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PMT3100 – Exercícios 2017
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UNIDADE 9 Propriedades Mecânicas I
1. Fios de aço carbono com área de seção transversal nominal de 62,9 mm2 são
utilizados para a fabricação de peças pré-moldadas de concreto protendido. Nessas peças, a armação de fios de aço é pré-tensionada (tração) antes de ser imersa na matriz de concreto. Depois que o concreto é adicionado e endurece, a tensão na armação de aço é relaxada; o aço sofre recuperação elástica e comprime o sistema todo, o que aumenta a resistência mecânica do conjunto, pois mantém o concreto sob um esforço de compressão. O valor do módulo de elasticidade desse aço é 200 GPa. Assumindo que esses fios de aço sofreram uma deformação elástica de 1% quando foram pré-tensionados, qual foi a força (em newtons) à qual eles foram submetidos no processo de pré-tensionamento?
2. Um pedaço de arame recozido de aço baixo carbono tem 2 mm de diâmetro, limite
de escoamento 210 MPa e módulo de elasticidade 207 GPa. Pergunta-se: a) Se uma garota de 54 kg se dependura neste arame, ocorrerá deformação plástica no arame? b) Se for possível com os dados disponíveis no problema, calcule o alongamento porcentual do arame com a garota dependurada. c) O que aconteceria se o arame fosse de cobre (limite de escoamento = 70 MPa e módulo de elasticidade = 115 GPa) ?
3. Um ensaio de flexão de três pontos foi realizado num corpo de prova de vidro de
seção transversal retangular de 50 mm de comprimento, largura 10 mm e espessura 5 cm. A distância entre cada um dos pontos de apoio inferiores é de 45 mm. Assumindo que não aconteceu deformação plástica ao longo de todo o ensaio, e que o corpo rompeu quando uma carga de 290 N foi aplicada, qual é valor da tensão de ruptura à flexão para esse vidro?
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4. Considere as curvas tensão de engenharia versus deformação de engenharia para
os três materiais (A, B e C) e responda as afirmativas com falso (F) ou verdadeiro (V).
a) Os três materiais têm módulos de elasticidade idênticos. ( )
b) Os três materiais apresentam módulos de resiliência idênticos. ( )
c) O material A apresenta maior limite de escoamento do que B ou C. ( )
d) O material C apresenta maior limite de resistência do que A ou B. ( )
e) O material C apresenta maior alongamento uniforme do que A ou B. ( )
f) O material A apresenta menor alongamento total (ductilidade) do que o material B. ( )
g) Os materiais B e C tem maior tenacidade do que o material A. ( )
h) O material A é provavelmente mais duro do que C. ( )
i) Os três materiais (A, B e C) são provavelmente materiais cerâmicos. ( )
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5. Um corpo de prova cilíndrico de
alumínio com diâmetro 12,8 mm e comprimento inicial de 50,8 mm é submetido a um ensaio de tração. Os resultados do ensaio de tração (que permitem a construção da curva tensão de engenharia–deformação de engenharia) são apresentados ao lado.
(dados retirados do livro de Callister, W.D. e Rethwisch, D.G Fundamentals of Materials Science and Engineering,
4th Ed.)
A partir desses resultados:
a. construa a curva tensão de engenharia – deformação de engenharia; b. calcule o módulo de elasticidade; c. determine o limite de escoamento, a partir de uma deformação de engenharia
0,002; d. determine o limite de resistência do material; e. determine aproximadamente a ductilidade, expressa em porcentagem de
alongamento; f. estime a tenacidade e o módulo de resiliência.
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6. Considere um corpo de prova cilíndrico de um aço (curva tensão de engenharia –
deformação de engenharia apresentada abaixo) de 8,5 mm de diâmetro e 80 mm de comprimento que é submetido ao ensaio de tração. Determine seu alongamento quando uma carga de 65.250 N for aplicada
7. Usando a mesma do exercício 6, que mostra o comportamento tensão de
engenharia-deformação de engenharia durante o ensaio de tração de um aço, responda:
(a) Qual é o valor do módulo de elasticidade (elasticity modulus ou Young modulus) da liga?
