VANIA REBOUÇAS BARBOSA VANDEN BROUKE HELENA MÁRCIA...

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REDE DE FRIO

VANIA REBOUÇAS BARBOSA VANDEN BROUKE

HELENA MÁRCIA GUSMÃO

JULHO/2014

9º CURSO BÁSICO DE VACINAÇÃO PARA

PROFISSIONAIS DA ATENÇÃO

BÁSICA/SERVIÇOS DE VACINAÇÃO -

MACRORREGIÃO CENTRO NORTE E NORDESTE

REDE DE FRIO OU CADEIA DE

FRIO

é o processo de

armazenamento, conservação,

manipulação, distribuição e

transporte dos imunobiológicos

utilizados no PNI.

REDE DE FRIOS

REDE DE FRIO

RECEBIMENTO

CONSERVAÇÃO

ARMAZENAMENTO

MANIPULAÇÃO

DISTRIBUIÇÃO

TRANSPORTE

OBJETIVO

Assegurar que todos os

imunobiológicos

oferecidos à população

mantenham suas

características iniciais

afim de conferir

IMUNIDADE

SÃO PRODUTOS TERMOLÁBEIS,

ISTO É, DETERIORAM-SE DEPOIS DE

DETERMINADO TEMPO QUANDO

EXPOSTOS A VARIAÇÕES DE

TEMPERATURA INADEQUADAS À

SUA CONSERVAÇÃO.

1973 - 06 vacinas

Contra poliomielite

Contra sarampo

Contra varíola

BCG oral e intra-dérmica

DTP (difteria, tétano e

coqueluche)

TT (toxóide tetânico)

2014: 43 imunobiológicos

24 vacinas, 15 soros e

04 imunoglobulinas

41 anos de PNI

Uma das mais importantes ações de saúde

coletiva do mundo, as vacinas são utilizadas

no controle de várias doenças passíveis de

imunização. Graças a elas, nas três últimas

décadas, foi possível erradicar ou manter sob

controle algumas das mais temíveis doenças,

como varíola, sarampo, a raiva humana e a

poliomielite, que assombraram a humanidade

durante séculos.

A exposição ao calor ou frio excessivo

pode causar sérios danos, reduzindo a

potência de uma vacina e diminuindo a

chance de proteção de quem a recebeu.

Quando a potência ou capacidade de

ação de uma vacina é perdida, ela não

pode mais ser restaurada, e perde

completamente seu efeito.

TRANSPORTE

ENTRE AS

INSTÂNCIAS

• Instituto Butantan

• Fiocruz

• F.A.P.

• Tecpar

• FUNED

• I. Vital Brasil

LABORATÓRIOS NACIONAIS

• BAXTER

• GSK

• SANOFI PASTEUR

• CHIRON

• MERCK

• WYETH

LABORATÓRIOS INTERNACIONAIS

A confiabilidade e a segurança da

vacinação não se resumem à

aplicação da vacina e dependem

de vários fatores:

- armazenamento adequado das

vacinas e imunoglobulinas;

- manipulação correta desses

produtos;

- conhecimento dos profissionais

da saúde envolvidos na

vacinação.

A fim de garantir a total eficácia

das vacinas, é necessária uma

manipulação adequada e cuidadosa

das vacinas e a sua administração.

Por este motivo é imprescindível o

treinamento apropriado dos

profissionais da área de saúde, bem

como manter um rigoroso controle

no transporte e armazenamento, a

fim de garantir a segurança e

eficácia das vacinas.

MANUSEIO

INADEQUADO

EQUIPAMENTOS

COM DEFEITO

FALTA DE

ENERGIA

ELÉTRICA

podem interromper o processo de

refrigeração, comprometendo a

potência e a eficácia dos

imunobiológicos.

ESTABILIDADE DOS IMUNOBIOLÓGIC0S

• VACINAS ATENUADAS - mais sensíveis ao calor

e luz.

• VACINAS INATIVADAS - que contém derivado de

alumínio, toxóides, vacinas subunitárias ou

mortas toleram mais o calor, mas o

congelamento pode inativá-los.

• Nas salas de vacinação os imunobiológicos

devem ser conservados entre +2°C a +8°C.

Ideal +4°C a +5°C.

Como garantir essas temperaturas

Instalações adequadas para a Rede de Frio/Sala de Vacina;

Equipe técnica capacitada;

Equipamentos confiáveis;

Boas condições técnicas de transporte;

Monitoramento da temperatura durante o armazenamento;

Monitoramento da temperatura durante o transporte;

Manutenção preventiva e corretiva dos equipamentos.

