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PRINCÍPIO DO ICEBERG: A VISIBILIDADE DA NEGOCIAÇÃO Banco Best, Carlos Almeida
April 18, 2013
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SUMÁRIO
Princípio do Iceberg: a visibilidade da negociação
A negociação como elemento mediático
O pré e o pós trading
As bolsas e os principais instrumentos financeiros
Investidor particular e as novas formas de negociação
Contexto regulatório: alterações recentes e antevisão de impactos
A literacia financeira: construir o Longo Prazo
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PRINCÍPIO DO ICEBERG: A VISIBILIDADE DA NEGOCIAÇÃO
A negociação como elemento mediático
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A NEGOCIAÇÃO COMO ELEMENTO MEDIÁTICO
Os mercados financeiros têm uma função social que consiste na TRANSFERÊNCIA DE RISCO entre os seus participantes.
A negociação (compra e venda) é a parte mais visível de um processo dinâmico e abrangente.
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A NEGOCIAÇÃO COMO ELEMENTO MEDIÁTICO
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Trading
Clearing Settlement
Control
Employees
I.T.
SuppliersCUSTOMERS
Legal Framework
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A NEGOCIAÇÃO COMO ELEMENTO MEDIÁTICO
A introdução processos automatizados e a standardização, permitiram uma maior otimização na velocidade de processamento de transações financeiras e na redução do risco de liquidação.
STP – Straight Through Processing
A médio prazo, a generalização de processos STP poderão permitir uma redução do actual ciclo de negociação.
De T+3 para T+1?
O investidor final tenderá a beneficiar da optimização de processos pós negociação, através da redução de custos das operações.
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O PRÉ E O PÓS TRADING
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A multiplicidade e heterogeneidade dos intervenientes dos mercados, induzem a uma constante reflexão nas Organizações:
Contexto Legal (Legal Framework)
I.T. – Dimensão, Exigências e Custos
Mecanismos de Controlo de Risco
Clientes Internos e Fornecedores
CLIENTES FINAIS
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PRÉ TRADING
Transparência
Conhecimento
Avaliação
Acessos
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O PRÉ E O PÓS TRADING
PÓS TRADING
Transparência
Report
Data Storage
Serviços de Custódia
TRADING
Transparência
Liquidez
Rapidez
Globalização
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O INVESTIDOR COMO ELEMENTO CENTRAL
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PRINCÍPIO DO ICEBERG: A VISIBILIDADE DA NEGOCIAÇÃO
As bolsas e os principais instrumentos financeiros
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AS BOLSAS E PRINCIPAIS INSTRUMENTOS FINANCEIROS
Actividade centrada na actividade de acções
Em 2012 encontravam-se listadas 46.332 empresas
Os EUA lideram a Capitalização bolsista com 23,1 tn USD;
Asia e Pacifico com 16,9 tn USD;
EAME com 14,4 th USD;
Apesar do reduzido peso na negociação, os securitized derivatives destacam-se pelo número de admissões em mercado: 1.263.492 emissões.
Acções 49
Obrigações 26.1
ETFs 7.3 Derivados
0.652
Volume negociação por Produto (USD tn)
Acções Obrigações ETFs Derivados
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Fonte: 2012 WFE Market Highlights, www.world-exchanges.org
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AS BOLSAS E PRINCIPAIS INSTRUMENTOS FINANCEIROS AS ACÇÕES
As acções são valores mobiliários que representam uma parcela do capital social de uma empresa (sociedade anónima).
As ações conferem aos seus accionistas o direito:
A estar presente nas assembleias gerais e a votar
A ser informado sobre a evolução do negócio da empresa
A participar nos lucros e a receber dividendos
A receber uma quota parte em caso de extinção, caso exista património após o pagamento de todos os credores
As Acções são um instrumento de financiamento disponível por parte das empresas, em complemento ao financiamento via sistema bancários e através da emissão obrigações.
Na estrutura de financiamento da empresa, as Acções apresentam o maior nível de risco dadas as suas características.
