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São Luís é uma das capitais como menor percentual de fumantesativos, segundo pesquisadivulgada na terça-feira, 29. CIDADES 1

vida@mirante.com.br São Luís, 31 de agosto de 2017. Quinta-feira O Estado do Maranhão

A filha de 15 anos da modelo CindyCrawford, Kaia, surpreendeu os fãs nasredes sociais com uma foto na qual apareceabraçadinha com sua mãe. A jovem brincoucom a semelhança entre as duas.

SÃO PAULO

Principal causa de morte evi-tável nos hospitais, o trom-boembolismo venoso(TEV), ou trombose, é uma

doença de incidência elevada que po-de acarretar complicações impor-tantes. No Brasil, são registrados porano cerca de 120 mil novos casos, deacordo com a Sociedade Brasileira deAngiologia e de Cirurgia Vascular. Porisso, o diagnóstico precoce e o trata-mento adequado são essenciais pa-ra o melhor prognóstico do paciente.

A trombose se dá a partir da for-mação de um coágulo, ou trombo,em uma ou mais veias do corpo. Es-se coágulo pode bloquear ou difi-cultar o fluxo de sangue na região e,quando essa condição ocorre no in-terior de veias profundas, geralmen-te nos membros inferiores, o quadrorecebe o nome de trombose venosaprofunda (TVP). Quando o coágulose desprende e se desloca até o pul-mão, pela corrente sanguínea, é ins-talada a embolia pulmonar (EP),principal complicação do TEV.

Longos períodos de imobilidade,decorrentes da permanência no lei-to, estão relacionados à TVP. Cercade 60% dos casos, de fato, estão as-sociados às internações hospitala-res, segundo a Sociedade Interna-cional de Trombose e Hemostasia(International Society on Thrombo-sis and Haemostasis). “O períodopós-cirúrgico e uso de cateteres, porexemplo, são condições que fazemcom que o paciente fique ainda maissuscetível à doença”, explica o mé-dico Marcos Arêas Marques, da Uni-dade Docente Assistencial de An-giologia do Hospital UniversitárioPedro Ernesto (Uerj).

Alguns fatores, como obesidade,tabagismo, gravidez, puerpério, insu-ficiência cardíaca, varizes e uso de es-trógenos, podem tornar o pacientemais propenso a um quadro de TVP.Por isso, é importante aplicar avalia-ções de risco no momento da inter-nação hospitalar. “Esses escores de ris-co ajudam a normatizar as condutasde profilaxia. Por meio do histórico dopaciente é possível avaliar o grau derisco para TVP e evitar que a condiçãose estabeleça”, ressalta o médico.

Inchaço nos pés, joelho ou per-nas, bem como musculatura enrije-cida, diferença de volume entre umaperna e outra, dor e mudanças decoloração na pele podem ser algunsdos sintomas da TVP. Diante da sus-peita, é preciso realizar exames com-plementares e tratar o problema ra-pidamente e da forma mais ade-quada para evitar as complicações.

TratamentoUma das possibilidades de trata-

mento para a TVP são os anticoagu-lantes orais de ação direta (DOACs),que atuam diretamente sobre fato-res de coagulação, evitando a pro-gressão e o desprendimento do coá-gulo, bem como a formação de no-vos trombos. “Os DOACs são tão efi-cazes quanto os anticoagulantes tra-dicionais, mas oferecem maior se-gurança, pela redução de risco desangramentos”, ressalta Arêas.

“Além disso, esses anticoagulan-tes podem ser utilizados tanto na fa-

se inicial quanto em tratamentosprolongados, com a comodidade daadministração por via oral, propor-cionando mais conforto ao pacien-te”, complementa o médico.

EficáciaPrimeiro anticoagulante com eficá-cia superior à da varfarina e mesmasegurança do ácido acetilsalicílicona prevenção de AVC em pacientescom fibrilação atrial não valvar (umtipo de arritmia cardíaca), Eliquis

(apixabana), da Pfizer, é um inibidororal do fator Xa da coagulação.

