View
222
Download
1
Category
Preview:
Citation preview
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
0
Manaus - AM 2011
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
1
Administração Superior
Profa. Dra. Márcia Perales Mendes Silva
Reitora
Prof. Dr. Hedinaldo Narciso Lima
Vice-Reitor
Profa. Dra. Rosana Cristina Parente
Pró-Reitora de Ensino de Graduação
Prof. Dr. Francisco Adilson dos Santos Hara
Pró-Reitor Adjunto de Ensino de Graduação
Profa. Dra. Selma Suely Baçal de Oliveira
Pró-Reitora de Pesquisa e Pós-Graduação
Prof. MSc. Luiz Frederico Arruda
Pró-Reitor de Extensão
Téc. Adm. Valdelário Farias Cordeiro
Pró-Reitor de Administração e Planejamento
Téc. Adm. João Francisco Beckman Moura
Pró-Reitor para Assuntos Comunitários
Profa. Dra. Sônia Maria da Silva Carvalho
Diretora do Instituto de Ciências Biológicas
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
2
Membros da Comissão de Elaboração
Profa. Dr
a. Thaís Billalba Carvalho
Coordenadora do Curso
Prof. Dr. Carlos Gustavo Nunes da Silva
Vice-Coordenador do Curso
Prof. Dr. Spartaco Astolfi Filho
Diretor do Centro de Apoio Multidisciplinar
Profa. Dr
a. Sônia Maria da Silva Carvalho
Diretora do Instituto de Ciências Biológicas
Acessória Técnico Pedagógico
Tereza Cristina Torres dos Santos Barbosa
Diretora/DAE/PROEG
Fabíola Rodrigues Costa
Pedagoga/DAE/PROEG
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
3
SUMÁRIO
Apresentação 1. MARCO REFERENCIAL
1.1. CARACTERIZAÇÃO DO CURSO: 1.1.1. Diagnóstico da Área no País e Quadro Geral de Conhecimentos; 1.1.2. Formação de Pessoal e Mercado; 1.1.3. Campos de Atuação Profissional; 1.1.4. Regulamento e Registro da Profissão; 1.1.5. Perfil do Profissional a ser Formado; 1.1.6 Competências Gerais / Habilidades / Atitudes / Valores; 1.1.7. Objetivos do Curso: . Geral; . Específicos;
1.2 . ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DO CURSO: 1.2.1 Titulação; 1.2.2 Modalidades; 1.2.3 Número de Vagas Oferecidas pelo Curso; 1.2.4 Turno; 1.2.5 Local de Funcionamento; 1.2.6 Reconhecimento do Curso.
1.3. MATRIZ CURRICULAR 1.3.1.Eixos Estruturantes do Desdobramento Curricular – Núcleo Comum; 1.3.2. Eixos Estruturantes do Desdobramento Curricular – Núcleo Específico; 1.3.3.Eixos Estruturantes do Desdobramento Curricular – Núcleo Complementar Optativo; 1.3.4. Estrutura Curricular – Periodização:
a. Componentes Curriculares Obrigatórios; b. Componentes Curriculares Optativos.
1.3.5. Estágio; 1.3.6. Atividades Complementares; 1.3.7. Ementas, Objetivos e Referências Básicas;
1.4 . CONCEPÇÃO METODOLÓGICA; 1.5. PRINCÍPIOS NORTEADORES DA AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM; 1.5.1 Avaliação do Projeto Pedagógico; 1.6 RELAÇÃO ENSINO-PESQUISA-PÓS-GRADUAÇÃO E EXTENSÃO
2. INFRA-ESTRUTURA NECESSÁRIA
3. CORPO DOCENTE E TÉCNICO ADMINISTRATIVO
ANEXOS: I- Estrutura Curricular do Curso; II- Normatização do Estágio Supervisionado; III- Normatização das Atividades Complementares.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
4
Apresentação
O presente documento trata do Projeto Pedagógico do Curso Superior de
Tecnologia em Biotecnologia da Universidade Federal do Amazonas- Manaus, cuja
proposta de criação consubstanciou-se a partir da necessidade verificada pela
demanda de alunos que procuravam esta área de atuação profissional em nível de
graduação e, subsequente, pós-graduação, fato este que não poderia ser
concretizado com o Curso Seqüencial para Formação Específica para Técnico de
Nível Superior em Biotecnologia que a UFAM oferecia desde 2005.
A Biotecnologia é um campo estratégico não somente por abranger vários
setores da economia, mas também pelo potencial de conservação e manejo da
biodiversidade. Neste contexto, a utilização sustentável das riquezas naturais da
Amazônia necessita do desenvolvimento de procedimentos biotecnológicos
adequados que garantam a conservação dos ecossistemas e permitam o
desenvolvimento econômico e social da população. Assim, para o desenvolvimento
dessa modalidade na região há a necessidade de intensa formação de recursos
humanos e criação da infra-estrutura física que garantam a execução de atividades
de pesquisa e empreendimentos na área de biotecnologia.
Pautados ainda nos novos rumos tecnológicos direcionados ao Estado do
Amazonas, decidiu-se por transpor o curso até então existente para um nível mais
completo e abrangente que pudesse atender as reivindicações da sociedade em
geral. Assim sendo, e considerando ainda a tradicional e crescente pesquisa em
Biotecnologia desenvolvida pelo Instituto de Ciências Biológicas (ICB) e Centro de
Apoio Multidisciplinar (CAM) onde está alocado acadêmica e estruturalmente o
Curso Multi-Institucional de Pós-Graduação em Biotecnologia (criado em 2003), a
Comissão preparou uma proposta para a criação do Curso de Tecnólogo em
Biotecnologia.
Além do já exposto, foi constatada a existência de poucos cursos de graduação
oferecidos por universidades públicas na área de biotecnologia, tais como:
Bacharelado em Biotecnologia- Universidade Estadual Paulista (UNESP)- campus
de Assis, Universidade Federal de Alfenas (UNIFAL), Universidade Federal de São
Carlos (UFScar)- campus de Araras, Universidade Federal de Uberlândia (UFU) e
Universidade Federal do Amazonas (UFAM)- campus de Coari; Tecnologia em
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
5
Biotecnologia- Universidade Federal do Paraná (UFPR)- campus de Palotina e
Universidade Estadual de Maringá (UEM). Dessa forma, o número reduzido de
cursos de formação em Biotecnologia evidencia a importância da implementação do
Curso Superior de Tecnologia em Biotecnologia da UFAM que permitirá a
formação de profissionais e contribuirá para o desenvolvimento sustentável da
Amazônia.
É importante ressaltar que esta proposta de Curso de Nível Superior em
Biotecnologia está em perfeita consonância com a “Política Brasileira de
Desenvolvimento da Biotecnologia” instituída pelo Decreto Presidencial nº 6041 de 8
de fevereiro de 2007, que em sua diretriz referente a formação de Recursos
Humanos, entre outras ações, preconiza:
- “Reformular os modelos de currículos de graduação e pós-graduação em Ciências
da Vida, contemplando a necessidade multidisciplinar e interdisciplinar do
aprendizado e do treinamento”;
- “Criar mecanismos de indução voltados à competitividade industrial de
biotecnologia como ações dirigidas, projetos induzidos e projetos institucionais, bem
como formar Recursos Humanos para atender as demandas correspondentes”;
- “Adequar a formação de Recursos Humanos para a necessidade dos projetos sob
demanda do setor produtivo”;
- “Identificar o perfil e a necessidade de recursos humanos, com um plano
perspectivo de 10 anos para a formação de Recursos Humanos, com o objetivo de
atualizar a demanda e os instrumentos existentes”; e
- “Atrair talentos para a área de Ciências da Vida e Biotecnologia”.
O Projeto Pedagógico do Curso de Tecnólogo em Biotecnologia apresenta uma
introdução à Biotecnologia, com um breve histórico da biotecnologia no Estado do
Amazonas, campos de atuação profissional, regulamentação da profissão, a
proposta pedagógica em si e sua concretização na grade curricular do curso, os
recursos humanos e infra-estruturas disponíveis e necessárias à sua consecução. A
grade curricular e ementário foram enviados aos departamentos acadêmicos
envolvidos para apreciação e sugestões, sendo este documento, portanto, a
materialização das propostas encaminhadas.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
6
Este projeto pretende fazer uma exposição de como o curso contribuirá para as
demandas industriais, sociais e ambientais da região, preparando pessoas capazes
de formular e elaborar estudos e pesquisas científicas em biotecnologia tanto no
setor agrícola, quanto no da saúde, assim como em outros setores relacionados, tais
como os relativos à microbiologia, biologia molecular, engenharia genética,
biossegurança e bioinformática, destacando a característica multidisciplinar do
curso.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
7
1. MARCO REFERENCIAL
1.1. CARACTERIZAÇÃO DO CURSO
1.1.1. Diagnóstico da área no país e no quadro geral de conhecimentos
A biotecnologia pode ser definida como um conjunto de tecnologias que
utilizam organismos, células e moléculas biológicas para a solução de problemas e
para o desenvolvimento de produtos (Kreuzer & Massey, 2002). Neste contexto, o
presente projeto pedagógico busca a criação de um curso de Tecnólogo em
Biotecnologia que permitirá o desenvolvimento da biotecnologia aplicada à geração
de produtos e processos nas áreas de saúde, ambiental e industrial. Esta proposta
está em consonância com a Resolução CNE/CP n0 3/2002 que define como objetivo
da educação profissional de nível tecnológico garantir aos cidadãos o direito à
aquisição de competências profissionais que os tornem aptos para a inserção em
setores nos quais haja utilização de tecnologias. Além disso, os cursos superiores
de tecnologia ampliam a campo de atuação dos egressos, permitindo a inserção no
mercado de trabalho e/ou o prosseguimento de estudos em cursos de pós-
graduação (Parecer CNE/CES n0 436/2001).
Com a criação do Curso de Tecnologia em Biotecnologia, este novo
profissional estará apto a desenvolver diagnóstico molecular, clonagem gênica,
processos fermentativos, análise genômica, bioensaios e bioinformática, podendo
atuar em indústrias, laboratórios ou como gestor de seu próprio negócio. Em poucas
palavras, a biotecnologia encontra-se na encruzilhada de ciências como química,
bioquímica, engenharia enzimática, química e industrial, microbiologia, matemática,
informática, entre outras. Essa variedade de áreas de conhecimento e amplitude do
mercado de trabalho, além da necessidade de geração de tecnologias voltadas ao
Desenvolvimento Sustentável da Amazônia, justifica a incorporação do curso de
tecnólogo em Biotecnologia na UFAM. Esta proposta acompanha a iniciativa já
existente em instituições públicas e privadas de ensino e pesquisa (UNIFAL,
UNESP, UFPR, UEM, UFPA e UNAERP) e busca subsidiar e ampliar o mercado de
trabalho emergente e carente de profissionais qualificados.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
8
1.1.2. Formação de Pessoal e Mercado
Em razão das potencialidades tecnológicas e do êxito financeiro da
biotecnologia, discussões a respeito da forma mais adequada de ensinar
biotecnologia tiveram início na Europa na década de 80. Após alguns anos, várias
instituições, empresas e universidades reconheceram a importância, utilidade e
potencial dos programas de biotecnologia em nível de graduação (O’kennedy, 1991).
Os profissionais que trabalham na área biotecnológica têm as mais diferentes
formações, como biologia, engenharia química, química, farmácia, engenharia de
alimentos, agronomia, entre outros. Porém, nenhum desses cursos de graduação
tradicional preenche todos os requisitos em termos de formação teórico-prática que
permita aos profissionais atuarem com toda plenitude na indústria de biotecnologia,
ou seja, sólidos conhecimentos teóricos e práticos em biologia molecular,
bioquímica, microbiologia, genética, imunologia, cultura de células e tecidos, além de
disciplinas tecnológicas de engenharia como matemática, física, química,
informática, computação e engenharia de processos industriais.
Segundo a Associação Brasileira das Empresas de Biotecnologia (ABRABI,
2004), o Brasil tornou-se promissor na área biotecnologia devido a sua imensa área
voltada para a agricultura e ao seu clima favorável. O Brasil é também uma reserva
natural, onde 22% das espécies de plantas conhecidas pelo homem podem ser
encontradas em seu estado natural. Além disso, divide com outros países nada
menos que 70% de todos os animais, plantas e microorganismos conhecidos, com
imensos nichos geográficos desconhecidos pela ciência e ainda a ser explorado de
forma sustentável.
Dentro deste contexto, a Comissão de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível
Superior (CAPES) criou uma comissão temática parar instituir a biotecnologia como
uma área do conhecimento assim como a biologia, medicina, física e educação. A
formação de recursos humanos em biotecnologia também ganhou impulso adicional
com a rede de pesquisa genômica fomentada pela Fundação de Amparo à Pesquisa
do Estado de São Paulo (FAPESP) e vem sendo expandida nacionalmente pelo
Programa de Biotecnologia e Recursos Genéticos (MCT), pela instituição da Política
de Desenvolvimento da Biotecnologia e pela criação do Comitê Nacional de
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
9
Biotecnologia (Decreto nº 6.041/2007). Recursos para investimentos na área de
biotecnologia têm aumentado no setor público e privado, no entanto, os pólos em
biotecnologia estão centrados nas regiões sul e sudeste do país. Dessa forma, faz-
se necessário o desenvolvimento de produtos e processos biotecnológicos no
Estado do Amazonas, o que gera uma grande demanda pelo biotecnólogo e,
consequentemente, torna essa carreira promissora na região.
1.1.3. Campos de Atuação Profissional
O aumento crescente de importância da biotecnologia tem reflexos diretos no
campo de atuação desses profissionais, ampliando a abrangência de suas áreas,
assim temos: biologia molecular, engenharia genética, bioinformática,
biossegurança, tecnologia de produtos e processos de interesse para as áreas
ambiental, industrial e da saúde. Dessa forma, o profissional poderá atuar nas
seguintes áreas:
- trabalho técnico e/ou gerencial nas indústrias de alimentos, biotecnológicas
e agroindustriais (como destilarias, produção de fermentos, enzimas e aminoácidos),
podendo atuar no controle de qualidade de alimentos, animais e microrganismos
transgênicos;
- trabalho técnico e/ou gerencial em propriedades rurais, biofábricas e outras
organizações que envolvam técnicas ou atividades associadas à biotecnologia;
- pesquisador e /ou docente em universidades ou institutos de pesquisa
públicos ou privados;
- na área ambiental, desenvolvendo projetos que visem a qualidade do
ambiente, no tratamento biológico de resíduos e em biorremediação;
- na área de saúde, no desenvolvimento de fitoterápicos, biofármacos e
técnicas para diagnóstico molecular de agentes causais de doenças.
