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I
UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PRÓ-REITORIA DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO
DIRETORIA DE PROJETOS ESPECIAIS
PROJETO “A VEZ DO MESTRE”
A PSICOPEDAGOGIA E O DESENVOLVIMENTO DA CRIATIVIDADE
NO EDUCANDO
ADRIANA TABOSA DE ANDRADE
ORIENTADOR: PROF. VILSON SÉRGIO DE CARVALHO
RIO DE JANEIRO JULHO/2003
II
UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PRÓ-REITORIA DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO
DIRETORIA DE PROJETOS ESPECIAIS
PROJETO “A VEZ DO MESTRE”
Apresentação de monografia ao Conjunto UniversitárioCandido Mendes como condição prévia para aconclusão do Curso de Pós-Graduação “Lato Sensu”em Psicopedagogia.
RIO DE JANEIRO JULHO/2003
A PSICOPEDAGOGIA E O DESENVOLVIMENTO DA CRIATIVIDADE
NO EDUCANDO
ADRIANA TABOSA DE ANDRADE
V
RESUMO
A Psicopedagogia se propõe a responder questões quanto as
dificuldades de aprendizagem.
Este trabalho vem relacionar um dos aspectos mais importantes da
aprendizagem que é a Criatividade.
De modo geral ele pretende investigar como a Psicopedagogia pode
desenvolver e estimular o potencial criativo do educando, suas técnicas,
recursos e matérias.
Nele, destacam-se fundamentações teóricas sobre cada variável
(Criatividade X Aprendizagem) da hipótese: “A Psicopedagogia contribui para a
Criatividade”.
E assim, fazendo esta co-relação nos aprofundamos na tônica da
Psicopedagogia que é: Como se processa a aprendizagem e porque em
determinados momentos, não se processa no Educando. Encontrando junto a
professores, alunos, diretores e toda a escola a solução para o problema
proposto.
VI
METODOLOGIA
Para a coleta de dados dois instrumentos básicos foram utilizados:
uma ampla pesquisa bibliográfica sobre o tema e um questionário desenvolvido
com a finalidade de comprovar meu tema.
Sobre o questionário
O questionário foi formulado com questões objetivas e abertas
visando através das opiniões, estabelecer relações concretas entre as variáveis
do trabalho.
Aplicação
O questionário foi aplicado numa turma de Psicopedagogia à 30
alunos sendo respondido fora da sala sem a observação do aplicador.
VII
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 08
CAPÍTULO I
A Psicopedagogia 10
CAPÍTULO II
Como se dá a Criatividade na criança 15
CAPÍTULO III
O desenvolvimento da Criatividade através de técnicas psicopedagógicas 20
CAPÍTULO IV
Análise de caso 22
CONCLUSÃO 23
BIBLIOGRAFIA 25 ÍNDICE 26 ANEXOS 27 FOLHA DE AVALIAÇÃO 28
VIII
INTRODUÇÃO
Este trabalho pretende estabelecer relação entre a capacidade
intrínseca da criança se der Criativa e como esse potencial pode ser
estimulado por técnicas Psicopedagógicas visando a utilização desta operação
intelectual a favor da própria criança em todos os sentidos para resolver suas
próprias questões e até dificuldades de aprendizagem.
Neste trabalho enfoca-se como ocorre a criatividade na criança sua
gênese e seu desenvolvimento.
Partindo do princípio que a criação (ato de criar) é uma questão de
sobrevivência.
Visto a história da evolução da humanidade desde o mais antigo
homídeo até o atual homo-sapiens onde o homem criou o fogo, fabricou
utensílios, artefatos, pinturas em cavernas, roupas de pele, ferramentas,
cabanas e esculturas.
Concluindo que trabalhando, o homem cria, a escola e a
aprendizagem da criança é seu trabalho onde ela cria coisas novas, amplia sua
inteligência e sua capacidade de dominar o meio em que vive.
Sendo capaz de se aperfeiçoar, auto-educar sendo o único ser que
produz a si mesmo.