Aprovado em mais de 30 países,a apixabana também está indicadapara o tratamento de TVP e EP, bemcomo para a prevenção dessas duascondições em pacientes que apre-sentam quadros recorrentes. Eliquistambém pode ser ministrado para aprevenção de TEV em pacientessubmetidos à artroplastia eletiva (ci-rurgia para colocação de prótese) dequadril ou de joelho. �

Para combatera trombose

A enfermidade, de incidência elevada,está associada a períodos de imobilidadedurante internações hospitalares

Tromboseé principal

causa de morteevitável

nos hospitais

HAMBURGO

Resultados de um estudo observa-cional multinacional que investigouo estado nutricional na América La-tina revelam que pacientes de uni-dades de tratamento intensivo(UTIs) não estão recebendo suportenutricional. Os resultados foram co-letados em 116 hospitais em oitopaíses. O estudo observacional noformato de um dia de identificaçãoavaliou 1.053 pacientes com doen-ças graves que receberam nutriçãoenteral e/ou parenteral no scree-ning day e no dia anterior. Os resul-tados mostraram que 74% dos pa-cientes estavam moderada ougravemente desnutridos.

Uma análise adicional mostraque os pacientes que receberamuma combinação de nutrição en-teral e parenteral tinham menorprobabilidade de sofrer de déficitscalórico e proteico. Apenas 28,3%dos pacientes que receberam umacombinação de nutrição enteral eparenteral e 36,4% dos pacientesque receberam apenas nutrição pa-renteral apresentaram um déficitcalórico, em comparação com42,4% dos pacientes que receberam

apenas nutrição enteral. De forma similar, 50,3% dos pa-

cientes que receberam apenas nu-trição enteral tiveram um déficitproteico, em comparação com ape-nas 36,2% no grupo que recebeuuma combinação de enteral e pa-renteral, e 37,4% no grupo que re-cebeu apenas nutrição parenteral.

Portanto, a forma mais eficaz desuporte nutricional parece ser a nu-trição parenteral suplementar, queaumenta a possibilidade de os pa-cientes atingirem suas metas ener-géticas diárias em 64%, e a possi-bilidade de atingirem as metasenergética e proteica combinadasem 56%, em comparação com anutrição enteral sozinha. Apesardisso, a integração da nutrição pa-renteral suplementar dentro da ad-ministração da nutrição atual erabaixa nos hospitais participantes,de apenas 11%.

RiscoA desnutrição não tratada em hos-pitais leva a um maior risco de re-sultados clínicos deficientes, maiortaxa de readmissão e maior risco demortalidade. A dedicação adequadade recursos para assegurar que os

pacientes sejam corretamente iden-tificados e avaliados quanto à des-nutrição é necessária para minimi-zar o risco.

“A desnutrição é um problemasério em nossa rotina clínica diária”,afirmou o Dr. Karin Papapietro Val-lejo, médico e Chefe de Terapia deNutrição Clínica do Hospital Clínicode la Universidad de Chile, e um dosautores do estudo. “Nossos achadosmais recentes revelam o valor da nu-trição parenteral particularmenteem pacientes na UTI. Esta infor-mação destaca a importância deimplementar um protocolo de nu-trição de acordo com diretrizes e re-comendações para melhorar oaporte de energia e proteína dos pa-cientes criticamente doentes hos-pitalizados”.

O Screening Day América Latinaé parte da Unidos pela Nutrição Clí-nica, uma iniciativa lançada em2015 pela Fresenius Kabi, uma em-presa global da área de saúde, es-pecializada em nutrição clínica.Para isso, 116 hospitais em oito paí-ses latino-americanos (Argentina,Brasil, Chile, Colômbia, Equador,México, Panamá e Peru) participa-ram do estudo que caracterizou aprática da nutrição clínica em 1.053pacientes de UTIs. Os resultadosiniciais e os relatórios do estudopodem ser encontrados no site dacampanha (http://www.unitedfor-clinicalnutrition.com/). �

Pesquisa apontadéficit proteico depacientes em UTIsNovo estudo foi realizado em 116 hospitaisinstalados em oito países da América Latina

FIQUE POR DENTRO

Lançada em maio de 2015 pelaFresenius Kabi, a Unidos pelaNutrição Clínica busca darsuporte a profissionais de saúdeem toda a América Latina. Essainiciativa oferece ferramentasde suporte práticas, on-line eoff-line, guiadas por dados, deforma a proporcionar a melhorprática possível para a nutriçãoclínica de pacientes criticamentedoentes. Para saber mais, bastaacessar o sitewww.unidospelanutricaoclinica.com.br.

Sobre a “Unidos pelanutrição clínica”

Pesquisa mostra que 74% dos pacientes estavam desnutridos

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