1.1.4. Regulamento e Registro da Profissão
Atualmente, o profissional biotecnólogo, no que diz respeito à legislação
específica, ainda não tem sua profissão regulamentada. No entanto, a sua
regulamentação e registro da profissão estão sendo pleiteadas junto aos Conselhos
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
10
Regionais e Federais pelas diversas instituições onde os cursos dessa área já foram
implantados.
1.1.5. Perfil do Profissional a ser Formado
A atividade profissional tecnológica requer o domínio operacional de um
determinado fazer, a compreensão global do processo produtivo, a valorização do
trabalho e a mobilização dos valores necessários à tomada de decisões, decorrentes
de um aprendizado compartilhado e interdisciplinar. Assim, o tecnólogo em
biotecnologia deverá ser um profissional com sólida formação básica, científica e
tecnológica, na perspectiva de disponibilizar processos e produtos que garantam
maior economia, eficácia, competitividade e adaptabilidade para seu uso social final,
quer em atividades agrícolas, agroindustriais e ambientais.
Com a compreensão dos aspectos históricos, políticos, sociais e ambientais
afetos a sua área de atuação, além dos marcos regulatórios, o tecnólogo em
biotecnologia estará preparado para ser um agente de modificação da realidade
presente, por meio do exercício reflexivo e criativo de suas atividades profissionais,
que contribuirão para o desenvolvimento da ciência e da tecnologia, bem como para
a conservação ambiental. Estará habilitado a diagnosticar, analisar e solucionar
problemas, bem como a contribuir para a formulação de políticas que permitam a
melhoria da qualidade de vida. Também será capaz de coordenar e atuar inter e
multidisciplinarmente em equipes de trabalho, a embasar seus julgamentos e
decisões técnico-cientificas e administrativas em critérios científicos, referenciais
éticos e legais.
1.1.6. Competências Gerais/ Habilidades/Atitudes/Valores
O curso de Biotecnologia deverá fornecer as condições necessárias para que
seus graduandos possam adquirir as competências e habilidades apresentadas a
seguir:
1- Compreender os processos dos sistemas vivos e a sua organização funcional;
2- Elaborar e executar projetos biotecnológicos;
3- Processar dados e informações relacionadas a laboratórios biotecnológicos
com o uso de informática e estatística;
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
11
4- Produzir, aprimorar e divulgar processos e produtos biotecnológicos;
5- Monitorar integralmente as operações de pesquisa e desenvolvimento, bem
como o processo de produção, garantindo boas práticas, observação dos
procedimentos-padrão e respeito ao ambiente;
6- Aplicar metodologia científica no planejamento, gerenciamento e execução de
processos e técnica na emissão de laudos, perícias e pareceres, relacionados
ao desenvolvimento de atividades de auditoria, assessoria e consultoria na
área biotecnológica;
7- Avaliar o impacto potencial ou real de novos conhecimentos, tecnologias,
serviços e produtos resultantes de sua atividade profissional, do ponto de
vista ético, social, ambiental, econômico e epistemológico;
8- Administrar a sua própria formação contínua, mantendo atualizada a sua
cultura geral, cientifica e técnica específica;
9- Organizar, coordenar e participar de equipes de trabalho, inclusive
multiprofissionais, destinadas a planejar, coordenar, supervisionar,
implementar, executar e avaliar atividades no desenvolvimento de processos
e produtos e controle de qualidade;
10- Enfrentar os deveres e dilemas da profissão, pautando sua conduta por
princípios de ética democrática, responsabilidade social e ambiental,
dignidade humana, direito à vida, justiça, respeito mútuo, participação, diálogo
e solidariedade;
11- Adotar condutas compatíveis com as legislações reguladoras do direito a
propriedade intelectual, bem como com a legislação ambiental, e
regulamentações federais, estaduais e municipais aplicadas a
empresas/instituições;
12- Dirigir, supervisionar, programar, coordenar, orientar e assumir
responsabilidade técnica no âmbito da biotecnologia;
13- Prestar assistência, assessoria e consultoria na elaboração de orçamentos,
na divulgação e comercialização de produtos biotecnológicos;
14- Avaliar as possibilidades atuais e futuras da profissão; comprometer-se com
o desenvolvimento profissional constante, assumindo uma postura de
flexibilidade e disponibilidade para mudanças contínuas, bem como se
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
12
esclarecendo quanto as opções sindicais e corporativas inerentes ao
exercício profissional; empreender ações estratégicas capazes de ampliar ou
aperfeiçoar as formas de atuação profissional.
1.1.7. Objetivos do curso
Geral
Formar, em nível de graduação, recurso humano com competência para a
desenvolvimento de processos e produtos com a utilização de material biológico.
Específicos
- Identificar a importância da biotecnologia para a sociedade e relacioná-la a
fatos, tendências, fenômenos ou movimentos da atualidade, como base para
delinear o contexto e as relações em que a prática profissional do biotecnólogo
estará inserida;
- Incentivar a produção e a inovação científico-tecnológica, e suas respectivas
aplicações no mercado de trabalho;
- Desenvolver competências profissionais tecnológicas, gerais e específicas,
para a gestão de processos e a produção de bens e serviços;
- Estabelecer relações entre ciência, tecnologia e sociedade, visando o
desenvolvimento sustentável;
- Propiciar a compreensão e a avaliação dos impactos sociais, econômicos e
ambientais resultantes da produção, gestão e incorporação de novas tecnologias;
- Primar pela conservação de todos os constituintes dos ecossistemas do
planeta Terra, obedecendo à legislação vigente, o método científico e a ética;
- Incentivar o desenvolvimento da capacidade empreendedora e da
compreensão do processo tecnológico, bem como propiciar o prosseguimento de
estudos em cursos de pós-graduação;
- Contemplar as exigências do perfil do tecnólogo em Biotecnologia, levando
em consideração a identificação de problemas e necessidades atuais e prospectivas
da sociedade.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
13
1.2. ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DO CURSO
1.2.1. Titulação
Tecnólogo em Biotecnologia
1.2.2. Modalidades
O curso não prevê diferentes áreas de aprofundamento, ênfases ou
habilitações.
1.2.3. Número de vagas oferecidas pelo curso
O ingresso ao curso será realizado anualmente e por meio de dois processos
seletivos. Serão oferecidas um total de 46 vagas, assim distribuídas:
ENEM: 23
Processo Seletivo Contínuo (PSC): 23
1.2.4. Turno
O horário de funcionamento do curso é noturno de segunda a sexta e diurno
aos sábados.
1.2.5. Local de Funcionamento
O curso será ministrado, principalmente, nas dependências acadêmicas do
Instituto de Ciências Biológicas (ICB) e do Centro de Apoio Multidisciplinar (CAM),
situado à Avenida General Rodrigo Otavio Jordão, 3000, Setor Sul, Coroado, CEP
69460-000, Manaus - AM.
1.2.6. Reconhecimento
O curso ainda não apresenta reconhecimento.
1.3. MATRIZ CURRICULAR
Como a profissão ainda não é regulamentada e, portanto, não possui
legislação específica, a presente proposta está baseada em projetos pedagógicos
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
14
de cursos superiores de tecnologia em Biotecnologia (UFPR - campus de Palotina,
UEM - campus de Maringá, UNAERP – Campus de Ribeirão Preto), cursos de
bacharelado em Biotecnologia (UNESP- campus de Assis, Portaria CEE nº
413/2006) e no Parecer CNE/CES n0 1.301/2001 (curso de Ciências Biológicas).
Além disso, o projeto pedagógico foi estruturado com base nas diretrizes contidas no
Parecer CNE/CES 436/2001, no Parecer CNE/CP nº 29/2002 e na Resolução
CNE/CP n0 3/2002 que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a
organização e o funcionamento dos cursos superiores de tecnologia.
1.3.1. Eixos Estruturantes do Desdobramento Curricular – Núcleo Comum;
NÚCLEO COMUM DA FORMAÇÃO
EIXOS ESTRUTURANTES Disciplinas CR CH
1. Fundamentos Filosóficos e Sociais
BIOÉTICA 2.2.0 30
2. Biologia Celular, Molecular e Evolução
BIOLOGIA CELULAR 3.2.1 60
BIOLOGIA MOLECULAR 3.2.1 60
BIOINFORMÁTICA 4.2.2 90
BIOQUÍMICA PARA BIOTECNOLOGIA 3.2.1 60
GENÉTICA PARA O BIOTECNÓLOGO 4.2.2 90
3. Diversidade Biológica BIODIVERSIDADE 4.2.2 90
MORFOFISIOLOGIA VEGETAL 3.2.1 60
MORFOFISIOLOGIA ANIMAL 3.2.1 60
4. Fundamentos de Ciências Exatas e da Terra
BIOESTATÍSTICA 4.4.0 60
MATEMÁTICA APLICADA Á BIOLOGIA 4.4.0 60
QUÍMICA GERAL E APLICADA 4.2.2 90
QUÍMICA ORGÂNICA 3.2.1 60
5. Comunicação INFORMÁTICA INSTRUMENTAL 3.2.1 60
SEMINÁRIOS EM BIOTECNOLOGIA 2.2.0 30
6. Procedimentos para Investigação científica e a prática profissional
BIOSSEGURANÇA 2.2.0 30
INSTRUMENTAÇÃO TÉCNICO
CIENTÍFICA 3.2.1 60
METODOLOGIA DA PESQUISA EM
BIOTECNOLOGIA 3.3.0 45
TOTAL 57 1095
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
15
1.3.2. Eixos Estruturantes do Desdobramento Curricular - Núcleo Específico;
NÚCLEO ESPECÍFICO
EIXOS ESTRUTURANTES Disciplinas CR CH
1. Procedimentos para Investigação científica e a prática profissional
BIOENSAIOS 4.2.2 90
CARACTERIZAÇÃO DE BIOMOLÉCULAS 4.2.2 90
CONSERVAÇÃO E USO DE RECURSO
GENÉTICO 4.2.2 90
CULTURA DE TECIDOS VEGETAIS 3.2.1 60
DESENVOLVIMENTO DE MARCADORES
MOLECULARES 3.2.1 60
EMPREENDEDORISMO 4.4.0 60
ENGENHARIA GENÉTICA 4.2.2 90
FARMACOLOGIA 4.2.2 90
IMUNOLOGIA GERAL E APLICADA 3.2.1 60
INOVAÇÃO E PROPRIEDADE
INTELECTUAL EM BIOTECNOLOGIA 2.2.0 30
PURIFICAÇÃO DE MOLÉCULAS 3.2.1 60
TECNOLOGIA DAS FERMENTAÇÕES 4.2.2 90
TECNOLOGIA DE ENZIMAS 4.2.2 90
ESTÁGIO SUPERVISIONADO 10.0.10 300
TOTAL 56 1260
1.3.3. Eixos Estruturantes do Desdobramento Curricular - Núcleo Complementar Optativo;
Para a integralização dos créditos o acadêmico deverá cursar 90 horas-aula
em disciplinas optativas.
DISCIPLINA CR CH
ETNOBIOLOGIA 2.2.0 30
CITOGENÉTICA 3.2.1 60
REGULAÇÃO DA EXPRESSÃO GÊNICA 3.2.1 60
EVOLUÇÃO MOLECULAR 4.4.0 60
GENÉTICA DA CONSERVAÇÃO 4.4.0 60
CÁLCULO I 6.6.0 90
GESTÃO EM BIOINDÚSTRIAS 2.1.1 45
TÓPICOS ESPECIAIS EM BIOTECNOLOGIA I 2.2.0 30
TÓPICOS ESPECIAIS EM BIOTECNOLOGIA II 2.2.0 30
LIBRAS 4.4.0 60
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
16
1.3.4. Estrutura Curricular-Periodização (Anexo I)
a. Componentes Curriculares Obrigatórios
PERÍODO SIGLA DISCIPLINA PR CR CH
1º IBB-420 BIODIVERSIDADE - 4.2.2 90
1º IBB-421 BIOSSEGURANÇA - 2.2.0 30
1º IEM-008 MATEMÁTICA APLICADA À BIOLOGIA - 4.4.0 60
1º IEC-111 INFORMÁTICA INSTRUMENTAL - 3.2.1 60
1º IEQ-102 QUÍMICA GERAL E APLICADA - 4.2.2 90
TOTAL 17 330
2º IEE-006 BIOESTATÍSTICA - 4.4.0 60
2º IBM-622 BIOLOGIA CELULAR - 3.2.1 60
2º IBB-609 INSTRUMENTAÇÃO TÉCNICO CIENTÍFICA - 3.2.1 60
2º IBB-322 METODOLOGIA DA PESQUISA EM
BIOTECNOLOGIA - 3.3.0 45
2º IBB-324 MORFOFISIOLOGIA VEGETAL IBB-420 3.2.1 60
2º IEQ-616 QUÍMICA ORGÂNICA IEQ-102 3.2.1 60
TOTAL 19 345
3º IBF-025 BIOQUÍMICA PARA BIOTECNOLOGIA IEQ-616
IBM-622 3.2.1 60
3º IBB-610 CULTURA DE TECIDOS VEGETAIS IBB-324 3.2.1 60
3º IBB-616 GENÉTICA PARA BIOTECNÓLOGO IBM-622 4.2.2 90
3º IBF-019 MORFOFISIOLOGIA ANIMAL IBB-420 3.2.1 60
3º IBB-625 SEMINÁRIOS EM BIOTECNOLOGIA - 2.2.0 30
3º IBF-037 BIOÉTICA - 2.2.0 30
TOTAL 17 330
4º IBB-269 BIOLOGIA MOLECULAR IBB-616 3.2.1 60
4º IBF-029 FARMACOLOGIA IBF-019 4.2.2 90
4º IBP-008 IMUNOLOGIA GERAL E APLICADA IBM-622 3.2.1 60
4º IBF-020 PURIFICAÇÃO DE MOLÉCULAS IBF-025 3.2.1 60
4º IBB-611 TECNOLOGIA DE ENZIMAS IBF-025 4.2.2 90
TOTAL 17 360
5º IBF-035 BIOENSAIOS IBF-029 4.2.2 90
5º IBF-027 CARACTERIZAÇÃO DE BIOMOLÉCULAS IBF-020 4.2.2 90
5º IBB-066 ENGENHARIA GENÉTICA IBB-269 4.2.2 90
5º IBP-010 TECNOLOGIA DAS FERMENTAÇÕES IBB-611 4.2.2 90
TOTAL 16 360
6º IBB-067 BIOINFORMÁTICA IBB-269 4.2.2 90
6º IBB-423 CONSERVAÇÃO E USO DE RECURSO
GENÉTICO IBB-610 4.2.2 90
6º IBB-068 DESENVOLVIMENTO DE MARCADORES
MOLECULARES IBB-066 3.2.1 60
6º FAE-206 EMPREENDEDORISMO - 4.4.0 60
6º IBB-072 INOVAÇÃO E PROPRIEDADE
INTELECTUAL EM BIOTECNOLOGIA - 2.2.0 30
TOTAL 17 330
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
17
7º IBB-073 ESTÁGIO SUPERVISIONADO 10.0.10 300
DISCIPLINA(S) OPTATIVA(S) 6 90
TOTAL 16 390
ATIVIDADES ACADÊMICAS COMPLEMENTARES 180
TOTAL 119 2625
b. Componentes Curriculares Optativos
SIGLA DISCIPLINA PR CR CH
IBB-215 ETNOBIOLOGIA - 2.2.0 30
IBB-225 REGULAÇÃO DA EXPRESSÃO GÊNICA - 3.2.1 60
IBB-227 CITOGENÉTICA - 3.2.1 60
IBB-228 EVOLUÇÃO MOLECULAR - 4.4.0 60
IBB-229 GENÉTICA DA CONSERVAÇÃO - 4.4.0 60
IEM-011 CÁLCULO I - 6.6.0 90
IBB-615 GESTÃO EM BIOINDÚSTRIAS - 2.1.1 45
IBB-074 TÓPICOS ESPECIAIS EM BIOTECNOLOGIA I - 2.2.0 30
IBB-075 TÓPICOS ESPECIAIS EM BIOTECNOLOGIA II - 2.2.0 30
FEN-024 LIBRAS - 4.4.0 60
Legenda: PR = Pré Requisito; CR= Créditos; CH=Carga Horária
1.3.5. Estágio
Haverá apenas um tipo de estágio profissional supervisionado no Curso
Superior de Tecnologia em Biotecnologia, com o objetivo de iniciar os discentes na
prática profissional do biotecnólogo. Este estágio constará de 300 horas utilizadas
no desenvolvimento e execução de atividades de ordem prática nas seguintes áreas
de concentração: fermentação, biologia celular, e molecular, engenharia genética,
enzimologia, microbiologia, cultura de tecidos e afins, a serem realizadas nas
dependências da UFAM, de outras instituições públicas ou privadas de ensino e/ou
pesquisa ou em indústrias e empresas de natureza biotecnológica conveniadas com
a UFAM.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
18
A coordenação geral do estágio curricular será feita por uma “Comissão de
Estágio e Atividades Complementares" instituída pelo coordenador de curso e pelos
membros do colegiado de Biotecnologia. O estágio será acompanhado por um
professor-orientador pertencente ao quadro de docentes da IES ou de profissional
capacitado da empresa onde o estágio se desenvolverá, cabendo ao mesmo
supervisionar, orientar e avaliar o estagiário, contribuindo para um melhor
desempenho acadêmico e aprofundamento prático em área específica dos
conhecimentos teóricos obtidos ao longo do curso.
