V Encontro de usuários Virtua, UFOP, Ouro Preto, out. 2007 Carlos H. Marcondes Depto. de Ciência...

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V Encontro de usuários Virtua, UFOP, Ouro Preto, out. 2007

Carlos H. MarcondesDepto. de Ciência da Informação/UFF

marcon@vm.uff.br

BIBLIOTECAS DIGITAIS: DESAFIOS ATUAIS

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SUMÁRIO

1. Evolução das Bibliotecas Digitais

2. Desafios atuais

3. Alternativas

3

Cultura digital

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Cultura digital

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1. Evolução das bibliotecas digitais

No exterior

1991- Gopher MARVEL (Machine-assisted Realization of the Virtual Electronic Library), Library of Congress

1994 – NSF/DARPA/NASA Digital Library Initiative

1995 – National Digital Library Federation Agreement

1998 - NDLTD

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1. Evolução das bibliotecas digitais

No Brasil

1995- Prossiga 1998 – SciELO

2001 – Biblioteca Digital Brasileira – BDB/BDTD

2003 – compatibilidade SciELO/OAI-PMH

2004 – BVS

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1. Evolução das bibliotecas digitais Características

disponibilidade de ferramentas de “software” livres, oriundas da comunidade open archives/“open access”

conteúdos textuais

mecanismos de interoperabilidade (quando existem) simples: OAI-PMH

padrões de metadados (Dublin Core) voltados para a descrição de documentos textuais, um só tipo de documento

pouca preocupação com questões infra-estruturais, como endereçamento persistente e preservação digital

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QUESTÕES INFRA-ESTRUTURAIS – IDENTIFICADORES PERSISTENTES

Endereçamento permanente, identificadores persistentes

“Numa medida ao longo do tempo, tendo como objeto de estudo uma amostra aleatoriamente selecionada de URL´s, foi demonstrado que somente cerca de 34% dois URL´s permaneciam ativos depois de um período de quatro anos” (KOEHLER, 2002).

“buraco negro”

o URL é simplesmente um endereço mascarado como um identificador (SAYÃO, 2006).

Black hole

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QUESTÕES INFRA-ESTRUTURAIS – IDENTIFICADORES PERSISTENTES

10

QUESTÕES INFRA-ESTRUTURAIS – IDENTIFICADORES PERSISTENTES

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Endereçamento permanente, identificadores persistentes

Diferentes esquemas:

Handle System

DOI

URIs

PURL

QUESTÕES INFRA-ESTRUTURAIS – IDENTIFICADORES PERSISTENTES

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NOMES E IDENTIFICADORES PERSISTENTESNomes são strings (cadeias de caracteres) que identificam univocamente um objeto digital e é parte dos seus metadados. Nomes são tão importantes numa biblioteca digital como é o ISBN numa biblioteca tradicional. Eles são necessários para identificar de forma persistente um objeto digital para os seguintes propósitos:

-citações por link (link referencial)- busca, identificação, recuperação da informação- link entre objetos- gestão de copyright- interoperabilidade entre repositórios digitais- preservação digital

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1. Evolução das bibliotecas digitais

QUESTÕES INFRA-ESTRUTURAIS - PRESERVAÇÃO DIGITAL

Preservação FísicaFoco nas mídias e na sua renovação

Preservação LógicaFoco nos formatos e dependência de hardware e software que

mantenham legíveis e interpretáveis a cadeia de bits

Preservação intelectualFoco no conteúdo intelectual e na sua autenticidade e integridade

Modelo OAIS - Open Archival Information System : modelo de gestão de acervos digitais prevendo sua preservação a longo prazo - Norma ISO (14721) de 2002