(b) Qual é o valor do limite de proporcionalidade (proportional limit)?
(c) Qual é o valor do limite de escoamento (yield strength) para deformação de engenharia = 0,002 (ou 0,2%)?
(d) Qual é o valor do limite de resistência à tração (tensile strength)?
8. Um corpo de prova cilíndrico (seção transversal circular) de MgO foi submetida a um
ensaio de flexão em três pontos. Calcular o raio mínimo possível que a seção transversal da amostra deve apresentar para que não acorra fratura, quando submetida a uma força de 5560 N. Dados: a amostra possui resistência à flexão de 105 MPa e a separação entre pontos de apoio no ensaio de três pontos é de 45 mm.
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9. A partir da curva tensão de engenharia-deformação de engenharia do
poli(metacrilato de metila) mostrada na figura abaixo, determine o módulo de elasticidade e o limite de resistência à tração (Tensile Strength) à temperatura ambiente e compare com os valores fornecidos na Tabela abaixo. Depois, determine o valor aproximado do limite de escoamento - Yield Strength a 60oC.
Curvas tensão-deformação para o PMMA.
Propriedades Mecânicas de materiais poliméricos a temperatura ambiente.
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GABARITO UNIDADE 9 Propriedades Mecânicas I
1. Fios de aço carbono com área de seção transversal nominal de 62,9 mm2 são utilizados
para a fabricação de peças pré-moldadas de concreto protendido. Nessa peças, a armação de fios de aço é pré-tensionada (tração) antes de ser imersa na matriz de concreto. Depois que o concreto é adicionado e endurece, a tensão na armação de aço é retirada, o aço sofre recuperação elástica e comprime o sistema todo, o que aumenta a resistência mecânica do conjunto pois mantém o concreto sob um esforço de compressão. O valor do módulo de elasticidade desse aço é 200 GPa. Assumindo que esses fios de aço sofreram uma deformação elástica de 1% quando foram pré-tensionados, qual foi a força (em newtons) à qual eles foram submetidos no processo de pré-tensionamento?
Abaixo é apresentado um esquema de uma viga protendida, na qual são colocados fios de aço (denominados “cordoalha”, na figura), que são tensionados por tração.
O módulo de elasticidade é dado (E=200 GPa), e a deformação também é conhecida
(1% de deformação, que corresponde a uma deformação = 0,01 mm/mm).
Como é dito que os fios de aço são tracionados dentro da região de deformações elásticas, vale a relação abaixo:
Assumiremos, idealmente, que a tensão de tração é aplicada de forma perfeitamente perpendicular à seção transversal dos fios de aço. A tensão é igual, ,portanto, à força aplicada dividida pela área da seção transversal dos fios.
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Assim sendo:
2. Um pedaço de arame recozido de aço baixo carbono tem 2 mm de diâmetro, limite
de escoamento 210 MPa e módulo de elasticidade 207 GPa. Pergunta-se: a) Se uma garota de 54 kg se dependura neste arame, ocorrerá deformação plástica no arame? b) Se for possível com os dados disponíveis no problema, calcule o alongamento porcentual do arame com a garota dependurada. c) O que aconteceria se o arame fosse de cobre (limite de escoamento = 70 MPa e módulo de elasticidade = 115 GPa) ?
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Sabe-se que o arame tem perfil cilíndrico, e diâmetro 2 mm (e, portanto, raio = 1 mm).
Podemos, portanto, calcular a área da seção transversal A e a tensão à qual o fio está submetido:
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Como a solicitação no fio (168,4 MPa) é inferior ao limite de escoamento (210 MPa), ocorrerá apenas deformação elástica e, portanto, é possível calcular o alongamento porcentual que ocorrerá no fio.
Para a deformação elástica, vale a relação = E . , onde E é o módulo de elasticidade.