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AS BOLSAS E PRINCIPAIS INSTRUMENTOS FINANCEIROS AS ACÇÕES
Os riscos associados aos investimento em acções: o que faz mexer o mercado?
Políticas Económicas
Eventos políticos, sociais e/ou económicos
Dados macroeconómicos
Decisões e Intervenções dos Banco Centrais
Divulgação de resultados
Fusões e Aquisições
Liquidez
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AS BOLSAS E PRINCIPAIS INSTRUMENTOS FINANCEIROS AS ACÇÕES
Os resultados obtidos e os nível de risco associado:
INVESTIDOR A: retorno de 6%
INVESTIDOR B: retorno de 15% (para o mesmo período)
Qual o melhor retorno?
Mais importante que centrar a análise para o retorno, é centrar a análise no risco (volatilidade).
O Rácio de Sharpe:
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AS BOLSAS E PRINCIPAIS INSTRUMENTOS FINANCEIROS AS OBRIGAÇÕES
As obrigações são títulos negociáveis que dão, para a mesma emissão, direitos de crédito iguais para o mesmo valor nominal.
São instrumentos de financiamento dos Estados e das empresas vitais para o funcionamento das economias de mercado.
O titular de obrigações clássicas tem o direito a receber, por parte do emitente, o pagamento de juros periódicos e o reembolso do capital na maturidade.
As acções e as obrigações são os dois principais instrumentos dos mercados de capitais.
Atendendo às suas características e especificidades, não existem obrigações iguais, sendo importante aos investidores obterem toda a informação sobre as condições e termos de cada uma das obrigações disponíveis.
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AS BOLSAS E PRINCIPAIS INSTRUMENTOS FINANCEIROS AS OBRIGAÇÕES
Classificação em função do emitente:
Dívida Pública - Também designadas por dívida soberana, as obrigações do estado representam a dívida pública nacional de um dado país. As mais referenciadas são as Treasury, Bund, Gilts ou as OT’s. Permitem avaliar os prémios de risco tendo por referência as obrigações dos emitentes com melhor nível de capacidade de crédito (Rating).
Dívida Privada - Numa lógica de diversificação das fontes de financiamento, as empresas privadas emitem dívida junto dos investidores institucionais ou particulares. A avaliação da qualidade da capacidade creditícia do emitente da dívida é muito importante neste segmento de mercado. Na Europa, cerca de 30% das emissões de dívida são de empresas.
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April 18, 2013 17
AS BOLSAS E PRINCIPAIS INSTRUMENTOS FINANCEIROS AS OBRIGAÇÕES
Classificação em função do tipo de taxa:
Taxa Fixa - Neste tipo de obrigações, a taxa de juro é constante até à maturidade do empréstimo e revela-se ideal em momentos de descida ou estabilização das taxas de juro de mercado. Representam a grande maioria das emissões no mercado de dívida.
Taxa Variável - O cupão depende da evolução de um determinado indexante que é uma referência das taxas de juro de mercado (ex: Euribor ou Libor). O risco de taxa de juro apresenta-se diluído, uma vez que as obrigações acompanham o movimento das taxas de juro de mercado.
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April 18, 2013 18
AS BOLSAS E PRINCIPAIS INSTRUMENTOS FINANCEIROS AS OBRIGAÇÕES
Classificação em função dos direitos do emitente e do titular:
Obrigações Senior - Em caso de liquidação da empresa, as obrigações sénior surgem no 1º lugar na hierarquia de reclamação de créditos de Obrigacionistas por parte do emitente. Dada esta característica, as obrigações sénior comportam um menor prémio de risco.
Obrigações Subordinadas - Os cupões e reembolsos são subordinados aos restantes créditos do emitente, no caso de liquidação, o que significa que os detentores de obrigações subordinadas não apresentam prioridade no reembolso em relação aos obrigacionistas senior. Revelam um maior prémio de risco. Podem ser consideradas como fundos próprios para efeito de calculo do capital (Lower Tier 2, sendo diferentes de Tier1).