Importante ressaltar que a

inspeção visual não é suficiente

para garantir a qualidade do

produto.

FLUXOGRAMA

DA REDE DE

FRIO

CENADI - INCQS

A CENADI (Central Nacional de

Armazenamento e Distribuição de

Imunobiológicos), situada no Rio de Janeiro,

distribui os imunobiológicos do PNI para todo o

território brasileiro.

O Instituto Nacional de Controle de Qualidade

em Saúde – INCQS, atua no controle da

qualidade dos imunobiológicos.

CEADI - Ba

A CEADI (Central Estadual de

Armazenamento e Distribuição de

Imunobiológicos) distribui os

imunobiológicos recebidos do CENADI

para 30 Regionais de Saúde, 16

municípios da 1ª DIRES, 2 Centros de

Referência de Imunobiológicos

Especiais e para o CIAVE.

EQUIPE DA CEADI

• 2 Enfermeiras

• 2 Digitadores

• 6 Funcionários

• 2 S. de higienização

TEMPERATURA: CONTROLE E

MONITORAMENTO

Fazer a leitura da temperatura do

refrigerador no termômetro digital

externo de máxima e mínima, no início e

no fim da jornada de trabalho. Registrar

no mapa de controle de temperatura.

Sistema mais avançado – Datalogger

(registra as temperaturas durante 24

horas, é automatizado, visualizando os

dados através da tela do computador).

TEMPERATURA: CONTROLE E

MONITORAMENTO

1 – Câmaras frigoríficas

2 – Freezers ou congeladores

3 – Refrigeradores

. Domésticos

. Comercial

4 – Caminhão frigorífico

5 – Caixas térmicas

6 – Bobinas de gelo reutilizável

EQUIPAMENTOS DA REDE DE FRIO

CÂMARA FRIA

CÂMARA FRIA

FREEZER OU CONGELADORES

Refrigerador

doméstico

Como organizar

1) Selecionar o tamanho do

equipamento considerando o volume de

vacinas armazenadas e o planejamento

da frequência de entregas ou remessas

– 340 litros;

2) Equipamento bem nivelado, afastado

20 cm da parede para permitir a

circulação do ar, manter distância de

outro equipamento;

3) Ambiente climatizado, distante de

qualquer fonte de calor, sem incidência

de luz solar direta;

ARMAZENANDO OS IMUNOBIOLÓGICOS

4) Usar tomada exclusiva para o

refrigerador, instalada a uma altura de

1,30m (NBR nº 5.410) do piso;

5) Não armazenar nada na porta;

6) No congelador deve-se colocar gelo

reutilizável que também ajuda a manter

a temperatura;

ARMAZENANDO OS IMUNOBIOLÓGICOS

7) Na primeira prateleira do refrigerador,

armazenar as vacinas que podem ser

submetidas à temperatura negativa (OPV,

SR ou SCR, FA), dispostas em BANDEJAS

PERFURADAS OU NÃO, visando reter o ar

frio entre os imunobiológicos.

8) Na segunda prateleira armazenar as

vacinas que NÃO podem ser submetidas à

temperatura negativa (dT, Tetravalente,

Pentavalente, DTP, Hepatite A, Hepatite B,

Hib, Influenza, BCG, Rotavírus,

Pneumococo, VIP, DTPa, contra raiva

humana e canina) dispostas em BANDEJAS

PERFURADAS OU NÃO.

ARMAZENANDO OS IMUNOBIOLÓGICOS

9) Na terceira prateleira colocar diluentes

e/ou soros, tendo o cuidado de permitir a

circulação do ar entre os mesmos, e entre

as paredes da geladeira.

10) A gaveta inferior não deve ser retirada.

Preencher a gaveta de legumes com um

número suficiente de garrafas com água e

corante (tampadas), para que a temperatura

se mantenha o mais estável possível. Não

substituir as garrafas por bobinas de gelo

reciclável. As garrafas devem estar

dispostas com um pequeno espaço entre

elas para que haja circulação de ar frio.

ARMAZENANDO OS IMUNOBIOLÓGICOS

11) As vacinas com vencimento mais

próximo devem ser colocadas na frente

para que sejam utilizadas primeiro.