Assim:
Como o exercício pelo o alongamento porcentual, basta multiplicar o valor acima por 100, e teremos:
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Se o arame tivesse o mesmo diâmetro e fosse feito de cobre, como o limite de escoamento do cobre (70 MPa) é inferior à tensão à qual o fio é submetido (168,4 MPa), haveria deformação elástica seguida de deformação plástica.
Nesse caso, somente com os dados disponíveis, não seria possível calcular o alongamento porcentual que ocorrerá no fio, porque a deformação não é mais puramente elástica.
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3. Um ensaio de flexão de três pontos foi realizado num corpo de prova de vidro de
seção transversal retangular de 50 mm de comprimento, largura 10 mm e espessura 5 cm. A distância entre cada um dos pontos de apoio inferiores é de 45 mm. Assumindo que não aconteceu deformação plástica ao longo de todo o ensaio, e que o corpo rompeu quando uma carga de 290 N foi aplicada, qual é valor da tensão de ruptura à flexão para esse vidro?
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A resolução do exercício passa simplesmente pela aplicação da fórmula apresentada acima, que permite o cálculo da tensão de ruptura à flexão para um corpo com perfil retangular:
4. Considere as curvas tensão de engenharia versus deformação de engenharia para
os três materiais (A, B e C) e responda as afirmativas com falso (F) ou verdadeiro (V).
a) Os três materiais têm módulos de elasticidade idênticos. ( F )
O MÓDULO DE ELASTICIDADE é dado pela inclinação da curva tensão-deformação na região onde a deformação é puramente elástica, ou
seja, na faixa de valores pequenos de . Observando a figura, é evidente que as inclinações das curvas A, B e C são diferentes (na ordem decrescente: A > B > C ), o que indica que os módulos de elasticidade são diferentes, e apresentam a mesma ordem : EA > EB > EC .
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b) Os três materiais apresentam módulos de resiliência idênticos. ( F )
O MÓDULO DE RESILIÊNCIA é dado pela área abaixo da curva tensão-deformação na região onde a deformação é puramente elástica → ele representa o quanto qual é a energia que o sólido é capaz de absorver deformando-se de forma puramente elástica. Observando a figura, é evidente que esses valores são diferentes. A ordem dos módulos de resiliência, segundo a figura, é a seguinte: MRB ≈ MRA > MRC .
c) O material A apresenta maior limite de escoamento do que B ou C. ( V )
O LIMITE DE ESCOAMENTO é definido a partir da tensão a partir da qual a deformação não é mais puramente elástica → acima dessa tensão, chamada limite de proporcionalidade, já ocorre deformação plástica. No entanto, na prática, muitas vezes, é difícil definir o limite de proporcionalidade com precisão, e em consequência geralmente se define uma tensão limite de escoamento (LE) como sendo a tensão necessária para se produzir uma pequena quantidade de deformação plástica. Observando a figura, é evidente que o valor do limite de escoamento do material A é o maior. A ordem dos limites de escoamento, segundo a figura, é a seguinte: LEA > LEB > LEC .
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d) O material C apresenta maior limite de resistência do que A ou B. ( F )
O LIMITE DE RESISTÊNCIA ou limite de resistência à tração (LR) é definido como sendo a tensão de engenharia máxima observada durante o ensaio de tração. Observando a figura, é evidente que os limites de resistência (indicados na figura como Fmax) seguem a seguinte ordem: LRA > LRB > LRC .
e) O material C apresenta maior alongamento uniforme do que A ou B. ( V )
O valor máximo da tensão de engenharia no ensaio de tração (indicado por Fmax na figura) corresponde à formação do empescoçamento no corpo de prova. Isso corresponde ao máximo valor da
deformação com alongamento uniforme
(U) → deformações maiores que U ocorrem com empescoçamento (estricção). Observando a figura, é evidente que o valor
de U do material C é o maior. A ordem dos alongamentos uniformes, segundo a figura,
é a seguinte: U,C > U,B > U,A .
