Você certamente já leu ou ouviu, algum dia, a notícia de roubo, incêndio, naufrágio ou...

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Você certamente já leu ou ouviu, algum dia, a notícia de roubo, incêndio, naufrágio ou explosão

de algum bem móvel ou imóvel que pertencia a alguém, não é mesmo?

No entanto, ninguém jamais ouviu ou leu uma manchete com os

dizeres:

“Foi roubada a coragem dessa ou daquela pessoa.

Foi extraviada grande porção de otimismo.

Quem a encontrar favor devolver no endereço citado.”

Ou então:“Incêndio consumiu toda a fidelidade de Fulano,

ou Naufragou a honestidade de Beltrano.”

Enfim, nunca se ouve falar que as virtudes de alguém tenham sofrido assaltos,

ou outro dano qualquer.

Todavia, isso acontece diariamente, quando as negociatas indignas põem por terra a honestidade

e a honradez deste ou daquele cidadão, que sucumbe ante grandes

quantias em dinheiro ou favorecimentos de toda ordem.

No entanto, as virtudes que se deixam arrastar por interesses próprios, não são virtudes efetivas, são ensaios de virtudes.

Quem verdadeiramente conquista uma virtude, jamais a perde.

Contou-nos um amigo, jovem advogado que labora num órgão público que, em certa ocasião, estava com uma pilha de processos sobre a mesa,

quando seu superior entrou na sala, tomou dois daqueles processos e pôs de lado, dizendo-lhe:

“Quero que você arquive estes processos.”

O advogado perguntou por que razão deveria arquivá-los e o diretor respondeu simplesmente:

“Porque os acusados são meus amigos e me pediram esse favor.”

O moço, que tinha compromisso sério com a própria

consciência, fez com que os processos

seguissem seu curso, sem interferir.

Tempos depois, os acusados tiveram

que arcar com as custas do processo e indenizar vários cidadãos,

aos quais haviam prejudicado de alguma forma.

Quando questionado por seu superior sobre o ocorrido,

o advogado argumentou que o fato de os acusados serem seus amigos não era suficiente, para isentá-los da

responsabilidade de seus atos.

Se o jovem advogado não tivesse firmeza de caráter, poderia ter dado ocasião a

que fosse registrada em sua ficha espiritual a seguinte anotação:

“Este Espírito sofreu, em tal data, um assalto da corrupção e da prepotência e

teve seus bens mais preciosos, que são a fidelidade e a honestidade, roubados.”

Felizmente isso não aconteceu.

Toda vez que permitimos que nosso patrimônio ético-moral seja comprado

ou roubado, ficamos mais pobres espiritualmente.

Quando aplaudimos a corrupção e a ganância dos outros, somos coniventes com essas misérias morais, e empobrecemos.

Pense nisso, e considere que vale a pena preservar esse bem tão valioso que é o seu patrimônio moral.

Texto:Compromisso com a consciência

Baseado em fato real,disponível no site:

www.momento.com.br

Imagens:enviadas, em sua maioria, pelosamigos Rivaldo Lorena de Souza

e Nanci Custódio, a quem muito agradeço.

Uma imagem, a das rosas, enviadaspela amiga Marisa Ávila.

Meu muito obrigada, Marisa.

E a imagem deste slide, no sitecujo nome vem abaixo,e veio escrito na foto.

Música: Richard Clayderman

Formatação:Formatação:Eliana CrivellariEliana Crivellari

28 de março de 201228 de março de 2012

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