Para a realização do estágio curricular, o curso contará com o auxílio do setor
de estágios da Pró-Reitoria de Ensino de Graduação e será estruturado e
oficializado pela referida comissão. O detalhamento do estágio e as suas normas
estão apresentados em anexo (Anexo II).
1.3.6. Atividades Complementares As atividades complementares caracterizam uma estratégia didática para
garantir a interação teórico-prática e, consequentemente, propiciar aos discentes o
enriquecimento curricular e o aprofundamento interdisciplinar. Segundo o Parecer
CNE/CES n0 239/2008, a inclusão dessas atividades nos currículos dos cursos de
graduação é motivada pela necessidade de se estimular a prática de estudos
independentes, transversais, opcionais, de interdisciplinaridade, de permanente e
contextualizada atualização profissional específica, sobretudo nas relações com o
mundo do trabalho. Neste contexto, o acadêmico de biotecnologia deverá
integralizar 180 horas em atividades complementares cumprindo ao menos três
atividades diferentes de ensino, pesquisa e/ou extensão e, dessa forma, ampliando
os saberes e a sua formação. As atividades complementares serão regulamentadas
e aprovadas pela Comissão de Estágio e Atividades Complementares (Anexo III).
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
19
1.3.7. Ementa, Objetivos e Referências Básicas
BIODIVERSIDADE
SIGLA IBB 420 CRÉDITOS 4.2.2 CH 90 PR -
EMENTA
Noções de microbiologia, zoologia (invertebrados e vertebrados) e botânica.
Taxonomia, sistemática e evolução dos seres vivos. Biodiversidade Amazônica. O uso
da biodiversidade para fins biotecnológicos.
OBJETIVOS
- Proporcionar aos alunos conhecimentos básicos sobre conceitos relativos aos seres
vivos, sua biodiversidade e as relações ecológicas e filogenéticas.
- Oferecer meios para o aprendizado de técnicas de taxonomia e ecologia molecular.
Propiciar o conhecimento sobre o uso da biodiversidade para fins tecnológicos
especialmente da biodiversidade Amazônica.
REFÊRENCIAS
BARNET J.A.; PAYNE, R.W. & YARROW, D. 1990. YEASTS: Characteristics and
identifications, 2ª ed, Cambridge University Press, New York, USA, 1002p.
CARLILE, M.J. & WATKINSON, S.C. 1996. The Fungi, 3ª edição, Academic Press
London, 482p.
CLAY, J.W.; SAMPAIO, P.T.B. & CLEMENT, C.R. 2000. Biodiversidade
Amazônica: exemplos e estratégias de utilização, INPA/SEBRAE, Manaus.
MIRANDA, E.E. 2004. O Descobrimento da Biodiversidade: a ecologia de índios,
jesuítas e leigos no século XVI, Editora Loyola, São Paulo.
RUPPERT, E.E; FOX, R.S. & BARNES, R.D. 2005. Zoologia dos invertebrados: uma
abordagem funcional-evolutiva. 4ª edição Roca, São Paulo.
VAL, A.L. 1991. Bases Científicas para estratégias de Preservação e Desenvolvimento
da Amazônia: fatos e perspectivas, INPA, Manaus.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
20
BIOENSAIOS
SIGLA IBF 035 CRÉDITOS 3.2.1 CH 60 PR IBF 029
EMENTA
Diferentes testes de ação de produtos bioativos “in vitro” e “in vivo”. Bibliotecas de
alta diversidade de compostos orgânicos. Prospecção “in silico” de produtos
bioativos. Bioprospecção de alta performance. Testes de toxicidade e eficácia de
bioprodutos. Testes em humanos: aspectos práticos e éticos.
OBJETIVOS
- Oferecer aos alunos noções de diferentes tipos de bioensaios.
- Proporcionar meios para que os alunos dominem as principais técnicas utilizadas
para determinação da toxicidade e eficácia de produtos bioativos.
- Proporcionar aos alunos conhecimentos sobre geração de bibliotecas com grau de
diversidade de substâncias orgânicas por química combinatória e por engenharia
genética.
- Proporcionar conhecimento das principais técnicas utilizadas em bioprospecção de
alta eficiência.
REFÊRENCIAS
BARREIRO, E.J. & FAGA, C.M. 2001. Química Medicinal: As Bases Moleculares
da Ação dos Fármacos, Editora Art Médicas, Porto Alegre.
BROACH. J.R. & THONES. J. 1996. High-Thoroghput Sereening for Drug
Discovery, Nature, 384: 1-7.
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE 1998. Quality Control Methods for
Medicinal Plants Materials, OMS, Geneve, Suiça.
SCOTT. J.K. & BARBAS III. C.F. 2000. Phage Display –a Laboratory Manual,
CSHL PRESS, Cold Harbor, USA.
SHRIPSEMA; DAGNINO, D. & GOSMONN, 1999. Farmacognosia da planta ao
Medicamento, Editora da UFRGS, Porto Alegre.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
21
BIOESTATÍSTICA
SIGLA IEE 006 CRÉDITOS 4.4.0 CH 60 PR -
EMENTA
Método científico e método estatístico. População e amostra. Coleta de dados.
Apuração e apresentação de dados. Medidas de tendência central e de dispersão.
Correlação. Regressão. Estimação. Testes de hipótese.
OBJETIVOS
- Transmitir ao aluno os conceitos básicos de estatística, apresentar técnica de coleta,
organização e descrição de informação.
- Resumir e analisar informação coletada através de medidas de posição e
variabilidade.
- Relacionar numericamente duas variáveis, introduzir o conceito de previsão
estatística, estimar parâmetros e testar hipótese.
REFÊRENCIAS
BUSSAB, W.O. & MORETTIN, P.A. 2005. Estatística Básica, 5ª edição, Editora
Saraiva, São Paulo.
HOEL, P.G. 1981. Estatística Elementar, Atlas, São Paulo.
JACQUES, S.M.C. 2003. Bioestatística: princípios e aplicações. Editora Artmed,
Porto Alegre.
VIEIRA, S. 2003. Bioestatística – Tópicos Avançados, Editor Campus, São Paulo.
VIEIRA, S. 1991. Introdução à Bioestatística, 2a ed, Editora Campus, Rio de Janeiro.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
22
BIOÉTICA
SIGLA IBF 037 CRÉDITOS 2.2.0 CH 30 PR -
EMENTA
Princípios éticos no fazer profissional da Biotecnologia. Implicações deontológicas
na construção de uma profissão em um contexto legal, ético e social.
OBJETIVOS
- Conhecer aspectos éticos, sociais e legais do exercício da Biotecnologia.
- Formar profissionais com uma visão social abrangente que lhes possibilite
desempenhar adequadamente o seu papel profissional na sociedade.
REFÊRENCIAS
BARCHIFONTAINE, P. & PESSINI, L. 1997. Problemas Atuais de Bioética. 4ª
edição, Loyola, São Paulo.
FORTES, P.A.C. 1998. Ética e Saúde – questões éticas, deontológicas e legais,
tomadas de decisão, autonomia e direitos, estudos de casos. EPU, São Paulo.
OLIVEIRA, M.A. 2000. (Org.). Correntes Fundamentais da Ética Contemporânea.
Vozes, Petrópolis.
VAZQUES, A.S. 1990. Ética. Civilização Brasileira, Rio de Janeiro.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
23
BIOINFORMÁTICA
SIGLA IBB 067 CRÉDITOS 4.2.2 CH 90 PR IBB 269
EMENTA
Introdução à bioinformática. Revisão de conceitos elementares de biologia molecular.
Estratégias de seqüenciamento. Avaliação da qualidade das sequências biológicas.
Métodos de alinhamento pareados de sequências. Alinhamento múltiplo de
sequências. Predição de genes. Análise de genomas, proteínas e proteômica.
Programas computacionais em genética de populações e filogenia.
OBJETIVOS
- Relacionar a obtenção de sequências biológicas com a sua utilização em métodos
evolutivos e biotecnológicos.
- Compreender os conceitos de homologia, similaridade.
- Aprender alinhamento de sequências e os algoritmos utilizados nesse método, bem
como a utilização dos resultados para elaboração de modelos evolucionários e
filogenia.
- Utilizar ferramentas de buscas em bancos de dados biológicos.
REFÊRENCIAS
BAXEVANIS, A.D. & OUELETTE, B.F.F. 2001. Bioinformatics: a practical guide to
the analysis of genes and proteins, 2a edição, Wiley InterScience.
KOONIN, E.V. & GALPERIN, M.Y. 2002. Sequence - Evolution – Function:
computational approaches in comparative genomics, Kluwer Academic Publishers.
MOUNT, D.W. 2001. Bioinformatics: Sequence and genome analysis, CSHL Press.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
24
BIOLOGIA CELULAR
SIGLA IBM 622 CRÉDITOS 3.2.1 CH 60 PR -
EMENTA
Histórico da Biologia Celular. Origem da vida: de moléculas a organismos
multicelulares. Organização de componentes (estruturas e função). Núcleo e
transmissão de informação genética. Destino de proteínas. Sinalização Celular.
Matriz extracelular. Células germinativas e fertilização. Microscopia e métodos de
estudo em Biologia Celular.
OBJETIVOS
- Estudar a estrutura, a função e a localização dos componentes celulares.
- Analisar a inter-relação entre os diversos sistemas e componentes celulares.
- Treinar os alunos na pratica citológica, envolvendo-os em atividades práticas
relacionadas ao campo das ciências.
REFÊRENCIAS
ALBERTS, B.; JOHNSON, A.; LEWIS, J.; RAFF, M.; ROBERTS, K. & WALTER,
P. 2004. Biologia Molecular da Célula, 5ª edição, Artmedição
CROSS, P.C. & MERCER, K.L. 1993. Cell and Tissue Ultrastructure – A Functional
Perspective, 1ª edição, Freeman.
JUNQUEIRA, L.C. & CARNEIRO, J. 2008. Histologia Básica – Texto/ Atlas 11ª
edição Guanabara Koogan.
KIERSZENBAUM, A.L. 2008. Histologia e Biologia Celular, 2ª edição, Elsevier.
LODSH, H.; BERK, A.; ZIPURSKY, S.L.; MATSUDAIRA, P.; BALTIMORE, D. &
DARNELL, J. 2004. Biologia Celular, 5ª edição, Artmedição
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
25
BIOLOGIA MOLECULAR
SIGLA IBB 269 CRÉDITOS 3.2.1 CH 60 PR IBB 616
EMENTA
Histórico da Biologia Molecular. Estrutura dos ácidos nucléicos e dos genomas. O
dogma central: replicação, transcrição e tradução. Noções de Engenharia Genética.
Regulação da expressão gênica em procariontes e eucariontes.
OBJETIVOS
- Compreender a estrutura dos ácidos nucléicos, o conceito de gene em nível
molecular, os mecanismos de expressão dos genes e sua regulação.
- Oferecer condições para a compreensão dos mecanismos de expressão e interação
gênica no controle do ciclo celular, na diferenciação celular, na embriogênese e no
processo de oncogênese.
- Propiciar o domínio dos procedimentos básicos de extração, amplificação e análise
de ácidos nucleicos
REFÊRENCIAS
AZEVEDO, M.O.; FELIPE, M.S.S.; BRÍGIDO, M.M.; MARANHÃO, A.Q. & DE-
SOUZA, M.T. 2003. Técnicas Básicas de Biologia Molecular. Editora UnB. Brasília.
De ROBERTS, E.M.F. & HIB, J. 2001. Bases da Biologia Celular e Molecular,
Guanabara Koogan. Rio de Janeiro.
NELSON, L. & COX, M.M. 2006. Lehninger : Princípios de Bioquímica. Ed Sarvier,
4ª edição, São Paulo.
STRACHAN, T. & READ, A.P. 2002. Genética Molecular Humana, Editora Artes
Médicas, Porto Alegre.
WATSON, J.D.; BAKER, T.A.; BELL, S.P.; GANN, A.; Levine, M. & LOSICK, R.