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AS BOLSAS E PRINCIPAIS INSTRUMENTOS FINANCEIROS AS OBRIGAÇÕES
Ainda outras referências:
Obrigações Convertíveis - Títulos que contém uma opção para a conversão de obrigações em determinado número de acções da empresa emitente, opção esta que poderá ser accionada num espaço temporal previamente definido. De obrigacionista a accionista.
Valores Mobiliários Perpétuos Subordinados com Juros Condicionados - Apesar de serem negociados como as obrigações (em valor nominal e em percentagem), os valores mobiliários perpétuos subordinados com juros condicionados, são representativos de capital (reforço do TIER 1). Sem data de maturidade, estes títulos têm a possibilidade de call option por parte do emitente. O pagamento de juro é condicionado à observação dos critérios exigidos e discricionário por parte do emitente. O risco é superior às obrigações.
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AS BOLSAS E PRINCIPAIS INSTRUMENTOS FINANCEIROS AS OBRIGAÇÕES
Como é formado o preço de uma Obrigação?
PRINCIPAIS COMPONENTE NA FORMULAÇÃO DO
PREÇO DAS OBRIGAÇÕES CLÁSSICAS
RISCO
TAXA DE JURO e LIQUIDEZRISCO DE CRÉDITO EMITENTE
1. Enquadramento macro-económico
2. Nível de endividamento do emitente3. Classificação de Risco (Rating)4. Cenário de Fusões/Aquisições
5. Alteração da politica de dividendos
A aumento dos risco acima indicados, têm um impacto negativo no preço da obrigações, provocando a
desvalorização das mesmas (aumento da taxas de juro associadas à obrigações)
1. Risco de reinvestimento dos cupões
2. Risco de preço (taxas de juro mercado) 3. Inflação4. Procura de mercado (compra/venda)
RIS
CO
Exem
plo
s*
(*) No presente quadro são apresentados alguns risco, podendo ocorrer outros risco de outra natureza que
possam afectar a percepção de risco dos investidores
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April 18, 2013 21
AS BOLSAS E PRINCIPAIS INSTRUMENTOS FINANCEIROS OS EXCHANGE TRADED FUNDS
Os ETFs são fundos de investimento negociados em bolsa à semelhança de uma acção. Ao invés dos fundos, cujo preço é calculado apenas no final de cada dia de transacção, o preço dos ETFs muda ao longo de todo o dia flutuando de acordo com a variação do activo subjacentes associado;
Lançados nos EUA em 1993 (Spyder S&P 500) e com maior dinamismo na Europa após 1999;
Entre as principais características dos ETFs destaca-se:
Simplicidade
Diversificação
Liquidez
Transparência
Eficiência de custos
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AS BOLSAS E PRINCIPAIS INSTRUMENTOS FINANCEIROS OS EXCHANGE TRADED FUNDS
A possibilidade de diversificação dos investimento em ETFs, decorre de 2 características:
A nível do Activo Subjacente
Classe de activos, Área Geográfica, Sectores, Estilo de Investimento, Dimensão das empresas, Indexantes,
Relativamente ao Tipo de ETF
Tracker (Replicação Fisica Vs swap), Reverse, ETC, Trakers alavancados (PFC).
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April 18, 2013 23
AS BOLSAS E PRINCIPAIS INSTRUMENTOS FINANCEIROS OS EXCHANGE TRADED FUNDS
Nos EUA, a industria de ETF representa cerca de 10% do total do volume da Industria de Fundos de Investimento.
Em termos de perspetivas de crescimento de volume sob gestão, a industria de ETFs apresenta estimativa de crescimento de 2 dígitos (crescimento dos volumes sob gestão):
Unidade: USD billion (convenção americana) Fonte: McKinsey, The Second Act Begins for ETFs
PRINCÍPIO DO ICEBERG: A VISIBILIDADE DA NEGOCIAÇÃO
Investidor particular e as novas formas de negociação
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O INVESTIDOR PARTICULAR E AS NOVAS FORMAS DE NEGOCIAÇÃO
April 18, 2013 25
PERFIL DO INVESTIDOR
Segundo um estudo da CMVM o investidor particular português tem o seguinte perfil:
Homem
Tem entre 45 e 64 anos;
Aufere até 2.000 euros mensais;
tem pelo menos o 12º ano de escolaridade.