f) O material A apresenta menor alongamento total (ductilidade) do que o material B. ( V )
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O ALONGAMENTO TOTAL é aquele que é observado das duas partes do corpo de prova depois da fratura e depois da recuperação elástica que ocorre nas duas partes do corpo de prova fraturado. Observando a figura, é evidente que o
valor do alongamento total T do material A é menor do que alongamento total do material B.
g) Os materiais B e C tem maior tenacidade do que o material A. ( V )
A TENACIDADE é uma medida da energia absorvida por um material quando ele se deforma até a fratura – ela é indicada pela área total sob a curva tensão-deformação de engenharia do ensaio de tração. Observando a figura, é evidente que o valor da tenacidade dos materiais B e C são maiores do que aquela do material A. A classificação (aproximada) das tenacidades dos materiais, segundo a figura, é a seguinte: TENC > TENB > TENA .
h) O material A é provavelmente mais duro do que C. ( V )
O material A apresenta um módulo de elasticidade maior do que o do material C. Ora, um dos principais fatores que afetam de forma positiva a dureza é o módulo de elasticidade – por isso, é bastante provável que o material A seja mais duro do que o material C.
i) Os três materiais (A, B e C) são provavelmente materiais cerâmicos. ( F )
NENHUM dos três materiais é um material cerâmico. Os materiais cerâmicos não apresentam deformação plástica, fraturando em regime de deformação elástica. Observando a figura, é evidente que todos os três materiais apresentam alguma ou muita deformação plástica antes da fratura, não podendo ser, portanto, cerâmicos.
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5. Um corpo de prova cilíndrico de alumínio com diâmetro 12,8 mm e comprimento
inicial de 50,8 mm é submetido a um ensaio de tração.
5a – Curva Tensão de Engenharia – Deformação de Engenharia
Os resultados que permitem a construção da curva tensão de engenharia – deformação de engenharia são dados abaixo.
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5b – Módulo de Elasticidade
De acordo com o mostrado na figura ao lado, o módulo de elasticidade vale 59,2 GPa.
5c – Limite de Escoamento ( = 0,002)
O limite de escoamento é obtido realizando a operação indicada na figura ao lado:
partindo do ponto correspondente à deformação de engenharia igual a 0,002, traça-se uma paralela à região reta (inicial) da curva tensão de engenharia-deformação de engenharia – região onde a deformação ainda ocorre em regime puramente elástico;
o ponto onde essa reta tocar a curva tensão-deformação corresponde ao limite de escoamento.
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5d – Limite de Resistência
O limite de resistência corresponde à tensão máxima da curva tensão de engenharia-deformação de engenharia.
5e – Ductilidade
A ductilidade pode ser obtida traçando-se, a partir do ponto onde ocorre a fratura, uma paralela à reta que corresponde à região de deformação puramente elástica (reta correspondente ao início da curva tensão-deformação).
Essa reta indica a recuperação elástica que o corpo apresenta imediatamente depois da ruptura.
A ductilidade, expressa em porcentagem, corresponde a 100 vezes o valor do alongamento lido onde essa reta tocar o eixo do alongamento (eixo x).
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5f – Tenacidade e Módulo de Resiliência
A tenacidade é estimada pela área abaixo da curva tensão de engenharia – deformação de engenharia até o ponto de fratura (em amarelo na figura). A partir do ponto da fratura, não se traça uma vertical, mas uma linha paralela à reta utilizada para o cálculo do módulo de elasticidade.
A unidade da tenacidade é (energia / volume) → Joule / m3 .
Dessa forma, a tenacidade é estimada como sendo aproximadamente igual a:
56 MJ/m3
Obs.: A unidade MJ/m3 vem de:
O módulo de resiliência é estimado pela área abaixo da curva tensão de engenharia – deformação de engenharia na região onde a deformação é puramente elástica (em laranja na figura). Como o ponto onde a deformação deixa de ser elástica e torna-se plástica é normalmente difícil de ser visualizado, admite-se que o módulo de resiliência é estimado pela área abaixo da curva até o o limite de escoamento.
