UNIVERSIDADE ESTADUAL DE RORAIMA CAMPUS DE RORAINÓPOLIS INTRODUÇÃO A detecção e edição de...

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE RORAIMACAMPUS DE RORAINÓPOLIS

INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO A detecção e edição de polígonos de desmatamento através de técnicas de geoprocessamento são de fundamental importância para o monitoramento, prevenção e controle do desmatamento na Amazônia. Porém, a conversão desses arquivos vetoriais para o formato raster (grade de células) pode resultar em perdas na nova leitura da área total do desmatamento detectado.

OBJETIVOOBJETIVO Verificar a existência de perdas na área total desmatada anualmente em Roraima de 2000 a 2010 quando da conversão de arquivos vetoriais para o formato raster em ambiente de Sistema de Informações Geográficas - SIG.

METODOLOGIAMETODOLOGIAÁrea de Estudo

Procedimentos

PRODUTOS DE GEOPROCESSAMENTO PARA A PREVENÇÃO, MONITORAMENTO E CONTROLE

DO DESMATAMENTO NA AMAZÔNIAAUTORES: * Paulo Eduardo Barni1; Antonio Ocimar Manzi2; Reinaldo Imbrozio Barbosa3

1 Professor de Engenharia Florestal da Universidade Estadual de Roraima (UERR). Rodovia BR 210, Km 70. CEP: 69375-000, São João da Baliza, RR, Brasil. Email: paulinpa2007@gmail.com, pbarni@inpa.gov.br; 2Pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia – INPA/Manaus – AM. Email:

aomanzi@gmail.com ; 3Pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia – INPA/B. Vista – RR. Email: reinaldo@inpa.gov.br. ÁREA DE CONHECIMENTO : GEOPROCESSAMENTO

CONCLUSÕESCONCLUSÕES

A análise estatística (p-value=0.9842) não indicou perda significativa de área desmatada em Roraima de 2000-2010 quando se converteu arquivos vetoriais de desmatamento em imagens raster. A técnica pode ser usada com segurança na estimativa de desmatamento anual em Roraima.

RESULTADOS RESULTADOS

Figura 2. Fluxograma para a metodologia.

Figura 1. Estado de Roraima, extremo norte da Amazônia, localizado entre as latitudes de 5º 18’ 0,0’’ N e – 1º 36’ 0,0’’ S e entre os paralelos de – 58º 51’ 0,0’’ W e – 64º 51’ 0,0’’ W (A área total do estado compreende 15 municípios).

Tabela 1. Banco de dados de imagens TM Landsat.

A

D

C

B

E

Figura 3. Em (A) mapa mostrando mosaico de imagens TM Landsat com as respectivas órbitas/ponto cobrindo o Estado de Roraima. A esquerda, display do ArcGis mostrando os arquivos vetoriais de desmatamento de 2000 a 2010. Em (B) detecção de desmatamento e vetorização através de edição manual (C). Em (D: Caroebe) e (E: Caracaraí) ampliação de regiões do estado com desmatamento já vetorizado.

  Área Desmatada (Km2)

ANO Polígono *Pixel %

2000 301,9 301,2 -0,2

2001 340,6 338,9 -0,5

2002 157,0 156,2 -0,5

2003 530,8 529,2 -0,3

2004 309,0 307,9 -0,3

2005 274,9 274,0 -0,3

2006 230,5 230,2 -0,1

2007 315,0 313,3 -0,5

2008 377,0 374,9 -0,6

2009 114,7 114,1 -0,5

2010 108,7 108,5 -0,1

TOTAL 3059,3 3048,4 -0,4

Média 278,2 277,1 -0,4

Dpad 123,6 123,1 0,2

Tabela 2. Área desmatada calculada em polígonos e em pixel e percentual de perdas

Figura 4. Imagens raster “binárias” de desmatamento anual do estado de Roraima: pixels com valor 1 = desmatamento; 0 = sem informação (A e B).

* Área do pixel = 900m2; 1Km2 = 1.111 pixels

A área total desmatada detectada e vetorizada em Roraima no período analisado foi de 3.059,3 km2, com média anual de 278,2 km2. Com a “rasterização” obteve-se 3.048,0 km2 sendo 277,1 km2 de média.

A B