Reside na Grande Lisboa ou no Grande Porto.
Os portugueses aplicam 51% das suas poupanças em activos financeiros dos quais 63% em instrumentos financeiros;
As recentes OPS de Obrigações no qual participaram em média 15.000 investidores (em cada), poderá alterar ligeiramente o perfil de investidor (mais novos e rendimentos mais altos).
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O INVESTIDOR PARTICULAR E AS NOVAS FORMAS DE NEGOCIAÇÃO
April 18, 2013 26
VOLUME DE OPERAÇÕES ONLINE E O ÍNDICE PSI20
PRINCÍPIO DO ICEBERG: A VISIBILIDADE DA NEGOCIAÇÃO
Contexto regulatório: alterações recentes e antevisão de impactos
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CONTEXTO REGULATÓRIO: ALTERAÇÕES RECENTES E ANTEVISÃO DE IMPACTOS
April 18, 2013 28
O ACTUAL ENQUADRAMENTO REGULATÓRIO
O Sistema Europeu de Supervisores Financeiros (SESF) é composto por:
Três autoridades Europeias de Supervisão (ESA):
Sector Bancário (EBA)
Sector dos Valores Mobiliários (ESMA)
Sector de Seguros e Pensões Complementares de Reforma (EIOPA)
Comité Conjunto das Autoridades Europeias de Supervisão (Comité Conjunto)
Conselho Europeu do Risco Sistémico (ESRB)
Supervisão dos Estados Membros
A Regulação Central e a Supervisão Local
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CONTEXTO REGULATÓRIO: ALTERAÇÕES RECENTES E ANTEVISÃO DE IMPACTOS
April 18, 2013 29
OS PROCESSOS EM CURSO
EMIR – Procura regular derivados financeiros através do Clearing obrigatório, tendo em vista uma diminuição do risco sistémico e uma maior transparência.
MIFID2 – Tenda reforçar o espírito do MIFID1, introduz o conceito da plataforma organizada de negociação e visa reforçar a transparência.
TARGET2 – O T2S será a futura plataforma para liquidação de títulos em moeda de banco central, nas mais importantes moedas, com o objetivo de otimizar as interações entre as Centrais de Valores Mobiliários (CSDs) e reduzir o hiato entre a liquidação física e financeira. Este projeto permitirá reduzir barreiras na liquidação transfronteiriça e harmonizar custos, riscos e procedimentos técnicos entre as operações domésticas e internacionais.
IMPOSTO TRANSACÇÕES FINANCEIRAS – Tributação sobre operações financeiras nos países da Zona Euro (França e Itália já com medidas concreto)
PRINCÍPIO DO ICEBERG: A VISIBILIDADE DA NEGOCIAÇÃO
A literacia financeira: construir o Longo Prazo
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A LITERACIA FINANCEIRA: CONSTRUIR O LONGO PRAZO
April 18, 2013 31
DEFINIÇÃO
Financial education is the process by which financial consumers/investors improve their understanding of financial products and concepts and, through information, instruction and/or objective advice, develop the skills and confidence to become more aware of financial risks and opportunities, to make informed choices, to know where to go for help, and to take other effective actions to improve their financial well-being.
Improving Financial Literacy: Analysis of Issues and Policies OECD, November 10 2005
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A LITERACIA FINANCEIRA: CONSTRUIR O LONGO PRAZO
April 18, 2013 32
FACTORES PARA A IMPORTÂNCIA DA LITERACIA FINANCIERA
A complexidade dos produtos financeiros
O crescimento do número de produtos financeiros
O aumento da esperança média de vida
Alterações nos sistemas de pensões
Modificações nos rendimentos familiares
Alterações nos mercados de capitais
Contribuição dos mercados financeiros para o crescimento económico
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April 18, 2013 33
Quem não sabe nada
tem de acreditar em tudo. Jan Neruda Poeta da ex-Checoslováquia (1834 - 1891)
Obrigado For more information, visit
www.nyx.com
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