Assim sendo, no primeiro capítulo foi abordado a psicopedagogia
como um todo, sua história, definição e a situação atual do Psicopedagogo no
Brasil.
IX
Fazendo então uma correlação com a criatividade no segundo
capítulo para finalizar e demonstrar que é possível uma prática eficiente
facilitadora para a aprendizagem e portanto, para o progresso da área de
Educação no Brasil.
X
CAPÍTULO I
A PSICOPEDAGOGIA
1.1. A HISTÓRIA DA PSICOPEDAGOGIA
Com a chegada da era industrial, chegou a preocupação com a
produtividade e tudo que atrapalhasse a possibilidade de produzir.
As dificuldades passam então, a ser foco de atenção.
A Medicina (Oftalmologia, Neurologia, Psiquiatria e outras) começa a
estudar as causas dos problemas e suas possíveis correções a partir de uma
visão Organicista.
No final do século XIX, educadores, psiquiatras e neuro-psiquiatras
começam a se preocupar com os aspectos que interferiam na aprendizagem e
a organizar métodos para a educação infantil como, por exemplo, Montessori.
São então fundados os Centros Psicopedagógicos na Europa na
segunda metade do século XX. Partindo da integração de conhecimentos
pedagógicos e psicanalíticos.
Nos Estados Unidos acontecia o mesmo movimento com um caráter
mais organicista através dos conhecimentos médicos.
A corrente Européia influenciou a Argentina, que passou a cuidar de
suas pessoas portadoras de dificuldades de aprendizagem realizando um
trabalho de reeducação que contava com os conhecimentos da Psicanálise,
Psicologia Genética, linguagem e psicomotricidade.
O Brasil recebeu influências americanas e européias e da Argentina.
XI
Há mais de 20 anos, vêm se desenvolvendo cursos de formação e
especialização em Psicopedagogia.
Naquela época o professor e Psicopedagogo Argentino Jorge Visca
começou a vir para o Brasil a fim de implantar os CEPs de Estudos
Psicopedagógicos, que tinham e têm como objetivo difundir a Epistemologia
Convergente (linha teórica).
Atualmente contamos com a Associação Brasileira de
Psicopedagogia em Curitiba.
(Laura Serrat, 2003)
1.2. O QUE É PSICOPEDAGOGIA (DEFINIÇÃO)
É um campo de atuação em saúde e educação que lida com o
processo de aprendizagem humana: seus padrões normais e patológicos
considerando a influência do meio – família, escola e sociedade – no seu
desenvolvimento, utilizando procedimentos próprios da Psicopedagogia.
http//www.abpp.com.br/faq.htm5/4/2003.
A psicopedagogia ainda não é uma profissão legalizada no Brasil
possui apenas um projeto que foi aprovado em 12/9/01, e atualmente está na
comissão de constituição e justiça e de redação esperando pela aprovação se
dirigindo então para o senado e sancionado pelo presidente da república.
Projeto de lei nº 3124/97
(conselhos regionais de Psicopedagogia)
1º. Comissão do Trabalho
2º. Comissão de Educação, Cultura e Desporto
3º. Comissão de constituição e justiça e de redação
4º. Senado
XII
5º. Presidência da República
1.3. O PAPEL DO PSICOPEDAGOGO NA INSTITUIÇÃO E NA
CLÍNICA
Segundo a autora Nadia A. Bossa (2000), o Psicopedagogo faz o
educando e a escola descobrir qual o motivo da dificuldade de aprender.
Podendo até evitar porque essas “coisas” chegam a atrapalhar a aprendizagem
escolar.
Fazendo assim a prevenção das dificuldades de aprendizagem.
O Psicopedagogo pode estar dentro ou fora da escola ajudando
crianças e adolescentes prestando assim uma ajuda individualizada para
resolver problemas. Sendo assim chamados:
a) Psicopedagogo institucional
b) Psicopedagogo clínico
O Psicopedagogo nasceu, porque existem alguns problemas
escolares que, para serem evitados ou solucionados requerem um “olhar”
especial.