2006. Biologia Molecular do Gene. 5ª edição, Ed Artmedição, Porto Alegre.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
26
BIOQUÍMICA PARA BIOTECNOLOGIA
SIGLA IBF 025 CRÉDITOS 3.2.1 CH 60 PR IEQ 616
IBM 622
EMENTA
Química dos carboidratos, lipídeos, proteínas e ácidos nucléicos. Vitaminas e
coenzimas. Enzimas. Bioenergética. Oxido-reduções biológicas. Fotossíntese.
Biossíntese de carboidratos, proteínas e lipídeos. Produção e transformação de
biomoléculas por microorganismo. Noções de purificação e caracterização de
biomoléculas.
OBJETIVOS
- Introduzir conhecimentos básicos sobre a linguagem bioquímica e desta forma
contribuir para uma compreensão dos contextos físicos, químicos e biológicos das
células, enfatizando o relacionamento entre estrutura e função das biomoléculas que
as constituem, tornando possível estudar todo metabolismo celular- síntese
(anabolismo), degradação (catabolismo) e regulação metabólica.
- Entender a estrutura das biomoléculas e compreender os processos metabólicos nas
células e suas formas de regulação.
- Conhecer os mecanismos de integração do metabolismo celular.
REFÊRENCIAS
NELSON, L. & COX, M.M. 2006. Lehninger : Princípios de Bioquímica. Ed Sarvier,
4ª Edição São Paulo.
MARZZOCO, P. & BAPTISTA, A. 2004. Bioquímica Básica, 3ª edição, Guanabara-
Koogan, São Paulo, 360p.
STRYER, L.; TYMOCZKO, J.L. & BERG, J.M. 2004. Bioquímica, 5ª edição,
Guanabara-Koogan, São Paulo, 1059p.
VOET, D.; VOET, J.G. & PRATT, C.W. 2006. Fundamentos de Bioquímica, 3ª
edição, Artes Médicas, Porto Alegre, 1596p.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
27
BIOSSEGURANÇA
SIGLA IBB 421 CRÉDITOS 2.2.0 CH 30 PR -
EMENTA
Os riscos em laboratórios e indústrias da área biotecnológica. Procedimentos
adequados para manipulação de substâncias químicas, radioativas, microorganismos
patogênicos e seres transgênicos. Procedimentos éticos necessários para o trabalho na
área biotecnológica.
OBJETIVOS
- Proporcionar aos alunos noções essenciais de segurança em biotecnologia.
- Oferecer meios para que os estudantes dominem os princípios procedimentos de
segurança em atividades que envolvam substancias químicas perigosas, radioativas,
microorganismos patogênicos e seres transgênicos.
- Propiciar aprendizagem sobre procedimentos éticos em atividades biotecnológicas.
REFÊRENCIAS
COSTA, S.F.I.; OSELVA, G. & GARRAFA, V. 1998. Iniciação à Bioética, Conselho
Federal de Medicina, Brasília.
COSTA , M.A.F. 1996. Biossegurança: Segurança química básica para ambientes
hospitalares e biotecnológicos, Editora Santos, São Paulo.
MASTROENI, M.F. 2006. Biossegurança Aplicada a Laboratórios e Serviços de
Saúde, 2ª ed, Atheneu, São Paulo.
TEIXEIRA, P. & VALLE, S. 2000. Biossegurança: uma abordagem multidisciplinar,
Editora Fiocruz, Rio de Janeiro.
VALLE, S. 1998. Regulamento da Biossegurança em Biotecnologia, Editora
Auriverde, Rio de Janeiro.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
28
CÁLCULO I
SIGLA IEM 011 CRÉDITOS 6.6.0 CH 90 PR -
EMENTA
Números Reais. Funções. Limite e Continuidade. Derivadas. Integração.
OBJETIVOS
- Calcular o limite de funções elementares e contínuas.
- Estudar os pontos de descontinuidades de uma função real.
- Compreender os conceitos gerais do cálculo diferencial e integral com uma variável
e aplicá-los em problemas práticos e teóricos.
REFÊRENCIAS
ANTON, H. 2000. Cálculo: um novo horizonte, 6ª edição, vol. 1, Bookman, Porto
Alegre.
FLEMMING, D.M. & GONÇALVES, M.B. 1992. Cálculo A, 5ª edição, Makron
Books Ltda, São Paulo.
FINNEY, R.L.; WEIR, M.D. & GIORDANO, F.R. 2003. Cálculo de George B.
Thomas, 10ª edição, Adilson Wesley, São Paulo.
STEWART, J. 2002. Cálculo, 4ª edição, Thomson Pioneira, São Paulo.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
29
CARACTERIZAÇÃO DE BIOMOLÉCULAS
SIGLA IBF 027 CRÉDITOS 4.2.2 CH 90 PR IBF 020
EMENTA
Diferentes métodos espectroscópicos e suas utilizações: espectroscopia UV-VIS, IR,
RMN, GC-MS, dicroísmo e fluorescência e absorção atômica. Espectrometria de
massa e ressonância magnética nuclear. Difração de raios X. Quantificação e
determinação de estrutura de biomoléculas.
OBJETIVOS
- Promover conhecimento das diferentes técnicas espectroscópicas e suas aplicações
dirigidas às biomoléculas.
- Dominar a interpretação de espectros no UV-VIS, IR, RMN, GC-MS, dicroísmo e
fluorescência.
- Determinar através da análise combinatória de dados espectroscópicos e
espectrométricos as estruturas das biomoléculas.
- Adquirir competência para análise quantitativa e qualitativa dos dados
espectroscópicos.
REFÊRENCIAS
NELSON, L. & COX, M.M. 2006. Lehninger: Princípios de Bioquímica. Ed Sarvier,
4ª edição, São Paulo.
PHILLIP, C.; RODRIGUEZ, J. & JASPARS, M. 1998. Organic Structure Analysis,
Oxford.
SKOOG, D.A.; HOLLER, F.J. & NIEMAN, T.A. 1998. Principles on Instrumental
Analysis, 5ª edição, Sauders College Publish.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
30
CITOGENÉTICA
SIGLA IBB 227 CRÉDITOS 3.2.1 CH 60 PR -
EMENTA
Cromossomo Mitótico em plantas e animais. Cariótipo. Bandeamento Cromossômico.
Alterações Cromossômicas: causas e conseqüências. Mapas Cromossômicos. Estrutura
do núcleo interfásico.
OBJETIVOS
- Fornecer aos alunos subsídios para o entendimento da organização do material
genético sob o ponto de vista da estrutura e funcionamento da cromatina e dos
cromossomos, bem como a aplicabilidade dos estudos citogenéticos comparativos para
estudos populacionais, de taxonomia, evolução cariotípica, diferenciação sexual e
também para o diagnóstico de doenças humanas provenientes de alterações
cromossômicas numéricas e estruturais.
- Conhecer os princípios básicos da citogenética clássica e molecular.
- Reconhecer a importância das variações cromossômicas para o processo evolutivo
como um todo, seja na determinação de doenças quanto na especificação dos grupos.
- Treinar os alunos para apresentação oral, incentivando-os a aprender a trabalhar em
grupo.
- Capacitar os alunos, através das aulas práticas de laboratório, a seguir roteiros,
realizar experimentos e se familiarizar com as técnicas clássicas de análise
cromossômica.
- Estimular os alunos a utilizar diversas ferramentas de buscas bibliográficas, bem
leitura e relação de artigos científicos, incentivando atividades de pesquisa e
publicação dos dados obtidos.
REFÊRENCIAS
ADKISON, L.R. & BROWN, M.D. 2008. Genética: série elsevier de formação básica
integrada. Editora Elsevier, Rio de Janeiro.
ALBERTS, B.; JOHSON, A.; LEWIS, J.; RAFF, M.; ROBERTS, K. & WALTER, P.
2009. Biologia Molecular da Célula. 5ª edição, Artmed, Porto Alegre.
GRIFFITHS, A.J.F.; WESSLER, S.R.; LEWONTIN, R.C. & CARROLL, S.B. 2008.
Introdução à Genética. 9ª edição, Editora Guanabara Koogan S.A, Rio de Janeiro.
KASAHARA, S. 2009. Introdução à Pesquisa em Citogenética de Vertebrados. Editora
SBG, Ribeirão Preto.
KLUG, W.S.; CUMMINGS, M.R.; SPENCER, C.A. & PALLADINO, M.A. 2010
Conceito de Genética. Artmed, Porto Alegre.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
31
CONSERVAÇÃO E USO DE RECURSO GENÉTICO
SIGLA IBB 423 CRÉDITOS 4.2.2 CH 90 PR IBB 610
EMENTA
Fundamentos da ecologia geral. Conhecimento e acesso aos recursos genéticos.
Estrutura e funcionamento de coleções de cultura de microorganismos, biotérios,
herbários, viveiros, bancos de germoplasma “in situ” e “ex situ” e reservas florestais.
Isolamento, purificação e conservação de diferentes tipos de microorganismos.
Legislação relativa à conservação e uso de recursos genéticos.
OBJETIVOS
- Proporcionar conhecimentos gerais sobre levantamento, conservação e acesso aos
recursos genéticos.
- Oferecer meios para que os alunos dominem os principais procedimentos para
acesso e conservação de recursos genéticos.
- Transmitir aos alunos noções sobre a legislação relativa à conservação de recursos
genéticos.
REFÊRENCIAS
JARAMILLO, S. & BAENA, M. 2000. Material de apoio a La capacitation em
conservations em “ex situ” de recursos fitogenéticos, IPGRI, Roma, Itália.
MAY, P.H.; LUSTOSA, M. C. & VINHA, V. 2003. Economia do Meio Ambiente.
Editora Campus, Rio de Janeiro.
PAINTING, K.A.; PERRY, M.C.; DENNING, R.A. & AYAD, W.G. 1993. Guia De
la Documentación de Recursos Fitogenéticos, IPGRI, Roma, Itália.
PRIMACK, R.B. & ROGRIGUES, E. 2005. Biologia da Conservação. Editora Planta,
Rio de Janeiro.
SAMBROOK, J.; FRITSCH, E. F. & MANIESTIS, T. 1986. Molecular Cloning – A
Laboratory Manual, 2ª ed, Cold, Spring Harbor, USA.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
32
CULTURA DE TECIDOS VEGETAIS
SIGLA IBB 610 CRÉDITOS 3.2.1 CH 60 PR IBB 324
EMENTA
Introdução a cultura de tecidos vegetais. Meios de cultura. Técnicas de assepsia.
Principais técnicas de cultura de tecido vegetal; banco de germoplasma “in vitro”.
Variação somaclonal. Uso biotecnológico dos procedimentos de cultivo de células e
tecidos vegetais.
OBJETIVOS
- Definir os principais termos empregados em cultura de tecidos.
- Selecionar o melhor tipo de explante.
- Descrever os principais métodos de assepsia de explante.
- Descrever os meios de cultura empregada.
- Caracterizar os processos de diferenciação, e rediferenciação.
- Preparar soluções estoques dos meios mais empregados.
- Descrever as principais técnicas empregadas na cultura de tecido vegetal.
- Descrever e utilizar as principais substâncias reguladoras de crescimento.
- Definir os variantes somaclonais.
REFÊRENCIAS
BAJAJ, Y.P.S. 1986. Biotechnology in agriculture and forestry, Springer, New York,
USA.
BONGA, J.M. & DURZAN, D. 1987 eds. Cell and tissue cultures en forestry. vol. 1,
2 e 3 Martinus Nijhoff Publishes.
CROCOMO, O.J.; SHARP, W.R. & MELO, M. 1991. Biotecnologia para Produção
vegetal, CEBET/FEALQ, Piracicaba.
SAVANGIKAR, V.A. & SAVANGIKAR, C. 2002. New perspectives in commercial
micropropagation technology. India: R & D and Consultancy in Commercial Plant
Tissue Culture.
TORRES A.C.; CALDAS, L.S. & BUSO J.A. 1998. Cultura de tecidos e
transformação genética de plantas, vol. 1 e 2, Embrapa, CBAB.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
33
DESENVOLVIMENTO DE MARCADORES MOLECULARES
SIGLA IBB 068 CRÉDITOS 3.2.1 CH 60 PR IBB 066
EMENTA
Conceito de marcadores genéticos moleculares. Hibridização de ácidos nucléicos.
Amplificação de DNA por PCR. Desenvolvimento e uso de marcadores tipo: RFLP,
RADP, AFLP, microssatélites e SNPs.
OBJETIVOS
- Adquirir compreensão teórica e prática sobre o desenvolvimento dos marcadores
genéticos moleculares.
- Capacitação nos procedimentos de mapeamento genético por meio de uso dos
marcadores genéticos moleculares.
- Adquirir competência para fazer uso dos marcadores genéticos moleculares para fins
de conservação de recursos genéticos, melhoramento genético e diagnóstico molecular.
REFÊRENCIAS
AZEVEDO, M.O.; FELIPE, M.S.S.; BRÍGIDO, M.M.; MARANHÃO, A.Q. & DE-
SOUZA, M.T. 2003. Técnicas Básicas de Biologia Molecular. Editora UnB. Brasília.
FERREIRA, M.E. & GRATTAPAGLIA, D. 1995. Introdução ao Uso de Marcadores
Moleculares, EMBRAPA-CENARGEN, Brasília.
HARIS, E. 1998. A low-cost Approach to PCR. Osford University Press. New York –
USA.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
34
EMPREENDEDORISMO
SIGLA FAE 206 CRÉDITOS 4.4.0 CH 60 PR -
EMENTA
O fenômeno do empreendedorismo. A importância sócio-econômica do
empreendedorismo. Característica do empreendedor de sucesso. Perfil do
empreendedor. Fatores que influenciam o empreendedorismo. Ciclo de vida das
organizações. Empresas de pequeno, médio e grande porte. Plano de negócios.
OBJETIVOS
- Identificar o perfil e as características de um empreendedor, seu comportamento e
fatores que o motivam para a criação de um negócio próprio.
- Identificar, através de técnicas, oportunidades no mercado, discutindo os meios de
identificar nichos pouco explorados ou ainda inexistentes.
- Identificar aspectos e as diversas fases na elaboração e consolidação de um plano de
negócios.
- Analisar as forças mais importantes na criação de uma empresa.
- Identificar conceitos básicos de legislação empresarial para pequenos empresários.
REFÊRENCIAS
CHIVENATO, I. (1995). Vamos abrir um negócio? Makron Books, São Paulo.
DEGEN, R.J. 1989. O empreendedor:– fundamentos da iniciativa empresarial,
McGraw-Hill, São Paulo.
DOLABELA, F. 2006. O Segredo de Luísa, Cultura, São Paulo.
DRUCKER, P.F. (2005). Inovação e espírito empreendedor (entrepreneurship):
práticas e princípios. Pioneira, São Paulo.