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2. Desafios atuais

Novas funções das bibliotecas

Biblioteca como publicadora

Biblioteca como “broker

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Biblioteca como publicadora

Controle bibliográfico

Novas formas de direitos autorais, direitos de uso

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É um tipo de licença de “copyright”, surgida com a Internet a partir da possibilidade de publicar e disponibilizar na rede os mais diferentes tipos de trabalho intelectual, de modo a permitir a cópia e re-uso desses conteúdos por terceiros sob determinadas condições. Ao invés da tradicional enunciação de “copyright” “todos os direitos reservados”, a licença “Creative Commons” pretende permitir a cópia ampla, re-uso, modificação, desenvolvimento e ampliação do trabalho intelectual original, desde que garantidos alguns direitos. Estes alguns direitos são basicamente a menção da autoria original do trabalho (através de um link para o mesmo) e o uso. A partir disso existem gradações, incluindo a re-distribuição, alteração, uso comercial, etc. Existem versões da licença “Creative Commons” para trabalhos científicos, o “Science Commons”, http://sciencecommons.org/, e para recursos educacionais, o “Open Educational Resorces,

http://oercommons.org/, permitindo acesso aberto aos mesmos.

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Biblioteca como “broker”– Acervo X Acesso (LANCASTER, 1991)

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2. Desafios atuais

Integração/interoperabilidade com outros sistemas

como provedor de dados

integração arquivos, bibliotecas e museus

integração com recursos informacionais heterogêneos

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Interoperabilidade

Biblioteca Digital

consulta

Um arquivo ou biblioteca digital na Internet

porque é importante num ambiente como a Internet, com uma grande quantidade de informações?

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Interoperabilidade

Biblioteca Digital

consulta

Biblioteca Digital

consulta

Biblioteca Digital

consulta

Biblioteca Digital

consulta

Biblioteca Digital

consulta

Biblioteca Digital

consulta

Informação vale ouro! Um usuário não deve perder tempo consultando, um a um, diferentes recursos informacionais!!!

Biblioteca Digital

consulta

Biblioteca Digital

consulta

Biblioteca Digital

consulta

Qual biblioteca digital consultar? Existem dezenas

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Biblioteca Digital

Biblioteca Digital

Biblioteca Digital

Biblioteca Digital

Interface Web unificada

uma única interface Web, permitindo consultar várias bibliotecas digitais simultaneamente

Interoperabilidade

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Provedores de Dados arquivos eletrônicos ou repositórios: autopublicação/descrição, armazenamento, recuperação local - expõe metadados de documentos digitais armazenados nele

Provedores de Serviço varem regularmente sites de distintos Provedores de Dado coletando (automaticamente), através de programas automáticos – os “harvesters” -, metadados de documentos armazenados no Provedor de Dados e com eles desenvolvem serviços de valor agregado, por ex.buscas unificadas, “sites” temáticos – re-uso de metadados

OpenArchives Protocol for Metadata Harvesting - OAI-PMH

Interoperabilidade

Interoperabilidade

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Protocolo OAI PMH – Open Archives Protocol for Metadata Harvesting

Bd de metadados

XML

metadados

XML

consulta

OAI METADATA HARVESTING PROTOCOLCOLETA AUTOMÁTICA DE METADADOS

HarvestingService Provider

Servidor OAI-PMH

Data Providermetadados

XML

ServidorOAI-PMH

Data Providermetadados

XML

Servidor OAI-PMH

Data Provider

Interfacebusca

OAI-PMH

Interoperabilidade

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Bd de metad ados

XML

metad ados

XML

consulta

OAI M ETADATA HARVEST ING PRO TOCOLCOLETA AUTOM ÁTICA DE METADADOS

HarvestingService Provider

Servidor OAI-PMH

Data Providermetad ados

XML

ServidorOAI-PMH

Data Providermetad ados

XML

Servidor OAI-PMH

Data Provider

ServidorZ39.50

ServidorZ39.50

ServidorZ39.50

BD CBD BBD A

Consul ta

Clien te Z39 .50

Interfac e busqueda

Interfazbusqueda

INTEROPERA BILIDA DE Z39.50 X OA I-PMH

Z39.50 OAI-PMH

PROTOCOLO Z39.50 - DISTRI BUI ÇÃO DA CONSULTA POR VÁRIOS SERVIDORES Z39. 50

Interoperabilidade

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Modelos atuais de Interoperabilidade(ARMS et al, 2002)

