua implementação...

Proposta Motivação Ato normativo

1.

Financiamento da

infraestrutura

pelos Fundos

RPPS

Necessidade de atração de novos

recursos ao financiamento das PPPs

Flexibilizar / Facilitar, via Ministério da Previdência e

CNPC, a aquisição de títulos de dívida e debêntures

emitidas pelas SPEs e formatação de fundos gestores de

baixo custo devidamente credenciados na CVM.

2.

Desenvolvimento

do conceito de

“rating do projeto”

Facilitar a obtenção de crédito pelas

médias empresas levando em

consideração as especificidades do

projeto analisado

Estimular, via Banco Central, o desenvolvimento de

modelos de análise de risco utilizado pelas instituições

financeiras

3.

Estimular a

emissão de

debêntures de

infraestrutura

Necessidade de fomentar o crédito à

infraestrutura, tendo em vista o

cenário de ajuste fiscal e,

consequentemente, esgotamento das

tradicionais fontes de financiamento

(BNDES)

Alteração da Lei 12.431/21 que criou benefícios

tributários para debêntures de infraestrutura, a fim de

estabelecer outras requisitos mínimos para a obtenção

destes benefícios, como a desindexação ao CDI,

estabelecimento de participações nos lucros, entre outros.

90

Sumário das propostas e atos normativos e ações necessárias à sua implementação (Cont.)...

Proposta Motivação Ato normativo

4. Difusão dos mecanismos já

existentes de garantias públicas

Há uma ideia (muitas vezes

equivocada) de escassez das

garantias públicas passíveis de serem

outorgadas em PPPs.

Modelar novas estruturas e avaliar fontes

alternativas de receitas nos projetos,

como as PPP Tamoios, Arenas Fonte

Nova e Pernambuco.

5.

A estruturação de

contragarantias efetiva a garantia

do FGP às PPPs estaduais e

municipais

Muito embora a lei de PPPs já permita

ao FGP prestar garantias para

municípios e estados, ainda não estão

devidamente regulamentadas.

Alterar o Regulamento do FGP para

especificar as regras de contribuição e

contragarantia por parte dos estados e

municípios.

6. A criação de empresas

garantidoras

Necessidade de multiplicar o modelo

de empresas garantidoras a outros

estados.

Elaboração de minuta de lei padrão de

criação das empresas e destinação dos

ativos necessários ao empreendimento.

7.

Estimular à formação de

empresas estruturadoras de

projetos e de capacitação para

os municípios

Disseminação do conhecimento e

desenvolvimento de projetos mais

sólidos, que consigam alinhar

interesses públicos e privados

adequadamente.

Estimular as parcerias societárias em

que o público é minoritário.

91

Sumário das propostas e atos normativos e ações necessárias à sua implementação (Cont.)...

Proposta Motivação Ato normativo

8.

Facilitação na

contratação de

consultores

Dificuldade de contratação de consultores e especialistas para

modelagem de projetos

Alteração da Lei nº 11.079/04 (ou

Lei 8.666/93), para permitir um

procedimento especial de

contratação para a modelagem de

PPPs, nos moldes da Carta

Convite do Banco Mundial.

9. Criação de métricas e

toolkits

Necessidade de desenvolver e disseminar metodologias que

permitam maior segurança para avaliar os projetos e acelerar a

tomada de decisão quanto à aprovação de projetos.

Elaboração do toolkit padrão e

divulgação para utilização pela

Administração Pública e

Unidades de PPP

10

.

Modularização de

projetos

Necessidade de se adequar o tamanho das contratações de

PPPs e concessões

Alteração da Lei nº 11.079/04

para replicar o parágrafo 1º

do Art. 23 da Lei 8.666/93

11

.

Definição da taxa

interna de retorno

referencial:

abrangendo outros

riscos

Necessidade de compatibilizar a relação risco-retorno de

maneira a obter uma real leitura da atratividade do projeto em

si, separando os retornos obtidos via engenharia financeira

(fluxo de caixa do acionista) das características do projeto (fluxo

de caixa do projeto)

Estabelecimento de portarias que

definam a metodologia de cálculo

do custo de capital referencial

92

Sumário das propostas e atos normativos e ações necessárias à sua implementação (Final)...

Proposta Motivação Ato normativo

12.

Readequação da matriz

de risco versus porte das

empresas

Muitas vezes, a distribuição de riscos nos

projetos ainda tende a transferir ao privado a

maior parte dos riscos. Nesse sentido,

empresas menores, com custo maior de

securitização não são atraídas a tais projetos.

Redistribuição dos riscos alocados ao

privado em novos projetos, levando a

consideração as características do projeto e

o porte das contratadas.

13.

Criação da possibilidade

de um step in técnico em

projetos loteados

Necessidade de se assegurar a continuidade

dos serviços em um projeto loteado/

modularizado.

Alteração na Lei 11.079/04, de maneira a

permitir que uma concessionária do mesmo

projeto assuma temporariamente as obras

de uma concessionária que esteja

passando por dificuldades técnicas, a fim

de se manter a unidade dos prazos de

lançamento das obras.

14.

Difusão da

operacionalização dos

step in rights

A operacionalização dos step in rights já foi

objeto da Lei nº 13.097, de 19 de janeiro de

2015

Replicar as alterações legislativas na

modelagem das PPPs e concessões

comuns.

93

Perdas continuam sendo um desafio para os 100 municípios avaliados pelo Trata Brasil...

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<=15% 15,1-30% 30,1-45% 45,1-60% >60%

94 * Municípios com 15% ou menos de perdas receberam nota máxima nesse indicador.

Média Brasil = 39% / 100 cidades = 40,20%

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