PEREIRA, H.J. & SANTOS, S.A. (org) (1995). Criando seu próprio negócio: como
desenvolver o potencial empreendedor. SEBRAE, Brasília.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
35
ENGENHARIA GENÉTICA
SIGLA IBB 066 CRÉDITOS 4.2.2 CH 90 PR IBB 269
EMENTA
Aspectos do “dogma central” da biologia molecular importantes para manipulação
gênica. Síntese química de genes e PCR. Principais métodos de clonagem molecular
de genes. Confecção de bancos genômicos e de DNA. Expressão de genes heterólogos
em seres transgênicos. Noções de terapia genética e engenharia metabólica.
OBJETIVOS
- Oferecer ao estudante possibilidade de adquirir conhecimento teórico e prático em
Tecnologia do DNA Recombinante.
- Proporcionar meios para que os alunos dominem as principais técnicas usadas em
engenharia genética: isolamento, caracterização e expressão de um gene heterólogo em
uma célula.
- Transmitir aos alunos conhecimentos de biossegurança na construção e manipulação
de seres transgênicos.
- Proporcionar aos estudantes noções gerais de terapia genética e engenharia
metabólica.
REFÊRENCIAS
ASTOLFI – FILHO, S.; AZEVEDO, M.O.; XAVIER, J.O. & FERREIRA, J. O. 2000.
Noções Básicas de Tecnologia de DNA Recombinante
AZEVEDO, M.O.; FELIPE, M.S.S.; BRÍGIDO, M.M.; MARANHÃO, A.Q. & DE-
SOUZA, M.T. 2003. Técnicas Básicas de Biologia Molecular. Editora UnB. Brasília.
NELSON, L. & COX, M.M. 2006. Lehninger: Princípios de Bioquímica. Ed Sarvier,
4ª edição São Paulo.
SAMBROOK, J.; FRITSCH, E.F. & MANIATIS, T. 1998. Molecular Cloning – A
Laboratory Manual, 2ª edição, Cold Spring Harbour Laboratory Press, Cold Spring
Harbour, USA.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
36
ESTÁGIO SUPERVISIONADO
SIGLA IBB 073 CRÉDITOS 10.0.10 CH 300 PR
EMENTA
Estágio supervisionado em instituições públicas ou privadas de ensino, pesquisa e
prestação de serviços relacionadas às áreas de Biotecnologia. Desenvolvimento de um
plano de trabalho individual sob supervisão de um docente/orientador. Apresentação
de relatório das atividades desenvolvidas no prazo estabelecido.
OBJETIVOS
- Oportunizar o treinamento ao discente nas atividades pertinentes ao profissional
biotecnólogo.
- Propiciar ao aluno o aprofundamento de seus conhecimentos teóricos e práticos em
uma área específica da biotecnologia.
REFÊRENCIAS
Bibliografia específica da área a ser trabalhada.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
37
ETNOBIOLOGIA
SIGLA IBB 215 CRÉDITOS 2.2.0 CH 30 PR -
EMENTA
A Etnobiologia como ciência. Seus fundamentos interdisciplinares, seus métodos e
suas aplicações. Conhecimento das ferramentas metodológicas etnocientíficas que
permitem a elucidação das relações do homem com a natureza, associando em pequena
escala reflexão ecológica e abordagem cultural.
OBJETIVOS
- Compreender adequadamente as peculiaridades dos conhecimento tradicionais
indígenas, pelo estudo do papel da natureza na elaboração dos sistemas de crenças e
nas estratégicas de adaptação aos ambientes com que as sociedades tradicionais
interagem.
- Analisar epistemologicamente as relações entre o conhecimento tradicional e a
ciência ocidental.
REFÊRENCIAS
ALBUQUERQUE, U.P. 2005. Etnobiologia e Biodiversidade. Recife, Sociedade
Brasileira de Etnobiologia e Etnoecologia.
DIEGUES, A.C. 2000. Etnoconservação: novos rumos para a proteção da natureza nos
trópicos. São Paulo, Editora Hucitec.
GARAY, L.E.G. & BECKER, B.K. (orgs). 2006. Dimensões humanas da
biodversidade: o desafio de novas relações sociedade-natureza no século XXI. Editora
Vozes, Petrópolis.
LABATE, B.C. & GOULART, S.L. (orgs). 2005. O Uso Ritual das Plantas de Poder.
Mercado de Letras, Campinas.
RICKLEFS, R.E. 2000. A Economia da Natureza. Rio de Janeiro: Guanabara –
Koogan.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
38
EVOLUÇÃO MOLECULAR
SIGLA IBB 228 CRÉDITOS 4.4.0 CH 60 PR -
EMENTA
Organização de banco de dados de seqüenciamento. Análises filogenéticas. Evolução
em ácidos nucléicos. Evolução em proteínas. Relógio molecular. Evolução de genomas
e genes.
OBJETIVOS
- Dar ao aluno conhecimento sobre a Evolução Molecular, assim como treinas os
alunos para apresentações orais, incentivá-los para pesquisa e trabalho e grupo.
REFÊRENCIAS
DALTON, S.A. 2002. Fundamentos de Sistemática Filogenética. Editora Holos.
MATIOLI, S.R. 2001. Biologia Molecular e Evolução. Editora Holos.
NEI & KUMAR. 2000. Molecular Evolution and Phylogenetics. Oxiford Univertsity
Press.
LI, W. 1997. Molecular Evolution. Sinauer.
PAGER, R.D.M. & HOLMES, E.C. 1998. Molecular Evolution: a phylogenetic
approach. Blackwell Science Ltd.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
39
FARMACOLOGIA
SIGLA IBF 029 CRÉDITOS 4.2.2 CH 90 PR IBF 019
EMENTA
A disciplina de Farmacologia abrange os seguintes tópicos: farmacologia básica,
farmacologia do sistema nervoso autônomo, farmacologia do sistema cardiovascular,
farmacologia da resposta inflamatória e farmacologia da sensação dolorosa.
OBJETIVOS
- Capacitar o estudante de biotecnologia a compreender, interpretar e aplicar
cientificamente as ações de substâncias químicas naturais ou sintéticas sobre as
funções orgânicas dos seres vivos; análise critica da aplicação clinica do
medicamento.
- Iniciação na pesquisa básica e experimental sobre fármacos;
- Criar condições para o reconhecimento das possibilidades terapêuticas e os riscos da
aplicação dos mesmos.
REFÊRENCIAS
BRUNTON, L.L.; LAZO, J.S. & PARKER, K.L. (ed). GOODMAN & GILMAN
2006. The Pharmacological Basic of Therapeutics. 11ª edição, Ed McGraaw-Hill,
New York.
KATZUNG, B. 2008. Farmacologia Básica e Clínica, 10ª edição, Guanabara Koogan.
RANG, H.P.; DALE, M.M.; RITTER, J.N. & MOORE, P.K. 2008. Farmacologia, 6ª
edição.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
40
GENÉTICA DA CONSERVAÇÃO
SIGLA IBB 229 CRÉDITOS 4.4.0 CH 60 PR -
EMENTA
Essa disciplina visa dar ao aluno conhecimento sobre a área de atuação da Genética da
Conservação, sua atuação para dar suporte cientifico ao manejo e conservação de
espécies ameaçadas de extinção, estimadores de modelos da genética de populações
utilizados. Caracterização das populações alvo a serem estudadas, especialmente as de
tamanho pequeno, biodiversidade e os problemas de redução nas pequenas populações
e suas conseqüências. Genética e manejo de populações naturais. Definição de
unidades de manejo e unidade de conservação.
OBJETIVOS
Mostrar ao aluno a atuação da Genética de Conservação e técnicas genéticas para
reduzir os riscos de extinção em espécies ameaçadas além de treinar os alunos pra
apresentação oral, leitura de artigos científicos sobre tópico. E incentivando-os a
aprender a trabalhar em grupo.
REFÊRENCIAS
Frankham et al. 2002. Introduction to Conservation Genetics.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
41
GENÉTICA PARA O BIOTECNÓLOGO
SIGLA IBB 616 CRÉDITOS 4.2.2 CH 90 PR IBM 622
EMENTA
A meiose e a formação dos gametas. Herança Mendelina. Herança Quantitativa.
Mapeamento Genético. Citogenética e alterações cromossômicas. Genéticas de
populações. Noções de evolução e melhoramento genético.
OBJETIVOS
- Oferecer aos alunos conhecimentos teórico – práticos sobre diferentes tipos de
herança genética.
- Proporcionar conhecimentos sobre mapeamento genético.
- Proporcionar meios para adquirir conhecimentos sobre genética de populações,
evoluções e melhoramento genético.
REFÊRENCIAS
COOPER, G.M., 2001. A Célula: Uma abordagem Molecular, 2ª edição, Editora
Artmed, Porto Alegre.
GARDNER, E.J.F. & SNUSTAND, D.P. 1986. Genética, 7ª edição, Editora
Interamericana.
GRIFFITHS, A.J.F.; WESSLER, S.R.; LEWONTIN, R.C.; GERBART, W.M.;
SUZUKI, D.T. & MILLER, J.H. 2006. Introdução à genética. Editora Guanabara
koogan. 8ª edição, Rio de Janeiro.
PURVES, W.K.; SADAVA, D.; ORIANS, G.H. & HELLER. H.C. 2002. Vida: A
Ciência da Biologia, 6ª edição, Editora Artmed, Porto Alegre.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
42
GESTÃO EM BIOINDÚSTRIAS
SIGLA IBB 615 CRÉDITOS 2.1.1 CH 45 PR -
EMENTA
Os diferentes tipos de bioindústrias. As bioindústrias no contexto de suas plataformas
tecnológicas. Unidades funcionais que integram as bioindústrias. Controle analítico,
operacional e gerencial de bioindústrias. Inovação e transferência de tecnologia em
uma bioindústria.
OBJETIVOS
- Oferecer aos estudantes conhecimentos sobre os principais tipos de bioindústrias e
suas inserções nas respectivas plataformas tecnológicas.
- Proporcionar meios para que os alunos conheçam as unidades funcionais das
diferentes bioindústrias.
- Propiciar aprendizagem sobre as maneiras de operação e gerenciamento das
bioindústrias.
REFÊRENCIAS
ANTUNES, A.M.S. & MERCADO, A. 2000. Aprendizagem tecnológica no Brasil,
Editora Monteiro, Rio de Janeiro.
Livro, U.A.; AQUARONE, E. & BORZANI, N. 2000. Biotecnologia, vol. 1-4 Editora
Edgar Blucher Ltda, Rio de Janeiro.
BATALHA, M.O. 1997. Gestão Agroindustrial, Editora Atlas, Rio de Janeiro.
ETZKOWITZ, H. 2009. Hélice Tríplice: Universidade – Indústria – Governo,
Inovação em Movimento.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
43
IMUNOLOGIA GERAL E APLICADA
SIGLA IBP 008 CRÉDITOS 3.2.1 CH 60 PR -
EMENTA
Introdução ao estudo da imunologia. Sistema imune inato e adaptativo. Orgãos
linfóides primários e secundários. Células de defesa dos organismos. Antígenos.
Apresentação de antígenos ao sistema imunológico. Complexo principal de
histocompatibilidade. Imunoglobulinas. Sistema complemento. Regulação de
resposta imunológica humoral e celular. Noções básicas de imunoprofilaxia.
Imunologia das infecções por microorganismos. Hipersensibilidades. Imunologia dos
transplantes. Uso terapêutico de anticorpos monoclonais.
OBJETIVOS
- Fornecer as bases fundamentais necessárias para a compreensão dos mecanismos de
natureza imune relacionados com a manutenção da homeostase no organismo
humano;
- Estudar conhecimentos básicos de imunologia para diagnosticar e tratar as doenças
clínicas e desenvolver projetos científicos.
REFÊRENCIAS
ANTUNES, L.J. & MATTOS, K.T.F. 1992. Imunologia Médica, Atheneu, São Paulo.
JANEWAY, C. & TRAVERS, P. 1997. Imunobiologia: o sistema imunológico na
saúde e na doença, Artes Médicas, Porto Alegre.
PEAKMAN, M. & VERGANI, D. 1999. Imunologia Básica e Clínica, Guanabara
Koogan, Rio de Janeiro.
ROITT, I.M. 1999. Imunologia, Atheneu, Rio de Janeiro.
SCROFERNEKER, M.L. & POHLMANN, P.R. 1998. Imunologia Básica Aplicada,
Sagra Luzzatto, Porto Alegre.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
44
INFORMÁTICA INSTRUMENTAL
SIGLA IEC 111 CRÉDITOS 3.2.1 CH 60 PR -
EMENTA
O computador e o mundo atual, o computador e seu funcionamento, ambientes
operacionais, Internet, edição de texto, planilhas eletrônicas, editores de apresentação,
noções de bancos de dados, projeto de aplicação.
OBJETIVOS
- Tornar o aluno autônomo na área de informática.
- Resolver problemas usando a informática como ferramenta.
- Incentivar o trabalho cooperativo na utilização da tecnologia.
- Identificar as principais terminologias usadas na área de Computação;
- Reconhecer a estrutura de funcionamento do computador;
- Identificar os principais componentes de uma rede de computadores;
- Utilizar um microcomputador em nível de usuário (editores de texto, planilhas,
apresentações de slides e Internet).
REFÊRENCIAS
ALMEIDA, M.G. 1999. Fundamentos de Informática, Brasport, Rio de Janeiro.
NORTON, P. 1996. Introdução à Informática, Makron Books, Rio de Janeiro.
VELLOSO, F.C. 1999. Informática Conceitos Básicos, Editora Campus, Rio de
Janeiro.
VIANA, M.M. 1996. Fundamentos de Informática para Universitários, Brasport.
WHITE, R. 1995. Como Funciona o Computador, Quark, São Paulo.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
45
INOVAÇÃO E PROPRIEDADE INTELECTUAL EM BIOTECNOLOGIA
SIGLA IBB 072 CRÉDITOS 2.2.0 CH 30 PR -
EMENTA
As principais rotas biotecnológicas. Prospecção biotecnológica e gestão do conhecimento.
Inovação e propriedade intelectual. A propriedade industrial: patentes, marcas e desenho
industrial. Patentes em Biotecnologia, comparação da legislação de diferentes países;
Proteção por direito de melhorista, legislação de proteção de cultivares; Exemplos de proteção
intelectual concedidos na área biológica de conflitos existentes.
OBJETIVOS
- Conhecer a retrospectiva histórica, a aplicação e a utilização das patentes e legislação
relativa através de estudos de casos de proteção por direito de melhoristas, e proteção
intelectual concedidos na área biológica de conflitos existentes.
- Estudar a história do conceito de propriedade.
- Inovação em biotecnologia.
- Entender as normas de propriedade Industrial: patentes, marcas e desenhos industriais.
- Escrever processos de patentes em Biotecnologia.
- Conhecer a legislação vigente, principalmente no concernente à proteção de cultivares.