12) O termômetro de máxima e de

mínima deve ser colocado na segunda

prateleira e a temperatura deve ser

verificada duas vezes ao dia (início e fim

do expediente) e registrada no mapa de

controle de temperatura (lembrar que a

temperatura ideal para conservação de

vacina é de +2 a +8°C) e afixado na

porta do refrigerador.

ARMAZENANDO OS IMUNOBIOLÓGICOS

13) Rotineiramente deve-se proceder o

degelo e a limpeza do refrigerador a

cada 15 dias ou quando a camada de

gelo for superior a 0,5 cm;

NÃO FAZER O DEGELO E A LIMPEZA

ÀS SEXTAS-FEIRAS E VÉSPERAS DE

FERIADOS PROLONGADOS E/OU FINAL

DE JORNADA DE TRABALHO.

14) Não armazenar outros produtos no

refrigerador (alimentos, bebidas,

sangue, exames de laboratório,

insulina, etc.), ele é exclusivo para

IMUNOBIOLÓGICOS.

ARMAZENANDO OS IMUNOBIOLÓGICOS

COMO NÃO ORGANIZAR O REFRIGERADOR

DOMÉSTICO

COMO NÃO ORGANIZAR O REFRIGERADOR

DOMÉSTICO

REFRIGERADOR

COMERCIAL

COMO

ORGANIZAR

COMO NÃO ORGANIZAR O

REFRIGERADOR COMERCIAL

TIPOS DE CÂMARA PARA ARMAZENAR

IMUNOBIOLÓGICOS

Organização da rede de frio

Caminhão frigorífico

Caminhão frigorífico

Caixas térmicas

COMO NÃO ORGANIZAR A CAIXA

TÉRMICA

Bobinas de gelo

reutilizável

Falhas na Rede de Frio

TÉCNICA PESSOAL INSTITUCIONAL

FALHAS

TÉCNICAS

INTERRUPÇÃO DE

ENERGIA

FALTA DE

MANUTENÇÃO

PREVENTIVA

AUMENTO OU

QUEDA DA

TEMPERATURA

AMBIENTE

DEFEITO DO

EQUIPAMENTO

EQUIPAMENTO

DESLIGADO

FALHAS INSTITUCIONAIS

Ausência

de plantão

nos finais

de semana

e feriados

Falta de

manutenção

preventiva

Falta de

capacitação

técnica

Condições

inadequadas

de trabalho

Manuseio

inadequado

IMUNOBIOLÓGICOS SOB SUSPEITA

Quando for observada qualquer

alteração de temperatura no

refrigerador.

TEMPERATURA IDEAL DO

REFRIGERADOR ENTRE + 2º C

a + 8 º C

QUANDO UM IMUNOBIOLÓGICO

ENTRA COMO SUSPEITA?

- Temperatura de exposição;

- Tempo de exposição;

- Validade da vacina;

- Se a vacina já foi exposta à

alteração de temperatura

anteriormente.

Necessário saber:

FORMULÁRIO ONLINE

PARA AVALIAÇÃO DE

VACINA QUE SOFREU

ALTERAÇÃO DE

TEMPERATURA.

Pareceres vacinas sob suspeita

emitidos de janeiro a 15 julho/14 por

macrorregião - bahia

13

19

31

41

2723

28

77

15

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

Descrição dos motivos das notificações

de vacina sob suspeita no período de

janeiro a julho/2014 no Estado da Bahia.

Fonte: Ceadi/Cei/Divep/Suvisa/Sesab

105

48

23

4

12

16

9

5

4

48

FALTA DE ENERGIA/PROBLEMA REDEELETRICA

DISJUNTOR DESLIGADO

CAIXA TÉRMICA

TRANSPORTE INADEQUADO

EQUIP. REFR. DEFEITO

EQUIP. REFRIG. DESLIGADO

EQUIP. PORTA ABERTA

TOMADA SOLTA/DEFEITO

SEM MONITORAMENTO DETEMPERATURA

OUTROS

Série histórica dos formulários de vacina

sob suspeita enviados pelas Dires no

período de 2008 a 2014.

*Dados até 15/07/2014 sujeitos a alteração.

Fonte: Ceadi/Cei/Divep/Suvisa/Sesab

0

100

200

300

400

500

600

700

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

319

215

415

525542

684

274 *

CONSIDERAÇÕES SOBRE O SIES

“UMA REDE BEM

ESTRUTURADA SEMPRE

ALCANÇARÁ SEUS OBJETIVOS”

MUITO OBRIGADA!!!

rededefrioceadi@gmail.com

Tel:(71) 99717704

3116 0027

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