A escola (aluno, professor e conhecimento) é um microsistema
dentro de um macrosistema que envolve: ideologia, medidas econômicas,
relações internacionais, políticas educacionais, Governo, cultura capital.
O Psicopedagogo auxilia a todos da escola entender por que é
importante transformar a escola no lugar de construção de conhecimento.
O Psicopedagogo institucional pode colaborar na elaboração do
projeto pedagógico ajudando a responder questões, como por exemplo:
XIV
O que ensinar?
Como ensinar?
Para que ensinar?
São também atribuições do Psicopedagogo:
1) Realizando diagnósticos (institucional) para detectar problemas
pedagógicos que estejam prejudicando a qualidade do processo
ensino-aprendizagem.
2) Ajudando o professor a perceber quando a sua maneira de
ensinar não é apropriada à forma do aluno aprender.
3) Realizando encaminhamentos com base nas avaliações
psicopedagógicas para Fonoaudiólogos, psicólogos.
Observando as áreas: saúde, inteligência, rendimento e
psicomotricidade. Como o Psicopedagogo clínico pode ajudar?
1) Conversando com a criança sobre suas dificuldades.
2) Brincando se aprende muita coisa sobre as leis da vida, se
desenvolve a criatividade e a capacidade simbólica.
3) Contando histórias, desenhando.
4) Jogando a criança aprende a lidar com regras, raciocínio,
atenção, concentração, ganhar e perder.
5) Lendo, assim ela conhece e sabe muitas coisas da vida.
6) Olhando as tarefas e auxiliando nas dúvidas e correções,
analisando e entendendo os erros para que a criança os
compreenda e não volte a repeti-los.
7) Realizando atividades para desenvolver habilidades e
competências requeridas no aprendizado escolar.
8) Orientando os pais.
9) Indo a escola para conversar com o professor sobre as causas
das dificuldades da criança.
XV
10) Sugerindo até que troque de escola, se ela não for boa para a
criança.
Concluindo: o Psicopedagogo deve transformar a escola no lugar
que traga prazer trazendo alívio para a dor de todos que nela estejam
implicados.
Segundo Paulo Freire (1996), ensinar exige risco, aceitação do novo
e rejeição a qualquer forma de discriminação.
Na minha opinião todo seu pensamento é voltado para a liberdade
de expressão, logo a Criatividade e o ato de criar estão totalmente inseridos em
sua teoria.
O educador deve em sua prática, desafiar o educando respeitando
seus saberes.
Ensinar segundo Paulo, não é transferir conhecimento é acima de
tudo o respeito à autonomia.
Ensinar exige: Curiosidade, liberdade.
“É próprio do pensar certo a disponibilidade ao risco, a aceitação do novo que não pode ser negado ou acolhido só porque é novo, assim como o critério de recusa ao velho não é apenas o cronológico. O velho que preserva sua validade ou que encarna uma tradição ou marca uma presença no tempo continua novo.”
(FREIRE, 1996: 39)
XVII
CAPÍTULO II
COMO SE DÁ A CRIATIVIDADE NA CRIANÇA
A criatividade se dá na criança, simultaneamente, quando ela se
depara com um objeto ou qualquer tipo de situação nova, que lhe impõe uma
exploração e especulação do objeto ou situação problema.
Primeiramente cria hipóteses logo depois testa até chegar a solução
na sua concepção como por exemplo quando brinca, joga ou quando inventa
um brinquedo ou uma brincadeira.
Podendo começar de um nível mais simples para o mais complexo
ou ao contrário observando principalmente os detalhes, por estar em sua
natureza, esta capacidade exploratória.
Por ser a criança tão criativa e portadora de saberes antes nunca
explorados até por adultos.
Portanto a criatividade pode ser estimulada, mas, ela é antes de
mais nada um aspecto inerente ao desenvolvimento de toda criança.
Independente de nível social ou intelectual.
Deste modo é possível entender que ser criativo é encontrar
soluções onde todos só vêem problemas, encontrar meios, onde todos só
vêem escassez.
Sendo um comportamento produtivo, construtivo, que se manifesta
em ações ou realizações.