- Realizar estudos de caso de proteção de direito intelectual concedido na área biológica.
- Realizar estudos de caso em Inovação.
REFÊRENCIAS
ANTUNES, A.M.S. & MERCADO, A. 2000. Aprendizagem Tecnológica no Brasil. Editora
Monteiro. Rio de Janeiro.
DIBLASI, G.; GARCIA, M.S. & MENDES, P.P. 1997. A Propriedade Industrial, Companhia
Editora Forense, Rio de Janeiro.
ETZKOWITZ, H. 2009. Hélice Tríplice. Universidade, Indústria, Governo- Inovação em
Movimento. Editora Edipucs. Porto Alegre, RS.
VARELLA, M.D. 1996. Propriedade Intelectual de Setores Emergentes: biotecnologia,
fármacos e informática, Editora Atlas, São Paulo.
LEGISLAÇÃO BRASILEIRA DE PATENTES: Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996.
LEGISLAÇÃO BRASILEIRA DE PATENTES: Decreto nº 3.366 de 5 de novembro de 1997.
LEGISLAÇÃO BRASILEIRA DE ACESSO AO MATERIAL GENÉTICO. Medida
Provisória de 2001.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
46
INSTRUMENTAÇÃO TÉCNICO-CIENTÍFICA
SIGLA IBB 609 CRÉDITOS 3.2.1 CH 60 PR -
EMENTA
Estrutura e funcionamento dos principais equipamentos utilizados em biotecnologia,
tais como refratômetros, centrífugas, contadores de radiação, fermentadores, filtros e
ultra-filtros, cromatógrafos e equipamentos de eletroforese e eletrofocalização.
OBJETIVOS
- Proporcionar aos alunos conhecimentos sobre equipamentos utilizados em
biotecnologia com ênfase em seus diagramas de bloco.
- Oferecer meios para que os estudantes dominem o funcionamento dos principais
equipamentos utilizados em biotecnologia.
- Propiciar aprendizagem sobre manutenção/reparo dos principais equipamentos.
REFÊRENCIAS
Manuais de Operação dos Diferentes Equipamentos.
Apostilas específicas sobre os tópicos acima.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
47
MATEMÁTICA APLICADA À BIOLOGIA
SIGLA IEM 008 CRÉDITOS 4.4.0 CH 60 PR -
EMENTA
Funções. Exponencial e logarítmicas. Limite e continuidade. Derivadas. Regras de
derivação. Teorema do valor médio. Integração. Técnicas de integração. Teorema
fundamental do cálculo. Aplicações à Ciências Biológicas e Médicas.
OBJETIVOS
- Dominar as técnicas do cálculo diferencial e integral para utilizá-las nas disciplinas e
atividades profissionais subseqüentes;
- Compreender os conceitos do cálculo diferencial e integral que permitam uma
formação científica geral e avançar em estudos posteriores;
- Aplicar o cálculo diferencial e avançar nas atividades cotidianas, na atividade
tecnológica e na interpretação da ciência.
REFÊRENCIAS
DANTE, L. 2005. Matemática. Editora Ática, Rio de Janeiro.
GUIDORIZZI, H.L. 1985. Um Curso de Cálculo. Rio de Janeiro.
HOFFMANN, L.D.E. & BRADLEY, G.L. 1999. Cálculo: um curso moderno e suas
aplicações. 6ª edição, Rio de Janeiro.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
48
METODOLOGIA DA PESQUISA EM BIOTECNOLOGIA
SIGLA IBB 322 CRÉDITOS 3.3.0 CH 45 PR -
EMENTA
Definição de ciência e de tecnologia. A natureza e a lógica de ciência. Metodologia da
investigação científica. Acesso a informações científicas e biotecnológicas. Modelos
de projetos de pesquisa e de pesquisa e desenvolvimento. Financiamento para
pesquisa e suas fontes.
OBJETIVOS
- Possibilitar ao acadêmico compreender a importância da metodologia científica nos
processos inerentes à construção do conhecimento científico em Biotecnologia.
- Criar condições para que o acadêmico desenvolva as competências e habilidades de
leitura, análise, interpretação e redação científica autônomas.
- Aplicar o instrumental teórico-metodológico da metodologia científica para a
realização de trabalhos técnicos/científicos, construção de projetos de pesquisa, no
desenvolvimento de levantamento de dados empíricos e construção de relatórios.
- Oportunizar aos acadêmicos dominar as ferramentas metodológicas e as
normatizações necessárias à prática investigativa.
REFÊRENCIAS
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. 2003. NBR 6022:
Informação e documentação – Artigo em Publicação Periódica Científica Impressa –
Apresentação. Rio de Janeiro.
BAKER, J.J.W. & ALLEN, G.E. 1975. Estudo da Biologia. 2ª edição, Edgard
Blücher, São Paulo.
FURASTE, P.A. 2010. Normas Técnicas para o Trabalho Científico: explicitação das
normas da ABNT. 16ª edição, Porto Alegre.
GIL, A.C. 2002. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. 4ª edição, Atlas, São Paulo.
SEVERINO, A.J. 1996. Metodologia do Trabalho Científico. 20ª edição, Cortez, São
Paulo.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
49
MORFOFISIOLOGIA ANIMAL
SIGLA IBF 019 CRÉDITOS 3.2.1 CH 60 PR IBB 420
EMENTA
Princípios morfofuncionais dos sistemas orgânicos animais: sistema nervoso,
metabolismo, circulação, respiração, excreção e controle endócrino.
OBJETIVOS
- Proporcionar aos discentes conhecimento básico de anatomia, histologia e fisiologia
dos animais.
- Propiciar o conhecimento de aspectos morfológicos e funcionais do sistema nervoso,
vias sensoriais, sistema circulatório e respiratório, fisiologia digestória, função renal,
osmorregulação, ação reguladora neuro-endócrina e endócrina.
- Possibilitar conhecimento necessário para que os discentes possam desenvolver, no
futuro, estratégias de desenvolvimento de novos bioprodutos, que atuem em nível dos
sistemas acima citados.
REFÊRENCIAS
JUNQUEIRA, L.C. & CARNEIRO, J. 2008. Histologia Básica, Guanabara Koogan,
Rio de Janeiro, 542p.
RANDAL, D.; BURGGREN, W. & FRENCH, K. 2000. Eckert – Fisiologia Animal:
Mecanismos e Adaptações, Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 729p.
SAMUELSON, D.A. 2007. Tratado de Histologia Veterinária, Elsevier, Rio de
Janeiro, 554p.
SCHMIDT-NIELSEN, K. 1999. Fisiologia Animal: Adaptação e Meio Ambiente,
Livraria Santos Editora, São Paulo.
WHITERS, P.C. 1992. Comparative Animal Physiology, Saunders College
Publishing, New York, 949p.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
50
MORFOFISIOLOGIA VEGETAL
SIGLA IBB 324 CRÉDITOS 3.2.1 CH 60 PR IBB 420
EMENTA
Noções básicas de anatomia, histologia e fisiologia dos tecidos e órgãos das plantas.
OBJETIVOS
- Estabelecer as bases teóricas para o entendimento do desenvolvimento vegetal, em
seus aspectos morfológicos e fisiológicos.
- Proporcionar noções gerais sobre a constituição morfológica das plantas vasculares
em seus estádios vegetativo e reprodutivo.
- Fazer compreender a integração dos aspectos morfológicos, anatômicos e
fisiológicos, durante o desenvolvimento da planta.
- Aprofundar o conhecimento sobre aspectos particulares da célula vegetal: parede
celular, plasmodesmos, vacúolos e cloroplastos.
- Elucidar a organização interna do corpo dos vegetais: principais tipos de células e
tecidos.
- Esclarecer a embriogênese: o padrão apical-basal de desenvolvimento axial; o
padrão radial de tecidos encontrado nas partes aéreas e raízes; expressão gênica;
meristemas; diferenciação celular.
- Explicar as principais funções fisiológicas: Absorção de água e elementos minerais,
fotossíntese, respiração e a regulação do desenvolvimento pelos hormônios.
REFÊRENCIAS
AWARD, M. 1983. Introdução a Fisiologia Vegetal, Editora Nobel, São Paulo.
ESAU, K. 1974. Anatomia das Plantas com Sementes, tradução: Berta Lange de
Morretes, Edgard Blucherd, São Paulo, 293p.
FERRI, M.G. 1986. Fisiologia Vegetal, vol. 1 e 2, EPU/EDUSP, São Paulo.
FOSKET, D.E. 1994. Plant Growth and Development: a Molecular Approach,
Academic Press Inc, California.
RAVEN, P.H. 2001. Biologia Vegetal, Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 906p.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
51
PURIFICAÇÃO DE MOLÉCULAS
SIGLA IBF 020 CRÉDITOS 3.2.1 CH 60 PR IBF 025
EMENTA
Principais métodos de fracionamento celular e purificação de biomoléculas:
centrifugação, extração/partição, diálise, precipitação diferencial, cromatografia e
eletroforese.
OBJETIVOS
- Descrever diferentes métodos de purificação de biomoléculas de interesse
biotecnológico.
- Descrever o instrumental necessário e a lógica de funcionamento dos mesmos nos
processos de separação e purificação de biomoléculas.
- Propiciar condições de aprendizagem para que os discentes possam desenvolver seus
próprios procedimentos de purificação de biomoléculas quando fizer necessário.
REFÊRENCIAS
NELSON, L. & COX, M.M. 2006. Lehninger : Princípios de Bioquímica. 4ª edição,
Ed Sarvier, São Paulo.
PESSOA, J.R. & KILIKIAN, A.B.V. 2005. Purificação de Produtos Biotecnológicos,
1ª edição, Editora Manole, Barueri, 444p.
STRYER, L.; TYMOCZKO, J.L. & BERG, J.M. 2004. Bioquímica, 5ª edição,
Guanabara-Koogan, São Paulo, 1059p.
VOET, D.; VOET, J.G. & PRATT, C.W. 2006. Fundamentos de Bioquímica, 3ª
edição, Artes Médicas, Porto Alegre, 1596p.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
52
QUÍMICA GERAL E APLICADA
SIGLA IEQ 102 CRÉDITOS 4.2.2 CH 90 PR -
EMENTA
Os elementos químicos e as substâncias. Diferentes métodos de qualificação dos
elementos e substâncias. Ácidos, bases e sais. Tampões. Titulação. Propriedades dos
gases. Leis de termodinâmica e propriedades coligativas. Química biológica.
OBJETIVOS
- Promover o conhecimento das teorias necessárias para dar suporte nas disciplinas
posteriores correlatas.
- Entender os princípios elementares da química.
- Saber aplicar os diferentes métodos de quantificação das substâncias.
- Saber definir os conceitos e as nomenclaturas de ácidos, bases e sais.
- Aplicar e calcular os tampões e as titulações.
- Entender os fundamentos das propriedades dos gases da termodinâmica e
propriedades coligativas.
REFÊRENCIAS
COSTA, A.P. & ALBUQUERQUE, P.W. 1986. Química Geral: um curso
universitário de nivelamento, Livros Técnicos e Cientificos S.A.
MAHAN, B.H. 1994. Química um Curso Universitário, Editora Edgar Blucher Ltda.
PARSONS, T.D & SLABAUGH, WH. 1985. Fundamentos de Química Geral, Editora
LCT.
WRITE, E.H. 1982. Fundamentos de Química para as Ciências Biológicas, Editora
Edgar Blucher Ltda.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
53
QUÍMICA ORGÂNICA
SIGLA IEQ 616 CRÉDITOS 3.2.1 CH 60 PR IEQ 102
EMENTA
Importância do estudo da química orgânica. Fundamentos de química aplicados aos
compostos orgânicos. Teorias da ligação de valência e do orbital molecular em
química orgânica. Interações intermoleculares envolvendo compostos orgânicos.
Principais classes funcionais orgânicas: Nomenclatura e propriedades. Metabólitos
secundários. Estereoquímica. Principais tipos de reações orgânicas. Aplicações de
termodinâmica e de cinética em reações orgânicas. Reações ácido - base envolvendo
compostos orgânicos.
OBJETIVOS
- Estudar a nomenclatura, estrutura propriedades físicas e reações de hidrocarbonetos,
álcoois, haletos de alquila e compostos organometálicos.
- Orientar estudos em estereoquímica. Orientar estudos em arenos, compostos
organometálicos, éteres, epóxidos, sulfetos, aldeídos e cetonas.
- Utilizar as espectroscopias de UV, IV, RMN e a espectrometria de massas como
ferramenta na identificação de estruturas dos compostos orgânicos.
- Complementar os estudos em química orgânica, abordando o conteúdo em ácidos
carboxílicos e seus derivados, em aminas, fenóis e carboidratos.
REFÊRENCIAS
ARNAUD, P. 1978. Curso de Química Orgânica, Editora DINALIVRO, Lisboa.
CAREY, F. A. 1999. Organic Chemistry. Editora McGRAW-HILL INC.
MARRISON, R.T. & BOYD, R.N. 1996. Química Orgânica, 13ª edição, Fundação
Caloustre Gulbenkian, Lisboa.
SOLOMONS, T.W.G. & FRYHLE, B.C. 2001. Química Orgânica, 7ª edição, vol. 1 e
2, Livros Técnicos e Científicos, Rio de Janeiro.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
54
REGULAÇÃO DA EXPRESSÃO GÊNICA
SIGLA IBB 225 CRÉDITOS 3.2.1 CH 60 PR IBB 223
EMENTA
Organização Gênica em procariotos e eucariotos. Princípios Gerais da Regulação
Gênica. Controle da expressão gênica em procariotos: regulação do inicio da
transcrição e por recombinação gênica. Controle da expressão gênica em eucariotos
Regulação do inicio da transcrição, pros-transcrição e interação com sistemas
hormonais.
OBJETIVOS
- Conhecer os principais mecanismos de controle da regulação da expressão gênica em
organismos procarióticos e eucarióticos.
REFÊRENCIAS
LODISH, H; DARNELL, J.E. & BALTIMORE, D. 2005. “Biologia Celular e
Molecular, 5ª edição, Artmed, Porto Alegre.
LEHNINGER, A. L.; NELSON, D.L. & COX, M.M. 2002. Princípios de Bioquímica,
3ª edição, Sarvier.
ALBERT, B.; BRAY, D.; LEWIS,J.; RAFF, M.; ROBERTS, K & WATSON, J.D.
1997. Biologia Molecular da Célula. Artes Médicas, Porto Alegre.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
55
SEMINÁRIOS EM BIOTECNOLOGIA
SIGLA IBB 625 CRÉDITOS 2.2.0 CH 30 PR -
EMENTA
Seleção de artigos de revistas indexadas e apresentação de seminários de temas
relacionados às diversas áreas da biotecnologia.