A unidade do módulo de resiliência também é (energia / volume) → Joule / m3 .
Dessa forma, o módulo de resiliência é estimado como sendo aproximadamente igual a:
1,3 MJ/m3
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6. Considere um corpo de prova cilíndrico de um aço (curva tensão de engenharia –
deformação de engenharia apresentada abaixo) de 8,5 mm de diâmetro e 80 mm de comprimento que é submetido ao ensaio de tração. Determine seu alongamento quando uma carga de 65.250 N for aplicada
Este problema pede que se calcule o alongamento ΔL de uma amostra de aço cujo comportamento tensão-deformação foi mostrado na Figura abaixo. Primeiro, é necessário calcular a tensão quando uma carga de 65.250 N foi aplicada:
Com referência à curva tensão de engenharia-deformação de engenharia, nessa tensão estamos na região elástica. A essa tensão corresponde uma deformação de aproximadamente 0,0054.
Agora, para calcular o valor de ΔL temos:
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7. Usando a mesma do exercício 6, que mostra o comportamento tensão de
engenharia-deformação de engenharia durante o ensaio de tração de um aço, responda:
7a – Módulo de Elasticidade
O módulo de elasticidade pode ser calculado pela inclinação da porção linear inicial da curva tensão de engenharia – deformação de engenharia.
Assim:
7b – Limite de Proporcionalidade
O limite de proporcionalidade corresponde à tensão a partir da qual a curva tensão de engenharia – deformação de engenharia deixa de ser linear – essa tensão vale aproximadamente 1343 MPa.
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7c – Limite de Escoamento (yield strength) para deformação de
engenharia = 0,002
A linha paralela à região linear da curva tensão-deformação partindo de 0,002 de deformação intercepta a curva tensão-deformação a aproximadamente 1560 MPa → esse é o valor do limite de escoamento.
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7d – Limite de Resistência à Tração
O valor do limite de resistência à tração (Tensile Strength) (= ponto de máxima tensão na curva tensão de engenharia – deformação de engenharia) é aproximadamente de 1970 MPa
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8. Um corpo de prova cilíndrico (seção transversal circular) de MgO foi submetida a um
ensaio de flexão em três pontos. Calcular o raio mínimo possível que a seção transversal da amostra deve apresentar para que não acorra fratura, quando submetida a uma força de 5560 N. Dados: a amostra possui resistência à flexão de 105 MPa e a separação entre pontos de apoio no ensaio de três pontos é de 45 mm.
Como o corpo de prova é cilíndrico, vale a fórmula para a seção transversal circular:
...e, portanto, :
Substituindo os valores indicados no enunciado, temos:
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9. A partir da curva tensão de engenharia-deformação de engenharia do
poli(metacrilato de metila) mostrada na figura abaixo, determine o módulo de elasticidade e o limite de resistência à tração (Tensile Strength) à temperatura ambiente e compare com os valores fornecidos na Tabela abaixo. Depois, determine o valor aproximado do limite de escoamento - Yield Strength a 60ºC.
O módulo de elasticidade pode ser calculado pela inclinação da porção linear inicial da curva tensão de engenharia – deformação de engenharia.
Assim:
Como pode ser visto na tabela na próxima página, o valor calculado está um pouco acima da faixa de valores tabelada.
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O limite de resistência à tração (tensile strength) corresponde a tensão na qual a curva termina (que se supõe corresponder à a fratura do corpo de prova ensaiado), que é 52 MPa. Esse valor situa-se dentro do intervalo citado na Tabela, que é de 48,3 a 72,4 MPa.
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O limite de escoamento a 60oC para esse polímero é determinado no ponto de máximo da curva tensão de engenharia - deformação de engenharia *, o que ocorre logo após o término da região linear elástica (ver figura abaixo).
O valor do limite de escoamento para temperatura de 60oC é de 20 MPa.
* o limite de escoamento para polímeros dúcteis é determinado dessa forma.
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