É a emergência da ação.
XVIII
É o processo de apresentar um problema a mente e logo inventar
uma idéia, conceito ou noção novas ou não convencionais.
Toda criação parte de um problema.
Criar é fazer conexões significativas visando pensar muitas
possibilidades e experiências, a fim de gerar e selecionar várias alternativas.
A Criatividade desperta a atitude criativa, ser criativo é ser flexível e
dinâmico.
Encontra-se fundamentações biológicos a respeito da Criatividade
humana através da rede de interconexões sinápticas cerebrais como sendo a
base dela.
A Criatividade é uma operação intelectual assim como: otimismo,
curiosidade, raciocínio e memória, sendo acompanhadas pela auto-estima e a
autoconfiança.
O número de sinapses realizado pelo indivíduo determina a
qualidade e a durabilidade de sua vida.
A falta de memória, a autodepreciação, a incriatividade podem ser
sintomas de sinapses débeis. Neste caso, o remédio é um só: “usar mais a
cabeça”.
Pessoas criativas vivem intelectualmente mais e melhor.
Segundo o dicionário Luft, criar é dar existência, gerar, produzir, dar
origem a, causar, inventar, alimentar, sustentar, promover a procriação de
cultivar, promover a procriação.
XIX
Segundo a historiadora e autora do livro “A história das crianças no
Brasil” (Ed. Contexto), Mary Del Priori, diz que a infância brasileira além de
reduzida, está pobre culturalmente.
Prova disso são os brinquedos das crianças: a Barbie, loira, solteira,
sem instinto maternal e consumista (tem carro, piscina etc.). Para a
historiadora, os pais deveriam levar mais criatividade ao dia-a-dia de seus
filhos e ainda resgatar a cultura brasileira, incentivando-os a aprender todo o
imaginário negro, o folclore, as cantigas de roda trazidas por portugueses e
franceses.
Isso seria, uma forma de incentivar a criança a imaginar.
Na minha opinião o mundo simbólico das crianças está cada vez
menos explorado devido a globalização do mundo, tudo já vem pronto e ainda
por cima nos aculturamos copiando um modelo do chamado 1º mundo.
Onde as barbies de carne e osso (apresentadoras de programas
infantis) só querem vender seus produtos, o importante é ter seus produtos
como ter todos os últimos lançamentos da Barbie.
Os pais mais conscientes devem fazer malabarismos para encontrar
coisas do mercado infantil que saiam deste padrão.
Dentro dos malefícios criados para a criança ainda estão o
amadurecimento artificial tornando crianças mini-adultos.
E a criatividade onde fica?
(Jornal O Globo – Jornal da família – Domingo, 13 de abril de 2003.
Tema: Direito à Infância)
XX
Segundo Fayga Ostrower (2002), ela se manifesta em todo o seu
fazer solto, difuso, espontâneo, imaginativo, no sonhar, no associar, no
simbolizar, no fingir da realidade e que no fundo é o real.
Criar é viver para a criança.
Nessas experiências a sensibilidade e o raciocínio ainda se
processam de uma mesma maneira de ser ela age impulsivamente para ver o
que acontece sem medir as conseqüências, a ação vem em primeiro lugar isto
é para ela, apenas uma vivência natural da situação.
De acordo com o crescimento da criança ocorrem modificações no
comportamento, formas de expressão, relações afetivas com ela mesma e o
mundo adulto onde a direção vai para diferentes níveis de independência.
Sendo que até uma idade próxima a puberdade as alterações na linguagem
artística tanto nos elementos usados como na maneira de composição são
similares as idades anteriores levando-se em consideração a cultura em que
estão inseridas, e a grande importância do desenvolvimento biológico inerente
a qualquer cultura ratificando assim, a idéia de poucas diferenças nesta forma
de expressão entre culturas diversas.
As crianças antes de tudo têm que crescer.