OBJETIVOS
Desenvolver capacidade crítica dos discentes no que se refere à leitura e interpretação
de artigos técnicos e científicos.
Promover a discussão de artigos-chave e atuais de biotecnologia do país e do mundo.
Avaliar e aprimorar a postura e a linguagem técnica e didática dos estudantes em
estágio de conclusão do curso.
REFÊRENCIAS
Artigos científicos escolhidos pelos professores responsáveis.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
56
TECNOLOGIA DE ENZIMAS
SIGLA IBB 611 CRÉDITOS 4.2.2 CH 90 PR IBF 025
EMENTA
Enzimas: conceito, tipos e uso industrial. Cálculo dos principais parâmetros
enzimáticos. Extração e purificação de enzimas. Imobilização enzimática. Reatores
enzimáticos. Produção industrial de enzimas.
OBJETIVOS
- Oferecer aos alunos noções fundamentais de enzimologia e enzimologia industrial.
- Proporcionar meios para que os estudantes dominem as principais técnicas utilizadas
na extração, purificação e caracterização de enzimas.
- Propiciar aprendizagem e treinamento no processo de produção industrial de
enzimas.
REFÊRENCIAS
ALMEIDA, L. U.; AQUARONE, E. & BORZANI, W. 1975. Biotecnologia das
Fermentações, vol.1, Editora Edgar Blücher Ltda, São Paulo.
BICKERSTAFF, G. F. 1991. Enzymes in Industry and Medice, 2ª edição, Editora
Edward Arnold, Londres, UK.
BON, E.P.S. & PEREIRA Jr., N. 1999. Tecnologia Enzimática, Editora Monteiro, Rio
de Janeiro.
WIBEMAN, A. 1975. Handbook of Enzyme Biotechnology, Editora Ellis Harwood
Limited Sussex, UK.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
57
TECNOLOGIA DAS FERMENTAÇÕES
SIGLA IBP 010 CRÉDITOS 4.2.2 CH 90 PR IBB 611
EMENTA
Os processos fermentativos e sua relação com a fisiologia microbiana. Matérias-
primas e substratos para as indústrias de fermentações. Classificação de processos
fermentativos. Cinéticas de bioprocessos com células livres e imobilizadas.
Esterilização de meios e equipamentos. Aeração e agitação em processos
fermentativos. Separação de produtos de fermentação. Controle analítico e
operacional em uma indústria de fermentação. Noções de ampliação de escala.
OBJETIVOS
- Oferecer ao aluno noções básicas de processos “upstream” e “downstream”.
- Proporcionar meios para que o aluno domine técnicas utilizadas nos processos
fermentativos e processos “downstream”.
- Propiciar aprendizagem e treinamento no uso industrial de processos fermentativos.
REFÊRENCIAS
LIMA, U.A.; AQUARONE, E. & BORZANI, W. 2000. Biotecnologia. Vols 1 a 4.
Edição Edgar Blücher Ltda. São Paulo.
MUDGETT, R.E. 1986. I Manual de Microbiology and Biotechnogy, Demain, A. L.
And Solomom, N.A. (eds). Americam Society for Microbiology, Washinton, D.C.,
pp. 66-82.
PEREIRA Jr, N. & BON, E.P.S. 1999. Tecnologia Enzimática, 1ª edição, Editora
URFRJ-CT, Rio de Janeiro.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
58
TÓPICOS ESPECIAIS EM BIOTECNOLOGIA I
SIGLA IBB 074 CRÉDITOS 2.2.0 CH 30 PR
EMENTA
Temas atuais em Biotecnologia.
OBJETIVOS
- Oferecer aos alunos noções fundamentais e o estado da arte em assuntos ou áreas da
Biotecnologia.
REFÊRENCIAS
Apresentada aos estudantes na ocasião da disciplina.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
59
TÓPICOS ESPECIAIS EM BIOTECNOLOGIA II
SIGLA IBB 075 CRÉDITOS 2.2.0 CH 30 PR
EMENTA
Temas atuais em Biotecnologia.
OBJETIVOS
- Oferecer aos alunos noções fundamentais e o estado da arte em assuntos ou áreas da
Biotecnologia.
REFÊRENCIAS
Apresentada aos estudantes na ocasião da disciplina.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
60
LIBRAS
SIGLA FEN024 CRÉDITOS 4.4.0 CH 60 PR -
EMENTA
Histórias de surdos; noções de língua portuguesa e lingüística; parâmetros em libras;
noções lingüísticas de libras; sistema de transcrição; tipos de frases em libras;
incorporação de negação; conteúdos básicos de libras; expressão corporal e facial;
alfabeto manual; gramática de libras; sinais de nomes próprios; soletração de nomes;
localização de nomes; percepção visual; profissões; funções e cargos; ambiente de
trabalho; meios de comunicação; família; árvore genealógica; vestuário; alimentação;
objetos; valores monetários; compras; vendas; medidas, meios de transporte, estados
do Brasil e suas culturas; diálogos.
OBJETIVOS
Instrumentalizar o aluno para a comunicação e a inclusão social através do
conhecimento da Língua Brasileira de Sinais.
REFERÊNCIAS
Decreto Lei de LIBRAS. Decreto no 5.626, de 22 de dezembro de 2005.
Fernandes, E. (2003). Linguagem e Surdez. Artmed.
Goldfeld, M. (2002). A Criança Surda: Linguagem e Cognição numa Perspectiva
Sócio-Interacionista. 2ª ed. Plexus Editora.
Perlin, G. T. T. (1998). Identidades surdas. In. A Surdez – Um Olhar Sobre as
Diferenças. Carlos Slkiar (Org.). Editora Mediação.
Sá, N. R. L. (2010). Cultura, Poder e Educação de Surdos. 2a ed. Paulinas – Livros.
Silva, I. R., Kauchakje, S. e Gesueli, Z. M. (2003). Cidadania, Surdez e Linguagem:
Desafios e Realidades. Plexus Editora, 2003.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
61
1.4. CONCEPÇÃO METODOLÓGICA De modo geral, a formação do biotecnólogo é embasada em disciplinas que
proporcionam ao egresso a competência de participar dos diversos campos de
atuação, ressaltando o caráter multidisciplinar do curso. Dessa forma, o currículo do
Curso Superior de Tecnologia em Biotecnologia da UFAM é constituído por dois
núcleos de formação.
- Núcleo de Conteúdo Básico: disciplinas básicas equivalentes a outros cursos
regulamentados em instituições de ensino superior (UNIFAL, UNESP, UFPR
UNAERP e UEM) e que atendem às diretrizes curriculares dos cursos de Ciências
Biológicas, segundo Parecer CNE/CES n0 1.301/2001. Essas disciplinas abordam
conceitos básicos nas áreas exatas e biológicas, proporcionando aos discentes uma
formação geral e com fundamentação teórico-prática essencial para a adequada
formação profissional.
- Núcleo de Conteúdo Específico: são oferecidas informações da área de
Biotecnologia que fornecem aos discentes os conhecimentos específicos
necessários para sua preparação para a atividade profissional.
Conforme solicitado pelo Departamento de Ciência da Computação e
aprovado pelo colegiado do curso de Biotecnologia, o conteúdo da disciplina de
Informática Instrumental será submetido à virtualização, tornando-a uma disciplina
semipresencial, modalidade respaldada pela Portaria MEC no 4.059 /2004. As aulas
serão virtuais, com o uso do Ambiente Virtual de Ensino e Aprendizagem (AVEA) e
do material didático desenvolvido, porém, haverá encontros presenciais, tais como:
apresentação da disciplina, apresentação do ambiente de aprendizagem, prova
parcial e prova final. Além disso, os alunos serão acompanhados por tutores, de
forma online ou presencial, e pelos próprios professores responsáveis pela
disciplina. No AVEA haverá a disponibilização de apostilas, exemplos, exercícios
resolvidos, atividades práticas e acompanhamento discente (ver projeto de
virtualização da disciplina de Informática Instrumental).
A virtualização da disciplina de Informática Instrumental permitirá ao discente
programar os períodos mais adequados para realizar suas atividades (flexibilização
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
62
da oferta e do horário), com exceção das atividades presenciais. Além disso, a
disciplina terá um caráter muito mais prático, uma vez que os alunos estudarão a
ferramenta pela própria ferramenta e deverão desenvolver e participar de atividades
práticas produzindo os seus próprios objetos de aprendizagem.
1.5. PRINCÍPIOS NORTEADORES DA AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
O presente curso está centrado no discente como sujeito da aprendizagem,
de forma a garantir um ensino problematizado e contextualizado. Abordagens
teóricas e aulas práticas, além da realização de estágios que complementem a
formação profissional são essenciais para que o aluno possa vivenciar a
interdisciplinaridade e a multidisciplinaridade da Biotecnologia, completando seu
desenvolvimento como um profissional ciente de seu papel na sociedade.
A avaliação do desempenho discente será baseada no regimento geral da
Universidade Federal do Amazonas, considerando um processo de aprendizagem
contínuo e interdisciplinar. Será oferecido aos discentes oportunidades para a
atualização do conhecimento e para o desenvolvimento de habilidades e de
competências específicas no âmbito dos componentes curriculares. Os docentes
serão orientados a buscar a integração das disciplinas e a elaborar a avaliação
considerando o processo ensino-aprendizagem em concordância com o plano de
ensino desenvolvido. O cálculo da média final obedecerá ao disposto na Resolução
N.S. 021-85 e 006-86 do Conselho de Ensino e Pesquisa (CONSEPE).
1.5.1. Avaliação do Projeto Pedagógico
O projeto pedagógico do curso será avaliado anualmente através de uma
comissão formada pelo coordenador do curso, por um professor de cada área e um
representante discente, com o objetivo de manter o projeto atualizado e realizar os
ajustes e as reformulações necessárias. Além disso, conforme resolução CONAES
nº 1 de 17 de junho de 2010 e respectivo Parecer nº4 de 17 de junho de 2010, foi
implementado um núcleo docente estruturante- NDE (Portaria n0 046/2010- ICB) que
será responsável pela avaliação do curso em caráter global e, quando necessário,
pela proposta de reestruturação curricular. Essa avaliação deverá ser norteada por
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
63
procedimentos metodológicos específicos, estabelecidos pela própria comissão. Os
relatórios de avaliação serão encaminhados pelo coordenador do curso à direção do
Instituo de Ciências Biológicas (ICB) e para a Pró-Reitoria de Ensino de Graduação
(PROEG).
1.6. RELAÇÃO ENSINO-PESQUISA-PÓS-GRADUAÇÃO E EXTENSÃO
A Universidade Federal do Amazonas desenvolve diversos programas, tais
como, Programa de Atividade Curricular de Extensão (PACE), Programa Institucional
de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC) e Programa Institucional de Bolsas de
Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (PIBIT) que oferecem aos
discentes a oportunidade de participarem de atividades de pesquisa e extensão
durante o curso de graduação. Os alunos também dispõem de bolsas de iniciação
científica e de projetos de extensão financiadas por agências de fomento locais e
nacionais (FAPEAM, CNPq, CAPES).
O aluno egresso poderá se inscrever em cursos de pós-graduação stricto
sensu oferecidos pela UFAM, como o Curso Multi-Institucional de Pós-Graduação
em Biotecnologia alocado no Centro de Apoio Multidisciplinar (CAM) que já oferece
suporte estrutural e de recursos humanos (corpo docente e técnico-administrativo)
para a graduação. Além disso, os egressos poderão pleitear vagas em programas
de pós-graduação de outras instituições do Estado do Amazonas, como o Instituto
Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), e de outros Estados da União.
2. INFRA-ESTRUTURA NECESSÁRIA Salas de aula:
Os departamentos do ICB e o CAM dispõem dos recursos audiovisuais
(datashow, nootebook, televisões com vídeo) que são alocados conforme a
necessidade. Todas as salas estão equipadas com condicionadores de ar e
iluminação por luz fluorescente.
BLOCO (sala) ÁREA (m2) CAPACIDADE (alunos)
C5 60 50
D4 54 50
G3 54 50
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
64
Paulo Buhrnhein Bloco de salas de aula Serão utilizadas quatro salas de aula
com capacidade de 50 alunos cada
Salas e gabinetes para professores:
Todas as salas estão equipadas com condicionador de ar para climatização e
circulação de ar. A iluminação é por luz fluorescente.
BLOCO ÁREA (m2) CAPACIDADE
C 13,5 2
C 9 1
C 13,5 3
C 9 1
D 27 4
E 10 1
E 27 3
E 27 3
E 27 3
E 27 3
E 27 3
E 27 3
E 18 2
E 21 3
E 13,5 2
TOTAL 256 37
Áreas de circulação:
A área de circulação é bastante ampla dentro de cada bloco e entre os
blocos, totalizando 1.456 m2 de circulação interna (por bloco A= 139; B= 240; C=
135; D= 252; E= 300; G= 195; U= 195), e 859 m2 de passarelas cobertas para
circulação externa, apenas na área do ICB. Existe um centro de convivência com
área de lazer de 380 m2.
Salas de estudo:
Os discentes dispõem de uma sala do Centro Acadêmico da Biotecnologia
(CABIOTEC) (13,5m2) e do salão de leitura da biblioteca (18 m2).
Salas para administração:
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
65
Secretaria do ICB (18 m2); Diretoria do ICB (18 m2); Secretarias dos
departamentos de Biologia, Parasitologia, Ciências Fisiológicas e Morfologia (4 salas
de 18 m2 cada). Secretaria da Coordenação do curso (18 m2).
Laboratórios:
Os laboratórios são utilizados prioritariamente para aulas práticas. Além
destes, tem-se unidades laboratoriais as quais são prioritariamente utilizadas para
pesquisas, e nos quais alunos de graduação desenvolvem estágios, treinamentos,
iniciação científica e outras atividades.
BLOCO NOME ÁREA (m2)
C Histologia 81
D Fisiologia 54
D Bioquímica 81
D Micologia 81
D Imunologia 54
E Ciências 54
E Genética Animal 27
E Genética Humana 27
E Ecologia 54
E Cultura de Tecidos 45
E Incubação para a Cultura de Tecidos 9
E Herbário 54
Botânica I 54
E Botânica II 27
E Botânica III 27
E Coleção de Zoologia 27
E Zoologia I 81
E Zoologia II 42
E Sala de Taxidermia 6
Biotério Biotério 145
G Absorção Atômica 36
G Sensoriamento Remoto 36
G Cromatografia e Espectrometria de
Massas
54
G Microbiologia e Fermentação 36
M Diagnóstico Molecular 100
G Tecnologias de DNA 54
G Genômica 36
G Proteômica 36
M Evolução Aplicada 54
M Bioinformática 36
G Aulas Práticas (Multifuncional) 54
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
66
Biblioteca:
Os alunos do curso têm acesso às bibliotecas da Universidade Federal do
Amazonas, cujo acervo pode ser consultado pelo sistema Pergamom na página da
universidade. O horário de atendimento da biblioteca do Mini-campus é das 8:00 às
18:00 de segunda a sexta-feira. Os alunos em acesso ao acervo e podem fazer
empréstimos domiciliares. A disposição do acervo é pelo “Código Decimal Universal”
(CDU). O serviço de reprografia é terceirizado. Os alunos têm acesso ao banco de
dados da biblioteca e a pesquisas na Internet, incluindo portais de base de dados
que permitem obter títulos, resumos e outras informações de grande número de
periódicos. O prédio da biblioteca tem 560 m2 de área total, incluindo duas salas de
leitura em grupo (9 m2 cada uma) sala de projeção (9 m2), área do acervo (315 m2) e
área de periódicos (126 m2). Os títulos bibliográficos direcionados ao curso de
Biotecnologia são escassos, sendo, portanto, prioridade a obtenção de referências
relacionadas à área.