Federação

“Harvesting”

“Gathering”

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Web

Interfacebusca

Arquivo Biblioteca Museu

Fundos Coleções temáticas

Coleções

Informações relacionados

Metadados comuns

integração arquivos, bibliotecas e museus

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Web

Interfacebusca

BD A Museu B“Site” C

Coleções Coleções

Integrador de Informações

integração com recursos informacionais heterogêneos

Coleções

Metadados, protocolos, documentos específicos

Metadados, protocolos, documentos específicos

Metadados, protocolos, documentos específicos

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2. Desafios atuais

Integração com sistemas de “gestão de conhecimento”

ensino à distância

sistemas corporativos

ambientes de e-Science

0100010010001110001001000100010010001011000110100001001011000100110101100010101001010010010100101001100110011001011101

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2. Desafios atuais

010001001000111000100100010001001000101100011010000100101101001001101011000101010010100100101001010011001100110010111010

Autonomia crescente dos usuários

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3. Alternativas

Modelos de sistemas de gestão de bibliotecas digitais, mais genéricos

Novas arquiteturas de integração de sistemas

31(CANDELA et al, 2006)

Digital Library Manifesto

32

Novos Modelos de Interoperabilidade(AGOSTI et al, 2006)

“Peers-to-peer”

“Web Services”

“Grid”

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Arquitetura “peer-to-peer”

Provedores de dados ou de conteúdos independentes

BRICKS Community, http://www.brickscommunity.org

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Registro

Solicitação, entrega do Serviço

Web Service: http://www.biblio.org

Arquitetura baseada em “Web Services”

OpenDLib, http://opendlib.com

Universal Description, Discovery, and Integration

Consulta, descoberta

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Arquitetura baseada em “Web Services”

Integração de Serviços, “Workflow”

Identificação, contabilização autenticação, autorização, coordenação, integração

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DILIGENT (2006), http://www.diligentproject.org

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Web

Interfacebusca

BD A Museu B “Site” CColeções Coleções

Integrador de Informações

integração com recursos informacionais heterogêneos

Coleções

Metadados, protocolos, documentos específicos

Metadados, protocolos, documentos específicos

Metadados, protocolos, documentos específicos

Exposições virtuais, roteiros instrucionais

Índices de uso

Anotações

Folksonomia

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Bibliotecas digitais: elos na cadeia de acesso à informação

Independência, interdependência e cooperação

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Interoperabilidade

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Bibliografia

Agosti, M., Bischofs, L., Candela, L., Castelli, D., Ferro, N., Hasselbring, W., Moumoutzis, N.,

Schuldt, H., Weikum, G., Wurz, M., and Zezula, P. (2006) Survey on Peer-to-Peer Architectures, Grid Infrastructures, and Service-oriented Architectures for Digital Libraries. DELOS Deliverable 1.1.1.

ARMS, William Y. et al. A Spectrum of Interoperability: the site for Science for Prototype for the NSDL. D-Lib Magazine, v.8, n.1, January 2002. Disponível em <http://www.dlib.org/dlib/january02/arms/01arms.html>. Acessado em 04/01/2007.

Candela, L.; Castelli, D.; Ioannidis, Y.; Koutrika, G.; Pagano, P.; Ross, S.; Schek, H.-J.; Schuldt, H. (2006). The Digital Library Manifesto. DELOS, ISBN 2-912335-24-8.

DILIGENT - A DIgital Library Infrastructure on Grid ENabled Technology. IST-2003-004260.Disponível em http://www.diligentproject.org.

I. Foster, J. Frey, S. Graham, S. Tuecke, K. Czajkowski, D. F. Ferguson, F. Leymann, M. Nally, T. Storey, W. Vambenepe, and S. Weerawarana. Modeling Stateful Resources with Web Services. White paper, 2004.

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