Na expressão visual surgem experiências sensório-motoras, pontos,
traços, círculos, espirais, onde a criança procura estabelecer para si mesma o
domínio sobre certos movimentos físicos procura controlar a mão, o lápis, o
papel, o chão, a parede, interligando sua ação com os mais diversos
movimentos físicos de seu corpo, e muitas vezes ainda, cantando, exclamando,
dialogando com o desenho para completar o sentido da ação, primeiro domina
as formas circulares e depois as pontudas uma simbolizando a expansão e a
outra os conflitos.
XXI
A próxima etapa é a figuração simbólica ela começa a simbolizar
objetos e situações que ela se identifica, as formas motoras anteriores também
devem ser vistas como simbólicas (Ostrower, 2002).
XXII
CAPÍTULO III
O DESENVOLVIMENTO DA CRIATIVIDADE ATRAVÉS
DE TÉCNICAS PSICOPEDAGÓGICAS
Sendo a Psicopedagogia um campo de atuação em saúde e
Educação que lida com o processo de aprendizagem humana.
Considerando a influência do meio – família, escola e sociedade.
O estímulo feito através de jogos a Criatividade previne futuros
problemas de aprendizagem. Sendo assim um dos procedimentos próprios da
Psicopedagogia.
Jogando e brincando se desenvolve a criatividade e a capacidade
simbólica. A linguagem lúdica pode revelar segredos guardados no
inconsciente e o psicopedagogo trabalha com eles para que não prejudiquem a
vida escolar. Concluindo que estes conteúdos mesmo guardados, ficam
interferindo no comportamento (Bossa, 2000).
De uma forma geral a criança desenvolve sua criatividade através
das formas que ela encontra para se expressar, tais como:
O brincar
O jogar
O criar textos (histórias)
O confeccionar coisas como diversos materiais
O desenhar – O interpretar (teatro)
O dançar
O cantar
A pintura – Educação artística
XXIII
Conseqüentemente o Psicopedagogo ao atender uma escola ou a
criança individualmente trabalha com todos estes aspectos ou formas de
expressão, estimulando assim a Criatividade que é a variável desta
monografia.
De uma forma mais específica a mesma apresentará algumas
técnicas para exemplificar esta afirmativa.
Além de o psicopedagogo propor atividades direcionadas como os
jogos, pode também criar um espaço para o exercício da livre criatividade (não
direcionada).
Onde a própria criança “crie o que quer criar”. E ainda formular
projetos específicos como, por exemplo, o projeto a seguir (em anexo).
A Psicopedagogia estimula a criatividade da criança na escola,
consultório e outros através no caso da Escola de projetos que envolva toda a
equipe esses projetos visam acima de tudo prevenir dificuldades de
aprendizagem em todos os níveis de dificuldades.
Ou ainda pode fazê-lo de forma individual com a criança inclusive na
escola.
O psicopedagogo pode ele mesmo aplicar as técnicas ou instruir e
sensibilizar professores a fazê-lo.
XXIV
CAPÍTULO IV
ANÁLISE DE CASO
Na minha sala de aula numa turma de 1ª série foi dada a seguinte
tarefa:
Os alunos deveriam construir uma maquete com material reciclado
(caixa de fósforos, botão, pano, papel etc.) esta maquete seria da estação de
trem, de Tancredo Neves que fica em Santa Cruz, para a partir daí introduzir
noções de: bairro, distância, localização, história do Brasil, tempo etc.
XXV
CONCLUSÃO
Como foi possível observar e refletir, a Psicopedagogia de maneira
geral possui grande importância no desenvolvimento da Educação.
Tendo em vista todas as dificuldades no sistema e o
subdesenvolvimento do Brasil.
Profissionalmente existe ainda grande discussão sobre o verdadeiro
papel do psicopedagogo tendo em vista grande competitividade no mercado de
trabalho principalmente entre pedagogos e psicólogos, sem falar das outras
especialidades.
Considerando que no Brasil ainda existe uma mentalidade
politicamente tacanha que impede o crescimento das pessoas e
conseqüentemente do Brasil.
A saúde mental como já sabemos depende de diversos fatores
externos principalmente ambientais e organizacionais. Que vai do micro ao
macro sistema ou dialeticamente falando.