Fazenda Experimental da Universidade Federal do Amazonas:
Área: 3.000 ha
Histórico
A Fazenda Experimental da UFAM foi criada no ano de 1974, em uma área
doada pela SUFRAMA, como parte do setor de produção agrícola, vinculado à
Faculdade de Ciências Agrárias. Devido a inúmeros fatores, dentre eles a falta de
recursos financeiros e logísticos, entre 1979 e 1980, o seu processo de ocupação foi
interrompido e sua gestão passou a ser exercida pela Fundação Centro de Apoio ao
Distrito Agropecuário – FUCADA. Tal gestão durou até 1994, quando a
administração da Fazenda passou novamente a ser exercida pela UFAM. Em 2000,
esta área experimental, foi transformada em um órgão suplementar da UFAM,
vinculado à Reitoria. Enquanto órgão suplementar apóia as ações de campo em
projetos de pesquisa e extensão e em atividades didáticas dentro de sua área.
Instalações: Laboratório de piscicultura/aqüicultura (70 m2) Laboratório de fontes alternativas de energia (120 m2) Laboratório de Testes de Motores e Carbonização (96 m2)
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
67
Laboratório de apicultura/meliponicultura (60 m2) Prédio de Salas de aula e Administração (220 m2 – 3 salas de aula; 1 sala da Administração; 1 sala de Recepção; e 2 salas de Projetos Especiais) Anexo do Prédio de Salas de aula (110 m2 – 2 banheiros; 1 dormitório/suíte; 1 sala da Planta Piloto de Craqueamento par teste de Biodiesel) Refeitório para 70 pessoas e Cozinha (280 m2) Almoxarifado e Sala de Recepção (120 m2) Alojamento 1 (220 m2 – 10 dormitórios e 02 banheiros) Alojamento 2 (420 m2 – 12 dormitórios e 02 banheiros) Alojamento 3 (180 m2 – 2 blocos com 04 dormitórios/suíte cada) Alojamento 4 (30 m2 – 02 dormitórios, sala, cozinha e banheiro) Alojamento 5 (30 m2 – 02 dormitórios, sala, cozinha e banheiro) Alojamento 6 (30 m2 – 02 dormitórios, sala, cozinha e banheiro) Aviários de postura 1 (70 m2 ) Aviários de postura 2 (70 m2) Aviários de corte intensivo (600 m2) Aviários de corte semi-intensivo (600 m2) Pocilga (1 com 100 m2) Curralama e Brete (1000 m2) Minhocários (60 m2) Fábrica de ração (80 m2) Serraria e Marcinaria (200 m2) Prédio da Garagem/oficina (135 m2) Estação hidro-meteorológica (80 m2 - espaço cercado com tela a céu aberto)
3. CORPO DOCENTE E TÉCNICO-ADMINISTRATIVO
CORPO TÉCNICO
Rubens Silva Conceição secretário da coordenação
Ítalo Tammer Oliveira de Castro técnico de laboratório
CORPO DOCENTE Disciplina Titulação
Adriana Malheiros Imunologia Geral e Aplicada Doutora
Carlos Gustavo Nunes da Silva Engenharia Genética Doutor
Cleverson Agner Ramos Biologia Celular Mestre
Daniele Aparecida Matoso Genética para o Biotecnólogo / Biologia Molecular
Doutora
Elias Cristiano Candido da Silva Bioquímica para Biotecnologia Doutor
Edinbergh Caldas Ramos Biodiversidade Doutor
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
68
Eva Atroch Morfofisiologia Vegetal / Cultura de Tecidos Vegetais
Doutora
Fábio Tonissi Moroni Tecnologia de Enzimas Doutor
José Reck Júnior Farmacologia Mestre
Leonor Gonçalves Química Geral e Aplicada / Química Orgânica
Doutora
Spartaco Astolfi Filho Metodologia da Pesquisa em Biotecnologia/ Engenharia Genética
Doutor
Sônia Maria da Silva Carvalho Biodiversidade / Tecnologia das Fermentações
Doutora
Thaís Billalba Carvalho Morfofisiologia Animal Doutora
Takeshi Matsuura Biossegurança Doutor
Observações:
- Haverá contratação de novo técnico de laboratório para auxílio em aulas
práticas.
- Novos professores serão contratados para a disciplina de Bioinformática.
- Disciplinas afins serão suplementadas por professores do quadro da UFAM.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
69
REFERÊNCIAS
Associação Brasileira das Empresas de Biotecnologia (ABRABI). Disponível em <http: //
www.abrabi.org.br>.
Decreto nº 6.041/2007. Política de Desenvolvimento da Biotecnologia e criação do Comitê
Nacional de Biotecnologia.
Fundação Biominas. 2001. Parque Nacional de Empresas de Biotecnologia, Belo Horizonte,
72 p. (Relatório).
Kreuser, H. & Massey, A. 2002. Engenharia Genética e Biotecnologia, Artmed, São Paulo,
434 p.
O’Kennedy, R. 1991. Desenvolvimento de um Programa de Educação em Biotecnologia.
Biotechnology Education, v.1, p.27-30.
Parecer CNE/CES nº 1.301/2001. Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de
Ciências Biológicas.
Parecer CNE/CES nº 436/2001. Cursos Superiores de Tecnologia- Formação de Tecnólogos.
Parecer CNE/CP nº 29/2002. Diretrizes Curriculares Nacionais no Nível de Tecnólogo.
Parecer CNE/CES nº 239/2008. Carga Horária das Atividades Complementares nos Cursos
Superiores de Tecnologia. (aguardando homologação)
Portaria MEC nº 4.059/2004. Oferta de Disciplinas Integrantes do Currículo que Utilizem
Modalidade Semi-Presencial.
Projeto Pedagógico- Curso de Bacharelado em Biotecnologia. UFSCar, 2005. 53p.
Projetos Pedagógicos- Cursos Superiores em Biotecnologia, Biocombustíveis e Aquicultura.
UFPR, 2008. 45p.
Projeto Pedagógico- Curso de Bacharelado em Biotecnologia. UFU, 2009. 175p.
Projeto Pedagógico- Curso de Bacharelado em Biotecnologia. UNIFAL, 2009. 14p.
Projeto Pedagógico- Curso de Superior de Tecnologia em Biotecnologia. UEM, 2010. 08p.
Projeto Pedagógico- Curso de Bacharelado em Biotecnologia. UFAM, 2010. 52p.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
70
Resolução CNE/CP nº 3/2002. Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a organização e
o funcionamento dos cursos superiores de tecnologia.
Resolução N.S. 021-85 e 006-86 do Conselho de Ensino e Pesquisa (CONSEPE).
Virtualização da Disciplina Informática Instrumental. Coordenador: Prof. Dr. Ruiter Braga
Caldas, Departamento de Ciência da Computação, UFAM, 2010.
Etnobiologia
(30h)
Bromatologia
(45h)
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
71
ANEXO I
Estrutura Curricular do Curso Superior de Tecnologia em Biotecnologia
Química Geral e Aplicada (90h)
Biossegurança
(30h)
Biodiversidade
(90h)
Desenvolvimento de Marcadores
Moleculares (60h)
Imunologia Geral e
Aplicada (60h)
Informática
Instrumental (60h)
Empreendedorismo
(60h)
Conservação e Uso de
Recurso Genético
(90h)
Bioinformática
(90h)
Bioensaios
(90h) Morfofisiologia
Animal (60h)
Seminários em
Biotecnologia (30h)
Química Orgânica (60h)
Instrumentação
Técnico Científica (60h)
Morfofisiologia
Vegetal (60h)
Bioestatística
(60h)
Biologia Celular
(60h)
Metodologia da Pesquisa
em Biotecnologia (45h)
Tecnologia das
Fermentações (90h)
Engenharia Genética
(90h)
Caracterização de Biomoléculas (90h)
Tecnologia de
Enzimas (90h)
Purificação de
Moléculas (60h)
Farmacologia
(90h)
Biologia Molecular (60h) Matemática
Aplicada à Biologia
(60h)
Bioquímica para
Biotecnologia (60h)
Cultura de Tecidos
Vegetais (60h)
1o SEMESTRE 2
o SEMESTRE 3
o SEMESTRE 4
o SEMESTRE
Inovação e Propriedade Intelectual em
Biotecnologia (30h)
Bioética
(30h)
Estágio
Supervisionado
(300h)
5o SEMESTRE 6
o SEMESTRE 7
o SEMESTRE
Genética para o
Biotecnólogo (90h)
330h 345h 330h 360h 360h 330h 390h
*Poderão ser realizadas
em qualquer semestre
Disciplinas
optativas*
(90h)
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
72
ANEXO II
NORMATIZAÇÃO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO
Definição e Detalhamento do Estágio Curricular
- O estágio curricular terá duração de 300 horas e será atividade obrigatória no curso
de Biotecnologia.
- A disciplina Estágio Curricular será coordenada por um grupo de professores
indicados pelo colegiado do curso de Biotecnologia (Comissão de Estágio e
Atividades Complementares).
- O estágio, quando for no período noturno, só poderá ser realizado após a
integralização dos créditos relativos ao sexto semestre do curso, sendo facultada a
possibilidade de realizá-lo no período diurno concomitantemente ao cumprimento
dos créditos do quinto e/ ou sexto períodos.
- O estágio curricular será realizado nas dependências da UFAM, em outras
instituições públicas ou privadas de ensino e/ou pesquisa ou em indústrias e
empresas de natureza biotecnológica conveniadas com a UFAM. Solicitações para a
inclusão de instituições onde o estágio poderá ser desenvolvido deverão ser
encaminhadas à comissão de estágio e atividades complementares.
- O estágio será acompanhado por um professor-orientador pertencente ao quadro
de docentes da IES ou de profissional capacitado da empresa onde o estágio se
desenvolverá, havendo, para tanto, a necessidade de proceder solicitação por
escrito à comissão.
Atribuições da Comissão de Estágio e Atividades Complementares
- Avaliar, homologar e dar encaminhamento aos projetos de estágio solicitados pelos
professores para a disciplina de Estágio Supervisionado;
- Indicar professores para serem responsáveis pelos estágios orientados por
pesquisadores de outras instituições;
- Nomear as bancas de avaliação do relatório final do estágio curricular a partir de
sugestões dos professores orientadores;
- Manter e divulgar um cronograma com os prazos para a apresentação de projetos
e entrega do relatório final do estágio;
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
73
- Avaliar o número de horas que poderá ser atribuído às atividades complementares;
- Propor alterações nas normas de estágio para avaliação pelo colegiado do curso;
- Dar apoio ao bom andamento dos estágios curriculares e atividades
complementares.
Atribuições dos orientadores e/ou responsáveis pelo Estágio Curricular
- Encaminhar à comissão o projeto de estágio dentro dos prazos e em formato
padrão (estabelecido pela comissão).
- Orientar o aluno durante o desenvolvimento do estágio e dar apoio para a
execução do mesmo;
- Observar o cumprimento da carga horária obrigatória estabelecida;
- Atribuir uma nota para a organização e pontualidade e uma para o desempenho
durante o estágio;
- Encaminhar à comissão o relatório final do aluno, uma carta de avaliação do
orientador e a sugestão de nomes para compor a banca de avaliação do relatório
final dentro do prazo estabelecido pela comissão.
Obrigações dos alunos no Estágio Curricular
- Procurar um professor da UFAM ou um pesquisador de outra instituição
conveniada à UFAM para ser o orientador do seu Estágio Curricular até quatro
meses antes do início da disciplina de estágio curricular;
- Conhecer as normas de estágio e cumprir os prazos estabelecidos pela comissão;
- Cumprir as atividades estabelecidas no projeto e a carga horária da disciplina;
- Atuar com espírito de equipe nos trabalhos em grupo;
- Considerar as diretrizes dos orientadores e co-orientadores ao desenvolver o seu
trabalho;
- Entregar para o orientador e/ou responsável o relatório final (impresso e em
formato digital) para ser encaminhado à comissão.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
74
ANEXO III
NORMATIZAÇÃO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES
As Atividades Complementares constituirão no aproveitamento de estudos e
práticas de ensino, pesquisa e extensão na área de biotecnologia e afins realizadas
ao longo de todo o curso de graduação, baseado no Parecer CNE/CES no 239/2008
e aprovado pela Comissão de Estágio e Atividades Complementares.
O aproveitamento das Atividades Complementares deverá ser solicitado
mediante documento comprobatório. Poderão ser validadas atividades realizadas
pelo discente somente a partir de sua matrícula institucional no curso. As atividades
complementares devem ser realizadas em horário distinto daquele das aulas e
demais atividades pedagógicas regulares do curso de graduação.
1. Atividades Complementares de ENSINO:
I – Ministrante de curso de extensão e/ou debatedor em mesa redonda;
II – Atividade de monitoria desenvolvida em relação às disciplinas oferecidas na área
e conhecimento;
III – Participação em curso;
IV – Estágios não obrigatórios - vinculados ao ensino de graduação e à matriz
curricular do curso.
V – Outras atividades de ensino a critério da coordenação do curso.
2. Atividades Complementares de PESQUISA:
I – Participação em projetos de pesquisa aprovados e concluídos com bolsas do
PIBIC e PIBIT;
II – Participação em projetos de pesquisa aprovados em outros programas;
III – Autor ou co-autor de artigo científico completo publicado em periódico com
comissão editorial;
IV – Autor ou co-autor de capítulo de livro;
V – Premiação em trabalho acadêmico;
VI – Apresentação de trabalho científico em eventos de âmbito regional, nacional ou
internacional, como autor;
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
75
VII – Outras atividades de pesquisa a critério da coordenação do curso.
3. Atividades Complementares de EXTENSÃO:
I – As desenvolvidas sob a forma de curso de extensão;
II – Participação como membro de comissão organizadora de eventos científicos;
III – Representação discente comprovada;
IV– Outras atividades de extensão a critério da coordenação do curso.
Recommended