ANÁLISE DOS RESULTADOS FINAIS
Universo = 10 Feminino = 9 Masculino = 1
Faixa etária 20 a 43 anos
1) Na sua opinião, a Psicopedagogia possui técnicas que estimulem
a criatividade?
Sim = 7 Não = 3
R) Maioria sim.
XXVI
2) As técnicas são aplicáveis a:
Educandos e professores = 7 Educandos = 1
Professores = 0 Nulo = 2
R) Como é possível perceber, a maior parte dos entrevistados
entende que as técnicas são aplicáveis tanto a docentes quanto a discentes.
Havendo apenas um pequeno número de respostas que entendem que as
mesmas não servem à sala de aula. E para a única resposta provável a
aplicação das mesmas exclusivamente dos educandos.
3) Quais os materiais que na sua opinião podem ser utilizados neste
trabalho?
R) Educação física e artística, jogos desenhos, anamneses,
espelhos, gravuras, tintas, computador, dinâmicas, blocos lógicos, livros de
diferentes matérias, estudos de caso, literatura, troca de experiências,
brincadeiras, música, questionários, livros, revistas.
4) Na realidade escolar, existem trabalhos voltados para a
estimulação da criatividade:
R) Poucos = 9 Suficiente = 0 Muitos = 1
5) Na sua opinião, o psicopedagogo está qualificado para
desenvolver trabalhos voltados para o aspecto “criatividade”?
Pouco qualificado = 3 Relativamente qualificado = 7
Muito qualificado = 0
R) Como é possível perceber, a maior parte dos entrevistados
entendem que o psicopedagogo está relativamente qualificado. Havendo
apenas um pequeno número de respostas que entendem que o mesmo está
pouco qualificado.
XXVII
BIBLIOGRAFIA BOSSA, Nádia A. Dificuldades de Aprendizagem. 1. ed., Porto Alegre: Artes
Médicas, 2000.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia. 23. ed., São Paulo: Paz e Terra,
1996.
ANTUNES, Celso. Jogos para a estimulação das múltiplas inteligências.
10. ed., Rio de Janeiro: Vozes, 2002.
OSTROWER, Fayga. Criatividade e Processos de Criação. 13. ed., Rio de
Janeiro: Vozes, 2002.
Jornal O Globo. Jornal da Família. Direito à Infância. 13 de abril de 2003, p. 1.
Revista Vejo. Edição 17, Rio de Janeiro: Abril, 30 de abril de 2003, p. 91.
LUFT, Celso Pedro. Mini Dicionário Luft. 9. ed., s/l: Editora Scipione, s/d.
Sites consultados:
http://www.psicopedagogia.pro.br/ambitodasociedade/artigos/ahistoriadapsicop
ed. Consultado em 05/04/2003.
http://www.abpp.com.br/faq.htm. Consultado em 05/04/2003.
XXVIII
ÍNDICE
FOLHA DE ROSTO II AGRADECIMENTOS III DEDICATÓRIA IV RESUMO V METODOLOGIA VI INTRODUÇÃO 08
CAPÍTULO I
A Psicopedagogia 10 1.1. A história da Psicopedagogia 10 1.2. O que é Psicopedagogia (definição) 11 1.3. O papel do psicopedagogo na instituição e na clínica 12 CAPÍTULO II Como se dá a Criatividade na criança 15 CAPÍTULO III O desenvolvimento da Criatividade através de técnicas psicopedagógicas 20 CAPÍTULO IV Análise de caso 22 CONCLUSÃO 23 BIBLIOGRAFIA 25 ANEXOS 27 FOLHA DE AVALIAÇÃO 28
XXX
FOLHA DE AVALIAÇÃO
UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
Instituto de Pesquisa Sócio-Pedagógicas Pós-Graduação “Latu Sensu” Título da Monografia A Psicopedagogia e o desenvolvimento da criatividade no educando
Data da Entrega: ___________________________ Avaliado por: ______________________________Grau: ________________
Rio de Janeiro, ______ de ______________________ de ________ _______________________________________________________________
Coordenação do Curso
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